Volatilidade Cambial e Mercado de Ações no Brasil: Evidências Empíricas Para os Anos de 2000 a 2010

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Volatilidade Cambial e Mercado de Ações no Brasil: Evidências Empíricas Para os Anos de 2000 a 2010"

Transcrição

1 Volatilidade Cambial e Mercado de Ações no Brasil: Evidências Empíricas Para os Anos de 2000 a 2010 Walberti Saith Mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil. para contato: saith@bol.com.br Eliane Cristina de Araújo Sbardellati Professora Doutora do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil. para contato: elianedearaujo@gmail.br Resumo A adoção do regime de câmbio flexível em 1999 trouxe a atenção para a relação existente entre taxa de câmbio e mercado de capitais. Apesar de existirem diversos estudos abordando esse tema ainda se observa muita contradição no sentido dessa relação. Sendo assim, o principal objetivo deste trabalho é encontrar evidências empíricas da interdependência entre a volatilidade da taxa de câmbio e os índices de ações no Brasil e nos EUA por meio de modelos GARCH multivariados para o período de 2000 a Os resultados do artigo evidenciam que a taxa câmbio é afetada por choques não antecipados no próprio mercado e choques advindos do mercado acionário. O mesmo ocorre com o mercado acionário brasileiro e estrangeiro, existindo, portanto transmissão de volatilidade entre os mercados. Outro aspecto importante a se destacar é que as três variáveis em estudos parecem ser afetas por choques gerados por crises financeiras em outras economias, o que não surpreende dado o elevado nível de integração dos mercados financeiros internacionais. Palavras-Chaves: Volatilidade, Câmbio, GARCH, Mercado de ações. Abstract The adoption of flexible exchange rate regime in 1999 brought attention to the relationship between exchange rate and capital market. Although there are several studies on this subject there is still much contradiction in the sense of this relationship. Thus, the main objective of this study is to find empirical evidence of the interdependence between the volatility of the exchange rate and stock indexes in Brazil and the U.S. Through multivariate GARCH models for the period 2000 to The results of the paper show that the exchange rate is affected by unanticipated shocks in the market itself and shocks arising from the stock market. The same it is observed for the Brazilian stock market and foreign, so there is transmission of volatility across markets. Another important aspect to highlight is that the three variables in studies seem to be affected by shocks generated by financial crises in other economies, which is not surprising given the high level of integration of international financial markets. Key words: Volatility, Exchange, GARCH, Stock market. JEL classifications: C5, D53, E42, F31, G15 Área 6: Macroeconomia Aberta

2 2 1. Introdução As mudanças macroeconômicas ocorridas no Brasil durante os anos de 1990 levaram a um aumento do fluxo de capital estrangeiro, ocasionando o crescimento da bolsa de valores brasileira. A estabilização econômica proporcionada pela implementação do plano real em 1994 trouxe o controle da inflação, possibilitando maior planejamento de longo prazo e o aumento de investimentos, sobretudo na bolsa. Prova desse crescimento é que no ano de 2010 a BM&F/BOVESPA era a sexta maior bolsa do mundo em volume de negócio (FUTURES INDUSTRY, 2011). A recente queda dos riscos dos países emergentes, aliada com a melhora significativa dos fundamentos macroeconômicos brasileiro, contribui então, para uma melhor formação das expectativas futuras do câmbio e o menor impacto desta diferença na movimentação dos fluxos de investimento estrangeiro (FURTADO, 2010). Nesse contexto a adoção do regime de câmbio flexível em 1999 trouxe a atenção para relação existente entre taxa de câmbio e mercado de capitais. Os primeiros autores a chamarem a atenção para esse aspecto foram Robert Mundell (1960) e Marcus Fleming (1962) que introduziram a mobilidade do capital como um aspecto importante da determinação da taxa de câmbio e apresentou uma primeira formulação para o mercado de ações (DORNBUSH; FISCHER, 1980). Apesar de haverem diversos estudos abordando esse tema ainda existem muitas contradições no que diz respeito à direção desta relação. Nas palavras de Phylaktis e Ravazzolo (p.11, 2005) Previous studies have estimated a relationship between the domestic stock market and real or nominal exchange rate in difference form and some of them found evidence of a negative relationship others of a positive relationship. O presente artigo, no intuito de contribuir para essa temática utiliza como ferramenta os modelos GARCH multivariados que consideram o segundo momento das variáveis, ou seja, a sua variância. Antes do surgimento dos modelos GARCH, o foco dos modelos macroeconômicos e econométricos era o primeiro momento condicional de uma variável, isto é, a sua média. A variância, comumente utilizada como medida de risco era considerada constante, uma suposição pouco realística, uma vez que o risco muda a cada momento. Os modelos GARCH, portanto, aproximaram a teoria econômica da realidade. Tendo em vista o exposto anteriormente o principal objetivo deste trabalho é encontrar evidências empíricas da interdependência entre a volatilidade da taxa de câmbio e os índices de ações no Brasil e nos EUA por meio de modelos GARCH multivariados, uma vez que os modelos apresentados em trabalhos anteriores focam principalmente no primeiro momento das variáveis. Pretende-se de modo geral responder as seguintes questões: Qual a relação entre volatilidade dos índices de ações e a taxa de câmbio? Existem evidências de que o câmbio pode afetar o índice de ações? Qual o sentido da relação entre câmbio e ações prevalece no Brasil, o negativo ou positivo. A justificativa para esta pesquisa advém do acirramento do processo de a globalização, que tem tornado os mercados financeiros ainda mais interligados, o que torna a transmissão de volatilidade entre as economias ainda mais intensas, além de ressaltar a importância desses mercados. Freqüentemente investidores estão interessados em entender o comportamento da volatilidade, pois essa representa o risco a que eles estão expostos. Vale ressaltar a importância desse tipo de estudo como subsídio aos investidores nas negociações das ações, haja vista que a cotação do dólar pode ser um forte indicador do que se pode esperar dos preços das ações.

