Licenciamento Ambiental
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- Paulo Lage Coradelli
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1 Licenciamento Ambiental Fabricio Gomes Gonçalves LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011 Fixa normas, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n o (1981)
2 Órgão Superior (Conselho de Governo) (CONAMA) Órgão Consultivo e Deliberativo Órgão Central (MMA) Órgão Executor (IBAMA) CONSEMA CONREMA CERH Órgãos Seccionais (IAP; FEAM; IEF; IDAF; CETESB; Fátima) Órgãos Locais (Entidades municipais - Prefeituras) SMMA FEDERAL Competências para o licenciamento Órgão Federal - IBAMA licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional: localizadas no mar territorial / plataforma continental; em terras indígenas ou em UCs do domínio da União; localizadas ou desenvolvidas em mais de um estado; no setor de petróleo e gás; bases ou empreendimentos militares.
3 Competências para o licenciamento ESTADUAL (Órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal) licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: localizadas ou desenvolvidas em mais de um município; localizadas ou desenvolvidas nas florestas; aqueles cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais municípios; delegados pela União aos Estados e ao Distrito Federal. Competências para o licenciamento MUNICIPAL (Órgão ambiental municipal) licenciamento de empreendimentos e atividades prédefinidas como de impacto local e daquelas que lhes forem delegadas por instrumento próprio.
4 Licenciamento Ambiental Procedimento administrativo localização, instalação, ampliação e a operação empreendimentos /atividades pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado utilizam recursos ambientais e sejam consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras possam causar degradação ambiental, considerando as disposições gerais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Objetivo do Licenciamento Ambiental Efetuar o controle ambiental das atividades efetiva e potencialmente poluidoras, através de um conjunto de procedimentos a serem determinados pelo órgão administrativo competente, com o intuito de garantir o meio ambiente equilibrado e de defender a qualidade de vida da coletividade
5 Licença Ambiental Ato administrativo pelo qual o órgão competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, de forma a prevenir os impactos ambientais previamente definidos. A Licença Ambiental pode ser: Simplificada (LS); Prévia (LP); Instalação (LI); Operação (LO); Operação para pesquisa (LOP); Licença única; Autorização Ambiental (AA); Regularização (LAR) Carta consulta INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL - LICENÇAS - Licença Prévia (LP) concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando sua viabilidade ambiental. Exige um estudo de impacto ambiental (EIA). Com a Licença Prévia o empreendedor não poderá remover vegetação, alterar a topografia ou fazer qualquer tipo de obra, construção ou infraestrutura.
6 INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL Licença de Instalação (LI) autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos, incluindo as medidas de controle ambiental. A LI autoriza o início da implantação da atividade potencialmente ou efetivamente poluidora ou Degradadora, a montagem, instalação ou construção de equipamentos sem LI ou inobservância das condições expressas na sua concessão: embargo + sanções cabíveis INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL Licença de Operação (LO) autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. A LO autoriza a operação do empreendimento ou atividade subordinando sua continuidade ao cumprimento das condicionantes ambientais
7 Além das Licenças Ambientais existem outros Instrumentos de Gestão e Controle Ambiental, destacados a seguir: Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) Auditoria Ambiental Licença Ambiental Autos - Advertência, Multa, Embargo/Interdição Termo de Compromisso Ambiental (TCA) Consulta Prévia Ambiental (CPA) Carta consulta Certidão Negativa de Débito Ambiental (CNDA) Termo de Responsabilidade Ambiental (TRA) Classe Simplificada Responsável técnico órgão ambiental declaração da eficiência da gestão do empreendimento e a sua adequação à legislação ambiental pertinente. Prazos e validades
8 Decreto R/2007 Compete ao órgão ambiental municipal e, supletivamente, ao órgão ambiental estadual, o controle e o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto local, ouvido, quando couber, os órgãos ambientais da esfera estadual e federal, bem como daquelas atividades cuja competência lhe forem delegadas pelo Estado, por meio de instrumento legal, dependendo, para tanto, de comprovação de sua capacidade operacional Municipalização do Licenciamento 1. Legislação municipal voltada à proteção, conservação e melhoria do meio ambiente; 2. Infraestrutura operacional; 3. Órgão Ambiental específico; 4. Fundo Municipal de Meio Ambiente.
