CURSO PREPARATÓRIO AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS ANTAQ

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1 CURSO PREPARATÓRIO AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS ANTAQ ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS Cargo 6 qualquer formação superior 6 Encontro

2 Segundo a lei 9432/97, navegação interior é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional; Mas o que é uma hidrovia? Hidrovia é uma via implantada e constituída para o transporte aquaviário. Uma hidrovia é um eixo de transporte, um vetor para o escoamento de cargas e para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. 2

3 Uma hidrovia requer a existência de infra-estrutura como portos, estaleiros, balizamento, embarcações apropriadas, obras de dragagem, derrocamento, contenção de margens e outras obras, visando possibilitar, da melhor forma possível, o transporte de cargas e passageiros. A estruturação de uma hidrovia pode surgir a partir da utilização de um rio navegável ou com a construção de um canal. Um rio pode ser considerado navegável quando esse apresentar condições mínimas para o uso de embarcações em suas águas, alcançando o objetivo de transportar pessoas e/ou cargas. 3

4 As principais características de um rio navegável estão relacionados a sua vazão e a sua declividade. Vazão mínima: 50 m3/seg. A declividade deve ser baixa, tendo como valor máximo 25 cm/km. Os rios navegáveis podem ser divididos em dois tipos, principalmente: Rio de Planície Possuem uma declividade suave e regular e por essa razão, os mais favoráveis à navegação. Rio de Planalto Apresentam uma sucessão de estirões, declividade acima do recomendado para a navegação, fortes corredeiras. Às vezes, possuem quedas e cachoeiras. Para que seja navegável, há necessidade de obras para estruturação de seu leito para a navegação. 4

5 Canal É uma via de navegação interior artificial, ou seja, construída e estruturada para receber embarcações próprias para o transporte hidroviário interior. Geralmente, um canal é construído para interligar rios, rios à portos, rios ao mar, rios às cidades, etc. 5

6 Canal do Panamá 6

7 ZEEKANAL Rio Scheldt 7

8 A no Mundo navegation) Transporte hidroviário na Europa (Inland Na Europa o modal hidroviário está inserido na malha de transporte de vários países, de forma integrada com os demais modais. Em países como a Bélgica e a Holanda as hidrovias (inland waterway) estão inseridas na rede de transporte do respectivo país, totalmente interligadas e planejadas de forma a não permitir concorrências predatórias entre as modalidades. As atividades industriais, regiões de cultivo e atividades turísticas são planejados, em muitos casos, considerando a disponibilidade do transporte hidroviário. 8

9 A hidrovia é concebida, diferentemente do que ocorre no Brasil, como uma vertente para o aproveitamento múltiplo das águas. A interligação dos rios Reno, Danúbio, Ródano, Mosele, Meuse, Scheldt e outros possibilitou um transporte hidroviário a nível continental, o que facilitou o transporte de cargas. 9

10 Esses rios sofreram intervenções estruturais para que fosse viabilizada a interligação entre eles. Para que essa interligação fosse possível, foram construídos mais de km de canais. A Europa possui mais de km de hidrovias interiores. 10

11 Projeto NAIADES Programa de promoção de uma hidrovia européia; Promoção de incentivos e quebra de barreiras para o desenvolvimento das hidrovias no transporte aquaviário; A União Européia deseja, com o NAIADES, implantar a multimodalidade em toda Europa, promovendo o descongestionamento dos grandes centros, o uso racional das águas e o desenvolvimento sustentável; Política de integração da Infra-estrutura em transportes: Seine-Scheldt; Rhine/Meuse-Main-Danube; Trans-european network 11

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13 Transporte de contêineres ao Longo da hidrovia 13

14 Canal de Evergem 14

15 Strypi thieu - Elevador 15

16 Porto de Zeebrugge 16

17 Porto de Antuérpia 17

18 Transporte hidroviário nos Estados Unidos Nos EUA o uso de rios para o transporte hidroviário foi concebido segundo o princípio do uso múltiplo das águas ligado ao desenvolvimento regional. As hidrovias americanas estão integradas a uma vasta malha de transportes. A visão é de complementaridade e não de competição entre os modais. As hidrovias congregam pólos industriais e agrícolas em suas margens. (Belts) 18