3 Para atingir o objetivo proposto o trabalho foi dividido da seguinte forma: na seção 2 é apresenta uma revisão teórica e empírica sobre a relação aqui investigada. Na seção 3 é explicada a formação da base de dados e a metodologia a ser empregada no estudo. Os resultados econométricos são apresentados na seção 4. Por fim são feitas algumas considerações sobre os resultados encontrados. 2. Revisão Teórica A teoria da Paridade Descoberta da Taxa de Juros, tendo como pressuposto a perfeita mobilidade de capitais, afirma que a taxa de juros doméstica deveria ser igual à taxa de juros externa mais a desvalorização cambial esperada entre a data t e a data t+1, adicionada a um prêmio de risco. Esse prêmio de risco pode ser dividido em dois tipos: risco país e risco de conversão, e é justamente esse prêmio de risco que vai afetar o mercado de ações (CARNEIRO; WU, 2002). Nesse caso, a relação pode se dar indiretamente por meio da política monetária, uma vez que o Brasil usa a taxa de juros para controlar a inflação, o que por sua vez afeta o câmbio. Se juros aumentam é de se esperar que aumente o fluxo de investimentos financeiros, o que força a apreciação do câmbio. No contexto do regime de metas para a inflação, tal consideração sugere que a elevada volatilidade cambial no Brasil pode estar relacionada com a regra de política monetária adotada no país (CERQUEIRA, 2011). A lei de preço único pode ser aplicada para o caso de ativos internacionais, esta tem por base a perfeita mobilidade de capital, assim não haveria oportunidade para arbitragem. A taxa de câmbio movimenta-se para equilibrar a demanda internacional de estoques de ativos, contrariando a visão tradicional que da ênfase no fluxo internacional de mercadorias (FRANKEL, 1979). Nesse contexto a lei do preço único pode ser vista como uma formulação alternativa da teoria da paridade descoberta da taxa de juros. A determinação da taxa de câmbio neste modelo (paridade descoberta da taxa de juros) supõe que a taxa câmbio e o mercado de ativos se ajustam relativamente ao mercado de bens e pode ser representado pela seguinte forma: = (1) Em que é a taxa de câmbio; é a taxa de juros; é a taxa de juros internacional; é o prêmio de risco. Dornbusch (1976) destaca que os ativos em termo de moeda tanto nacional como internacional são considerados substitutos perfeitos se considerado o prêmio de risco adequado que compense as variações antecipadas em relação à taxa de câmbio. Em momentos de estresse 1 a incerteza aumenta o que leva a um elevado volume de substituição entre ativos, aumentando consideravelmente a volatilidade já existente. A teoria econômica indica que investidores estrangeiros ao entrarem no mercado acionário brasileiro devem ter em mente duas preocupações principais: i) o rendimento das ações e ii) o movimento da taxa de câmbio. A razão para a segunda preocupação é que se houver uma desvalorização do real frente ao dólar o investidor mesmo que ganhe em rendimentos perderá pela oscilação da moeda, tal risco é conhecido como risco cambial. A relação entre o mercado de ações e a taxa de câmbio pode ser positivamente relacionada com a atividade econômica através do balanço das empresas e de forma indireta por meio de um efeito riqueza (SUBAIR, 2010). No primeiro caso deve-se ressaltar que as empresas enfrentem o 3 1 O estresse financeiro pode ser caracterizado com um sentimento de medo com relação o cenário financeiro futuro advindo de mudanças de regime monetário, crises de liquidez ou variações extremas de mercado.

4 chamado risco cambial, sendo que o grau de exposição a esse risco depende de cada empresa, haja vista que é possível, por exemplo, realizar operações que diminuam de forma considerável o referido, risco tais como: hedge, swap. Na chamada teoria de Stock-Oriented, uma apreciação do câmbio atrai investidores externos, pois estes ganhariam com o mercado de ações e com o câmbio no momento da retirada dos investimentos, portanto a depreciação da moeda tem um impacto negativo sobre o retorno do mercado de ações. A literatura financeira é extremante controvérsia sobre o assunto, não existindo um consenso sobre o sentido da relação ou a metodologia a ser empregada. As crises financeiras no inicio da década também contribuíram para o aumento da volatilidade cambial, as evidências apontam que as crises Argentina (2001) e subprime (2008) levaram a uma massiva fuga de capitais, o que por sua vez causa uma queda no preço das ações. Todo esse efeito é sentido pelo câmbio que responde de forma negativa, ou seja, se depreciando frente ao dólar. Estendendo a análise para a economia internacional aqui representada pelo Dow Jones, como este é considerado um investimento mais seguro, a fuga de capitais das economias emergentes encontra abrigo nesses papeis, fazendo com que este índice se valorize. 3. Revisão Empírica A relação negativa entre a taxa de câmbio e o IBOVESPA, para Roth (2008), implica que o aumento dos preços das ações leva a apreciação da moeda doméstica tanto de forma direta com indireta. Este autor afirma que uma variação de 1 % na taxa de câmbio no período atual acarretará uma variação de -1,7% no índice Bovespa no trimestre atual. Se há, portanto uma expectativa de desvalorização cambial os investidores retiraram seus investimentos do país o que leva a uma desvalorização das ações. Desse modo, existiria uma relação negativa entre as variáveis em questões. Autores como Chaia (p ) também afirma que a correlação entre o desempenho dos dois ativos Ibovespa, principal índice local de ações, e a moeda americana é negativa. Nunes et al. (2005) ratificam a significativa influência dos retornos do mercado acionário em antecipar as variações nas taxas de inflação, assim como na taxa de câmbio. Os autores encontraram que aproximadamente 19,82% da variância dos erros de previsão para doze meses da taxa de câmbio real são explicados pelos retornos reais do Ibovespa. Por outro lado autores como Phylaktis e Ravazzolo (20005) argumentam que um aumento na taxa de câmbio real pode elevar os preços das ações através de seu efeito sobre a atividade econômica. Nesse caso um aumento da taxa de câmbio pode, por exemplo: beneficiar às exportações brasileiras, pois aumenta a competitividade das empresas nacionais no mercado externo, o que reflitirá na valorização de suas ações (DORNBUSH e FISCHER, 1980). Por sua vez Medeiros e Ramos (2004) verificaram a influência sobre a BOVESPA da taxa de juros, a taxa de câmbio, o crescimento econômico, o desempenho das bolsas internacionais e o risco-país. Os resultados mostraram que a taxa de câmbio possui uma relação positiva com o índice de ações. A Tabela 1 compila alguns dos estudos realizados no Brasil e no exterior, com enfoque no sentido da relação encontrado. Como pode ser visto não existe consenso quanto ao sentido da relação, assim como não existe uniformidade sobre a metodologia usada. Tamanha controversia pode ser explicada pela caracterização de cada economia. Para uma economia de exportação dominante, a valorização da moeda tem um efeito negativo sobre o mercado de ações, enquanto a valorização da moeda tem efeito positivo sobre o mercado de ações para uma economia de importação dominante (YANG; DOONG, 2004). 4

