Aula 01 Dos Primeiros homens à queda do Império romano do Ocidente

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1 EXTENSIVO 2012 Disciplina: História Professor(a): Aline Vital Estudante: Aula 01 Dos Primeiros homens à queda do Império romano do Ocidente Parte I- A Pré-História Pré-História e História A Pré-História é o período que começa com o surgimento do homem (há mais ou menos quatro milhões de anos) até o aparecimento da escrita, por volta de 4000 a.c.. O seu estudo depende de materiais como ossos, restos de armas, pinturas e desenhos rupestres, entre outros. A partir do surgimento da escrita, encerra-se a Pré-História e tem início o campo de estudos chamado: História, que através da documentação escrita deixada por povos, como egípcios e babilônicos, nos permite um maior conhecimento da sociedade, das religiões, da política, etc. O Surgimento do Homem na África e sua disseminação pelo mundo Há aproximadamente 4 milhões de anos surgiam os primeiros grupos de Hominídeos na região da África do Sul, resultado de um longo e lento processo evolutivo pelos quais passaram alguns grupos de primatas. Nesse caminho entre o macaco e o homem algumas das mudanças físicas mais fundamentais foram: a postura ereta, o caminhar em duas pernas, mudanças na dentição e a liberação das mãos. Aliado a isso, gradativamente o homem passa a elaborar utensílios para sua alimentação e sobrevivência, utilizando ossos, pedras e madeira. Desse modo, a atividade cerebral foi sendo cada vez mais estimulada distanciando cada vez mais o homem dos primatas. O Período Paleolítico (2,7 mi a.c. a a.c.) O período Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, foi o primeiro período Pré-Histórico. Era caracterizado justamente pelo uso de instrumentos rústicos feitos de pedra, madeira ou ossos lascados. Pode-se dizer que esse é o período do chamado homem das cavernas, já que nesse momento as cavernas acabavam sendo uma das principais formas de abrigo. A alimentação era baseada na coleta, na caça e na pesca Contudo, a falta de alimentos era um problema constante para esses homens que não dispunham de instrumentos ou técnicas aprimoradas e dependiam totalmente das condições ambientais. Além disso, o clima do planeta também não era estável, e nesse período a Terra passou por constantes glaciações que dificultavam ainda mais a vida desses homens. Desse modo, os bandos eram obrigados a estar constantemente procurando lugares que apresentassem melhores condições para sobrevivência, caracterizando o modo de vida nômade, sem fixar-se e permitindo que o Homem se espalhasse pelo globo. Período Neolítico ( a.c. a 5000 a.c.) O Período Neolítico, ou Idade da Pedra Polida, foi um momento marcado por transformações tão intensas, que é comum falar-se em Revolução Neolítica. Mas, no que consistem essas mudanças? Em primeiro lugar podemos destacar o fim das glaciações que permitiu ao homem um modo de vida mais externo, e fixação em regiões com clima mais ameno. Outro ponto crucial nesse quadro de transformações é o desenvolvimento de uma agricultura itinerante: A partir do momento que o homem começa a cultivar o próprio alimento, diminui-se a necessidade de migrar para outras regiões em busca de mantimentos, iniciando-se um processo de sedentarização (fixam-se em um lugar). Algumas mudanças que são interessantes de pontuar, e estão relacionadas à esse processo de sedentarização, são: o desenvolvimento da cerâmica com a finalidade de armazenar e transportar o alimento, a domesticação de alguns animais, aprimoramento das ferramentas (é nesse momento que se começa a utilizar o arco e flecha e lanças, além de outros instrumentos feitos agora de pedra polida e madeira), o uso do fogo a favor do homem, a utilização da madeira também na construção de canoas e abrigos, entre outros. À medida que esses homens vão se fixando, e passam a sofrer menos com o problema da falta de alimentos, esses grupos humanos começam a crescer e, desse modo, se torna necessário organizar as estruturas sociais de modo a garantir a defesa e a sobrevivência. Desse modo, aos poucos vão surgindo os primeiros núcleos urbanos e noções de propriedade e relações familiares. Idade dos Metais (5000 a.c. a 4000 a.c.) Como visto anteriormente, os instrumentos de madeira e pedra foram passando por um intenso processo de aprimoramento. Com a descoberta da possibilidade do uso dos metais (cobre, bronze e ferro), desenvolveu-se a metalurgia e a pedra deixou de ser a principal matéria-prima. Com o aperfeiçoamento das armas foi possível que alguns grupos conseguissem dominar outros e conquistar terras, permitindo o surgimento de organizações muito mais sofisticadas

