DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UMA TÉCNICA DE MODELAGEM CONCEITUAL DE PROCESSOS EM PROJETOS DE SIMULAÇÃO: O IDEF- SIM

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1 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UMA TÉCNICA DE MODELAGEM CONCEITUAL DE PROCESSOS EM PROJETOS DE SIMULAÇÃO: O IDEF- SIM Fabiano Leal (UNIFEI) fleal@unifei.edu.br Mona Liza Moura de Oliveira (UNIFEI) monaoli@yahoo.com.br Dagoberto Alves de Almeida (UNIFEI) dagoberto@unifei.edu.br José Arnaldo Barra Montevechi (UNIFEI) montevechi@unifei.edu.br Diversas técnicas de modelagem de processos são utilizadas dentro do contexto do BPM (Business Process Modeling). Porém, poucas fornecem suporte específico a projetos de simulação. Destacando a importância do modelo conceitual em projetos dde simulação, este artigo apresenta o desenvolvimento de uma nova técnica de modelagem conceitual, denominada pelos autores de IDEF-SIM (Integrated Definition Methods - Simulation). Esta proposta utiliza e adapta elementos lógicos das técnicas de modelagem IDEF0 e IDEF3, permitindo a elaboração de modelos conceituais com informações úteis ao modelo computacional. Além desta utilização, a técnica permite uma documentação de modelos computacionais, facilitando o entendimento do projeto. Para ilustrar a aplicação da técnica, foi utilizado um sistema produtivo de uma indústria do setor de autopeças, composto por duas células de montagem. O artigo destaca a conversão do modelo conceitual em modelo computacional (por meio do software Promodel ), através do uso dos elementos lógicos utilizados na técnica IDEF-SIM. Por fim, são apresentados os benefícios com a aplicação da técnica e as oportunidades de aplicação. Palavras-chaves: Simulação a eventos discretos, modelo conceitual, IDEF-SIM.

2 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 1. Introdução A simulação computacional tem se tornado uma ferramenta bastante conhecida e utilizada, uma vez que apresenta habilidade inerente de avaliar sistemas complexos e considerar seu comportamento dinâmico. A metodologia de simulação computacional faz uso, em uma de suas fases, da modelagem conceitual de processos. O uso de técnicas de modelagem aumenta a qualidade dos modelos de simulação e ainda reduz o tempo necessário para a construção destes modelos computacionais. Esta é a principal razão para muitos pesquisadores como Perera e Liyanage (2000); Chwif e Medina (2006); e Leal (2008) focarem seus trabalhos na obtenção de uma interligação entre as ferramentas de modelagem e processos de simulação. Segundo Law (2006), a etapa de criação do modelo conceitual é o aspecto mais importante de um estudo de simulação. Trabalhos como de Greasley (2006), Leal et al. (2008), Kumar e Phrommathed (2006), utilizam o mapeamento de processo como forma de descrever a lógica e determinar os pontos de decisão, antes mesmo do modelo computacional ser construído. Porém, como afirmam Ryan e Heavey (2006), poucas técnicas de modelagem de processos utilizadas no BPM (Business Process Modeling) fornecem o suporte necessário a um projeto de simulação. Ainda segundo os autores referidos, embora existam muitas técnicas de mapeamento de processo, poucas focam projetos de simulação. Tendo em vista a importância atribuída à modelagem conceitual de processos e à falta de técnicas de modelagem conceitual com foco na simulação, este artigo propõe a aplicação de uma técnica desenvolvida pelos autores e nomeada de IDEF-SIM (Integrated Definition Methods Simulation). Em muitas ocasiões, o número de especialistas em simulação nas empresas é pequeno, e em cada novo projeto de simulação estes especialistas devem se deslocar até o objeto de estudo, para realizar o modelamento conceitual. Isto ocorre porque, normalmente, os mapeamentos que a empresa dispõe são insuficientes para que o especialista em simulação possa utilizá-los no projeto. A causa desta impossibilidade de uso é que estes mapeamentos não foram realizados com foco na simulação. Desta forma, torna-se imperativa a presença do especialista em simulação no objeto de estudo, para a modelagem conceitual. Em várias situações, empresas deslocam estes especialistas para cidades, estados ou mesmo países diferentes, para que eles possam realizar o modelamento conceitual. Uma ação para reduzir este custo seria que funcionários já alocados no objeto de estudo possam realizar a modelagem conceitual e enviar os dados ao especialista em simulação, agilizando o processo em situações em que o objeto de estudo está longe do especialista em simulação. Mas para que os dados coletados pelos funcionários possam ser bem utilizados pelo especialista em simulação, a lógica utilizada no mapeamento (modelagem conceitual) deve ser a mesma da utilizada posteriormente pelo especialista na simulação. Neste sentido, o IDEF-SIM faz com que o modelo conceitual seja construído de tal forma a manter a lógica desejada pelo especialista em simulação. A questão que se apresenta é por que desenvolver mais uma alternativa para a modelagem conceitual. A idéia é construir uma lógica de modelagem conceitual focando projetos de simulação, utilizando-se técnicas de modelagem já consagradas dentro do contexto do BPM (Business Process Modeling). Desta forma pretende-se diminuir a distância entre a 2