5 5 Tabela 1 Evidências Empíricas Nacionais e Internacionais Autor País Variáveis Metodologia Sentindo Da Relação Encontrada Nunes et al.(2005) Brasil Taxa de Câmbio, IBOVESPA VAR Negativo Grôppo (2006) Brasil Taxa de Câmbio, IBOVESPA SVAR, VEC Negativo Medeiros e Ramos Taxa de Câmbio, ARIMA, Brasil (2004) IBOVESPA GARCH Positivo Roth (2008) Brasil Taxa de Câmbio, IBOVESPA VEC Negativo Li e Huang China Renminbi, Shenzhen Shanghai VEC Negativo Yang e Doong (2004) G7 - VEC Nenhum Fonte: Elaboração Própria Além da já exposta questão sobre o sinal da relação entre câmbio e mercado de ações, existe também a preocupação sobre a causalidade, ou seja, qual é a precedência temporal. A teoria econômica indica que essa relação pode ser unidirecional do mercado de ações para o câmbio caso a economia possua alta mobilidade de capital, mas intervenções sobre o câmbio tal como ocorre no Brasil podem levar o câmbio a afetar o mercado de ações. O prêmio de risco pode afetar o mercado de ações, assim o efeito se daria da taxa de câmbio para o mercado de ações, sendo esta uma relação negativa. Há também a possibilidade que a causalidade seja nos dois sentidos. A tradicional teoria que mostra que o câmbio e o mercado de ações estão ligados via o lado real da economia, indica que o a taxa de câmbio causa o mercado de ações, isso ocorre porque mudanças no câmbio afetaria as exportações das empresas, assim como suas dividas em moeda estrangeira alterando o fluxo presente de caixa, no momento seguinte as ações dessas empresas responderiam caindo ou subindo dependendo se houve apreciação ou depreciação da taxa de câmbio. No entanto, o mercado de ações pode causar o câmbio via fluxo de capitais, idéia defendida pela teoria do stock-oriented como destaca Tabak (p.5, 2006) if there were a persistent upward trend in stock prices, inflows of foreign capital rise, nesse caso a relação é negativa. Também existe uma relação indireta por meio de um efeito riqueza, pois quando o valor das ações caem a riqueza dos indivíduos também cai, o que leva a diminuição da demanda, implicando uma queda dos juros como forma de reaquecer a economia, mas a queda do juros também leva a uma fuga de capitais e uma desvalorização da taxa de câmbio. As evidências empíricas sobre causalidade também é controversa Nath e Samanta (2003) usando dados diários para o mercado de ações e de câmbio da Índia encontraram que não existe causalidade no sentido de Granger nesses mercados. Já Muhammad e Rasheed (2002) investigaram essa relação para quatro países sul asiáticos; Paquistão, India, Bangladesh e Sri-Lanka, não encontrando relação para os dois primeiros países, no entanto, os dois últimos, apresentaram uma relação bicausal. No Brasil, Tabak (2006) encontrou para o período de Agosto de 1994 a Maio de 2002, com dados diários, encontrou evidências empíricas de que o mercado de ações causa a taxa de câmbio, no entanto ao dividir sua amostra em dois sub-períodos: e a relação se mostrou bidirecional.

6 6 4. Base de Dados e Metodologia 4.1 Base de Dados Nessa pesquisa, as séries utilizadas são: Índice de ações Ibovespa fechamento Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros BM&F/BOVESPA; a Taxa de câmbio R$/US$ comercial compra média R$, cotada pelo Banco Central do Brasil e o índice de ações Dow Jones fechamento dos Estados Unidos compilada pelo Valor Econômico. A escolha da cotação da taxa de câmbio comercial compra se da por uma característica do mercado de ações brasileiro que possui na maior parte investidores estrangeiros que devem comprar reais para entrarem no mercado brasileiro. O período compreendido vai de Janeiro de 2000 a Junho de 2011, tendo como base uma freqüência diária. A escolha de amostra grande permite que o modelo capte o efeito de crises financeiras tais como a de Com o intuito de sincronizar as séries foram excluídos os finais de semana. Todas as séries podem ser obtidas no site do IPEDATA. 4.2 Metodologia Os modelos de volatilidade condicional são considerados não lineares no que diz respeito à variância, ao contrário dos modelos ARIMA que consideram as inovações como um ruído branco. A variância sendo considerada como dependente. Indica a existência de aglomerações, ou seja, momentos de alta (baixa) de preços seguidos por momentos também de alta (baixa) da volatilidade. Sobre esse aspecto os retornos são fundamentais, pois mostram justamente essas aglomerações. Morettin (2008) define a volatilidade como sendo a variância condicional de uma variável, comumente um retorno. Alexander (p. 125, 1998) enfatiza que: The most widely accepted approach to risk in financial markets focuses on the measurement of volatility in certain returns distribution. A literatura sobre finanças geralmente utiliza o log-retorno, que possui a propriedade de ser tratado como retornos contínuos, e assim, facilitar as estimações. Os retornos são obtidos por meio da seguinte equação: = (2) Em que é o retorno diário do preço do ativo em questão, é o logaritmo natural do preço no período t e é o logaritmo natural do preço no período t-1. De posse das séries de retorno pode-se estimar os modelos com a estrutura multivariada GARCH. A especificação matemática desse modelo é a seguinte: =+ + (3) ~0, Em que é um vetor n x 1; b é um vetor de médias (ou constantes); é um vetor n x 1, de perturbações aleatórias, que segue um processo MGARCH. A equação da variância possui a seguinte especificação: h =+ h + h (4) Em que C é um vetor (n(n+1)/2) x 1; A i é uma matriz (n(n+1)/2) x (n(n+1)/2); B i é uma matriz (n(n+1)/2) x (n(n+1)/2) e Vech é um operador que empilha os elementos do triângulo

7 inferior em forma de um vetor, tendo como suposição a simetria da matriz de corvariância. O metódo de estimação é o da maxíma verosimilhança e faz-se necessário impor algumas restrições para garantir que a matriz de corvariância seja definida positiva. Geralmente impõe-se que os autovalores da matriz de corvariância condicional sejam simultaneamente maoires que zero. A parametrização dada na equação (4) é de difícil estimação por causa da definição positiva de não ser assegurada sem a imposição de restrições paramétricas não-lineares. Além disso, o modelo contém muitos parâmetros. Por exemplo, para p = q = 1, tem 21 parâmetros 2. Por esse motivo várias simplificações surgiram. Geralmente supõ-se que os elementos das matrizes A i e B i sejam nulos. Tal parametrização é chamada de Vech-diagonal. Em modelo MGARCH (1,1) a equação da covariância é:,, 0 0,, = + 0, 0,,, 0 0,,, 0 0, + 0, 0, (5) 0 0,, Para garantir que a matriz de covariância seja positiva semidefinida e também tornar o modelo mais parcimonioso surgiu o modelo BEKK, usualmente denominado modelo BEKK (q, p, k), o qual pode ser formalizado como segue: = = + (6) Onde C, A, B são (K x K) matrizes de parâmetros, com K = 2, no caso bivariado. C é uma matriz triangular superior, p e q são as ordens da matrizes do modelo e K é o número de séries utilizado. Exemplificando para n = 2, p = q =1 tem-se:,,, =, ,,,,,, +,,,, (7) O número de parâmetros a ser estimado reduz-se de 21 para 11, o que garante que a matriz de covariância seja semidefinida positiva em cada momento no tempo. 2 Formalmente o número de parâmetros é +1/2 +++1/2

