XXII CONGRESSO DA SOCIEDADE MINEIRA DE CARDIOLOGIA - SBC/MG

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1 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA ISSN X Volume 99, N 2, Supl. 1, agosto 2012 RESUMO DAS COMUNICAÇÕES XXII CONGRESSO DA SOCIEDADE MINEIRA DE CARDIOLOGIA - SBC/MG BELO HORIZONTE - MG

2 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA - Publicada desde 1948 Diretor CientífiCo Luiz Alberto Piva e Mattos editor-chefe Luiz Felipe P. Moreira editores AssoCiADos CArDiologiA ClíniCA José Augusto Barreto-Filho CArDiologiA CirúrgiCA Paulo Roberto B. Evora CArDiologiA intervencionista Pedro A. Lemos CArDiologiA PeDiátriCA/CongênitAs Antonio Augusto Lopes ArritmiAs/mArCAPAsso Mauricio Scanavacca métodos DiAgnóstiCos não-invasivos Carlos E. Rochitte PesquisA BásiCA ou experimental Leonardo A. M. Zornoff epidemiologia/estatística Lucia Campos Pellanda hipertensão ArteriAl Paulo Cesar B. V. Jardim ergometria, exercício e reabilitação CArDíACA Ricardo Stein Primeiro editor ( ) Jairo Ramos Brasil Adib D. Jatene (SP) Alexandre A. C. Abizaid (SP) Alfredo José Mansur (SP) Álvaro Avezum (SP) Amanda G. M. R. Sousa (SP) André Labrunie (PR) Andrei Sposito (DF) Angelo A. V. de Paola (SP) Antonio Augusto Barbosa Lopes (SP) Antonio Carlos C. Carvalho (SP) Antônio Carlos Palandri Chagas (SP) Antonio Carlos Pereira Barretto (SP) Antonio Cláudio L. Nóbrega (RJ) Antonio de Padua Mansur (SP) Ari Timerman (SP) Armênio Costa Guimarães (BA) Ayrton Klier Péres (DF) Ayrton Pires Brandão (RJ) Barbara M. Ianni (SP) Beatriz Matsubara (SP) Braulio Luna Filho (SP) Brivaldo Markman Filho (PE) Bruce B. Duncan (RS) Bruno Caramelli (SP) Carisi A. Polanczyk (RS) Carlos Alberto Pastore (SP) Carlos Eduardo Negrão (SP) Carlos Eduardo Rochitte (SP) Carlos Eduardo Suaide Silva (SP) Carlos Vicente Serrano Júnior (SP) Celso Amodeo (SP) Charles Mady (SP) Claudio Gil Soares de Araujo (RJ) Cleonice Carvalho C. Mota (MG) Dalton Valentim Vassallo (ES) Décio Mion Jr (SP) Denilson Campos de Albuquerque (RJ) Dikran Armaganijan (SP) Djair Brindeiro Filho (PE) Domingo M. Braile (SP) Edmar Atik (SP) Edson Stefanini (SP) Elias Knobel (SP) Eliudem Galvão Lima (ES) Emilio Hideyuki Moriguchi (RS) Enio Buffolo (SP) CONSELHO EDITORIAL Eulógio E. Martinez Fº (SP) Evandro Tinoco Mesquita (RJ) Expedito E. Ribeiro da Silva (SP) Fábio Sândoli de Brito Jr. (SP) Fábio Vilas-Boas (BA) Fernando A. P. Morcerf (RJ) Fernando Bacal (SP) Flávio D. Fuchs (RS) Francisco Antonio Helfenstein Fonseca (SP) Francisco Laurindo (SP) Francisco Manes Albanesi Fº (RJ) Gilmar Reis (MG) Gilson Soares Feitosa (BA) Ínes Lessa (BA) Iran Castro (RS) Ivan G. Maia (RJ) Ivo Nesralla (RS) Jarbas Jakson Dinkhuysen (SP) João Pimenta (SP) Jorge Ilha Guimarães (RS) Jorge Pinto Ribeiro (RS) José A. Marin-Neto (SP) José Antonio Franchini Ramires (SP) José Augusto Soares Barreto Filho (SE) José Carlos Nicolau (SP) José Geraldo de Castro Amino (RJ) José Lázaro de Andrade (SP) José Péricles Esteves (BA) José Teles Mendonça (SE) Leopoldo Soares Piegas (SP) Luís Eduardo Rohde (RS) Luiz A. Machado César (SP) Luiz Alberto Piva e Mattos (SP) Lurildo Saraiva (PE) Marcelo C. Bertolami (SP) Marcia Melo Barbosa (MG) Marco Antônio Mota Gomes (AL) Marcus V. Bolívar Malachias (MG) Maria Cecilia Solimene (SP) Mario S. S. de Azeredo Coutinho (SC) Maurício I. Scanavacca (SP) Mauricio Wajngarten (SP) Max Grinberg (SP) Michel Batlouni (SP) Nabil Ghorayeb (SP) Nadine O. Clausell (RS) Nelson Souza e Silva (RJ) Orlando Campos Filho (SP) Otávio Rizzi Coelho (SP) Otoni Moreira Gomes (MG) Paulo A. Lotufo (SP) Paulo Cesar B. V. Jardim (GO) Paulo J. F. Tucci (SP) Paulo J. Moffa (SP) Paulo R. A. Caramori (RS) Paulo R. F. Rossi (PR) Paulo Roberto S. Brofman (PR) Paulo Zielinsky (RS) Protásio Lemos da Luz (SP) Renato A. K. Kalil (RS) Roberto A. Franken (SP) Roberto Bassan (RJ) Ronaldo da Rocha Loures Bueno (PR) Sandra da Silva Mattos (PE) Sergio Almeida de Oliveira (SP) Sérgio Emanuel Kaiser (RJ) Sergio G. Rassi (GO) Sérgio Salles Xavier (RJ) Sergio Timerman (SP) Silvia H. G. Lage (SP) Valmir Fontes (SP) Vera D. Aiello (SP) Walkiria S. Avila (SP) William Azem Chalela (SP) Wilson A. Oliveira Jr (PE) Wilson Mathias Jr (SP) Exterior Adelino F. Leite-Moreira (Portugal) Alan Maisel (Estados Unidos) Aldo P. Maggioni (Itália) Cândida Fonseca (Portugal) Fausto Pinto (Portugal) Hugo Grancelli (Argentina) James de Lemos (Estados Unidos) João A. Lima (Estados Unidos) John G. F. Cleland (Inglaterra) Maria Pilar Tornos (Espanha) Pedro Brugada (Bélgica) Peter A. McCullough (Estados Unidos) Peter Libby (Estados Unidos) Piero Anversa (Itália)

3 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA Presidente Jadelson Pinheiro de Andrade Vice-Presidente Dalton Bertolim Précoma Diretor Administrativo Marcelo Souza Hadlich Diretora Financeira Eduardo Nagib Gaui Diretor de Relações Governamentais Daniel França Vasconcelos Diretor de Comunicação Carlos Eduardo Suaide Silva Diretor de Qualidade Assistencial José Xavier de Melo Filho Diretor Científico Luiz Alberto Piva e Mattos Diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular - SBC/Funcor Carlos Alberto Machado Diretor de Relações Estaduais e Regionais Marco Antonio de Mattos Diretor de Departamentos Especializados Gilberto Venossi Barbosa Diretor de Tecnologia da Informação Carlos Eduardo Suaide Silva Diretor de Pesquisa Fernando Bacal Editor-Chefe Arquivos Brasileiros de Cardiologia Luiz Felipe P. Moreira Editor do Jornal SBC Fábio Vilas-Boas Pinto Coordenador do Conselho de Projeto Epidemiológico David de Pádua Brasil Coordenadores do Conselho de Ações Sociais Alvaro Avezum Junior Ari Timerman Coordenadora do Conselho de Novos Projetos Glaucia Maria Moraes Oliveira Coordenador do Conselho de Aplicação de Novas Tecnologias Washington Andrade Maciel Coordenador do Conselho de Inserção do Jovem Cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa Coordenador do Conselho de Avaliação da Qualidade da Prática Clínica e Segurança do Paciente Evandro Tinoco Mesquita Coordenador do Conselho de Normatizações e Diretrizes Harry Correa Filho Coordenador do Conselho de Educação Continuada Antonio Carlos de Camargo Carvalho Comitê de Atendimento de Emergência e Morte Súbita Manoel Fernandes Canesin Nabil Ghorayeb Sergio Timerman Comitê de Prevenção Cardiovascular Antonio Delduque de Araujo Travessa Sergio Baiocchi Carneiro Regina Coeli Marques de Carvalho Comitê de Planejamento Estratégico Fabio Sândoli de Brito José Carlos Moura Jorge Walter José Gomes Comitê de Assistência ao Associado Maria Fatima de Azevedo Mauro José Oliveira Gonçalves Ricardo Ryoshim Kuniyoshi Comitê de Relações Internacionais Antonio Felipe Simão João Vicente Vitola Oscar Pereira Dutra Presidentes das Estaduais e Regionais da SBC SBC/AL - Alfredo Aurelio Marinho Rosa SBC/AM - Jaime Giovany Arnez Maldonado SBC/BA - Augusto José Gonçalves de Almeida SBC/CE - Eduardo Arrais Rocha SBC/CO - Hernando Eduardo Nazzetta (GO) SBC/DF - Renault Mattos Ribeiro Junior SBC/ES - Antonio Carlos Avanza Junior SBC/GO - Luiz Antonio Batista de Sá SBC/MA - Magda Luciene de Souza Carvalho SBC/MG - Maria da Consolação Vieira Moreira SBC/MS - Sandra Helena Gonsalves de Andrade SBC/MT - José Silveira Lage SBC/NNE - Aristoteles Comte de Alencar Filho (AM) SBC/PA - Claudine Maria Alves Feio SBC/PB - Alexandre Jorge de Andrade Negri SBC/PE - Silvia Marinho Martins SBC/PI - Ricardo Lobo Furtado SBC/PR - Álvaro Vieira Moura SBC/RJ - Glaucia Maria Moraes Oliveira SBC/RN - Carlos Alberto de Faria SBC/RS - Justo Antero Sayão Lobato Leivas SBC/SC - Conrado Roberto Hoffmann Filho SBC/SE - Eduardo José Pereira Ferreira SBC/SP - Carlos Costa Magalhães SBC/TO - Adalgele Rodrigues Blois PRESIDENTES DOS DEPARTAMENTOS ESPECIALIZADOS E GRUPOS DE ESTUDOS SBC/DA - Hermes Toros Xavier (SP) SBC/DCC - Evandro Tinoco Mesquita (RJ) SBC/DCM - Orlando Otavio de Medeiros (PE) SBC/DCC/CP - Estela Suzana Kleiman Horowitz (RS) SBC/DECAGE - Abrahão Afiune Neto (GO) SBC/DEIC - João David de Souza Neto (CE) SBC/DERC - Pedro Ferreira de Albuquerque (AL) SBC/DFCVR - José Carlos Dorsa Vieira Pontes (MS) SBC/DHA - Weimar Kunz Sebba Barroso de Souza (GO) SBC/DIC - Jorge Eduardo Assef (SP) SBC/SBCCV - Walter José Gomes (SP) SBC/SBHCI - Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga Lopes (PB) SBC/SOBRAC - Adalberto Menezes Lorga Filho (SP) SBC/DCC/GAPO - Daniela Calderaro (SP) SBC/DCC/GECETI - João Fernando Monteiro Ferreira (SP) SBC/DCC/GEECABE - Luis Claudio Lemos Correia (BA) SBC/DCC/GEECG - Carlos Alberto Pastore (SP) SBC/DCP/GECIP - Angela Maria Pontes Bandeira de Oliveira (PE) SBC/DERC/GECESP - Daniel Jogaib Daher (SP) SBC/DERC/GECN - José Roberto Nolasco de Araújo (AL)

4 ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA Volume 99, Nº 2, Agosto 2012 Indexação: ISI (Thomson Scientific), Cumulated Index Medicus (NLM), SCOPUS, MEDLINE, EMBASE, LILACS, SciELO, PubMed Av. Marechal Câmara, 160-3º andar - Sala Centro Rio de Janeiro, RJ Brasil Tel.: (21) arquivos@cardiol.br SciELO: Filiada à Associação Médica Brasileira Departamento Comercial Telefone: (11) comercialsp@cardiol.br Produção Gráfica e Diagramação deste suplemento: Sociedade Mineira Cardiologia - SBC/MG APOIO Produção Editorial deste suplemento: SBC - Núcleo Interno de Publicações Os anúncios veiculados nesta edição são de exclusiva responsabilidade dos anunciantes, assim como os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da SBC. Material de distribuição exclusiva à classe médica. Os Arquivos Brasileiros de Cardiologia não se responsabilizam pelo acesso indevido a seu conteúdo e que contrarie a determinação em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 96/08 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atualiza o regulamento técnico sobre Propaganda, Publicidade, Promoção e informação de Medicamentos. Segundo o artigo 27 da insígnia, "a propaganda ou publicidade de medicamentos de venda sob prescrição deve ser restrita, única e exclusivamente, aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar tais produtos (...)". Garantindo o acesso universal, o conteúdo científico do periódico continua disponível para acesso gratuito e integral a todos os interessados no endereço:

5 Resumo das Comunicações XXII CONGRESSO DA SOCIEDADE MINEIRA DE CARDIOLOGIA - SBC/MG BELO HORIZONTE - MG

6 TEMAS LIVRES - 05 e 06/07/2012 APRESENTAÇÃO ORAL Relação entre características do apêndice atrial esquerdo e formação de trombos, nos pacientes com fibrilação atrial. GLENDA S P TEIXEIRA, MARIA G C GONTIJO, FRANCISCO B M JÚNIOR, BÁRBARA A. L. M. VRANDECIC, CESAR P SALES, MARTA V SILVA e OZANAM C OLIVEIRA BIOCOR INSTITUTO, NOVA LIMA, MG, BRASIL. INTRODUÇÃO A disfunção do apêndice atrial esquerdo (AAE) causada pela fibrilação atrial, pode predispor à formação de contraste espontâneo, trombose local e embolização sistêmica. O objetivo deste estudo se baseia na avaliação do AAE nos pacientes com fibrilação atrial (FA) e correlacionar suas características com a formação de contraste espontâneo e trombo local. METODOLOGIA Estudo transversal, sendo observados dados do AAE visualizado pelo cotransesofágico e do átrio esquerdo pelo ecotranstorácico. Selecionados pacientes com fibrilação atrial que realizaram ecocardiograma transesofágico no Biocor Instituto, do período de abril de 2011 á outubro de Total: 46 pacientes. RESULTADO Dois grupos avaliados: pacientes sem trombo (87% da amostra 40 pacientes) e pacientes com trombo (13% -6 pacientes). Predominância nos pacientes com trombo do gênero feminino (66,6%) e média de idade de 61anos. Dos pacientes sem trombo 42,5% estavam em uso de anticoagulante. Nos com trombo, 50% usavam anticoagulante e, em todos estes, o anticoagulante em uso era a varfarina e os valores de tempo de protrombina estavam entre 2 e 3(P=1,00). Freqüência do apêndice atrial esquerdo nos pacientes sem trombo foi de 374, e nos pacientes com trombo de 409, P=0,37. Não ocorreu significância estatística nas diferenças entre as médias observadas nas variáveis acima. Porém, a velocidade de esvaziamento do AAE esteve muito perto do limiar de significância estatística (P=0,06),com valores maiores para o grupo sem trombo. A mediana da velocidade nos pacientes sem trombo foi de 39 cm/s; e nos com trombo de 21 cm/s. Outro dado relevante seria a avaliação da presença de contrate espontâneo no átrio esquerdo e/ou apêndice atrial esquerdo, que apresentou-se em 100% dos pacientes com trombo e em 25% dos sem trombo (com significância estatística,p=0,001). CONCLUSÃO-Devemos dar maior relevância ao estudo da velocidade de esvaziamento do apêndice atrial esquerdo e a presença de contraste espontâneo, que são variáveis que possuem maior relêvancia estatística e respaldo na literatura. Tornando a avaliação do apêndice atrial esquerdo, sua estrutura, função e disfunção com uma parte integral importante da rotina clínica do examinador que realiza o transesofágico. Índice tornozelo braquial na estratificação de risco para doença arterial coronariana em pacientes ambulatoriais QUINTÃO, TÂNIA M G, LOPES, FERNANDA R S, PEREIRA, MARCELLE F, RI- BEIRO, DÉBORA M, FALEIRO, GABRIEL P L e NACIF, VINICIUS B Faculdade de Medicina de Barbacena, Barbacena, MG, BRASIL. Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica se dá como antecessor de futuros eventos cérebro e cardiovasculares. O Índice Tornozelo Braquial (ITB) com valor abaixo de 0,90 é considerado um preditor precoce de doença arterial coronariana (DAC) e determina risco cardoivascular elevado. Obejtivo: Detectar possível relação entre os valores alterados de ITB e a coexistência de fatores de risco já reconhecidos para o desenvolvimento DAC. Método: Corte transversal de 579 pacientes entre 30 e 70 anos que compareceu para consulta médica no Núcleo de Atendimento ao Hipertenso do Hospital Universitário de Barbacena, no período de novembro de 2009 a fevereiro de Fatores de risco para DAC foram levantados em entrevista com questionário específico e medidas do ITB foram tomadas através de um Doppler de mesa portátil e de um manguito de pressão. Foi considerado como alterado o valor de ITB menor ou igual a 0,90. Os dois grupos de ITB alterado e normal foram comparados quanto à freqüência dos fatores de risco em cada um deles. A análise estatística utilizou Software Stata, vs 9.2 e nível de significância de 5% foi o adotado. Resultados: Dos 579 indivíduos avaliados, 30 (5,2%) apresentaram ITB alterado, sendo 19 (63,3%) do sexo feminino, com média de idade de 54,9±10,5 anos (p=0,03). Dentre o grupo de ITB alterado, as médias das pressões arteriais sistólicas nos membros superior e inferior foram de 142,8±30,5 mmhg (p<0,001) e 118,8±24,7 mmhg (p<0,001), respectivamente, enquanto a média da pressão arterial diastólica no membro superior foi de 88,5±17,4 mmhg (p=0,006). Ainda neste grupo, havia 24 (80%) hipertensos (p=0,026), 13 (43,3%) diabéticos (p<0,001), 21 (70%) portadores de níveis de HDL alterados (p<0,001) e 18 (62,1%) portadores de níveis de LDL alterados (p=0,001), além de 20 (66,7%) indivíduos acometidos por evento cardiovascular prévio (p<0,001). Os dois grupos foram comparados também segundo as freqüências de sexo, cor da pele, tabagismo, atividade física e escolaridade. Conclusão: O estudo revelou que baixos valores de ITB se relacionam estreitamente com os fatores de risco para DAC. Este índice constitui uma ferramenta importante na predição de risco cardiovascular com a vantagem de ser um procedimento barato, rápido e não invasivo Preditores de morte cardíaca em pacientes com fibrilação atrial, conforme variáveis clínicas, laboratoriais e escores de estratificação de embolia e sangramento. ROSE MARY FERREIRA LISBOA DA SILVA, PLÍNIO HENRIQUE VAZ MOURÃO, ROBERT MOREIRA GANDRA e TÚLIO RAMOS CAVALCANTI Faculdade de Medicina da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. O quadro de fibrilação atrial (FA) está associado a vários eventos cardiovasculares, como internação, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e outros eventos tromboembólicos (TE), duplicando a taxa de mortalidade. Além disto, o uso de dicumarínico pode também resultar em óbito devido às complicações hemorrágicas, sendo imperativa a estratificação de risco destes pacientes. Objetivo: verificar por meio da análise univariada e multivariada as variáveis relacionadas à morte cardíaca em pacientes (pts) com FA. Métodos: estudo observacional, prospectivo, longitudinal em uma única instituição, com 272 pts com FA. Os pts foram submetidos ao método clínico, cálculo dos escores de TE, de sangramento (pelo HAS BLED), da faixa terapêutica de anticoagulação (FTA) e ao ecocardiograma. Resultados: a idade média dos pts foi de 58,6 anos e 148 eram mulheres. As médias dos escores foram: CHADS2 1,75; CHA2DS2-VASc 2,94. A proporção de pts com HAS BLED 3 foi de 14% e de pts com FTA < 60% foi de 73% (média de FTA de 43,4%). Estavam sob uso de dicumarínido 56,6% dos pts. O diâmetro do átrio esquerdo apresentou uma média de 50,5 mm e a fração de ejeção de 51,7% (entre 12% e 85%). Cento e um pts apresentavam disfunção ventricular. A apresentação da FA foi permanente em 151 pts, persistente em 40 e paroxística em 81. Apresentaram TE 57 pts e hemorragia 38 pts. Durante o tempo de seguimento de 12,4 meses, houve uma mortalidade cardíaca de 8,8%. Pela análise univariada (teste de Mann-Whitney ou qui-quadrado), os níveis pressóricos baixos, o diâmetro do átrio esquerdo aumentado, a fração de ejeção diminuída, a cardiopatia dilatada (p=0,00 para estas 4 variáveis), a apresentação da FA permanente (0,03), o HAS BLED mais elevado (p=0,02) e a ocorrência de hemorragia (p=0,00) estiveram associados àquela evolução. Na análise multivariada por stepwise, somente a cardiopatia dilatada e a hemorragia associaram-se à mortalidade cardíaca (p=0,00 e 0,01). Conclusões: a idade, o sexo, os escores de TE não estiveram associados à morte cardíaca, assim como o FTA. Os preditores independentes de morte cardíaca foram a presença de cardiopatia dilatada e de hemorragia. Sobrevida livre de eventos cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca segundo a duração do complexo QRS. ROSE MARY FERREIRA LISBOA DA SILVA, NADYA MENDES KAZZAZ, ROSÁ- LIA MORAIS TORRES e MARIA DA CONSOLAÇÃO VIEIRA MOREIRA Faculdade de Medicina da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. A medida da duração do QRS (QRSd) é de fácil execução e baixo custo, sendo utilizada como um marcador elétrico da ativação mecânica ventricular. Cerca de um terço dos pacientes (pts) com insuficiência cardíaca (IC) apresentam essa dissincronia intraventricular, a qual reduz o desempenho cardíaco. Portanto, estudos que analisem a correlação entre a QRSd naqueles pacientes e sua evolução são de suma importância, constituindo esse o objetivo principal deste trabalho. Métodos: Foram estudados 78 pts consecutivos com IC estáveis, sob tratamento, sendo 52 homens, com idade média de 47,2 anos. Os pts foram submetidos à avaliação clínica, à realização de eletrocardiograma (ECG) convencional (50 mm/s, 2 N), de alta resolução e ao ecocardiograma e foram acompanhados durante 26,5 meses. A interpretação dos exames complementares foi feita por dois observadores independentes. Resultados: O tempo de diagnóstico da IC foi de 59,6 meses e a classe funcional prévia foi de 3,3 e atual de 1,7. As médias das variáveis foram: índice de massa corporal 24,9 kg/m², pressão arterial 111,6/106,4 mmhg e frequência cardíaca 77,6 bpm. As principais etiologias da IC foram a idiopática (29,4%), chagásica (21,7%) e isquêmica (19,2%). As médias da fração de ejeção (FE) foram de 37,4% e 37,0% pelos métodos de Teicholz e Simpson, respectivamente. A QRSd média foi 104,0 ms (74 a 208 ms), com teste de concordância Kappa de 0,69 (ECG) e de 0,86 (pelo de alta resolução). Foi aplicado o coeficiente de Pearson entre QRSd e diâmetros do átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, ( p=0,00) e a FE (p=0,01). Vinte e um pts apresentaram eventos (piora IC, transplante, fibrilação atrial, terapia de ressincronização cardíaca e óbito de causa cardíaca). Por meio da curva de operação característica, considerando-se a variável estável a ocorrência de eventos, foi obtida a área abaixo da curva de 0,69 para QRSd, p=0,01. Foi feita a curva de Kaplan-Meier para aquela variável estável, observando-se uma razão de chance de 3,5 para pts com QRSd > 100 ms e p=0,03. Conclusões: A QRSd foi um preditor de eventos cardiovasculares em pts com IC estáveis, sendo essa medida correlacionada com o aumento das câmaras cardíacas esquerdas. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32 1

7 Influência da idade na variabilidade da frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope neuromediada. ROSE MARY FERREIRA LISBOA DA SILVA, ROBERT MOREIRA GANDRA, PLÍ- NIO HENRIQUE VAZ MOURÃO e TÚLIO RAMOS CAVALCANTI Faculdade de Medicina da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. A síncope neuromediada (SN) pode ocorrer independente da faixa etária, sendo sua fisiopatologia heterogênea. Observa-se um predomínio da regulação simpática após os 50 anos de idade. O estudo do sistema nervoso autônomo neste quadro pode contribuir para melhor entendimento de sua fisiopatologia e para sua abordagem individualizada. Objetivo: analisar a influência da idade na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio da frequência em pacientes (pts) com SN. Métodos: foram estudados 141 pts (80 do sexo feminino), encaminhados para realização de teste de inclinação. Os pts foram submetidos à avaliação clínica e ao monitoramento digital pelo sistema Holter para obtenção da VFC pela transformação de Fourier antes (na posição supina) e durante o teste de inclinação a 70º. Resultados: a idade média de 44,9 anos (10 a 87 anos), com 4,3 episódios de SN, durante tempo médio de evolução de 42,3 meses. Sessenta e dois pts (43,9%) haviam apresentado trauma e 95 pts (67,3%) quadro de pródromos. Houve diminuição do componente de alta frequência (AF) (916 versus (vs) 394 ms2, p=0,00, teste de Wilcoxon)) e aumento da relação BF/AF (BF: baixa frequência) (1,9 vs 14,9, p=0,00) com a inclinação. A resposta foi positiva (vasovagal e hipotensão postural) em 77 pts. Comparando os pts < 35 anos de idade e 35 anos, houve diferença quanto ao quadro de pródromos (79% vs 62%, p=0,01, quiquadrado), trauma (30% vs 52%), aos AF e BF antes (1413 vs 619; 1220 vs 548 ms2, respectivamente, p=0,00, teste de Mann-Whitney), AF e BF/AF durante a inclinação (481 vs 337; 29 vs 5,7; p=0,00). Não houve diferença quanto ao sexo e à resposta positiva ao teste. A resposta vasovagal predominou nos pts < 35 anos de idade (50,9% vs 20,4%, p=0,00). Sintomas durante o teste de inclinação ocorreram em 59,6% pts < 35 anos e em 29,8% daqueles 35 anos (p=0,00, razão de chance de 3,46). Conclusões: pts mais jovens apresentaram maior frequência de pródromos na história clínica e de sintomas durante o teste, ativação simpáticovagal à inclinação e predomínio da resposta vasovagal. O número de pts jovens com trauma foi menor. O sexo e a resposta, se positiva ou negativa, não foram distintos segundo a idade. Infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST: características clínicas, angiográficas e evolução intra-hospitalar dos pacientes BÁRBARA CAMPOS ABREU MARINO, GUILHERME ABREU NASCIMENTO, WALTER RABELO, MARCOS ANTONIO MARINO e ROBERTO LUIZ MARINO Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Fundamento: As características angiográficas dos pacientes com infarto sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) reforçam medidas mais agressivas independentemente do escore de risco. Objetivo: Analisar e descrever as características clínicas basais, dados angiográficos da artéria relacionada ao infarto (ARI) e as complicações clínicas ocorridas na evolução intra-hospitalar em pacientes com IAMSSST submetidos à intervenção coronariana percutânea (ICP). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo de 81 pacientes (pcts) com IAMSSST e ARI identificada.analisados dados clínicos e angiográficos, incluindo localização da ARI, TIMI fluxo pré e pós- procedimento, grau de estenose arterial, ventriculografia e tipo de stent implantado. Resultados: Os 81 pcts analisados realizaram ICP. A média de idade foi de 66,94 anos. Observamos um grau elevado de estenose superior a 90% ou de oclusão total da ARI em 66,7% dos casos e TIMI fluxo de grau reduzido ( graus 0,1 e 2) em 53,1%. A lesão da artéria circunflexa (CX) predominou em 42,5%, seguida pela descendente anterior (DA) em 30% e pela coronária direita (CD) em 27,5%. Em 88,23% das vezes em que a CX esteve acometida predominaram as lesões mais graves (superior a 90% ou oclusão). A disfunção ventricular moderada ou grave foi encontrada em 42 pcts (54,54%). Doze pcts (14,81%) apresentaram complicação intra-hospitalar. A Insuficiência cardíaca ocorreu em seis casos (7,40%), seguida da angina IIIC de Braunwald e do sangramento com necessidade de hemotransfusão com dois casos cada(2,46%). Um caso evoluiu com óbito (1,23%). Conclusão: Em nossa análise, os pacientes com IAMSSST apresentaram elevado número de oclusões e lesões graves, > 90%(66,7%) e elevado grau de TIMI fluxo reduzido (graus 0, 1 e 2): 53, 1%. Obtivemos elevado índice de sucesso na recanalização da ARI (96,29%) Análise da concordância entre as solicitações e as autorizações para os procedimentos de angioplastia coronariana e cirurgia de revascularização miocárdica em um ambulatório de referência e regulação JOSE PEDRO JORGE FILHO, PEDRO AUGUSTO TEIXEIRA JORGE e ANA LAURA VORCARO DE TOLEDO Secretaria Municipal de Saúde, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. INTRODUÇÃO: Solicitações de revascularização coronariana (RC) são um dos procedimentos mais freqüentes em um ambulatório de cardiologia OBJETIVO: Analisar a concordância das indicações de RC encaminhadas para segunda opinião em um ambulatório de referência cuja equipe se baseia ao máximo nas diretrizes atuais de RC MÉTODO: Estudo retrospectivo, baseado em banco de dados e análise de registros médicos. Análise descritiva 624 pacientes foram atendidos em 2010 com solicitação eletiva de Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea (ACTP) ou de Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRVM). As variáveis selecionadas foram : sexo, idade, sintomas, teste funcional e cateterismo (CAT) e parecer final da equipe médica. Feita análise descritiva da distribuição destas variáveis em relação a ACTP e CRVM. O teste de concordância Kappa foi aplicado RESULTADOS: Dos 624 pacientes, 371 (59,4%) tiveram solicitação de ACTP e 253 (40,5%) de CRVM. Houve predominância do sexo masculino (68,3%) com média de idade de 62 anos. Angina típica foi relatada por 54,5% dos pacientes, sendo mais prevalente nos pacientes com indicação de CRVM (62,5%). A angina atípica predominou entre os pacientes com indicação de ACTP (25,3%). Considerando o resultado do CAT, 79,2% dos casos encaminhados para ACTP apresentavam compatibilidade entre os dados clínicos/complementares e a indicação do procedimento. Para CRVM esta proporção foi de 84,6%. Do total de pacientes, houve concordância entre a indicação dos médicos assistentes e avaliação dos médicos reguladores em 87,6% dos candidatos a ACTP e 90,5% para CRVM. Aplicando o teste de concordância Kappa, o valor obtido foi de 0,80 CONCLUSÕES: Houve razoável concordância entre a indicação inicial pelos médicos assistentes e o parecer final da equipe do ambulatório de referência, o que pode sugerir que as indicações estão em concordância com as diretrizes Prevalência de bloqueio de ramo esquerdo esforço-induzido ao teste ergométrico MAIRA FERNANDES DE ALMEIDA, LILIAN MARZULLO DE CARVALHO BRA- MANTE, GABRIELA HINKELMANN BERBERT, BRUNO GARCIA PEIXOTO PI- RES DA SILVA, WILLTERSON CARLOS BANDEIRA, ALINE COSTA MENDES DE PAIVA, CAMILLE MENDONÇA BARROSO, ADALBERTO MASSAKI IKEGA- MI e JOSE MARCOS GIRARDI Hospital Universitário, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BRASIL. Introdução: Bloqueio de ramo esquerdo esforço-induzido (BRE-EI) é achado eletrocardiográfico raro e preditor independente de eventos. Autores relatam prevalência média de 0,3% (Tabela 1), porém são poucos os estudos na população brasileira. Objetiva-se avaliar sua prevalência, características clínicas, parâmetros metabólicos, hemodinâmicos em pacientes demandados ao Setor de Ergometria em um Serviço de Cardiologia. Métodos: Coorte transversal retrospectivo de testes ergométricos realizados entre janeiro/2010 a janeiro/2012. BRE-EI definido como aquele documentado somente durante o teste, utilizando-se critérios clássicos para o diagnóstico eletrocardiográfico. Análise de idade, sexo, peso, estatura, índice de massa corporal, presença de diabetes, tabagismo, coronariopatia; duração do exame, frequência cardíaca (FC) repouso, FC pico, pressão arterial sistólica (PS) pico, equivalente metabólico (MET), duplo produto (DP), VO2 máximo. Análise Estatística: Para análise estatística descritiva foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 14ª versão. Dados apresentados como média ± SEM. Resultados: 2130 testes, 5/0,23% com BRE-EI; anos (57,8±4,7), 3 (60%) gênero feminino, peso kg (71,40±3,4), estatura cm (160,8±4,7), índice de massa corporal 25,7-31,2 (27,6±1,0), diabetes 2/40%, tabagismo 2/40%, coronariopatia 1/20%. Duração de 2,46-9,24 minutos (5,7±1,5), FC repouso bpm (86,2±5,3), FC pico bpm (158,0±5,7), PS pico mmhg (174,0±13,6); METs: 4,06-9,95 (6,9±1,2), DP (27.178±2873), VO2 Max ml/kg min (24.1±4,1). Conclusões: BRE-EI é ocorrência rara; prevalência no presente estudo é intermediária entre outros relatos; características clínicas, parâmetros metabólicos e hemodinâmicos são próximos à literatura. Tabela 1: Prevalência de BRE-EI na literatura. 2 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

