Análise do contexto de socialização familiar

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1 Análise do contexto de socialização familiar Sua importância para a compreensão do (in)sucesso escolar Isabel Pestana Neves Departamento de Educação Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Versão pessoal revista do texto final do artigo publicado em: A. M. Fontaine (Coord.), Parceria família-escola e desenvolvimento da criança (Cap. 12). Porto: ASA. (2000). Homepage da ASA:

2 Análise do contexto de socialização familiar: Sua importância para a compreensão do (in)sucesso escolar Isabel Pestana Neves Departamento de Educação Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa 1. Introdução A família tem constituído objecto de análises, quer no campo da Psicologia, quer no campo da Sociologia, que procuram compreender em que medida a educação familiar interage com o comportamento e aprendizagem das crianças. No âmbito da Psicologia, os estudos abordam, em geral, aspectos relacionados com os estilos educativos parentais e consideram a personalidade e comportamento educativo dos pais como dimensões que determinam o desenvolvimento cognitivo e socioafectivo dos filhos (Pourtois e Desmet, 1989, 1991). Embora muitos dos trabalhos desenvolvidos nesta área não ignorem os aspectos sociológicos, referindo-se, por exemplo, à relação das práticas educativas da família com o seu estatuto socioeconómico e cultural, com as zonas rurais ou citadinas e com as diferentes raças e culturas, eles interessam-se particularmente pelos aspectos psicopedagógicos da família (Oliveira, 1994). No âmbito da Sociologia, são referidos, entre outros, o nível cultural dos pais, o seu código sociolinguístico, a estruturação do meio familiar, a interacção da mãe com a criança como factores que, estando relacionados com o estatuto social, podem influenciar o sucesso escolar (Bernstein, 1973; Cook-Gumperz, 1973). Em qualquer dos campos de análise referidos, acentua-se cada vez mais a importância da interacção família-escola, existindo mesmo programas para envolver os pais na dinâmica escolar (Marques, 1988). Neste artigo apresenta-se uma proposta de análise do contexto de socialização familiar que tem subjacente a importância da interacção família-escola na compreensão do sucesso escolar. Partindo de uma fundamentação teórica de base sociológica, a análise traduz uma forma de caracterizar o contexto de socialização familiar que, permitindo equacionar a relação família-escola dentro de um mesmo quadro conceptual, tem o potencial de abrir novas perspectivas de abordagem da temática do (in)sucesso escolar 1

3 (Morais e Neves, 1993). A análise usa como quadro conceptual de referência o modelo do discurso pedagógico da teoria de Bernstein (Bernstein, 1977, 1990; Domingos et al, 1986) e envolve a descrição e definição de algumas componentes sociológicas que caracterizam as modalidades de prática pedagógica da família. De forma a ilustrar a a importância da análise proposta, referem-se alguns resultados de investigações, desenvolvidas em Portugal no âmbito do projecto ESSA (Estudos Sociológicos da Sala de Aula), sobre a influência da relação família-escola no aproveitamento dos alunos. Importa, contudo, deixar claro que não é intenção deste artigo proceder à descrição pormenorizada dos estudos realizados ou especificar os resultados de cada um desses estudos. As referências que se indicam têm como objectivo orientar o leitor para esses aspectos. 2. O contexto de socialização familiar Tomando como quadro conceptual de referência o modelo do discurso pedagógico da teoria de Bernstein (Bernstein, 1977, 1990; Domingos et al, 1986), o contexto de socialização familiar pode ser perspectivado em função das relações que expressam a modalidade de prática pedagógica da família. Nesta perspectiva, uma análise do contexto de socialização familiar deve dar particular importância à dimensão pedagógica das relações entre pais e filhos (transmissores e aquisidores) que caracterizam esse contexto e centrar-se nas características específicas do código de transmissão educacional que regula essas relações. O diagrama da figura 1 resume, de uma forma esquemática, as diferentes componentes consideradas na análise proposta. Entendida como uma modalidade específica do código de transmissão educacional, a prática pedagógica familiar pode ser definida pela fórmula O E/R em que O E/R C ± E ± corresponde à componente estrutural do código (isto é, à orientação de codificação para os significados) e C ± E ± corresponde à sua componente interaccional (isto é, à realização contextual dos significados). 2