8 Esse modelo pode ser estimado pelo método da quase máxima verossimilhança com o pressuposto de erros gaussianos 3, sendo que uma característica importante da especificação do modelo BEKK refere-se às suas configurações generalizadas, permitindo que as variâncias e as covariâncias condicionais dos índices de mercados se influenciem (BITENCOURT et al., 2006, p.3). 5. Resultados A relação entre a taxa de câmbio e os índices de ações pode ser visto na Figura 1. Percebe-se que as mesmas possuem uma forte relação no longo prazo. Vale ressaltar que no ano de 2003 devido à incerteza quanto à política brasileira advinda da eleição presidencial o câmbio sofreu elevada depreciação. A partir do ano de 2004 o câmbio entrou em uma tendência de queda atingindo seu valor mais baixo em 2008, depois disso afetado pela crise financeira mundial, o câmbio enfrentou novamente onda de depreciação no ano de 2009, voltando a patamares menores em No caminho inverso, o Ibovespa a partir do ano de 2002, apresentou uma forte tendência de crescimento atingindo seu maior valor no inicio do ano de 2008, mas assim como câmbio, foi afetado pela crise, todavia o Ibovespa decresceu na segunda metade de 2008 voltando a crescer já em As oscilações do índice Down Jones durante o período foram pequenas indicando a estabilidade das ações Americanas R$/U$$ Mil R$/U$$ Mil Taxa de Câmbio Ibovespa Figura 1- Taxa de Câmbio Índice Down Jones e Ibovespa entre 2000 e 2011 Fonte: Elaboração própria A análise da Figura 1 apresenta evidências de que a relação entre a taxa de câmbio e o Ibovespa no Brasil é negativa, o mesmo ocorre com o Down Jones. Foram calculados os retornos de cada série e os resultados são mostradas na Figura 2. A volatilidade do câmbio é elevada principalmente no ano de 2008, o mesmo ocorre com os índices de ações. A análise gráfica das séries indica que os retornos das séries parecem ser estacionários, embora seja necessário um teste de raiz unitária para confirmar essa afirmação, os quais serão realizados mais adiante (Tabela 2). Dow Jones Taxa de Câmbio 3 Distribuição normal também conhecida como distribuição de Gauss é de grande uso em estatística inferencial.

9 Retorno da Taxa de Câmbio Retorno Ibovespa Retorno Dow Jones Figura 2- Retorno da Taxa de Câmbio Índice Down Jones e Ibovespa entre 2000 e 2011 Fonte: Elaboração própria Com o intuito de uma melhor compreensão das séries, apresenta-se uma análise de algumas estatísticas descritivas. A Tabela 2 no painel A, compila as principais estatísticas descritivas e um Jarque-Bera para investigar a normalidade das séries. Tabela 2 Estatísticas Descritivas e Correlação Painel A Estatísticas Descritivas C DJ IBOV RC RDJ RIBOV Média 2, , ,93 2,34E-06-1,09E-05 0, Mediana 2, , ,50-0, , , Máximo 3, , ,00 0, , , Mínimo 1, , ,000-0, , , Desvio Padrão 0, , ,46 0, , , Assimetria 0, , , , , , Curtose 2, , , , , , Jarque-Bera 327,8514 3, , , , ,228 Probabilidade 0, , , , , , Observações Painel B - Correlação C 1, , , RC 1, , , Fonte: Elaboração Própria O painel B evidencia as correlações entre as séries, essas sendo medidas incondicionais, ou seja, não dependendo do momento no tempo, embora as evidências empíricas indiquem que a correlação muda a cada instante de tempo.

10 A correlação entre a taxa de câmbio e os índices de ações Down Jones é negativa, assim como a relação do Ibovespa, sendo esta última maior que a primeira. As séries em nível apresentam maior correlação que as séries em retorno, quase o dobro, o que pode ser explicado pelo efeito epps 4. O teste de Jarque-Bera para normalidade das séries indicou que nenhuma das variáveis apresenta distribuição normal 5. A Tabela 3 compila dois dos principais testes de raiz unitária, o de Dickey Fuller e o KPSS, além do teste de heterocedasticidade condicional. Tabela 3 Teste de Raiz Unitária e Heterocedasticidade Condicional Painel A Raiz Unitária Variável Defasagens Dickey Fuller KPSS Modelo Estatística do teste Modelo Estatística do teste RCC 2 Sem Tend * Sem Tend * RDJ 8 Sem Tend * Sem Tend * RIBOV 3 Sem Tend * Sem Tend * Painel B - Teste ARCH-LM Chi2 Pro > Chi2 RCC lag (1) RIBOV lag (1) RDJ lag (1) Fonte: Elaboração Própria * Significativo a 1% No painel A da Tabela 3 observam-se as estatísticas dos testes de raiz unitária de Dickey Fuller e KPSS, sendo que as estatísticas t calculadas permitem rejeitar a hipótese nula, indicando que as séries mostraram-se estacionarias. Para se estimar os modelos GARCH-Multivariado é necessário verificar a presença de heterocedasticidade condicional nas variáveis, para tal é aplicado o teste ARCH-LM 6. Foi considerado uma defasagem em cada série e o efeito ARCH foi detectado em todas as variáveis. Para testar o sentido da causalidade, entendido como precedência temporal, realiza-se o teste proposto por Granger em 1969, tal teste sugere que se uma variável X causa Y, logo variações em X deveriam anteceder variações em Y. A sentença X causa Y demanda duas condições: primeira X deve ajudar a prever Y e segunda Y não deve ajudar a prever X. Pode-se estimar uma regressão de Y em relação a valores defasados de Y e valores defasados de X (a regressão irrestrita). Na seqüência estima-se uma regressão de Y apenas em relação a valores defasados de Y (a regressão restrita). O teste de causalidade de Granger não possui o sentido estrito da palavra, mas sim o conceito de precedência temporal. Tendo como pressuposto a estacionariedade das séries, que já foi verificada, os resultados são mostrados na Tabela Nome dado após Thomas W. Epps (1979). É a verificação de que a correlação empírica entre retorno de duas diferentes ações decresce com a freqüência da amostra decresce. 5 No entanto, tende-se a minimizar este problema com base no Teorema do Limite Central, segundo o qual qualquer que seja a distribuição da variável de interesse para grandes amostras, a distribuição das médias amostrais serão aproximadamente normalmente distribuídas, e tenderão a uma distribuição normal à medida que o tamanho de amostra crescer. 6 O teste consiste em estimar uma regressão da variável contra ela mesma e a partir dos resíduos ao quadrado resultantes realiza-se um teste te hipótese, cuja hipótese nula é de que não existe efeito ARCH.

