INFLUÊNCIA DOS FILHOS SOBRE OS PAIS NAS COMPRAS DO NATAL 2016

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1 INFLUÊNCIA DOS FILHOS SOBRE OS PAIS NAS COMPRAS DO NATAL 2016 Novembro 2016

2 Filhos participam de 54% das decisões de compra dos presentes de Natal. 6,1% dos pais admitem que deixarão de pagar alguma conta para agradar aos filhos Para muitas crianças e adolescentes, a data mais esperada do ano está se aproximando; é tempo de pedir e negociar o tão esperado presente de Natal. Nessa hora, a pesquisa conduzida pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que os filhos têm papel essencial nas decisões, seja de forma individual, seja participando da escolha ao lado dos pais. Inicialmente, o estudo mostra que 69,6% dos entrevistados que irão comprar presentes para terceiros no Natal possuem filhos, principalmente os homens (75,3%), os mais velhos (95,2%) e os que pertencem à Classe A/B (81,4%). Destes, cinco em cada dez entrevistados (53,8%) admitem que os filhos participam do processo de decisão de compras, seja em conjunto com os pais (40,5%, aumentando para 48,4% entre os homens e 51,6% entre os pertencentes à Classe A/B), seja decidindo por conta própria (13,3%, aumentando para 18,4% entre as mulheres). Ao mesmo tempo, 42,3% garantem que os pais sozinhos escolhem os presentes que serão dados (aumentando para 55,7% na faixa etária de 18 a 34 anos). QUEM ESCOLHE O(S) PRESENTE(S) DOS(AS) FILHOS(AS)? 42,3% 40,5% 13,3% 3,9% Os pais Pais e filhos conjuntamente Os filhos Outros 2

3 Encontrar o presente mais adequado nem sempre é uma tarefa simples, não apenas pela questão financeira, mas também por que, às vezes, os pais não conseguem atender à expectativa de quem recebe o presente. Quando essa situação ocorre, 49,1% dos entrevistados dizem que os filhos aceitam o presente, sob a promessa de ganhar o que esperavam em outra oportunidade. Outros 29,2% admitem que os filhos ficam frustrados, mas entendem e esquecem rapidamente (aumentando para 33,8% na Classe C/D/E), enquanto 5,0% garantem que a reação é de tristeza, pesar e decepção, mas sem a exigência de outro presente (aumentando para 7,7% entre os homens e 11,9% na faixa etária de 35 a 49 anos). O QUE ACONTECE SE O PRESENTE NÃO ATENDER ÀS EXPECTATIVAS DO(A) FILHO(A): 15,7% 0,9% 29,2% 5,0% 49,1% Outro Os filhos ficam frustrados e não aceitam/querem o presente desejado/fazem birra/chantagem Os filhos ficam tristes, pesarosos, decepcionados, mas não exigem outro presente Os filhos ficam frustrados, mas entendem e rapidamente esquecem Os filhos aceitam o presente sob a promessa de ganhar o que esperavam em outra oportunidade Finalmente, a pesquisa revela que 6,1% dos pais entrevistados admitem que deixarão de pagar alguma conta para atender às vontades dos filhos, aumentando para 8,1% entre os que pertencem à Classe C/D/E. As contas mais afetadas serão aquelas relacionadas aos serviços básicos, como água, luz, telefone etc. (2,9%, aumentando para 4,1% na Classe C/D/E), seguidas pela conta do cartão de crédito (2,0%, com alta de 1,3 p.p em relação a 2015). De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, é natural que os pais queiram concretizar os desejos dos filhos, ainda mais quando se trata do Natal. Mas isso não pode ser feito de forma imprudente: Muitas vezes os pais são movidos pela culpa; eles preferem assumir um compromisso além daquilo que o orçamento permite a ter de encarar a frustração dos filhos. Esse é um erro grave, pois o desequilíbrio no orçamento pode vir a afetar toda a família. O recomendável, portanto, é sempre comprar um presente que caiba no bolso. Além disso, é saudável e necessário que os filhos aprendam a lidar com o sentimento de frustração ao longo da vida. E vale dizer ainda que o bom controle das finanças pessoais é um ótimo exemplo a ser dado para que os filhos sejam bons administradores do seu orçamento no futuro, pois as crianças prestam atenção e tendem a repetir o tempo todo o comportamento dos pais. 3

4 CONCLUSÕES 69,6% possuem filhos. 42,3% garantem escolher, sozinhos, os presentes que serão dados aos filhos. 40,5% afirmam que se trata de uma decisão conjunta, enquanto 13,3% deixam essa escolha exclusivamente por conta dos filhos. Quando os pais não conseguem atender à expectativa, 49,1% dizem que os filhos aceitam o presente, sob a promessa de ganhar o que esperavam em outra oportunidade. Outros 29,2% admitem que os filhos ficam frustrados, mas entendem e esquecem rapidamente, enquanto 5,0% garantem que a reação é de tristeza, pesar e decepção, mas sem a exigência de outro presente. 6,1% dos pais entrevistados admitem que deixarão de pagar alguma conta para atender às vontades dos filhos. As contas mais afetadas serão aquelas relacionadas aos serviços básicos, como água, luz, telefone etc. (2,9%), seguidas pela conta do cartão de crédito (2,0%). 4

5 METODOLOGIA Público-alvo: residentes nas 27 capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos e todas as classes sociais. Método de coleta: pesquisa realizada via web e pós-ponderada de acordo com a representatividade da população em cada uma das capitais, sexo, classe, escolaridade e idade. Amostra da Pesquisa: 600 casos, gerando uma margem de erro de 4,0 p.p para um intervalo de confiança a 95%. Data de coleta dos dados: 03 a 06 de outubro de

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