UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO FABIANA ALVES EZIDIO. FREQUÊNCIA DE Babesia canis EM UM CANIL NA CIDADE DE RESENDE-RJ

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO FABIANA ALVES EZIDIO FREQUÊNCIA DE Babesia canis EM UM CANIL NA CIDADE DE RESENDE-RJ NITERÓI RJ 2011

2 FABIANA ALVES EZIDIO FREQUÊNCIA DE Babesia canis EM UM CANIL NA CIDADE DE RESENDE - RJ Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), como exigência final para obtenção do título de Especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais. Orientadora: Profº. M.Sc. Lucilla Imbroinise Azeredo. NITEROI - RJ 2011

3 AGRADECIMENTOS A minha família, em especial, a minha mãe Celina e meu pai Joaquim, por sempre acreditarem e apoiarem minha carreira profissional. Ao meu amado noivo Eduardo, por todo o apoio e amor a mim dedicados. Aos mestres e colegas, pela troca de conhecimentos. E a Deus ofereço e agradeço por tudo que sou e por tudo que tenho, pois sem ele nada disso seria possível.

4 Nos humanos, tão sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o (John Grogan) que realmente importa.

5 RESUMO No Brasil, um dos principais hemoparasitos de cães é a Babesia canis; tendo como vetor Rhipicephalus sanguineus. O complexo da doença causada por protozoários do gênero Babesia, é de grande importância, pois são responsáveis por elevada patogenicidade para seus hospedeiros, especialmente para animais estressados pela ação de outras doenças, como também para animais importados de áreas indenes, por intoxicações medicamentosas e em animais imunossuprimidos por corticóides ou esplenectomizados a partir das amostras de sangue, conservados em EDTA, para confecção e processamento dos esfregaços nos Laboratórios Multidisciplinares do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), para a pesquisa de Babesia, onde foram examinados 60 animais, obtendo a porcentagem de 33,3% de casos positivos. O estudo obtido através de pesquisa hematológica é muito útil em vários casos, como na clínica de pequenos e grandes animais, principalmente na observação de enfermidade subclínica, como foi constatado nestes cães com a presença de hemoparasitos, mas sem os sinais clínicos descritos na literatura como foi observado neste projeto. Palavras-chave: 1. Hemoparasitose 2.Hematozoários 3.Parasitas Intracelulares.

6 ABSTRACT In Brazil, one of the main hemoparasites of dogs is the Babesia canis ; having as vector Rhipicephalus sanguineus. The complex of the disease caused for protozoa of the Babesia genus, is of great importance, because they are responsible for high pathogenicity to their hosts, especially for stressed animals for the action of other diseases, as well as for imported animals from areas unaffected, for drug intoxication and in immunosuppressed animals for corticosteroids or splenectomy. From the samples of blood, preserved in EDTA, for preparation and processing of smear in the Multidisciplinary Laboratories of the University Center of Barra Mansa (UBM), for the research of Babesia, where they were examined about 60 animals, getting the percentage of 33.3 % of positive cases. The study was obtained through hematological research is very useful in some cases, as in the clinic of small and big animals, mainly on the observation of subclinical diseases, as was evidence in these dogs with the presence of hemoparasites, but without the clinical signs described in the literature as was observed in this project. Keywords: 1. hemoparasitosis 2. Hematozoa 3. intracellular parasites.

7 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA BIOLOGIA DA Babesia canis ASPECTOS DA TRANSMISSÃO DA Babesia canis PELO CARRAPATO Rhipicephalus sanguineus (LATREILLE,1806) PATOGENIA DA BABESIOSE SINAIS CLÍNICOS DA BABESIOSE DIAGNOSTICO DA BABESIOSE MATERIAL E METODOS LOCAL DO EXPERIMENTO COLHEITA DE AMOSTRAS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 23