8 Análise do custo-efetividade das estratégias para o diagnóstico de síncope de causa desconhecida com teste de inclinação positivo. Estudo comparativo após 15 anos ANDRE OLIVEIRA NESIO, CARLOS EDUARDO DE SOUZA MIRANDA, CLAU- DIA MADEIRA MIRANDA, LUCIANA SILVEIRA R BRITO, ROBERTO LUIZ MARI- NO e MITERMAYER REIS BRITO HOSPITAL MADRE TERESA, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Fundamento: Pacientes(ptes) c/síncope de etiologia desconhecida(sed) geralmente submetem a onerosas e extensas investigações e na s/grande maioria inconclusivas. O teste de inclinação( TI) tem demonstrado ser um método diagnóstico útil no manuseio de pacientes com SED. Métodos: Analise do custo efetividade dos testes prévios realizados para o diagnóstico de SED em ptes c/ síncope reproduzida no TI (TI positivo) em 1997, comparados c/o mesmo estudo, 15 anos após, ambos encaminhados p/ o nosso serviço. Resultados: Foram comparados e avaliados os testes p/o diagnóstico de SED em 119 ptes submetidos ao TI em 1997 e 127 ptes em No grupo I(G I ) foram incluídos ptes com TI positivo (TI +)(Ia- 61 ptes ) e TI negativo (TI-)(Ib-58 ptes), e no grupo II- (G II-2012)- TI+(IIa -55 ptes, TI (IIb -72 ptes). GI - Ia:EN + EEG + TCC = 65%, Ib = 67%; GII - IIa = 34%, IIb = 15%. GI - Ia: EC + ECG + ECO + HT/EFF = 30%, Ib = 28%; GII - IIa = 46%, IIb = 67%. GI - Ia: EC + ECG = 5%, Ib = 4%; GII - IIa = 20%, IIb = 18%. EN=Exame Neurológico, EC=Exame Cardiológico, HT=Holter, TCC=Tomografia Cerebral Computadorizada,EEF= Estudo Eletro Fisiológico, EEG = Eletroencefalógrama. Não houve diferença estatística significativa entre os 2 grupos em relação ao sexo, idade, cardiopatias associadas, e uso de medicamentos. A média de tempo entre o episodio de sincope e a realização dos testes diagnostico, incluindo o TI, foram de 20 dias e o custo médio estimado R$4.500, Baseado na reprodução da sincope no TI, o custo e o consumo de tempo total p/a pesquisa do diagnostico de SED foram reduzidos significativamente entre os 2 grupos (exames solicitados, neurológicos reduziram 269%-p<0.001 e exame cardiológico e ECG aumentaram 422%-p<0.001), porém os exames c/ propedêutica cardiológica extensa aumentaram 194%- p< Conclusões: 1) O TI quando usado adequadamente na abordagem algorítmica p/sed pode reduzir os custos e o consumo de tempo significativamente. 2) A comparação entre os 2 grupos mostra uma abordagem atual mais direcionada p/ a história clínica de SED e menos p/ exames neurológicos extensa, porém ainda c/ propedêutica cardiológica extensa. Estratégias para redução do tempo porta-balão no infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. MOREIRA, M V F, BEDETI, A C M, BRITO, A L, MELO, R A, ALVES, E E, CRUZ, F D N, RABELLO, R R, FILHO, A L, FILHO, U L e ESTEVES, M A B Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Fundamento : A reperfusão da artéria é fundamental em casos de infarto e, para tanto, a literatura recomenda tempo porta-balão (TPB) < 90 min. Objetivo: Avaliar as estratégias adotadas para redução do TPB. Delineamento: Estudo retrospectivo realizado, no período de mar/2008 a nov/2011, no Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, Brasil. Pacientes: Incluíram-se todos os pacientes que, apresentando IAM CSST, foram tratados com angioplastia primária no período do estudo. Análises estatísticas: Foram realizadas analises usando-se o software R de domínio público.métodos: Estratégias institucionais de três ações multidisciplinares no atendimento do paciente com IAM. A primeira ação, realizada em ago/2008, foi a adoção de código padronizado (código 4), via telefone, por toda a equipe mobilizada no atendimento (secretários, enfermeiros e médicos).a segunda ação, levada à prática em mar/2009, consistiu em melhorias no acolhimento do paciente pela enfermagem no pronto-socorro, viabilizando a realização rápida de ECG. Por fim, a terceira ação, implementada em jul/2010, concretizou-se com a contratação de médico emergencista (médico com experiência em urgências clínicas). Resultados: Foram realizadas 156 angioplastias primárias, das quais se excluíram 20 casos (13 pacientes transferidos de outras instituições e 7 pacientes que já se encontravam internados). O TPB antes da implementação das medidas era de 144,8 min, com apenas 2 (0,14%) casos com tempo menor que 90 min. A adoção do código 4 reduziu, em sete meses, o TPB para 109,3 min, com 45% dos casos abaixo de 90 min. O acolhimento pela enfermagem reduziu, em 15 meses de acompanhamento, o TPB para 95,2 min, com 54% dos casos abaixo de 90 min. A atuação do médico emergencista reduziu, em 16 meses de acompanhamento, o TPB para 78,2 min, com 72% dos casos abaixo de 90 min. A implementação das três ações permitiu a redução do TPB em 33% (97,2 min). Conclusões: As medidas adotadas permitiram redução significativa do TPB. Os resultados atuais estão muito próximos ao preconizado pela literatura (75% dostbp < 90 min). A manutenção e a revisão sistemática das estratégias em questão concorrerão para que as taxas preconizadas sejam atingidas A gravidade da doença hepática gordurosa não alcoólica e o risco cardiovascular CLARA GONTIJO CAMELO, ANA CRISTINA LOPES ALBRICKER, TERESA CRISTINA DE ABREU FERRARI, CLAUDIA COUTO, ANA LUISA BITTENCOURT COELHO, JULIA N M GONZAGA, FELIPE LOPES e LUCAS GOMES Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Ambulatório Jenny Faria, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução:Doença hepática gordurosa não-alcoólica(dhgna)é comum no mundo ocidental.apresenta-se como espectro clínico-histopatológico que abrange esteatose simples (ES);esteatohepatite com e sem fibrose e cirrose. Associase frequentemente à síndrome metabólica(sm)e possivelmente também a doença cardiovascular.o objetivo deste estudo é comparar o risco cardiovascular pelo escore de Framingham entre os pacientes com ES e esteatohepatite nãoalcoólica(ehna). Metodologia: Estudo transversal realizado entre agosto/2010 dezembro/2011. Incluiu 60 pacientes com DHGNA e SM,idade 25 anos,nos quais foram afastadas:outras hepatopatias associadas,cirurgia prévia de by pass gástrico ou jejuno-ileal,uso nos últimos 6 meses de drogas que podem causar esteatose hepática,infarto agudo do miocárdio e/ou acidente vascular encefálico prévios,contato com petroquímicos nos últimos 6 meses.es foi diagnosticado com base na presença de esteatose hepática à ultrassonografia e/ou biópsia hepática;e,para o diagnóstico de EHNA, requereu-se confirmação histológica.as biópsias foram indicadas segundo critério clínico.estimou-se o risco cardiovascular pela escala de Framingham e comparou-se o escore encontrado com a apresentação clínico-histopatológica da DHGNA.O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. Resultado:Dos 60 pacientes,17(28,3%)apresentavam EHNA e os demais 43(71,6%),ES.Neste grupo,encontrou-se 22 pacientes(51,2%) com baixo risco cardiovascular;5(11,6%)com risco intermediário;e 16(37,2%) com alto risco.naqueles com EHNA,13(76,5%)tiveram classificação de alto risco de eventos cardiovasculares;um(5,9%),risco intermediário;e 3(17,6%) pacientes, baixo risco.a proporção de pacientes que apresentaram alto risco cardiovascular pelo escore de Framingham foi significativamente superior no grupo com EHNA em relação ao grupo com ES(p=0,023). Conclusão: Observada associação entre a gravidade da DHGNA e risco cardiovascular determinado pelo escore de Framingham.Sugere-se que o risco cardiovascular seja avaliado em pacientes com SM e DHGNA, particularmente naqueles com EHNA. Fatores determinantes da capacidade funcional na estenose mitral reumática FERNANDA RODRIGUES DE ALMEIDA, MARIA DO CARMO PEREIRA NU- NES, MARIA CLARA NOMAN DE ALENCAR, GUILHERME CANABRAVA RO- DRIGUES SILVA, FERNANDO VIEIRA BRANDAO, LAURA ALVES DE SOUZA DIAS, TÁSSIA DE OLIVEIRA MEINBERG CUNHA, MARIANA CAMPOS PALMA e RAFAELA DRUMOND ARAÚJO Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: A estenose mitral reumática é decorrente de uma resposta imune tardia à faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta hemolítico do grupo A. A incidência da doença reumática vem diminuindo desde o início do século XIX nos países desenvolvidos, mas continua sendo grande causa de morbimortalidade na população jovem em países em desenvolvimento. Os primeiros sintomas da estenose mitral são desencadeados pelo esforço físico, gravidez, estresse emocional ou fibrilação atrial. Os guidelines existentes até o momento não falam sobre a importância da avaliação da capacidade funcional desses pacientes. Objetivo: O nosso estudo teve como objetivo principal determinar os fatores determinantes da capacidade funcional na estenose mitral reumática. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal, aonde foram selecionados 31 pacientes com estenose mitral reumática e idade média 42±11,9. A maioria da população era composta de mulheres (25 mulheres e 6 homens). O estudo foi realizado no período de maio de 2010 a abril de Os pacientes se encontravam em NYHA I, II e III. Foram correlacionadas variáveis do ecodopplercardiograma convencional que indicam gravidade na estenose mitral. São elas: área valvar pelo PHT e planimetria, gradientes médio e máximo e velocidade da regurgitação tricúspide com o slope de VCO2 que reflete a eficiência ventilatória durante o esforço e se correlaciona com a capacidade funcional. Resultado: O slope de VCO2 estava alterado em 19 pacientes e variou em média de 37,9±8,43. Na análise multivariada, o slope de VCO2 se correlacionou melhor com a gravidade da hipertensão pulmonar (p<0,001) do que com a função atrial esquerda, gradientes transvalvares e área valvar. A pressão sistólica da artéria pulmonar se correlacionou com a função atrial esquerda, mas não com o volume atrial. A classificação funcional de Weber se correlacionou com o slope de VCO2, não houve diferença entre a eficiência ventilatória avaliada pelo slope de VCO2 entre as classes A e B de Weber, mas houve grande diferença entre as classes A e C.Conclusão: O slope de VCO2 se relacionou com a gravidade da doença mitral, quanto maior o seu valor pior o desempenho durante o esforço e pior a classe funcional do paciente. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32 3

9 Papel da ecocardiografia no diagnóstico diferencial das cardiomiopatias infiltrativas JOSE LUIZ BARROS PENA, CAMILA ALMEIDA DA MATA, FRANCISCO ANTÔ- NIO NOVAIS SANTOS, RODRIGO ABBUD ATTUX, ALEXANDRE FERREIRA, JOYCE DIAS VIANA, MARIA COSTA NEVES DE OLIVEIRA, RAFAEL AVELAR FONSECA CARDOSO e FÁBIO ÁVILA TÓFANI Hospital Felicio Rocho, Belo Horizonte,, BRASIL - Clínica Baeta Vianna, Belo Horizonte,, BRASIL. Introdução: As Cardiomiopatias Infiltrativas (CI) estão relacionadas ao depósito de substâncias anormais nas paredes do coração, modificando o enchimento ventricular. Algumas CI aumentam a espessura do ventrículo, enquanto outras dilatam as câmaras e adelgaçam as paredes. Nosso objetivo é apresentar uma série de pacientes e discutir os diagnósticos diferenciais desta condição. Metodologia: Selecionamos 40 pacientes com comprovada CI: 21 tinham amiloidose, 6 hemocromatose, 5 doença de Fabry, e 2 casos de cada das seguintes doenças: ataxia de Freidreich, oxalose cardíaca, sarcoidose e mucopolissacaridose. A maioria foi avaliada pelo Doppler tecidual e índices de deformação miocárdica (IDM) - strain/strain rate baseados no Doppler e speckle tracking bidimensional. Resultados: Todos tinham disfunção distólica em diferentes estágios. Aqueles com amiloidose tinham aumento do átrio esquerdo, marcada redução do strain sistólico, global e regional, geralmente < -10%, e 85% tinham função longitudinal preservada na região apical. Na ataxia de Freidreich, reduções discretas dos IDM foram identificadas. Os casos de doença de Fabry tinham proeminência do músculo papilar e aparência binária das bordas do endocárdio. SR mostrou um sinal de pico duplo, em parede lateral indicando substituição fibrosa. Os casos de oxalose cardíaca mostraram endocárdio com muito brilho e pontos de reflexão (speckle). Casos de mucopolissacaridose mostraram hipertrofia septal assimétrica com hiperecogenicidade. Quatro casos de hemocromatose apresentaram ventrículo esquerdo (VE) dilatado com disfunção sistólica e dois disfunção diastólica. Os casos de sarcoidose apresentaram VE com aneurisma apical, com componente fibrótico e espessamento do septo interventricular. Conclusão: Cada tipo de CI afeta o coração diferenciadamente, produzindo dados morfológicos e funcionais distintos. Novas tecnologias, como IDM parecem promissores para a diferenciação etiológica. O conhecimento destas características ecocardiográficas permitirá aos ecocardiografistas diferenciar as diferentes entidades, favorecendo o diagnóstico precoce e tratamento adequado. Influência da imersão aquática em dois níveis de profundidade sobre a modulação autonômica cardíaca de adultos jovens fisicamente ativos JONATHAN LOPES MOREIRA, WALKIRIA LUIZA SILVA DE SOUZA, RAISA DO COUTO VAZ, MARCIA MARIA OLIVEIRA LIMA e RAFAEL LEITE ALVES Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG, BRASIL. Introdução: A imersão em água pode interferir na modulação autonômica cardíaca1,2, a qual pode ser avaliada pela análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, pouco se conhece sobre a influência de diferentes níveis de imersão sobre a VFC em repouso. Objetivo: Verificar o comportamento da VFC de adultos jovens fisicamente ativos durante repouso, em relação a dois níveis de profundidade de imersão em água, comparados ao solo. Metodologia: Jovens saudáveis foram analisados, em dois níveis de imersão em água (posição 1 na crista ilíaca e posição 2 no processo xifóide), com intervalo de 24 hs entre as avaliações. A temperatura ambiente e da água foram controladas. A VFC foi constantemente registrada por cardiofrequencímetro, sendo considerados os dados dos domínios do tempo (rmssd e pnn50) e da frequência (BF, AF e BF/AF) nos seguintes momentos: 10 min de repouso sentado em solo, 15 min de imersão em água e nos 15 min de recuperação em solo. Para análise estatística utilizouse Teste T pareado considerando significativo p<0,05 Resultados: avaliou-se 10 homens, idade 22,6 ± 2,1 anos, Índice de Massa Corporal 25,2 ± 3,68 %, classificados como ativos pelo IPAQ. Na VFC no domínio do tempo, observou-se um aumento nos índices do solo para a água, sendo significativo apenas na posição 2 para ambos os índices, rmssd (51,7 ± 25,8 vs 84,8 ± 44,2, p=0,001) e pnn50 (11,7± 8,0 vs 16,2 ± 9,3, p=0,044). Da água para o solo durante a recuperação não se observou diferença significativa em qualquer das posições. Em relação ao domínio da frequência não houve diferença significativa na razão BF/AF em ambas as posições, na comparação entre o solo e imersão e dessa para a recuperação. Entretanto em relação aos componentes BF e AF, notou-se na posição 2 um aumento significativo do solo para a imersão, no BF (2494,7± 1940,9 vs 3750,1 ± 2077, p=0,002) e no AF (1134,1 ± 952,2 vs 2721,7 ± 2536,0, p=0,015). Conclusão: os resultados sugerem que quanto mais imerso o corpo dos indivíduos jovens saudáveis fisicamente ativos, maior a influência sobre a VFC tanto no domínio do tempo quanto da frequência Associação da hipertensão arterial com fatores de risco cardiovascular em pacientes do norte de Minas Gerais SOUZA, L R, MARTINS, L V, MENDES, A J, MENDONÇA, F Q, CORDEIRO, G C, MOURA, P H T, BRANDÃO, D T D, MORAIS, R M, PIMENTA, H B e CALDEIRA, A P Universidade Estadual de montes Claros, Montes Claros, MG, BRASIL. INTRODUÇÃO:Uma dificuldade que se encontra na redução da morbimortalidade cardiovascular no hipertenso é o tratamento voltado exclusivamente no controle dos níveis pressóricos. Estratégias modernas no manejo da hipertensão apontam para uma avaliação global do paciente. Isto implica em investigar a presença de fatores de risco cardiovascular (FRCV) adicionais. Os FRCV são definidos pelas condições que elevam as chances de eventos cardiovasculares adversos, entre os quais estão o tabagismo, diabetes, sedentarismo e história familiar de doença arterial coronariana (DAC). A associação desses fatores com a hipertensão é muito freqüente. OBJETIVO: Avaliar os FRCV presentes no paciente hipertenso. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e exploratório. A seleção de pacientes foi realizada em municípios do norte de Minas Gerais de forma aleatória, junto às equipes de saúde da família, também alocadas aleatoriamente e com pesquisa na Ficha B (cadastro dos hipertensos) do Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB). Teve como critérios de inclusão: homem acima de 45 anos ou mulher acima de 55 anos e ter diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica. Foram excluídos os pacientes com histórico de evento cardiovascular maior prévio (infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral). RESULTA- DOS E DISCUSSÃO:Dentre os resultados parciais da pesquisa, compôs-se uma amostra de 291 hipertensos. Destes pacientes, 19 (6,5%) referiram ser tabagistas e 61 (20,9%) referiram apresentar história familiar de DAC. 85 pacientes (29,2%) referiram fazer atividade física regular, enquanto que o sedentarismo foi encontrado em 206 pacientes (70,7%). Diabetes e hipertensão associados foram encontradas em 67 pacientes (23%). Os dados obtidos são semelhantes a outros trabalhos nacionais, excetuando-se a menor prevalência de tabagismo nesta amostra pesquisada. CONCLUSÃO:Observou-se uma alta prevalência de FRCV adicionais em hipertensos, o que reforça a necessidade de medidas educativas de combate aos fatores modificáveis, como o sedentarismo; além de promover o manejo apropriado dos fatores não modificáveis, como o tratamento do diabetes e maior rigorosidade no rastreamento de DAC em portadores de história familiar para a doença. Efeitos do hormônio tireoidiano e do exercício físico no coração de ratos. FERNANDA RODRIGUES DE SOUZA, ELMIRO SANTOS RESENDE, POLIANA RODRIGUES ALVES, LEANDRO TEIXEIRA PARANHOS LOPES e ALEXANDRE GONÇALVES Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, BRASIL. Fundamento: O hormônio tireoidiano (HT) e o exercício físico (EF) atuam produzindo elevaçãol do metabolismo orgânico e determinando maior consumo de oxigênio tecidual. Esta demanda aumentada de oxigênio é suprida, em parte, pela elevação da frequência e do débito cardíacos e da pressão arterial sistêmica, com concomitantes modificações estruturais do coração. Objetivo: Verificar os efeitos do HT, do EF e de sua associação, no coração de ratos. Método: Foram utilizados 37 ratos Wistar, machos, adultos (>250g), distribuídos, aleatoriamente, em quatro grupos: controle (C), hormônio (HT), exercício (E), hormônio e exercício (HTE). O grupo C não sofreu intervenção; o grupo HT recebeu, diariamente, levotiroxina sódica, por gavagem, na dose de 20 μg/100g de peso corporal; o grupo E realizou natação (EF) até a exaustão, cinco vezes por semana, com peso adicional correspondente a 20% de cada peso corporal; no grupo HTE foi feita a associação do HT e EF nas mesmas doses já descritas. A duração do experimento foi de seis semanas. Os grupos foram comparados quanto ao T4 sérico, peso total do coração, peso do ventrículo esquerdo (VE), diâmetro transversal dos cardiomiócitos e porcentagem de colágeno. Na comparação utilizou-se o teste t, Wilcoxon e ANOVA, complementada pelo teste de Tukey, ou Kruskall Wallis, considerando-se significantes valores de p<0,05. Resultados: Os níveis de T4 foram mais elevados nos grupos que receberam HT. O peso total do coração foi maior nos grupos HT e HTE, em comparação ao C e E. O peso do VE foi maior no grupo HT, em comparação ao grupo E. O diâmetro transversal dos cardiomiócitos foi maior nos grupos HT, HTE e E, em comparação ao C. O grupo HT apresentou diâmetros celulares maiores em relação aos grupos C, HTE e E. A porcentagem de colágeno foi maior no grupo HTE em comparação aos grupos C, HT e E. O grupo E apresentou maior teor de colágeno do que o grupo HT. Conclusão: Os grupos que receberam HT apresentaram hipertrofia cardíaca, com aumento do peso do coração, do VE e maiores diâmetros transversais dos cardiomiócitos. Tanto no HT quanto no E houve aumento dos diâmetros dos cardiomiócitos. O EF aumentou o colágeno, principalmente quando associado ao HT. 4 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

10 Pacientes com fibrilação atrial persistente e insuficiência cardíaca classe IV, com e sem caquexia cardíaca, beneficiam-se da cardioversão a ritmo sinusal? THIAGO DA ROCHA RODRIGUES, EDUARDO BACK STERNICK, RICARDO DE SOUZA ALVES FERREIRA, CLARA PRATES TEIXEIRA, NICOLLE LAUAR PIMENTA, ANTONIO OSVALDO DE FREITAS JUNIOR e MARIA DA CONSOLA- ÇÃO VIEIRA MOREIRA Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, PA, BRASIL. A fibrilação atrial (FA) e a insuficiência cardíaca (IC) coexistem em 40% dos casos. A FA dobra a mortalidade da IC e a IC classe IV NYHA tem mortalidade 50% ao ano. Objetivos - Avaliar a eficácia da cardioversão elétrica (CVE) e amiodarona na reversão e manutenção do ritmo sinusal e na sobrevida de pacientes com IC classe IV e FA < 1 ano de duração, na presença e ausência de caquexia cardíaca (CC). Métodos - Critérios de inclusão: IC classe IV compensada; fração de ejeção (FE) < 40%; FA persistente < 12 meses. Critérios de exclusão: freqüência cardíaca < 60 bpm; duração ignorada da FA; e átrio esquerdo > 60 mm. Foi estudo prospectivo de coorte, cujos desfechos foram a manutenção do ritmo sinusal e a sobrevida sem transplante cardíaco num seguimento de 12 meses. Após estabilização clínica, optimização medicamentosa para a IC e anticoagulação adequada, os pacientes submeteram - se a impregnação com amiodarona e CVE. Resultados - Foram comparadas a manutenção do ritmo sinusal e a sobrevida em 3 grupos: G1 (com CC, 13 pacientes, 55 +/- 16 anos, duração FA 5,7 +/- 4,7 meses, FE = 18,7 +/- 4,6%, ); G2 (sem CC, 33 pacientes, 61,2 +/- 10,2 anos, duração FA 7,2 +/- 4,3 meses, FE 31 +/- 7,5 %) e G2A (sem CC,10 pacientes, 62 +/- 10,4 anos, duraçao FA 4,5 +/- 4,2 meses e FE 22,4 +/- 1,6%). Os 3 grupos são similares em relação à idade e duração da FA. Os grupos 1 e 2 diferem na FE e, portanto não podem ser comparados. Os grupos 1 e 2A são similares também na FE e foram comparados. Foram realizadas curvas de Kaplan-Meyer para a comparação da manutenção do ritmo sinusal, sobrevida e desfechos combinados nos grupos 1 e 2A. No grupo 1, houve 8 mortes, 3 transplantes cardíacos (censurados na curva de sobrevida como mortos), 1 vivo e em ritmo sinusal e 1 vivo e em FA. No grupo 2A houve apenas 1 morte, nenhum transplante, 6 vivos e em RS e 3 vivos e em FA. Conclusões - A CC, mas não a FE, foi capaz de identificar os pacientes que não se benefiaram da CVE e amiodarona; A CC é um marcador de mal prognóstico na IC com FA; Os pacientes sem CC parecem beneficiar-se da cardioversão a ritmo sinusal, a despeito da FE. Monitorização de cardiotoxidade em pacientes portadoras de câncer de mama submetidas a quimioterapia com antraciclinas : Modelo de acompanhamento em ambulatório de cardio-oncologia ARIANE VIEIRA SCARLATELLI MACEDO, MARCOS ALMEIDA MAGALHÃES ANDRADE JUNIOR, RITA DE CASSIA LACERDA DE PAULA, LUCIANA PINHEI- RO SALGADO e ENALDO MELO DE LIMA Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG, BRASIL. INTRODUÇÃO:A cardiotoxidade induzida pela quimioterapia é um problema clínico com grande impacto na qualidade de vida e na sobrevida dos pacientes com câncer.a melhor abordagem para minimizar a cardiotoxidade é a detecção precoce do seu surgimento e o início do tratamento preventivo. Diante deste cenário, se faz necessário a interação e o trabalho conjunto da cardiologia e oncologia. OBJETIVO :Oferecer aos pacientes portadores de câncer de mama em tratamento com antraciclinas uma rotina de acompanhamento cardiológico que permita prevenir, detectar e tratar a cardiotoxidade induzida por quimioterapia com antracíclicos MÉTODOS:Os pacientes portadores de câncer de mama em programação de tratamento com antraciclinas são encaminhados para avaliação cardiológica no ambulatório de cardio-oncologia.a avaliação cardiológica consiste em anamnese, exame físico cardiovascular,eletrocardiograma, ecocardiograma com strain bidimensional e dosagem de biomarcadores. RESULTADOS:Entre fevereiro e Abril de 2012, o ambulatório de cardio-oncologia atendeu 21 pacientes. Aplicamos nosso modelo de acompanhamento cardiológico em todos os pacientes em tratamento com antraciclínas.não detectamos disfunção ventricular induzida pela antraciclina em nenhum paciente. Até o momento, não houve alteração eletrocardiográfica e de biomarcadores sanguíneos. Todos os pacientes serão acompanhados por, no mínimo, 5 anos após o término da quimioterapia. CONCLUSÃO :A criação do ambulatório de cardio-oncologia, no serviço de oncologia do Hospital Mater Dei busca a interação entres as especialidades cardiologia e oncologia, com objetivo de uniformizar definições e promover assitência de qualidade, através da criação de protocolos de cuidados como o aqui apresentado, tendo em vista a alta prevalência de cardiotoxidade induzida por antraciclinasnos pacientes em tratamento de câncer de mama.o nosso objetivo final é, além de oferecer o suporte cardiológico integrado ao paciente em quimioterapia, é também promover e disseminar o conhecimento, cujo resultado final deve ser a melhora no atendimento ao paciente oncológico Perfil clínico e epidemiológico de possíveis e potenciais doadores de órgãos para transplantes: estudo prospectivo DAVID CÉSAR LOUZADA ALVARES MACEDO, ALESSANDRO FERNANDES GUIMARAES, ARIEL JOSÉ VILLAR GONCALVES, SÍLVIO AMADEU DE AN- DRADE, SIMONE LINO MELLO, ROSE MARY FERREIRA LISBOA DA SILVA e MARIA DA CONSOLAÇÃO VIEIRA MOREIRA Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: Poucos estudos analisaram o perfil clínico e a evolução hospitalar dos doadores de órgãos. Tais características implicam na mortalidade precoce ou tardia do transplantado, bem como na quantidade de transplantes. Objetivos: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico de possíveis e potenciais doadores de múltiplos órgãos para transplantes. Métodos e delineamento: Estudo observacional, transversal e prospectivo. No período de julho/2007 a julho/2008 foram avaliados 120 possíveis e potenciais doadores de múltiplos órgãos para transplantes internados em um hospital referência em politraumatismo. Foi feito o levantamento de dados clínicos e epidemiológicos por um único investigador, através de entrevista com familiares, exame clínico, consulta de prontuários médicos e registro em ficha clínica previamente elaborada para esse propósito. Resultados: Avaliou-se 120 pacientes(pts), 74,16% sexo masculino, idade média 34,92 ± 15,80 anos e tempo de permanência hospitalar médio de 2,38 ± 1,53 dias. A principal causa de morte encefálica (ME) foi o traumatismo crânio-encefálico (TCE) (80%), seguido de acidente vascular encefálico (18,3%). A recusa familiar ocorreu em 22% dos casos. A noradrenalina foi utilizada em 110 (91,6%), dose média de 54,89 µg/min. A confirmação de morte encefálica foi concluída em apenas 65 (54,1%); 55 (45,83%) permaneceram com testes não conclusivos e destes 31 (25,83%) tiveram parada cardíaca antes de completar os exames do protocolo de ME. Comparando-se os possíveis (55 PTS) e os potenciais doadores (65 PTS), os grupos foram semelhantes em relação ao sexo, idade, uso de aminas. Tornaramse doadores reais de órgãos 44 (36,6%) Houve associação entre sexo masculino e menor comprometimento hemodinâmico (p=0,005).conclusão: O perfil clínico dos doadores foi: sexo masculino, jovem (34,9 anos), vítima de TCE, ausência de co-morbidades, permanência hospitalar média de 2 dias e em uso de altas taxas de inotrópicos venosos; metade dos PTS não completa o protocolo de ME, sendo que um terço tem PC antes do término dos exames; em nosso meio, a negativa familiar não parece ser fator relevante; os possíveis doadores não são aproveitados na sua plenitude e precisam de melhores cuidados. Estudo do perfil inflamatório de potenciais doadores de órgãos para transplantes através da análise de citocinas. ALESSANDRO FERNANDES GUIMARAES, ARIEL JOSÉ VILLAR GONCAL- VES, DAVID CÉSAR LOUZADA ALVARES MACEDO, SÍLVIO AMADEU DE AN- DRADE, SIMONE LINO MELLO, ROSE MARY FERREIRA LISBOA DA SILVA e MARIA DA CONSOLAÇÃO VIEIRA MOREIRA Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: A morte encefálica (ME) induz uma resposta inflamatória sistêmica maciça. A maioria dos transplantes de órgãos é advinda de doadores vítimas de traumatismo crânio-encefálico (TCE). A possível relação entre o perfil clínico de doadores de órgãos e as citocinas tem sido pouco explorada. Objetivo: Analisar o perfil clínico dos potenciais doadores de múltiplos órgãos, com diagnóstico de ME, internados em regime hospitalar de terapia intensiva e sua correlação com os níveis de citocinas. Métodos e delineamento do estudo: Estudo observacional, transversal e prospectivo. No período de julho de 2007 a julho de 2008 foram avaliados 40 potenciais doadores de múltiplos órgãos para transplantes, internados em um hospital referência em politraumatismo. Imediatamente após o diagnóstico de ME e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram coletados 2ml de sangue, que eram centrifugados (5.000 RPM) para separação do plasma. As alíquotas de plasma foram estocadas em freezer com temperatura 80 C0 até o momento das análises. A mensuração das citocinas foi feita pela citometria de fluxo: IL-1β, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8, IL-10, TNF E IFNG (Cytometric bead array BD CBA TM software). Análise estatística com programa SPSS versão Resultados: Foram avaliados 40 pcts com diagnóstico de ME. A idade média foi de 31,92 ± 14,15 anos, 72,5% sexo masculino. A principal causa de ME foi TCE (95%). Foram utilizados inotrópicos venosos em 95% e o tempo médio de permanência hospitalar foi de 2,65 ± 1,57 dias. A doação efetiva de múltiplos órgãos ocorreu em 77,5% dos pcts. Os níveis de IL (pg/ml) foram: IL , IL , IL , IL , INF 9.72 e TNF Em 35% dos doadores a IL-6 foi superior a 5000 pg/ml. Não houve associação entre os níveis de IL e o sexo, a idade, exames laboratoriais ou a efetivação da doação de órgãos. A correlação de Pearson entre IL-6 e TNF foi e entre IL-2 e IL-10TH2 foi de 0,002 e em relação à INFG foi de 0,005. Conclusão: Os níveis de citocinas pró e antiinflamatórias encontravam-se elevados em pacientes com ME, entretanto, não houve correlação com o perfil clínico e laboratorial dos doadores. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32 5