11 11 Tabela 4 Teste Causalidade de Granger Hipótese nula F-Statistic Prob. Ibovespa não causa Taxa de Câmbio 55,9897 0,00 Taxa de Câmbio não causa Ibovespa 0, ,40 Dow Jones não causa Taxa de Câmbio 53,9559 0,00 Taxa de Câmbio não causa Dow Jones 1, ,16 Dow Jones não causa Ibovespa 1, ,21 Ibovespa não causa Dow Jones 1, ,15 Fonte: Elaboração Própria As equações foram estimadas usando-se duas defasagens, sendo essas determinadas pelo critério de seleção HQIC. No que diz respeito à taxa de câmbio é causada pelo Ibovespa assim como pelo Dow Jones, mas não causa as mesmas. Já entre os índices de ações a relação é bicausal. A seleção do modelo GARCH-Multivariado se da por meio de três critérios que têm como base a minimização dos resíduos, portanto o que apresenta o menor valor deve ser o modelo escolhido. Foram testados dois tipos de imposições sobre a matriz de coeficientes constantes: diagonal e escalar, com o intuito de tornar o modelo mais robusto. Além disso, foram estimados modelos com inovações normais (N) e student (t). Os resultados estão resumidos na Tabela 5. Foram estimados doze modelos no total, esses podem ser divididos em dois VECH, BEKK. De modo geral os modelos estimados com distribuição t-student apresentaram melhor performance. Os modelos que apresentaram os menores critérios de seleção foram: BEKK ~ t e Vech ~ t, tendo como base o conceito da parcimônia optou-se pelo modelo BEKK ~ t. Tabela 5 - Critérios para Seleção do Modelo Dinâmico Modelo Akaike Schwarz Hannan-Quinn BEKK Diagonal ~ N -18, , ,68761 BEKK Escalar ~ N -18, , ,66298 BEKK ~ N -18, , ,70330 Vech Diagonal ~ N -18, , ,68761 Vech Scalar ~ N -18, , ,66298 Vech ~ N -18, , ,70330 BEKK Diagonal ~ t -18, , ,87337 BEKK Escalar ~ t -18, , ,85887 BEKK ~ t -18, , ,88398 Vech Diagonal ~ t -18, , ,87337 Vech Scalar ~ t -18, , ,85887 Vech ~ t -18, , ,88398 Fonte: Elaboração Própria Estimou-se o modelo indicado, o qual é mostrado pela Tabela 6, que apresenta os coeficientes para a equação da média e da variância e seus respectivos desvios padrões, sendo todos estatisticamente significativos. Os coeficientes (B1) podem ser interpretados como sendo de persistência porque esses coeficientes representam a volatilidade do período exatamente anterior e, nesse caso, são extremamente altos e muito próximos de um, indicando que um choque inesperado sobre as variáveis perduram por um elevado período de tempo.

12 12 Tabela 6 Coeficientes Estimados do Modelo BEKK ~ t Coeficiente Desvio padrão Estatística z Prob. Equação da Média Câmbio -0, , , ,0030 Dow Jones 0, , , ,0039 Ibovespa 0, , , ,0024 Equação da Variância C(1,1) 1,30E-06 2,44E-07 5, ,0000 C(1,2) -3,55E-07 1,17E-07-3, ,0024 C(1,3) -1,04E-06 2,49E-07-4, ,0000 C(2,2) 7,90E-07 1,80E-07 4, ,0000 C(2,3) 1,04E-06 2,30E-07 4, ,0000 C(3,3) 3,65E-06 8,39E-07 4, ,0000 A1(1,1) 0, , , ,0000 A1(2,2) 0, , , ,0000 A1(3,3) 0, , , ,0000 B1(1,1) 0, , ,5872 0,0000 B1(2,2) 0, , ,1335 0,0000 B1(3,3) 0, , ,7652 0,0000 Fonte: Elaboração Própria As volatilidades, representadas aqui como as variâncias condicionais mostram que o mercado de ações e o câmbio estão altamente interligados e que um choque em um desses mercados será transmitido para os demais mercados no período seguinte Taxa de Câmbio Dow Jones Ibovespa Figura 3 Volatilidade da Taxa de Câmbio e Ibovespa e Dow Jones Fonte: Elaboração própria Existem dois momentos, 2002 e 2008, de alta instabilidade nos três mercados analisados, todos associados a crises financeiras, o que confirma a hipótese de que crises internacionais afetam o mercado de ações e este o mercado de câmbio. Todavia, no inicio de 2005, o câmbio enfrentou um momento de alta instabilidade que não foi sentida pelos mercados de ações. Além disso, o fato

13 13 da instabilidade ser sentido nos mercados quase ao mesmo tempo, comprova que esses mercados são afetados por fatores externos. Outro instrumento no auxilio da compressão da interligação das séries é a correlação condicional. Isso porque, embora as variáveis possuam alta correlação, conforme mostrado na Tabela 5, as mesmas não se verificam a cada momento no tempo. De posse dos coeficientes estimados, calcula-se a correlação condicional, que é mostrada pela Figura Taxa de Câmbio e Ibovespa 1.0 Taxa de Câmbio e Dow Jones Dow Jones Ibovespa Figura 4 Correlação Condicional Entre Retorno da Taxa de Câmbio e Ibovespa Fonte: Elaboração própria A correlação entre a taxa de câmbio e o Ibovespa varia entre - 74,32% e 40,86% com média -33,41%. Embora a relação negativa seja predominante, existem momentos em que a mesma tornase positiva. Já no que diz respeito à correlação entre a taxa de câmbio e o Dow Jones o menor valor foi de -80,28% e o valor máximo foi de 45,84%, enquando a média durante o período é de 24,11%, o que confirma que a taxa de câmbio reage de forma positiva ao mercado internacional. Entre os índices de ações a correlação mostrou-se predominantemente positiva, mas apresenta momentos negativos, sendo que o momento de maior correlação foi de 90,77% e o de menor foi de -24,32%, com uma média de 53,15%, a maior entre as séries. 5. Considerações finais No presente artigo analisa-se a relação entre a taxa de câmbio e o mercado de ações, as revisões teóricas e empíricas mostram que não existem um consenso teórico e empírico sobre a forma de relação destas variáveis. Tendo como questão principal a estimativa desta relação para o caso do Brasil (IBOVESPA e Câmbio) e EUA (Down Jones) foram estimados modelos de

14 volatilidade condicional multivariado com o intuído de captar a transmissão de volatilidade entre os mercados. Os resultados empíricos encontrados estão em conformidade com a teoria econômica e se assemelha aos estudos já realizados na área. Existe uma forte relação entre taxa de câmbio e o mercado de ações. Sendo assim, a teoria Stock-Oriented parece explicar bem o caso brasileiro, portanto o mercado de ações afeta a taxa de câmbio via fluxo de capitais, o que também demonstra um alto grau de dependência do Brasil em relação ao investimento estrangeiro. O modelo GARCH multivariado mostrou que a taxa câmbio é afetada por choques não antecipados no próprio mercado e choques advindos do mercado acionário. O mesmo ocorre com o mercado acionário brasileiro e estrangeiro, portanto existe transmissão de volatilidade entre os mercados. Outro aspecto importante a se destacar é que as três variáveis em estudos parecem ser afetas por choques gerados por crises financeiras em outras economias, o que não surpreende, dado o elevado nível de integração dos mercados financeiros internacionais. Além disso, os coeficientes de persistência mostraram que choques levam um grande período de tempo para se dissipar. A correlação entre a taxa de câmbio e o índice de ações, embora seja negativa na maior parte do tempo, também apresenta momentos em que é positiva. Já a correlação entre os mercados de ações é positiva na maior parte do tempo sendo em alguns momentos negativa. Em estudos futuros devem-se incluir outras variáveis macroeconômicas que afetam o câmbio e os índices de ações tais como; taxa de juros, inflação e risco Brasil. Referências ALEXANDER, Carol, Risk Management an Analysis: Measuring and Modeling Financial Risk, Volume 1, John Wiley & Sons, 1998 BITENCOURT, Wanderci Alves; SILVA, Washington Santos; SÁFADI, Thelma, Hedge Dinâmicos: Uma Evidência Para Os Contratos Futuros Brasileiros, Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, v, 8, n, 1, p, 71-78, 2006 BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira, Econometria de Séries Temporais, Cengage Learning, São Paulo 2008 CARNEIRO, Dionísio Dias; WU, Thomas Yen Hon. Câmbio, Juros e o Movimento de Reservas: Faz Sentido o Uso de Um Quebra-Molas? Texto para Discussão Nº Departamento de Economia PUC-RIO CERQUEIRA, Vinícius dos Santos. Volatilidade da Taxa de Câmbio Real e Taxa de juros no Brasil: Evidências de um modelo VAR-GARCH-M para o período Texto para Discussão Nº Brasília CHAIA, Alexandre, Correlação entre bolsa e dólar aumenta, MaquinaNews - Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, Brasil Econômico SP Jornal Insper 36 15/02/2011 DIMITROVA, Desislava. The Relationship between Exchange Rates and Stock Prices: Studied in a Multivariate Model. Issues in Political Economy. v DORNBUSCH, Rudiger. Expectations and Exchange Rate Dynamics. Journal of Political Economy. v. 84, N. 6, pp