8 1 INTRODUÇÃO O aparecimento dessas doenças pode ocorrer de forma inesperada e a suspeita clínica motiva o diagnóstico laboratorial e a ampliação do conhecimento para a profilaxia. Além de muitos animais portadores da doença morrerem, podem também atuar como reservatório podendo acometer seres humanos. Devido ao contato íntimo entre seres humanos e cães, a saúde desses animais deve ser avaliada para que não sirvam de reservatório de doenças e de ectoparasitas aos homens. Diante disso, torna-se importante o estudo das hemoparasitos de cães e sua relação com carrapatos vetores. Uma das características das zoonoses transmitidas por carrapatos constitui-se no fato de mimetizarem um grande número de doenças infecciosas e parasitárias, o que dificulta substancialmente o diagnóstico específico e o tratamento. Em geral os sintomas clínicos envolvem processo febril e anemia nos hospedeiros vertebrados. Em criações caninas sem o devido controle do carrapato R. sanguineus a frequência de B. canis é elevada. No Brasil, um dos principais hemoparasitos de cães é a Babesia canis (PIANA & GALLI-VALERIO, 1985), tendo como vetor Rhipicephalus sanguineus. O complexo da doença causada por protozoários do gênero Babesia, é de elevada patogenicidade para seus hospedeiros. Especialmente para animais estressados, pela ação de outras doenças, como também para animais importados de áreas indenes, por intoxicações medicamentosas e em animais imunossuprimidos por corticóides ou esplenectomizados. O presente estudo justifica-se na intenção de possibilitar diagnóstico de babesiose canina de maneira mais precisa, que não somente diagnóstico clínico. Desta maneira o diagnóstico preciso nos cães analisados, possibilita o tratamento e controle mais adequados. Através de medidas profiláticas adotadas no manejo da criação e no ambiente, podemos controlar o vetor diminuindo assim o índice de babesiose em um canil na cidade de Resende-RJ.

9 1.1 OBJETIVOS Objetivo geral Determinar a freqüência de Babesia canis, em cães residentes no canil na cidade de Resende RJ, no ano de 2010, através de pesquisa e exames hematológicos Objetivos específicos Relacionar ocorrência de hemoparasitos com as espécies de carrapatos identificados; Contribuir para o diagnóstico específico de babesiose, e não somente clínico, nos animais do canil na cidade de Resende-RJ, para possível tratamento e controle corretos; Manter cientes autoridades e proprietários de animais, informando-os dos devidos cuidados preventivos perante incidência do vetor principal Rhipicephalus sanguineus. Informar os proprietários sobre os cuidados preventivos da infestação Rhipicephalus sanguineus.

10 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 BIOLOGIA DA Babesia canis Babesia canis (Piana & Galli- Valerio, 1895) é um protozoário da classe Sporozoa que parasita exclusivamente hemácias (WENYON, 1926), tendo sido descrito, pela primeira vez, por Piana & Galli- Valerio, em 1895, na Itália. No vertebrado, reproduz-se, assexuadamente, por divisão binária no interior das hemácias. No carrapato, após reprodução sexuada no intestino do vetor, são formados os esporocinetos que se dirigem a diversos órgãos do carrapato, inclusive ovário e glândula salivar. A infecção do ovário faz com que ocorra transmissão transovariana, e na glândula salivar, são formados os esporozoítas infectantes, que serão inoculados no vertebrado durante o repasto sanguíneo (SCHEIN et alii, 1979; MEHLHORN et alii, 1980). A patogenia da doença, causada por esse protozoário, está relacionada à hemólise intra e extravascular. A gravidade das manifestações clínicas está associada à patogenicidade da cepa de Babesia, a intensidade da parasitemia, a resposta imune e a idade do hospedeiro (MARTINOD et alii, 1986). As manifestações variam de doença subclínica até doença hiperaguda, sendo que cães jovens são mais sensíveis e frequentemente apresentam formas mais graves da doença (BREITSCHWERDT, 1993). Essa espécie sempre acometendo canídeos, foi diagnosticada em várias regiões da Europa, África, Ásia, e Américas (MEHLHORN et alii, 1980). Apesar de provável ocorrência de diferentes subespécies, continuaremos a chamar a espécie encontrada no Brasil simplesmente de B. canis, pois inexistem estudos que a tenham caracterizado geneticamente. A prevalência de B. canis pode variar de acordo com a técnica utilizada para o diagnóstico (BREITSCHWERDT, 1993). A técnica de esfregaço sanguíneo, apesar da simplicidade de execução e da boa especificidade, é pouco sensível. Nesse caso, a positividade ocorre nos casos agudos com parasitemia elevada. Nos casos crônicos da doença, quando a parasitemia é geralmente muito baixa, são necessárias técnicas mais sensíveis, geralmente imunológicas, para o seu diagnóstico (YAMANE et alii, 1993). A sensibilidade, e/ou especificidade, de cada teste imunológico depende de vários fatores, entre eles, do preparo do antígeno empregado. A fonte de antígeno, para muitos testes sorológicos empregados rotineiramente, é o sangue total de animais infectados, colhidos no pico da parasitemia. Em B. canis, parasitemias altas são obtidas geralmente em cães

