ESCREVER PARA LEMBRAR 1

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1 1 ESCREVER PARA LEMBRAR 1 Ilmar Rodrigues Fernandes 2 Não sei bem o que me sairá das entranhas. Comecei contando o Natal que acabou e falando nos amigos e na parentela. Meu desejo não é, porém, cuidar do presente: gostaria apenas de reviver o pequeno mundo caraibano, que hoje avulta a meus olhos. Minha vida parou, e desde muito me volto para o passado, perseguindo imagens fugitivas e de um tempo que se foi. Procurando-o procurarei a mim próprio. (Belmiro Borba) Resumo: Modernistas mineiros como Cyro dos Anjos, Carlos Drummond, Henriqueta Lisboa, Murilo Rubião, Autran Dourado, Lúcio Cardoso produziram através de sua sensibilidade literária a chamada escrita introspectivo ou intimista em Minas. Tais textos recuperam uma tradição da Literatura, preconizada por Machado de Assis e Raul Pompéia. Portanto, discutiremos a corrente introspectiva presente na obra de Cyro dos Anjos, já que o narrador Abdias tenta interpretar por meio do ambiente pacato em que vive o seu estar-nomundo. Na escrita do seu diário íntimo, busca indagar quanto aos problemas da alma, do destino dos homens, seus vícios e conduta. Em nossas discussões, usaremos os postulados de Afrânio Coutinho, Antônio Carlos Villaça, Bella Josef, Davi Arriguci Jr. dentre outros. Palavras-chave: Cyro dos Anjos. Ficção. Escrita introspectiva. Diário. Abdias. 1.1 Primeiras palavras O grupo modernista mineiro é composto de ilustres autores. Eles protagonizaram, através da arte literária um dos mais significativos momentos do Modernismo em Minas. A esse grupo pertence Carlos Drummond, Henriqueta Lisboa, Murilo Rubião, Emílio Moura, João Alphonsus, Autran Dourado, Lúcio Cardoso, Cyro dos Anjos entre outros. Cyro Versiani dos Anjos nasceu em Montes Claros, no ano de Sua produção literária é composta de três romances que são: O amanuense Belmiro (1937), Abdias (1945), Montanha (1956); um livro de poesias, Poemas coronários (1964), um livro de memória: A menina do sobrado (1979), Exploração no tempo (1963) e um ensaio a Criação literária (1945). Cyro dos Anjos produziu o chamado romance introspectivo ou intimista. Tais romances recuperam uma tradição da Literatura, preconizada por Machado de Assis e Raul Pompéia. A corrente introspectiva procura indagar a realidade e o indivíduo com mais vigor, ao explorar e tentar interpretar o seu estar-no-mundo. Afrânio Coutinho (1970) comenta que 1 Texto apresentado como resultado do projeto Explorações no relato memorialista em Cyro dos Anjos, coordenado pelo professo Dr. Elcio Lucas de Oliveira, na Universidade Estadual de Montes Claros. 2 Mestre em Estudos Literários Unimontes. Professor do Departamento de Comunicação e Letras da Unimontes.