19 Os rios Tennessee e Mississipi foram utilizados como corredores estratégicos para a exportação. TVA Tennensse Valley Authority é uma agência pública, com roupagem de instituição privada, responsável pelo fomento econômico e social de toda a bacia do rio. O TVA tem a missão de formular um planejamento integrado da bacia hidrográfica sob a ótica do aproveitamento múltiplo das águas e o desenvolvimento regional. 19

20 As hidrovias americanas encontram-se sob orientação do Exército Americano, através do USACE United States Army Corps of Engineers. Eles seguem os seguintes princípios, aprovados pelo congresso: Segurança nacional, desenvolvimento regional e exportação. U.S. Army Corps of Engineers' Mission Provide vital public engineering services in peace and war to strengthen our Nation s security, energize the economy, and reduce risks from disasters. U.S. Army Corps of Engineers' Vision A GREAT engineering force of highly disciplined people working with our partners through disciplined thought and action to deliver innovative and sustainable solutions to the Nation s engineering challenges. 20

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22 Rio Missouri 22

23 Rio Tennensse 23

24 Rio Mississipi 24

25 A no Brasil As modalidades A navegação interior é dividida em três modalidades, ou seja, três formas de prestação de serviço de transporte: navegação interior de percurso longitudinal de passageiros e misto: a realizada ao longo de rios, lagos e canais, em percurso interestadual ou internacional, entre portos dos Estados da Federação e entre o Brasil e países vizinhos, quando portos nacionais e internacionais integrem vias fluviais comuns; 25

26 O transporte misto é o transporte de passageiros e de cargas na mesma embarcação, realizado nas condições estabelecidas nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na NORMAM 02, da Diretoria de Portos e Costas DPC. 26

27 Navegação interior de percurso longitudinal de cargas: a realizada em hidrovias interiores em percurso interestadual ou internacional; Navegação interior de travessia: a realizada transversalmente aos cursos dos rios e canais, ligando pontos das margens em lagos, lagoas, baías, angras e enseadas, sempre em águas interiores, como transporte sobre águas entre portos e localidades ou interligação de rodovias ou ferrovias, em território brasileiro, ou entre este e o dos países limítrofes; 27

28 Longitudinal de Carga 28

29 Longitudinal de Passageiros e Misto 29

30 Longitudinal de Passageiros 30

31 Navegação de Travessia 31

32 A Rede Hidroviária Nacional A lei 5917/73 criou o Plano Nacional de Viação e delimitou o que seria a rede hidroviária nacional. O objetivo essencial do Plano Nacional de Viação era permitir o estabelecimento da infra-estrutura de um sistema viário integrado, assim como as bases para planos globais de transporte que atendessem, pelo menor custo, às necessidades do País, sob o múltiplo aspecto econômico-social-político-militar. As hidrovias listadas no PNV original somam km. Lista de hidrovias segundo o PNV: 32

33 BACIA AMAZÔNICA Amazonas, Solimões, Juruá, Tefé, Purus, Madeira, Negro, Branco Javari Japurâ Iça Acre Guaporé Tapajós Xingu Tocantins Araguaia Mamoré 33

34 BACIA DO NORDESTE Mearím Grajaú Pindaré Itapicuru Parnaíba Balsas 34

35 Bacia do São Francisco São Francisco Paracatu Velhos Paraopeba Grande Preto Corrente 35

36 Bacia do Leste Doca Paraíba do Sul 36

37 Bacia do Sudeste Ribeira do Iguape Jacuí Taquarí Caí Sinos Gravataí Jaguarão Camaquã Canais Lacustres e Lagoa Mirim Lagoa dos Patos 37

