Joel Daniel Muzima / j.muzima@afdb.org Economista-país Principal, Escritório de Angola, AfDB

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1 2015 Joel Daniel Muzima / j.muzima@afdb.org Economista-país Principal, Escritório de Angola, AfDB Fernanda Ramalho Mendy / fernanda.mendy@undp.org Economista Nacional, UNDP Angola

2 ANGOLA A economia angolana irá continuar a sofrer os efeitos das significativas baixas dos preços do petróleo, com uma desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto para 3.8% em 2015 e 4.2% em 2016, abaixo dos 4.5% registados em As reformas estruturais são imperativas a fim de aumentar a eficiência na distribuição dos recursos e na criação de condições para uma rápida taxa de crescimento económico e de desenvolvimento equitativo no futuro. É necessário melhorar a gestão das receitas dos recursos não renováveis com vista a melhorar a inclusão espacial e criar poupanças para as gerações futuras. Visão global A economia angolana foi duramente atingida pelo declínio acentuado dos preços internacionais do petróleo, bem como pela redução temporária da sua produção devido a uma permanente falta de planeamento da manutenção dos campos petrolíferos e a uma prolongada seca. No entanto, políticas macroeconómicas robustas ajudaram a garantir uma taxa de crescimento económico de 4.5% em 2014, abaixo dos 6.8% verificados em Ao longo de 2015/16, Angola irá continuar a sofrer os efeitos de significativas baixas dos preços do petróleo. Prevê-se que a descida dos preços do petróleo conduza a consideráveis cortes na despesa pública com a consequente desaceleração da taxa de crescimento do PIB para 3.8% em No entanto, espera-se que o crescimento recupere para 4.2% em O crescimento e o desenvolvimento equitativo encontram-se condicionados por constrangimentos ligados ao ambiente de negócios, a uma inadequada governação e transparência na gestão dos recursos públicos e à fraca qualidade e manutenção das infraestruturas físicas. Existem também constrangimentos ligados à limitada qualidade dos recursos humanos, ao fraco crescimento agrícola, a uma ineficiente disponibilidade de serviços públicos para os mais carenciados e a dificuldades em gerir as receitas dos recursos não-renováveis para que se crie poupança destinada às gerações futuras. As pressões sociais estão a aumentar, não só devido à elevada taxa de desemprego (26%), particularmente entre os jovens, mas também a um significante nível de pobreza que afeta 36.6% da população e a uma elevada desigualdade de rendimento, com um coeficiente de Gini de Neste contexto, são imperativas reformas estruturais para acelerar a diversificação da economia, reduzir a dependência de recursos naturais, aumentar a produtividade, melhorar a distribuição de recursos e criar condições para uma rápida taxa de crescimento económico e desenvolvimento equitativo. Os mais de 27 anos de guerra no país agravaram as já grandes e persistentes desigualdades regionais, o que desencadeou uma migração sem precedentes das zonas rurais para as zonas urbanas. O Programa de Investimento Público tem contribuído para melhorar a distribuição de recursos públicos, mas são necessários mais esforços para melhorar a qualidade e disponibilidade de infraestruturas económicas e sociais. Considerando os conflitos territoriais que podem resultar do isolamento económico das regiões e das populações, em grande parte provocado pela guerra, o governo aprovou um conjunto de benefícios fiscais, oferta de infraestruturas físicas em zonas económicas especiais e o desenvolvimento de polos industriais, como parte do Programa de Industrialização Nacional, O acesso ao crédito pelas pequenas e médias empresas tem vindo a ser facilitado e têm vindo a ser desenvolvidas ligações económicas com vista a reduzir as assimetrias regionais. No entanto, a descentralização orçamental continua a ser limitada, com 2 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

3 AfDB, OECD, UNDP % dos recursos públicos a serem geridos a nível central. Prevê-se que o censo da população de maio de 2014 seja utilizado para a elaboração de uma abrangente Política Nacional da População que permita antecipar as consequências do crescimento da população e resultante pressão sobre os recursos naturais. % Figura 1. Taxa de crescimento real do PIB Taxa de crescimento real do PIB África Austral África (e) 2015(p) 2016(p) Fontes: BAD, dados das autoridades nacionais; estimativas (e) e previsões com base em cálculos dos autores (p). Tabela 1. Indicadores macroeconómicos (e) 2015(p) 2016(p) Crescimento real do PIB Crescimento real do PIB per capita Inflação medida pelo IPC Saldo orçamental, em % do PIB Conta corrente, em % do PIB Fonte: Dados das Autoridades Nacionais; estimativas (e) e provisões (p) com base em cálculos dos autores. Evolução recente e perspetivas O crescimento económico de Angola desacelerou para 4.5% em 2014, abaixo dos 6.8% registados em 2013, em resultado da queda dos preços internacionais do petróleo, de um declínio temporário da sua produção nacional e de uma seca prolongada. Os setores não-petrolíferos foram os principais motores do crescimento económico, nomeadamente o setor agrícola, o setor energético, a indústria transformadora, a construção e os serviços. No entanto, a economia continua dependente do petróleo cujo peso representa 95% das exportações, 70% da receita pública total e 46% do Produto Interno Bruto (PIB). Embora a produção nacional de petróleo se encontre em recuperação, o setor não-petrolífero ressentir-se-á da significativa queda dos preços do petróleo, prevendo-se que o crescimento do PIB abrande para os 3.8% em 2015 antes de uma recuperação prevista para 4.2% em As perspetivas económicas de Angola para 2015 e 2016 são desfavoráveis, devido à queda dos preços do petróleo. De facto, a previsão das receitas petrolíferas para 2015 aponta para uma média de 64.1 mil milhões de USD o que significa uma queda de 3.9% relativamente aos valores Perspetivas económicas em África 3Angola

