Avaliação de posturas no setor de lavanderia em um hospital em São Luís (MA) Work Posture evaluation at a hospital laundry in São Luis city

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1 Avaliação de posturas no setor de lavanderia em um hospital em São Luís (MA) Work Posture evaluation at a hospital laundry in São Luis city Raimundo Lopes Diniz, DSc., diniz@ufma.br Samuel Benison da Costa Campos, Bolsista PIBIC, samuel_benison@hotmail.com Pedro Solano Coelho de Oliveira, Graduando em Desenho Industrial, pedrosolano@pop.com.br Universidade Federal do Maranhão (UFMA)/Departamento de Desenho e Tecnologia (DeDET) Núcleo de Ergonomia em Processos e Produtos (NEPP) Laboratório de Usabilidade em Produtos e Tecnologia (LUPT) Diagnose Ergonômica, Avaliação postural, Lavanderia Hospitalar Este artigo apresenta uma análise das posturas ocupacionais dos trabalhadores do setor de lavanderia em um hospital em São Luis (MA). Foram utilizadas técnicas de avaliação subjetiva (questionários), mapa de segmentos corporais (Corlett, 1995) e análise qualitativa com base na classificação proposta por Higgnett & McAtmaney, Os resultados apontaram níveis elevados de desconforto/dor e a adoção de posturas inadequadas de trabalho. Ergonomic diagnosis, work postural evaluation, Hospital Laundry Service This paper presents a work posture evaluation at a hospital (laundry service) in São Luis city. It was performed subjective questionnaires, Body parts discomfort scale (Corlett, 1995) and a descriptive analysis using an posture classification (Higgnett & McAtmaney, 2000). High levels of discomfort/pain/sickness was perceived among workers and awkward postures. 1. INTRODUÇÃO Em um hospital, há a necessidade do envolvimento de diversos tipos de profissionais em turnos de trabalho contínuos para programações de cirurgias, tratamentos e acompanhamento dos pacientes e, devido a isto, a indústria hospitalar oferece condições de trabalho muitas vezes insatisfatórias. A ergonomia hospitalar trata de melhorar as condições de trabalho, o conforto e a segurança dos profissionais e dos pacientes; questões que importam na hospitalização, ambulatório, administração interna e de usuários e logística (nas cozinhas, lavandeiras, centrais de esterilização, serviços de manutenção, serviços de radiologia e centros cirúrgicos) (Estryn-behar, 1996). A lavanderia hospitalar é um dos serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsável pelo processamento da roupa e sua distribuição em perfeitas condições de higiene e conservação, em quantidade adequada a todas as unidades do hospital (Ministério da saúde, 1986). Segundo Calegari (2003), os trabalhadores de lavanderias estão submetidos a riscos de várias ordens que justificam os vários problemas de saúde, dentre eles: as disfunções músculo esqueléticas decorrentes da adoção e manutenção de posturas ocupacionais inadequadas. Lisboa & Torres (1999) afirmam que há posturas inadequadas, essencialmente a adoção da postura de pé num tempo prolongado, para a manipulação das máquinas e peças de roupa e, também, sobrecarga biomecânica decorrente do manuseio manual de cargas (grande quantidade de roupa, manuseio dos carrinhos e hampers, etc.). Guimarães et al.(2002) relataram, no geral, um nível elevado de esforço físico entre os membros superiores e inferiores, moderado ou elevado, onde as sobrecargas biomecânicas foram maiores na região das pernas e menores na região cervical em todos os postos de trabalho da lavanderia. Segundo Calegari (2003), há a presença de desconforto/dor entre os trabalhadores da lavanderia hospitalar nos seguintes seguimentos corporais: pernas, braços e costas, afirmando que o turno, o ritmo, dia de demanda, altura dos funcionários e peso das peças de roupas contribuem para os riscos posturais, além do dimensionamento dos postos de trabalho.