4 Figura 1 Componentes da análise do contexto de socialização familiar Analisar a prática pedagógica familiar, em função da primeira componente do código (O E/R ) significa considerar a natureza dos significados que orientam a comunicação intrafamiliar e que, em termos diferenciais, podem corresponder a significados de natureza particularista, dependentes do contexto e, por isso, ligados a situações concretas, imediatas e locais (orientação restrita - O R ) ou a significados de natureza universalista, relativamente mais independentes do contexto e, por isso, mais ligados a situações que ultrapassam o concreto, o imediato e o local (orientação elaborada - O E ). Analisar a prática pedagógica da família em função da segunda componente do código (C ± E ± ) significa considerar as relações de poder e de controlo que caracterizam a interacção pedagógica entre transmissor (pais) e aquisidor (filhos) e que, em termos diferenciais gerais, podem traduzir uma interacção dominada pelo transmissor (C + E + ) ou uma interacção em que o aquisidor desempenha também um papel activo na relação pedagógica (C - E - ). Ao propormos uma análise do contexto de socialização familiar centrada em componentes sociológicas que caracterizam modalidades específicas de prática pedagógica na família, partimos da ideia de que, tal como na escola, a criança está sujeita em casa a processos de socialização mediante os quais ela não só aprende determinados conhecimentos e determinadas normas de conduta social, como também adquire um determinado papel social que irá, em grande parte, determinar a sua resposta/comportamento em diferentes contextos de socialização (nomeadamente, no contexto escolar). 3

5 Considerando que, de entre os vários subcontextos de socialização que constituem o espaço de desenvolvimento da criança, são cruciais, para a aprendizagem cognitiva e socio-afectiva do aluno, os contextos instrucional e regulador, é importante que a análise se centre nesses contextos. Tomando como referência cada um destes contextos, a análise deve incidir não só sobre a natureza dos discursos (discursos instrucional e regulador) valorizados na família como também sobre as características das práticas (práticas instrucional e reguladora) usadas pela família no processo de interacção pedagógica. Ao centrar-se nos discursos, a análise procura ter em conta os conhecimentos, actividades e competências cognitivas que fazem parte do discurso instrucional da família (DI) e as normas de conduta social, valores e competências socio-afectivas que caracterizam o seu discurso regulador (DR). Ao centrar-se nas práticas, a análise pretende considerar as regras que definem a prática instrucional (PI), isto é, as regras discursivas (selecção, sequência, ritmagem, critérios de avaliação) que regulam o processo de ensinoaprendizagem dos conhecimentos e as regras que definem a prática reguladora (PR), isto é, as regras hierárquicas que regulam as modalidades de controlo social. Ao contemplar-se, na análise, os discursos presentes na família, é possível obter-se informações sobre o tipo de conhecimentos/actividades (DI) privilegiados na aprendizagem dos filhos e que, em termos da sua relação com o discurso instrucional da escola (ciências, história, educação visual, etc.), podem considerar-se como conhecimentos académicos (discurso oficial) ou como conhecimentos não académicos (discurso local). Deste ponto de vista, as famílias podem distinguir-se pelo facto de haver ou não haver em casa um discurso oficial embebido no discurso local. É ainda possível analisar as famílias quanto ao tipo de atitudes (DR) que valorizam (obediência, respeito ou cooperação, iniciativa, sentido de resposabilidade), as quais podem, ou não, estar relacionadas com as atitudes/valores/normas de conduta social contidos no discurso regulador da escola/sala de aula. Ao contemplar-se, na análise, as práticas de transmissão-aquisição dos conhecimentos (PI) e as modalidades de controlo social (PR) que as famílias usam na interacção pedagógica com os filhos, é possível obter informações sobre o grau de controlo que os pais/mães dão aos filhos no processo de ensino- aprendizagem (isto é, o controlo que os filhos têm sobre a selecção, sequência, ritmagem e critérios de avaliação) e sobre a forma como os pais/mães controlam as atitudes comportamentais dos filhos ao 4