11 Relação entre capacidade funcional, função cardíaca e qualidade de vida na cardiopatia chagásica. HENRIQUE SILVEIRA COSTA, RAFAEL LEITE ALVES, STELA ALVES DA SIL- VA, SARAH MELO SILVA, MARCONI GOMES DA SILVA, MARIA DO CARMO PEREIRA NUNES, MARCIA MARIA OLIVEIRA LIMA e MANOEL OTÁVIO DA COSTA ROCHA Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: O Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6 ) é amplamente utilizado na análise da capacidade funcional (CF) em cardiopatas, no entanto tem limitações por ser auto-controlado. Paralelamente, o Shuttle Walk Test (SWT) também utilizado em cardiopatas, por impor um ritmo padronizado, exige um esforço maior e tem demonstrado melhor correlação com CF observada no teste de esforço máximo. Entretanto, não foram encontrados estudos que utilizassem o SWT em sujeitos com doença de Chagas. Objetivo: Avaliar a associação da CF pela distancia percorrida nos TC6 e SWT em sujeitos com doença de Chagas e analisar a relação da CF com disfunção sistólica, diastólica e qualidade de vida. Metodologia: Indivíduos com cardiopatia chagásica (n=21; 48,6±7,9 anos; 81% homens), sedentários, sem comorbidades cardíacas e/ou sistêmicas foram avaliados pelo TC6 e SWT, ecocardiograma e questionário de qualidade de vida Minnesota (QQVM). Cada teste foi aplicado por um avaliador, o qual desconhecia resultado dos demais testes. Variáveis consideradas: fração de ejeção ventricular esquerda, diâmetro diastólico ventricular esquerdo indexado, disfunção diastólica e a medida da distância percorrida nos testes. Valores são expressos em mediana e intervalo interquartílico e aplicaram-se os testes de Wilcoxon e de correlação de Spearman. Resultados: Não se observou diferença significativa na CF avaliada pelo TC6 e SWT (526,5 vs 450,0 metros, p=0,768), entretanto a correlação foi fraca e não significativa (r=0,246, p=0,283). Não se notou correlação significativa dos dois testes com variáveis ecocardiográficas. Correlação inversa significativa foi observada entre SWT e QQVM (r=-0,497, p=0,022). Conclusão: Apesar da CF nos dois testes ter se apresentado semelhante, não mostrou correlação significativa, o que pode ser devido a diferenças metodológicas em relação ao nível de esforço exigido pelos testes. O impacto da doença sobre a qualidade de vida foi melhor notado pelo SWT. Apoio financeiro: CNPq, FAPEMIG. Aumento da capacidade funcional está associado com os níveis séricos de BDNF e modulação autonômica na cardiopatia chagásica. MARCIA MARIA OLIVEIRA LIMA, MARIA DO CARMO PEREIRA NUNES, BRU- NO R NASCIMENTO, HENRIQUE SILVEIRA COSTA, LIDIANE APARECIDA PE- REIRA DE SOUSA, MARIA CLARA NOMAN DE ALENCAR, ANTONIO LUCIO TEIXEIRA, MANOEL OTÁVIO DA COSTA ROCHA e ANTONIO LUIZ PINHO RIBEIRO Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG, BRASIL. Introdução: Foi demonstrado que o treinamento aeróbio (TA) é eficaz em aumentar a neuroproteção pela elevação do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e modificar positivamente o equilíbrio autonômico. A disfunção autonômica é uma característica da cardiopatia chagásica (CCh). Foram investigados os efeitos do TA em níveis de BDNF e também sua relação com a modulação autonômica na CCh. Design: série de casos de CCh tratados com TA. Métodos: Foram recrutados 19 pacientes com CCh (48,5±8,7 anos, 52,6% do sexo masculino) que não praticavam exercício físico regular. A avaliação dos níveis de BDNF, da distância percorrida no Teste de Caminhada de Seis Minutos (DC6 ) e dos índices da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) (SDNN, rmssd) foi realizada antes e após o TA (12 semanas). Resultados: Após o TA, observou-se melhoras na DC6 (Δ mediana=83,5m, p=0,001), na freqüência cardíaca de repouso (Δ=-6,9±8,8 b/ min, p=0,002) e na resposta cronotrópica (Δ=7,4±9 b/min, p=0,002). O aumento na DC6 foi fortemente relacionada com o aumento dos níveis de BDNF (r=0,673, p=0,002), com o BDNF pré-treinamento (r=-0,739, p<0,001) e com a resposta cronotrópica (r=0,578, p=0,010). O aumento da BDNF foi relacionado com índices mais elevados da VFC pré-treinamento (SDNN, r=0,646, p=0,003; rmssd, r=0,672, p=0,002, respectivamente). Tanto os valores basais do índice SDNN e a alteração nos níveis de BDNF foram altamente preditivos para o aumento de pelo menos 50 metros da DC6 após TA (AUROC de 0,84 e 0,91, respectivamente). Conclusões: Na CCh, o aumento da capacidade funcional foi associado com baixos níveis basais de BDNF e com o aumento dos níveis de BDNF após TA. A integridade do sistema nervoso autônomo pode desempenhar um papel na adequação da resposta do TA em pacientes com CCh. Apoio financeiro: CNPq, FAPEMIG Fatores de risco cardiovascular em portadores de HIV/AIDS acompanhados em serviço de Infectologia de Belo Horizonte-MG CARLA STARLING HUBNER, RENATA ELIANE DE ÁVILA, FRANÇOIS DELIG- NE, HOSANA RAMOS FERNANDES, MARCELO AUGUSTO ANTUNES DE CARVALHO, LEONARDO DE CAMPOS CORREA OLIVEIRA, VIVIANE CELES- TINO DOS SANTOS e VANDACK NOBRE Centro Universitário de Belo Horizonte-UniBH, Belo Horizonte,, BRASIL - CTR- DIP Orestes Diniz UFMG/PBH, Belo Horizonte,, BRASIL - Centro de Pós-graduação da Faculdade de Medicina da UFMG, Belo Horizonte,, BRASIL. Introdução: A mortalidade por doença cardiovascular em portadores da infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) aumentou progressivamente nos últimos anos. Este fenômeno se deve a fatores tais como, maior sobrevida após o início da terapia anti-retroviral de alta potência (TARV), ação inflamatória direta do vírus e eventos adversos da TARV. Somam-se a estes fatores aqueles presentes na população geral, como diabetes, tabagismo, hipertensão arterial (HAS), obesidade, dislipidemias e história familiar. Objetivo: Descrever o perfil de risco cardiovascular em amostra consecutiva de portadores de infecção pelo HIV assistidos em serviço de referência de Infectologia em Belo Horizonte, MG. Métodos: Estudo descritivo, transversal, cujos dados foram coletados durante consulta ambulatorial de controle. Foram registrados idade, sexo, tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV, uso de TARV, variáveis de risco para doença arterial coronariana (DAC), como HAS, tabagismo, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal, dislipidemia, hiperglicemia. Resultados: Na amostra de 100 pacientes, a média de idade foi de 46 anos, 61,6% homens. O tempo médio de diagnóstico de infecção pelo HIV foi de 11 anos e 92% dos pacientes encontram-se em uso de TARV, com tempo médio de exposição de 8 anos. Quanto ao risco cardiovascular, verificouse uma incidência de 29% de HAS, 35% de tabagismo, 13% de hipercolesterolemia e 18% de hipertrigliceridemia. Diabetes mellitus tipo II ou resistência periférica à insulina esteve presente em 4 % dos casos. Sobrepeso e obesidade foram verificados em 45% dos pacientes. A obesidade central-circunferência abdominal alterada-foi verificada em 25%. Conclusão: Na amostra estudada verificou-se uma prevalência semelhante à da população geral em relação ao risco de DAC. Entretanto, a média de idade foi inferior à faixa etária populacional na qual este risco é mais evidente. Isto pode indicar que, em idade mais avançada, estes fatores se tornarão ainda mais prevalentes nesta população. Assim, pode-se estimar um maior risco de DAC nestes pacientes, expostos não somente aos fatores de risco habituais, como também aos efeitos adversos da TARV e à ação direta do vírus na aterogênese. Ambulatório multiprofissional pós síndrome coronariana aguda: implantação e perfil dos pacientes SALETE MARIA DE FÁTIMA SILQUEIRA, ANA CAROLINA SPINELI MORAES, BRUNA PEREIRA DOMINGOS, CLEIDINEY ALVES E SILVA, GABRIELA FREI- TAS PINHEIRO, GABRIELLA RODRIGUES COELHO, MÁRCIA VILAÇA TEIXEI- RA e MONIQUE CANELHAS LAGE Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morbimortalidade mundial. Inúmeros fatores contribuem para acelerar o processo degenerativo arterial envolvido nessa doença. Observando uma tendência mundial no controle dos múltiplos fatores de risco e a inexistência de um atendimento multiprofissional direcionado aos pacientes após uma Síndrome Coronariana Aguda (SCA), foi criado o AMBULATÓRIO MULTIPROFISSIONAL PÓS UNIDA- DE CORONARIANA do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Objetivo: O presente trabalho busca descrever a implantação do ambulatório pela equipe de residentes multiprofissionais em Saúde Cardiovascular e traçar um perfil da população atendida. Método: Durante o período de maio a agosto de 2011 foram avaliados e classificados os pacientes atendidos quanto à presença de fatores de risco para DAC. Resultados: A implantação do referido ambulatório se deu com a necessidade de acompanhar de forma multiprofissional os pacientes acometidos por DAC, sendo o público alvo aqueles com internação recente na Unidade Coronariana do HC-UFMG devido agravamento da doença (SCA). Os atendimentos são realizados por profissionais de Enfermagem, Fisioterapia e Fonoaudiologia integrantes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular com o intuito de estabelecer medidas de tratamento não farmacológico aos pacientes com perfil citado. No período de Maio a Agosto de 2011 foram atendidos 37 pacientes dos quais, 73% eram homens e 27% mulheres. A faixa etária variou de 35 a 76 anos, média de 55,6 anos. A hipertensão teve prevalência de 73% e diabéticos representaram 32%. Na população estudada, 24% se declararam tabagistas e apenas oito pacientes nunca haviam fumado. A prevalência de obesidade foi de 76%. O LDL colesterol mostrou-se mais aumentado entre os homens do que entre as mulheres, 56% e 50% respectivamente. Conclusão: Uma vez que os pacientes atendidos apresentaram múltiplos fatores de risco passíveis de controle com uma abordagem multiprofissional adequada, o acompanhamento multidisciplinar dos portadores de doenças cardiovasculares é fundamental para alcançarmos uma redução na morbi-mortalidade e nos gastos com saúde pública. 6 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

12 Angiotomografia de coronárias na avaliação da ponte miocárdica MÁRCIO VINÍCIUS LINS DE BARROS, DANIEL R RABELO, MARIA DO CARMO PEREIRA NUNES, MARCELA MASCARENHAS DE PAULA, LUIZA SAMARANE GARRETO, MARINA OLIVEIRA CARVALHO, MARINA RANGEL MOREIRA BAR- ROS ALVES e MARIA HELENA ALBERNAZ SIQUEIRA Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Faculdade de Saúde e Ecologia Humana - FASEH, Vespasiano, MG, BRASIL. Introdução: A ponte miocárdica (PM) é definida como um segmento de uma artéria coronária epicárdica que apresenta um curso intramural no miocárdio. Embora a PM seja clinicamente silenciosa na maioria dos casos, tem sido associada com isquemia do miocárdio, arritmias e morte súbita. A angiografia coronarina convencionail é o padrão ouro para a detecção da PM, mas é invasivo e pode não ser suficientemente sensível comparativamente aos estudos de autópsia. Recentemente, a tomografia computadorizada multislice das coronárias (TMC) tornou possível a detecção do curso das artérias coronárias, incluindo a PM. Objetivo: Avaliar a prevalência de PM em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana submetidos a TCM e avaliar o valor preditivo desse método a médio prazo. Métodos: Durante o período de 2008 a 2011, 498 pacientes consecutivos foram examinados por TMC para o diagnóstico de doença coronária, sendo realizado avaliação para presença de PM e acompanhados por um seguimento médio de 19 meses para a ocorrência de eventos cardiovasculares (morte, hospitalização e / ou revascularização do miocárdio). Resultados: A idade média dos pacientes foi de 58,4 ± 12,5 anos, com sexo masculino de 74,3%. Entre os pacientes, 7,6% (38 pacientes) mostrou PM. As principais indicações foram angina pectoris em 45,8% e teste de estresse positivo em 33,3%. 37,5% apresentaram doença aterosclerótica, sendo que apenas um paciente apresentou estenose coronariana significativa. Durante o seguimento, nenhum paciente mostrou eventos adversos. Conclusão: A TMC representa uma técnica não invasiva com elevada acurácia na avaliação anatômica das artérias coronárias, podendo ser particularmente útil para avaliar a incidência, localização e morfologia da ponte miocárdica in vivo. Prevalência de coronariopatia aterosclerótica pela angiotomografia em pacientes com cintilografia miocárdica com déficit perfusional leve a moderado MÁRCIO VINÍCIUS LINS DE BARROS, DANIEL R RABELO, MARIA DO CARMO PEREIRA NUNES, AQUILES DINIZ COELHO GONTIJO, CESAR FERNANDES LOREDO, GEORGIA CORREIA DE QUEIROZ FACCIN, LEONARDO SCHIESS SALES ANTUNES, PATRICIA SANTOS LOREDO TOFANI e MARIA HELENA AL- BERNAZ SIQUEIRA Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Faculdade de Saúde e Ecologia Humana - FASEH, Vespasiano, MG, BRASIL. Introdução: Pacientes com cintilografia miocárdica apresentando déficit perfusional leve ou moderado para isquemia miocárdica geralmente representam uma dificuldade no manejo destes pacientes, podendo levar à indicação para cateterismo cardíaco, exame de caráter invasivo e com morbimortalidade não desprezível. A ocorrência de resultados positivos pode ser devida a várias situações clínicas, além da coronariopatia aterosclerótica. A angiotomografia coronariana multislice (ACM) representa método minimamente invasivo com elevada acurácia no diagnóstico de obstrução coronária. Objetivo: Avaliar a prevalência de coronariopatia em pacientes com cintilografia miocárdica com déficit perfusional leve a moderado em pacientes submetidos à ACM, avaliando o valor preditivo deste método em médio prazo. Material e Métodos: Durante o período de 2008 e 2011, 96 pacientes consecutivos com cintilografia miocárdica positiva foram examinados pela ACM para diagnóstico de DAC e acompanhados durante um seguimento médio de 19 meses para a ocorrência de eventos cardiovasculares (morte, internação e/ ou revascularização miocárdica). Resultados: A idade média dos pacientes foi de 58,4±12,5 anos, sendo 74,3% do sexo masculino. Dos pacientes avaliados, 47,2% apresentaram coronárias normais, 22,5% obstrução leve e em 23,8% dos pacientes o exame apresentou obstrução aterosclerótica moderada a significativa. Além disso, foram encontrados 4,8% de pacientes com origem anômala de coronária e 4,8% de ponte miocárdica. Dos pacientes com ACM normal o valor preditivo negativo para ocorrência de eventos adversos foi de 100%. Conclusão: Pacientes com cintilografia com déficit perfusional leve a moderado apresentaram ATM normal em quase metade dos pacientes, com presença de coronariopatia moderada a significativa em cerca de 23,8%. O valor preditivo negativo da ATM foi de 100% para eventos adversos em médio prazo. A ATM pode se mostrar útil na avaliação da circulação coronariana em pacientes com cintilografia positiva Tratamento percutâneo de fistula arteriovenosa pulmonar (FAVP) congênita (utilizando diversos materiais) EDMUNDO CLARINDO OLIVEIRA, MARCO ANTÔNIO MOURA e JOSE AU- GUSTO ALMEIDA BARBOSA Hospital Felicio Rocho, BH, MG, BRASIL - Hospital Vera Cruz, BH, MG, BRASIL - Hospital LifeCenter, BH, MG, BRASIL. Introdução: Fístula arteriovenosa pulmonar congênita é uma doença rara com incidência de 2 por habitantes. Os pacientes podem evoluir assintomáticos, com cianose intensa ou apresentarem embolia paradoxal. Objetivo: Apresentar seis casos FAVP tratadas por via percutânea utilizando; molas, Plug, Prótese para oclusão de PCA e cola. Relato de casos: quatro pacientes (28, 34, 42 e 45 anos) eram assintomáticos quando apresentaram AVCI. O diagnóstico foi suspeitado em três pela passagem tardia de micro bolhas durante a realização do ECO TE, em um durante o cateterismo cardíaco realizado com a intenção de fechamento de forame oval, quando foi identificado ausência de SHUNT ao nível do septo inter atrial, mas grande passagem de microbolhas para átrio esquerdo quando a solução salina agitada foi injetada em ramos pulmonares. Duas crianças, de quatro e cinco anos apresentaram cianose intensa, após afastar outras causas, o diagnóstico foi suspeitado e confirmado por angio tomografia do tórax. Uma foi tratada inicialmente com implante de 14 molas de Gianturco com melhora da saturação sistêmica de oxigênio de 66% para 88% (por permanecer shunt residual). Ela apresentou piora da cianose recidiva das fístulas, sendo tratada posteriormente com deposição de cola e ótimo resultado. A paciente tem se mantido assintomática com Sat 99% há sete anos. Outra criança de cinco anos com cianose intensa e diagnóstico de fístula AV gigante com a câmara coletora maior quer o átrio esquerdo, foi tratada com implante de uma prótese Amplatzer n 14/16 utilizada para oclusão de canal arterial grande com melhora da saturação de 82% para 93% e tem se mantido estável por cinco anos. Discussão/ Conclusões: Pacientes com FAVP podem evoluir assintomáticos ou apresentarem complicações graves como cianose intensa, embolia paradoxal e predisposição a abscesso cerebral. O tratamento pode ser realizado por lobectomia ou até pneumectomia. Atualmente, com a disponibilidade de vários tipos de materiais, o tratamento percutâneo pode ser realizado com sucesso na maioria dos casos. Entretanto, há um grupo de pacientes em que as fístulas são múltiplas e difusas podendo ser necessário o transplante pulmonar. Fechamento percutâneo de CIA/FOP utilizando o ecocardiograma intracardíaco. EDMUNDO CLARINDO OLIVEIRA, MARCO ANTÔNIO MOURA e JOSE AU- GUSTO ALMEIDA BARBOSA Hospital Vera Cruz, BH, MG, BRASIL - Hospital Felicio Rocho, BH,, BRASIL - Hospital Lifecenter, BH, MG, BRASIL. Introdução: O fechamento percutâneo da CIA OS e do FOP tem sido realizado utilizando o ecocardiograma transesofágico (ECO TE) como padrão, durante o procedimento. O emprego do ecocardiograma intracardíaco (ECO IC) permite a realização do procedimento com anestesia local sendo realizado pelo mesmo intervencionista. Objetivo: Descrever a experiência do serviço com esse procedimento em 47 pacientes consecutivos. Método: 688 pts foram submetidos a oclusões de CIA/FOP desde 1999; a partir de abril de 2011 em 48 deles o procedimento foi guiado pelo ECO IC. O procedimento foi realizado com anestesia local por punção da veia femoral direita em dois pontos em 44 pacientes e de ambas as veias femorais em três pts. Resultado: 47 implantes foram realizados em 47 pacientes com idade de 4 a 80 anos (média 47), 47% do sexo feminino. Foram ocluídas 20 CIAS com diâmetros entre 10 e 39 mm e 27 FOPs utilizando a prótese Occlutech em todos eles. O procedimento foi realizado com sucesso em todos eles e sem intercorrências de significado clínico. Todos pacientes receberam alta hospitalar no dia seguinte ao procedimento. Conclusão: A utilização do ECO TE tem sido o procedimento padrão para a oclusão dos defeitos intracardíacos, apresenta as desvantagens de: sedação ou anestesia geral para tolerância da sonda, necessidade de outro profissional com interrupção da agenda de ECO. O emprego do ECO IC permite que o exame seja feito pelo mesmo intervencionista, com anestesia local associada ou não a leve sedação e sem o desconforto da sonda esofágica. O ECO IC mostrou-se de fácil realização e apresenta a mesma segurança do ECO TE. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32 7