2 O presente artigo relata sobre uma avaliação de posturas ocupacionais entre os trabalhadores de uma lavanderia hospitalar em São Luis (MA). Esta avaliação é parte integrante de uma intervenção ergonômica realizada no referido hospital, uma parceria entre a Divisão de Ensino, Pesquisa e Extensão do hospital e o NEPP/DeDET/UFMA. Para tal, usou-se a Análise Macroergonômica do Trabalho (AMT) (Guimarães, 1999), seguindo todas as suas fases. Na fase inicial, a apreciação ergonômica, apresentou níveis de desconforto/dor e cansaço entre os trabalhadores do turno diurno do hospital (Campos et al., 2004). No presente artigo, serão relatados os resultados da apreciação ergonômica sobre níveis de desconforto/dor percebido pelos funcionários (nos dois turnos), por meio da aplicação de questionários fechados, e da diagnose ergonômica por meio da aplicação do Mapa de segmentos corporais - Escala de desconforto/dor (Corlett, 1995) e avaliação qualitativa (descritiva) das posturas ocupacionais com base na classificação de posturas proposta por Higgnett & McAtmaney (2000). 2. MÉTODOS E TÉCNICAS O Setor da Lavanderia do Hospital está divido em 2 sub-setores: Área suja (responsável pelo recolhimento, separação e lavagem da roupa suja); Área Limpa (responsável pelo processamento da roupa limpa: centrifugação, dobragem, calandragem e entrega de roupas limpas e acondicionadas). O regime de trabalho é de 12 horas seguido com a folga de 36 horas de descanso, com os trabalhadores divididos em dois turnos: diurno e noturno (figura 1). Área Limpa (Diurno) Atividade Sexo Nº de funcion. Despachante Feminino 2 Passadeiras Feminino 4 Dobradeiras Feminino 6 Centrifugadores Masculino 4 Entregadores Masculino 2 Área Suja (Diurno) Atividade Sexo Nº de funcion. Coletores Masculino 4 Separadores/Lavadores Masculino 3 Noturno Coletores/dobradores Masculino 4 Preparadoras de LAP Feminino 2 Figura 1 Quadro geral dos trabalhadores da lavanderia 2.1. AMT (Guimarães, 1999) O AMT lança mão da abordagem macroergonômica (enfatizando os contextos organizacional e psico-social de um sistema, ou seja, vislumbra os sistemas sócio-técnicos como um todo) e, ainda, conta com a participação dos usuários/trabalhadores ao longo de todas as etapas de projeto, o que é assistida pelo comitê de ergonomia (COERGO), encarregado de acompanhar todas as etapas de uma ação ergonômica) no caso do hospital supracitado, o diretor do setor e o técnico em segurança do trabalho formaram o comitê. As etapas do projeto compreendem: 1) Lançamento do projeto (fase 0) (apresentação dos métodos e técnicas utilizados para os funcionários e para o COERGO); levantamento ou apreciação ergonômica (fase 1) (mapeamento de constrangimentos ergonômicos ou IDEs Itens de Demanda Ergonômica); 3) análise ou diagnose ergonômica (fase 2) (afirmação ou refutação de constrangimentos anotados na fase anterior); 4) proposta de soluções (fase 3) (sugestões detalhadas de melhorias); 5) validação e implementação (fase 4) (testes das propostas de melhorias e implementação das ezequíveis). Neste artigo serão abordados os resultados da Apreciação ergonômica focados na questão desconforto/dor, por ter relação direta com a Diagnose Ergonômica, a qual foca nos aspectos biomecânicos Apreciação e Diagnose Ergonômicas Questionários Na etapa da apreciação ergonômica foram aplicados questionários fechados (Fogliatto & Guimarães, 1999) aos funcionários para o levantamento dos IDEs, onde uma das sessões do questionário foi sobre o nível desconforto/dor nas regiões corporais: braços, mãos, pernas, pés, costas, pescoço e cabeça e ao cansaço ao final do dia de trabalho. O questionário foi anônimo, mas abrangeu dados relativos às variáveis da pesquisa (peso, idade, tempo de trabalho.). Usou-se uma escala de avaliação contínua de 15cm (Stone et al., 1974), com duas âncoras nas extremidades (0 = nada; 15 = muito) e uma âncora no centro (médio). O peso do item é gerado por sua média aritmética.