15 DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley, Exchange Rates and the Current Account, The American Economic Review, v, 70, N, 5, pp, , Dec,, 1980 EPPS, Thomas W.. Comovements in Stock Prices in the Very Short Run. Journal of the American Statistical Association. v. 74, Nº. 366 pp Jun., 1979 FLEMING, J. Marcus, 1962, Domestic Financial Policies under Fixed and under Floating Exchange Rates, Staff Papers, International Monetary Fund, Vol. 9 (November), pp FRANKEL, Jeffrey A. On the Mark: A Theory of Floating Exchange Rates Based on Real Interest Differentials. The American Economic Review. V. 69, N. 4, pp Sep., 1979 FURTADO, Almir Martins. Fluxos De Capitais Estrangeiros Para A Bovespa: Uma Análise De Sua Evolução Recente E Suas Variáveis Determinantes. Monografia Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Florianópolis, 2010 Futures Industry. Annual Volume Survey. Disponível em < > acesso em 24 de Maio de GRÔPPO, Gustavo de Souza Relação dinâmica entre IBOVESPA e variáveis de política monetária. Revista de Administração de Empresa. v. 46. Nov-Dez 2006 LI, Yaqiong; HUANG, Lihong. On the Relationship Between Stock Return and Exchange Rate: Evidence on China. MEDEIROS, Otavio Ribeiro de; RAMOS, Flávio Côrtes, Determinantes do Desempenho e Volatilidade da BOVESPA: Um Estudo Empírico, In: CONGRESSO DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 4,, 2004, São Paulo, Anais,,, São Paulo: FEA-USP MORETTIN, Pedro A, Econometria Financeira, São Paulo: Blucher, 2008 MUHAMMAD, Naeem; RASHEED, Abdul. Stock Prices and Exchange Rates: Are they Related? Evidence from South Asian Countries. The Pakistan Development Review. v. 41, Nº. 4, pp MUNDELL, Robert A., 1960, The Monetary Dynamics of International Adjustment under Fixed and Flexible Exchange Rates, Quarterly Journal of Economics, Vol. 74 (May), pp NATH, Golaka C.; SAMANTA, G. P., Relationship Between Exchange Rate and Stock Prices in India - An Empirical Analysis. Available at SSRN: or doi: /ssrn NUNES, Maurício S,; COSTA Jr, Newton C, A, da; MEURER, Roberto, A Relação entre o Mercado de Ações e as Variáveis Macroeconômicas: Uma Análise Econométrica para o Brasil, Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, 59(4), pp, Out/Dez 2005 PHYLAKTIS, Kate; RAVAZZOLO, Fabiola, Stock Prices and Exchange Rate Dynamics, Journal of International Money and Finance, v 24, pp, , 2005 ROTH, Joel Fernando. Análise Da Influência De Variáveis Macroeconômicas Na Determinação Do Índice Bovespa: No Período De 1995 A Universidade Federal De Santa Catarina - UFSC. Florianópolis,

16 SUBAIR, Kolawole. Exchange Rate Volatility and the Stock Market: The Nigerian Experience. Academic and Business Research Institute International Conference Orlando TABAK, Benjamin M. The dynamic relationship between stock prices and exchange rates: evidence for Brazil. Working paper series Nº Brasilia 2006 YANG, Sheng-Yung; DOONG, Shuh-Chyi. Price and Volatility Spillovers between Stock Prices and Exchange Rates: Empirical Evidence from the G-7 Countries. International Journal of Business and Economics. v. 3, N. 2, pp

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

Análise de causalidade dentro e entre os mercados BRIC e G8

Análise de causalidade dentro e entre os mercados BRIC e G8 Análise de causalidade dentro e entre os mercados BRIC e G8 Felipe Franco Mendes 1 Hiron Pereira Farias² 1 Introdução Em consequência da globalização financeira, inúmeras são as oportunidades de novos

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este estudo aborda a correlação entre os resultados operacionais e patrimoniais

Leia mais

IGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes

IGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes IGEPP GESTOR - 2013 Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes MACROECONOMIA ABERTA POLÍTICA FISCAL POLÍTICA MONETÁRIA MERCADO DE BENS PRODUTO

Leia mais

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II O que é o Índice de Treynor? Índice de Treynor x Índice de Sharpe Restrições para as análises de Sharpe e Trynor A utilização do risco

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Introdução

1. Introdução. 1.1 Introdução 1. Introdução 1.1 Introdução O interesse crescente dos físicos na análise do comportamento do mercado financeiro, e em particular na análise das séries temporais econômicas deu origem a uma nova área de

Leia mais

5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC

5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC 5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC Nesta seção serão apresentados os resultados encontrados para os diversos modelos estimados. No total foram estimados dezessete 1 modelos onde a variável

Leia mais

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários

Leia mais

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil 10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:

Leia mais

Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004

Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004 Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004 Fernando Ferrari-Filho Frederico G. Jayme Jr Gilberto Tadeu Lima José

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de 30 3. Metodologia Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de dados utilizada, identificando a origem das fontes de informação, apresentando de forma detalhada as informações

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio NOTAS ECONÔMICAS Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 11 Número 2 12 de julho de 2010 www.cni.org.br Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio Brasil

Leia mais

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES 6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES Uma vez confiantes nos resultados encontrados em relação à influência dos juros sobre o investimento na economia, partimos para uma segunda fase do estudo.

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015 RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL Abril 2015 Equipe Técnica: Diretor: Carlos Antônio Rocca Superintendente: Lauro Modesto Santos Jr. Analistas: Elaine Alves Pinheiro e Fernando

Leia mais

Parte III Política Cambial

Parte III Política Cambial Parte III Política Cambial CAPÍTULO 5. A GESTÃO DO REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE NO BRASIL CAPÍTULO 6. A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE CÂMBIO E O DESENVOLVIMENTO Regimes e Política Cambial Apesar da adoção quase

Leia mais

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises. Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.