13 28886 Fechamento percutâneo das comunicações interatriais acima de 30 mm de diâmetro. EDMUNDO CLARINDO OLIVEIRA, MARCO ANTÔNIO MOURA e JOSE AU- GUSTO ALMEIDA BARBOSA Hospital Felicio Rocho, BH, MG, BRASIL - Hospital Vera Cruz, BH, MG, BRASIL - Hospital Lifecenter, BH, MG, BRASIL. Introdução: O fechamento percutâneo da CIA OS tem sido realizado rotineiramente em todo o mundo como método de escolha, há mais de 10 anos com sucesso. CIAs grandes acima de 30mm são mais difíceis e freqüentemente requerem cuidados técnicos especiais, sendo um desafio para o intervencionista. Objetivo: Descrever a experiência do serviço no fechamento percutâneo de CIAs com essas características. Método: 64/469(13,6%) apresentavam CIA >30 mm. Idade 8 a 65 anos (m=34,6), 38/64(59%) feminino. A punção das veias femorais foi utilizada em 63 e a punção transhepática em um paciente. Os procedimentos foram guiados pelo ECO trans torácico em um, ECO trans esofágico em 60 e o eco intracardíaco em três pts respectivamente. Em três pacientes o emprego de um balão e em dois a liberação parcial do disco esquerdo na veia pulmonar foram necessários para posicionar a prótese. Resultado: As próteses foram implantadas com sucesso em todos pacientes; FA convertida com amiodarona venosa ocorreu em três pts; dor torácica com melhora após 24 horas em dois; embolização da prótese para VD retirada cirurgicamente em um paciente. Alta hospitalar 24 horas após o procedimento em 63 pts, exceto no paciente submetido à cirurgia. O acompanhamento de 1 mês a 12 anos mostrou todos pacientes em classe funcional I, com normalização ou diminuição significativa do VD. Conclusões: O fechamento percutâneo da CIA OS grande apresenta maior dificuldade, mas pode ser realizado com segurança e baixa morbidade, com a melhoria da experiência do serviço. A oclusão percutânea dessas comunicações constitui-se o método de escolha na maioria dos casos. 8 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

14 TEMAS LIVRES - 05 e 06/07/2012 APRESENTAÇÃO PÔSTER Análise das variáveis de impacto no tempo porta-balão HENRIQUE P M PENA, MÁRCIO V L BARROS, CARLOS E ORNELAS, ANTO- NIO C N FERREIRA, JOSE G CARNEIRO, ISABELLA M A R SOTER, MARIA E C ANDRADE, ANDRE L PITANGA, SANDRO R CHAVES e MARCOS A M A JUNIOR Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Faculdade Ciências Médicas Minas Gerais - Feluma, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: O intervalo de tempo entre a oclusão da artéria coronária e a reperfusão do miocárdio está diretamente associado ao prognóstico do paciente (pt) vítima de Infarto Agudo do Miocárdio com Supra ST (IAMCSST). O Tempo Porta-Balão (TPB) é indicador que mede o intervalo de tempo da entrada do pt no Hospital à abertura da artéria. As diretrizes internacionais recomendam, como meta, o TPB 90 minutos. Objetivo: Estratificar o TPB e identificar as variáveis que tiveram impacto neste indicador, e, a partir desta análise, estabelecer planos de ação específicos. Materiais e métodos: Análise consecutiva de pts admitidos no Hospital com IAMSST, de jan10 a fev12. Mensurado o TPB e analisado as variáveis: Classificação de Risco, Clínica responsável pelo atendimento inicial, Apresentação Clínica Típica ou Atípica,Tempo Porta-ECG, Tempo de acionamento à chegada do hemodinamicista (acionam-hem), Tempo admissão hemodinâmica (porta-hem) e tempo da abertura da artéria. Todos os casos foram discutidos em reunião clínica e as variáveis analisadas pelo Comitê TBP. Resultados: 47 pts foram admitidos no Hospital com IAMCSST, sendo 35 (74,5%) do sexo masculino, com idade média 64,6 ± 13,7 anos. O TPB apresentou mediana (interquartil) de 85 (73-133) min, com 63,8% dos pts com TPB 90. Dentre as variáveis avaliadas, correlacionou-se com o TPB 90: a clínica responsável pelo atendimento (p=0,007), classificação de risco (p=0,002) e apresentação clínica (p=0,005). O tempo porta-ecg (p=0,023), porta-hem (p=0,000), acionam-hem (p=0,007) e tempo de abertura da artéria (p=0,004) também mostraram diferença significativa em relação ao TPB 90. Conclusão: 63,8% dos pts admitidos com IAMCSST apresentaram TPB 90. A clínica responsável, classificação de risco e a sintomatologia inicial mostraram-se fatores determinantes na variação do TPB, bem como os tempos parciais: Porta-ECG, Porta-hem, acionam-hem e tempo de abertura da artéria. O reconhecimento destas variáveis e de seu real impacto no TPB propicia planos de ação direcionados, fundamentais à melhoria da qualidade assistencial a pts com IAMCSST. Benefícios da reabilitação cardíaca ambulatorial em pacientes pós infarto agudo do miocárdio BOTELHO, PATRICIA M, SANTOS, CHRISTIANA B C e BALDOINO, ALINE S UNIJORGE, Salvador, BA, BRASIL. Existem efeitos deletérios que acometem pacientes após um Infarto agudo do miocárdio, sendo a capacidade física e funcional as principais causas de incapacidade em realizar as atividades laborais e pessoais, além de fatores psicológicos que influenciam em uma má qualidade de vida. Assim, um programa de Reabilitação Cardíaca Ambulatorial abrange atividades com exercícios aeróbicos e resistidos proporcionando à reversão ou controle do sedentarismo. A inserção dos pacientes nesse tipo de programa tem sido proposta como uma intervenção segura e eficaz para prevenção dos fatores de riscos associados com o desenvolvimento da doença, e nesse contexto, essa revisão descreve os benefícios advindos da prática regular de exercício físico em pacientes cardiopatas. O levantamento bibliográfico realizado utilizou como descritores: reabilitação cardíaca, infarto agudo do miocárdio, exercício aeróbico e exercício resistido, sendo estes pesquisados nas bases de dados LILACS, PUBMED, SCIELO, SCIENCE DIRECT E GOOGLE ACADÊMICO. Obteve-se um total de 98 estudos no período de 2002 a 2012, relacionando o Infarto agudo do miocárdio com a Reabilitação Cardíaca, sendo excluídos artigos de revisão, reabilitação hospitalar ou a outra doença cardiovascular e que estivesse fora do período proposto. Ao final, 27 artigos foram utilizados para o desenvolvimento do estudo. Há comprovação cientifica que exercícios aeróbicos promovem aumento do VO2 de pico, traduzindo-se em aumento da capacidade de suportar esforços prolongados, além de redução do colesterol total, LDL-colesterol e níveis séricos de glicose. Os exercícios aeróbicos de alta intensidade são considerados superiores quando comparados a exercícios de moderada intensidade em relação à melhora na capacidade funcional. Os exercícios resistidos foram inseridos recentemente em protocolos de reabilitação cardíaca, sendo esta forma de tratamento bem aceita pela comprovação da sua eficácia. A literatura demonstra que exercícios resistidos foram capazes de incrementar o tempo de exercício aeróbico e aumento de força muscular dos membros inferiores, demonstrando consequente melhora da capacidade física. Dessa forma, pacientes que realizam o exercício aeróbico e resistido tendem a manter os benefícios alcançados durante a reabilitação cardíaca por mais tempo. Visto que a capacidade de realizar exercícios associa-se como preditor de mortalidade, substancia-se a importância da inclusão de pacientes pós infarto agudo do miocárdio em programas de reabilitação cardíaca ambulatorial Re-confecção de anastomose sistêmico-pulmonar em paciente adulta com cardiopatia congênita cianogênica complexa ANDERSON FERREIRA LEITE, IGOR FERREIRA DE SALES e EDMUNDO CLA- RINDO OLIVEIRA Hospital das Clínicas / UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Infantil João Paulo II / FHEMIG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: Anomalias cardíacas congênitas complexas podem não ser passíveis de correção cirúrgica curativa, sendo realizados procedimentos paliativos. A sobrevida após tais intervenções tem sido cada vez maior, havendo grande número de adultos com cardiopatia congênita. Objetivo: Relatar a eficácia de uma reintervenção paliativa em cardiopatia congênita complexa. Relato de caso: Paciente do sexo feminino com cardiopatia congênita cianogênica complexa grave diagnosticada na adolescência. Apresentava dextrocardia, dupla via de entrada do ventrículo esquerdo, dupla via de saída do ventrículo direito, grande comunicação interventricular, estenose pulmonar grave e hipoplasia do tronco e ramos pulmonares. Realizado shunt de Blalock-Taussig modificado com prótese de politetrafluoretileno (PTFE), como procedimento paliativo, aos 11 anos. Intercorreu com oclusão aguda do shunt, optando-se por confecção de anastomose com prótese de PTFE entre aorta ascendente e ramo direito da artéria pulmonar. Permaneceu assintomática por mais de uma década, com gestação sem complicação no período. Aos 23 anos, reiniciou dispnéia a mínimos esforços, hipoxemia grave, cianose e policitemia. Ecocardiograma e estudo hemodinâmico revelaram cardiopatia complexa com disfunção biventricular e obstrução grave das conexões sistêmico-pulmonares previamente realizadas. Realizada nova anastomose com prótese de PTFE entre parede anterior da aorta e ramo direito da artéria pulmonar. Evoluiu com melhora clínica progressiva, remissão da dispnéia, hipoxemia leve e reversão marcante da cianose e policitemia. Conclusões: O primeiro shunt de Blalock-Taussig foi realizado em 1945 e até hoje é o procedimento paliativo de eleição para aumento do fluxo sanguíneo pulmonar em cardiopatias congênitas cianogênicas complicadas. A confecção de anastomoses sistêmico-pulmonares se aprimorou, alcançando desfechos excelentes, como neste caso em que a paciente sobrevive com qualidade de vida após várias intervenções e complicações relacionadas. Cardiopatia congênita do adulto: perfil clínico e ambulatorial. Aracaju/SE, Brasil. FERNANDA N FARO, FERNANDA M S SOUTO, GEODETE B COSTA, GUSTA- VO B A FARO e INGRID A S OLIVEIRA Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE, BRASIL. FUNDAMENTO Experiências de serviços em adultos com cardiopatias congênitas não têm sido relatadas no nosso meio. OBJETIVO Descrever o perfil clínico básico de adultos com cardiopatias congênitas atendidos ambulatorialmente em centro terciário. MÉTODOS Foram revistos prontuários de 65 pacientes atendidos durante o ano de A amostra foi dividida em um grupo com tratamento clínico (Grupo 1) e outro submetido a intervenção terapêutica invasiva prévia, cirúrgica ou percutânea (Grupo 2). Anotaram-se dados relativos a idade, gênero, procedência, diagnóstico principal, diagnósticos secundários e classe funcional. Nos pacientes com mais de uma lesão, o diagnóstico principal coube ao da cardiopatia hemodinamicamente mais importante. RESULTADOS Grupo 1 (tratamento clínico): 13 pacientes, 61,5% mulheres, 46,1% entre 15 e 30 anos de idade. As cardiopatias mais freqüentes foram comunicação interventricular (CIV) (30,7%) e estenose pulmonar valvar (15,4%). Os diagnósticos secundários predominantes foram hipertensão arterial sistêmica (23%), arritmia (23%) e obesidade (15,4%). Quanto à classe funcional, 61,5% dos pacientes encontravam-se na CF I, 23,1% na CF II e 15,4% na CF III. Grupo 2 (tratamento invasivo): 52 pacientes, 51,9% mulheres, 61,5% entre 15 e 30 anos de idade. As cardiopatias mais freqüentes foram CIV (21,2%), tetralogia de Fallot (21,2%) e defeito do septo atrioventricular (DSAV) (13,5%). Do total de pacientes operados, 63,5% tinham menos de 5 anos na primeira cirurgia e 11,5% realizaram mais de um procedimento cirúrgico. Os diagnósticos secundários predominantes foram obesidade (15,4%), hipertensão arterial sistêmica e arritmia (9,6% cada). Quanto à classe funcional, 73,1% dos pacientes encontravam-se na CF I, 23,1% na CF II e 3,8% na CF III. CONCLU- SÃO Predominaram pacientes tratados de maneira invasiva e com idade menor que 30 anos. A CIV e a estenose pulmonar predominaram no grupo com tratamento clínico, enquanto que CIV, tetralogia de Fallot e DSAV predominaram no grupo com tratamento invasivo, sendo também registrada grande diversidade de outras cardiopatias congênitas. Hipertensão arterial, arritmia e obesidade foram relevantes nos dois grupos. A grande maioria dos pacientes encontrava-se na CF I. A maioria dos pacientes operados realizou a primeira cirurgia ainda na infância. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32 9

