PEDOFILIA UMA QUESTÃO À SER DISCUTIDA NA ESCOLA

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1 1 PEDOFILIA UMA QUESTÃO À SER DISCUTIDA NA ESCOLA Prof. a M. a Djiane Strelciunas Docente no Curso de Licenciatura em Pedagogia - Faculdade de São Paulo - FASP Centro Novo Claudenir Pererira da Cruz Maria Da Conceição Da Silva Dias Fabiana Dias Freitas Renata Almeida Lemos Ângela Aparecida Fernandes de Oliveira Graduandos do Curso de Pedagogia Faculdade de São Paulo - FASP - Centro Novo Resumo: Este artigo tem o objetivo de compreender o conceito de pedofilia baseado na literatura, segundo Araújo (2004), Batista (s\a) e Salter (2009). Descreve as características dos pedófilos, baseando-se nas leis: o Código Penal (artigo 241 B), Constituição Federal de 1988, que incorpora os princípios básicos da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, especialmente o art. 3º e 227 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 2008). E identificar se a escola produz intervenção em nível preventivo por meio da análise de questões realizadas com professores do Ensino Fundamental I, em duas escolas da rede Municipal e uma Estadual. O estudo de campo evidenciou de acordo com os questionários informações com consonância a teoria, de que os profissionais compreendem o conceito, porém a escola não produz intervenção em nível preventivo. Palavras-chave: Pedofilia. Escola. Prevenção. Orientação. INTRODUÇÃO O objetivo deste artigo é compreender o conceito de pedofilia baseado na literatura e identificar se a escola produz intervenção em nível preventivo. Segundo Araújo (2004) o abuso sexual infantil é definido como a exposição de uma criança a estímulos sexuais impróprios para sua idade, que o adulto ou adolescente mais velho submete a vítima, com ou sem o seu consentimento, a satisfazer ou estimular seus desejos sexuais, impondo pela força física, ameaça, sedução com palavras ou ofertas de presente. De acordo com Batista (s/a) a pedofilia está entre as doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual. Pedófilos são pessoas adultas (homens e mulheres) que têm preferência sexual por crianças, meninas/ou meninos, sendo do mesmo sexo ou de sexo diferente. Geralmente pré-púberes (que ainda não atingiram a puberdade) ou no início da puberdade, de acordo com a OMS. A pedofilia em si não é crime, no entanto, o Código Penal considera crime a relação sexual ou ato libidinoso (todo ato de satisfação do desejo, ou apetite sexual da pessoa) praticado por adulto com criança ou adolescente menor de 14 anos.

2 Conforme o artigo 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente-ECA é considerado crime, inclusive, o ato de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Segundo Batista (s/n) a maioria dos pedófilos são homens, e o que facilita a atuação deles é a dificuldade que temos para reconhecê-los, possuem um perfil de pessoas comuns, com as quais podemos conviver socialmente sem notar nada de anormal nas suas atitudes. Em geral têm atividades sexuais com adultos e um comportamento social que não levanta qualquer suspeita. Eles agem de forma sedutora para conquistar a confiança e amizade das crianças. Os pedófilos costumam usar a Internet pela facilidade que ela oferece para encontrarem suas vítimas. Nas salas de bate-papo ou redes sociais eles adotam um perfil falso e usam a linguagem que mais atrai as crianças e adolescentes, ou seja: Pedofilia é o sentimento de quem é pedófilo, desenganado a pessoas que gosta de crianças. Assim segundo a autora somente se sentir atraído por uma criança não é considerado crime, ou seja, a pedofilia não é assim considerada no Código Penal. Deste modo somente quem pratica tais atos libidinosos contra crianças é considerado um criminoso (Salter, 2009, p/s). 2 No entanto, a pedofilia é o termo utilizado para a repetição compulsiva desta prática, a qual consiste em um distúrbio de conduta sexual, psicopatológica, perversão sexual com caráter obsessivo e compulsivo, que é considerada um fenômeno universal, na qual adultos apresentam uma atração sexual, exclusiva ou não, por crianças e adolescentes. O abuso sexual deve ser visto não somente como uma questão biológica, nem mesmo individualmente, psicológica ou social, mas como um fenômeno multidisciplinar incluindo aspectos históricos culturais, sociais, psicológicos e patológicos. Contudo, compreende-se que tanto no âmbito familiar, escolar e social, é necessário oferecer a criança um ambiente digno, harmonioso, seguro e de confiança, conscientizando-a sobre seus direitos e valores no que se refere o seu desenvolvimento social e sexual, conforme se trata a lei, artigo 3º da ECA: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que se trata a Lei, assegurando - se - lhes, por lei ou por outros, meios todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (ECA p. 35). Por isso é muito importante orienta-las, a não divulgar dados pessoais na Internet, como sobrenome, endereço, telefone, escola, onde estuda, lugares que frequenta, fotos que