4 atingidos em Esta queda dos preços do petróleo levou o Conselho de Ministros a rever o Orçamento de Estado para 2015, aprovado em Dezembro de 2014, através de um ajustamento do preço médio do petróleo de 81 USD/barril para 40 USD/barril, o que criou um significativo défice das receitas públicas, na ordem dos 14 mil milhões de USD. Em linha com as perspetivas desfavoráveis, o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) deverá diminuir para 12.3 mil milhões de USD em 2015, abaixo dos 14.5 mil milhões de USD atingidos em De igual modo, prevê-se uma queda de 2.2% das remessas dos emigrantes angolanos a trabalhar no estrangeiro, que em 2015 devem cifrar-se em 311 milhões de USD, devido principalmente à desaceleração da economia global. O financiamento externo, por meio de empréstimos e créditos comerciais, deverá subir para 9.9 mil milhões de USD, acima dos 2.4 mil milhões de USD alcançados em 2013, para cobrir o défice orçamental previsto. O risco de queda contínua dos preços internacionais do petróleo, associado às incertezas do crescimento económico global, poderá ser devastador para a economia angolana. No entanto, esta situação oferece também oportunidades para se avançar com as reformas estruturais necessárias com vista a aumentar a diversificação económica, promover o crescimento do setor privado nãopetrolífero, reduzir o desemprego (atualmente estimado em 26%), a desigualdade na distribuição da riqueza e a pobreza. De acordo com o inquérito nacional de , 10% dos angolanos com maior rendimento controlam um terço da riqueza total e a percentagem da pobreza é de 36.6%, atingindo os 58% em áreas rurais. Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, logo a seguir à Nigéria. Entre janeiro e julho de 2014 a produção de petróleo diminuiu 8%, principalmente devido a uma falta de planeamento da manutenção dos antigos campos petrolíferos. No entanto, os valores têm vindo a recuperar, tendo-se registado no final do ano, em média, uma produção de 1.7 milhões de barris por dia. Os valores mais baixos dos preços do petróleo podem afetar os investimentos na exploração petrolífera, particularmente em zonas de águas profundas. Incluem-se neste caso projetos destinados a atenuar os efeitos da queda acentuada da produção nalguns campos offshore. O atual contexto relativo ao preço do petróleo terá provavelmente menor impacto ao nível dos campos de produção e dos projetos já aprovados. A China Machinery Engineering Corporation (CMEC) vai começar a trabalhar num projeto de 982 milhões de USD para a instalação de uma central elétrica alimentada a gás no noroeste de Angola, na cidade do Soyo. Novas explorações petrolíferas que incluem a Kizomba Satellites (Exxon), CLOV (Total), PSVM (BP), West Hub (ENI) e Mafumeira/Lianzi (Chevron) iniciam a sua produção em Em setembro de 2014, o governo previu leiloar 10 blocos onshore, que se acredita conterem pré-sal, sendo que seguidamente os parceiros internacionais, como a Statoil, Repsol e Conoco-Phillips iniciaram as atividades de perfuração. De acordo com o Ministério do Petróleo, espera-se que os investimentos no setor petrolífero atinjam 22.1 mil milhões de USD em 2016, acima dos 7.1 mil milhões de USD registados em 2014, no seguimento de um esforço que visa garantir a sustentabilidade da produção e alcançar a meta de produção de 2 milhões de barris/dia em O setor mineiro (excluindo o petróleo) contribui para 2.5% do PIB, sendo a maior parte proveniente da produção de diamantes. Angola é o sexto fornecedor mundial de diamantes em termos de volume, com uma produção estimada em 8.3 mil quilates, e o quarto em termos de valor (cerca de 1.2 mil milhões de USD). Julga-se que Angola explora apenas 10% de suas reservas totais de diamantes. No sentido de avaliar a extensão das suas reservas, o governo lançou o Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), com um envelope financeiro de 400 milhões de USD, que inclui o mapeamento de elevado perfil das potencialidades geológicas e mineiras do país. Têm vindo a ser desenvolvidos esforços para ampliar a base de recursos minerais, tendo o governo criado em 2013 a Agência do Ouro de Angola. Estão previstos grandes investimentos no setor, com um financiamento do VTB Bank of Russia para a segunda fase da mina de Catoca, no valor de 200 milhões de dólares. 4 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

5 AfDB, OECD, UNDP 2015 O bom desempenho que outrora Angola registou como país exportador de produtos agrícolas foi destruído pela guerra, muito embora o país se encontre bem dotado de recursos agrícolas que permanecem, na sua maior parte, por explorar. Atualmente a agricultura é responsável por 5.4% do PIB e 70% do emprego total. Em 2014, a produção aumentou 11.9% relativamente ao milho, mandioca, café, madeira e à carne que registaram os mais elevados valores deste crescimento. Todavia, os rendimentos permanecem consideravelmente baixos, mesmo quando comparados com outros países africanos. Em 2015, para facilitar o acesso dos pequenos agricultores ao crédito, o governo aprovou 12 mil milhões de AOA (kwanza angolano, cerca de 118 milhões de USD) e reduziu a taxa de juro de referência para o Crédito Agrícola de Campanha de 5% para 2%. Estão a ser realizados esforços no sentido de desenvolver polos agroindustriais e de melhorar os serviços, mas as dotações orçamentais continuam a ser insuficientes. O setor industrial cresceu nos últimos anos de forma consistente, atingindo um crescimento de 8.1% em Estão previstos investimentos no valor de 2.4 mil milhões de USD destinados a revitalizar as indústrias alimentares e de bebidas, com a criação de 13 mil novos postos de trabalho ao longo dos próximos cinco anos. Foram recentemente concluídos planos para relançar a indústria têxtil com o apoio do Grupo Marubeni do Japão. O projeto, que envolve a recuperação e modernização de três empresas (África Têxtil, Satec e Textang), prevê a produção de vestuário, acabamento e fabrico envolvendo um investimento total 1.15 mil milhões de USD. Gradualmente, Angola tem vindo a desbloquear o potencial do setor de serviços, mas os elevados custos de transação dificultam a competitividade. Em 2014, os serviços representavam 23.2% do PIB e o setor cresceu 8%, acima dos 7% verificados em O setor das telecomunicações constitui um dos principais setores de investimento no quadro da modernização das infraestruturas e do aumento da concorrência no débil mercado da rede fixa. Os Cabos de Angola (um consórcio formado por cinco empresas de telecomunicações angolanas) receberam 260 milhões de USD para financiar o Sistema de Cabo do Atlântico Sul que liga Luanda com o Brasil. O lançamento do primeiro satélite angolano, inicialmente agendado para 2015, está agora previsto para 2017 e será financiado pelo VTB Bank of Russia. Tabela 2. PIB por setor (em percentagem do PIB, a preços correntes) Agricultura, silvicultura, pesca e caça dos quais pesca Indústria extrativa das quais petróleo Indústria transformadora Eletricidade, gás e água Construção Comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos, bens de consumo, hotelaria e restauração dos quais hotelaria e restauração Transportes, armazenagem e comunicações Serviços financeiros, imobiliário e serviços às empresas Administração pública e defesa Outros serviços Produto interno bruto a preços básicos/custo dos fatores Fonte: Dados das autoridades nacionais. Perspetivas económicas em África 5Angola