2 que as comunidades primitivas. E é no final desse período que surge a escrita como uma resposta às novas necessidades desse tempo, por exemplo, organizar e administrar as riquezas ou o comércio. Parte II Grécia A Grécia é conhecida como o berço da civilização ocidental. Mas quais os motivos para essa categorização? Bem, para entendermos o mundo de hoje, precisamos voltar nossos olhares para todas as contribuições que os antigos gregos nos deixaram: a Democracia, o teatro, uma vasta contribuição literária, legados na matemática e na filosofia, na arte (principalmente para a escultura), eles são também os primeiros a estudar a História (Heródoto é considerado o pai da História ), entre muitos outros. A História da Grécia é dividida em 4 períodos: Préhomérico e Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico, que serão tratados mais detalhadamente a seguir. Período Pré-Homérico e Homérico O período Pré-homérico diz respeito à ocupação do território grego. Para compreender melhor esse processo, precisamos localizar a Grécia geograficamente: A Grécia localizase na Península Balcânica, ao sul da Europa, caracterizada pela presença de muitas ilhas e por apresentar um solo pobre e montanhoso. Os primeiros povos a chegarem nesse território foram os aqueus, os eólios e os jônios, que procuravam terras apropriadas para viver. Os aqueus tornaram-se os responsáveis pela fundação de Micenas que foi a principal cidade desta época. Micenas tornou-se próspera e chegou a ter colônias no Mar Mediterrâneo. A colonização e expansão marítima se devem justamente à pobreza do solo grego que, ao não permitir o desenvolvimento de uma ampla agricultura, incentiva essa expansão externa em busca do comércio. Contudo, o último povo a chegar nessa região, os dórios, que através do uso de armas e da violência, dominam a civilização Micênica e expulsam os aqueus, jônios e éolios. A expulsão desses povos ficou conhecida como 1ª diáspora grega. Diáspora significa fuga e várias acontecem ao longo da História. Isso marca o fim do período Pré- Homérico. O que se conhece sobre o período posterior à chegada dos dórios é proveniente das Obras Ilíada e Odisséia, de Homero. Daí o porquê desses períodos serem classificados como Pré-Homérico e Homérico. O período Homérico vai ficar marcado pela formação das comunidades gentílicas, ou genos, que eram pequenos povoados agrícolas e autossuficientes, onde não existia propriedade ou comércio. Quem controlava os bens desses genos era o Pater (ou Paterfamilias), que era um líder administrativo, religioso e judiciário. Muitas vezes acontecia de os genos serem formados por famílias de grandes proporções. Com o tempo o contingente populacional desses genos foi aumentando consideravelmente sem o proporcional aumento da produção de alimentos. Assim, logo se iniciaram muitas disputas entre genos, de modo que muitos se agregaram, através de alianças feitas pelo Pater, e outros desapareceram. Logo os genos se transformaram em unidades políticas maiores: a Demos, que significa povo ou povoado. Com o surgimento da Demos e o grande contingente populacional conseqüente dos processos de agregação, o Pater começa a repartir as terras: As melhores iam para seus filhos que deram origem a Classe dos Eupátridas (filhos do Pater) que logo se tornaram os homens mais ricos da Grécia, as outras terras ficaram com uma classe intermediária, a dos Georgóis, e finalmente a- queles que ficaram sem nenhuma terra, os Thetas. Ao longo do tempo a Demos