A Matemática no Vestibular do IME. Material Complementar 1: Soluções de Desenho Geométrico. c 2014, Sergio Lima Netto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Matemática no Vestibular do IME. Material Complementar 1: Soluções de Desenho Geométrico. c 2014, Sergio Lima Netto"

Transcrição

1 Matemática no Vestibular do IME Material Complementar 1: Soluções de Desenho Geométrico c 014, Sergio Lima Netto sergioln@smt.ufrj.br

2 Esse material inclui as soluções de diversas questões de desenho geométrico que apareceram nas provas do vestibular do IME ao longo dos anos. Em particular, as questões aqui resolvidas são as: 1971/197: Questões 6, 7, 8, 9 e /1971: Questão 1, Itens 1, e /1970: Questão 1, Itens 1, e /1969: Questão 1, Itens 1,, 3 e /1968: Questão 1, Itens 1,, 3, 4 e /1967: Questão. 1965/1966: Questão 1, Itens (a), (b), (c), (d), (e) e (f), e, Itens (a) e (b). 1964/1965: Questão 1, Itens 1 e.

3 IME 1971/197 - Desenho IME 1971/197, Questão 6 [valor 1,0]: Construção (item (a)): (i) Trace o círculo C 1 C(P, 3), onde P é a interseção do eixo radical e com a reta t suporte dos centros dos círculos de F ; Justificativa (item (a)): Os centros dos círculos do feixe F estão todos sobre a reta t passando pelo ponto O e ortogonal ao eixo radical e. Seja P a interseção do eixo radical e com esta reta t. O eixo radical é o lugar geométrico dos centros dos círculos ortogonais aos círculos do feixe F. Seja um círculo C 1, de raio r 1 e centro O 1 sobre e, ortogonal aos círculos do feixe F, inclusive ao círculo de centro O e raio de cm. ssim, { O1 O = r 1 + O 1 O = O 1 P + OP r 1 = O 1 P + 4 = O 1 P + 1 Logo, o círculo C 1 de raio mínimo é tal que O 1 P e r 1 = 3. Construção (item (b)): (i) Trace o círculo C C(O, r ), onde r = 6 cm e O pertence a t e é tal que O P = 4 3 Justificativa (item (b)): O círculo desejado deve ter raio r = 6 cm e deve ser ortogonal ao círculo C 1 determinado no item anterior. Logo, O P = r + r 1 = 48 O P = 4 3 sln: O enunciado é dúbio, não deixando claro quem está a seis centímetros de O: a reta r ou o círculo desejado. Na solução, considerou-se que deve ser a reta r. IME 1971/197, Questão 7 [valor 1,0]: Construção: (i) Trace o ângulo ˆ = 10 o e marque = 3 cm e C = 5 cm sobre seus lados; (ii) Determine o círculo C 1 circunscrito ao triângulo C ([1], Exercício 1.3); (iii) Trace o círculo C C(C, C), cuja interseção com C 1 (distinta do vértice ) é o vértice D. Justificativa: Da Lei dos Cossenos, a diagonal C é tal que C = + C.C cos ˆ = cos ˆ C = D + CD D.CD cos(180 o ˆ) = cos ˆ Logo, cos ˆ = 1 e então ˆ = 10 o.

4 e r C 6 C 1 t O r 1 r 1 P O 4 3 IME 1971/197, Questão 6: Solução. C 1 C D o 5 C IME 1971/197, Questão 7: Solução.

5 IME 1971/197, Questão 8 [valor 1,0]: Construção: (i) Marque F tal que O seja médio de F F ; (ii) Determine a = OF +OP e b = a OF e marque os vértices da elipse O = O = a, com e sobre a reta suporte de F F, e O = O = b, com e sobre a perpendicular a F F por O; (iii) Trace o círculo diretor C 1 (F, a); (iv) Trace por F uma perpendicular p à direção da tangente desejada t, cuja interseção com C 1 é o ponto T ; (v) Trace a mediatriz de T F, determinando t, cuja interseção com F T é o ponto de tangência M. b t p M T C 1 F O c F b 6,5 cm c a IME 1971/197, Questão 8: Solução. Justificativa: interseção de duas tangentes perpendiculares pertence ao círculo de Monge da elipse, cujo raio é OP = a + b. ssim, a = c +OP e, conseqüentemente, b = a OF, determinando os vértices da elipse e o círculo diretor C 1 (F, a). tangente desejada t é mediatriz de F T, com T pertencendo a C 1. Logo, F T é perpendicular a t, o que permite determinar T.

6 IME 1971/197, Questão 9 [valor 1,0]: Construção: (i) Determine l = OP = cm e marque as distâncias l, 4l e 8l em ângulos π, π 4 e π 8, respectivamente, em relação a OX, determinando os pontos M 1, M e M 3 ; (ii) Retifique o arco do círculo (O, OM 3 ), entre OX e OM 3, determinando a distância a entre OX e a assíntota; (iii) Determine o ponto P t, sobre a perpendicular a OM 1 por O, tal que OP t = a, e trace a tangente desejada P t M 1. P M a M 3 a M 1 l O X a P t IME 1971/197, Questão 9: Solução. Justificativa: Na espiral hiperbólica, o raio vetor é inversamente proporcional ao ângulo deste com o eixo polar OX. Com isto, a medida a do arco associada ao raio vetor é constante e a assíntota é a paralela a uma distância a do eixo. lém disto, a sub-tangente por um ponto da espiral é constante e igual a a também (ver [], pp ).

7 IME 1971/197, Questão 10 [valor 1,0]: Construção: (i) Marque sobre o eixo transverso os focos F e F, tais que F O = OF = c = 8 cm, e os vértices e, tais que O = O = a = 4 cm, e sobre o eixo não transverso os vértices e, tais que O = O = b = 4 cm; (ii) Trace a bissetriz b de O ˆF, direção da tangente comum; (iii) Trace uma perpendicular a b por F, cuja interseção com d é o ponto T ; (iv) Trace a mediatriz de F T, determinando a tangente comum t 1 ; (v) Trace a perpendicular a t 1 pelo ponto médio de F, determinando a outra tangente comum t. d t 1 t a b F c O F b T IME 1971/197, Questão 10: Solução.

8 Justificativa: (a) Dos dados do problema, têm-se { a c = 4 cm c = a c = 8 cm e a = b = 4 cm, o que permite determinar os focos e os vértices de H. (b) (Justificativa geométrica): Como t 1 é mediatriz de T F, pelo conceito de base média no triângulo T F, a interseção de t 1 com F é o ponto M médio deste segmento. Pela simetria de e F, o ponto M pertence a d. Logo, M = MF e MT = MF, de forma que M = MT, indicando que o triângulo MT é isósceles com base T. Uma análise angular simples indica que O ˆT = O ˆF T = ˆT M = M ˆT, de forma que T é a bissetriz de O ˆF. (b) (Justificativa algébrica): Considerando eixos coordenados com origem em O, com o eixo das abscissas ao longo de OF, as parábolas são descritas por { P 1 : cx + (y b) = c 4, P : cx y = 3c 4 onde P 1 e P têm focos e F, respectivamente, e diretriz d. ssim, as tangentes genéricas de cada parábola pelos respectivos pontos (x 1, y 1 ) e (x, y ) são descritas por { T 1 : (y 1 b)y = cx + +(y 1 b + c 4 ) T : y y = cx + (y 3c 4 ). Igualando estas equações, tem-se { y = b y 1 y 1 b + c 4 = y + 3c 4 y 1 by 1 c 4 = 0 y 1 = b ± b + c. Substituindo as soluções para y 1 na equação de T 1 e considerando c = b, tem-se a equação geral das tangentes comuns: T : y = (1 ± 3) x + ( ± 3) b. Multiplicando os coeficientes angulares das duas tangentes, obtém-se o produto 1, indicando que as duas tangentes são perpendiculares. lém disto, usando x = c = b, tem-se y = b para as duas tangentes, indicando que ambas passam pelo ponto médio de F.

9 IME 1970/ Desenho IME 1970/1971, Questão 1, Item 1 [valor 0,5]: Construção: (i) Trace os arcos-capazes do ângulo de 10 o relativos a cada lado do triângulo dado, cuja interseção é o ponto P desejado. 10 o 10 o P C 10 o IME 1970/1971, Questão 1, Item 1: Solução. Justificativa: Ver [3], pp sln: Este ponto é chamado de ponto de Fermat, que foi quem primeiro teria proposto tal problema. Em [3], porém, este problema é atribuído a Steiner.

10 IME 1970/1971, Questão 1, Item [valor 1,0]: Construção: (i) Prolongue as mediatrizes M, N e P, cuja interseção é o circuncentro O do triângulo desejado; (ii) Trace uma reta perpendicular qualquer para cada mediatriz dada, cujas interseções duas-a-duas determinam o triângulo auxiliar C ; (iii) Determine o circuncentro O do triângulo C, ponto de encontro de suas mediatrizes ([1], Exercício 1.3); (iv) plique uma translação O O no triângulo C, determinando o triângulo C, cujo circuncentro é O; (v) Trace o segmento OS, cuja interseção com o triângulo C é o ponto S ; (vi) plique uma homotetia, de centro O e razão OS OS, no triângulo C, determinando o triângulo desejado C. N M O S O S C C C IME 1970/1971, Questão 1, Item : Solução. P Justificativa: Os lados dos triângulos C e C são ortogonais às respectivas mediatrizes M, N e P dadas. ssim, os triângulos C (obtido pela translação O O do triângulo C ) e C possuem os mesmos ângulos internos, os respectivos lados paralelos e o mesmo circuncentro O. Logo, o triângulo C pode ser obtido por uma transformação de homotetia, de centro O, do triângulo C. razão de homotetia é determinada para que o ponto S pertença ao triângulo C desejado.

11 IME 1970/1971, Questão 1, Item 3 [valor 1,0]: Construção: (i) Determine a quarta proporcional h : b 1 = h 1 : x 1 ; (ii) Determine a quarta proporcional h : b = h : x ; (iii) Trace um trapézio de altura h = (h 1 h ) e base média b = (x 1 x ). x 1 b 1 b b x h h C h 1 h b b 1 h 1 F G b h D E H IME 1970/1971, Questão 1, Item 3: Solução. Justificativa: Pela relação das áreas, tem-se hb = h 1b 1 h b b = h 1b 1 h b h 1 h sln: Existem infinitas soluções que satisfazem as condições do problema.

12 IME 1969/ Desenho IME 1969/1970, Questão 1, Item 1 [valor 1,5]: Construção (fornecida por Nikolaos e ernard Gilbert, via Luís Lopes): (i) Determine o ortocentro H do triângulo CD; (ii) Determine o ponto médio O de H, centro da hipérbole desejada; (iii) Sendo P o ponto médio de C, trace C 1 (P, P O), cujas interseções com C são os pontos P 1 e P tais que OP 1 e OP são as assíntotas, cujas bissetrizes são os eixos da hipérbole; (iv) Trace uma perpendicular ao eixo transverso por, determinando 1 e sobre as assíntotas, de modo que c = a = (1 ) = OF = OF, o que permite determinar os focos F e F. 1 C 1 a P 1 P P C c F O H F D IME 1969/1970, Questão 1, Item 1.

13 IME 1969/1970, Questão 1, Item [valor 1,0]: r T 1 d θ θ1 T T d 1 d r 1 r P θ T O 1 D O IME 1969/1970, Questão 1, Item : nálise algébrica. Construção (lgébrica): (i) Determine x 1 = (r 1 r )sen50 o = r sen50 o e x = (r 1 + r ) cos 50 o = 3r cos 50 o ; (ii) Construa o triângulo retângulo de hipotenusa D e cateto x 1, determinando o outro cateto x 3 ; (iii) Construa o triângulo retângulo de cateto x+x3 e ângulo adjacente 40 o, determinando a hipotenusa T ; (iv) Construa o triângulo retângulo de catetos T e r 1, determinando a hipotenusa d 1 ; (v) Construa o triângulo retângulo de catetos T e r, determinando a hipotenusa d ; (vi) Trace os círculos C 1 (O 1, d 1 ) e C (O, d ), cuja interseção é o ponto P desejado. C P 1 C 100 o r 1 x 40 o D 50 o O 1 O d r 1 x 1 T x3 r d 1 r IME 1969/1970, Questão 1, Item. Justificativa (lgébrica): Sejam P a solução do problema, T 1 e T os pontos de tangência por P aos círculos de centros O 1 e O, respectivamente. Sejam as distâncias D = O 1 O, T = P T 1 = P T, d 1 = P O 1 e d = P O. Justapondo os triângulos P O 1 T 1 e P O T, têm-se, pela lei dos cosse-

14 nos, que { (r1 + r ) = d 1 + d d 1 d cos(θ 1 + θ ) D = d 1 + d d 1 d cos(100 o (θ 1 + θ )) Da primeira equação, r 1 +r 1 r +r = (T +r 1)+(T +r ) d 1 d cos(θ 1 +θ ) de modo que cos(θ 1 +θ ) = T r 1 r d 1 d sen(θ 1 +θ ) = T (r 1+r ) d 1 d Com isto, da segunda equação do sistema, tem-se D = d 1+d d 1 d [cos(θ 1 +θ ) cos 100 o + sen(θ 1 +θ ) sen100 o ] = d 1+d [ (T r 1 r ) cos 100 o +T (r 1 +r ) sen100 o] de modo que o comprimento T das tangentes por P é solução de ssim, T (1 cos 100 o ) T (r 1 +r ) sen100 o + (r 1 +r +r 1 r cos 100 o ) D = 0 T = (r 1+r )sen100 o ± 4(1 cos 100 o = 4(r 1+r )sen50 o cos 50 o ± ) 8sen 50 o pois sen100 o = sen50 o cos 50 o e (1 cos 100 o ) = sen 50 o, com Logo, = 4(r 1 +r ) sen 100 o 8(1 cos 100 o )(r 1 +r +r 1 r cos 100 o D ) = 4(r 1 + r ) 4(r 1 + r ) cos 100 o 8(r 1 + r ) 16r 1 r cos 100 o + 8(r 1 + r ) cos 100 o + 16r 1 r cos 100 o + 8D (1 cos 100 o ) = 4(r 1 r ) +8(r 1 r ) cos 100 o 4(r 1 r ) cos 100 o +8D (1 cos 100 o ) = 4(r 1 r ) (1 cos 100 o ) + 8D (1 cos 100 o ) = 16sen 50 o [ (r 1 r ) sen 50 o + D ] T = (r 1+r ) cos 50 o ± (r 1 r ) sen 50 o + D sen50 o

15 IME 1969/1970, Questão 1, Item 3 [valor 0,5]: Construção: (i) Reflita um ponto S 1 qualquer pelos pontos M, N, P, Q e R dados, gerando os pontos S, S 3, S 4, S 5 e S 6, em seqüência; (ii) Determine o vértice, ponto médio de S 1 S 6 ; (iii) Reflita o ponto pelos pontos M, N, P, Q e R dados, gerando os demais vértices, C, D e E do pentágono desejado. E S 6 R S 5 Q S 4 S 1 D M P S N C IME 1969/1970, Questão 1, Item 3: Solução II [4]. S 3 Justificativa [4]: Os pontos S e são simétricos de S 1 e, respectivamente, em relação ao ponto M. Logo, o segmento S é paralelo e de mesmo tamanho que o segmento S 1. Estendendo o raciocínio, o mesmo pode ser concluído para todos os segmentos S 1, S, S 3 C, S 4 D, S 5 E e S 6, de modo que o vértice é ponto médio de S 1 S 6.

16 IME 1968/ Desenho IME 1968/1969, Questão 1, Item 1 [valor 1,0]: Construção: (i) Determine a projeção C de C sobre a mediatriz m de ; (ii) Trace o triângulo retângulo de hipotenusa CC e cateto de 5 cm, determinando o outro cateto x 1 ; (iii) Trace o triângulo retângulo de hipotenusa C e cateto x 1, determinando o outro cateto x ; (iv) Determine a quarta proporcional MC : x = x : x 3, onde M é o ponto médio de ; (v) Trace a circunferência desejada C 1 C(O, O), com O entre M e C é tal que OC = x 3. M x m O x 1 x 3 x 1 C x 5 cm x 3 C x MC IME 1968/1969, Questão 1, Item 1: Solução. Justificativa: Como a tangente por C mede 5 cm, tem-se 5 + R = OC = OC + CC R = OC + (CC 5 ) = OC + x 1 lém disto, do triângulo retângulo OM, tem-se OM + M = (MC OC ) + M = R de modo que OC = (MC + M ) x 1 MC = C x 1 MC = x MC

17 IME 1968/1969, Questão 1, Item [valor 1,0]: Construção: (i) Determine a quarta proporcional h+l : h = l : y, onde l e h são o lado e a altura do triângulo isósceles, respectivamente; (ii) Trace uma paralela à base do triângulo a uma distância y da mesma, cujas interseções com o triângulo determinam os vértices P e Q; (iii) Trace por e perpendiculares à base do triângulo, cujas interseções com a mesma determinam os outros dois vértices R e S do retângulo desejado. z P x Q l h y R S IME 1968/1969, Questão 1, Item : Solução. C l h Justificativa: Sejam x e y a base e a altura do retângulo desejado, respectivamente. Seja z o lado do triângulo isósceles, de perímetro (p) T, acima do retângulo desejado, de perímetro (p) R. Por semelhança de triângulos e para que (p) R = (p) T, têm-se { l h = z h y x + y = (z + x) y = lh h + l IME 1968/1969, Questão 1, Item 3 [valor 1,0]: Construção: (i) Trace por uma paralela a SC, determinando o ponto C sobre o prolongamento de C; (ii) Divida C em três partes iguais, determinando os pontos e, que devem ser unidos a S. Justificativa: Como C SC, as alturas de e C em relação a SC são iguais. ssim, as áreas dos triângulos CS e C CS, que possuem a mesma base CS, são iguais, fazendo com que as áreas dos triângulos C e SC sejam iguais. Dividindo a base C em três partes iguais, dividimos o triângulo SC, e conseqüentemente o triângulo C, em três partes iguais.

18 S C C IME 1968/1969, Questão 1, Item 3: Solução. IME 1968/1969, Questão 1, Item 4 [valor 0,5]: Construção: (i) Trace por C e C paralelas a DD e por D e D paralelas a CC, determinando o paralelogramo EF GH, cujas diagonais EG e F H são as assíntotas da hipérbole; (ii) Trace as bissetrizes dos ângulos formados por EG e F H, determinando as direções dos eixos da hipérbole; (iii) Trace por D uma paralela ao eixo não transverso, cujas interseções com as assíntotas D 1 e D permitem determinar o comprimento deste semi-eixo = b = DD 1 DD ; (iv) Trace por uma paralela ao eixo transverso, cujas interseções com as assíntotas, quando projetadas no eixo transverso, são os extremos deste eixo. F D 1 E a b C G D b D C D H IME 1968/1969, Questão 1, Item 4. Justificativa: Ver [5], Hipérbole, Problema 13. sln: Considerou-se o diâmetro transverso DD, de modo que D e D pertencem à hipérbole.