38 Bacia do Paraguai Paraguai Cuiabá São Lourenço Taquari Miranda 38

39 Bacia do Paraná Paraná Paranapanema Tietê Pardo Ivinheima Brilhante Inhanduí Paranaíba Iguaçu 39

40 Bacia do Uruguai Uruguai Ibicuí 40

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42 Administração das hidrovias Exercem, em caráter transitório, por delegação as atribuições operacionais estabelecidas pelo DNIT; Compete a esses órgãos promover e desenvolver as atividades de execução, acompanhamento e fiscalização de estudos, obras e serviços e exploração das vias navegáveis interiores dos portos fluviais, lacustres e eclusas que lhe venham a ser atribuídos pelo Departamento; 42

43 Administração da Hidrovia do Paraguai AHIPAR Administração da Hidrovia do Tocantins/Araguaia AHITAR Administração da Hidrovia da Amazônia Oriental AHIMOR Administração da Hidrovia da Amazônia Ocidental AHIMOC Administração da Hidrovia do São Francisco - AHSFRA Administração da Hidrovia do Nordeste AHINOR Administração da Hidrovia do Sul AHSUL Administração da Hidrovia do Paraná - AHRANA 43

44 Os gargalos da navegação interior no Brasil O esquecimento do PNV Desde o seu surgimento, o plano passou por apenas uma revisão em 1979; As hidrovias listadas no PNV não foram estruturadas, conforme estabelecia o plano, para servirem de eixo de transporte nacional. A falta de investimentos nas hidrovias listadas no PNV é um dos fatores que explicam o desequilíbrio da matriz de transportes nacional. 44

45 A falta de obras de infra-estrutura (instalação e manutenção) A falta de obras de infra-estrutura inviabiliza temporariamente, ou permanentemente, a navegação por vários rios no Brasil. Dragagens; Derrocamento; Proteção das margens; Proteção das obras de arte. 45

46 As Ferrovias e rodovias paralelas às hidrovias A construção da ferrovia Norte-Sul; A ferrovia da Produção (Ferroeste) que liga Miranda-MS a Guarapuava-PR paralela ao rio Ivinheima. BR 163, que poderia ser substituída pelo rio TelesPires/Tapajós. 46

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51 O lobby rodoviarista Incentivos governamentais a partir da década de Pressão exercida por vários atores: Montadoras; Fabricantes de componentes; Empresas transportadoras; Associações. 51

52 As barragens sem eclusas Uma barragem, açude ou represa é uma barreira artificial feita em cursos de água visando à retenção de grandes quantidades de água. Possui várias finalidades, entre essas: Abastecer de água zonas residenciais, agrícolas, industriais; Produção de energia elétrica (energia hidráulica). 52

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55 O problema em relação às barragens está relacionado à não construção de eclusas, ou seja, obras de engenharia que possibilitam que embarcações superem desníveis ao longo de rios, canais ou barragens. As eclusas funcionam em um sistema de comportas. A construção de eclusas, em projetos de represamento de um rio, custam, no máximo, 10% do valor do projeto, quando realizadas durante a construção da barragem. 55

56 Rios que foram represados e não possuem eclusas: Paranaíba; Parnaíba (inacabada); Rio Grande; Paranapanema; Iguaçu; Tucuruí (inacabada) 56

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58 Lembrando que: Jusante: Sentido em que correm as águas de uma corrente fluvial (sentido da correnteza); e Montante: Direção de onde correm as águas duma corrente fluvial (contra correnteza); 58

59 Perspectivas: Com o aumento da produção de grãos verificadas nas últimas safras agrícolas e com a expansão da fronteira agrícola, novas perspectivas para a navegação interior surgiram nos últimos anos; A ação de agentes privados proporcionou melhorias na infra-estrutura de algumas hidrovias, como é o caso do rio Madeira; Algumas hidrovias, interligadas aos outros modais, estão servindo como corredores de exportação. 59

60 Escoamento de grãos de Mato Grosso e Rondônia pelos rios Madeira e Amazonas, com embarque em Manaus ou Belém para o longo curso; Escoamento de grãos e minérios do Mato Grosso do Sul pelos rios Paraguai e Prata, a partir de Corumbá; Escoamento de grãos do Centro-Oeste para o porto de Santos pela hidrovia do Tietê-Paraná. 60