2 2 há no texto de Cyro dos Anjos, uma linha emotiva, psicológica e subjetiva. Na obra Abdias o narrador personagem deseja captar por meio do ambiente pacato em que vive o seu estar-nomundo. Na escrita do seu diário íntimo, busca indagar quanto aos problemas da alma, do destino dos homens, seus vícios e conduta. 1.2 O diário, o homem, a escrita. O livro Abdias assume ficcionalmente, a forma de um diário. O diário faz parte do gênero literário autobiografia. Nele a construção do eu é, constantemente, vista na interioridade de quem escreve, já que este tenta encontrar a substância de sua vida. Na Biblos: enciclopédia Verbo das literaturas de língua portuguesa observamos que, num diário, encontramos geralmente uma sucessão de notas datadas, que correspondem a uma narração dita intercalada, ou seja, em que o registro dos fatos narrados alterna com o ocorrência desses mesmos fatos. O diário resulta de uma escrita reatada diariamente (ou periodicamente), fragmentária, portanto, em que o eu se vai constituindo por acréscimo e sobreposição, surgindo-nos assim disperso ao sabor dos dias e dos momentos. (...) No diário, o sujeito da escrita contabiliza e registra, dia após dia, as suas alegrias e desgostos, os resultados de seu trabalho, as suas descobertas, os seus amores e amizades, as suas leituras, as suas experiências, enfim, tudo aquilo que molda uma personalidade e enche de sentido uma vida 3. No diário tradicional, o sujeito da escrita contabiliza os dias, mas em Abdias, tal aspecto não ocorre. Na narrativa a única data existente é Fevereiro, de 1938, que Abdias faz o seguinte apontamento: Afinal, decidiram as Ursulinas convidar-me para substituir Sizenando. Essas freiras têm a sua sutileza. Há dias, Mère Blandine veio ver Carlota, com o pretexto de pedir minha interferência junto ao diretor do Patrimônio Municipal, de quem sou amigo, para que se ultime o contrato que permitirá ao Colégio utilizar uns terrenos adjacentes aos seus. Mas, na verdade, o caso já estava decidido, o Prefeito interessara-se pessoalmente pelo assunto, e o que Mère Blandine desejava era obter informações a meu respeito 4. Logo, observamos que para o professor Abdias a datação é elemento secundário na sua escrita, pois o que interessa primeiramente é retratar, mostrar, expor os fatos e o que ficou deles. Depois de comentar sobre o diário de Tolstoi, Abdias afirma que sua escrita não possui uma 3 CÉSAR, 1995, p ANJOS, 1994, p. 30.

3 3 classificação definida, não escreve um diário e os seus escritos não enquadram em gênero literário algum. Vejamos: Contam que o velho Tolstoi resolveu engenhosamente o problema do Diário, fazendo dois simultâneos. Um, escrevia-o às claras e esquecia-o de propósito por todos os compartimentos da casa, para que a família nele saciasse a curiosidade; o outro, o verdadeiro, que continha confidencias mais íntimas, era escrito em segredo e escondido nas botas. É pena que eu não tenha botas e que, no caso, não se trate de Diário. Um dia talvez classifique estas notas, segundo o gênero e a espécie, como convém a um professor de literatura, mas no momento eu não saberia fazê-lo 5. Abdias deixa explícito através do processo metalinguitisco, que escreve algumas notas, e não um diário para contar o que lhe aconteceu. No entanto, na página 134, ele comenta que: a vida deve ser vivida com naturalidade, ou preferentemente, com ingenuidade.transportá-la para um Diário é ato de análise, que escamoteia nossas possibilidades e inocências (ANJOS, 1994, p.134.). Observamos que o narrador se contradiz do que disse anteriormente. Então, o que Abdias escreve? Para Antônio Carlos Villaça: O diário é o refúgio dos tímidos e dos solitários e nele Abdias projeta a sua verdadeira existência. Somente ao escrever estas páginas ele vive realmente, dando forma aos seus sonhos, ao seu amor impossível, conhecendo-se a si mesmo nessas confissões de uma implacável e dolorosa lucidez. O desejo incessante de se conhecer, no entanto, aniquila no homem a capacidade de viver; o conhecimento estrangula o poder da ação; a análise paralisa a vontade. E esta é, por exemplo, a situação psicológica dos tímidos de aguda inteligência como Abdias. Eles guardam para si mesmos os seus sentimentos e por isso se analisam indefinidamente. Escrever para eles representa um incessante exame de consciência 6. Quando lemos o diário íntimo do professor Abdias, vimos que nele encontramos vários aspectos como: o trabalho profissional de professor, o itinerário intelectual do homem, o panorama de uma época, o mergulho de uma personalidade dilacerada, cuja escrita torna-se verdadeira válvula de escape. O diário de Abdias conjuga a vida exterior com a interior no registro do cotidiano. Observe: 5 ANJOS, 1994, p VILLAÇA, 1988, s/p. O Colégio das Ursulinas é um estabelecimento de luxo, fundado adrede para receber moças da alta burguesia. Entramos numa era sócializante, em que vão caducando as distinções de castas e certas palavras discriminativas caem em desuso ou são cautelosamente evitadas. Entretanto, os jornais ainda lhe chamam aristocrático educandário, e o epíteto não constrange as freiras.