6 Política macroeconómica Política orçamental Em 2014, um dos principais objetivos da política orçamental consistiu em proteger a economia da volatilidade das receitas do petróleo. A gestão das despesas melhorou com a introdução de novos processos de controlo de contratos acima de 1.5 milhões de USD e a eliminação de atrasados acumulados (2.3 mil milhões de USD em 2012). A descida dos preços do petróleo reduziu as receitas públicas, o que levou o governo a cortar na despesa, particularmente nas infraestruturas públicas, embora não tenha sido suficiente para impedir um défice orçamental previsto de 2.2% do PIB em 2014, o primeiro desde As despesas correntes ficaram 0.6 pontos percentuais acima da meta, enquanto as despesas de capital ficaram aquém do objetivo definido para 2014, de 13% do PIB, devido aos atrasos verificados nos concursos públicos e à fraca capacidade de absorção. Os indicadores de endividamento permanecem sustentáveis, com uma dívida externa média, em 2014, de 25% do PIB nominal, acima dos 22.1% registados em 2013, enquanto a dívida interna se manteve nos 11.6% do PIB nominal. A percentagem da despesa com salários do setor público no total do orçamento subiu para 26.9% em 2014, comparativamente aos 23.6% registados em 2013, devido ao recrutamento de novos funcionários para as áreas da saúde e da educação. O investimento público, financiado através de recursos internos, em percentagem do orçamento total, caiu de 20.4% em 2013, para 15.5% em 2014, devido à queda das receitas petrolíferas. A qualidade e manutenção das infraestruturas públicas também continua a ser um problema. A política orçamental não tem produzido um efeito crowding-out sobre o investimento privado, evidenciado pelo aumento de 20.6% do crédito total à economia em A 4 de julho de 2014, a Assembleia Nacional aprovou nova legislação fiscal para produtos não-petrolíferos. Os preços dos combustíveis aumentaram 25% em setembro e outros 20% em dezembro, no entanto, os subsídios permanecem elevados, na casa dos 4% do PIB. Novos ajustamentos do preço dos combustíveis são prováveis de ocorrer em Angola ainda não subscreveu a Iniciativa para a Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE). Em 2015, o governo será obrigado a adotar medidas de austeridade devido à descida dos preços do petróleo. Estas medidas conduzirão a grandes cortes na despesa pública e no consumo privado assim como à acumulação de atrasos significativos no pagamento a empresas nacionais, em particular nos setores da construção, energia e transportes. Com o preço de comercialização do petróleo fixado em torno de 55 USD/barril em 2015, serão necessárias medidas de maior alcance no futuro com vista a possibilitar a criação de medidas orçamentais contra cíclicas, tais como indexar os salários à inflação e a eliminação gradual dos subsídios aos combustíveis. O governo vai continuar a acumular reservas durante o pico da produção de petróleo para sustentar as despesas quando as receitas caírem. As prioridades da despesa concentrar-se-ão na reabilitação de infraestruturas (14.5%), na proteção social (12.8%), na educação (9.1%) e na saúde (5.6%). Tabela 3. Finanças públicas (em percentagem do PIB a preços currentes) (e) 2015(p) 2016(p) Receitas totais (inclui donativos) Receitas fiscais Receitas do petróleo Despesas totais e empréstimos líquidos (a) Despesas correntes Sem juros Ordenados e salários Juros Despesas de investimento Saldo primário Saldo global Nota:a. Somente os principais itens de receitas e de despesas são detalhados. Fontes: Dados das Autoridades Nacionais; estimativas (e) e previsões (p) com base em cálculos dos autores. 6 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

7 AfDB, OECD, UNDP 2015 Política monetária A rigorosa execução da política monetária potenciou um crescimento económico robusto e reforçou a posição de Angola a nível regional. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) diminuiu de 8.8% em 2013 para 7.4% em 2014, em resultado da estabilidade da taxa de câmbio e da queda internacional dos preços dos bens alimentares e dos combustíveis. Os bens alimentares e as bebidas não alcoólicas continuam a ser os principais motores da inflação, representando 56% da variação do IPC. Entretanto, os recentes ajustamentos dos preços dos combustíveis, bem como a pauta de importações temporárias, adotados em março de 2014, podem criar efeitos de contágio sobre os bens de consumo e serviços. Em outubro de 2014, o Banco Nacional de Angola (BNA) subiu a taxa de juro de 8.75% para 9% depois de a ter baixado em julho de 2014 de 9.25% para 8.75% (o segundo ajustamento de 50 pontos base em oito meses). Para mitigar possíveis pressões inflacionárias, o BNA também aumentou, em novembro de 2014, a reserva obrigatória sobre depósitos em moeda nacional de 12.5% para 15%. As taxas de juro reais caíram 0.5% de 2013 para 2014 devido à baixa da taxa de juro nominal dos bancos comerciais em resultado da estabilidade da inflação. Esta situação proporcionou uma expansão do crédito à economia estimada em 21%, principalmente no que se refere aos serviços e atividades comerciais. O spread entre as taxas de câmbio oficiais e as taxas paralelas alargou-se significativamente em cerca de 25% no último trimestre de 2014 devido às medidas restritivas das transações em moeda estrangeira destinadas a aliviar a pressão sobre as reservas. Na sequência de uma depreciação de 5.4% em 2014, prevêse que no final de 2015 a taxa de câmbio do kwanza relativamente ao dólar norte-americano corresponda a 114 AOA por USD, esperando-se em 2016 uma depreciação adicional de 6% devido a uma baixa das receitas do petróleo. Acresce que em 2015 é ainda provável que seja introduzido um imposto temporário sobre transações em moeda estrangeira com vista a travar pagamentos excessivos em assistência técnica (cerca de 9 mil milhões de USD em 2013) e a proteger as reservas. Esta medida irá limitar os pagamentos dos bancos comerciais em moeda estrangeira e o repatriamento dos lucros de filiais locais de empresas estrangeiras. Espera-se que o arranque, em dezembro de 2014, das operações de negociação de dívida pública secundária na Bolsa de Valores de Angola proporcione poupanças de financiamento de longo prazo. A negociação de ações poderá prosseguir em 2016, de acordo com a Comissão do Mercado de Capitais de Angola. Em 2015 e 2016, prevê-se, em geral, uma política monetária restritiva, com o BNA a prosseguir uma política ativa de controlo das taxas de câmbio de modo a manter a inflação baixa. Outras prioridades-chave incluem medidas de regulamentação de anti-branqueamento de capitais, reforço da supervisão prudencial e normas para ajuste da liquidez e rácios de solvabilidade, assim como a introdução de gestão de risco e modelos de avaliação de risco. Cooperação económica, integração regional e comércio Angola tem desempenhado um papel de liderança na Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos desde janeiro de 2014 e foi eleito membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas em outubro de Em novembro de 2014, Angola assumiu a presidência do processo Kimberley. Angola é signatário do acordo de livre comércio da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla en inglês), tendo, no entanto, adiado a sua implementação até 2015/16, dado o receio de uma inundação de importações dos países da SADC. Angola é elegível para a Lei de Crescimento e Oportunidade para África (AGOA), com a opção de participar nos Acordos de Parceria Económica (APE). A menor produção de petróleo e a queda dos preços internacionais reduziram as exportações em 5%, tendo, no entanto, as importações subido 19%, apesar da fraca despesa interna e da limitada disponibilidade de moeda estrangeira. Prevê-se que a balança de transações correntes apresente um défice em Da mesma forma, prevê-se uma queda no saldo da balança comercial de 26.8% do PIB em 2014, para 18.6% do PIB em No final de dezembro de 2014 as reservas internacionais fixaram-se em 26 mil milhões de USD (6 meses de importações), tendo registado, Perspetivas económicas em África 7Angola

8 desde junho de 2014, uma diminuição de 3 mil milhões de USD. O Investimento Direto Estrangeiro (IDE), proveniente na sua maioria do Brasil, China, Estados Unidos e Reino Unido (UK), abrandará para 12.3 mil milhões de USD em 2015, abaixo dos 14.5 mil milhões de USD atingidos em 2013, canalizado principalmente para o pré-sal. No curto prazo, as transferências de capital, cujo valor médio atingiu 198 milhões de USD em 2014, diminuirão acentuadamente para 4 milhões de USD em 2015, devido ao forte controlo de moeda estrangeira. A Ajuda Pública ao Desenvolvimento, cuja média entre se cifrou nos milhões de USD, deverá aumentar a fim de compensar a redução das receitas do petróleo. No que respeita às exportações, a China é o maior parceiro comercial de Angola (43%), com 7.6 mil milhões de USD em contratos de construção em 2012, seguido pela Índia, com 6.7 mil milhões de USD. Portugal ocupa o primeiro lugar em termos de importações (17%). O petróleo representa 98% do total das exportações, enquanto máquinas e equipamentos, metais, veículos de transporte, alimentos e produtos agrícolas constituem as principais importações. Tabela 4. Balança corrente (em percentagem do PIB a preços currentes) (e) 2015(p) 2016(p) Balança comercial Exportações de bens (f.o.b.) Importações de bens (f.o.b.) Serviços Rendimento dos fatores Transferências correntes Saldo da conta corrente Fontes: Dados das Autoridades Nacionais; estimativas (e) e previsões (p) com base em cálculos dos autores. Política da dívida Embora a dívida pública de Angola e a dívida externa estejam a crescer, mantêm-se sustentáveis com um baixo risco de endividamento. No entanto, prevê-se uma subida do nível da dívida externa (25% do PIB) e da dívida interna (11.6% do PIB) devido à necessidade de maiores empréstimos para cobrir os défices orçamentais previstos a médio prazo. Neste contexto, prevêse que o total da dívida pública atinja os 35.5% em 2015, e que suba para 40.3% em De acordo com a versão mais recente disponível do Boletim da Dívida Pública do Ministério das Finanças, a dívida multilateral e bilateral representa cerca de 62% da dívida pública externa, e as fontes comerciais representam pouco menos de 30 %. A dívida pública interna é composta por títulos do tesouro e obrigações. Em janeiro de 2015, o Conselho de Ministros aprovou a emissão de obrigações do tesouro no montante de 1.7 mil milhões de USD com vista a capitalizar três bancos estatais e dois fundos públicos. Pondera-se a emissão de eurobonds no montante de mil milhões de USD, provavelmente no primeiro semestre de A emissão de eurobonds irá ajudar a reduzir o serviço da dívida pública através da substituição de instrumentos da dívida externa que foram negociados a taxas de juros mais elevadas. A China detém quase 41% da dívida externa angolana, enquanto o Reino Unido detém 27% e o Brasil 8 %. A gestão da dívida registou melhorias significativas e o Ministério das Finanças anuncia agora regularmente os valores a serem vendidos no mercado interno para cada tipo de instrumentos da dívida. Em agosto de 2014, o governo deu início à formulação de uma estratégia de dívida de médio prazo, que deverá desempenhar um papel importante na desdolarização. Em fevereiro de 2015, o banco de investimento Goldman Sachs International foi selecionado para liderar as futuras questões da dívida soberana angolana juntamente com o BNP Paribas e o Banco Industrial e Comercial da China. O governo pretende igualmente desenvolver o mercado interno de capitais. O projeto, que será implementado em três fases, teve início em dezembro de 2014, com a abertura 8 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

9 AfDB, OECD, UNDP 2015 de um mercado de dívida pública e será seguido por um mercado de dívida privada em 2015 e, possivelmente, um mercado de ações em A baixa estrutural do preço do petróleo coloca uma séria ameaça à qualidade do crédito soberano angolano. Em fevereiro de 2015, por exemplo, a Standard & Poors baixou o rating do crédito soberano de Angola de BB- para B+. São prováveis novas descidas de outras agências, se a dívida pública subir além das reservas internacionais e se a posição orçamental se deteriorar. Acresce que a depreciação persistente do kwanza face ao dólar norte-americano poderá provocar um aumento do custo do serviço e amortização da dívida externa em dólares o que poderá afetar a sustentabilidade da dívida. Figura 2. Stock total de dívida externa (percentagem do PIB) e do serviço da dívida pública (percentagem de exportações de bens e serviços) % Fonte: FMI (WEO & Article IV). Dívida externa (pública e privada)/pib Governação económica e política Setor privado Serviço da dívida externa/exportações O ambiente de negócios em Angola não melhorou o suficiente nos últimos anos. Foi registado algum progresso em 2013 devido à melhoria do acesso à eletricidade, mas há ainda muito a fazer. Em termos de ambiente para realizar negócios, Angola ficou na 181ª posição entre 189 economias constantes do Relatório Doing Business 2015, do Banco Mundial, caindo uma posição em relação a Angola ocupa atualmente a 174ª posição em termos de facilidade para se iniciar um negócio. As áreas críticas que necessitam de melhoramento incluem o cumprimento de contratos, o acesso ao crédito, a resolução de insolvências e o comércio transfronteiriço. No quadro destes desafios, Angola registou também um baixo posicionamento no Relatório de Competitividade Global do Fórum Económico Mundial (FEM), ocupando a 140ª posição num total de 144 economias examinadas. O governo pôs em prática reformas ambiciosas para melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade. As reformas incluem: i) o Programa de Redução da Burocracia (PRB); ii) o Programa Facilitador de Crédito (PFC); e iii) a revisão da Lei do Investimento Privado. O PRB faz parte do programa mais amplo Angola Investe e já alcançou resultados importantes através de legislação no âmbito da redução de tempo e de custos para atração de novos negócios. A reforma também reduziu o custo de licenças comerciais de USD para 100 USD. Está em curso um projeto de lei no sentido de eliminar a exigência de um capital mínimo e de aumentar a Perspetivas económicas em África 9Angola

10 eficiência do licenciamento de empresas de construção. O PRB está centrado em três pilares: i) a simplificação do registo dos direitos de propriedade; ii) a promoção do crédito à agricultura; e iii) a melhoria das práticas contabilísticas por parte das empresas. Angola tem feito progressos significativos para reforçar e otimizar a oferta de infraestruturas. O processo de reestruturação do setor da energia, através da criação de três empresas de serviços públicos, foi aprovado em novembro de No setor dos transportes, os esforços para reconstruir as infraestruturas ferroviárias em ruínas foram bem-sucedidos, com a reabilitação de quilómetros da via-férrea de Benguela ao longo do corredor do Lobito. No entanto, a qualidade e a manutenção de infraestruturas mantêm-se como uma preocupação Setor financeiro O sistema financeiro de Angola continua bem capitalizado com o valor total dos ativos, em 2013, equivalente a 66.2 mil milhões de USD, o que representa um crescimento de 12% em relação a 2012 (Relatório da Deloitte, Banking Analysis 2014). O acesso ao financiamento continua a ser um desafio, com apenas 39% dos adultos como detentores de contas bancárias e 8% com acesso ao crédito. O acesso aos serviços bancários por parte das pequenas e médias empresas (PME) situa-se nos 86%, mas apenas 9% têm acesso a empréstimos (Inclusão Financeira em África, BAD, 2013). O sistema é altamente concentrado, sendo que apenas 4 dos 23 bancos detêm 55% dos ativos totais. O rácio de solvabilidade é de 19.9%, quase o dobro da percentagem exigida (10%). No entanto, o crédito malparado continua a ser uma preocupação, tendo registado um forte aumento de 9.2% para 17.4% entre janeiro e novembro de A liquidez do setor bancário aumentou e os bancos têm uma forte capacidade de financiamento de infraestruturas, embora a mobilização de depósitos para financiamentos de longo prazo se mantenha como um problema. O crédito total expandiu-se para 21% e deverá manter-se em cerca de 22% em 2015, suportado pelo aumento da procura de hipotecas, financiamento de pequenas empresas e crédito às empresas para negócios. As principais reformas foram realizadas pelo BNA em 2014, incluindo um mecanismo para a resolução de falências, a criação de um fundo de seguro de depósitos, o desenvolvimento de um quadro de gestão de crises e novas normas para provisões de crédito e gestão de risco. Os setores de seguros e de fundos de pensão permanecem muito pouco desenvolvidos, com os ativos totais a representar menos de 1% e 0.52% do PIB, respetivamente (KPMG, 2012). A Comissão de Mercado de Capitais está a liderar os primeiros passos no desenvolvimento do mercado de capitais em Angola, tendo começado com a abertura de um mercado de dívida pública, em dezembro de 2014, seguido por um mercado de dívida privada em 2015 e, possivelmente, um mercado de ações em De acordo com Imara, um grupo bancário independente de investimento pan-africano, estima-se que a bolsa de valores angolana possa ser avaliada em 38.8 mil milhões de USD. Gestão do setor público, instituições e reforma Angola é um bom exemplo da reforma do serviço público em circunstâncias difíceis. Um quadro jurídico para a descentralização está em vigor (Lei 17/10, artigo 85), mas as eleições locais, previstas na Constituição de 2010, ainda estão pendentes. O sistema de privatizações está em curso, abrangendo mais de 30 empresas públicas. Em novembro de 2014, o Governo aprovou um decreto para a criação de três empresas de serviços no setor da energia. As reformas na gestão financeira pública avançaram com: i) a adoção de um abrangente Orçamento Geral do Estado que incorpora operações parafiscais; ii) a introdução de compromissos plurianuais de investimento público com base no Quadro de Despesas de Médio Prazo; e iii) o aumento da transparência através da publicação dos relatórios Orçamento do Cidadão e Reconciliações das Receitas Petrolíferas. A revisão da Lei da Contratação Pública foi feita para discussão pelo Parlamento no início de No entanto, a descentralização orçamental continua a ser limitada, com 80% do orçamento do Estado centralizado, 15.4% geridos ao nível das províncias e os restantes pelos municípios. Os funcionários públicos (estimados em ) têm baixas qualificações: apenas 6% têm formação 10 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

11 universitária, e 20% o ensino médio ou técnico (MAPTSS, 2009). Os serviços públicos melhoraram, mas a capacidade do Estado para cumprir funções essenciais mantém-se restrita. Os salários no setor público continuam baixos, o que alimenta a corrupção. Desde 2011, a prestação de contas do executivo tem melhorado significativamente com a publicação pelo Tribunal de Contas da Conta Geral do Estado. Contudo, Angola mantém uma má classificação em termos de corrupção ocupando o 161º lugar no conjunto dos 175 países examinados no Índice de Perceção da Corrupção de 2014 (IPC), da Transparência Internacional. Angola Angola deu passos significativos para garantir os direitos de propriedade e de contratos. Está em curso a revisão da Lei 3/92 sobre propriedade dos direitos de autor com vista a aumentar o dinamismo nas atividades económicas. Em maio de 2014 foi aprovada uma nova lei sobre proteção de direitos. Mas a classificação de Angola no Estudo do Fórum Económico Mundial, no que se refere ao Índice de proteção da propriedade intelectual, é ainda baixa, situando-se na 138ª posição num total de 144 países. Gestão de recursos naturais e ambiente A utilização sustentável do meio ambiente é reconhecida como uma dimensão fundamental do desenvolvimento sustentável em Angola. Os regulamentos essenciais para a gestão ambiental incluem a Lei 5/98, de 19 de junho de 1998, que estabelece os princípios orientadores para a proteção do ambiente, e o Decreto 51/2004 de 23 de Julho de 2004, sobre Avaliação do Impacto Ambiental. Angola também pôs em prática um Programa de Ação Nacional de Adaptação (PANA) às alterações climáticas para As reformas específicas empreendidas pelo governo, em coordenação com os parceiros de desenvolvimento, incluem programas sobre alterações climáticas e sustentabilidade ambiental, com apoio do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e parcerias com agências de desenvolvimento, a fim de garantir uma gestão sustentável do meio ambiente e o acompanhamento e avaliação de programas sobre alterações climáticas, nomeadamente com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), a União Europeia (UE) e a Chevron. As receitas orçamentais totais afetas à gestão de águas residuais, controle da poluição e proteção ambiental, incluindo a investigação e a biodiversidade, diminuíram significativamente no orçamento de Estado de 2015, para 0.7%, contra 2.1% em Embora as estratégias para abordar a sustentabilidade ambiental venham sendo articuladas, os instrumentos e capacidades são insuficientes para garantir o seu cumprimento. Angola ratificou a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, em 1997, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), em 2000, e o Protocolo de Quioto, em O país tem ainda de tirar benefícios dos fundos disponibilizados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ou aderir à EITI. De acordo com o relatório de 2014 sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas (ODM), o 7º ODM, relativo à sustentabilidade ambiental, é improvável de ser alcançado. Contexto político Os direitos políticos foram reforçados na Constituição de 2010, que instituiu um sistema multipartidário e garante a liberdade de associação, de reunião, de expressão e de imprensa. O governo tomou medidas para melhorar a transparência, publicando as Contas Gerais do Estado pelo Tribunal de Contas, expandindo as funções do gabinete do Provedor de Justiça (apesar da falta de instalações adequadas e de pessoal qualificado), e através de reformas constantes na legislação sobre contratos públicos. As eleições gerais de 2012, ganhas pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), ajudaram a consolidar o regime democrático. Os resultados das eleições foram impugnados por três partidos de oposição, mas a impugnação foi indeferida pelo Tribunal Constitucional, devido à falta de provas. As eleições foram consideradas livres e justas AfDB, OECD, UNDP 2015 Perspetivas económicas em África 11

12 por observadores internacionais, incluindo observadores da União Africana e da SADC. O cenário político tem sido dominado pelo MPLA, que realizou o seu quinto congresso extraordinário de 4 a 6 de dezembro de O congresso centrou-se na situação interna do partido, principalmente a nível das bases, no âmbito das crescentes dificuldades sociais. Angola melhorou 0.3 pontos nos últimos cinco anos no Índice Mo Ibrahim de Governação Africana, ocupando o 44º lugar entre 52 países, em A violência política diminuiu. No entanto, embora a liberdade de expressão seja garantida por lei, as autoridades muitas vezes responderam de uma forma prepotente às manifestações civis. O governo alocou uma percentagem substancial de recursos (cerca de 16.5%) ao setor da defesa. Angola ratificou a Convenção das Nações Unidas contra a criminalidade organizada transnacional, bem como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, e tem como objetivo trabalhar em prol da abolição da pena de morte. Contexto social e desenvolvimento humano Desenvolvendo os recursos humanos Embora a percentagem do orçamento da educação destinada ao ensino primário tenha crescido bastante (para 55% em 2015, contra 28.6% em 2013), Angola continua longe de atingir o ODM 2 sobre o ensino primário universal. As desigualdades regionais no acesso à educação primária persistem, com 84.8% das crianças a terem acesso a escolas em áreas urbanas, comparado a 66.9% em áreas rurais (IBEP, Vol. III, 2013). A taxa bruta de matrículas em Angola no ensino secundário, de 36%, também é baixa. Mas a paridade de género tem melhorado no ensino primário, com a proporção de raparigas para rapazes a aumentar para 0.98, em 2014, que compara com 0.83 em 2001, de acordo com a avaliação piloto da reforma da educação ( ). Mais de 60 novas escolas foram construídas e cerca de professores do ensino primário e secundário recrutados em 2014, com um adicional de recrutamentos previstos para No entanto, um relatório da UNICEF sobre o desenvolvimento da primeira infância destaca desafios persistentes, com apenas 9.3% das crianças a frequentarem programas pré-escolares. Angola tem conseguido avanços significativos no setor da saúde. O país está no caminho certo para atingir o 4º ODM, sobre a redução da mortalidade infantil. A taxa de mortalidade de menores de cinco anos diminuiu para menos de 164 por nados vivos em 2013, que compara com em No que diz respeito ao 5º ODM, sobre a melhoria da saúde materno-infantil, a taxa de mortalidade materna caiu para menos de 460 mortes por nados vivos em 2013, contra 610 em 2010, um número bem abaixo da média subsaariana de 510, de acordo com dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, o país não está em vias de atingir o 6º ODM, relativo ao combate ao HIV/SIDA, tuberculose, malária e outras doenças. A prevalência de HIV foi de 2.4% em 2014, a malária continua a ser um grande problema de saúde, sendo responsável por cerca de 35% da mortalidade global e 60% dos internamentos hospitalares de crianças menores de cinco anos. A OMS e a UNICEF são os principais parceiros de Angola com vista a intensificar o controlo da malária. Para 2014, o governo e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) assinaram um programa contra a Malária de Iniciativa do Presidente dos EUA, de 27 milhões de USD. A incidência de tuberculose é estimada em 474 por pessoas, bem acima da média regional de 303. O governo intensificou os esforços para o controle da tuberculose através da formação de profissionais de saúde. Outras iniciativas incluem a parceria com a USAID, para , no montante de 27 milhões de USD, com vista a combater o HIV/SIDA e a tuberculose, e 25 milhões de USD, com o apoio da Chevron, destinados ao Fundo Global de Combate à Sida, tuberculose e malária. 12 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

13 Redução da pobreza, proteção social e emprego Angola tem feito progressos significativos na redução da pobreza, que diminuiu para 36.6% em 2009, contra 68% em (IBEP, 2011). A incidência da pobreza é três vezes maior nas áreas rurais (58%) do que nas áreas urbanas (19%). As projeções do Plano Nacional de Desenvolvimento indicam que o nível de pobreza atual é de cerca de 34%. O governo tem como objetivo de longo prazo reduzir o nível de pobreza para um nível inferior a 28% até A despesa pública está alinhada com as prioridades de redução da pobreza, com o sector social que recebe 34.2% do orçamento total em 2015, contra 29.9% em Há um foco especial sobre a proteção social, que recebe 12.8% dos recursos orçamentais totais, enquanto a educação recebe 9.1%, a saúde 5.6%, e a habitação e serviços comunitários 4.9%. Angola não possui um documento abrangente de Estratégia de Redução da Pobreza. As iniciativas de erradicação da pobreza são regidas pela Estratégia de Combate à Pobreza, aprovada em fevereiro de Desde então, várias iniciativas têm sido levadas a cabo, incluindo a reabilitação de infraestruturas públicas, a concessão de microcrédito, o apoio social para veteranos de guerra, e a disponibilização de inputs agrícolas e fertilizantes para mais de 600 mil pequenos agricultores no âmbito de um programa conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). No entanto, existe a necessidade de melhorar a monitorização, eficiência e alcance do investimento público para a redução da pobreza. Angola Angola é signatária do Quadro de Política Social 2008 para a África. O país tem um Fundo de Apoio Social (FAS), que recebe apoio financeiro dos parceiros de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial, União Europeia, Noruega, Suécia, Japão, Itália, Holanda, PNUD, USAID, e três empresas de petróleo, a Chevron, a BP e a Shell. Ao longo dos últimos 20 anos, o FAS distribuiu cerca de 300 milhões de USD para financiar mais de projetos no país. Os projetos foram beneficiados por cerca de 6.7 milhões de pessoas e ajudaram a gerar mais de empregos diretos. Mas as iniciativas de proteção social continuam a ser insuficientes para aliviar a pobreza, particularmente nas áreas rurais. Angola ocupa uma posição baixa, 149º lugar entre 187 países analisados, no Índice de Desenvolvimento Humano 2014 (IDH), das Nações Unidas. A desigualdade de rendimentos medida pelo coeficiente de Gini permanece elevada em O governo está a reformar o sistema de proteção social, incluindo a eliminação gradual dos subsídios aos preços dos combustíveis (que equivalem a 4% do PIB), ao mesmo tempo que expande redes de segurança social bem direcionadas. Esta reforma tem o apoio da UE, que destinou 32.3 milhões de euros em agosto de 2013 para auxiliar a elaboração e implementação de uma eficaz proteção social e de políticas de solidariedade social. Estão em curso reformas significativas da legislação do trabalho (Lei 2/2000 de 11 de fevereiro de 2000), a fim de aumentar a flexibilidade e eficiência do mercado de trabalho. Estas mudanças destinam-se a cobrir aspetos como os requisitos de salário mínimo, a segurança social e a determinação das contribuições e benefícios a trabalhadores. De acordo com o Ministério do Trabalho, a implementação de reformas empresariais e do trabalho na economia ajudou a gerar novos postos de trabalho em , com os transportes, comércio, energia e água a serem os setores mais dinâmicos na criação de emprego no setor privado, e a educação no setor público. Igualdade de género Angola ratificou a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW, sigla em inglês), em setembro de A Constituição Angolana de 2010 concede direitos iguais para homens e mulheres, mas alguma discriminação social ainda persiste. A introdução de um sistema de quotas ajudou a aumentar a representação das mulheres no Parlamento. De acordo com dados do Banco Mundial as mulheres já representam 37% dos deputados no Parlamento, acima dos 34% em A participação das mulheres nas atividades económicas melhorou significativamente, com a proporção de trabalhadores do sexo feminino AfDB, OECD, UNDP 2015 Perspetivas económicas em África 13

14 relativamente ao masculino a aumentar para 82% em 2013, que compara com 80% em 2009 (dados do Banco Mundial). Na generalidade, a participação das mulheres na força de trabalho é de 63%, enquanto a participação dos homens é de 77% (WDI, 2014). O Ministério da Família e Promoção da Mulher está a avançar com a implementação de um programa de orçamento de género a fim de priorizar recursos para as atividades relacionadas com o género em programas públicos, mas a capacidade de integração e acompanhamento destas iniciativas é geralmente fraca. O ministério comprometeu-se a realizar consultas nacionais sobre os desafios que enfrentam as mulheres rurais, incluindo o desenvolvimento de um plano de ação para apoiar a implementação do Programa Nacional para a Promoção da Mulher Rural. As consultas envolveram mais de mulheres em representação das 18 províncias do país. Análise temática: Desenvolvimento territorial e inclusão espacial Persistem grandes desigualdades regionais em Angola, exacerbadas por mais de 27 anos de guerra que desencadearam uma migração rural-urbana sem precedentes. Localizada na região da África Austral, Angola é o sétimo maior país de África, com uma área total de cerca de 1.25 milhões de km 2 e uma população de milhões. De acordo com um estudo sobre as assimetrias regionais e desigualdades do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC, 2010), o país pode ser dividido em cinco grandes regiões económicas: Luanda/Bengo, Norte (compreendendo Zaire, Uíge e províncias Cuanza Norte), Centro/Leste (Malange, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Cuando Cubango), Centro/Oeste (Cuanza Sul, Bié, Huambo, Benguela e Namibe) e Sul (Huíla e Cunene). Os fatores subjacentes que impulsionam os desequilíbrios económicos entre estas regiões poderiam ser atribuídos à organização política e administrativa centralizada, bem como à concentração de atividades económicas e produtivas do setor privado no mercado da Grande Luanda/Bengo (CEIC, 2010). O modelo de crescimento económico do período pós-independência, com foco na exploração e exportação de petróleo, aprofundou assimetrias regionais. É necessário melhorar a gestão dos rendimentos provenientes de recursos não-renováveis, com vista a aumentar a inclusão espacial e gerar rendimentos para as gerações futuras. O investimento público, financiado por receitas do petróleo, tem sido o principal motor do desenvolvimento territorial, sendo Luanda o destinatário principal. Mas a percentagem do Programa de Investimentos Públicos afeta a Luanda caiu consideravelmente, para 34.2% em 2014, que compara com 44.6% em 2012, e este pode ser considerado um passo no sentido de uma melhor distribuição regional. São, no entanto, necessários esforços adicionais. Por exemplo, a quantidade e qualidade das infraestruturas físicas continuam a ser deficientes. Um estudo de 2014, levado a cabo pelo CEIC, conclui que o ineficiente transporte público é usado por cerca de 74% da população. A qualidade das estradas também é uma preocupação: km de estradas foram reabilitados, enquanto outros km estão a ser construídos, contra uma meta ambiciosa de km. Apesar do enorme potencial hidroelétrico (mais de MW), com maior concentração na zona Norte, apenas 30% da população tem acesso à eletricidade. O acesso às TIC também permanece baixo pelos padrões internacionais, com apenas 61.9 assinantes por cada 100 pessoas (WEF, ). A prestação de serviços de saúde é desigual em todo o país, com unidades de saúde em Luanda a fornecer uma gama muito mais ampla de serviços do que nas outras províncias (Instituto Christian Michelson, 2011:9). A atividade industrial permanece desigualmente distribuída, com 77% de toda a indústria concentrada em Cabinda, Cuanza Sul, Benguela, Luanda e Namibe. Luanda tem, atualmente, 27% da população, com uma densidade de 347 habitantes por quilómetro quadrado. Em contraste, as maiores províncias orientais da Lunda Sul, Moxico e Cuando Cubango, com 7% da população, têm pouca atividade industrial. A exclusão territorial destas províncias - em especial Lunda Norte, a principal área produtora de diamantes de Angola - pode ser vista em espaços vazios gerados pela baixa densidade populacional (de 2.5 a 8.1 habitantes por quilómetro quadrado). A agricultura é a atividade económica dominante nas áreas rurais, onde 38% dos angolanos residem. 14 Perspetivas económicas em África AfDB, OECD, UNDP 2015

15 Em 2012, estimava-se existirem 2.6 milhões de pequenos agricultores, com propriedades médias de 2.1 hectares, cultivando 4.9 milhões de hectares (87% do total), e grandes agricultores cultivavam hectares (13%). A segurança alimentar ainda não foi alcançada, embora seja um objetivo fundamental da Estratégia Nacional de 2009 para a Segurança Alimentar e Nutricional. Angola Conflitos regionais caracterizam a história recente de Angola. A guerra civil prolongada levou à migração significativa do campo e ao fenomenal crescimento da população urbana, para 62% em 2014, que compara com 15% em O isolamento das regiões e das populações, em grande parte induzido pela guerra, levou as autoridades angolanas a abordar a questão crítica da inclusão espacial na sua ação de promoção do desenvolvimento económico e humano sustentável. Entre os departamentos governamentais preocupados com o desenvolvimento territorial e ordenamento do território estão os Ministérios do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, do Urbanismo e Habitação, do Ambiente, da Construção e dos Transportes. Igualmente preocupadas com a inclusão territorial estão as organizações nãogovernamentais, incluindo Ação para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, a Caritas de Angola, o Fórum das Organizações Não-Governamentais Angolanas e a Rede Mulher. Angola dispõe de um quadro jurídico para a descentralização dos órgãos locais do Estado (Lei 17/10, artigo 85), mas os progressos registados têm sido limitados. Cerca de 80% dos recursos do Orçamento do Estado são administrados a nível central, com apenas 15.4% delegados aos governos provinciais e o restante aos municípios (Ministério das Finanças, Proposta Orçamental de 2014). O sistema orçamental do país também não estabeleceu ligações com os planos de desenvolvimento dos governos locais. Por exemplo, em 2010, foi solicitada, a todos os 169 municípios, a preparação de planos individuais de investimento no valor de cerca de 2.4 milhões de USD, como parte do Plano Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Redução da Pobreza. Em novembro de 2010, poucos desses recursos tinham sido recebidos pelos municípios e, consequentemente, muitos projetos tiveram de ser adiados ou abandonados (Christian Michelsen, 2011). A operacionalização das políticas de inclusão territorial é articulada por uma série de programas, incluindo: i) a Estratégia de Redução da Pobreza aprovada em fevereiro de 2004; ii) o Plano Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Redução da Pobreza aprovado em 2009; e iii) o Programa de Investimentos Públicos implementado através de Decreto Presidencial 31/10, de 12 de abril de 2010, o principal instrumento da política económica do governo para a promoção do desenvolvimento territorial e para a redução das assimetrias. O governo também aprovou um conjunto de medidas de política fiscal, por meio de incentivos fiscais, incluindo uma lei de investimento privado que foi revista em 2012, e por meio de benefícios e incentivos disponíveis para os investidores. Os incentivos fiscais mais generosos são oferecidos a investimentos do setor não-petrolífero em zonas económicas atrasadas. O governo investiu 50 milhões de USD para fornecer infraestruturas adequadas às zonas económicas especiais. Há planos para desenvolver polos industriais no âmbito do Programa de Industrialização O acesso ao crédito por parte das PME está a ser facilitado com vista à criação e desenvolvimento de polos económicos destinados a reduzir as assimetrias regionais. Aguardam-se os resultados do censo populacional de maio de 2014 com vista a ajudar na conceção de uma política nacional abrangente da população e a antecipar as consequências do crescimento populacional e da consequente pressão sobre os recursos naturais. AfDB, OECD, UNDP 2015 Perspetivas económicas em África 15

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