9 23 (78) municípios realizam o licenciamento (IEMA 2014) Viana; Vila Velha; Cariacica; Serra; Colatina; Venda Nova do Imigrante; Montanha; Itapemirim; Muniz Freire; Vitória; Guarapari; Anchieta; Aracruz; Vargem Alta; Santa Teresa; Linhares; Domingos Martins; Cachoeiro de Itapemirim; São Mateus; Atílio Vivácqua; Nova Venécia; Barra de São Francisco; e Rio Bananal. Vantagens: Municipalização do Licenciamento PARA O MEIO AMBIENTE Maior proximidade com o empreendimento, permitindo não só agilizar o licenciamento mas efetivar o controle da atividade; PARA O EMPREENDEDOR Melhor acessibilidade; Redução do tempo de espera pela análise; Tendência à redução de gastos com licenciamento; PARA O ÓRGÃO ESTADUAL Redução de sua demanda, que passa a concentrar esforços no trato de atividades de maior impacto.
10 ATENÇÃO O licenciamento ambiental será realizado em um único nível de competência, observado o disposto nas legislações estadual e federal pertinentes e, em especial, ao Decreto 1777-R/2007, bem como a competência dos Municípios Cabe ao IDAF (Decreto 2055/2008) As atividades tipicamente rurais com fins agropecuários: Café Alambique Alimentos Suinocultura Laticínio, Abatedouro Fertilizantes (orgânicos) Avicultura Terraplanagem Projeto Caminhos do Campo Carvão vegetal (atividades florestais) Irrigação (conforme legislação vigente) Beneficiamento de borracha natural Beneficiamento ou tratamento de madeira Agrotóxicos e pulverização aérea Aquicultura, área de lazer (meio rural), barragem (conforme legislação vigente)
11 O Licenciamento no Espírito Santo SEAG IDAF SEAMA IEMA CONSEMA CONREMA CERH Prefeituras Municipais (OBS.) Quem pode? Secretarias Municipais de Meio Ambiente O Licenciamento no Espírito Santo Decreto R/97 Decreto R de 26/11/2007 Decreto R de 08/07/2008 Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente SILCAP Dispõe sobre o enquadramento
12 Instrução normativa IN n 10/2010 IEMA Dispõe sobre o enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras do meio ambiente com obrigatoriedade de licenciamento ambiental junto ao IEMA e sua classificação quanto ao potencial poluidor e porte. Critérios para o licenciamento ambiental de estradas, rodovias e obras afins IN n 05/2010 Detecção de Contaminação de Solo e água por Hidrocarbonetos IN n 02/07 Armazenamento e Distribuição de Combustível em Sistemas de Armazenamento Subterrâneo IN n 012/06 Licenciamento de Postos de Combustível IN n 10/09 e Questionário: Relatório Ambiental Preliminar Regularização da Atividade de Fabricação de Estruturas/Artefatos de Madeira, sem Tratamento Químico Ficha Autodeclaratória (substitui o PCA) Licenciamento de Loteamentos Residenciais Listagem de Documentos Técnicos