3 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO modelagem clássica de processos e a modelagem conceitual com foco na simulação. Neste artigo, a técnica proposta será apresentada e aplicada em uma célula de produção de uma empresa do setor de autopeças. Algumas características importantes serão destacadas neste artigo, como a transcrição do modelo conceitual em computacional e a possibilidade da modelagem de recursos, controles e transportes. 2. Simulação e modelo conceitual A simulação tem se tornado uma das mais populares técnicas para analisar problemas complexos em sistemas de manufatura. De acordo com Harrel et al. (2000) simulação é a imitação de um sistema real, modelado computacionalmente, para avaliação e melhorias no desempenho deste sistema. Já para Montevechi et al. (2007) simulação é a importação da realidade para um ambiente controlado, onde seu comportamento pode ser estudado sob diversas condições, sem riscos físicos e/ou altos custos envolvidos. Chwif (1999) propõe 3 fases para a condução de um projeto de simulação: a concepção, a implementação e a análise dos resultados do modelo. Segundo o mesmo autor, na primeira fase o analista de simulação deve entender claramente o sistema a ser simulado, decidir qual é a abrangência do modelo e o nível de detalhe, para enfim transformar o modelo abstrato (na mente do analista) em modelo conceitual através de uma técnica apropriada de representação de modelo. Hoje se sabe que a simulação envolve muito mais que a simples construção de um programa, sendo esta atividade apenas uma, dentre as inúmeras atividades de um estudo de simulação. Para Nethe e Stahlmann (1999) o desenvolvimento de modelos de processos antes do desenvolvimento dos modelos de simulação apresenta vantagens tais como grande auxilio na coleta de informações relevantes e redução de esforços e tempo consumido no desenvolvimento de um modelo de simulação. Em seu trabalho, Sargent (2004) procura explicar a diferença entre o modelo conceitual e o modelo computacional. Segundo este autor, o modelo conceitual é a representação matemática, lógica ou verbal do problema, e o modelo computadorizado é o modelo conceitual implementado em um computador. Para a representação do modelo conceitual, diversas técnicas podem ser empregadas. Para Hernandez-Matias et al. (2008), não há um único método de modelagem conceitual que pode modelar completamente um sistema complexo de manufatura. Como resultado das limitações destas técnicas, diferentes métodos integrados de modelagem têm sido desenvolvidos. 3. Modelagem através de IDEF Segundo o Federal Information Processing Standards Publications, durante os anos 70, o Program for Integrated Computer Aided Manufacturing (ICAM), da Força Aérea Norte Americana, buscou aumentar a produtividade da manufatura através de aplicação sistemática de tecnologia de computação. O ICAM identificou a necessidade de uma melhor análise e técnicas de comunicação para as pessoas envolvidas em programas de melhoria de produtividade em manufatura. Como resultado, o ICAM desenvolveu uma série de técnicas conhecidas como IDEF (Integrated Definition Methods). Estas técnicas foram definidas da seguinte forma: IDEF0: utilizada para produzir um modelo funcional. Um modelo funcional é uma representação estruturada de funções, atividades ou processos dentro de um sistema modelado ou definida área; 3