4 4 Pelo contrário, procuram conservar essa tradição, e, para uma jovem, ser admitida no Colégio equivale a um título honorifico. Na manhã de hoje, quando cheguei ao Colégio, os eucaliptos do pátio, molhados pela chuva da noite, exalavam um aroma que me transportou, por uma dessas associações, a verde corredor que serpeava por entre chácaras e pastos, à saída de Várzea dos Buritis, na estrada de Vista Alegre (...) 7. Abdias possui na obra uma vida intelectual semelhante ao eu autoral que assina na capa. Assim como seu criador, Abdias exerce atividades no mundo das letras. Ele é um exímio escritor e leitor, erudito, amigo do livro, trabalha com a palavra e, constantemente reflete sobre ela. A relação autor narrador personagem, na obra, ocorre através de similitude, já que o homem criador delega ao personagem a capacidade de criar, comentar sobre a arte e afirmar que ela, assim como o escritor tem uma função acrescida de uma finalidade. Abdias diz: Revi as provas da monografia sobre as Cartas Chilenas, que estavam jogadas no fundo de uma gaveta, e acrescentei ao estudo uma apreciação de dados estatísticos reunidos por jovem pesquisador conterrâneo, do grupo dos que afirmam a autoria de Gonzaga. Agora, cuido de enfeixar alguns ensaios literários num volume que se editará por conta da Sociedade dos Amigos do Livro espécie de socorro mútuo a que nos amparamos nós, escritores provincianos, de quem os editores do Rio costumam descartar-se com polidez, persignando-se mentalmente ante a possibilidade de um encalhe... Exerço no mundo das letras, atividade modesta. Não sendo um criador, minha função é a de muitas formigas que sem cessar carreiam para o celeiro literário os frutos quase anônimos do seu trabalho: um estudo subsidiário, uma pesquisa, pequeno ensaio crítico. A arte é paixão mais que todas exclusiva, e supera aquelas que, como a amorosa, estão a serviço de um meio, e não de um fim. O artista procurará, no amor, apenas a excitação intelectual ou a paz física. Só o poeta lacrimoso se entrega 8. O professor Abdias usa a palavra com vivacidade, logo o exercício literário se torna pulsação, vida. No relato de Abdias, cada palavra é como uma veia latente, que salta e diz muito sobre o narrador e o leitor. Pulsação, em Abdias, significa dizer o indizível, aceitar o outro e a si, entender os meandros da vida. Segundo Edson Rosa da Silva: Palavras não se lêem apenas. Palavras se vêem, se tocam, se sentem. É uma estrutura que explode seus limites, confundidos seus sentidos (...) 9. 7 ANJOS, 1994, p ANJOS, 1994, p SILVA, 1996, p. 133.

5 5 Através do contato com as palavras, a personagem Abdias vai se expondo para o leitor. No entanto, essa exposição é expressionista, visto que o narrador pouco se detém em descrever o espaço, pessoas e coisas ao seu redor. Importa-lhe, mais, os seus conflitos interiores, existenciais, como se comprova na seguinte passagem: Comecei com o pé esquerdo meu primeiro dia de professor. Sempre temi o ridículo. E a tal ponto, que esse temor, forma paroxística de minha timidez, costuma atuar em minha vida como uma bússola negativa, a orientar para o avesso os meus atos. Faz-me viver de pé atrás com o mundo, torna-me arredio e suspicaz, quando poderia confiar, ou, em virtude de viva reação, leva-me a ousar a avançar, em circunstâncias que aconselhariam retraimento 10. Abdias funde prosa e poesia e, com isso, cria um discurso traçado com raro senso plástico e pendor lírico. Constatamos a prosa impregnada de lirismo, através da sutileza na descrição das cenas, na análise física e psicológica das personagens, no jogo de palavras, nas inferências ao cotidiano, nos amores e dessabores da vida do eu-narrativo. Esses apontamentos podem ser percebidos no seguinte trecho: Minhas jovens alunas talvez nem percebam o maravilhoso amarelo que cobre o vale no outono. Aos dezesseis anos, todas as paisagens são belas, ou melhor, nem há paisagens. Somos ricos de tudo, e de tudo temos provisão que baste para suprir as coisas daquilo que lhes falta, segundo entende o nosso deleite. Mal sentiremos, assim, a delícia duma noite estival, nem nos deprimirá um dia enevoado, como o que tive hoje 11. Notamos acima que o estado de espírito do eu-narrativo é melancólico. Abdias compara a aureola do outono com a vitalidade de suas alunas, pois elas estão na flor da idade e vivem dias alegres e ensolarados. Já ele, representa o reverso de suas discípulas, uma vez que se delicia com algo mais ameno, menos caloroso que é: a noite estival e o dia enevoado. Analiticamente, Abdias mostra para o leitor o que somos e o que poderemos vir a ser um dia, visto que na vida tudo é transitório, fulgaz. 1.3 Memória: a casa da escrita, a escrita do silêncio, passado/presente. O texto de Abdias vai ganhando expressividade, a partir do momento, em que o narrador-personagem reflete sobre si mesmo e os outros de forma analítica, crítica e 10 ANJOS, 1994, p ANJOS, 1994, p