11 esplenectomizados ou imunodeprimidos quimicamente com drogas. Sendo que o teste por imunofluorescência indireta (IFI) tem sido amplamente utilizado no diagnóstico de anticorpos, não só de B. canis, mas também no diagnóstico de outras espécies de Babesia (VERCAMMEN et alli, 1995). Segundo ANDERSON et alii (1980), animais com infecção patente ou subpatente podem manter alta concentração de anticorpos, o que foi demonstrado pela persistência de títulos elevados na IFI. Para TODOROVIC (1981), títulos de anticorpos > a 1:80 são considerados como positivos. Os mesmos autores afirmaram que títulos altos são vistos após o período agudo da infecção, e que os cães que se recuperaram, mas que mantém títulos positivos são considerados portadores do parasita. FARWELL et alii (1982) consideram títulos positivos, na IFI, a partir de 1:40 LEVY et alii (1987) afirmaram que a IFI é um teste confiável para detectar parasitemia latente ou oculta, e títulos > 1:80 são indicativos de infecção, enquanto título 1:40 indica que ocorreu infecção, mas que o animal eliminou o parasita. Entretanto, é importante que os resultados sorológicos sejam bem interpretados, tendo em vista que animais com infecção aguda e filhotes podem apresentar resultados falso-negativos. No cão, a espécie mais associada é o Rhipicephalus sanguineus, principalmente em áreas urbanas e peri-urbanas, (COSTA et al.1962). Carrapatos são artrópodes da classe Arachnida, ordem Acari; as famílias Ixodidae e Argasidae são de grande importância médica e médica veterinária. Todas as espécies requerem obrigatoriamente sangue de vertebrados, incluindo mamíferos, aves, répteis ou anfíbios. No ambiente rural brasileiro e na periferia da zona urbana é comum a presença de cães e o parasitismo por R. sanguineus. Os carrapatos ixodídeos possuem dimorfismo sexual acentuado e os machos possuem escudo dorsal que se estende até o bordo do opistossoma. Nas larvas, ninfas e fêmeas, o escudo dorsal cobre apenas o propodossoma. Na maioria das espécies a muda para ninfas e adultos, ocorre no ambiente, e são classificadas como heteroxenos. Após a fecundação e o ingurgitamento da fêmea, ocorre a postura dos ovos que é única, podendo ultrapassar de ovos dependendo da espécie. O aparelho bucal dos carrapatos é longo e penetra profundamente na pele dos hospedeiros, permanecendo fixado pelo hipostômio, o qual possui dentículos curvos. Ao provocar laceração dos tecidos e vasos sanguíneos, o carrapato ingere sangue e outros tecidos dos hospedeiros. A picada é caracterizada por trauma vascular, edema e acúmulo de neutrófilos e outras células de defesa. A saliva contém quinases que catalisam a bradicinina, o que explica por parte a ausência de dor. Fatores que potencializam a capacidade dos carrapatos, de agirem como vetores de doenças entre os animais domésticos, silvestres, aves e homem, segundo Fonseca (1999):