vai se transformar nas cidades-estado, ou Pólis, que eram a organização social predominante na Grécia. Para evitar o crescimento excessivo e conseqüente colapso da Pólis, muitos gregos se lançaram ao Mar Mediterrâneo, chegando a fundar colônias no Sul da Itália e na Sicília (essa região ficou conhecida como Magna Grécia). Essa saída dos gregos para exploração do Mediterrâneo ficou conhecida como Segunda diáspora grega. O Período Arcaico Como vimos anteriormente, o fim das comunidades gentílicas levou ao início de uma nova fase da História grega: o período da formação das Pólis, cada uma com seu próprio universo econômico e político. Muitas Pólis se formaram na Grécia. Contudo, nosso estudo se volta para as duas princi-

3 pais: Esparta, mais militar e fundada pelos dórios e Atenas, marcada pela democracia e fundada pelos aqueus. Esparta: localizava-se ao sul, na península do Peloponeso e era isolada por montanhas. Ela herdou de seus fundadores, os dórios, uma cultura de guerra e violência. O regime político era a Diarquia, ou seja, um regime de dois reis: um deles para resolver as questões políticas e o outro para ir à guerra. A sociedade espartana era composta da seguinte forma: Espartanos: Classe mais alta, detentores de poder militar e econômico, eram os descendentes dos conquistadores dórios. Periecos: Aqueus habitantes da periferia de Esparta. Eram responsáveis pelas atividades econômicas rejeitadas pelos Espartanos, como o comércio. Hilotas: Escravos que pertenciam ao Estado e trabalhavam nas terras dos Espartanos. Em Esparta predominava um ideal de cidadão perfeito: Ao nascer, a criança era inspecionada e no caso de alguma deformidade ou anomalia ser encontrada, ela era descartada. Por volta dos 7 anos os meninos saíam de casa para ser educados como guerreiros. Já adolescente o jovem espartano devia provar seu vigor de guerreiro e, para tal, era deixado sozinho em uma floresta devendo sobreviver às intempéries e ameaças do ambiente hostil. Ao retornar para casa, por volta dos 18 anos, passavam por mais um ritual: a Kripitia, que consistia no massacre de um grande número de escravos. Mais que um ritual, a Kripitia era também uma forma de evitar o crescimento populacional dos escravos e rebeliões dos mesmos. Atenas: localizava-se próximo ao litoral da Península da Ática. Diferentemente de Esparta, destacou-se como maior centro cultural, econômico e político da Grécia. Fundada pelo jônios a estrutura social de Atenas é resultante do processo de desagregação dos genos. Dessa forma, a sociedade ateniense ficou estruturada da seguinte forma: Eupátridas: Classe mais alta, detentora das melhores terras e de maior influência política. Georgóis: Aqueles que ficaram com as piores terras, tornando-se uma camada pobre da população. Thetas: Aqueles que não receberam terras. Marginalizados, dedicavam-se mais ao comércio e artesanato. Escravos: Trabalhadores compulsórios sem liberdade ou salário. O regime político de Atenas era a Monarquia, ou seja, apenas um rei (diferente de Esparta, como já vimos). Esse rei era Eupátrida, e, portanto, o poder ficava concentrado nas mãos dessa minoria rica e poderosa Aristocracia (do grego, Aristos: melhores e Kratos: poder, ou seja, poder dos melhores). Com o tempo os georgóis foram ficando bastante descontentes com sua exclusão e marginalização do poder em virtude dos aristocratas. Logo foram necessárias reformas na legislação de modo a acalmar os ânimos dos descontentes. Um grande avanço nessa área foi o fato de as leis passaram a ser escritas, reforma feita por Drácon. Contudo, Drácon ainda se colocava do lado da aristocracia. Mais uma mudança ocorre quando entra em cena outro legislador: Sólon. Sólon põe fim à escravidão por dívidas e divide os atenienses em 4 classes, de acordo com suas rendas, criando uma República Censitária. Censitário significa daqueles que estão no topo, que tem dinheiro ou poder. Acontece que um grande problema se seguiu: Muitos comerciantes eram bastante ricos e com esse novo critério começam a ascender ao poder desagradando, em muito, os Aristocratas