6 6 consciente. A escrita constitui-se, para Abdias, como uma casa, um pouso seguro em que ele pode depositar suas frustrações, seus desejos e se inscrever a todo instante. O narrador afirma: Não quero fazer-me pior, nem melhor. Desde que venho escrevendo neste caderno minhas confissões (precisamos confessar-nos ainda que a nós mesmos!) e que o simples Diário do professor, destinado aos acontecimentos da vida escolar, se tornou repositório de tudo quanto acontece comigo (...) 12. O narrador-personagem, por meio do filtro da subjetividade, aprofunda no interior dos personagens e mostra suas emoções e carências. Abdias tem uma consciência ávida para entender as pessoas e as coisas. Muitas vezes, suas reflexões nos servem como verdadeiros ensinamentos de vida, como na passagem: Conquanto vejamos a morte em todas as coisas, ela permanece incompreensível, para nós, quando atinge o ser humano e especialmente a criatura que amamos, porque há, no olhar do homem, algo que não pertence à essência das coisas que parece 13. Com a sua sensibilidade afetiva e sua memória, Abdias vai tecendo um grande bordado. Cada lembrança é um tecido que guarda, simbolicamente, páginas de uma vida em segredo. Como aparece no seguinte trecho: Se escrever que receava a morte de Carlota, estarei mentindo. Se disser que a desejava, mentirei também. Acaso podemos saber o que almeja, enfim, a nossa humana miséria? Na verdade, em tais circunstâncias, a gente flutua sobre o abismo, na torrente feroz dos impulsos, agarrado a uma tênue franja de consciência 14. A questão da memória, como procedimento narrativo na obra é relevante, uma vez que a mesma é seletiva. O narrador-personagem pode ao mesmo tempo lembrar e esquecer o que vai escrever, fazendo assim, acréscimo e diminuições nos fatos narrados. Podemos, então, ter uma escrita presentificada ou não. A passagem que se segue confirma tal afirmação: Com o comentário feito, ontem, à margem das extravagâncias de minha inventiva, esquece-me de relatar o fim de Violante, que acaso interessará a alguma romântica leitora ANJOS, 1994, p ANJOS, 1994, p ANJOS, 1994, p ANJOS, 1994, p. 27.