19 IME 1967/ Desenho IME 1967/1968, Questão 1, Item 1 [valor 0,5]: Construção: (i) Trace por P as perpendicular às retas M e N, cujas interseções com estas mesmas retas determinam, respectivamente, os pontos P M e P N ; (ii) Trace as mediatrizes M de P P M e N de P P N, cuja interseção é o ponto P (que não cabe na folha de resposta); (iii) Sejam P M e P N as projeções de P em M e N, respectivamente. Trace as mediatrizes M de P P M e N de P P N, cuja interseção é o ponto P ; (iv) Trace a reta P P desejada. M P M P M M P M P M N P P N N P N N P N IME 1967/1968, Questão 1, Item 1: Solução. Justificativa: Seja Q o ponto de interseção das retas M e N. Como P P ˆ M Q = P P ˆ N Q = 90 o, então o quadrilátero P P M P N Q é inscritível num círculo, de diâmetro P Q, que é também o círculo circunscrito ao triângulo P P M P N, cujo centro é determinado pela interseção das mediatrizes M de P P M e N de P P N. No caso, esta interseção é indeterminada. ssim, devemos repetir o procedimento usando as retas M e N em substituição às retas M e N, respectivamente.

20 IME 1967/1968, Questão 1, Item [valor 0,5]: Construção: (i) Trace a mediana m, onde m é o ponto médio de M 1 M, que são as interseção da reta M com os lados e D, respectivamente; (ii) Trace pelo ponto C uma perpendicular à reta M, cuja interseção com a mediana m é o ponto P 1 ; (iii) Trace por P 1 uma paralela à reta M, cujas interseções com os lados e D são os pontos e D, respectivamente; (iv) Trace a circunferência desejada C 1 C(C, C ). M C 1 M 1 P 1 C D m M D IME 1967/1968, Questão 1, Item : Solução. Justificativa: Da construção acima, tem-se D M 1 M. ssim, pela semelhança dos triângulos D e M 1 M, como m é médio de M 1 M, então P 1 é médio de D. lém disto, como CP 1 M, então CP 1 D, de forma que CP 1 é mediatriz de D. Logo, e D pertencem a uma mesma circunferência de centro C.

21 IME 1967/1968, Questão 1, Item 3 [valor 1,0]: Construção: (i) Determine l = (E E); (ii) Trace o quadrado de lado l. E l Justificativa: Do enunciado, IME 1967/1968, Questão 1, Item 3: Solução. E = l + l l = E( 1) IME 1967/1968, Questão 1, Item 4 [valor 1,0]: Construção: (i) Trace um triângulo retângulo de catetos 3 e cm, determinando a hipotenusa r = 3 + cm; (ii) Retifique o semi-círculo de raio r, determinando a distância d πr cm; (iii) Determine a média geométrica l = dr πr cm ; (iv) Trace o quadrado de lado l. cm r 3 cm d l r r r r IME 1967/1968, Questão 1, Item 4: Solução. Justificativa: Sendo r = 3 + cm, tem-se l = πr l = πrr

22 IME 1967/1968, Questão 1, Item 5 [valor 1,0]: Construção: (i) Trace o círculo C 1 circunscrito ao triângulo C; (ii) Trace a bissetriz b de C, ˆ cuja interseção com C 1 é o foco F da parábola; (iii) Trace pelo vértice uma perpendicular a b, determinando a diretriz d da parábola; (iv) Trace perpendiculares à diretriz por pontos Q quaisquer de d e determine as interseções destas perpendiculares com as respectivas mediatrizes de QF, obtendo os pontos desejados da parábola. C 1 b d V F Q C IME 1967/1968, Questão 1, Item 5: Solução. Justificativa: O foco F pertence ao círculo circunscrito ao triângulo formado pelas interseções das tangentes duas a duas ([6], Teorema 9, Parábola). Como F pertence à bissetriz b de C, ˆ lugar geométrico dos pontos equidistantes às retas suportes de e C, tangentes à parábola, então b é o próprio eixo de simetria da parábola. diretriz d é a perpendicular a b passando pelo vértice, encontro de duas tangentes perpendiculares ([6], Teorema 7, Parábola). Conhecendo-se d e F, os pontos da parábola são facilmente determinados.

23 IME 1966/ Desenho IME 1966/1967, Questão [valor 3,0]: Construção: (a.i) Determine o ponto F 1, simétrico de F em relação à reta ; (a.ii) Trace C 1 (F, 8 cm) e C (F 1, 10 cm), cuja interseção à esquerda de F é o outro foco F ; (a.iii) Determine o ponto O, médio de F F e marque O = O = 5 cm sobre o prolongamento de F F e O = O = 3 cm sobre a perpendicular por O a F F. (b.i) Trace F F 1, cuja interseção com a tangente é o ponto de tangência T ; (b.ii) direção do diâmetro conjugado 1 de é determinada por T O. (c.i) Determine a quarta proporcional a : b = b : x e marque F M = x, perpendicular a F F por F ; (c.ii) Trace C 3 (F, 10 cm), cuja interseção com o prolongamento de F M é o ponto M ; (c.iii) Trace a mediatriz t de M F, determinando a tangente à elipse no ponto M; (c.iv) Trace a perpendicular à reta t por M, e marque a distância MO = r = ab; (c.v) Trace a circunferência desejada C 4 (O, r). C 1 C F 1 T F 1 O F IME 1966/1967, Questão, Itens (a) e (b): Solução. t F 1 F C 4 3 cm r O x O r M x F M C 3 IME 1966/1967, Questão, item (c): Solução.

24 Justificativa: (a) Pelos dados do problema, têm-se c = 8 cm c a = 0,8 a = b + c a = 5 cm b = 3 cm c = 4 cm tangente é mediatriz de F F 1, onde F 1 pertence ao círculo diretor de centro F e raio a = 10 cm. ssim, F 1 é simétrico de F em relação à tangente e F pode ser determinado pelas relações { F F = c = 8 cm F 1 F = a = 10 cm. Os demais pontos podem ser determinados a partir do centro O da elipse, médio de F F, usando as medidas a e b determinadas acima. (b) Como é mediatriz de F F 1, tem-se que a = F F 1 = F T + T F 1 = F T + T F. ssim, T pertence à elipse, sendo de fato o ponto de contato da tangente, caso-limite das secantes de mesma direção. Neste limite, T pode ser visto como o ponto médio das interseções de com a elipse. Traçando pelo centro O uma secante paralela à, o ponto médio das interseções desta secante com a elipse, por simetria, é o próprio centro O. ssim, T e O determinam a direção dos diâmetros conjugados à direção. (c) corda focal tem comprimento F M = b a, sendo perpendicular a F F. tangente t em M é a mediatriz de M F, onde M é a interseção do prolongamento de F M com o círculo diretor C 3 (F, a). Para que a cirunferência desejada seja tangente à elipse em M (extremo superior da corda focal), seu centro O deve estar na perpendicular à tangente t. Igualando as áreas, tem-se que o raio da circunferência desejada é dado por r = ab..

25 IME 1965/ Desenho IME 1965/1966, Questão 1, Item (a): Construção: (i) Trace o arco-capaz C 1 do ângulo de 45 o relativo à hipotenusa C = 9 cm; (ii) Trace o círculo C C(C, 1 cm), cuja interseção com C 1 são os pontos ; (iii) Trace o arco-capaz C 3 do ângulo de 90 o relativo à hipotenusa C, cuja interseção com os segmentos C é o vértice. C 1 C C 3 45 o C IME 1965/1966, Questão 1, Item (a): Solução. Justificativa: Da construção acima, C e  = 45 o. Logo, ˆ = 45 o e então =, de forma que ( + C) = ( + C) = C = 1 cm, como desejado. IME 1965/1966, Questão 1, Item (b): Construção: (i) Inscreva o pentágono CDE de lado 5 5 l 5 = R em uma circunferência de diâmetro R = 4 cm (ver [1], Exercício.5) e prolongue os lados, C, CD, DE e E; (ii) Trace o arco C 1 (, ) = P 1, com P 1 sobre o prolongamento de C; (iii) Trace o arco C (C, CP 1 ) = P 1 P, com P sobre o prolongamento de DC; (iv) Trace o arco C 3 (D, DP ) = P P 3, com P 3 sobre o prolongamento de ED; (v) Trace o arco C 4 (E, EP 3 ) = P 3 P 4, com P 4 sobre o prolongamento de E; (vi) Trace o arco C 5 (, P 4 ) = P 4 P 5, com P 5 sobre o prolongamento de.

26 P 3 C 4 C 3 P P 4 D l 5 C C E C 1 P 1 C 5 P 5 IME 1965/1966, Questão 1, Item (b): Solução. Justificativa: falsa espiral de n centros é formada por uma seqüência de arcos de circunferências, com os centros destas percorrendo os vértices de um n-ágono regular (ver [], pp ).

27 IME 1965/1966, Questão 1, Item (c): Construção: (i) Retifique o arco dado usando, por exemplo, o método de d Ocagne ([7], pp ); (ii) Divida o arco retificado em três partes iguais. O IME 1965/1966, Questão 1, Item (c): Solução. Justificativa: O método de d Ocagne é propício para a trisecção do arco retificado. IME 1965/1966, Questão 1, Item (d): Construção: (i) Trace a perpendicular a OT, cuja interseção com a reta MN determina o ponto P ; (ii) Trace o círculo C 1 C(P, P T ), cujas interseções com a reta MN determinam os pontos P 1 e P ; (iii) Trace as mediatrizes das retas T P 1 e T P, cujas respectivas interseções com o prolongamento da reta OT são os pontos O 1 e O ; (iv) Trace os círculos desejados C C(O 1, O 1 T ) e C 3 C(O, O T ). Justificativa: reta P T é tangente comum aos círculos desejados. Logo, os centros O 1 e O destes círculos são tais que O 1 T P T e O T P T, de forma que O 1 e O estão sobre a reta suporte de OT. lém disto, as outras tangentes por P a estes círculos são tais que P P 1 = P P = P T, com P 1 e P sobre MN como desejado no enunciado. ssim, os centros O 1 e O estão, respectivamente, sobre as mediatriz das cordas T P 1 e T P.