3 podem acabar nas mãos de pessoas mal intencionadas, para que elas venham construir criticidade em relação a questão abordada, como também, possa identificar o pedófilo e ter a liberdade de relatar aos seus pais e responsáveis caso aconteça algo a ela. Com efeito, não constitui tarefa fácil, implantar o processo de mudança ao combate à violação sexual contra a criança, já que muitas vezes, tais violações ocorrem dentro da própria casa, ou dentro da rede de Proteção Social. Com base nos dados relatados, cabe família, escola e sociedade em geral, à efetivação e conscientização na aplicação das políticas públicas, conforme a nova Constituição de 1988 que incorpora os princípios básicos da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, especialmente em seu artigo 227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (ECA, 2008). 3 Segundo (Amazarray, 2001 apud Azambuja, 2004, p. 122) mesmo que uma criança, vítima de abuso sexual não presente sintomas externos ou se esses são de pouca relevância, isto não quer dizer que ela sofra ou não venha a sofrer com os efeitos dessa experiência. Ela pode apresentar um sofrimento emocional intenso. Além disso, suas consequências podem estar ainda latentes e talvez se manifestem posteriormente, frente à resolução é de uma crise evolutiva ou situacional e frente a estresse. Dessa forma, uma criança que sofreu abuso sexual deve ser considerada uma criança em situação de risco. Na maioria das vezes o abusador é uma pessoa da família ou vizinho com muito contato com os país, a medida que o mesmo adquire confiança dos pais para sair sozinho, com a criança começa o abuso, a criança por sua vez não sabe como se defender e também sofre ameaças do abusador, ela pensa que se falar alguma coisa irá ser castigada e apanhar etc. Segundo (Amazarray, 2001 apud Azambuja, 2004, p. 122) com o passar do tempo, a criança já está com seu emocional abalado e também o psicológico, por isso que ela é constantemente classificada como de risco, pois pode a qualquer momento ter problemas sérios, sem tratamento psicológico ela pode ter sequelas para o resto da vida, e também sem tratamento médico a criança pode vir a falecer pois com tanta agressividade pode estar tendo hemorragias internas. Por isso os profissionais da educação precisam estar instruídos de como identificar os sinais que uma criança dá quando está sofrendo algum tipo de abuso, seja nos gestos ou no comportamento, intervindo na vida dela e conseguindo assim parar esse crime.

4 4 Já as crianças menores costumam contar histórias em que o abuso está envolvido, usando de instrumentos como fantoches, bonecos, ou mesmo dando maior ênfase ao tema em suas brincadeiras espontâneas. (CRAMI, 2002). Segundo CRAMI, (2002) é importante que todos os profissionais da escola realizem cursos de capacitação para entender e prevenir o abuso sexual infantil é também de suma importância que esses mesmos professores sejam devidamente instruídos para reconhecer sinais de abuso sexual em crianças, pois quanto mais cedo o problema é identificado, menores as chances do sofrimento da vítima aumentar e maior a certeza de que ela receba ajuda necessária. Professores, orientadores e funcionários de escolas podem ter um papel muito importante na identificação precoce de situações de abuso ou mesmo na prevenção. Esses trabalhadores têm contato diário com as crianças e adolescentes no contato escolar, que é um local muito propício para discussão e reflexão ( Rispens Aleman & Goudena, 1997). Além disso, como na maioria dos casos, o agressor é parte da família, a escola é o lugar ideal para detecção e intervenção ( Brino & Williams, 2003 b). Também por razões econômicas, grande parte das estratégicas preventivas tem ocorrido no sistema educacional. Segundo estudo realizado por Brino e William (2003 b), as professoras carecem de informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e especificamente sobre o abuso sexual. Segundo Rispens Alemam & Goudena (1997) a equipe escolar tem um papel fundamental na vida das crianças, e assim pode detectar alguns problemas decorrentes o convívio com os mesmos e assim podendo intervir e prevenir junto aos pais, mas para isso é necessário uma preparação de como fazer para não expor os educandos. Segundo Wurtele, (1987) programas de prevenção e abuso sexual de grande alcance é que contam com professores para ensinar as crianças e adquirir habilidades necessárias para se protegerem de possíveis ocorrências de abuso parece atingir um grande número de crianças e possibilitar a redução da possibilidade de abuso (Wurtele, 1987). De acordo com Wurtele, (1987) diz que a criança tem que se proteger e reconhecer quando há um ato que leva a ser um carinho exagerado que provoque desconforto a criança, e que ela tem que se prevenir e reconhecer um ato de comportamento abusivo, tanto com conhecido e desconhecido, a conscientização de tais carinhos afetivos ajuda a criança compreender melhor podendo, dialogar, denunciar, com ensino de prevenção na orientação sexual na escola ajuda na diminuição de abusos entre crianças e jovens.