que temiam ter seus interesses ameaçados. Assim, não demorou muito para haver uma reação por parte dos Eupátridas que tomam o poder e instalam uma ditadura, onde os governantes eram chamados de Tiranos. Contudo, um tirano chamado Clístenes e que era obcecado pela obra de Sólon acaba criando uma política voltada para o povo. Do grego, temos que Demos significa povo e Kratos significa poder, ou seja, Demoskratos, traduzida hoje em dia como democracia, que nada mais é do que um governo do povo. Para defender essa democracia Clístenes institui o ostracismo, medida que consistia no exílio por 10 anos de qualquer cidadão que fosse considerado perigoso para o Estado. O sucessor de Clístenes, Péricles aperfeiçoa os instrumentos democráticos. Com o fim das contendas políticas internas, Atenas inicia uma fase de grande prosperidade econômica. Os Períodos Clássico e Helenístico Esse é o período das grandes guerras gregas: as Guerras Médicas, dos gregos contra os Persas e das Guerras do Peloponeso, entre espartanos e atenienses. Guerras Médicas: Enquanto Atenas e Esparta tornavam-se cidades prósperas, equilibradas e organizadas, o Império Persa já se constituía num dos maiores do mundo. Seus exércitos eram enormes e muito poderosos, dominando facilmente diversas terras. Para se ter uma noção de seu poderio, basta observar a vastidão de terras que foram dominadas por eles: territórios que atualmente compreendem o Irã, Iraque, Israel, Palestina, Síria, Líbano, Paquistão, Cazaquistão e norte da Índia. Dário I, imperador persa, investe contra Atenas (490 a.c.), mas acaba derrotado na batalha de Maratona. Contudo, Atenas fica arrasada após o confronto. Para ter força de encarar o poderio persa, as Cidades- Estado da Grécia se uniram, formando a Confederação de Delos (Atenas, Esparta e outras cidades da Grécia). Dez anos mais tarde (480 a.c.), Xerxes, sucessor de Dário, foi

4 quem esteve mais próximo da vitória: Obstinado a converter a Grécia em sua colônia manda uma imensa expedição militar que reuniu cerca de 100 mil homens e 500 navios. Contudo, os espartanos resolvem atacar os persas antes que estes alcançassem Esparta. O Rei Leônidas, encarregado do poder militar, parte com apenas 300 homens com o plano de encurralar os Persas no desfiladeiro de Termópilas. Após uma série de batalhas, os homens de Xerxes são reduzidos à metade. Contudo ainda assim, Leônidas foi derrotado e Xerxes avança sobre Esparta. A grande virada ocorre no momento em que os persas estão voltando: Atenas reúne uma frota gigantesca de navios que acaba por derrotar Xerxes e seu exército remanescente. Essa vitória foi tão decisiva, que levou á derrocada do Império persa e ao fim das guerras médicas. Guerras do Peloponeso: Com o fim das Guerras Médicas, Atenas não somente começa a se reconstruir com o tesouro proveniente da Confederação de Delos, como também continua cobrando a contribuição de seus membros. Quando Esparta termina de se reconstruir, começa a contestar a atitude de Atenas e para de pagar. Além disso, reúne varias cidades próximas e funda a Liga do Peloponeso contra Atenas. Desse modo não tarda para se iniciar um conflito aberto entre a Confederação de Delos e a Liga do Peloponeso. Essa guerra que vai de 431 a.c. até 404 a.c. termina com a vitória de Esparta. Enquanto os gregos estavam mergulhados na guerra, surgia na Ásia uma nova potência, a Macedônia. Com o fim das Guerras do Peloponeso, as Pólis gregas estavam enfraquecidas. Assim foi com grande facilidade que o Império Macedônico, liderado por Alexandre o Grande, dominou a Grécia. Alexandre foi educado por Aristóteles, e por isso, nutria uma profunda admiração pela cultura grega. Desse modo, quando conquista a Grécia exige que nada seja destruído. Assim, da fusão dos elementos da cultura grega e da cultura oriental surge a cultura helenística. Após o período da dominação macedônica com Alexandre, a Grécia será dominada pelos Romanos, tópico que será melhor abordado mais à frente. uma monarquia, passa a ser uma República e por fim o Império. A cidade de Roma foi fundada por volta do