28 N O 1 C 1 P 1 P O T O P C C 3 IME 1965/1966, Questão 1, Item (d): Solução. M IME 1965/1966, Questão 1, Item (e): Construção: (i) Trace duas retas paralelas, r e s, secantes à parábola nos pontos R 1 e R e S 1 e S, respectivamente; (ii) Trace uma perpendicular p qualquer a RS, onde R é médio de R 1 R e S é médio de S 1 S, cujas interseções com a parábola são os pontos P 1 e P ; (iii) Trace a mediatriz x de P 1 P, determinando o eixo da parábola, cuja interseção com a parábola constitui o vértice V da mesma; (iv) Trace uma perpendicular y a x por V e marque um ponto (x 0, y 0 ) qualquer da parábola; (v) Determine a quarta proporcional x 0 : y 0 = y 0 : k e marque o foco F sobre o eixo x com V F = f = k 4 ; (vi) Trace a diretriz d paralela ao eixo y a uma distância f de V.

29 d y S 1 P 1 x 0 R 1 r p y 0 x 0 y 0 s f V R R f F P x y 0 f = k 4 S P IME 1965/1966, Questão 1, Item (e): Solução. Justificativa: s interseções da parábola x = ay + by + c com uma reta descrita por x = αy + β são da forma ay + (b α)y + (c β) = 0, de modo que o ordenada média das interseções é dada por y 1 + y = α b a. ssim, retas paralelas, com mesmo coeficiente angular α, geram interseções com mesma ordenada média, o que permite determinar a direção do eixo da parábola. Uma perpendicular a esta direção intercepta a parábola em dois pontos, cuja mediatriz x é o eixo desejado, que intercepta a parábola dada no vértice V da mesma. Traçando eixos coordenados com origem no vértice V, um ponto (x 0, y 0 ) da parábola é descrito por x 0 = y 0 k. O foco F (f, 0) é tal que (f x 0 ) + y 0 = (f + x 0 ) y 0 = 4fx 0 f = y 0 4x 0 = k 4.

30 IME 1965/1966, Questão 1, Item (f): Construção: (i) Trace o triângulo equilátero C de lado 8 cm e marque os pontos F, médio de C, e F, simétrico de em relação a F, de modo que F = F F = 4 3 cm; (ii) Trace o círculo diretor C 1 (F, 1 cm); (iii) Os pontos da elipse são dados pela interseção de F Q, com Q pertencente a C 1, com a mediatriz de F Q. C 1 Q F C F IME 1965/1966, Questão 1, Item (f): Solução. Justificativa: Por simetria, F é médio de C. ssim, é encontro de tangentes pelos extremos da corda focal C, de forma que O = a c = F + F O = c, onde O é o centro da elipse. lém disto, C é a corda focal mínima, de forma que F é o parâmetro da elipse, e assim F = C = b 4. Logo, a elipse é caracterizada por a c = 4 3c b = 4a a = b + c a = 1 cm b = 6 cm c = 4 3 cm.

31 IME 1965/1966, Questão, Item (a): Construção (item (a)): (i) Marque O 1 O = 7 cm e trace C 1 C(O 1, r 1 ) e C C(O, r ), com r 1 = 4,5 cm e r =,5 cm; (ii) Trace C 3 C(O, OO 1 ), onde o ponto O é médio de O 1 O ; (iii) Trace C 4 C(O 1, r), com r = cm, cujas interseções com C 3 determinam os ângulos ±θ dos segmentos O 1, O, O C e O 1 D que definem o trapézio CD desejado. C 1 T C O 1 θ C 4 O O C 3 C D IME 1965/1966, Questão, Item (a): Solução. Justificativa: Seja T a interseção, sobre O 1, de C 3 e C 4. Como o triângulo O 1 T O está inscrito na semi-circunferência C 3, então O 1 T T O. Como T O, pois T = O = r e T O, então O 1, como desejado. Um raciocínio análogo verifica que O, O 1 D DC e O C DC. Construção (item (b)): (i) Seja o trapézio CD determinado no item anterior, de altura h e base média b; (iii) Construa um triângulo equilátero de lado h cuja altura é H = h 3 ; (iv) Determine a grandeza l b H 6 = 3 3 ; (v) Trace circunferência de raio l 6 e trace hexágono inscrito de lado também l 6. Justificativa: equivalência das áreas S T do trapézio, de base média b e altura h, e S H do hexágono, de semi-perímetro p 6, apótema a 6 e lado l 6, é obtida para { ST = bh S H = p 6 a 6 = 3l 6 l 6 3 l 6 = bh 3 3

32 l 6 b 3 H 3 l 6 h C D IME 1965/1966, Questão, Item (b): Solução. IME 1965/1966, Questão, Item (b): Construção: (i) Determine os eixos da elipse (ver IT 1984, Questão 0, ou [], p. 30) e, em seguida, sua distância focal, marcando os extremos e os focos, o que permite traçar a curva; (ii) Trace C 1 (F, a) e a reta F L, cujo prolongamento intercepta C 1 em L 1 ; (iii) Trace a mediatriz de F L 1, determinando a tangente comum t; (iv) Determine o ponto simétrico L 1 de L e a reta simétrica t 1 de t em relação ao eixo menor da elipse; (v) Trace as retas r 1 e r fazendo ângulos de ±5 o com t e as retas r 1 e r fazendo ângulos de ±5 o com t 1, cujas interseções de r 1 com r 1 e de r com r são os focos F h e F h da hipérbole; (vi) Determine o comprimento a = F h L F h L do eixo transverso da hipérbole, que permite determinar os demais dados desta curva, viabilizando o seu traçado. Justificativa: Para o traçado da elipse, ver [], p. 30. tangente comum por L é mediatriz de F L 1, onde L 1 é a interseção do prolongamento do raio vetor F L com o círculo diretor relativo a F. Como a elipse é tangente a ambos os ramos da hipérbole e seus eixos são paralelos dois a dois (maior da elipse com o transverso da hipérbole e o menor da elipse com o não transverso da hipérbole), por simetria, o outro ponto de tangência é o simétrico de L em relação ao eixo menor da elipse. Pelo teorema de Poncelet, a tangente de uma hipérbole pelo ponto L (ou L 1) é a bissetriz dos raios vetores F h L e F h L (ou F hl 1 e F h L 1). Como o ângulo entre os raios vetores é de 50 o, então cada raio vetor faz um ângulo de 5 o com a respectiva tangente. Isto permite determinar os focos F h e F h da hipérbole, encontro dos respectivos raios vetores para cada ponto de tangência L e L 1. Como L pertence à hipérbole, é possível determinar o comprimento do eixo transverso pela definição de hipérbole, ou seja, a = F h L F h L, viabilizando o traçado da hipérbole.

33 Q c b C 1 M T a t L L 1 L F Q O F M IME 1965/1966, Questão, Item (b): Solução - Elipse. M t L t 1 L F O F L 1 r r 1 r 1 5 o 5o 5 o 5 o M r F h h O h h F h IME 1965/1966, Questão, Item (b): Solução - Hipérbole.

34 IME 1964/ Desenho IME 1964/1965, Questão 1, Item 1 [valor 1,0]: Construção: (i) Construa o pentágono regular V 1 V V 3 V 4 V 5 inscrito na circunferência de centro O e raio R = 5 cm ([1], Exercício.5), determinando 10 5 o lado l 5 = R ; (ii) Determine a quarta proporcional (R + l 5 ) : R = l 5 : r, (iii) Marque, para cada vértice V i do pentágono regular, a distância V i V i = r, com V i entre O e V i; (iv) Trace as circunferências desejadas C i C(V i, r), para i = 1,, 3, 4, 5. V 5 V 4 V 5 V 4 C 4 C 5 C 3 O C C 1 V r V 1 1 V 1 l5 l5 V 3 V 3 V V IME 1964/1965, Questão 1, Item 1: Solução. Justificativa: circunferência C 1 pode ser obtida a partir da circunferência C x C(V 1, l ) por uma homotetia de centro O e razão k = R, que mapeia R+ l 5 o ponto V 1 da figura-solução no ponto V 1 e determina r = l 5 k.

35 IME 1964/1965, Questão 1, Item [valor 1,0]: Construção: (i) Trace o triângulo retângulo isósceles F P P com catetos F P = F P = 8 cm; (ii) Marque o vértice V da parábola, médio de F P ; (iii) Trace a diretriz d, paralela a F P por P ; (iv) Determine pontos da parábola, interseções das perpendiculares a d por Q qualquer com a mediatriz de F Q. P Q d V F 8 cm 45 o P IME 1964/1965, Questão 1, Item (): Solução. Justificativa: tangente por um ponto P de uma parábola é a bissetriz do ângulo formado por P F, sendo F o foco da parábola, e a perpendicular à diretriz d por P. Como a tangente dada faz um ângulo de 45 o, então o foco F da parábola é a própria projeção de P no eixo vertical. Por definição, a distância de P a d é igual a P F = 8 cm, o que permite determinar d e, em seguida, o vértice V, médio de F e a projeção P deste em d. Os pontos da parábola devem ser equidistantes de F e da diretriz d. ssim traçando uma perpendicular a d por Q qualquer, determina-se um ponto da parábola pela interseção desta perpendicular com a mediatriz de F Q.