7 7 Abdias dialoga a todo instante com o leitor. Certa hora prefere tratá-lo de leitora. O leitor/leitora é cúmplice de suas confidências. Escuta, guarda e vive com o narradorpersonagem a euforia de cada registro, romanticamente, exposto na narrativa. Cada comentário do narrador traz para o leitor uma quantidade de considerações preciosas. Para Abdias, relembrar é viver. E cabe à memória constituir restos, cacos e resíduos daquilo que ficou do passado, já que para Alfredo Bosi: A imagem pode ser retida e depois suscitada pela reminiscência ou pelo sonho. Com a retentiva começa a correr aquele processo de co-existência de tempos que marca a ação da memória (...) 16. O narrador afirma que: Sucede-me às vezes que eu veja melhor as coisas, não há hora em que acontecem, mas depois, quando volvem, pela memória, à tona da consciência liberta das emoções que elas provocaram 17. O personagem-narrador registra no papel, memorialisticamente, sua vida como professor de literatura, seus amores com Gabriela, a vida em família, a relação com os amigos, uma vez que: A memória do passado está submetida a um processo estético, a memória do futuro (...) 18. É com os lapsos da memória que Abdias se projeta, pois o ato de relembrar, para ele, faz com que a vida ganhe significado, através de cada palavra pensada, depois escrita. Abdias comenta que: Agora, que a serenidade parece ter voltado (por que não dizer, mesmo, que tudo acabou e que essa história me parece remota coisa do passado?), posso relatar o que aconteceu, com os pormenores que a natureza destas páginas e a compreensão dos meus sentimentos tornam necessários 19. Na escrita de Abdias, a constituição do eu aparece de sua interiorização. Esse eu que escreve a sua estória se constrói de fragmentos de uma vida. Tem-se em Abdias, uma escrita em torno dele próprio e não dos fatos coletivos, ou seja, uma contemplação de si mesmo, contínua e apaixonante. Segundo Bella Josef, Na autobiografia há diferença entre o eu passado e o atual que justifica a discursividade da narração. O narrador não relata somente o que ocorre naqueles tempos, mas o processo pelo qual o eu passado se transformou no eu presente (...). (...) A autobiografia constitui uma tentativa do ser por entrar na posse de si mesmo BOSI, 2000, p ANJOS, 1994, p JOSEF, 1998, p ANJOS, 1994, p JOSEF, 1998, p. 303.

8 8 Há, em Abdias, uma lacuna a ser preenchida; logo, o preenchimento é a escrita. O papel se torna para ele confidente, a memorização se corporifica através do texto escrito. Então, escrever em Abdias é um ato constante de análise e consciência. Para Abdias, a memória sugere os fatos, enquanto a escrita mostra a verdade sobre eles. Como aparece no trecho: Penso, de novo, no que disse anteontem, e vejo que, escrevendo, eu me vigio melhor. Repassar as coisas encadeá-las, trazê-las à luz, afastá-las depois, para que as veja também de longe, eis o que é preciso para encontrar a verdadeira face delas 21. Como vimos Abdias escreve alguns flashes de sua vida para relembrar situações passadas no momento presente. Esse experimento de entender o presente pela rememoração do passado, através de temas como memória e tempo, foi bastante explorado na primeira metade do nosso século. A filosofia de Bergson e a obra Em busca do tempo perdido, de Prost, emblematizava uma época, em que a produção literária considera o tempo como duração interior que foi vivenciado, sentido intimamente, contraposto aquele direto e preciso. Portanto, o projeto textual de Abdias assemelha-se com o que foi exposto. No projeto textual de Abdias, o narrador-personagem, inerte, escreve as escondidas, confidências de sua vida, tentando buscar um tempo perdido e a consolidação dele. Ainda afirma Bella Josef que: O próprio ato de colocar por escrito a recordação que se tem do acontecimento do passado implica uma aproximação ou enfrentamento entre o passado da recordação e o presente da escrita. A memória tem como objetivo encontrar o tempo perdido e fixá-lo para sempre 22. A escrita de Abdias é pobre em ação e em grandes acontecimentos. A vida exterior da personagem em alguns momentos se anula, enquanto a interior se intensifica. Abdias é um sujeito arruinado no tempo, pois não consegue lidar com o fluxo inevitável do presente sobre o passado. Ele não vive verdadeiramente, já que esconde de si mesmo, atrás de uma máscara fria e se torna apenas um analista e observador do mundo que o cerca. Os trechos abaixo mostram os aspectos comentados: 21 ANJOS, 1994, p JOSEF, 1998, p Examinando, com Maria Clara, papéis e coisas de Carlota, para os pôr em ordem, fiz, ontem, uma descoberta que me trouxe dor, mas, ao mesmo tempo, reforçou minha decisão de lutar para remir os erros do passado: dentro de um livro de missa, estavam rascunhos de duas páginas destes cadernos, as que tanto magoaram Carlota. Falava eu na mudança que se operou em mim, com a morte de Carlota, e, sem sentir, fui escorregando para o passado, a fazer apreciações sobre coisas que pertencem a uma época morta, bem morta.