15 Disfagia grave associada a aneurisma de aorta ascendente: relato de caso. Estudo anatomopatológico de cardiopatias com hipofluxo pulmonar ANDERSON FERREIRA LEITE, MARIANA DE BRAGA LIMA CARVALHO, PE- DRO AMOEDO FERNANDES, JOANA CHAVES MAIA, RENATA FELICIO BRA- GA e GUILHERME GROSSI LOPES CANÇADO Hospital das Clinicas Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Laboratório de Imunologia e Genética de Parasitas, ICB, UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Fundamentos: A incidência estimada de aneurisma de aorta torácica varia de 6 a 10 casos/ pacientes/ano. Cerca de metade dos pacientes é assintomática ao diagnóstico. Os sintomas refletem conseqüências vasculares ou efeito de massa local. O objetivo do trabalho foi ilustrar o reconhecimento e encaminhamento em tempo hábil para tratamento cirúrgico da doença. Métodos: Relato de caso através da coleta de dados retrospectivamente do prontuário. Resultados: Paciente de 68 anos, feminino, admitida com disfagia progressiva havia 12 meses e perda ponderal de 10 Kg/ 6 meses. Além de dispnéia aos esforços habituais. Relato de dor torácica intermitente relacionada à ingestão de alimentos. Sabidamente hipertensa e portadora de anemia ferropriva. Ao exame consciente, hipocorada, emagrecida. Perfusão capilar preservada, pulsos radiais e pediosos grau II bilateralmente. Pressão arterial 140/ 60 mmhg, freqüência cardíaca 92 bpm, respiratória 36 irpm. Ritmo regular em 2 tempos, Sopro meso-diastólico em Foco aórtico acessório; Sons respiratórios normais com crepitações inspiratórias bibasais. Exames: Raio X de Tórax = cardiomegalia e arco aórtico dilatado e tortuoso; Ecocardiograma = Fração ejeção 54%, Aorta ascendente 68 cm, Insuficiência aótica grave, ventrículo esquerdo com acinesia inferior; Tomografia computadorizada de tórax = dilatação de aorta importante comprimindo esôfago adjacente; Cineangiocoronariografia = Aneurisma de aorta torácica sem dissecção com lesão 30% em artéria descendente anterior. Paciente foi submetida à nutrição enteral e após 15 dias realizado reparo aórtico composto com tubo valvado de Dacron com sucesso. Conclusão: Este caso reforça a necessidade do manejo clínico adequado e encaminhamento para abordagem cirúrgica quando indicado. A educação continuada contribui para estabelecimento de fluxo rápido e eficaz de tratamento. GOMES, ROBERT A, LEMOS, FERNANDO H T, PEIXOTO, ERIKA F, VIEGAS, ANA C e GOMES, OTONI M FM-UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. INTRODUÇÃO: Doenças cardiovasculares são causas de morbimortalidade elevada e tem sua importância subestimada devido a falhas na sua identificação precoce na infância e adolescência. As cardiopatias congênitas ocorrem em cerca de 1% dos nascidos vivos a termo e sua incidência é ampliada em prematuros, e podem ser divididas conforme sua influência sobre o fluxo sanguíneo pulmonar, para efeito terapêutico. Dentre estas, as cardiopatias com hipofluxo pulmonar (CCHP), alvo deste trabalho, podem ser classificadas como cianogênicas ou acianogênicas. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo foi realizado a partir de dados de livros-texto e artigos de periódicos. RESULTADOS: Descrevem-se as principais CCHP conforme a expressão clínica de cianose. Dentre as que não exibem cianose, a estenose de valva tricúspide e a estenose de valva pulmonar são as mais relevantes. A estenose tricúspide cursa com obstrução do fluxo de sangue do átrio direito (AD) para o ventrículo direito (VD) acarretando hipotrofia do VD e hipertrofia do AD. Já o estreitamento presente na estenose de valva pulmonar provoca resistência ao fluxo de sangue do VD para as artérias pulmonares, e é defeito congênito raro em adultos. Considerando as cardiopatias cianogênicas com hipofluxo, apresentamos a tetralogia de Fallot, as atresias de valva tricúspide e pulmonar e a anomalia de Ebstein. Tetralogia de Fallot é um conjunto de malformações estruturais congênitas que cursa com comunicação interventricular, estenose de valva pulmonar, dextroposição da aorta e hipertrofia de VD. Na atresia de valva tricúspide é não há comunicação entre AD e VD ocorrendo hipoplasia de VD. A atresia de valva pulmonar caracteriza-se obstrução do fluxo sanguíneo do coração para os pulmões, que é restabelecido através de outras malformações como a persistência do ducto arterioso, cursando com hipoplasia de VD. A anomalia de Ebstein decorre da baixa implantação da valva tricúspide, levando a um aumento do AD. CONCLUSÃO: Considerando os dados obtidos sobre o impacto das malformações cardíacas no estabelecimento e curso das cardiopatias é crucial a realização de exames pré-natais e pediátricos para diagnóstico precoce, orientação familiar e eventual correção cirúrgica nesses casos Regressão de placa aterosclerótica coronariana avaliada pela angiotomografia. BERNARDO CAETANO VILLELA, DANIEL CORDEIRO QUINTELLA, JOAO JORGE MOOJEN DA SILVEIRA, GABRIEL CORDEIRO CAMARGO, PATRICIA BELFORT RIZZI, RICARDO BARBOSA CARNEIRO, TAMARA ROTHSTEIN, RO- NALDO DE SOUZA LEAO LIMA e ILAN GOTTLIEB Centro DIagnóstico por Imagem, Rio de Janeiro, RJ, BRASIL. Introdução: Estudos recentes com estatinas demonstraram que a redução de ateromatose coronariana detectada por ultrassom intravascular está relacionada a melhor desfecho clínico.história Clínica: Paciente de 39 anos, médico, sem fatores de risco e assintomático realizou angiotomografia coronariana (angiotcc) por indicação própria para check up, que evidenciou única placa ateromatosa excêntrica com obstrução de 40% no terço proximal da artéria descendente anterior com remodelamento positivo. O escore de cálcio foi zero. Após 18 meses de mudança intensa do estilo de vida e uso de estatina, o paciente realizou nova angiotcc que demonstrou redução em 17% do índice de remodelamento, em 19% do grau de estenose luminal pelo diâmetro e em 27% pela área. Houve ainda aumento de 45% na área do lúmen arterial no ponto mais estenótico.discussão: A angiotcc é capaz de avaliar de forma não invasiva e de forma objetiva a morfometria de placas ateroscleróticas em casos selecionados. Conclusão: Esse caso ilustra sucesso terapêutico na redução de placa aterosclerótica na DA proximal visto por angiotcc. A possibilidade de individualização terapêutica baseada na medida objetiva da carga aterosclerótica deve ser investigada. Efusão pleural secundária ao implante de dispositivo cardíaco implantável RODRIGO KAMIMURA DE CASTRO, OLANE MARQUEZ DE OLIVEIRA, CLAYTON POVOA CASSIANO, RENATO KAMIMURA DE CASTRO e GIOVANI LUIZ DE SANTI Hospital Universitario, universidade uberaba, uberaba, MG, BRASIL. FUNDAMENTO: A ocorrência de efusão pleural após o implante de dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI) tem sido descrita; entretanto, há poucos relatos sobre a natureza e as características bioquímicas do líquido pleural. OBJETIVO: Demonstrar complicação pulmonar, pouco frequente, relacionada ao implante de DCEI. DELINEAMENTO: O tema livre em questão descreve um relato de caso. PACIENTE: Paciente do gênero masculino, 64 anos, antecedente de Miocardiopatia Chagásica, formas dilatada e arritmogênica; história de ter iniciado quadro de dispnéia de repouso, tosse seca e picos febris esporádicos nos últimos 30 dias, após implante de cardiodesfibrilador implantável. Ao exame físico apresentava-se: BEG, mucosas coradas e hidratadas, afebril, ausência de turgência jugular. Ausculta pulmonar evidenciava FR = 20 irpm, murmúrio vesicular diminuído na base do hemitórax esquerdo, macicez à percusão. Ausculta cardíaca com RCR a 2T, FC = 90 spm, ausência de sopros, PA = 110x70 mmhg. Membros sem edemas e boa perfusão periférica. MÉTODOS: Mediante uma radiografia de tórax realizada na admissão que evidenciava derrame pleural à esquerda; foram solicitados os seguintes exames, para a complementação do diagnóstico: tomografia computadorizada de tórax, Doppler-ecocardiograma, toracocentese diagnóstica e hemocultura. RESULTADOS: A tomografia computadorizada de tórax apresentava efusão pleural de moderado volume à esquerda associada à atelectasia passiva da base pulmonar esquerda. O Doppler-ecocardiograma mostrava ausência de derrame pericárdico e desempenho sistólico do ventrículo esquerdo deprimido de grau discreto com hipocinesia restrita ao segmento ínfero-posterior. A análise do líquido pleural revelava natureza exsudativa com padrão hemorrágico, exame onco-citológico negativo, BAAR negativo, bacterioscopia e cultura negativa. Hemocultura negativa. CONCLUSÕES: O diagnóstico diferencial de complicação pulmonar relacionada ao procedimento deve ser considerado na presença de efusão pleural, de natureza exsudativa e padrão hemorrágico, no contexto do pós-operatório recente do implante de DCEI. 10 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

16 Cisto pericárdico volumoso em atleta A importância da anamnese na dor torácica IGOR FERREIRA DE SALES, e ANDERSON FERREIRA LEITE HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. FUNDAMENTO:Os tumores e cistos do pericárdio são raros e essencialmente congênitos.tem incidência estimada em 1: , sendo responsáveis por cerca de 6-7% de todas as massas mediastinais descritas. Relatamos o caso de um paciente de 40 anos com quadro de insuficiência cardíaca direita devido a compressão por grande cisto pericárdico.delineamento: Relato de caso e revisão da literatura.caso: Apresentamos o caso de um homem de 40 anos, previamente hígido, fisiculturista que há três meses da admissão apresentou quadro de dispnéia aos pequenos esforços, tosse seca e edema de membros inferiores.apresentou-se à consulta cardiológica ambulatorial sendo solicitado ecocardiograma transtorácico. O exame mostrou estrutura mal delimitada levando a compressão extrínseca das câmaras cardíacas direitas e evidente espessamento difuso do pericárdio com sinais repercussão hemodinâmica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ( FEVE) de 45%.Realizou-se tomografia computadorizada de tórax que evidenciou estrutura calcificada compressiva entre o esterno e o ventrículo direito(figura 2).O paciente foi submetido a toracotomia para excisão da massa mediastinal que tinha o aspecto cístico, parede fibrosa, dimensões de (10 x 3 x 0,3 cm). sendo preenchido por liquido fibrino-hemorrágico. A sua análise histológica confirmou a presença de cisto pericárdico. O paciente recebeu alta hospitalar cinco dias após a cirurgia permanecendo em acompanhamento ambulatorial clínico e ecográfico..em um seguimento ambulatorial de 2 meses o paciente apresentou remissão completa dos sintomas de insuficência ventricular direita e o ecocardiograma transesofágico pós-operatório mostrou um pericárdio ainda espessado mas com melhora da funda função ventricular (FEVE 64%). CONCLUSÂO:A singularidade desse caso está no fato de um paciente jovem e atleta, apresentar uma causa rara, bem documentada e reversívelde insuficiência cardiaca direita (cisto pericárdico gigante) com melhora completa após a cirurgia. HERIVELTON JOSE DE SOUZA ALVES, JULIANA OLIVEIRA CAMPOS DOSD SANTOS, JAIME OLIVEIRA AGUIAR, GIOVANI DE ALMEIDA DIAS, SERGIO MUNIZ RIOS FILHO, VINICIUS XAVIER DE OLIVEIRA, DEBORAH EULALIO SANTOS NASCIMENTO, JOSE MARIA PEIXOTO e GUILHERME HONORIO MOREIRA Fundação Educacional Lucas Machado, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Vila da Serra, Nova Lima, MG, BRASIL. As doenças pericárdicas constituem causa freqüente de consulta e de admissão hospitalar. Em muitos casos a etiologia da doença pericárdica pode permanecer indefinida, sendo idiopática (provavel origem viral) em muitos casos. Relato de caso de um paciente 44 anos, obeso, dislipidêmico, que procurou o pronto atendimento em sua cidade origem com sintomas dor toracica ventilatoriodependente, duracao superior a 30 minuntos e alteracoes ao ECG com supra desnivelamento do segmento ST com concavidade inferior em D1, avl e V2. Melhora parcial dos sintomas com uso isordil, D dimero negativo e ezimas cardiacas sem alteracoes. O paciente foi colocado em protocolo de síndrome coronariana aguda (SCA) e submetido à trombólise com estreptoquinase, evoluindo com hipotensão, desconforto respiratório e dor persistente, sendo transferido para unidade de terapia intensiva (UTI), necessitando de drogas vasoativas. Foi submetido à cineangiocoronariografia que demonstrou ausência de lesão coronariana significativa, a ecocardiográfia transtorácica mostrou espessamento do pericárdio difuso e derrame discreto. Durante sua internação no CTI, informou estado gripal que antecedeu em 30 dias o inicio da dor torácica e que esta apresentava irradiação para a região escapular esquerda e melhorava com inclinação tórax para frente. O paciente foi tratado com anti-inflamatório e evoluiu com melhora clinica. Este caso ilustra a importância do manejo clínico do paciente com dor torácica,incluindo a coleta minuciosa da história clínica e indicação criteriosa de tratamentos ou procedimentos invasivos, evitando expor o paciente a complicações desnecessárias Tromboembolismo pulmonar maciço trombolisado ISAAC HERMES SAMPAIO, LUANA LORENA MOREIRA, THEODORO DE MO- RAES SEIXAS NETO, PRISCYLLA LIMA VISCONE, INGRID MAGALHÃES DE MATOS, CYNTHIA UCHOA VILHENA, LAIS LIMA DE CASTRO, JOAO PAULO DE CASTRO BARBOSA, JOSE MARIA PEIXOTO e DEBORAH EULALIO SAN- TOS NASCIMENTO Fundação Educacional Lucas Machado, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Lifecenter, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Geral do Barreiro, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Tromboembolismo pulmonar (TEP) tem altos índices de prevalência no mundo. A embolia pulmonar varia de êmbolos assintomáticos descobertos incidentalmente a embolia maciça que pode ocorrer rapidamente de forma imprevisível e está associada à alta morbimortalidade. Alguns registros indicam que a mortalidade hospitalar, para pacientes com TEP maciço, ultrapassa 30%. Esta patologia tem como principal causa de óbito a disfunção do ventrículo direito (VD). A anticoagulação, o uso de trombolíticos e a embolectomia pulmonar representam opções terapêuticas consolidadas para diferentes cenários clínicos de TEP e podem reduzir significativamente o risco de morte. Este relato descreve o caso de um paciente jovem, 27 anos, previamente hígido, diagnóstico inicial de bronquite, e posteriormente de TEP agudo maciço. O quadro iniciou uma semana antes da sua admissão, com dispnéia súbita acompanhada de lipotímia de esforço, evoluiu com piora da dispnéia, grave hipoxemia, instabilidade hemodinâmica, necessitou de suporte ventilatório, gasometria arterial com acidose metabólica grave, radiografia de tórax, ECG e ecocardiografia mostraram alterações características de TEP maciço. Foi realizada terapia trombolítica no décimo dia de evolução dos sintomas. O paciente apresentou melhora hemodinâmica importante nas 3 horas seguintes a trombólise. Esta abordagem terapêutica é capaz de promover a rápida lise do trombo, melhorar o desempenho do VD, evitar a recorrência de novos episódios e diminuir o risco de evolução para hipertensão arterial pulmonar crônica. O presente relato de caso visa ressaltar a importância da realização do diagnóstico de TEP agudo maciço precoce, além da utilização adequada da terapia trobolítica para a reversão completa do quadro, principalmente em casos como este que envolveu grave repercussão hemodinâmica. Abordagem clínica da endocardite associada à prótese biológica mitral e cabo de MP-CDI/ressincronizador: uma proposta não invasiva SILVEIRA, F R, MONICE, T M, e SOUSA, K S Hospital Semper, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: Sabe-se que a endocardite infecciosa bacteriana possui trabalhoso tratamento, tendo em vista o seu foco séptico de difícil acesso. Isso se torna mais evidente em paciente com proteses mecanicas cardíacas. Soma-se tal situação às recomendações da literatura de troca dos dispositivos cardíacos. Este trabalho visa reportar os resultados de uma conduta conservadora em abordadagem para endocardite infecciosa por Enterococcus sp. associada à vegetações em bioprotese mitral e eletrodos de MP-CDI/ressincronizador. Metodos: AMER, 67 anos, Natural e residente em BH, Aposentada. Portadora de gastrite atrófica e Cardiomiopatia Isquêmica com IAM prévio, bem como prótrese biólogica em posição mitral e MP-CDI/BIV. Com historia pregressa de valvopatia reumática adquirida aos 16anos, duas valvoplastias mitrais, implante de bioprótese mitral, angioplastia coronária em DA por IAM, PCR com BAVT seguido de implante de MP- dupla câmara há aproximadamente 10 anos, evoluindo com piora funcional da ICC, queda da FEVE de 55% para 27%, TVMS no holter e TVS indutivel no estudo eletrofisiológico, sendo indicado há 1 ano o implante de CDI/BIV com melhora funcional e aumento da FEVE para 49%. Apresentando no final de nov/2012 calafrios, febre baixa ao final do dia, sudorese noturna, cefaléia, diarréia e emagrecimento de 2Kg; fazendo uso de Amoxicilina+ Clavulanato por 14dias. Os exames complementares incluíram hemocultura com Enterococcus sp. multissensível e ecocardiograma transesofágico com vegetações em prótese biológica mitral e cabo de MP-CDI/BIV, firmando o diagnóstico de endocardite bacteriana. Optou-se tratamento clinico, ponderando-se os riscos e benefícios dos tratamentos disponíveis. Recebeu 6 semanas de Teicoplamina+ 2 semanas de Gentamicina. Resultados: Hemoculturas negativas em 3 amostras e ausência de vegetações ao ETE, classe I NYHA. Apresenta-se assintomática, sob seguimento ambulatorial periódico. Conclusões: Embora não se possa afirmar a cura da paciente, é inegável a melhora clínica, incluindo a funcional, com negativação de hemoculturas em 3 amostras e ausência das vegetações ao ETE. Entretanto, é lógico ser fundamental o acompanhamento intrínseco da paciente, visto a real possibilidade de recorrência do quadro. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):

