Ganhos em Saúde na Região do Algarve
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- Gabriel Sabala Castanho
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1 Ganhos em Saúde na Região do Algarve
2 Factos Governo de 15 Janeiro 1971 Ministro Dr. Baltazar Rebello de Souza Secretário de Estado Professor Gonçalves Ferreira Traziam no seu programa o projecto da reorganização imediata do Ministério da Saúde e Assistência, com a definição de uma política nacional de saúde e estruturação do sistema de cuidados de saúde julgado indispensável. In: História da Saúde e dos Serviços de Saúde, Gonçalves Ferreira, 1991
3 Factos Dr. Arnaldo Sampaio Director do Gabinete de Estudos e Planeamento Coordenou Grupo de Trabalho Relatório Para uma reforma do Ministério da Saúde e Assistência a partir do qual foram elaborados documentos legais, representando mudanças profundas na estrutura e funcionamento dos serviços de saúde portugueses e a abertura definitiva para um sistema de cuidados de saúde nacional, com grande enfoque nos cuidados preventivos. São criados os Centros de Saúde de 1ª geração É ainda criado o Serviço Nacional de Ambulâncias, destinado ao transporte rápido dos sinistrados e doentes. In: História da Saúde e dos Serviços de Saúde, Gonçalves Ferreira, 1991
4 Factos Constituição de 1976 a saúde como um direito Dr. António Arnaut, Ministro dos Assuntos Sociais prepara Lei de Bases de Saúde oposição dos partidos mais à direita e da Ordem dos Médicos, considerando-a atentatória dos princípios da medicina liberal Discussão e ruptura governativa Julho de 1978 Despacho ministerial que oferece a todos os cidadãos o acesso aos serviços de saúde através de uma inscrição prévia nos Serviços Médico Sociais 15 de Setembro de 1979 publicada Lei n.º 56/79 sob a forma jurídica de uma Lei de Bases, carecendo de posterior desenvolvimento legislativo estabelece as bases regulatórias da forma como os problemas e saúde são resolvidos pela sociedade, nos aspectos políticos e técnicos. (Gonçalves Ferreira)
5 Factos Até 1979, ano da implementação do SNS, o Governo declinava a responsabilidade do pagamento dos cuidados de saúde no cidadão e na sua família. Os cuidados de saúde das pessoas pobres eram da responsabilidade dos hospitais de caridade (Misericórdias) e os cuidados de ambulatório estavam sob responsabilidade da Segurança Social / Caixa de Previdência. O Governo apenas se responsabilizava integralmente pelos custos com a saúde dos funcionários públicos. Por outro lado, eram garantidos pelo Estado os cuidados preventivos para toda a população, desde a saúde materno-infantil, controlo de doenças infecto-contagiosas e saúde mental.
6 Factos Anos 80 desenvolvimento de um novo modelo de sistema de saúde, (culminando na aprovação da nova Lei de Bases no ano 1990). Continua integração dos SMS, definitivamente extintos em 1982 Criação das ARS órgãos regionais do SNS (em regime de instalação) Mantém universalidade, mas maior participação das famílias nas despesas Mantém gratuitidade, mas taxas moderadoras progressivamente alargadas Estado deixa de se assumir como produtor Início da medicina convencionada novos papéis para o sector privado Janeiro 1980 Hospital Distrital de Faro Anos 90 aprovada a Lei de Bases (Lei 48/90 de 24 de Agosto, regulamentada pelo DL nº11/93 de um papel supletivo na área de prestação de cuidados, o Estado passou a assumir todos os papéis: planeamento, financiamento, organização, prestação e avaliação (Gonçalves e Costa) modelo considerado normativista.