9 9 - Mas é um erro a gente se entregar. A vida do viúvo é um fardo insuportável. Não siga meu exemplo. Só não me casei outra vez, por falta de tempo. Sinto-me só e sem apoio, como no tempo de solteiro, antes de ter conhecido Carlota. Mas, naquele tempo era moço e esperava, confiante. Agora, que é que a vida ainda me pode trazer? Passaram-se seis meses. Com o tempo, os sentimentos serenaram; o espírito recusa-se, entretanto, a ver o mundo com os antigos olhos 23. Meio machadinho, meio Graciliano, assim é Abdias. Com sua casmurrice, analisa fatos, tece considerações, memoriza cenas que não podem ser esquecidas, mas sim lembradas, através do ato de reviver o passado e a si mesmo. Para Abdias, só a palavra é capaz de dizer interiormente sobre nós. O outro Abdias A Escola Realista começa, no Brasil, em Pertence a ela, um grande escritor brasileiro, Joaquim Maria Machado de Assis. Tal autor era mestiço de origem humilde, franzino, doente, no entanto, possuía grande genialidade. Machado de Assis se fez sozinho, adquiriu grande conhecimento de forma autodidata. Machado produziu vários gêneros textuais como contos, poesias, críticas e, principalmente romances. Ele é o criador de um dos maiores clássicos da literatura: Dom Carmurro. Em seus textos, Machado de Assis, trabalha toda a complexidade da alma humana, mostra para o homem o que ele é o que poderá vir a ser. A linha psicológica aparece em toda a sua escrita, visto que Machado faz uma análise dessecante e profunda das emoções dos seus personagens. Nesse aspecto e em outros, percebemos a influência de Machado de Assis no mineiro Cyro Versiani dos Anjos. Segundo o crítico Sérgio Milliet, O parentesco é de forma, não de espírito. Machado e mordaz, seu ceticismo veste uma amargura essencial que a displicente ironia não consegue esconder. Machado é quase feroz. Ora, o que eu sinto em Cyro dos Anjos é antes uma grande simpatia pelos heróis e um pudor, na análise, muito marcado 24. Através de uma linguagem metafórica, plástica, lírica, dramática e descritiva Abdias e Bento Santiago compõem seus textos. Com uma subjetividade bastante expressiva, as palavras empregadas ganham sentidos e vivacidade, já que nas obras elas aparecem para 23 ANJOS, 1994, p MILLIET, 1981, p. 35.

10 10 serem ouvidas, vistas, tocadas e sentidas. Aliada a introspecção, a palavra busca preencher o vazio desses narradores lacunares. Para Bela Josef: a palavra ressuscita o que teria ficado no esquecimento 25. Os fragmentos que se seguem exemplificam os aspectos discutidos: Quantas idéias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista. É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas 26. Retomei o inquérito com outro espírito, embora sinta que ainda me impele um interesse egoístico, pois essa atividade me é indispensável para encher o vazio de minha vida. Há de vir o dia em que eu seja capaz de exercê-la, não com o fim de me estafar, mas por amor à própria obra 27. Nas obras Abdias e Dom Casmurro observamos que a veia reflexiva perpassa todo o texto. Tal aspecto deixa claro que entre essas obras, há um processo especular, pois para Ruth Silviano Brandão: (...) espelho é também tudo aquilo que estabelece relações, sejam elas simétricas, assimétricas ou inversas. Tudo aquilo que cria o duplo, que supõe duas cenas, duas articulações, passagem para uma outra dimensão, que, sendo outra, entretanto, reflete a primeira, nunca se esgotando como pura repetição. Essas múltiplas imagens fazem-se no nível da fabulação, da história ou do enredo e também no nível do próprio discurso, nem sempre levado em conta pelo leitor já fascinado pela ficção, já do outro lado do espelho, mas sem consciência de ter feito essa estranha travessia 28. Então, a escrita para Bentinho e Abdias configura como um reflexo de si, por isso a classificamos como a escrita de si. Através da leitura dessas obras, encontramos homens que quase em tudo se assemelham. Os livros Dom Casmurro e Abdias, nessa perspectiva configuram como um espelho da alma, pois os narradores se projetam, se buscam e se vêem refletidos na palavra escrita. Não só eles, nós, quanto leitores e seres imperfeitos, também nos vimos, já que o aspecto analítico se faz presente a todo instante nesses textos. Como aparece nos seguintes trechos: 25 JOSEF, 1998, p ASSIS, 1999, p ANJOS, 1994, p BRANDÃO, 1983, p. 204.

11 11 Penso, de novo, no que disse anteontem, e vejo que, escrevendo, eu me vigio melhor. Repassar as coisas, encadeá-las, dissociá-las, trazê-las à luz, afastá-las depois, para que as veja também de longe, eis o que é preciso para encontrar a verdadeira face delas 29. Ora, há só um modo de escrever a própria essência, é contá-la toda, o bem e o mal. Tal faço eu, à medida que me vai lembrando e convindo à construção ou reconstrução de mim mesmo. Por exemplo, agora que contei um pecado, diria com muito gosto alguma bela ação contemporânea, se me lembrasse, mas não me lembra; fica transferida a melhor oportunidade 30. A memória da escrita em Dom Casmurro e Abdias configuram como a reconstituição de situações passadas, que merecem ser analisadas, já que os narradores tentam atar as duas pontas da vida. Cabe a memória fazer um elo, ou seja, atar o passado com o presente. A escrita metaforiza o estado de alma desses homens casmurros, que vêem no papel o confidente para angústias passadas e faltas presentes. Para Davi Arriguci Jr, (...) ao tentar criar o passado, seja pela reconstrução documentada da memória voluntária, ou por esse método de presentificação tão aleatória da memória involuntária, o memorialista tem de lidar sempre com o que falta: tanto na reconstituição irrealizável de um todo único, quanto no fragmento imantado pelo conteúdo da experiência (...) 31 Tais palavras do crítico, estão em consonância com a situação dos narradores, nas obras em discussão, posto que eles convivem com a ausência do ser amado, e isto implica, também ausência de si. Os narradores fazem as seguintes colocações: Por falta de tempo, como se tempo faltasse para estas coisas! João Carlos disse isto com intenção de me animar. Se eu fosse mais moço, talvez mais moço, talvez pudesse reconstruir a vida. Aos quarenta anos, uma vida não se recomeça. E Carlota deixou em mim um vinco profundo. Esta casa será sempre dela, daqui jamais se apartará o seu espírito 32. O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá: um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde, mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo ANJOS, 1994, p ASSIS, 1999, p ARRIGUCCI JR, 1987, p ANJOS, 1994, p ASSIS, 1999, p. 18.

12 12 Quando lemos Abdias e Dom Casmurro, somos seduzidos pela solidão dos narradores. Ambos escrevem de forma solitária e solidária. Segundo Josef, o ato de narrar e o de recordação são armas contra a solidão e a dor, memória constituída de saberes, um saber transmitido e compartilhado por uma comunidade. A recuperação do mundo de si mesma concebe-se em termos de um deslocamento em direção ao passado, uma espécie de reconquista do paraíso perdido 34. Temos nessas obras a escrita em silêncio. Parece que os narradores, tentam murmurar, cuidadosamente, no ouvido do leitor o estado melancólico em que se encontram. Existem nesses textos muitos léxicos relacionados a solidão desses personagens. Palavras como falta, tristeza, ausência, depressão, medo, lacuna, vazio e ninguém aparecem na narração. Percebemos que o ato de narrar é a grande arma que Bentinho e Abdias dispõem contra esse estado. Os narradores dizem: Agora, a solidão fez de mim sua presa ; Há dias em que amanheço chorando, mergulhando em absurda tristeza ; Mais uma semana de profunda depressão 35 ;... faltou eu mesmo, e a esta lacuna é tudo ; Eu ficava à porta, esperando, ia até à esquina, espiava, consultava o relógio, e não via nada nem ninguém 36. Há em Dom Casmurro e Abdias seres de papel, que se tornam altamente sensitivos, quando expostos no texto. Tal fato se torna evidente, a partir do momento em que observamos que os conflitos desses personagens, muito se assemelham aos nossos. Sofrem por amor e perda; querem entender a vida, o outro e a si; na hora da solidão se tornam casmurros; relembrar para eles é viver logo o passado é a âncora do presente, por esses e outros aspectos concluímos que Bento Santiago e Abdias são altamente sensitivos. Mesmo ficcionais esses personagens tem a capacidade de se tornarem reais, já que expõem as várias carências que o ser humano possui. Machado de Assis e Cyro dos Anjos são gênios cada um ao seu modo. Unânimes na escrita, célebres na análise. Ao lermos seus textos, tentamos buscar, assim como seus personagens, a essência guardava de um tempo perdido, que existe em cada um de nós. Pois, na vida, assim como afirma o narrador Bento Santiago e bem, e o resto? 17. Abdias e Bentinhos são personagens capazes de nos mostra os estados de alma do homem, já que seus autores nos apresentam não um simples boneco ou um vago símbolo, mas um homem de carne e osso, tão vivo e tão presente aos nossos olho que podemos 34 JOSEF, 1998, p ANJOS, 1994, p ASSIS, 1999, p. 208.