6 nível das relações hierárquicas. De acordo com estas dimensões da prática pedagógica, as famílias podem distinguir-se pela forma como são realizadas as relações de poder inerentes ao processo de transmissão-aquisição. Do ponto de vista da prática instrucional (PI), determinadas famílias podem caracterizarse por valorizarem um processo de transmissão-aquisição de conhecimentos em que não é dado aos filhos qualquer controlo sobre esse processo; neste caso, a selecção, sequência, ritmagem e critérios de avaliação do ensino-aprendizagem são controlados pelos pais (os transmissores), o que significa que os filhos aprendem apenas o que os pais querem que aprendam (selecção), segundo uma ordem pré-estabelecida (sequência), dentro de um tempo determinado (ritmagem) e de acordo com padrões fixos de produção textual que os pais definem e explicitam (critérios de avaliação). Outras famílias podem, pelo contrário, caracterizar-se por valorizarem um processo de transmissão-aquisição de conhecimentos que dá aos filhos um certo grau de controlo sobre a sua própria aprendizagem; neste caso, e dentro de certos limites, os filhos podem seleccionar o que aprendem, pela ordem que lhes é mais conveniente, dentro do seu próprio ritmo de aprendizagem e de acordo com critérios que se ajustam aos seus padrões de realização. Em termos de significado sociológico, a prática instrucional na família é caracterizada, no primeiro caso, por relações de enquadramento forte (E + ) e, no segundo caso, por relações de enquadramento relativamente mais fraco (E - ). Em qualquer das situações, contudo, a classificação é forte (C + ) dado que, na relação pais-filhos (transmissor-aquisidor), são os pais (transmissor) que sempre detém o poder, decidindo a forma como se processa o ensino-aprendizagem dos filhos (aquisidor). Do ponto de vista da prática reguladora (PR), as famílias podem diferir, consoante privilegiam modalidades de controlo imperativo ou posicional (em que o controlo exercido pelos pais é feito com base na diferenciação das posições hierárquicas, tornando explícitas as relações de poder entre pais e filhos) ou privilegiam modalidades de controlo pessoal (em que o controlo exercido pelos pais tem em consideração os atributos pessoais de cada criança, deixando implícitas as relações de poder entre pais e filhos). No primeiro caso, a prática reguladora da família assenta em regras hierárquicas caracterizadas por enquadramentos fortes (E + ) e, no segundo caso, a prática reguladora da família assenta em regras hierárquicas caracterizadas por enquadramentos fracos (E - ). 5

7 Correspondendo a componentes de um mesmo processo geral de socialização e, por isso, intimamente interligadas, as práticas instrucional e reguladora podem expressar, no seu conjunto, uma prática pedagógica centrada no aquisidor, cuja função é essencialmente auto-reguladora, ou uma prática pedagógica centrada no transmissor, cuja função é principalmente didáctica. De um ponto de vista analítico é, contudo, importante que essas duas componentes sejam tomadas em separado pois é possível haver situações particulares em que as relações de comunicação entre pais-filhos sejam reguladas por princípios diferentes de acordo com a natureza instrucional ou reguladora do processo de socialização familiar. No âmbito da relação família-escola e sua influência no aproveitamento dos alunos, a análise apresentada ganha especial significado dado que, como afirmámos anteriormente, ela se baseia num quadro conceptual em que é possível recorrer a indicadores empíricos que são também aplicáveis ao contexto escolar. Se considerarmos que os contextos familiar e escolar, enquanto contextos de socialização, se definem por um conjunto de significados e de relações de comunicação que, em última análise, são o reflexo da estrutura hierárquica que caracteriza esses contextos, podemos pensar que as crianças que são socializadas na família através de um conjunto de significados e de relações de comunicação diferentes dos que ocorrem na escola (particularmente na sala de aula) poderão estar desfavorecidas relativamente a outras crianças em que os significados e as relações de comunicação, valorizados na família e na escola, se aproximam. Dado que a escola está instituída num código elaborado, em que os significados são, por isso, de natureza universalista e considerando que as práticas pedagógicas escolares, enquanto realizações diferenciais desse código, podem assumir-se como modalidades mais centradas no transmissor ou como modalidades mais centradas no aquisidor, é possível compreender em que medida o (in)sucesso escolar pode estar associado a aspectos de natureza sociológica que têm a ver com a relação de continuidade ou de descontinuidade entre as diversas componentes que definem os contextos de socialização familiar e escolar. 6