13 Como é realizado o licenciamento no Espírito Santo?
14 Enquadramento Definição do Potencial Poluidor inerente à atividade: impacto sobre fauna, flora, água, ar, solo, meio antrópico; Definição de porte: critério não econômico, mas considerando a relação do porte do empreendimento com o efetivo impacto que ele pode causar compatibilizando com as características do Espírito Santo Porte Potencial Poluidor / Degradador Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte Pequeno Potencial Médio Potencial Grande Potencial Simplificada para empreendimentos de baixo impacto, cujas atividades estejam listadas em Instrução Normativa específica Classes I, II, III e IV disponíveis para o licenciamento ordinário, considerando o potencial poluidor e o porte do empreendimento. CUIDADO DISPENSA DE LICENCIAMENTO NO ESTADO NÃO SIGNIFICA DISPENSA DE CONTROLE AMBIENTAL
15 IN n. 12, de 18/09/2008 Serão passíveis de licenciamento SIMPLIFICADO somente atividades realizadas por empreendimentos de baixo impacto ambiental (ANEXO I). Grupo I Agropecuária e Efluentes Orgânicos; Grupo II Uso e Ocupação do Solo, Energia e Saneamento; Grupo III Resíduos Sólidos e Beneficiamento de Rochas Ornamentais; Grupo IV Extração Mineral; Grupo V Indústrias Químicas; Grupo VI Beneficiamento de Minerais, Borracha Natural e Grãos; Grupo VII Indústrias Diversas, Estocagem e Serviços. Empreendimentos já instalados e em funcionamento, desde que os controles ambientais estejam de acordo com a legislação vigente. Decreto nº R de 08/07/ Produção de carvão vegetal. N Volume Útil dos fornos (m³) VU < 150 VU > M
16 CUSTOS TAXAS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ES em VRTEs (Lei 7001 de 27/12/2001) Licença CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV SIMPLIFICADA N I N I N I N I N I LP LI LO LAR LS TAXAS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ES em R$ para 2016 VRTEs para Licença CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV SIMPLIFICADA N I N I N I N I N I LP LI LO LAR LS Com EIA/RIMA multiplicar por 6
17 Atividades Licenciáveis 1. Setor agropecuário Criação de animais confinados: bovinos, equinos, bubalinos, muares, ovinos, caprinos; Suinocultura, avicultura, cunicultura, aquicultura; Irrigação; Beneficiamento de café; Exploração econômica de madeira ou lenha. Atividades Licenciáveis 2. Setor industrial 3. Indústria de Transformação (cimento) 4. Indústria Metalúrgica 4.1. Siderurgia - produção de Siderurgia fabricação de Indústria Mecânica 6. Indústria de Material Elétrico e Comunicações 7. Indústria de material de transporte 8. Indústria de Madeira
18 9. Indústria de Mobiliário 10.Indústria de Papel e Papelão (Fabricação de) 11.Indústria de Borracha 12.Indústria de Couro e Peles 13.Indústria Química Atividades Licenciáveis 14.Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinários 15.Indústria de Destilação do Álcool 16.Indústria de Produtos de Matérias Plásticas 17. Indústria Têxtil Atividades Licenciáveis Beneficiamento, fiação e tecelagem de fibras têxteis vegetais, artificias e sintéticas com tingimento Fabricação de Indústria de Produtos Alimentares (fabricação) 19. Indústria de Bebidas e Álcool Etílico 20. Indústria Editorial Gráfica Indústrias Diversas 21. Indústria de Fumo 22. Serviços/Indústrias de Utilidade Pública
19 Atividades Licenciáveis 23. Setor Comercial Comércio Varejista 24. Comércio Atacadista e Depósito 25. Setor de Transportes e Terminais 26. Setor de Serviços Pessoais 27. Serviço Médico Hospitalar 28. Atividades Diversas Atividades Licenciáveis 29. Administração Pública, Defesa e Segurança 30. Setor de Petróleo e Gás 31. Uso e parcelamento do solo: loteamento e desmembramento Estradas e Rodovias 32. Construção Civil
20 Termo de Referência Instrumento orientador quanto aos procedimentos a serem seguidos na elaboração do ESTUDO, após acordado com o órgão licenciador e equipe. Modelo único; Elaboração diferenciada (empreendedor licenciador); Falta de informação adequado do local e do empreendimento; Falta de participação de outros órgãos no processo; Falta de pessoal qualificado; Falta de apoio administrativo. CONSEQUÊNCIA DISTO TR MUITO GENÉRICOS
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