13 13 condená-lo ou perdoá-lo, julgá-lo com simpatia ou desprezá-lo. Mas seu drama nunca nos será indiferente 37. Abdias e Bento Santiago são assim, complacentes, emotivos, reflexivos, donos de uma profunda e fina humanidade lírica. Com sua dramática sensibilidade, os personagens alcançam os nossos corações, e despertam em nós doces lembranças, que nos fazem refletir sobre a importância de voltar à memória para viver e perpetuar os capítulos da vida, pois devemos sempre escrever para lembrar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANJOS, Cyro dos. Abdias. Rio de Janeiro/Belo Horizonte: Livraria Garnier, (Coleção dos Autores Modernos da Literatura Brasileira). ANJOS, Cyro dos. Abdias. Prefácio e notas: Antônio Carlos Villaça. São Paulo: Ediouro, ARRIGUCCI JR, Davi. Enigma e Comentários. São Paulo: Companhia das Letras, ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: FTD, BOSI, Alfredo. Ser e tempo na poesia. São Paulo: Cultrix / Edusp, BRANDÃO, Ruth Silviano. A narrativa literária: um jogo de espelhos. In: O eixo e a roda: Revista de literatura brasileira. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG CÉSAR, Guilhermino. Biblios: enciclopédia Verbo da literatura de língua portuguesa. São Paulo: Verbo, JOSEF, Bella. (Auto) Biografia : os territórios da memória e da história. In: LEENHARDI, Jacques et al. (Org). Discurso histórico e narrativa literária. Campinas: UNICAMP, MILLIET, Sérgio. Diário crítico. São Paulo: Martins, SANTOS, Luis Alberto Brandão, OLIVEIRA, Silvana Pessôa de. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução a teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes, SILVA, Edson Rosa da. Jacques Derrida e o desencentramento da estrutura. In: PINTO, Júlio et al. (Org). Estruturalismo, memória e repercussões. Belo Horizontes/Rio de Janeiro: UFMG / Diadorim ABSTRACT: Modernists miners as Cyro dos Anjos, Carlos Drummond, Henriqueta Lisboa, Murilo Rubião, Autran Dourado, Lúcio Cardoso produced through his literary sensibility to call or intimate introspective writing in Minas. Such texts recover one of Literature tradition advocated by Machado de Assis and Raul Pompéia. Therefore, we will discuss the current introspective present in the work of Cyro dos Anjos, as the narrator obadiah tries to interpret through the peaceful environment in which he lives his being-in-world. In writing his diary, 37 VILLAÇA, 1988, s/p.

14 14 search inquire about the problems of the soul, the human destiny, their vices and conduct. In our discussions, we will use the postulates of Afrânio Coutinho, Antonio Carlos Villaça, Bella Josef David Arriguci Jr. among others. KEYWORDS: Cyro dos Anjos. Fiction. Introspective writing. Daily. Abdias.

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