12 - Hematofagismo em todas as fases evolutivas, o que aumenta a eficiência como vetor; - Fixação profunda nos hospedeiros, propiciando dificuldade de remoção e facilitando a dispersão por aves e mamíferos; - Ingurgitamento lento, propiciando tempo para adquirir e inocular patógenos; - Adaptação a diferentes hospedeiros, possibilitando veiculação de patógenos entre diferentes espécies; - Longevidade dos estágios no ambiente, propiciando tempo para multiplicação dos patógenos; - Transmissão transovariana, permitindo sucessivas gerações com potencial de transmitir e funcionarem como eficientes reservatórios; - Poucos inimigos naturais, pela eficiente adaptação no ambiente tropical; - Grande esclerotização, propiciando resistência à adversidade climática; - Grande potencial biótico, possibilitando a perpetuação da espécie. 2.2 ASPECTOS DA TRANSMISSÃO DA Babesia canis PELO CARRAPATO Rhipicephalus sanguineus

13 Lounsbury (1904), na África do Sul, foi o primeiro a demonstrar experimentalmente, que a B. canis. É transmitida por carrapatos. Esse autor demonstrou que carrapatos adultos alimentados em cães infectados, tiveram sua geração subseqüente infectada. Porém apenas os carrapatos adultos foram capazes de transmitir a infecção. Christophers (1907), também observou a ocorrência de transmissão transovariana de B. canis no R. sanguineus; Em seu trabalho, tanto ninfas quanto adultos foram capazes de transmitir este protozoário ao cão. Shortt (1936) observou a transmissão B. canis tanto para ninfas quanto por larvas e adultos de R. sanguineus, confirmando ainda a existência da transmissão estágio a estágio, ou seja, o carrapato que se infecta como larva, transmite a infecção como ninfa e quando infectado como ninfa, transmite o protozoário como adulto. Reichenow (1935), observou que todos os três estágios de R. sanguineus podem transmitir B. canis, porém, os adultos tanto macho quanto fêmeas, seriam transmissores mais eficientes, enquanto as larvas só transmitiram quando usadas em grande número. Brumpt (1937), confirmou a ocorrência de infecção vertical (transovariana), que conseguiu manter a infecção de R. sanguineus, mesmo quando alimentados por cinco gerações em hospedeiros não susceptíveis à B. canis. 2.3 PATOGENIAS DA BABESIOSE

14 Na patogenia da babesiose, observa-se a destruição das hemácias que ocorre no interior dos vasos sanguíneos. O grau de anemia no hospedeiro, vai depender do número de hemácias parasitadas. As manifestações variam de doença subclínica à doença superaguda, sendo que, cães jovens frequentemente apresentam formas mais graves, por serem mais sensíveis (BREITSCH WERDT et alii, 1993).

15 2.4 SINAIS CLÍNICOS DA BABESIOSE Fonseca (1999) afirma que o período de incubação se completa em 10 a 20 dias, após a picada do vetor, quando ocorre febre, inapetência, depressão, lacrimejamento, podendo ocorrer icterícia. Posteriormente, sobrevém marcada anemia, quando mais da metade dos glóbulos vermelhos está reduzida. A ocorrência de hemoglobinúria aparece nos quadros de acentuada gravidade. Áreas edemaciadas aparecem especialmente nas partes baixas do corpo, como membros, bolsa escrotal, vulva, baixo ventre e também na região encefálica. As fezes ficam ressecadas e com acentuada mucosidade de coloração amarela. Pode sobrevir após estes sinais um quadro de acentuada caquexia e ocorrência de hemorragias do tipo petequial e equimoses nas membranas mucosas da vagina e das narinas. Os sintomas febris ocorrem nos cursos agudos da doença. Nos casos crônicos os sinais de febre são persistentes por várias semanas, podendo este quadro febril ser intermitente e variar de 39º a 42ºC. As pulsações podem atingir 100 batimentos por minuto, com característico pulso da veia jugular. Após o quadro agudo de um modo geral sobrevém um quadro subclínico. Nestes casos, a infecção persiste por toda vida do animal e recrudescências do quadro podem acontecer após meses ou muitos anos da infecção. Animais nativos, nascidos em áreas endêmicas podem sobreviver por toda vida nestas áreas, sem manifestação dos sinais clínicos, Fonseca (1999). É muito importante a realização de uma anamnese criteriosa para observação da apresentação e os sinais clínicos da doença.