4 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO IDEF1: utilizada para produzir um modelo de informações. Um modelo de informações representa a estrutura e a semântica das informações dentro de um sistema modelado ou definida área; IDEF2: utilizada para produzir um modelo dinâmico. Um modelo dinâmico representa o comportamento, variando no tempo, das características de um sistema modelado ou definida área; IDEF3: Segundo Ryan e Heavey (2006), a técnica permite a captura e representação com elementos gráficos, tanto para a transição de estados em um sistema de eventos discretos, como para a representação das atividades associadas com cada estado de transição. Tseng et al. (1999) fizeram algumas simplificações e adaptações no IDEF3, visando a sua utilização no caso específico das operações de serviço. Estas modificações realçaram a questão da interação cliente-processo. Alguns autores trabalham com a integração das técnicas IDEF com outras formas de modelagem de processos. Bosil et al. (2000) avaliam a conveniência do uso conjunto de abordagens do IDEF0 em conjunto com redes Petri na modelagem de processos. Já Ma et al. (2002) desenvolveram um constructo abordando extensões do IDEF1 para representar informações fuzzy. Leal et al. (2007) adaptaram alguns elementos novos ao IDEF0, como o transporte. Segundo Hernandez-Matias et al. (2008), a flexibilidade do método reside na capacidade de permitir uma análise de sistemas complexos, onde há a necessidade do estudo de múltiplos níveis de detalhe. Segundo os autores, analisando as diferentes abordagens IDEF, conclui-se que o IDEF0 é a versão mais amplamente utilizada em análise na manufatura. O IDEF0 (Integration Definition language 0) é baseado no SADT (Structured Analysis and Design Technique). Na sua forma original, o IDEF0 inclui a definição de uma linguagem de modelagem gráfica (sintaxe e semântica) e uma descrição para uma metodologia de desenvolvimento de modelos. O IDEF0 pode ser utilizado para analisar as funções do sistema e registrar os mecanismos (meios) pelos quais as funções são executadas. Uma das características do IDEF3, ao contrário do IDEF0, é o fato de os eventos ou atividades serem descritos na verdadeira ordem na qual estes ocorrem, levando em consideração as precedências temporais. Ainda segundo Mayer et al. (1995), o principal símbolo do IDEF3 é a unidade de comportamento UOB (Unit of Behavior), representado por um retângulo. Além disso, o IDEF3 registra o aspecto temporal através de lógicas representadas nas chamadas junções, fazendo uso da lógica booleana. Embora as técnicas IDEF sejam aptas à modelagem de sistemas, quando utilizadas em projetos de simulação elas deixam de registrar aspectos importantes, por não terem sido estruturadas para projetos de simulação. Utilizando-se e adaptando-se parte da lógica do IDEF0 e IDEF3, além da inclusão de novos símbolos, apresenta-se a seguir a técnica proposta. 4. IDEF-SIM A técnica proposta, chamada aqui de IDEF-SIM (Integrated Definition Methods Simulation), terá como foco o projeto de simulação, porém deverá ser compatível para outros fins, como projetos de melhoria em geral. A Tabela 01 apresenta os elementos e a simbologia utilizada. Observa-se que os elementos IDEF0 e IDEF3 foram utilizados, além de um símbolo do fluxograma de processo. Vale destacar que o uso destes símbolos foi adaptado às necessidades emcontradas em projetos de simulação. 4