5 5 O programa sendo realizado com professores da rede possibilita a sociedade refletir sobre essa questão, que atinge toda a área escolar e entorno dela, ajudando detectar e avaliar diversos casos abusos infantis. METODOLOGIA Foram entrevistados três professores do Ensino fundamental I, com 6 questões abertas sobre o trabalho da escola em relação à pedofilia. RESULTADO 1 - Conforme as três respostas, duas professoras se encontram de acordo com a teoria de (Araújo, (2004) e Batista (s/a), porém uma delas não concorda com nenhuma teoria, devido não ter conhecimento sobre o assunto exposto. 2 Conforme a análise das respostas dos professores, verificamos que uma delas está de acordo com a teoria de (Crami, 2002) e duas não estão de acordo, devido à falta de informação sobre a existência de cursos de capacitação na escola e na rede. 3 Segundo a análise das respostas dos professores, uma está de acordo com o artigo, pois existem sim cursos de capacitação, contudo por falta de interesse dos profissionais da escola não é desenvolvida estratégias para orientação dos alunos. E duas delas não estão de acordo com o assunto exposto por falta de conhecimento da existência dos cursos. 4 Conforme a análise das respostas dos professores, uma está de acordo com o artigo, pois a professora realiza uma ação própria de orientar e prevenir o abuso sexual com seus alunos. Contudo duas respostas não estão de acordo com artigo, na escola não existem medidas preventivas sobre o abuso sexual. 5 Todas as repostas dadas pelos professores, analisamos que nenhuma está de acordo com os teóricos, desconhecem qualquer ação da escola de orientar e prevenir os alunos. 6 Em relação às respostas dadas pelas três professoras, a escola não tem projeto que oriente os pais, porém uma delas tem consciência da importância do tema e a falta que esse projeto faz na escola. CONCLUSÃO

6 6 Pode ser observado, que alguns professores compreendem o conceito de pedofilia baseado na literatura, há controversas porque alguns dizem que faltam informações sobre o assunto exposto. No entanto há matérias disponíveis nas redes e nas escolas, para entendimento sobre a temática, contudo alguns professores desconhecem esta existência, de cursos de capacitação, para reconhecer os sinais de abuso sexual, assim como as formas de prevenção. Há também falta de interesse de alguns profissionais da escola com o tema, com ações concretas, havendo exceções. Na escola não existem projetos que orientam e previnam os pais e alunos, entretanto eles ressaltam que é de grande importância que este tema seja abordado, para que todos se conscientizem. De acordo com a pesquisa de campo, conclui-se que o tema Pedofilia uma questão a ser discutida na escola, compreende-se que os profissionais da escola, possuem oportunidade para orientação, entretanto não desenvolvem práticas que possam auxiliar seus alunos, na prevenção a criança, família e a sociedade contra o abuso sexual/ pedofilia. Com isso a escola por sua vez, não produzem mecanismos que possam orientar e prevenir, sobre a importância do tema de estudo. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Naira (org.) Abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. Manual de orientação para educadores. Manaus Uga-Uga de comunicação, SALTER, Anna C. Predadores Pedófilos Estupradores e Outros Agressores Sexuais. São Paulo: M. Books do Brasil, AZAMBUJA, Maria Regina Fay de. Violência sexual intrafamiliar: é possível proteger a criança? Porto alegre: Livraria do Advogado Editora, WERTELE, s.k.school- Based Sexual. Abuse prevention programa: a review. Child Abuse e Neglect, Elmsford, n. 11, p , CRAMI. Abuso Sexual Domestico - Série fazer Valer os Direitos (Unicef) - ;Volume 1, São Paulo: Editora Cortez: Brasilia,DF,2002 RISPENS, J., ALEMAN, A & GOUDENA, P. (1997). Prevention of child sexual abuse victimization: A meta-analysis of school programs. Child abuse & Neglect, 21(10), BRINO, R. F. & Williams, L. C. A. (2003b). Concepções da professora acerca do abuso sexual infantile. Cadernos de Pesquisa, 119,

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