61 Embarcações Na atualidade, a tendência para embarcações fluviais é a utilização de comboios de empurra (empurradores e barcaças ou chatas). As dimensões das embarcações utilizadas na navegação interior estão ligadas às características da hidrovia (dimensões, correnteza e obras); características da embarcação (tipo de carga, capacidade de carga, local de operação, manobrabilidade e velocidade) e a sua forma hidrodinâmica. 61

62 Principais tipos de embarcações para o transporte de carga: Embarcações auto-propulsadas; Empurradores; Chatas ou Barcaças; Conjuntos (comboios) empurradores-barcaças; 62

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66 Comparação entre o transporte de carga: Comboio com 12 Barcaças: Capacidade de carga: toneladas; Velocidade média: 15 km/h Distância percorrida: 1000 km Tempo da viagem: 2,7 dias ou 66 horas Caminhão Bitrem: Capacidade de carga: 54 toneladas; Velocidade média: 60 km/h Distância percorrida: 1000 km/h Tempo da viagem: 0,7 dias ou 16 horas 66

67 Conclusões: São necessários 547 caminhões para realizar o transporte que pode ser realizado por um conjunto empurrador barcaça apresentado anteriormente. Se saíssem 547 caminhões em fila indiana, ou seja, um atrás do outro, transportando 54 toneladas cada, esse comboio de caminhões formaria um congestionamento de mais de 27 km. Geralmente, adota-se a seguinte proporção na comparação entre os custos dos modais: Hidroviário: 1 Ferroviário: 2,2 Rodoviário: 5,4 67

68 Embarcações de passageiros A Marinha, por intermédio da NORMAM 2, classifica os tipos de embarcações para passageiros da seguinte forma: Embarcações de Passageiro/carga geral; Embarcações de Passageiro/roll-on roll-off; Embarcações de Passageiro (exclusivo); Outras embarcações que realizam o transporte de passageiros: Catamarã; Ferry boat; Lanchas; Embarcações miúdas. 68

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72 Linhas Capacidade média das embarcações Camarote ou Suíte Rede Poltrona 1. Belém (PA) / Manaus (AM) / Belém (PA) * 2. Belém (PA) / Santana (AP) / Belém (PA) * 3. Macapá (AP) / Afuá (PA) / Macapá (AP) 76 * Macapá (AP) / Anajás (PA) / Macapá (AP) 46 * * 5. Macapá (AP) / Portel (PA) / Macapá (AP) 63 * * 6. Manaus (AM) / Oriximiná (PA) / Manaus (AM) * 7. Manaus (AM) / Monte Alegre (PA) / Manaus (AM) * 8. Manaus (AM) / Óbidos (PA) / Manaus (AM) * 9. Manaus (AM) / Porto Velho (RO) / Manaus (AM) * 10. Manaus (AM) / Alenquer(PA) / Manaus (AM) * 11. Manaus (AM) / Santarém (PA) / Manaus (AM) Manaus (AM) / Tabatinga/Letícia(CO) / Manaus (AM) Porto Velho (RO) / Manicoré (AM) / Porto Velho (RO) 61 4 * * 15. Santana (AP) / Vitória do Xingu (PA) / Santana (AP) 86 3 * 16. Santarém (PA) / Parintins (AM) / Santarém (PA) 75 4 * Santana (AP) / Santarém (PA) / Santana (AP) MÉDIA 72

73 Panorama das principais hidrovias Madeira O rio Madeira é navegável desde a sua confluência com o rio Amazonas até a cidade rondoniense de Porto Velho. Tem 1056 km de extensão. Durante o período de águas médias e altas, são carregados, pela correnteza do Madeira, um grande número de troncos e galhos. Principais tipos de carga: Soja, fertilizantes, derivados de petróleo, cimento, frutas, eletroeletrônicos, veículos, produtos frigorificados, seixo, bebidas, carga geral etc. 73

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75 Hidrovia Amazonas-Solimões Tem cerca de 6515 km de extensão, dos quais km em território brasileiro. É a principal via de escoamento de cargas gerais, passageiros, grãos e minérios e também no transporte de passageiros da região Norte A hidrovia é plenamente navegável permitindo a navegação de longo curso e de cabotagem sem restrições durante todo o ano, requerendo, apenas, cuidados especiais nos trechos em que o rio apresenta grande sinuosidade. 75

76 Solimões Amazonas De Belém do Pará a Manaus: A distância é de km, perfeitamente navegável por navios marítimos de TPB; o calado permitido é entre 10 a 11m em águas altas, caindo para 8m no período de águas baixas. De Manaus a Tabatinga: Com distância girando em torno de km, o calado é de 8m em águas altas, caindo para 6m no período de águas baixas. Pode haver profundidades menores em pontos críticos. Esse trecho do rio é denominado Solimões. Importante lembrar: Hidrovia integrada ao comércio exterior. 76

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78 São Franscisco Foi navegável no trecho compreendido entre a cidade mineira de Pirapora e a baiana de Juazeiro ou a pernambucana de Petrolina. O lago de Sobradinho, provocado para a construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, alterou substancialmente as condições de navegação no São Francisco, pois permitiu a formação de ondas curtas de considerável altura, semelhantes às verificadas nos mares. 78

79 O desmatamento indiscriminado da bacia do rio São Francisco, inclusive de trechos da mata ciliar, tem aumentado a quantidade de sedimentos da calha do rio, num acelerado processo de anastomosação. A barragem de Sobradinho dispõem de moderna eclusa de navegação e não interrompeu a navegação. O transporte nesse rio, na atualidade, é pouco expressivo. Terminais fluviais em Januária(MG), Barreiras (BA), Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). 79

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81 Hidrovia Paraguai - Paraná A hidrovia Paraguai - Paraná estende-se desde a cidade uruguaia de Nueva Palmira até a brasileira de Cáceres, situada no Estado de Mato Grosso. Essa hidrovia tem 3442 km de extensão. A parte brasileira da Hidrovia Paraguai - Paraná tem extensão de 1278 km. É importante vetor de transporte para o Mercosul; Sua ligação com outras bacias faz parte do projeto de integração das bacias da América do Sul. Principais portos fluviais: Cáceres, Corumbá, Porto Murtinho, Principais rios: Rio Cuiába, Taquari, Piquiri, Paraná e afluentes. Principais cargas transportadas: soja e minério de ferro. 81

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83 Hidrovia Tocantins Araguaia A hidrovia, quando totalmente implantada, deverá cortar 2.012km de cinco estados, dez áreas de conservação ambiental, incluindo a maior ilha fluvial do mundo a Ilha do Bananal. O empreendimento afetará 35 áreas indígenas, com uma população de 10 mil indivíduos. Entre as intervenções, estão previstas 87 explosões de dinamite, com o objetivo de destruir diques naturais de formações rochosas (derrocamento). Atenderá, se viabilizada, a produção de grãos e minérios do corredor Centro-Norte do país. 83

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85 Hidrovia Paraná-Tietê Essa hidrovia permite a navegação e o transporte de cargas e de passageiros ao longo dos rios Paraná e Tietê. Possui, em vários pontos, sistemas de eclusas, o que viabiliza a passagem pelos desníveis das muitas barragens que existem ao longo dos dois rios. Sua importância extrapola o território de São Paulo e Paraná, pois também escoa a produção agrícola dos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. 85

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87 IIRSA - Iniciativa para a Integração da InfraEstrutura Regional Sul-americana Esta iniciativa é um processo multisetorial que pretende desenvolver e integrar as áreas de transporte, energia e telecomunicações da América do Sul. Surgiu em 2000, na cúpula de presidentes da América do Sul; Participam todos os 12 países da América do Sul; A IIRSA é um Fórum de diálogo que tem por objeto a promoção do desenvolvimento da infra-estrutura de transporte, de energia e de comunicações sobre uma perspectiva regional; Visa à integração física dos doze países da América do Sul para alcançar um padrão de desenvolvimento territorial eqüitativo e sustentável. 87

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89 Objetivos: Apoiar a integração de mercados para melhorar o comércio intra-regional, aproveitando primeiramente as oportunidades de integração física mais evidentes; Apoiar a consolidação de cadeias produtivas para alcançar a competitividade nos grandes mercados mundiais; Reduzir o custo sul-américa através da criação de uma plataforma logística vertebrada e inserida na economia global. 89

90 Princípios orientadores: Regionalismo aberto - minimizar as barreiras, os gargalos na infraestrutura e nos sistemas de regulação e operação que sustentam as atividades produtivas de escala regional.; Eixos de Integração e Desenvolvimento; Sustentabilidade econômica, social, ambiental e políticoinstitucional; Aumento do valor agregado da produção; Tecnologias da Informação; convergência normativa; coordenação pública-privada; 90

91 Atividades desenvolvidas pela IIRSA Construção de uma visão estratégica da Integração física da América do Sul; Eixos de Integração e desenvolvimento; Processos setoriais de integração; 91

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95 TRATADO DA BACIA DO PRATA Assinado em Brasília, a 23 de abril de 1969; Países signatários: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai; Concepção para assinatura: ação conjugada permitirá o desenvolvimento harmônico e equilibrado, assim como 0 ótimo aproveitamento dos grandes recursos naturais da região e assegurará sua preservação para as gerações futuras através da utilização racional dos aludidos recursos. Objetivo técnico: desenvolvimento integrado da Bacia do Prata; 95

96 As Partes Contratantes convém em conjugar esforços com 0 objetivo de promover o desenvolvimento harmônico e a integração física da Bacia do Prata e de suas áreas de influência direta e ponderável. Para tal fim, promoverão, no âmbito da Bacia, a identificação de áreas de interesse comum e a realização de estudos programas e obras, bem como a formulação de entendimentos operativos ou instrumentos jurídicos que estimem necessários e que propendam: a) À facilitação e assistência em matéria de 96 navegação.

97 ACORDO DE TRANSPORTE FLUVIAL PELA HIDROVIA PARAGUAI PARANÁ Objeto: facilitar a navegação e o transporte comercial, fluvial, longitudinal na Hidrovia Paraguai - Paraná (Porto de Cáceres - Porto de Nueva Palmira). A Hidrovia, no âmbito do Tratado da Bacia do Prata, com o estabelecimento de um marco normativo comum, procura favorecer o desenvolvimento, a modernização e a eficiência das operações de transporte e comércio, além de facilitar o acesso em condições competitivas aos mercados de ultramar. A Hidrovia compreende os Rios Paraguai e Paraná, incluindo os diferentes braços de desembocadura desse último, desde Cáceres no Brasil até Nueva Palmira no Uruguai e o Canal Tamengo, afluente do Rio Paraguai, compartido pela Bolívia e Brasil. 97

98 As disposições do Acordo são aplicáveis à navegação, ao comércio e ao transporte de bens e de pessoas que envolvam a utilização da Hidrovia. Liberdade de navegação Os países signatários reconhecem reciprocamente a liberdade de navegação em toda a Hidrovia das embarcações de suas respectivas bandeiras, assim como a navegação de embarcações de terceiras bandeiras. Sem prévio acordo dos países signatários, não será possível estabelecer nenhum imposto, gravame, tributo ou direito sobre o transporte, às embarcações ou suas cargas, baseado unicamente no fato da navegação. 98

99 Igualdade de tratamento Liberdade de trânsito Reserva de carga O transporte de bens e de pessoas entre os países signatários que se realizam com origem e destino em portos localizados na Hidrovia, fica reservado aos armadores dos países signatários em igualdade de direitos, tratamentos e condições estabelecidas no presente Acordo. Ficam eliminadas em favor das embarcações de bandeira dos países que integram a Hidrovia, a partir da entrada em vigor no Acordo, as limitações existentes ao transporte de determinados bens ou pessoas reservados na sua totalidade ou em parte às embarcações que navegam sob bandeira nacional do país de destino ou de origem. 99

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