36

37 37 Referências ibliográficas [1] S. L. Netto, Problemas Selecionados de Desenho Geométrico, vol. 1, versão 3, Out []. de. Carvalho, Desenho Geométrico, o Livro Técnico, Rio de Janeiro, 3 a ed., 198. [3] R. Courant e H. Robbins, O Que É Matemática?, Ciência Moderna Ed., Rio de Janeiro, 000. [4] I. M. Yaglom, Geometric Transformations I, Mathematical ssociation of merica, 196. [5]. Ribeiro, Desenho Geométrico, vol. MG-7, Colégio Dom osco. [6] C. da C. P. randão, Desenho, vol., Sistema Impacto de Ensino. [7] E. Wagner (com J. P. Q. Carneiro), Construções Geométricas, Sociedade rasileira de Matemática, Rio de Janeiro, 5 a ed., 000.

PROBLEMAS SELECIONADOS DE DESENHO GEOMÉTRICO Parte III: Cônicas e Outras Curvas. Sergio Lima Netto

PROBLEMAS SELECIONADOS DE DESENHO GEOMÉTRICO Parte III: Cônicas e Outras Curvas. Sergio Lima Netto PROBLEMAS SELECIONADOS DE DESENHO GEOMÉTRICO Parte III: Cônicas e Outras Curvas Sergio Lima Netto sergioln@lps.ufrj.br versão 3b dezembro de 2008 Foi feito um grande esforço para reproduzir os desenhos

Leia mais

Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner

Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner 3 - Parábolas Definição 1.1: Dados um ponto no plano F e uma reta d no plano, é denominada Parábola

Leia mais

A B C A 1 B 1 C 1 A 2 B 2 C 2 é zero (exceto o caso em que as tres retas são paralelas).

A B C A 1 B 1 C 1 A 2 B 2 C 2 é zero (exceto o caso em que as tres retas são paralelas). MAT 105- Lista de Exercícios 1. Prolongue o segmento com extremos em (1, -5) e (3, 1) de um comprimento de (10) unidades. Determine as coordenadas dos novos extremos. 2. Determine o centro e o raio da

Leia mais

Lugares geométricos básicos I

Lugares geométricos básicos I Lugares geométricos básicos I M13 - Unidade 5 Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto:. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMT Definição Lugar Geométrico da propriedade P é o conjunto

Leia mais

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) =

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) = 54 CAPÍTULO. GEOMETRIA ANALÍTICA.5 Cônicas O grá co da equação + + + + + = 0 (.4) onde,,,, e são constantes com, e, não todos nulos, é uma cônica. A equação (.4) é chamada de equação geral do grau em e

Leia mais

Aula 1. Exercício 1: Exercício 2:

Aula 1. Exercício 1: Exercício 2: Aula 1 Exercício 1: Com centro em A e raio de medida m achamos dois pontos B e C na reta, esses dois pontos são os centros das circunferências pedidas (2 soluções ). Exercício 2: Com centro em B e raio

Leia mais

ELIPSE. Figura 1: Desenho de uma elipse no plano euclidiano (à esquerda). Desenho de uma elipse no plano cartesiano (à direita).

ELIPSE. Figura 1: Desenho de uma elipse no plano euclidiano (à esquerda). Desenho de uma elipse no plano cartesiano (à direita). QUÁDRICAS/CÔNICAS - Cálculo II MAT 147 FEAUSP Segundo semestre de 2018 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira [ Veja também http://www.ime.usp.br/~oliveira/ele-conicas.pdf] No plano euclidiano consideremos

Leia mais

MAT 105- Lista de Exercícios

MAT 105- Lista de Exercícios 1 MAT 105- Lista de Exercícios 1. Determine as áreas dos seguintes polígonos: a) triângulo de vértices (2,3), (5,7), (-3,4). Resp. 11,5 b) triângulo de vértices (0,4), (-8,0), (-1,-4). Resp. 30 c) quadrilátero

Leia mais

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) =

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) = 54 CAPÍTULO. GEOMETRIA ANALÍTICA.5 Cônicas O grá co da equação + + + + + = 0 (.4) onde,,,, e são constantes com, e, não todos nulos, é uma cônica. A equação (.4) é chamada de equação geral do grau em e

Leia mais

Na forma reduzida, temos: (r) y = 3x + 1 (s) y = ax + b. a) a = 3, b, b R. b) a = 3 e b = 1. c) a = 3 e b 1. d) a 3

Na forma reduzida, temos: (r) y = 3x + 1 (s) y = ax + b. a) a = 3, b, b R. b) a = 3 e b = 1. c) a = 3 e b 1. d) a 3 01 Na forma reduzida, temos: (r) y = 3x + 1 (s) y = ax + b a) a = 3, b, b R b) a = 3 e b = 1 c) a = 3 e b 1 d) a 3 1 0 y = 3x + 1 m = 3 A equação que apresenta uma reta com o mesmo coeficiente angular

Leia mais

0 < c < a ; d(f 1, F 2 ) = 2c

0 < c < a ; d(f 1, F 2 ) = 2c Capítulo 14 Elipse Nosso objetivo, neste e nos próximos capítulos, é estudar a equação geral do segundo grau em duas variáveis: Ax + Bxy + Cy + Dx + Ey + F = 0, onde A 0 ou B 0 ou C 0 Para isso, deniremos,

Leia mais

Desenho Geométrico. Desenho Geométrico. Desenho Geométrico. Desenho Geometrico

Desenho Geométrico. Desenho Geométrico. Desenho Geométrico. Desenho Geometrico UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ- UVA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Desenho Geométrico Desenho Geométrico Desenho Geométrico Desenho Geometrico Daniel Caetano de Figueiredo Daniel Caetano de Figueiredo

Leia mais

Matemática. Nesta aula iremos aprender as. 1 Ponto, reta e plano. 2 Posições relativas de duas retas

Matemática. Nesta aula iremos aprender as. 1 Ponto, reta e plano. 2 Posições relativas de duas retas Matemática Aula 5 Geometria Plana Alexandre Alborghetti Londero Nesta aula iremos aprender as noções básicas de Geometria Plana. 1 Ponto, reta e plano Estes elementos primitivos da geometria euclidiana

Leia mais

Geometria Analítica - AFA

Geometria Analítica - AFA Geometria Analítica - AFA x = v + (AFA) Considerando no plano cartesiano ortogonal as retas r, s e t, tais que (r) :, (s) : mx + y + m = 0 e (t) : x = 0, y = v analise as proposições abaixo, classificando-

Leia mais

Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner

Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner 5 - Complementos De onde veio o nome seção cônica? Seções cônicas são as seções formadas pela interseção

Leia mais

Os problemas em Desenho Geométrico resumem-se em encontrar pontos. E para determinar um ponto basta obter o cruzamento entre duas linhas.

Os problemas em Desenho Geométrico resumem-se em encontrar pontos. E para determinar um ponto basta obter o cruzamento entre duas linhas. 31 4 LUGARES GEOMÉTRICOS Os problemas em Desenho Geométrico resumem-se em encontrar pontos. E para determinar um ponto basta obter o cruzamento entre duas linhas. Definição: Um conjunto de pontos do plano

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 7

Matemática B Extensivo V. 7 GRITO Matemática Etensivo V. 7 Eercícios ) D ) D ) I. Falso. O diâmetro é dado por. r. cm. II. Verdadeiro. o volume é dado por π. r² π. ² π cm² III. Verdadeiro. (, ) (, ) e assim, ( )² + ( )² r² fica ²

Leia mais

1.4 Determine o ponto médio e os pontos de triseção do segmento de extremidades A(7) e B(19).

1.4 Determine o ponto médio e os pontos de triseção do segmento de extremidades A(7) e B(19). Capítulo 1 Coordenadas cartesianas 1.1 Problemas Propostos 1.1 Dados A( 5) e B(11), determine: (a) AB (b) BA (c) AB (d) BA 1. Determine os pontos que distam 9 unidades do ponto A(). 1.3 Dados A( 1) e AB

Leia mais

ENSINO PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(A) TURNO. 01. Determine a distância entre dois pontos A e B do plano cartesiano.

ENSINO PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(A) TURNO. 01. Determine a distância entre dois pontos A e B do plano cartesiano. SÉRIE ITA/IME ENSINO PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(A) ALUNO(A) TURMA MARCELO MENDES TURNO SEDE DATA Nº / / TC MATEMÁTICA Geometria Analítica Exercícios de Fixação Conteúdo: A reta Parte I Exercícios Tópicos

Leia mais

Geometria Analítica - Aula

Geometria Analítica - Aula Geometria Analítica - Aula 18 228 IM-UFF K. Frensel - J. Delgado Aula 19 Continuamos com o nosso estudo da equação Ax 2 + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0 1. Hipérbole Definição 1 Uma hipérbole, H, de focos F 1

Leia mais

DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA

DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA CURSO: Licenciatura em Matemática PROFESSOR: Katia Arcaro E-mail: katia.arcaro@caxias.ifrs.edu.br 2017/2 1 Definições Preliminares 1. Desenho Geométrico: figura

Leia mais

Profª.. Deli Garcia Ollé Barreto

Profª.. Deli Garcia Ollé Barreto CURVAS CÔNICAS Curvas cônicas são curvas resultantes de secções no cone reto circular. Cone reto circular é aquele cuja base é uma circunferência e a projeção do vértice sobre o plano da base é o centro

Leia mais

PROFESSOR FLABER 2ª SÉRIE Circunferência

PROFESSOR FLABER 2ª SÉRIE Circunferência PROFESSOR FLABER ª SÉRIE Circunferência 01. (Fuvest SP) A reta s passa pelo ponto (0,3) e é perpendicular à reta AB onde A=(0,0) e B é o centro da circunferência x + y - x - 4y = 0. Então a equação de