ano de 753 a.c. por etruscos e latinos. Contudo, o povoamento da península itálica se inicia muito antes, por volta de 1000 a.c. A distribuição dos povos na Península se deu da seguinte maneira: a região norte foi ocupada pelos gauleses; a região central (onde se situa Roma), foi ocupada por etruscos e latinos; a região mais ao sul foi ocupada pelos gregos na época da superlotação dos genos. Monarquia (753 a.c a.c.) A documentação sobre esse período é bastante escassa e precária, por se tratar da fase mais remota de Roma. Mas então, o que se sabe? Sabe-se que havia um rei que acumulava as funções judiciais e religiosas, mas que seu poder era limitado pela existência de um Senado que tinha a função de legislar. E tinha direito de veto sobre as decisões do rei. Esse poder político ficava nas mãos dos Etruscos enquanto que os latinos passaram a organizar as grandes plantações que sustentavam Roma. A estrutura social romana se mantém a mesma desde a monarquia até o império: No topo da escala social encontravam-se os Patrícios que eram também os grandes proprietários de terras e detentores do poder político; Os trabalhadores livres eram os Plebeus que nesse momento inicial não possuíam participação na vida política de Roma; por fim, os escravos que eram conseguidos nas guerras, ou, podiam ser plebeus endividados, portanto, no período da monarquia não existiam em grande número. Com o reduzido número de escravos, quem trabalhava nas terras dos Patrícios, nesse momento inicial, eram os plebeus. Os Latinos eram o povo que realmente detinha o poder em Roma, afinal era a produção das suas terras que sustentava a cidade. Assim, em 509 a.c. o último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, que era etrusco, foi deposto por uma conspiração patrícia do Senado, pondo fim àquele sistema que limitava sua função de legislar e defender seus interesses. Parte III Roma Quando pensamos na História romana, geralmente temo em mente o período do Império. Contudo, a História de Roma não se resume a esse período, havendo todo um processo histórico primeiro que permitiu que Roma deixasse de ser uma pequena cidade para se transformar nesse vasto império: Inicialmente

5 República (509 a.c. 27 a.c.) No lugar da monarquia, os Patrícios não poderiam correr o risco de substituí-la por outro sistema que fosse tão autoritário e restritivo. Para isso instauram uma República, com a administração realizada em vários níveis. O Senado ( do latim: Sen, senex, que quer dizer velho, idoso ), era formado pelos patrícios mais velhos, sendo esse o órgão mais importante do período republicano. Também seriam eleitos cônsules, que deviam tomar decisões rápidas em caso de necessidade e presidiam as sessões do Senado. Além desses haviam outros níveis: pretores, censores, Edis, Assembléias Curiata, Centuriata e Tribal além do cargo de Ditador, que só era acionado em caso de crises graves para governar por seis meses. Contudo esses outros níveis não possuem um grande relevo e, portanto, nos focaremos no Senado e nos cônsules. Contudo, essa transição não se faz tão tranqüila para os plebeus que logo percebem uma enorme indiferença dos Patrícios em relação aos seus interesses. Não tardou muito para que se iniciassem revoltas. A primeira grande revolta foi a retirada de um grande número de plebeus para o Monte Sagrado (494 a.c.). Como nesse período os plebeus trabalhavam nas terras dos patrícios, estes, de uma hora para a outra, se viram sem ninguém para cultivar suas terras. Com essa enorme pressão, os patrícios começam a negociar soluções no Senado. Assim, cria-se um espaço para os plebeus dentro do Senado, com o cargo de Tribunos da Plebe, cujas pessoas eram consideradas invioláveis e possuíam direito de veto. Esse foi o primeiro avanço para os Plebeus. Porém, mesmo com a criação desse cargo, as leis ainda beneficiavam muito os patrícios. Desse modo, as revoltas continuam e mais um passo é dado com a criação da Lei das 12 tábuas, que foram as primeiras leis escritas de Roma. Em seguida os Plebeus avançam ainda mais com a elaboração das Leis