8 3. Importância da análise na compreensão do (in)sucesso escolar A análise da prática pedagógica familiar, como forma de investigar características sociológicas dos alunos que interferem no seu aproveitamento, foi usada em investigações em que a relação família-escola constituiu uma dimensão importante em estudo. A referência a algumas dessas investigações permite, não só salientar a aplicabilidade da análise proposta em estudos dirigidos para a problemática da relação família-escola, como ilustrar a natureza dos resultados passíveis de serem sugeridos por estudos baseados nessa análise. Resultados de investigações baseadas na análise apresentada, sugerem que a orientação geral de codificação das crianças e o seu posicionamento na família e na escola constituem características sociológicas adquiridas na família que se reflectem no seu aproveitamento escolar (Neves, 1992; Antunes e Morais, 1993; Fontinhas et al, 1993; Miranda e Morais, 1994). Na figura 2 esquematizam-se as principais relações sugeridas por trabalhos de investigação que têm procurado analisar a influência da prática pedagógica familiar em características sociológicas dos alunos e no sucesso escolar. A associação encontrada, em geral, entre a orientação geral de codificação dos paia/mães e a orientação geral de codificação dos filhos (Neves e Morais, 1993 a) e entre o posicionamento das crianças na família e o seu posicionamento na escola (Neves, 1992; Antunes e Morais, 1993) traduz resultados que permitem fundamentar a importância de uma análise da família centrada em diferentes componentes da prática pedagógica. Além disso, uma tal análise ajuda a explicar de que forma são adquiridas na família determinadas características sociológicas reveladas pelas crianças e que são cruciais para a sua aprendizagem. Ao sugerirem que um posicionamento elevado das crianças está, em geral, relacionado com uma socialização na família realizada através de uma prática pedagógica auto-reguladora (C + E - ) e que um posicionamento baixo tende a estar relacionado com uma socialização na família dominada por uma prática pedagógica didáctica (C + E + ), os resultados das referidas investigações reforçam a importância da análise apresentada. 7

9 Figura 2 Influência da prática pedagógica da família em características sociológicas dos alunos e no sucesso escolar. Diagrama-síntese de resultados experimentais É ainda importante salientar que uma análise da prática pedagógica da família que permita discriminar, ao nível das suas componentes instrucional e reguladora, as diferentes regras (discursivas e hierárquicas) que regulam o processo de socialização da criança na família, dá a possibilidade de compreender de uma forma mais aprofundada as fontes de continuidade e de descontinuidade entre os contextos de socialização familiar e escolar. As investigações já realizadas, em que se estudou o aproveitamento de alunos socialmente diferenciados em práticas pedagógicas da escola sociologicamente distintas, sugerem a influência da prática pedagógica familiar na resposta das crianças a diferentes contextos escolares (Neves e Morais, 1993 b). Um aspecto extremamente importante, salientado pelas investigações anteriormente referidas, é o facto de se terem encontrado situações de (in)sucesso escolar que se afastam do padrão geral de relação entre o aproveitamento e o grupo social de pertença dos alunos (classe social, raça, género). Se bem que se observe uma relação entre grupo social e modalidade de prática familiar, revelando os grupos mais favorecidos 8

10 uma orientação elaborada e uma maior tendência para valorizar práticas pedagógicas centradas no aquisidor, enquanto os grupos mais desfavorecidos revelam uma orientação restrita e uma tendência para valorizar práticas pedagógicas centradas no transmissor, os resultados mostram que, dentro do mesmo grupo social, há casos que se afastam desse padrão. A análise da família, de acordo com os indicadores sugeridos, ao tornar possível constatar a existência de modalidades distintas de prática pedagógica dentro da mesma classe social, contém o potencial para explicar, de um ponto de vista sociológico, o aproveitamento diferencial de alunos pertencentes a famílias de estatuto social semelhante. 4. Conclusões Ao propormos uma análise do contexto de socialização familiar, baseada na caracterização da modalidade de prática pedagógica, foi nossa intenção salientar a importância de desenvolver estudos sobre a família que, permitindo estabelecer paralelismos entre os dois contextos cruciais de socialização da criança (família e escola), possibilitam uma compreensão mais aprofundada da forma como são constituídas, na família, características sociológicas específicas das crianças associadas ao seu aproveitamento cognitivo e socio-afectivo. Os resultados de investigações já realizadas em Portugal (Morais et al, 1993; Pires e Morais, 1995 a, b), em que a influência da relação família-escola no aproveitamento escolar foi estudada tendo como base indicadores sugeridos por esta forma de análise da família, dão algum apoio à ideia de que as relações sociais que caracterizam o contexto pedagógico familiar e que se consubstanciam através das regras discursivas e hierárquicas que regulam as práticas instrucional e reguladora dos pais/mães, se revelam como componentes diferenciais que interferem na resposta das crianças às características dos contextos escolares. Foi ainda possível, através desta forma de análise, obter indicadores que ajudam a explicar, de um ponto de vista sociológico, situações de (in)sucesso escolar que se afastam do padrão geral de relação entre aproveitamento e grupo social (classe social, género, raça) de pertença dos alunos. Julgamos que estes são dados importantes a ter em consideração em futuros trabalhos, na medida em que o recurso a indicadores mais específicos do contexto 9

11 de socialização da família permite contemplar aspectos que, através de indicadores mais gerais, não seriam desvendados. Ao sugerir indicadores empíricos que possibilitam uma análise aprofundada do código de transmissão familiar nas suas duas componentes - orientação geral de codificação e sua realização contextual - a análise descrita poderá contribuir para uma maior compreensão das múltiplas e complexas interacções que definem o contexto de socialização familiar. Por outro lado, e dada a sua conceptualização através do recurso a conceitos usualmente aplicáveis à análise do contexto de socialização na escola, a análise poderá abrir perspectivas mais amplas de abordagem sociológica da temática do (in)sucesso escolar. Agradecimento A análise apresentada deve-se em grande parte às discussões tidas com a Doutora Ana Maria Morais a quem a autora expressa o seu agradecimento. Bibliografia Antunes, H. e Morais, A. M. (1993). Influência da socialização primária e secundária na relação entre o posicionamento e o aproveitamento na escola. In A. M. Morais, I. P. Neves, A. Medeiros, D. Peneda, F. Fontinhas e H. Antunes. Socialização primária e prática pedagógica: Vol. II, Análise de aprendizagens na família e na escola. (p ). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Bernstein, B. (1973). Class, codes and control: Vol. II, Applied studies towards a sociology of language. Londres: Routledge & Kegan Paul. Bernstein, B. (1977). Class, codes and control: Vol. III, Towards a theory of educational transmissions. Londres: Routledge & Kegan Paul. Bernstein, B. (1990). Class, codes and control: Vol. IV, The structuring of pedagogic discourse. Londres: Routledge. Cook-Gumperz, J. (1973). Social control and socialization: A study ofclass differences in the language of maternal control. Londres: Routledge & Kegan Paul. Domingos, A. M. (presentemente Morais), Barradas, H., Rainha, H. e Neves, I. P. (1986). A teoria de Bernstein em sociologia da educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 10