Leia mais

MATEMÁTICA - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução

MATEMÁTICA - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução MTEMÁTI - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução Exercícios de provas nacionais e testes intermédios 1. omo o triângulo [] é um triângulo retângulo em, (porque [EF GH] é paralelepípedo

Leia mais

MATEMÁTICA - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução

MATEMÁTICA - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução MTEMÁTI - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução Exercícios de provas nacionais e testes intermédios 1. omo a base do prisma é um quadrado, os lados adjacentes são perpendiculares,

Leia mais

Exercícios de Matemática Geometria Analítica

Exercícios de Matemática Geometria Analítica Eercícios de Matemática Geometria Analítica. (UFRGS) Considere um sistema cartesiano ortogonal e o ponto P(. ) de intersecção das duas diagonais de um losango. Se a equação da reta que contém uma das diagonais

Leia mais

Nome: nº Professor(a): UBERLAN / CRISTIANA Série: 3ª EM Turmas: 3301 / 3302 Data: / /2013

Nome: nº Professor(a): UBERLAN / CRISTIANA Série: 3ª EM Turmas: 3301 / 3302 Data: / /2013 Nome: nº Professor(a): UBERLAN / CRISTIANA Série: 3ª EM Turmas: 3301 / 3302 Data: / /2013 Sem limite para crescer Bateria de Exercícios de Matemática II 1) A área do triângulo, cujos vértices são (1, 2),

Leia mais

Matemática B Intensivo V. 2

Matemática B Intensivo V. 2 Matemática Intensivo V. Eercícios ) ) C ( ) (5 7) Usando a fórmula do ponto médio: X + X Y + Y C + 5 + 7 6 8 ( ) ERRT: considere (6 ). Temos d () d (C). ssim: ( 6) + ( b ) ( ) + ( 6 b) 9 + b 9 + b b +

Leia mais

Lista 3. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 2.5, pág. 81 em diante.

Lista 3. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 2.5, pág. 81 em diante. MA13 Exercícios das Unidades 4 e 5 2014 Lista 3 Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 2.5, pág. 81 em diante. 1) Seja ABCD um quadrilátero qualquer. Prove que os pontos médios

Leia mais

Lista 5. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante.

Lista 5. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante. MA13 Exercícios das Unidades 8, 9 e 10 2014 Lista 5 Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante. 1) As retas r, s e t são paralelas com s entre r e t. As transversais

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 6

Matemática B Extensivo V. 6 GRITO Matemática Etensivo V. 6 Eercícios 0) E 0) 0) omo essas retas são perpendiculares, temos que o coeficiente angular de uma das retas é o oposto e inverso da outra, ou seja, m reta. m reta a + a a

Leia mais

CÔNICAS - MAT Complementos de Matemática para Contabilidade FEAUSP - Diurno 2 o semestre de 2015 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira ELIPSE

CÔNICAS - MAT Complementos de Matemática para Contabilidade FEAUSP - Diurno 2 o semestre de 2015 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira ELIPSE CÔNICAS - MAT 103 - Complementos de Matemática para Contabilidade FEAUSP - Diurno 2 o semestre de 2015 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira No plano euclidiano consideremos dois pontos (focos) distintos

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TRIÂNGULOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TRIÂNGULOS 1 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TRIÂNGULOS 1. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ESCALENO DE BASE 10 CM E ÂNGULOS ADJASCENTES À BASE DE 75 E 45. Sejam dados a base AB e os ângulos adjacentes à base. Primeiro transporte o

Leia mais

Questão 1 a) A(0; 0) e B(8; 12) b) A(-4; 8) e B(3; -9) c) A(3; -5) e B(6; -2) d) A(2; 3) e B(1/2; 2/3) e) n.d.a.

Questão 1 a) A(0; 0) e B(8; 12) b) A(-4; 8) e B(3; -9) c) A(3; -5) e B(6; -2) d) A(2; 3) e B(1/2; 2/3) e) n.d.a. APOSTILAS (ENEM) VOLUME COMPLETO Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) 4 VOLUMES APOSTILAS IMPRESSAS E DIGITAIS Questão 1 (UFPE) Determine o ponto médio dos segmentos seguintes, que têm medidas inteiras:

Leia mais

Paralelismo. MA13 - Unidade 3. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria.

Paralelismo. MA13 - Unidade 3. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Paralelismo M13 - Unidade 3 Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto:. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMT Nomes tradicionais reta t corta as retas r e s. Dizemos que a reta t é uma

Leia mais

Aula 11 Polígonos Regulares

Aula 11 Polígonos Regulares MODULO 1 - AULA 11 Aula 11 Polígonos Regulares Na Aula 3, em que apresentamos os polígonos convexos, vimos que um polígono regular é um polígono convexo tal que: a) todos os lados são congruentes entre

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON

MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM DEFINIÇÕES GEOMETRIA PLANA Ponto: Um elemento do espaço que define uma posição. Reta: Conjunto infinito de pontos. Dois pontos são

Leia mais

Exercícios de Geometria Analítica - Prof. Ademir

Exercícios de Geometria Analítica - Prof. Ademir Exercícios de Geometria nalítica - Prof. demir Vetores 1. onsidere o triângulo, onde = (1, 1, 1), = (2, 1, 0) e = (3, 2, 3). Verifique que este triângulo é retângulo, diga qual vértice contém o ângulo

Leia mais

Geometria Plana. Exterior do ângulo Ô:

Geometria Plana. Exterior do ângulo Ô: Geometria Plana Ângulo é a união de duas semiretas de mesma origem, não sendo colineares. Interior do ângulo Ô: Exterior do ângulo Ô: Dois ângulos são consecutivos se, e somente se, apresentarem um lado

Leia mais

Matemática B Semi-Extensivo V. 3

Matemática B Semi-Extensivo V. 3 GRITO Matemática Semi-Etensivo V. (, e (, M, Então: M = M = M = M = Eercícios D Substituindo em I, temos: = =. = = Então, = ( = 8 M(, (, (, M = M = 8 M = M = D Sabendo que o eio é o da abcissa e que o

Leia mais

Elipse. 3 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

Elipse. 3 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Cônicas Elipse ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Cônicas Elipse c) (x 1) (y ) 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. O ponto que representa o centro da elipse de (x 1) (y ) equação = 1

Leia mais

Axiomas e Proposições

Axiomas e Proposições Axiomas e Proposições Axiomas: I Incidência I.1 Existem infinitos pontos no plano. I.2 Por dois pontos distintos (ou seja, diferentes) passa uma única reta. I.3 Dada uma reta, existem infinitos pontos

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TANGÊNCIA

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TANGÊNCIA 1 Resumo. Maria Bernadete Barison apresenta exercícios e resoluções sobre TANGÊNCIA em Desenho Geométrico. Geométrica vol.1 n.6c. 2005. Desenhos construídos por: Enéias de A. Prado. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Leia mais

6.1 equações canônicas de círculos e esferas

6.1 equações canônicas de círculos e esferas 6 C Í R C U LO S E E S F E R A S 6.1 equações canônicas de círculos e esferas Um círculo é o conjunto de pontos no plano que estão a uma certa distância r de um ponto dado (a, b). Desta forma temos que

Leia mais

RETA E CIRCUNFERÊNCIA

RETA E CIRCUNFERÊNCIA RETA E CIRCUNFERÊNCIA - 016 1. (Unifesp 016) Na figura, as retas r, s e t estão em um mesmo plano cartesiano. Sabe-se que r e t passam pela origem desse sistema, e que PQRS é um trapézio. a) Determine

Leia mais

CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO IRUNFRÊNI ÍRUL 01 ( FUVST) medida do ângulo ˆ inscrito na circunferência de centro é, em graus, ) 100 ) 110 ) 10 ) 15 35º 0 0 ( U ) bserve a figura. la mostra dois círculos de mesmo raio com centros em

Leia mais

Circunferência e círculo. Posições relativas de ponto e circunferência. Posições relativas de reta e circunferência

Circunferência e círculo. Posições relativas de ponto e circunferência. Posições relativas de reta e circunferência Circunferência e círculo Circunferência de centro O e raio r é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão a uma distância r do ponto O. Observação O conjunto constituído dos pontos de uma circunferência

Leia mais

1 Construções geométricas fundamentais

1 Construções geométricas fundamentais UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Exatas Departamento de Expressão Gráfica 1 Construções geométricas fundamentais Prof ª Drª Adriana Augusta Benigno dos Santos Luz Jheniffer Chinasso de

Leia mais

Preparar o Exame Matemática A

Preparar o Exame Matemática A 07. { {. 07. Como o polinómio tem coeficientes reais e é uma das suas raízes, então também é raiz de. Recorrendo à regra de Ruffini vem,. Utilizando a fórmula resolvente na equação, vem: ssim, as restantes

Leia mais

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo Época especial

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo Época especial Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo 017 - Época especial Proposta de resolução Caderno 1 1. Como 3π 9,7 então vem que 9, < 3π < 9,3, pelo que, de entre as opções apresentadas, o número 9,3 é a única aproximação

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 76 Capítulo 4 Distâncias no plano e regiões no plano 1. Distância de um ponto a uma reta Dados um ponto P e uma reta r no plano, já sabemos calcular a distância de P a cada ponto P r. Definição 1 Definimos

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 7

Matemática B Extensivo V. 7 Matemática Etensivo V. 7 Eercícios ) D ) ) 6 Temos que: 6 e 6 Logo, C (, ) (, ). 6 Completando quadrado, temos: ( ) ( 6) ( ) ( 6 9) 9 ( ) ( ) 9 ( ) ( ) 6 ( ) ( ) 6 ( ) ( ) Logo, C (, ) e r. Portanto, (

Leia mais

Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1

Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1 Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1 Polígonos Polígono é uma figura geométrica plana e fechada formada apenas por segmentos de reta que não se cruzam no mesmo plano. Exemplos 11.1 Elementos de um polígono

Leia mais

Geometria plana. Índice. Polígonos. Triângulos. Congruência de triângulos. Semelhança de triângulos. Relações métricas no triângulo retângulo

Geometria plana. Índice. Polígonos. Triângulos. Congruência de triângulos. Semelhança de triângulos. Relações métricas no triângulo retângulo Índice Geometria plana Polígonos Triângulos Congruência de triângulos Semelhança de triângulos Relações métricas no triângulo retângulo Quadriláteros Teorema de Tales Esquadros de madeira www.ser.com.br

Leia mais

Geometria Analítica. Cônicas. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Cônicas. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Cônicas Prof Marcelo Maraschin de Souza Hipérbole É o conjunto de todos os pontos de um plano cuja diferença das distâncias, em valor absoluto, a dois pontos fixos desse plano é constante.