Leia mais

Preços de Commodities e Nível de Atividade no Espírito Santo: Um Estudo Econométrico

Preços de Commodities e Nível de Atividade no Espírito Santo: Um Estudo Econométrico Preços de Commodities e Nível de Atividade no Espírito Santo: Um Estudo Econométrico Matheus Albergaria de Magalhães Coordenador de Estudos Econômicos Rede de Estudos Macroeconômicos (MACRO) Instituto

Leia mais

Câmbio e Competitividade. Eliana Cardoso Roda de Conversa 24/09/2013

Câmbio e Competitividade. Eliana Cardoso Roda de Conversa 24/09/2013 Câmbio e Competitividade Eliana Cardoso Roda de Conversa 24/09/2013 1. Conceitos básicos que informam essa conversa: Câmbio nominal e real 1. Experiência brasileira 1. O que determina a competitividade?

Leia mais

A Taxa de Câmbio no Longo Prazo

A Taxa de Câmbio no Longo Prazo A Taxa de Câmbio no Longo Prazo Organização do Capítulo Introdução A Lei do Preço Único Paridade do Poder de Compra Modelo da Taxa de Câmbio de Longo Prazo Baseado na PPC A PPC e a Lei do Preço Único na

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Fevereiro/2014 A taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia, com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES

A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES JOÃO RICARDO SANTOS TORRES DA MOTTA Consultor Legislativo da Área IX Política e Planejamento Econômicos, Desenvolvimento Econômico, Economia

Leia mais

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82% Rentabilidade da Renda Fixa em 2015 Desde o mês de junho deste ano as carteiras de investimentos financeiros que compõem os perfis de investimentos da São Bernardo têm sofrido forte flutuação de rentabilidade,não

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS ECONOMIA

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS ECONOMIA QUESTÕES DISCURSIVAS Questão n o 1 a) Taxa de Câmbio Em setembro/outubro de 2008, houve uma desvalorização do real em relação ao dólar acima de 40%, decorrente do aumento da aversão a risco que provocou

Leia mais

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias Macroeconomia Prof. Aquiles Rocha de Farias Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-) No modelo Mundell-Fleming é introduzida ao modelo IS-LM uma nova curva, a curva, que corresponde aos valores de renda e taxa

Leia mais

Modelagem da Venda de Revistas. Mônica Barros. Julho de 1999. info@mbarros.com 1

Modelagem da Venda de Revistas. Mônica Barros. Julho de 1999. info@mbarros.com 1 Modelagem da Venda de Revistas Mônica Barros Julho de 1999 info@mbarros.com 1 Modelagem Matemática e Previsão de Negócios Em todas as empresas, grandes e pequenas, é necessário fazer projeções. Em muitos

Leia mais

DÓLAR FUTURO X DÓLAR PRONTO NO FUTURO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA PÓS-PLANO REAL. Autoria: Maurício Barreto Campos e Adonírio Panzieri Filho

DÓLAR FUTURO X DÓLAR PRONTO NO FUTURO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA PÓS-PLANO REAL. Autoria: Maurício Barreto Campos e Adonírio Panzieri Filho DÓLAR FUTURO X DÓLAR PRONTO NO FUTURO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA PÓS-PLANO REAL. Autoria: Maurício Barreto Campos e Adonírio Panzieri Filho RESUMO Este artigo relata uma pesquisa empírica de teste e quantificação

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS O QUE É? É a opção dada ao participante para que indique os percentuais de seu saldo que devem ser alocados em Renda Fixa e em Renda Variável (ações), de acordo com a sua aptidão

Leia mais

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Lauro Ramos* Maurício Cortez Reis** 1 INTRODUÇÃO O conjunto de evidências empíricas apresentadas por Ferreira e Veloso (23) mostra

Leia mais

Mercado de Divisas e

Mercado de Divisas e Mercado de Divisas e Taxa de Câmbio Agentes do Mercado de Câmbio Taxa de Câmbio Nominal e Real Taxa de Câmbio Fixa e Flexível http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Agentes do Mercado Cambial Todos

Leia mais

Contribuição AES BRASIL 1

Contribuição AES BRASIL 1 AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL Nº 002/2014 Contribuição da AES Brasil à Audiência Pública ANEEL n⁰ 002/2014, a qual tem o objetivo obter subsídios para o aprimoramento da metodologia de cálculo de custo de capital

Leia mais

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA Ainda que o consumo de Soja continue crescendo com força, puxado principalmente pela China, as produções dos EUA e também do Brasil nos últimos dois anos

Leia mais

São Paulo (SP), 20 de julho de 2015.

São Paulo (SP), 20 de julho de 2015. São Paulo (SP), 20 de julho de 205. Discurso do Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Tony Volpon, no Encontro com Investidores promovido pela CM Capital Markets. Gostaria

Leia mais

3. Contas Correntes: A categoria Contas Correntes tem quatro sub-divisões, a saber:

3. Contas Correntes: A categoria Contas Correntes tem quatro sub-divisões, a saber: 1. B/Pgtos, p. 1 Comércio e Finanças Internacionais Prof. José Alfredo A. Leite 1A. BALANÇO DE PAGAMENTOS 1. Definição: O B/P é o registro contábil dos recebimentos e pagamentos feitos pelos diversos agentes

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Administração Financeira Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Taxa de Câmbio - Conceito É o preço de uma unidade de moeda estrangeira denominado em moeda nacional Exemplos: A) Para comprar

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 Luciano Luiz Manarin D Agostini * RESUMO - Diante do cenário de crise financeira internacional, o estudo mostra as expectativas de mercado

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

METAS PARA A INFLAÇÃO, INTERVENÇÕES ESTERILIZADAS E SUSTENTABILIDADE FISCAL

METAS PARA A INFLAÇÃO, INTERVENÇÕES ESTERILIZADAS E SUSTENTABILIDADE FISCAL METAS PARA A INFLAÇÃO, INTERVENÇÕES ESTERILIZADAS E SUSTENTABILIDADE FISCAL Aluno: Carolina Machado Orientador: Márcio G. P. Garcia Introdução A liquidez abundante no mercado financeiro internacional e

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II. Paridade Poder de Compra. Teoria: um primeiro olhar. A Lei do Preço Único

ECONOMIA INTERNACIONAL II. Paridade Poder de Compra. Teoria: um primeiro olhar. A Lei do Preço Único Teoria: um primeiro olhar ECONOMIA INTERNACIONAL II Paridade Poder de Compra Professor: André M. Cunha 1. Teoria da Paridade Poder de Compra (PPC) : a abordagem da paridade poder de compra (PPC) sugere

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Tópicos Economia Americana: Confiança em baixa Pág.3 EUA X Japão Pág. 4 Mercados Emergentes: China segue apertando as condições monetárias Pág.5 Economia Brasileira:

Leia mais

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real;

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; 20-jan-2014 Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; Ibovespa recuou 1,04% na semana, seguindo