12 Fontinhas, F., Morais, A. M., Neves, I. P. e Peneda, D. (1993). Influência da socialização primária e secundária na relação entre a orientação de codificação e o aproveitamento na escola. In A. M. Morais, I. P. Neves, A. Medeiros, D. Peneda, F. Fontinhas e H. Antunes. Socialização primária e prática pedagógica: Vol. II, Análise de aprendizagens na família e na escola. (p ). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Marques, R. (1988). A escola e os pais - Como colaborar? Lisboa: Texto Editora. Miranda, C. e Morais, A. M. (1995). O posicionamento dos alunos na escola e na sociedade - Influência dos contextos sociais da escola e da família. Revista de Educação (em publicação). Morais, A. M. e Neves, I. P. (1993). Práticas pedagógicas e teorias de instrução no contexto de socialização familiar - Um modelo de análise. In A. M. Morais, I. P. Neves, A. Medeiros, D. Peneda, F. Fontinhas e H. Antunes. Socialização primária e prática pedagógica: Vol. II, Análise de aprendizagens na família e na escola. (p ). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Morais, A. M., Neves, I. P., Medeiros, A., Peneda, D., Fontinhas, F. e Antunes, H. (1993). Socialização primária e prática pedagógica: Vol. II, Análise de aprendizagens na família e na escola. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Neves, I. P. (1992). O posicionamento da criança no contexto de socialização primária: Influência no (in)sucesso escolar. Revista de Educação, 2 (2), Neves, I. P. e Morais, A. M. (1993 a). A orientação de codificação no contexto de socialização primária e o aproveitamento dos alunos. In A. M. Morais, I. P. Neves, A. Medeiros, D. Peneda, F. Fontinhas e H. Antunes. Socialização primária e prática pedagógica: Vol. II, Análise de aprendizagens na família e na escola. (p ). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Neves, I. P. e Morais, A. M. (1993 b). Teorias de instrução no contexto de socialização familiar e sua influência no aproveitamento escolar. In A. M. Morais, I. P. Neves, A. Medeiros, D. Peneda, F. Fontinhas e H. Antunes. Socialização primária e prática pedagógica: Vol. II, Análise de aprendizagens na família e na escola. (p ). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Oliveira, J. H. (1994). Psicologia da educação familiar. Coimbra: Livraria Almedina. Pires, D. e Morais, A. M. (1995 a). Aprendizagem científica e contextos de socialização familiar: Um estudo com crianças dos estratos sociais mais baixos Revista de Educação (em publicação). 11

13 Pires, D. e Morais, A. M. (1995 b). Contextos familiares e aproveitamento na aula de ciências: Estudo de características específicas dos processos de socialização primária Análise Social (em publicação). Pourtois, J. P. e Desmet, H. (1989). L' éducation familiale. Revue Française de Pédagogie, 86, Pourtois, J. P. e Desmet, H. (1991). Quelques déterminants familiaux de la trajectoire scolaire et sociale. Revue Française de Pédagogie, 96,

14 Análise do contexto de socialização familiar Sua importância para a compreensão do (in)sucesso escolar Resumo Baseando-se na teoria de Bernstein sobre os processos de reprodução cultural (Bernstein, 1977, 1990; Domingos et al, 1986), o artigo descreve uma forma de analisar o contexto de socialização familiar. Pretende-se, por um lado, evidenciar alguns dos aspectos que permitem caracterizar as práticas pedagógicas da família (isto é, os processos diferenciais de transmissão-aquisição no contexto de socialização familiar) e, por outro lado, salientar a importância deste tipo de análise em investigações que procuram estudar a influência da interacção família-escola no aproveitamento de alunos socialmente diferenciados. A orientação de codificação da família e a forma como essa orientação é consubstanciada na comunicação pais-filhos - quer ao nível da transmissão de conhecimentos (contexto instrucional), quer ao nível da transmissão de normas de conduta social (contexto regulador) constituem dimensões contidas na análise da prática pedagógica familiar e que se consideram importantes para explicar continuidades e descontinuidades entre os contextos de aprendizagem na família e na escola e, consequentemente, para explicar o aproveitamento diferencial dos alunos. De forma a ilustrar a importância da análise proposta, referem-se algumas das principais relações sugeridas por trabalhos de investigação, realizados em Portugal, que têm procurado analisar a influência da prática pedagógica familiar em características sociológicas dos alunos e no seu sucesso escolar. Palavras chave: Socialização; prática pedagógica familiar; (in)sucesso escolar; modelo de análise 13

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