16 2.5 DIAGNÓSTICOS DA BABESIOSE O diagnóstico pode ser obtido através do esfregaço sanguíneo, no qual possui simples execução, boa especificidade, porém é pouco sensível. A pesquisa de hemácias parasitadas por B. canis através do esfregaço sanguíneo periférico é um método rotineiramente empregado para o diagnóstico deste hemoparasito (KAGIWARA; HOIZCHUH, 1987). Testes sorológicos como Imunoflorescência indireta (IFI), também são utilizados como forma de diagnóstico, pois é um teste confiável na detecção da parasitemia ou na forma oculta (LEVY et al., 1987).

17 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 LOCAL DO EXPERIMENTO Na coleta do material foram utilizados 60 animais (cães), de idade e sexos variados, sem raça definida residentes em um Canil na cidade de Resende- RJ, no período de março a dezembro de O processamento do material e o diagnóstico parasitológico de Babesia canis, por meio de esfregaços sanguíneos, foram realizados nos Laboratórios Multidisciplinares do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).

18 3.2 COLHEITA DE AMOSTRAS Foram examinados 60 cães do canil na cidade de Resende - RJ, sem raça definida, machos e fêmeas adultos, a partir de amostras de sangue retirado da punção de pequenos vasos de pequeno calibre da orelha, conservados em EDTA, para posterior confecção dos esfregaços. Foram confeccionados esfregaços sanguíneos de sangue periférico, obtidos a partir da punção de pequenos vasos de pequeno calibre da orelha. Os esfregaços foram secos ao ar, fixados em metanol por três minutos e corados pelo método Panótico. As lâminas foram confeccionadas, duas lâminas por hospedeiros e examinadas, principalmente na região da franja do esfregaço, área onde se concentram as hemácias parasitadas e os leucócitos, em microscópio óptico na objetiva de 100x. Foram feitas as leituras das lâminas em microscopia ótica em imersão após a preparação com corante Panótico, para a pesquisa de animais positivos para hemoparasito Babesia canis.

19 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No total de 60 cães submetidos à coleta de sangue, foi observado o seguinte resultado: 19,8 cães (33,3%) apresentaram teste positivo para Babesia sp. Durante todo o período do experimento, foi observado a frequência da B. canis, principalmente em cães debilitados (anêmicos, caquéticos e possivelmente imunodeprimidos) apresentando carrapatos e até outros com bom estado geral de saúde que estavam sendo tratados profilaticamente contra o vetor, mas que já haviam tido contato com o mesmo. A propriedade visitada apresentou características diversas, parte construída com telhado e, outra de alvenaria. Nas gaiolas dos animais, o manejo sanitário era feito uma vez por semana. A alimentação variou de ração comercial a comida caseira. Os animais utilizados no experimento, que tiveram resultado negativo para B. canis, podem ser explicados pelos seguintes fatos: - devido ao número reduzido de larvas observadas, já que segundo Retchenow (1935), as larvas só transmitem a infecção quando estão em grande número; - medidas profiláticas (carrapaticidas), aplicadas de forma correta, aumentando a capacidade imunológica contra o vetor de certos animais; - estado imunológico e corporais aparentemente ótimos, de alguns cães. Os resultados encontrados nos esfregaços são similares aos citados por Paraense (1949), Ewing (1965) e Shortt (1973), onde os trofozoitos de B. canis mostraram-se bastante pleomórficos, com presença de formas anelares, piriformes, amebóides e formas bizarras. Segundo Rudzinska et al. (1979) e Melhorn et al. (1980), os parasitos arredondados podem ser gametófitos, que no carrapato continuarão o ciclo. Também foram observados parasitos livres no plasma, assim como fagocitados no interior de macrófagos, com acentuada atividade de defesa. Com os dados observados, este trabalho revela condições de saúde de uma amostra da população canina do município de Resende, estado do Rio de Janeiro, questionando os procedimentos de controle destes animais, adotados pela saúde pública local, limitados ao extermínio coletivo de cães, ao invés de implementação de programas de assistência veterinária à população canina e desenvolvimento de medidas públicas mais responsáveis para com estes animais, através de investimentos em educação sanitária nas comunidades locais.

20 5 CONCLUSÃO O estudo realizado, para determinar a freqüência de Babesia canis, em cães residentes em um canil na cidade de Resende RJ, permitiu concluir que os cães vivem em condições boas, porém, precárias nas condições manejo sanitário. Recomenda-se aos criadores de cães que se faça controle efetivo de carrapatos R. sanguineus, afim de se evitar a contaminação e possível desenvolvimento de babesiose nos cães; Realização periódica de exame de sangue para comprovação de suspeita clínica de babesiose; Realização diária de manejo sanitário para eliminação do vetor nas gaiolas dos animais. O estudo obtido através de pesquisa hematológica, pode ser muito útil em vários casos, como na clínica de pequenos e grandes animais, principalmente na observação de enfermidade subclínica, como foi constatado em cães com a presença de hemoparasitos, ma sem os sinais clínicos descritos na literatura como foi observado neste trabalho.

21 REFERÊNCIAS BREITSCHWERDT, E. B.; MALONE, J. B.; MACWILLIAMS, P.; LEVY, M. G.; QUALLS, C. W., PRUDICH, M. J. Babesiosis in the Grayhound. J. Am. Vet. Med. Assoc., v.182, p , BURR, E. W. Methods for diagnosis of Babesiose canis, Ehrlichia canis and Haemobartonela canis. Indian vet. J. 59: , BRUMPT, E Cycle évolutif de Piroplasma canis chez les Ixodines. C.R. Biol., 124: CHRISTOPHERS, S.R Piroplasma canis and its life cycle in the tick. Scient. Mem. by Officers Mend and Saint. Departaments of the Goverment of India, COSTA, H. M. BATISTA JR, J & FREITAS, M.G. Endo e ectoparasitos de canis familiares em Belo Horizonte. Arq. Esc. Vet. XIV: , DELL PORTO, Arlete, OLIVEIRA, Mauro Rodrigues. Babesia canis em cães de rua da cidade de São Paulo. I. Estudo comparativo de métodos de diagnóstico. Braz. J. vet. Res. Anim. Sci., São Paulo, v. 27, n. 1, p.41-45, EWING, S. A. Observations on leokocytic inclusion bodies form dogs infected with Babesia canis. J. A. V. M. A., v. 143, n.5, p: , EWING, S. A., BUCKNER, R. G. Manifestations of Babesiosis, Ehrlichiosis, and Combined Infections in the dogs. Am. J. Vet. Res., v. 26, n.113 p: , FONSECA, A. H. ISHIKAWA, M.M., SOARES, C.O., MASSARD, C.L., YOSHINARI, N.H. Lyme borreliosis serology in cattle in Brazil. Rev. Univ. Rural Ser. Cienc. Vida., v. 18, p. 85-9, KAGIWARA, M. K. HOLZCHUH, M. P. Infecção experimental de cães por Babesia canis. Avaliação de leucograma durante a evolução da doença. Arq. Bras. Med. Vet. Zoot. 39(5): , LEVY, M.G., BREITSCHWERDT, E.B., MONCOL, D.J. Antibody activity to Babesia canis in dogs in North Caroline. Am. J. Vet. Res., v. 48, p , LOUNSBURY, C.P Ticks and malignant jaundice of the dog. J. Comp. Path. & Therap., XVII,113. In: WENYON, C.M Protozoology. A Manual for Medical Men, Veterinarians and Zoologists. Vol. II. Bailiere, Trindall and Cox, London, p MEHLHORN, H., SCHEIN, E., VOIGT, W.P. Light and electron microscopic study on developmental stages of Babesia canis within the gut of the tick Dermacentor reticulatus. J. Parasitol., v. 66, p:220-8, 1980.

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