Leia mais

O sucesso do Plano Real na economia brasileira RESUMO

O sucesso do Plano Real na economia brasileira RESUMO 1 O sucesso do Plano Real na economia brasileira Denis de Paula * RESUMO Esse artigo tem por objetivo evidenciar a busca pelo controle inflacionário no final da década de 1980 e início da década de 1990,

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira por Carlos Alexandre Sá Muitas empresas necessitam traduzir os relatórios do fluxo de caixa em moeda estrangeira. Este imperativo decorre, quase sempre,

Leia mais

Introdução. 1.1 Histórico

Introdução. 1.1 Histórico 1 Introdução 1.1 Histórico O mercado brasileiro, assim como os mercados da maioria dos países emergentes, tem se caracterizado pela crescente volatilidade e dependência do capital estrangeiro. A integração

Leia mais

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder Comentário Geral: Prova muito difícil, muito fora dos padrões das provas do TCE administração e Economia, praticamente só caiu teoria. Existem três questões (4, 45 e 47) que devem ser anuladas, por tratarem

Leia mais

TÍTULO: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INFLAÇÃO NO BRASIL DE 1995 A 2013

TÍTULO: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INFLAÇÃO NO BRASIL DE 1995 A 2013 TÍTULO: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INFLAÇÃO NO BRASIL DE 1995 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Neurodinâmica do Mercado de Ações

Neurodinâmica do Mercado de Ações Neurodinâmica do Mercado de Ações Armando Freitas da Rocha Eina Estudos em Inteligência Natural e Artificial Rua Tenente Ary Aps, 172 13207-110 Jundiaí Fone: (11) 4535-1414 Direitos Reservados: Eina The

Leia mais

Análises: Análise Fundamentalista Análise Técnica

Análises: Análise Fundamentalista Análise Técnica Análises: Análise Fundamentalista Análise Técnica Análise Fundamentalista Origem remonta do final do século XIX e princípio do século XX, quando as corretoras de bolsa tinham seus departamentos de análise

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Questão: Considere uma economia na qual os indivíduos vivem por dois períodos. A população é constante e igual a N. Nessa economia

Leia mais

Fundos de Investimentos

Fundos de Investimentos Fundos de Investimentos 1 O que e um fundo de investimentos? Um fundo de investimentos concentra em uma unica entidade juridica, varios investidores com o mesmo objetivo e que compartilham a mesma estrategia

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA?

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? Artigo 3 Maio 2011 CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? O ano de 2011 teve início com um elevado otimismo com respeito à recuperação da economia norte-americana, fruto direto

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

Este artigo é uma breve resenha da tese de mestrado em economia de Albernaz,

Este artigo é uma breve resenha da tese de mestrado em economia de Albernaz, AMELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: UM DESAFIO PARA O SÉCULO XXI Introdução ANGELA ALBERNAZ* Este artigo é uma breve resenha da tese de mestrado em economia de Albernaz, 2002, 1 cujo objetivo

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 02 de Janeiro de 2015 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 01/12/2014 a 31/12/2014 Panorama Mensal Dezembro 2014 A volatilidade

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

B 02-(FCC/EMATER-2009)

B 02-(FCC/EMATER-2009) Ola, pessoal! Seguem aqui mais questões comentadas de Macroeconomia, visando a preparação para o excelente concurso de fiscal de rendas de SP. Todas as questões são da FCC. Bom treinamento! Marlos marlos@pontodosconcursos.com.br

Leia mais

O estudo de um indicador de comportamento do segurado brasileiro Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

O estudo de um indicador de comportamento do segurado brasileiro Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) O estudo de um indicador de comportamento do segurado brasileiro Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este artigo tem por objetivo analisar as taxas de aversão ao risco em alguns ramos do mercado

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014

Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014 Investimentos Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014 Como forma de manter os Participantes informados sobre a evolução do seu Plano no que diz respeito à rentabilidade dos

Leia mais

2. Otimização de Portfolio

2. Otimização de Portfolio 2. Otimização de Portfolio 2.1. Análise de Média-Variância Portfolio (carteira, em português) é uma combinação de ativos, tais como investimentos, ações, obrigações, commodities, imóveis, entre outros.

Leia mais

Curso Preparatório CPA20

Curso Preparatório CPA20 Página 1 de 8 Você acessou como Flávio Pereira Lemos - (Sair) Curso Preparatório CPA20 Início Ambiente ) CPA20_130111_1_1 ) Questionários ) Passo 2: Simulado Módulo IV ) Revisão da tentativa 3 Iniciado

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Taxa de Câmbio. Recebimento de juros Recebimentos de lucros do exterior Receita de rendas do trabalho

Taxa de Câmbio. Recebimento de juros Recebimentos de lucros do exterior Receita de rendas do trabalho Taxa de Câmbio TAXA DE CÂMBIO No Brasil é usado a CONVENÇÃO DO INCERTO. O valor do dólar é fixo e o variável é a nossa moeda. Por exemplo : 1 US$ = R$ 3,00 Mercado de Divisa No mercado de câmbio as divisas

Leia mais

Capítulo 4. Moeda e mercado cambial. Objectivos do capítulo

Capítulo 4. Moeda e mercado cambial. Objectivos do capítulo Capítulo 4 Moeda e mercado cambial Objectivos do capítulo Perceber o papel das taxas de câmbio no comércio internacional. Como são determinadas as taxas de câmbio de equilíbrio no mercado internacional

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

Risco e Retorno dos Investimentos. Paulo Pereira Ferreira Miba 507

Risco e Retorno dos Investimentos. Paulo Pereira Ferreira Miba 507 Risco e Retorno dos Investimentos Paulo Pereira Ferreira Miba 507 Risco e Retorno Esperados Linha Característica Linha do Mercado de Títulos Linha de Combinação Realidade Brasileira genda Risco e Retorno

Leia mais

Setor de Precificação e Risco de Mercado Última Revisão Maio de 2010 MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ 61.723.

Setor de Precificação e Risco de Mercado Última Revisão Maio de 2010 MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ 61.723. MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ 61.723.847/0001-99 FUNDOS DE INVESTIMENTOS INTRODUÇÃO A Magliano: Buscar a correta precificação dos ativos é parte integrante do controle de risco.

Leia mais

Reiteradas Vendas Pressionam a Curva Futura das Cotações do Café 1

Reiteradas Vendas Pressionam a Curva Futura das Cotações do Café 1 % v. 10, n. 5, maio 2015 Reiteradas Vendas Pressionam a Curva Futura das Cotações do Café 1 A elevação da taxa SELIC anunciada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) na última quarta-feira do mês de

Leia mais

CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real

CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real Capítulo utilizado: cap. 13 Conceitos abordados Comércio internacional, balanço de pagamentos, taxa de câmbio nominal e real, efeitos

Leia mais

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos 2010 Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos Nota Técnica 02 Diretoria de Investimentos Previ-Rio 09/2010 NOTA TÉCNICA 02 1 - Introdução Esta nota técnica, desenvolvida pela Equipe da, tem por

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes

A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes Serkan Arslanalp e Takahiro Tsuda 5 de março de 2014 Há um trilhão de razões para se interessar em saber quem detém

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais