AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS VESTIBULARES NA CRIANÇA ATRAVÉS DA POSTUROGRAFIA DINÂMICA COMPUTADORIZADA: RESULTADOS PRELIMINARES

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1 ARTIGO ORIGINAL AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS VESTIBULARES NA CRIANÇA ATRAVÉS DA POSTUROGRAFIA DINÂMICA COMPUTADORIZADA: RESULTADOS PRELIMINARES MEDEIROS, BITTAR, PEDALINI, LORENZI, KIL, FORMIGONI (2003) JOURNAL DE PEDIATRIA v. 79. n. 4 p

2 ARTIGO ORIGINAL POR: CLARISSA STEFANI TEIXEIRA AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS VESTIBULARES NA CRIANÇA ATRAVÉS DA POSTUROGRAFIA DINÂMICA COMPUTADORIZADA: RESULTADOS PRELIMINARES MEDEIROS, BITTAR, PEDALINI, LORENZI, KIL, FORMIGONI (2003) JOURNAL DE PEDIATRIA v. 79. n. 4 p

3 INTRODUÇÃO PROBLEMAS COM CRIANÇAS MAIS DELETÉRIAS DO QUE COM ADULTOS - Afastamento ou isolamento afetivo; - Distúrbios escolares; - Alterações no sono; - Fobias; COMPROMETIMENTO NO DESENVOLVIMENTO

4 INTRODUÇÃO alteração do equilíbrio corporal REABILITAÇÃO VESTIBULAR RPOBLEMAS DE QUANTIFICAÇÃO OBJETIVA

5 INTRODUÇÃO POSTUROGRAFIA DINÂMICA COMPUTADORIZADA Veículo útil para quantificação da sintomatologia relacionada ao equilíbrio corporal, antes e depois do tratamento, qualquer que seja a terapêutica proposta É uma avaliação geral do equilíbrio que integra as informações labirínticas, visuais e somatosensoriais. SOT = Sensory Organization Test

6 INTRODUÇÃO POSTUROGRAFIA DINÂMICA COMPUTADORIZADA Composto por 6 condições sensoriais, cujas respostas são percebidas e registradas através de uma plataforma móvel (informações somatosensoriais), a presença ou ausência de visão (informações visuais) e as referências vestibulares

7 INTRODUÇÃO OBJETIVO DO ESTUDO Analisar os dados posturográficos anteriores e posteriores ao tratamento de crianças vestibulopatas, através da reabilitação vestibular

8 MATERIAL E MÉTODO GRUPO DE ESTUDO Foram avaliados 10 crianças com queixas de tontura, associada ou não à cefaléia, originárias O diagnóstico da vestibulopatia foi firmado através de exame eletronistagmográfico, incluindo em alguns casos, a prova em cadeira rotatória (PRPD), para reforço do diagnóstico. Foi também realizada avaliação audiológica completa, para afastar doenças de ouvido médio.

9 MATERIAL E MÉTODO GRUPO DE ESTUDO FATORES DE EXCLUSÃO DO ESTUDO - Presença de alteração funcional do ouvido médio; - Doenças neurológicas degenerativas; - Problemas vestibulares de origem metabólica.

10 MATERIAL E MÉTODO GRUPO DE ESTUDO FATORES DE EXCLUSÃO DO ESTUDO Além da avaliação neurológica, foram realizados, em todas as crianças, exames metabólicos (glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e hormônios tireoidianos) e reações sorológicas para sífilis. A presença de alterações de qualquer destas variáveis também tornava a criança inelegível para o protocolo

11 MATERIAL E MÉTODO O EXPERIMENTO 1) O EQUIPAMENTO Equitest Systm, versão 4.0, produzido pela NeuroCom International, USA

12 MATERIAL E MÉTODO O EXPERIMENTO CONDIÇÕES AVALIADAS CONDIÇÃO I) visão normal, plataforma fixa (avalia o sistema visual, proprioceptivo e vestibular); CONDIÇÃO II) visão ausente, plataforma fixa (avalia os sistemas propioceptivo e vestibular); CONDIÇÃO III) visão normal com referência oscilante, plataforma fixa (avalia o sistema proprioceptivo, vestibular e, sobretudo o visual);

13 MATERIAL E MÉTODO O EXPERIMENTO CONDIÇÕES AVALIADAS CONDIÇÃO IV) visão normal, suporte oscilante (avalia principalmente o sistema proprioceptivo); CONDIÇÃO V) visão ausente, suporte oscilante (avalia os sistemas proprioceptivo e vestibular, em condições de sobrecarga, devido à eliminação da aferência visual e á movimentação da plataforma); CONDIÇÃO VI) visão normal com referência e suporte oscilante (avalia o sistema proprioceptivo, visual e vestibular).

14 MATERIAL E MÉTODO O EXPERIMENTO ÍNDICE DE EQUILÍBRIO Função somatossensorial: média da cond 2/média da cond 1 Função visual: média da cond 4/média da cond 1 Função vestibular: média da cond 5/média da cond 1 Preferência visual: média da cond 3 + 6/média da cond Índice de equilíbrio: média aritmética das três repetições da cond 1 e 2 e dois melhores resultados da cond 3, 4, 5 e 6

15 MATERIAL E MÉTODO O EXPERIMENTO 2) Exercícios de Cawthorne e Cooksey (modificado e adaptado para a população) Os exercícios desempenhados baseiam-se numa série de movimentos repetidos de cabeça e pescoço e olhos que visa, a estimular o processo de compensação do labirinto.

16 MATERIAL E MÉTODO O EXPERIMENTO 2) Exercícios de Cawthorne e Cooksey (modificado e adaptado para a população) Foram realizadas 4 sessões de acompanhamento: (1º, 15º, 30º e 60º dias)

17 MATERIAL E MÉTODO ESTATÍSTICA UTILIZADA Para a análise dos dados utilizou-se estatística não-paramétrica. Na avaliação clínica do resultado terapêutico da reabilitação vestibular, o número de sintomas presentes antes e depois do tratamento e da variação constituíram variáveis de analise. Além disso observou-se a ocorrência de cura, melhora ou de quadros inalterados após o tratamento. A presença de cinetose também foi observada. O teste de Wilcoxon foi empregado na avaliação dos vários resultados anteriores e posteriores do tratamento. O percentual de melhora e condição 5 foi calculado segundo a equação: [(valor final valor inicial) + valor inicial] * 100

18 MATERIAL E MÉTODO ESTATÍSTICA UTILIZADA A correlação entre a avaliação clínica subjetiva e o resultado da avaliação da PDC (percentual da melhora da condição 5) foi estudada pelo teste de Spearman. O nível de significância considerado foi de 0,05, como preconizado em ensaios biológico (p<0,05)

19 RESULTADOS Dos 10 pacientes avaliados, 6 eram do sexo masculino e 4 do sexo feminino. A idade variou entre 5,4 anos e 10,3 anos (8,3 ± 1,6 anos) SEXO DOS PACIENTES masculino feminino

20 RESULTADOS AVALIAÇÃO CLÍNICA DO RESULTADO DA TERAPÊUTICA INSTITUÍDA SINTOMAS CLÍNICOS percentagem 100% 80% 60% 40% 20% 0% cefaléia náus e vôm probl c brinq cinetose problemas

21 RESULTADOS AVALIAÇÃO CLÍNICA DO RESULTADO DA TERAPÊUTICA INSTITUÍDA CASOS CLÍNICOS 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% melhora remissão dos sintomas clínicos

22 RESULTADOS AVALIAÇÃO ATRAVÉS DA PDC DOS MESMOS PACIENTES PRÉ PÓS ESTATÍSTICA COND 1 89,7 ± 3,3 91,8 ± 2,6 significativa COND 2 89,0 ± 2,8 87,9 ± 3,3 não significativa COND 3 88,3 ± 4,5 88,7 ± 4,0 não significativa COND 4 69,0 ± 7,9 73,9 ± 10,2 não significativa COND 5 47,7 ± 11,8 59,5 ± 10,0 significativa COND 6 51,0 ± 15,6 56,4 ± 6,5 não significativa SOM 99,3 ± 2,5 95,8 ± 2,5 significativa VIS 77,0 ± 9,5 80,4 ± 9,7 não significativa VEST 53,0 ± 12,3 64,6 ± 9,8 significativa ÍND EQU 67,3 + 6,2 72,5 ± 5,7 significativa

23 CONCLUSÃO Embora a PDC não substitua a avaliação clínica convencional, agrega dados quantitativos importantes para a avaliação vestibular na infância, antes e depois do tratamento instituído

24 MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!