3 No total, 35 funcionários responderam ao questionário (figura 2). Setores funcionários respondentes Área Limpa Área Suja 7 5 Noturno 6 4 Total Figura 2 Respondentes do questionário Mapa de segmentos corporais - Escala de desconforto/dor (CORLETT, 1995) É uma técnica de avaliação psicofísica (biomecânica) que tem o objetivo de mapear a presença de desconforto/dor percebido entre os pesquisados, isto é, subjetivamente os respondentes devem marcar numa escala o nível de desconforto/dor de acordo com a subdivisão dos segmentos corporais existentes numa figura humana pré-elaborada. A versão do mapa utilizada na presente pesquisa foi elaborada por Corlett (1995) (figura 4) adaptada pelo setor de Design & Ergonomia do Laboratório de Otimização de Produtos e Processos (LOPP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (figura 1). Esta versão apresenta uma escala contínua de 8cm com âncoras referentes ao nível de desconforto/dor (0 = nenhum; 8 = muito. Os dados foram tabulados pela mensuração com uma régua numérica dos pontos (valor) marcados pelos respondentes nas escalas, os pontos (valores) foram transcrito para uma planilha Excel para que fossem analisadas de acordo com a sua média aritmética. No total, 5 funcionários da área suja, 18 da área limpa e 4 do noturno responderam ao questionário (figura 3). Área Limpa (Diurno) Atividade Sexo Nº de funcion. Despachante Feminino 2 Passadeiras Feminino 4 Dobradeiras Feminino 6 Centrifugadores Masculino 3 Entregadores Masculino 2 Área Suja (Diurno) Atividade Sexo Nº de funcionários Coletores Masculino 3 Separadores/Lavadores Masculino 2 Noturno Coletores/dobradores Masculino 3 Preparadoras de LAP Feminino 1 Figura 4 Mapa de segmentos corporais (Corlett, 1995) REBA (Rapid Entire Body Assessment) (HIGGNETT & McATMANEY, 2000) O REBA é uma técnica para avaliar as posturas ocupacionais que abrange o corpo humano inteiro, divido em segmentos corporais relacionados a determinados movimentos e sua variação angular (classificação de posturas pré-estabelecida pelos autores do REBA). Para a avaliação das posturas, foram elaborados códigos e escores para cada postura adotada pelos observados (figura 5). O objetivo do REBA é analisar as posturas e enquadrá-las conforme níveis de risco para disfunções músculo esqueléticas e a categoria de ação para a resolução destes níveis. Vale enfatizar que, no presente artigo, não foram aplicados os códigos e os escores requeridos pelo REBA, o que se fez foi observar sistematicamente (por meio de registro fotográfico e em vídeo, em situação real de trabalho) as posturas adotadas pelos funcionários da lavanderia tendo como referência a classificação de posturas proposta por ele. Figura 5 Exemplo da classificação de posturas. Figura 3 Respondentes do Mapa (Corlett, 1995)

4 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1. Questionário Figura 6 Gráficos sobre a percepção de desconforto/dor entre áreas. A figura 6 mostra que os funcionários da área suja têm um nível maior de desconforto/dor do que os da área limpa. No geral, se sentem cansados e o nível é maior nas costas, pernas, pés e braços, decorrentes da postura de pé e do manuseio de carga Mapa de segmentos corporais - Escala de desconforto/dor (CORLETT, 1995) Turno diurno (área Limpa) No geral, os funcionários apontaram a presença num nível elevado de desconforto/dor ao final da jornada de trabalho tanto no lado esquerdo, quanto no direito e no tronco (figura 7). No lado esquerdo e direito, os maiores níveis de insatisfação foram: membros inferiores, o pé e a perna, possivelmente decorrente da postura de pé assumida durante um tempo prolongado quando da realização de suas atividade. Nos membros superiores os maiores níveis foram o ombro, braço e a mão, ligados à má projetação dos equipamentos que desconsideram o dimensionamento antropométrico e o conforto, de acordo com os princípios biomecânico. Nos segmentos do tronco, os maiores níveis registrados foram as costas (inferior, médio, superior, região cervical), que também estão ligados à postura de pé e a repetitividade de flexões, inclinações e rotações de tronco. Figura 7 Níveis de desconforto/dor (área limpa) (E1: lado esquerdo/entrada e E2: saída; D1: direito/entrada e D2: saída; T1: tronco/entrada e T2: saída). Turno diurno (área suja) Os níveis de desconforto/dor para a área suja (figura 8) foram mais elevados do que para a área limpa corroborando os resultados do questionário, sendo que todos os segmentos corporais apresentam níveis acima da média. Isto é resultante da freqüência de flexão, rotação e inclinação de tronco e de posturas de flexão de pescoço entre os funcionários da área suja ser bem maior do que os da área limpa para a coleta e seleção de roupas, além do manuseio manual de cargas (roupas sujas, coletadas dos hampers para serem selecionadas para a lavagem).

5 REBA (Higgnett & McAtmaney, 2000) Figura 8 - níveis de desconforto/dor (área suja) (E - lado esquerdo; D - lado direito; T - tronco) Os resultados apontaram a assunção e manutenção de posturas ocupacionais inadequadas. Pode-se notar que, em todas os turnos e áreas, há posturas estáticas (isométricas) com variações angulares prejudiciais. Estas são resultantes da realização das atividades do setor, dentre elas: postura de pé, tronco: em flexão, rotação e inclinação num ângulo entre 20 e 60 graus; flexão e rotação de pescoço acima de 20 graus; braços: flexão, extensão em torno dos 20 graus, movimentos de abdução e adução (entre 45 e 90 graus e acima de 90 graus); pernas: peso distribuído unilateralmente, flexão de joelhos entre 30 e 60 graus; punhos: flexão e extensão entre 0 e 15 graus e acima de 15 graus; desvios (ulnar e radial) (figuras 10, 11 e 12). Turno Noturno (áreas suja e limpa) No geral, os funcionários do turno noturno apresentaram níveis mais elevados de desconforto/dor (figura 9) do que os do diurno. Isto se deve ao fato de que os funcionários do noturno são em menor número e têm que realizar todas as atividades das duas áreas (suja e limpa). Figura 10 Posturas assumidas (área limpa/diurno). Figura 11 Posturas assumidas (área suja/diurno). Figura 12 Posturas assumidas turno noturno (áreas suja e limpa). Figura 9 Níveis de desconforto/dor (turno noturno) (E1: lado esquerdo/entrada e E2: saída; D1: direito/entrada e D2: saída; T1: tronco/entrada e T2: saída). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma, os resultados apresentados no presente artigo mostram que os trabalhadores da lavanderia do supracitado hospital apresentam a

6 assunção/manutenção de posturas ocupacionais prejudiciais e que podem ser vistas como fatores de risco para desordens músculo esqueléticas. Subjetivamente, eles apontam queixas sobre níveis elevados de desconforto/dor em todas regiões corporais, principalmente nas costas, pernas, pés e braços. Os resultados da avaliação psicofísica/biomecânica (Corlett, 1995) apontaram níveis elevados de desconforto/dor entre os trabalhadores que podem ser decorrentes das posturas observadas sistematicamente, por meio da classificação postural proposta por Higgnett & McAtmaney (2000), as quais são totalmente mantidas numa variação angular excessiva, sem qualquer adoção de posturas neutras ou funcionais. Acredita-se que a causa imediata destes problemas, sejam decorrentes da má projetação e adequação dos postos de trabalho, principalmente ao dimensionamento antropométrico e ao manuseio manual de cargas, como: bancadas, carros de transporte (loundry cart), falta de assentos, mobiliário, maquinário e equipamentos antiquados e fora dos princípios ergonômicos (enfim, mau design). Desta maneira, pode-se afirmar que os resultados do presente artigo corroboram os da literatura (Lisboa & Torres, 1999; Guimarães et al., 2002; Calegari, 2003). Agradecimentos À profa. Nair Portela, da Divisão de Ensino, Pesquisa e Extensão do hospital e ao COERGO da lavanderia: Gilvan Rodrigues e José Garcia Nascimento, pela enorme atenção e contribuição para a realização desta pesquisa. Referências CALEGARI, A. Análise das posturasadotadas em postos de trabalho de uma lavanderia. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção/ PPEGP/ UFRGS. Porto Alegre: PPEGP/UFGRS, p. CAMPOS, S. B. da C.; OLIVEIRA, P. S. C.; DINIZ, R. L. Levantamento de constrangimentos ergonômicos no setor de Lavanderia em um Hospital Universitário no município de São Luís (MA). In: XIII Congresso Brasileiro de Ergonomia; I Congresso Brasileiro de Iniciação Científica em Ergonomia ABERGO jovem. Associação Brasileira de Ergonomia; Fortaleza, CE CD-Rom. CORLETT, E. Nigel. The evaluation of posture and its effects. In: WILSON, J. R., CORLETT, E. Nigel. Evaluation of human work A practical ergonomics methodology. Taylor & Francis: Londres, Pp ESTRYN-BEHAR, M. Ergonomie Hospitalière: théorie et pratique. Editions Estem, Paris, FOGLIATTO, F. S., GUIMARÃES, L. B. Design Macroergonômico: uma proposta metodológica para projeto de produto. In: Guimarães, L. B. (Ed.), Revista Produto & Produção. PPGEP/UFRGS: Porto Alegre, Vol. 3, n. 3, pp GUIMARÃES, L. B. de M. Ergonomia de Processo 1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Porto Alegre:1999, 2 ed. GUIMARÃES, L. B de M. et al. Avaliação de posturas em um lavanderia hospitalar. In: XII Congresso Brasileiro de Ergonomia; VII Congresso Latino-Americano de Ergonomia. Recife, PE: UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, LISBOA, Teresinha Covas; TORRES, Silvana. Limpeza e higiene: Hospitalar. São Paulo: CRL Balieiro, NETO, M. da C.. Manual de lavanderia hospitalar. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de organização de Serviços de Saúde. Ministério da saúde. Brasília p STONE, H., SIDEL, J., OLIVER, S., WOOLSEY, A., SINGLETON, R.. Senroty Evaluation by quantitative descriptive analysis. Food Technology. 28 (1), 1974, pp

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