5 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Esta técnica foi publicada pela primeira vez em Leal et al. (2008), porém somente em casos hipotéticos. A seguir detalha-se a função de cada elemento apresentado. Entidade Funções Elementos Simbologia Técnica de origem IDEF3 (modo descrição das transições) IDEF0 Fluxo da entidade Recursos IDEF0 e IDEF3 IDEF0 Controles IDEF0 Regras para fluxos paralelos e/ou alternativos & Regra E IDEF3 Regra OU O Regra E/OU Movimentação Informação explicativa Fluxo de entrada no sistema modelado Ponto final do sistema Conexão com outra figura Fluxograma IDEF0 e IDEF3 Tabela 01 Simbologia utilizada na técnica proposta IDEF-SIM a) Entidade: são os itens a serem processados pelo sistema, representando matéria prima, produtos, pessoas, documentos, entre outros. Elas podem ser agrupadas ou divididas ao longo do processo produtivo e são movimentadas por meios próprios ou por meio de recursos. Uma vez representada, o símbolo somente aparecerá no momento em que uma nova entidade for criada. Desta forma, torna-se claro o número de entidades a ser utilizada e em que pontos do modelo a entidade sofrerá uma transformação; b) Funções: representam os locais onde a entidade sofrerá alguma ação. Entende-se como funções postos de trabalho, esteiras de movimentação, filas e estoques, postos de atendimento. Estas funções podem modificar uma entidade, como no caso de postos de 5

6 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO trabalho, ou mesmo alterar o ritmo de tempo desta entidade no fluxo, como uma espera (fila, estoque); c) Fluxo da entidade: direcionamento da entidade dentro do modelo, caracterizando os momentos de entrada e saída da entidade nas funções; d) Recursos: representam elementos utilizados para movimentar as entidades e executar funções. Os recursos podem representar pessoas ou equipamentos. Em um sistema pode haver recursos estáticos ou dinâmicos. Os recursos estáticos não são dotados de movimento. Os recursos dinâmicos, por sua vez, podem se mover sobre um caminho definido; e) Controles: regras utilizadas nas funções, como seqüenciamento, regras de filas, programações, entre outros; f) Regras para fluxos paralelos e/ou alternativos: estas regras são chamadas de junções, na técnica IDEF3. Dois ou mais caminhos, após uma função, podem ser executados juntos (junção E), ou de forma alternativa (junção OU), ou permitindo ambas as regras (junção E/OU); g) Movimentação: representa um deslocamento de entidade, no qual o modelador acredita possuir efeito importante sobre o modelo. Ao representar este elemento, espera-se encontrar no modelo computacional uma programação específica para este movimento, como tempo gasto e recurso utilizado; h) Informação explicativa: utilizado para inserir no modelo uma explicação, com o objetivo de facilitar o entendimento do modelo; i) Fluxo de entrada no sistema modelado: define a entrada ou criação das entidades dentro do modelo; j) Ponto final do sistema: defini o final de um caminho dentro do fluxo modelado; k) Conexão com outra figura: utilizado para dividir o modelo em figuras diferentes. Através da utilização e adaptação de elementos lógicos já utilizados nas técnicas de modelagem IDEF0 e IDEF3, além da criação de novos elementos, esta técnica proposta permite a elaboração de modelos conceituais com informações que facilitam a elaboração dos modelos computacionais em projetos de simulação. Além desta utilização, a técnica permite uma documentação de modelos computacionais, facilitando o entendimento do projeto. 5. Aplicação Prática Para a aplicação da técnica proposta foi utilizado um sistema de produção de compressão (duas células), dentro de uma empresa do setor de autopeças. Quatro recursos são utilizados neste sistema: os operadores de máquinas s das células 1 e 2, além dos operadores de máquinas lapidadoras das células 1 e 2. Estes funcionários são responsáveis pelos transportes e de algumas operações. A Figura 01 representa a primeira parte da modelagem conceitual com a técnica IDEF-SIM. Nas figuras que representam os modelos em IDEF-SIM, foram colocados retângulos tracejados com uma figura de um ponteiro de mouse. Estes retângulos tracejados destacam trechos do modelo conceitual que serão representados no modelo computacional, com o objetivo de demonstrar a conversão entre modelos. Foi escolhido para esta conversão o software de simulação Promodel. Novas pesquisas estão sendo realizadas, para a representação no software de simulação Arena. 6