Licínias, que garantia que um dos cônsules sempre fosse plebeu, e da Lei Canuléia que passou a permitir o casamento entre plebeus e patrícios, permitindo aos primeiros o ingresso nas famílias Patrícias. Mesmo com as revoltas plebéias, a República Romana consegue alcançar um excelente desenvolvimento econômico e militar. Assim, quando Roma se estabiliza inicia um processo de expansão territorial. Os territórios da Península Itálica são os primeiros a serem conquistados. Aqui destaca-se a conquista da região sul, ou seja, da Magna Grécia. A Sicília também fazia parte da Magna Grécia, mas, nesse momento, estava sob o domínio de um gigantesco reino que vivia do comércio e possuía várias colônias: Cartago (Atual Tunísia). A Sicília era um importante entreposto comercial já que tinha uma localização privilegiada: ela estava no centro do Mar Mediterrâneo e próxima da Ásia e do Norte da África. Assim, com interesse em dominar essa região, os romanos iniciam uma série de batalhas contra os cartagineses dando início às Guerras Púnicas. O momento mais crítico dessa guerra ocorre quando os cartagineses liderados pelo general Haníbal, entrem na Europa pela Espanha e cruzam os Pirineus na tentativa de emboscar Roma. Contudo ao cruzar os Pirineus acabam sendo pegos por uma emboscada romana, sendo massacrados. Ao retornar para Cartago são menos da metade dos homens que saíram. Aproveitando-se dessa situação de fragilidade Roma avança sobre Cartago e destrói toda a cidade. Sem esse empecilho, Roma continua sua expansão e avança pelo Mediterrâneo. A partir de então, os mapas romanos começam a possuir uma pequena nota em sua parte inferior escrita Mare et Nostrum, ou seja, o mar é nosso. Depois da conquista de Cartago, as conquistas romanas não pararam mais: Macedônia, Síria, Grécia, Egito e Península Ibérica. Com todas essas conquistas o número de escravos em Roma aumenta consideravelmente. Assim, aos poucos, os plebeus vão sendo dispensados de trabalhar nas terras dos patrícios e se mudam para os centros urbanos. Aqueles plebeus que possuíam pequenas propriedades de terras não conseguiam competir com as grandes plantações dos Patrícios. Além disso há uma enorme entrada de riquezas em Roma, beneficiando os patrícios. Aproveitando-se disso, os vendedores das passam a elevar os preços dos alimentos. Tendo em vista esse quadro formado, ou seja, de uma massa plebéia desempregada e com o alimento pouco acessível, inicia-se uma nova onda de rebeliões dos plebeus. Uma das primeiras e mais conhecidas é a revolta liderada pelos irmãos Tibério e Caio Graco que defendiam uma reforma agrária, ou seja, uma redistribuição das terras dos patrícios entre os plebeus. Um primeiro passo parece ser dado quando Tibério Graco é eleito Tribuno da Plebe e leva ao Senado sua proposta. Contudo, isso não agradava em nada aos patrícios que não queriam ter seus interesses afetados, e logo mandam assassinar Tibério. Dez anos mais tarde, Caio Graco também se elege Tribuno da Plebe, cria uma lei que obrigava o Estado a vender o trigo por um preço mais baixo aos plebeus, a Lei Frumentária, e retoma o projeto de reforma agrária do irmão. Contudo, acaba sofrendo as mesmas perseguições que Tibério e termina se suicidando. Simultaneamente, ocorre algo inédito na História de Roma: uma revolta de escravos (73 a.c. 71 a.c.) A revolta foi liderada pelo escravo Spartacus, sobrevivente de uma arena romana (uma forma de jogo sádico e fatal onde os escravos eram assassinados). Spartacus conseguiu reunir a considerável quantia de escravos para a sua causa, e por isso consegue resistir por um bom tempo. Essa revolta só é completamente esmagada quando são enviadas numerosas legiões, com cerca de homens, liderados pelo general Caio Crasso contra os rebelados. Na Espanha, também se inicia uma série de revoltas plebéias que são esmagadas pelo general Pompeu Magno. Observe que em todo o Império começam a surgir revoltas. Em meio a tudo isso, outro general muito poderoso, Caio Júlio