Leia mais

Desenho Geométrico e Concordâncias

Desenho Geométrico e Concordâncias UnB - FGA Desenho Geométrico e Concordâncias Disciplina: DIAC-1 Prof a Eneida González Valdés CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS Todas as construções da geometria plana são importantes, há, entretanto algumas, que

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES DE GEOMETRIA PLANA DESENHO GEOMÉTRICO. Aluno: nº: turma: Disciplina: Profº: data: Disciplina: Matemática QUESTIONÁRIO

CADERNO DE ATIVIDADES DE GEOMETRIA PLANA DESENHO GEOMÉTRICO. Aluno: nº: turma: Disciplina: Profº: data: Disciplina: Matemática QUESTIONÁRIO CADERNO DE ATIVIDADES DE GEOMETRIA PLANA DESENHO GEOMÉTRICO Aluno: nº: turma: Disciplina: Profº: data: Disciplina: Matemática QUESTIONÁRIO Professor: Cláudio Antônio Logomarca da escola Aluno (a): Série:

Leia mais

MATEMÁTICA - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução

MATEMÁTICA - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução MTEMÁTI - 3o ciclo Teorema de Pitágoras (8 o ano) Propostas de resolução Exercícios de provas nacionais e testes intermédios 1. omo a reta T P é tangente à circunferência no ponto T é perpendicular ao

Leia mais

Quantos números pares, formados por algarismos distintos, existem entre 500 e 2000?

Quantos números pares, formados por algarismos distintos, existem entre 500 e 2000? PROVA DE MATEMÁTICA - TURMAS DO 3 O ANO DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-BA - AGOSTO DE 011. ELABORAÇÃO: PROFESSORES OCTAMAR MARQUES E ADRIANO CARIBÉ. PROFESSORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 01 Quantos

Leia mais

DESENHO GEOMÉTRICO Matemática - Unioeste Definição 1. Poligonal é uma figura formada por uma sequência de pontos (vértices)

DESENHO GEOMÉTRICO Matemática - Unioeste Definição 1. Poligonal é uma figura formada por uma sequência de pontos (vértices) DESENHO GEOMÉTRICO Matemática - Unioeste - 2010 1 Polígonos Definição 1. Poligonal é uma figura formada por uma sequência de pontos (vértices) A 1, A 2,..., A n e pelos segmentos (lados) A 1 A 2, A 2 A

Leia mais

Geometria Analítica? Onde usar os conhecimentos. os sobre Geometria Analítica?

Geometria Analítica? Onde usar os conhecimentos. os sobre Geometria Analítica? X GEOMETRIA ANALÍTICA Por que aprender Geometria Analítica?... A Geometria Analítica estabelece relações entre a álgebra e a geometria por meio de equações e inequações. Isso permite transformar questões

Leia mais

1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos (a) e (b) e cos θ nos casos (c) e (d): = z 3 e s : { 3x + y 5z = 0 x 2y + 3z = 1

1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos (a) e (b) e cos θ nos casos (c) e (d): = z 3 e s : { 3x + y 5z = 0 x 2y + 3z = 1 14 a lista de exercícios - SMA0300 - Geometria Analítica Estágio PAE - Alex C. Rezende Medida angular, distância, mudança de coordenadas, cônicas e quádricas 1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos

Leia mais

MATEMÁTICA 3 GEOMETRIA PLANA

MATEMÁTICA 3 GEOMETRIA PLANA MATEMÁTICA 3 GEOMETRIA PLANA Professor Renato Madeira MÓDULO 13 Circunferência e Círculo Circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano cujas distâncias a um ponto fixo (centro) são iguais a uma

Leia mais

Preliminares de Cálculo

Preliminares de Cálculo Preliminares de Cálculo Profs. Ulysses Sodré e Olivio Augusto Weber Londrina, 21 de Fevereiro de 2008, arquivo: precalc.tex... Conteúdo 1 Números reais 2 1.1 Algumas propriedades do corpo R dos números

Leia mais

NOTAÇÕES. : inversa da matriz M : produto das matrizes M e N : segmento de reta de extremidades nos pontos A e B

NOTAÇÕES. : inversa da matriz M : produto das matrizes M e N : segmento de reta de extremidades nos pontos A e B NOTAÇÕES R C : conjunto dos números reais : conjunto dos números complexos i : unidade imaginária i = 1 det M : determinante da matriz M M 1 MN AB : inversa da matriz M : produto das matrizes M e N : segmento

Leia mais

GEOMETRIA PLANA. 1) (UFRGS) Na figura abaixo, o vértice A do retângulo OABC está a 6 cm do vértice C. O raio do círculo mede

GEOMETRIA PLANA. 1) (UFRGS) Na figura abaixo, o vértice A do retângulo OABC está a 6 cm do vértice C. O raio do círculo mede GEOMETRI PLN 1) (UFRGS) Na figura abaixo, o vértice do retângulo O está a 6 cm do vértice. O raio do círculo mede O (a) 5 cm (b) 6 cm (c) 8 cm (d) 9 cm (e) 10 cm ) (UFRGS) Na figura abaixo, é o centro

Leia mais

(A) 30 (B) 6 (C) 200 (D) 80 (E) 20 (A) 6 (B) 10 (C) 15 (D) 8 (E) 2 (A) 15 (B) 2 (C) 6 (D) 27 (E) 4 (A) 3 (B) 2 (C) 6 (D) 27 (E) 4

(A) 30 (B) 6 (C) 200 (D) 80 (E) 20 (A) 6 (B) 10 (C) 15 (D) 8 (E) 2 (A) 15 (B) 2 (C) 6 (D) 27 (E) 4 (A) 3 (B) 2 (C) 6 (D) 27 (E) 4 TEOREMA DE TALES 1. Na figura abaixo as retas r, s e t são (A) 0 (B) 6 (C) 00 (E) 0. Três retas paralelas são cortadas por duas Se AB = cm; BC = 6 cm e XY = 10 cm a medida, em cm, de XZ é: (A) 0 (B) 10

Leia mais

Aula 9 Triângulos Semelhantes

Aula 9 Triângulos Semelhantes MUL 1 - UL 9 ula 9 Triângulos Semelhantes efinição: ois triângulos são semelhantes se os três ângulos são ordenadamente congruentes e se os lados homólogos são proporcionais. figura mostra dois triângulos

Leia mais

Professor Mascena Cordeiro

Professor Mascena Cordeiro www.mascenacordeiro.com Professor Mascena Cordeiro º Ano Ensino Médio M A T E M Á T I C A. Determine os valores de m pertencentes ao conjunto dos números reais, tal que os pontos (0, -), (, m) e (-, -)

Leia mais

CÔNICAS - MAT CÁLCULO 1 - IO Bacharelado Oceanografia - Diurno 1 o semestre de 2010 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira ELIPSE

CÔNICAS - MAT CÁLCULO 1 - IO Bacharelado Oceanografia - Diurno 1 o semestre de 2010 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira ELIPSE CÔNICAS - MAT 144 - CÁLCULO 1 - IO Bacharelado Oceanografia - Diurno 1 o semestre de 2010 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira No plano euclidiano consideremos F 1 e F 2 dois pontos (focos) distintos.

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Propostas de resolução MATEMÁTICA A - o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios. Escrevendo i na f.t. temos i i = ρe iα, onde: ρ = i i = + ) = tg α = = ; como

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA 3ª Lista GABARITO DATA: 14/09/2016

INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA 3ª Lista GABARITO DATA: 14/09/2016 INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA ª Lista MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA GABARITO DATA: 14/09/016 1) No plano cartesiano, 0xy, a circunferência C tem centro no ponto P (, 1), e a reta t é tangente a C no ponto

Leia mais

Triângulos classificação

Triângulos classificação Triângulos classificação Quanto aos ângulos Acutângulo: possui três ângulos agudos. Quanto aos lados Equilátero: três lados de mesma medida. Obs.: os três ângulos internos têm medidas de 60º. Retângulo:

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SEGMENTOS PROPORCIONAIS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SEGMENTOS PROPORCIONAIS 1 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SEGMENTOS PROPORCIONAIS 1. SÃO DADOS TRÊS SEGMENTOS, a = 3 cm, b = 2 cm e c = 2,5 cm. PEDE-SE ENCONTRAR A QUARTA PROPORCIONAL ENTRE a, b e c : PROCESSO I - Consideremos os três

Leia mais

Aula 4. Coordenadas polares. Definição 1. Observação 1

Aula 4. Coordenadas polares. Definição 1. Observação 1 Aula Coordenadas polares Nesta aula veremos que há outra maneira de expressar a posição de um ponto no plano, distinta da forma cartesiana Embora os sistemas cartesianos sejam muito utilizados, há curvas

Leia mais

MATEMÁTICA. Lucro = x x 11 1, = x. (19) O ELITE RESOLVE FUVEST 2006 SEGUNDA FASE - MATEMÁTICA.