7 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Entrada da maq. 1_1 C Área de pirâmides cel. 1 cel.1 cel.1 Entrada da maq. 1_2 D Pirâmide Supermercado Entrada da maq. 2_1 A Área de pirâmides cel. 2 cel.2 cel.2 Entrada da maq. 2_2 B Figura 01 Primeira parte da modelagem em IDEF-SIM do sistema selecionado Pode-se observar na primeira parte do modelo (Figura 1) que ocorrem duas transformações de entidades: de pirâmide para vara, e de vara para anel. Esta é uma importante informação que o modelo conceitual, em IDEF-SIM, já é capaz de registrar, facilitando a modelagem computacional. Além disto, podem-se observar sete locais representados por retângulos. Estes locais representam pontos no modelo onde ocorre uma programação que afetará o comportamento da entidade. Foi utilizada na Figura 01 a junção. Esta junção representa a regra lógica OU, ou seja, apenas um caminho a partir desta junção é definido para a entidade. O símbolo do transporte (ver Tabela 1) é representado na Figura 1 com uma seta chegando de baixo para cima. Esta informação mostra que o transporte é realizado por um operador, sendo que um operador é responsável por mais de um transporte. Esta é uma informação importante ao modelo de simulação, pois representa uma restrição do sistema simulado. A Figura 02 representa a conversão do trecho tracejado da Figura 01 em modelo computacional. Pode-se observar a transformação da entidade vara em anel, logo após a passagem pela função entrada_retif_21. 7

8 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Figura 02 Modelagem computacional (Promodel ) do trecho em destaque na Figura 1 Na Figura 03 destaca-se o uso do pequeno círculo negro, retratando o ponto onde o modelo apresenta um fim, ou seja, o ponto onde a entidade atravessa a fronteira do sistema a ser simulado. Observa-se também que os operadores de 1 e 2 são responsáveis pela operação em máquinas (s), pelo transporte e pelo tanque. Esta informação será utilizada na programação do modelo, de tal forma a não acionar a operação e o transporte caso o operador não esteja disponível. A Máq. 2_1 2_1 Bancada máq. cel. 2 Tanque da cel. 2 E cel.2 B Máq. 2_2 2_2 cel.2 C Máq. 1_1 1_1 Bancada máq. cel. 1 Tanque da cel. 1 F cel.1 D Máq. 1_2 1_2 cel.1 Figura 03 Segunda parte da modelagem em IDEF-SIM do sistema selecionado A Figura 04 representa a conversão do trecho tracejado da Figura 03 em modelo computacional. Nesta representação, a entidade ou é enviada à saída da, ou deixa o sistema. Neste momento é possível definir um percentual de peças que segue para a saída da máquina e outro percentual de peças que deixa o sistema. O próprio uso da regra (ou) já destaca na etapa do modelo conceitual a necessidade de especificar qual critério será adotado para definir o caminho seguindo pela entidade. Esta será uma importante informação na fase de modelagem computacional. Na Figura 04 não se definiu o critério para escolha do caminho da entidade. Este critério pode ser incorporado no campo Rule, como demonstrado na Figura 04. 8

9 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Figura 04 Modelagem computacional (Promodel ) do trecho em destaque na Figura 3 Na Figura 05 o fluxo oferece três opções (junção ), de acordo com a disponibilidade da máquina. Outros três pontos definem a saída da entidade da fronteira do sistema a ser simulado. Entrada máq. Lapidadora 2_1 Máq. lapidadora 2_1 lapidadora 2_1 E1 lapidadora cel. 2 E Saída do tanque da cel. 2 Entrada máq. Lapidadora 2_2 Máq. lapidadora 2_2 lapidadora 2_2 E2 cel. 2 lapidadora cel. 2 Entrada máq. Lapidadora 2_3 Máq. lapidadora 2_3 lapidadora 2_3 E3 lapidadora cel. 2 Figura 05 Terceira parte da modelagem em IDEF-SIM do sistema selecionado A Figura 06 é semelhante à Figura 05, pois o fluxo se repete em uma célula em paralelo. 9

10 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Entrada máq. Lapidadora 1_1 Máq. lapidadora 1_1 lapidadora 1_1 F1 lapidadora cel. 1 F Saída do tanque da cel. 1 Entrada máq. Lapidadora 1_2 Máq. lapidadora 1_2 lapidadora 1_2 F2 cel. 1 lapidadora cel. 1 Entrada máq. Lapidadora 1_3 Máq. lapidadora 1_3 lapidadora 1_3 F3 lapidadora cel. 1 Figura 6 Quarta parte da modelagem em IDEF-SIM do sistema selecionado Na Figura 07 a entidade pacote é convertida em vara e transportada até o tanque. Um ponto de destaque na Figura 07 é o transporte que ocorre até o tanque. Este transporte é realizado por um dos dois operadores. Ou seja, basta a presença do primeiro operador disponível. Neste caso, a modelagem em IDEF-SIM utiliza a regra OU ( ), representado logo abaixo do transporte que vai ao tanque (Figura 07). 10

11 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO E1 Pacote Bancada da lapidadora cel. 2 Bandeja da lapidadora cel. 2 lapidadora cel. 2 E2 Pacote Tanque G E3 Pacote F1 Pacote Bancada da lapidadora cel. 1 Bandeja da lapidadora cel. 1 lapidadora cel. 1 F2 Pacote F3 Pacote Figura 07 Quinta parte da modelagem em IDEF-SIM do sistema selecionado A Figura 08 representa a conversão do trecho tracejado da Figura 07 em modelo computacional. Pode-se observar a programação do transporte (comando MOVE ) com um dos dois operadores ( OR ). Figura 08 Modelagem computacional (Promodel ) do trecho em destaque na Figura 07 Na Figura 09 o modelo conceitual é concluído. Novamente ocorre um transporte que pode ser realizado pelo operador de lapidadora 1 ou 2. A entidade final, pirâmide, é encaminhada à saída e deixa a fronteira do sistema, caracterizando o final da modelagem pelo pequeno círculo negro. 11

12 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO G Pré-saída Pirâmide Saída lapidadora cel. 1 lapidadora cel. 2 Figura 09 Sexta parte da modelagem em IDEF-SIM do sistema selecionado Este sistema modelado através da técnica IDEF-SIM foi simulado através do software Promodel. Constatou-se que a fase de modelagem computacional foi agilizada devido ao fato do modelo conceitual ter sido contruído já mantendo uma lógica utilizada na simulação. Outro importante ganho alcançado foi a possibilidade da documentação do modelo, demonstrando a lógica utilizada na simulação. Uma das técnicas de validação utilizada foi a validação face-a-face, onde o modelo é apresentado aos especialistas do sistema. Neste caso, os especialistas puderam acompanhar de perto a lógica utilizada, facilitando a descoberta de erros na modelagem. Embora os especialistas do sistema não apresentassem experiência em simulação, a interpretação do IDEF-SIM ocorreu de forma tranquila, o que possibilitou uma interação melhor entre o modelador e os especialistas do processo. 6. Conclusões Este trabalho apresentou uma técnica desenvolvida pelos autores, objetivando criar uma lógica de modelagem conceitual próxima à lógica utilizada na modelagem computacional em projetos de simulação. Desta forma, o modelador, já na fase de modelo conceitual, poderá construir um modelo, em campo, que facilitará o trabalho posterior de modelagem computacional. Vale destacar que um detalhamento exagerado do modelo conceitual pode torná-lo de difícil construção e entendimento. Outro cuidado a ser tomado é a não elaboração de uma técnica de modelagem conceitual totalmente voltada às características operacionais de um determinado software de simulação. Neste trabalho, utilizou-se o Promodel para exemplificar a possível conversão de um modelo conceitual em computacional. Os elementos função, entidade, movimentação, recursos, controles são utilizados em vários softwares de simulação, porém com nomes específicos. Outros elementos são mais característicos de determinados softwares e por isso não foram utilizados na técnica proposta. Conversões para o software Arena ainda estão em fase de experimentações. Uma importante vantagem observada no uso da técnica IDEF-SIM foi a possibilidade de melhorar o processo de validação face-a-face com os especialistas do processo, uma vez que a lógica do IDEF-SIM é semelhante a utilizada no processo de modelagem computacional. Durante a aplicação, concluiu-se que a técnica pode ser utilizada em dois momentos distintos do projeto de simulação. A primeira possibilidade é a utilização na fase de modelagem conceitual, onde o modelador registra o sistema a ser simulado. O grande benefício do uso do 12

13 I ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO IDEF-SIM nesta fase é a construção de um modelo conceitual com algumas características que permitirão uma redução do tempo gasto na fase de modelagem computacional. Regras envolvendo a movimentação, o uso de recursos e controles, além das transformações de entidades, possibilitam ao modelador construir um modelo conceitual mais próximo das exigências de um modelo computacional. Outra possibilidade é utilizar o IDEF-SIM na fase de documentação do modelo. Uma vez concretizado o modelo computacional, a técnica pode ser utilizada para registrar a lógica do modelo, facilitando o trabalho de verificação e validação, além de permitir um maior entendimento por parte dos leitores do trabalho. Independente do projeto de simulação, o modelo elaborado através desta técnica pode também ser utilizado em projetos de melhoria, através de estudos de racionalização, por exemplo. A estrutura montada a partir da combinação de elementos do IDEF0 e IDEF3 permite agrupar os pontos fortes destas duas técnicas. O entendimento torna-se facilitado uma vez que estas técnicas já são utilizadas em pesquisas na área de BPM (Business Process Modeling). 7. Agradecimentos Este trabalho faz parte de um projeto de pesquisa do grupo de pesquisa NEAAD (Núcleo de Estudos Avançados para Auxílio à Decisão). É importante também destacar o apoio financeiro da FAPEMIG e do CNPq, além do auxílio da CAPES e da empresa PadTec. Referências BOSIL, J.; GIAGLIS, G. & HLUPIC, V. IDEF diagrams and Petri Nets for Business Process Modelling. In: Proceedings of the 2000 Winter Simulation Conference, Orlando, FL, USA. CHWIF, L. Redução de modelos de simulação de eventos discretos na sua concepção: uma abordagem causal. 151 f. Tese (Doutorado em Engenharia Mecânica) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, CHWIF, L. & MEDINA, A.C. Modelagem e Simulação de Eventos Discretos: Teoria e Aplicações. São Paulo: Ed. dos Autores, 254p, GREASLEY, A. Using process mapping and business process simulation to support a process-based approach to change in a public sector organization. Technovation, v.26, p , HARRELL, C.; GHOSH, B. K. & BOWDEN, R. Simulation Using Promodel. 3.ed. Boston: McGraw-Hill, 603 p, HERNANDEZ-MATIAS, J.C.; VIZAN, A.; PEREZ-GARCIA, J. & RIOS, J. An integrated modeling framework to support manufacturing system diagnosis for continuous improvement. Robotics and computerintegrated manufacturing, v.24, n.2, p , KUMAR, S. & PHROMMATHED, P. Improving a manufacturing process by mapping and simulation of critical operations. Journal of Manufacturing Technology Management, v.17, n.1, p , LAW, A.M. How to build valid and credible simulation models. In: Proceedings of the 2006 Winter Simulation Conference, Monterey, CA, USA. LEAL, F.; OLIVEIRA, M.L.M. DE; ALMEIDA, D.A. de; MONTEVECHI, J.A.B; MARINS, F.A.S. & MATOS, A.J. de M. Elaboração de modelos conceituais em simulação computacional através de adaptações na técnica IDEF0: uma aplicação prática. In: Anais do VII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Foz do Iguaçu, PR, LEAL, F.; ALMEIDA, D.A. de & MONTEVECHI, J.A.B. Uma Proposta de Técnica de Modelagem Conceitual para a Simulação através de elementos do IDEF. In: Anais do L Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, João Pessoa, PB, LEAL, F. Análise do efeito interativo de falhas em processos de manufatura através de projeto de experimentos simulados. 238 f. Tese (Doutorado em Engenharia Mecânica) Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá,

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