6 César parte em uma campanha para a Gália. César não era somente um grande general, como também era muito influente entre o povo de Roma, especialmente entre os plebeus. Diante de todo esse quadro de crise, o Senado se encontra muito enfraquecido e decide eleger esses três generais como cônsules para governar Roma. Assim, se inicia o Primeiro Triunvirato Romano, ou seja, o primeiro governo de três cônsules. Crasso, acaba tendo um fim trágico durante uma campanha na Pérsia, onde ele é capturado, torturado e morto com ouro derretido derramado em sua garganta. Pouco tempo depois, césar finalmente consegue vencer a resistência dos gauleses e conquista aquela região, conseguindo ainda mais influência com o povo. Logo o Senado se vê ameaçado por César e toda essa sua crescente influência. Pompeu, que se encontrava em Roma, obtém do Senado o título de único cônsul e destitui César do comando militar da Gália. César recebe a mensagem, e parte para a Roma junto com suas legiões disposto a enfrentar Pompeu e o Senado. Em dois dias César chega a Roma. Sem contar com essa chagada tão rápida, Pompeu e àqueles que o apoiavam no Senado se vêem obrigados a fugir. Contudo, César concede clemência a dois senadores: Marcus Túlius Brutus e Caio Cássio. Em seguida, César é declarado ditador Vitalício, e assume todo o poder de Roma. O Senado encontra-se totalmente esfacelado e enfraquecido. Logo, César começa a tomar medidas que desagradam aos patrícios, como a eleição de chefes de províncias para senadores e da eleição de magistrados vindos da plebe. Uma conspiração no Senado ocorre liderada por Brutus e Cássio, e em 15 de março de 44 a.c., César é assassinado durante uma sessão do Senado. A morte de César causa uma grande comoção popular que é muito bem explorada por Marco Antônio (tribuno da plebe e um dos grandes generais de César) que é eleito cônsul. Um outro personagem importante, que entra em cena nesse momento, é Octavius sobrinho de César. Octávius recebe de herança do tio sua fortuna, suas legiões e o título de filho de César. Logo, Octavius se alia a Marco Antônio e a outro poderoso general, Lépido para combater aqueles opositores de César. Forma-se assim o Segundo Triunvirato, com Marco Antônio responsável pela região do Egito; Octavius responsável por Roma e Lépido responsável pelo nordeste da África. Contudo, lépido acaba falecendo ainda a caminho da África. Enquanto isso, Marco Antônio inicia um plano no Egito para tomar o poder: corta o suprimento de grãos que ia do Egito para Roma, provocando uma crise de alimentos, na tentativa de fazer com que os romanos se revoltassem contra Octavius. Contudo, o contra-ataque não tarda e Octavius enfrenta Marco Antônio. Essa disputa termina numa batalha naval, onde Marco Antônio é derrotado. Com isso, Octavius recebe o título de princeps (o primeiro cidadão), imperator (o supremo) e Augustus (o divino) e Roma passa a ter um único governante. A partir daqui inicia-se o período do Império Romano. Império (27 a.c. 476 d.c.) Com Augustos, o poder do Senado e dos outros órgãos moderadores foi muito reduzido. Ele, o imperador possuía o controle das cidades e, muito importante, das legiões das quais ele podia se valer caso fosse necessário. Um dos feitos mais importantes de Octavius foi o controle das revoltas plebéias através de uma política que ficou conhecida como política do pão e circo: Primeiramente incentivou largas campanhas de distribuição de pão e carne e paralelamente proporcionou grandes espetáculos, como as lutas de gladiadores e as peças de teatro. Assim, manteve o povo distraído da vida política da cidade e menos propenso às revoltas. Como é possível observar, são muitos anos de Império romano. É sob esse Império que nasce Jesus Cristo, por exemplo. É um desses imperadores, Nero, que vai atear fogo à cidade de Roma. E no final desse extenso período, onde depois de muitos anos de conquistas e resistência veremos esse império dominado por povos estranhos. E por fim, a marcante passagem para um mundo que irá se estruturar de uma maneira completamente nova: a transição para o feudalismo e o início da Idade Média.

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