MATEMÁTICA. Lucro = x x 11 1, = x. (19) O ELITE RESOLVE FUVEST 2006 SEGUNDA FASE - MATEMÁTICA. () 5- O ELITE RESOLVE FUVEST SEGUND FSE - MTEMÁTIC MTEMÁTIC QUESTÃO Um tapete deve ser bordado sobre uma tela de m por m, com as cores marrom, mostarda, verde e laranja, da seguinte forma: o padrão quadrado

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Propostas de resolução MATEMÁTICA A - o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios. Escrevendo i na f.t. temos i i = ρ cis α, onde: ρ = i i = + ) = tg α = = ;

Leia mais

UPE/VESTIBULAR/2002 MATEMÁTICA

UPE/VESTIBULAR/2002 MATEMÁTICA UPE/VESTIBULAR/00 MATEMÁTICA 01 Os amigos Neto, Maria Eduarda, Daniela e Marcela receberam um prêmio de R$ 1000,00, que deve ser dividido, entre eles, em partes inversamente proporcionais às respectivas

Leia mais

I - INTRODUÇÃO II LUGARES GEOMÉTRICOS, ÂNGULOS E SEGMENTOS 1. POSTULADOS DO DESENHO GEOMÉTRICO

I - INTRODUÇÃO II LUGARES GEOMÉTRICOS, ÂNGULOS E SEGMENTOS 1. POSTULADOS DO DESENHO GEOMÉTRICO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professores: Deise Maria Bertholdi Costa, Luzia Vidal de Souza, Paulo Henrique Siqueira,

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Geometria - Nível 2. Potência de ponto. Prof. Cícero Thiago

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Geometria - Nível 2. Potência de ponto. Prof. Cícero Thiago olos límpicos de Treinamento Curso de Geometria - Nível 2 rof. Cícero Thiago ula 10 otência de ponto 1. Definição Seja Γ uma circunferência de centro e raio R. Seja um ponto que está a uma distância d

Leia mais

NOME: ANO: 3º Nº: PROFESSOR(A):

NOME: ANO: 3º Nº: PROFESSOR(A): NOME: ANO: º Nº: PROFESSOR(A): Ana Luiza Ozores DATA: Algumas definições Triângulos: REVISÃO Lista 06 Triângulos e Quadriláteros Classificação quanto aos lados: Escaleno (todos os lados diferentes), Isósceles

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento 2015 Mat Geo. Analítica

Exercícios de Aprofundamento 2015 Mat Geo. Analítica Exercícios de Aprofundamento 015 Mat Geo. Analítica 1. (Unicamp 015) Seja r a reta de equação cartesiana x y. Para cada número real t tal que 0 t, considere o triângulo T de vértices em (0, 0), (t, 0)

Leia mais

1. Encontre as equações simétricas e paramétricas da reta que:

1. Encontre as equações simétricas e paramétricas da reta que: Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática Disciplina : Geometria Analítica (GMA00) Assunto: retas; planos; interseções de retas e planos; posições relativas entre retas e planos; distância

Leia mais

5. Desenhos geométricos

5. Desenhos geométricos 17 Exercícios: 1. Na folha A4 impressa escreva o alfabeto com letras maiúsculas e minúsculas e a numeração de 0 a 9, com letras verticias. Faça ainda a legenda da folha 2. Na folha A4 impressa escreva

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE - 97 / a QUESTÃO MÚLTIPLA ESCOLHA

CONCURSO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE - 97 / a QUESTÃO MÚLTIPLA ESCOLHA 11 1 a QUESTÃO MÚLTIPLA ESCOLHA ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM X NOS PARÊNTESES ABAIXO. 0 Item 01. O valor de 45 é a. ( ) 1 b. ( 1 ) c. ( ) 5 d. ( 1 ) 5 e. ( ) Item 0. Num Colégio, existem

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CURVAS CÔNICAS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CURVAS CÔNICAS 1 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CURVAS CÔNICAS 1. ENCONTRAR OS FOCOS DE UMA ELIPSE SENDO DADOS O EIXO MAIOR E O MENOR. Sejam os eixos AA' e BB' dados que se intersectam no ponto O (centro da elipse). Coloque a

Leia mais

Áreas IME (A) (B) (C) (D) 104 (E) e 2

Áreas IME (A) (B) (C) (D) 104 (E) e 2 Áreas IME 1. (IME 010) Seja ABC um triângulo de lados AB, BC e AC iguais a 6, 8, e 18, respectivamente. Considere o círculo de centro O isncrito nesse triângulo. A distância AO vale: 104 (A) 6 104 (B)

Leia mais

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo 017-1 a Fase Proposta de resolução Caderno 1 1. Como 9 =,5 e 5,, temos que 5 < 9 indicados na definição do conjunto, vem que: e assim, representando na reta real os

Leia mais

Capítulo 3 - Geometria Analítica

Capítulo 3 - Geometria Analítica 1. Gráficos de Equações Capítulo 3 - Geometria Analítica Conceito:O gráfico de uma equação é o conjunto de todos os pontos e somente estes pontos, cujas coordenadas satisfazem a equação. Assim, o gráfico

Leia mais

ANÁLISE GRÁFICA E ANALÍTICA DA RETA DE EULER E TRÊS PONTOS NOTÁVEIS, EM TRIÂNGULOS NO ESPAÇO R 2

ANÁLISE GRÁFICA E ANALÍTICA DA RETA DE EULER E TRÊS PONTOS NOTÁVEIS, EM TRIÂNGULOS NO ESPAÇO R 2 ANÁLISE GRÁFICA E ANALÍTICA DA RETA DE EULER E TRÊS PONTOS NOTÁVEIS, EM TRIÂNGULOS NO ESPAÇO R 2 P.C. SZENDRODI, J. ABRANTES, R.M. GRANADO, D. D. SOBRAL FILHA Resumo Este artigo faz análises gráfica e

Leia mais

RETAS PARALELAS INTERCEPTADAS POR UMA TRANSVERSAL

RETAS PARALELAS INTERCEPTADAS POR UMA TRANSVERSAL GEOMETRIA PLANA MEDIDAS DE ÂNGULOS: Raso, se é igual a 180º; Nulo, se, é igual a 0º; Reto:é igual a 90 ; Agudo: é maior que 0 e menor que 90 ; Obtuso: é maior que 90 e menor que 180. IMPORTANTE: se a soma

Leia mais

Exemplo Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:

Exemplo Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir: GEOMETRIA PLANA TEOREMA DE TALES O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de correspondência: Se duas retas transversais são cortadas por um feixe de retas paralelas, então a razão entre

Leia mais

Deste modo, ao final do primeiro minuto (1º. período) ele deverá se encontrar no ponto A 1. ; ao final do segundo minuto (2º. período), no ponto A 2

Deste modo, ao final do primeiro minuto (1º. período) ele deverá se encontrar no ponto A 1. ; ao final do segundo minuto (2º. período), no ponto A 2 MATEMÁTICA 20 Um objeto parte do ponto A, no instante t = 0, em direção ao ponto B, percorrendo, a cada minuto, a metade da distância que o separa do ponto B, conforme figura. Considere como sendo de 800

Leia mais

6. Considere. igual a : (A) f (x) + 2x f(x) = 0 (B) f (x) x f(x) = 0 (C) f (x) + f(x) = 0 (D) f (x) f(x) = 0 (E) f (x) 2x f(x) = 0

6. Considere. igual a : (A) f (x) + 2x f(x) = 0 (B) f (x) x f(x) = 0 (C) f (x) + f(x) = 0 (D) f (x) f(x) = 0 (E) f (x) 2x f(x) = 0 QUESTÃO ÚNICA 0,000 pontos distribuídos em 50 itens Marque no cartão de respostas a única alternativa que responde de maneira correta ao pedido de cada item.. O valor da área, em unidades de área, limitada

Leia mais

Circunferência. MA092 Geometria plana e analítica. Interior e exterior. Circunferência e círculo. Francisco A. M. Gomes

Circunferência. MA092 Geometria plana e analítica. Interior e exterior. Circunferência e círculo. Francisco A. M. Gomes Circunferência MA092 Geometria plana e analítica Francisco A. M. Gomes UNICAMP - IMECC Setembro de 2016 A circunferência é o conjunto dos pontos de um plano que estão a uma mesma distância (denominada

Leia mais

2.1 Representação Geométrica dos Números Reais

2.1 Representação Geométrica dos Números Reais Capítulo 2 Geometria Analítica Neste capítulo apresentaremos uma representação geométrica do conjunto dos números reais, o sistema de coordenadas cartesianas, a equação geral da reta, métodos gerais para

Leia mais

Propriedades do ortocentro

Propriedades do ortocentro Programa límpico de Treinamento Curso de Geometria - Nível 3 Prof. Rodrigo ula 4 Propriedades do ortocentro ortocentro é o ponto de encontro das três alturas de um triângulo arbitrário. Se o triângulo

Leia mais

PAULO HENRIQUE SIQUEIRA ANTONIO MOCHON COSTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA PET/MATEMÁTICA

PAULO HENRIQUE SIQUEIRA ANTONIO MOCHON COSTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA PET/MATEMÁTICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA PET/MATEMÁTICA a edição PAULO HENRIQUE SIQUEIRA ANTONIO MOCHON COSTA UFPR 01 Sumário Capítulo 1 AS CÔNICAS CONSIDERADAS

Leia mais

EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO - MATEMÁTICA - RETA

EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO - MATEMÁTICA - RETA EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO - MATEMÁTICA - RETA - 015 1. (Unicamp 015) Seja r a reta de equação cartesiana x y 4. Para cada número real t tal que 0 t 4, considere o triângulo T de vértices em (0, 0),

Leia mais