7 Principais Constrangimentos Período longo com diversas mudanças; Critérios e conceitos diferentes (incluindo os provocados pelas adaptações à EU) Recolha e tratamento de dados em locais diferentes (DGS, INSA, DEPS e outros) Centrado na Região # País
8 POPULAÇÃO RESIDENTE 450 REGIÃO DO ALGARVE PORTUGAL
9 PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE
10 MÉDICOS 100,0% ,2% 90,0% 81,2% 78,5% ,0% 70,0% 68,7% 65,1% 63,4% 62,4% 61,0% ,0% 50,0% ,0% 30,0% 31,3% 34,9% 36,6% 37,6% 39,0% ,0% 10,0% 0,0% 18,8% 21,5% 8,8% Mulheres Homens Total % Homens % Mulheres
11 MÉDICOS / 1000 HAB. ENFERMEIROS / 1000 HAB. 4,00 6,00 3,50 5,00 3,00 2,50 4,00 2,00 3,00 1,50 2,00 1,00 0,50 1,00 0, , Portugal Algarve Portugal Algarve
12 FARMACÊUTICOS / 1000 HAB. 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0, Portugal Algarve
13 AUTO-APRECIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE "Muito Bom" ou "Bom" INS 1995/1996 INS 1998/1999 INS 2005/2006 Norte Centro LVT Alentejo Algarve "Mau" ou "Muito Mau" 10 INS 1995/1996 INS 1998/1999 INS 2005/2006 Norte Centro LVT Alentejo Algarve
14 ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA 85 ALGARVE Homens Mulheres HM
15 PARTOS ALGARVE % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Em Estab. de Saúde Dom. c/ Assist. Dom. s/ Assist. Noutros Locais
16 NÚMERO DE PARTOS ALGARVE Total Em Estab. de Saúde
17 % PARTOS HOSPITALARES ALGARVE ,47 99,
18 NÚMERO DE FETOS MORTOS ALGARVE Total Em estab. de Saúde
19 TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL Algarve Continente
20 TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL , PORTUGAL ALGARVE
21 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL 40 37, Permilagem Algarve Continente 10 5,0 5 3,3 0 Anos
22 ALGUNS INDICADORES DE MORBILIDADE
23 INCIDÊNCIA TUBERCULOSE -Algarve
24 TUBERCULOSE 2500 N.º de Casos Novos por Região Norte Centro LVT Alentejo Algarve
25 180 INCIDÊNCIA DE HEPATITE B -ALGARVE
26 INCIDÊNCIA DE HEPATITE B Norte Centro LVT Alentejo Algarve
27 INCIDÊNCIA DE SARAMPO A L G A R V E P O R T U G A L
28 A L G A R V E INCIDÊNCIA DE RUBÉOLA P O R T U G A L
29 PREVALÊNCIA DE HTA 21,0% A prevalência de 20,0% HTA entre 1995 e 19,0% 2005 subiu no 18,0% Continente de 17,0% 15,5 para 20% 16,0% (4,5 pp). 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% Fonte: INSA INS 1995/1996 INS 1998/1999 INS 2005/2006 Algarve Continente A Região Algarve registou um crescimento de 3,9 pp.
30 PREVALÊNCIA DA DIABETES 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% INS 1995/1996 INS 1998/1999 INS 2005/2006 Algarve Continente Fonte: INSA A prevalência de Diabetes entre 1995 e 2005 subiu no Continente de 4,8 para 6,5% (1,7 pp). A Região Algarve registou um crescimento de 1,5 pp.
31 PREVALÊNCIA DA ASMA 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% Fonte: INSA INS 1995/1996 INS 1998/1999 INS 2005/2006 Algarve Continente A prevalência da Asma entre 1995 e 2005 subiu no Continente de 2,9 para 5,5% (2,6 pp). A Região Algarve registou um crescimento de 2,3 pp.
32 FARMÁCIAS E POSTOS DE MEDICAMENTOS PORTUGAL ALGARVE
33 CAMAS / 1000 HAB 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1, Portugal Algarve
34 ALGUNS INDICADORES DE MORTALIDADE
35 TAXA DE MORTALIDADE TUMORES MALIGNOS 3 2,5 2 1,5 1 0, Algarve Portugal
36 Taxa de Mortalidade Padronizada Tumores Malignos ( Hab.) Algarve Continente Fonte: DGS
37 Taxa de Mortalidade Padronizada Doenças Cerebro-Vasculares ( Hab.) Algarve Continente Fonte: DGS
38 Taxa de Mortalidade Padronizada Sintomas e Sinais mal definidos ( Hab.) Fonte: DGS Algarve Continente
39 Taxa de Mortalidade Padronizada Acidentes de Viação ( Hab.) Algarve Continente Fonte: DGS
40 Taxa de Mortalidade Padronizada Doenças Crónicas do Fígado ( Hab.) Algarve Continente Fonte: DGS
41 Taxa de Mortalidade Padronizada Enfarte do Miocárdio ( Hab.) Fonte: DGS Algarve Continente
42 Taxa de Mortalidade Padronizada Diabetes Mellitus Algarve Continente Fonte: DGS
43 TAXA DE MORTALIDADE DOENÇAS APARELHO CIRCULATÓRIO ( ) 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2, Algarve Portugal
44 FACTORES DETERMINANTES DE SAÚDE -ESTILOS DE VIDA -
45 PREVALÊNCIA FUMADORES POP > 15 ANOS 28,0% 26,0% 24,0% 22,0% 20,0% 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% INS 1998/1999 INS 2005/ Norte Centro LVT Alentejo Algarve
46 Após nova legislação: Consumo de Tabaco 5% fumadores deixou de fumar, 22% fumadores consumo média 9 cig./dia, 94% cidadãos considera que a legislação protege a saúde, 55% cidadãos considera que a legislação não é uma penalização para os fumadores (excepto Algarve e Alentejo), 78% cidadãos consideram que a legislação está a ser total ou moderadamente respeitada.
47 POP. RESIDENTE < 15 ANOS QUE NOS ÚLTIMOS 12 MESES ANTERIORES À ENTREVISTA BEBEU ALGUMA BEBIDA ALCOÓLICA 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% INS 1995/1996 INS 1998/1999 INS 2005/2006 Norte Centro LVT Alentejo Algarve
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