17 Análise de interações medicamentosas em prescrições hospitalares de idosos internados em serviço de cardiologia. BERBERT, GABRIELA H, GIRARDI, JOSE M, SILVA, BRUNO G P P, PAIVA, ALI- NE C M, BANDEIRA, WILLTERSON C, ALMEIDA, MAIRA F, LUPATINI, EVAN- DRO O e ANDRADE, FELIPE C Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BRASIL - Serviço de Cardiologia - HU UFJF, Juiz de Fora, MG, BRASIL. Introdução: A combinação simultânea de medicamentos na prática clínica é comumente utilizada para melhorar a eficácia terapêutica ou reduzir efeitos adversos dos agentes farmacológicos. Entretanto, há o risco de interações medicamentosas que podem resultar em aumento ou redução da eficácia terapêutica, podendo culminar em efeitos indesejáveis ou mesmo tóxicos. Objetivo: Análise das interações medicamentosas nas prescrições hospitalares de cardiopatas acima de 70 anos de idade. Metodologia: Estudo transversal de coorte retrospectiva. Foi utilizada a base de dados Micromedex 2.0 para análise de interações medicamentosas nas prescrições médicas um dia antes da alta hospitalar, a partir de uma amostragem consecutiva não aleatória, constituída de 20 indivíduos cardiopatas acima de 70 anos de idade, no período de janeiro a dezembro de Análise Estatística: Para análise estatística descritiva foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 14ª versão. Resultados: De 59 pacientes internados no período, 20 (34%) apresentaram idade variando de 70 a 98 anos (média 81,1). Destes, 13 (65%) eram do sexo feminino. As causas mais comuns das internações hospitalares foram: fibrilação atrial em 8 (40%) e insuficiência cardíaca congestiva em 6 (30%). Os fármacos mais frequentemente prescritos foram: furosemida (14/20-70%), captopril (9/20-45%), varfarina (9/20-45%), heparina (8/20-40%) e amiodarona (6/20-30%). O número de medicamentos prescritos por paciente variou de 5 a 14 (9,65). Foram encontradas interações em 19 das 20 prescrições, sendo essas classificadas em maiores (18 ocorrências), moderadas (52 ocorrências) e menores (1 ocorrência). Não houve nenhuma interação contra-indicada. Entre as maiores prevaleceram amiodarona e varfarina, enoxaparina e varfarina; moderadas, captopril e furosemida, losartan e espironolactona, heparina e varfarina. Conclusões: Interações medicamentosas são frequentes nas prescrições hospitalares. Embora nem todas possuam valor clínico, a difusão do conhecimento acerca das interações medicamentosas deve ser ampla e multiprofissional, no sentido de reduzir os eventos adversos e promover o uso racional de medicamentos, conduzindo assim, à melhoria contínua da assistência ao paciente. Sindrome da veia cava superior em paciente portador de linfoma B difuso de celulas gigantes - diagnostico sugerido através da ecocardiografia transesofágica BRUNO NUNES RIBEIRO, DARLAM KNEIPP JÚNIOR, EDUARDO VERVLOET MOYSES e ALEXANDRE ANDRADE LEITE Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, MG, BRASIL. O Linfoma B Difuso de Células Gigantes ocupa o primeiro lugar em frequência das neoplasias linfoides (NL) chegando a totalizar cerca de 30% dos Linfomas Não Hodkings (LNH) diagnosticados. A avaliação do paciente com LNH inclui anamnese e exame físico. Mais de dois terços dos pacientes se apresentam com linfadenopatia e sintomas B (febre, sudorese noturna e emagrecimento). Estes últimos quando são observados (cerca de 40%) sugerem doença agressiva. Aproximadamente 20% dos pacientes têm massa mediastinal e cerca de 3% a 8% podem cursar com Síndrome de Veia Cava Superior (SVCS). A SVCS, por definição, é a expressão clínica da obstrução ao fluxo sanguíneo na VCS. A síndrome clínica tem uma gradação nas manifestações que é correlata ao grau de obstrução da veia no mediastino. A dispneia, a pletora facial e o edema cervicofacial são os sintomas mais frequentes e até 60% dos pacientes chegam aos consultórios com estas queixas. Trata-se de relato de paciente admitido no setor de Ecocardiografia da Instituição com quadro de dispneia, pletora facial e edema cervicofacial nos últimos 3 meses prévios ao exame. Ecocardiograma Transtorácico (ETT) sugeriu a existência de possível mixoma atrial, motivo pelo qual, foi sugerido realização de Ecocardiografia transesofágica para extensão de propedêutica. Durante realização do exame, foi visualizada massa hipoecogênica, de textura heterogênea que invadia todo o assoalho do atrio direito (AD) e aderido parcialmente ao septo interatrial, acometendo principalmente a entrada da veia cava superior causando restrição ao enchimento do AD. Observava-se ainda massa com características semelhantes invadindo todo o assoalho do atrio esquerdo (AE), levando a restrição ao enchimento do AE, principalmente da veia pulmonar superior direita a qual apresentava-se achatada com fluxo de velocidades aumentada. Extensão da propedeutica revelou existência de linfoma B Difuso de Células Gigantes em espaco retropericardico. O paciente foi então encaminhado para teraputica especifica Comunicação interventricular ocluida com aspecto serpinginoso - diagnóstico ecocardiografico em exame de rotina BRUNO NUNES RIBEIRO, Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Trata-se de paciente RJO, 16 anos de idade, que havia procurado o Laboratorio de Ecocardiografia da Instituição para exame de ecocardiografia transtorácica rotineira. Estava em processo seletivo para admissão em time de futebol, ocasião em que foi solicitado exames pré-admissionais. O exame revelou a existência de descontinuidade parcial ao nivel do terço médio da parede inferior do septo interventricular, com fluxo de velocidades baixo, que desaparecia em sistole e sem sinais de comunicação com outras cavidades cardiacas. Destacava-se seu aspecto serpingiforme. Apesar de tratar-se de uma das cardiopatias congênitas mais comumente diagnosticadas, o aspecto morfologico apresentado pela referida lesão pode fazer diagnóstico diferencial com outras patologias mais raras como diverticulo miocardico, implante anomalo de coronaria entre outros. Insuficiência aórtica aguda traumática com tratamento cirúrgico expectante DIOGO ANTÔNIO GOMES TIAGO, BIANCA SOUZA DE RESENDE, NATALIA GOMES TIAGO, DÉBORA GONÇALVES DA SILVA, MARCUS VINICIUS FREI- TAS MOREIRA e FABIANA BASTOS REZENDE Hospital João XXIII, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: Trauma cardíaco é encontrado em aproximadamente 30% dos pacientes paciente politraumatizados. Algumas estruturas cardíacas podem ser afetadas por trauma torácico não penetrante, mas insuficiência valvar aórtica grave por ruptura das cúspides valvares associada à dissecção aórtica é uma complicação rara neste trauma. Objetivo: Relatar o caso de insuficiência valvar aórtica e dissecção aórtica concomitante após trauma torácico fechado. Método: Coleta de dados pela anamnese, exame físico, métodos complementares e análise de prontuário. Apresentação do caso: FAA, masculino, negro, 22 anos, motociclista, admitido devido a trauma motociclístico. Encontrava-se em glasgow 15, com pneumotórax esquerdo drenado, monoplegia do membro superior esquerdo por lesão de plexo braquial esquerdo, sopro diastólico foco aórtico 3+ e foco mitral 2+, ruído de abertura valva aórtica, pressão arterial divergente, fraturas expostas de joelho e membro inferior esquerdo submetido a fixação externa. Evoluiu com edema agudo de pulmão com melhora após nitroglicerina, furosemida, dobutamina e ventilação não invasiva. Realizado ecocardiograma transesofágico (ECO-TE): função biventricular normal, valva aórtica tricúspide com prolapso do folheto coronariano direito para dentro do VE e falha de coaptação valvar durante a diástole, insuficiência aórtica importante, flap imóvel na raiz da aorta com diâmetro normal sugestivo de dissecção tipo A de Stanford. Negou uso de drogas injetáveis, co-morbidades e internações prévias. Intercorreu com pneumonia nosocomial, artrite séptica e osteomielite em joelho esquerdo desbridada e enxertada. Alta clinicamente estável após sessenta dias de internação hospitalar, com hemoculturas negativas, sendo encaminhado para troca valvar em uso de captopril e propranolol. Discussão: A insuficiência aórtica aguda traumática é rara e de difícil identificação e cursa com insuficiência cardíaca aguda e choque cardiogênico. O ECO-TE é fundamental no diagnóstico da lesão valvar. É fundamental registrar a evolução subaguda com correção cirúrgica eletiva. 12 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

18 Displasia arritmogênica do ventriculo direito e a importância da ecocardiografia no diagnóstico: relato de caso MOREIRA, M V F, ALVES, E E, ESPÍNDOLA, L N, MOREIRA, C M, JÚNIOR, G M A, NEVENSCHWANDER, F C, ESTEVES, M A B e NEUENSCHWANDER, F E Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Fundamento: Displasia arritmogênica do ventrículo direito (DAVD) é uma causa significativa de arritmias ventriculares em adultos jovens. Seu diagnóstico é difícil porque a maioria dos pacientes é assintomática, e a morte súbita é muitas vezes a primeira manifestação da doença. Um importante componente do exame para o diagnóstico é a imagem não invasiva do ventrículo direito (VD). Objetivo: Relatar o caso de um adulto jovem com taquicardia ventricular com repercussão hemodinâmica, submetido a cardioversão elétrica e a posterior implante de cardiodesfilbrilador, em que o Ecocardiograma exerceu papel fundamental no diagnóstico e na conduta. Materiais e métodos: Dados obtidos junto ao paciente e através da revisão do prontuário médico. Resultados (Apresentação do caso): A.R.S, 18 anos, masculino, estudante, admitido na unidade de emergência de hospital terciário com quadro clínico de dor precordial em aperto de início súbito após atividade física. O jovem relatou episódio prévio de desconforto precordial uma semana antes. Historia prévia de dois episódios de síncope. Negou tabagismo, uso de drogas ilícitas, história familiar para doença cardiovascular e morte súbita na família. Ao exame: hipotenso (PA 80 x 60 mmhg), taquicárdico e taquipnéico, pulsos periféricos filiformes. ECG evidenciando taquicardia ventricular com padrão de BRE. Submetido a cardioversão elétrica com sucesso. ECO: AE: 37, AO 29, DSVE 31, DDVE 48, SIV 10, PP 10, FEVE 65%. VE com dimensões normais, movimentação anômala do septo interventricular secundária a sobrecarga ventricular direita e função sistólica global e segmentar preservada em repouso. FEVE estimada em 65%. Moderada dilatação de câmaras direitas, com VD exibindo importante hipocontratilidade parietal difusa. Observada imagem com aspecto hiperrefringente e formato arredondado (massa), aderida em sua porção apical, medindo cerca de 2,2 x 1,6 cm, sugestiva de trombo. VD com paredes afiladas e com aspecto hiperrefringente, com trabeculações grosseiras em sua porção médio-apical (displasia arritmogênica do VD). Função diastólica normal do VE. Regurgitações mitral e tricúspide leves. PSAP: 33 mmhg. Iniciada anticoagulação sistêmica, sendo encaminhado a hospital cardiológico para implante de CDI, tendo alta clinicamente estável. Discussão: O diagnóstico de DAVD baseia-se na demonstração de anomalias estruturais, funcionais e eletrofisiológicas que são causadas por alterações histológicas subjacentes. Os avanços técnicos em Ecocardiografia têm melhorado a capacidade de imagem do VD com medidas precisas de volume e função sistólica, solidificando sua importância nas mais diversas cardiopatias. No caso em questão, a Ecocardiografia exerceu papel fundamental na identificação das alterações estruturais do VD e no diagnóstico de DAVD, permitindo o manejo clínico correto do paciente. Origem anômala da artéria coronária esquerda no tronco da pulmonar (Síndrome de Bland-White-Garland) em adulto jovem com fração de ejeção preservada: relato de caso MOREIRA, M V F, OLIVEIRA, E C, ALVES, E E, ESPÍNDOLA, L N, RABELLO, R R, ESTEVES, M A B, FILHO, A L e FILHO, U L Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Fundamento: A origem anômala da artéria coronária esquerda da artéria pulmonar (OACEP -síndrome de Bland-White-Garland) é uma anomalia rara, correspondendo a aproximadamente 0,5% de todas as cardiopatias congênitas. Aproximadamente 85% dos pacientes apresentam sintomas de IC no período de 1-2 meses de vida, com elevada mortalidade no primeiro ano chegando a 80-90% se não realizada a correção cirúrgica. Objetivo: Relatar um caso de OACEP em adulto jovem com FEVE preservada. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 20 anos, apresentava há 6 meses do diagnóstico dor precordial em pontada, de moderada intensidade, relacionada a esforços físicos, acompanhada de dispnéia e palpitações. Sem fatores de risco para doença aterosclerótica coronariana e sem antecedentes familiares de cardiopatia. Exame físico dentro dos limites da normalidade. ECG RS, FC de 82bpm. ECO FEVE preservada. Cintilografia miocardica: comprometimento misto (isquemia e fibrose ) de parede anterior de VE. Cateterismo cardíaco: a manometria de câmaras direitas e esquerdas estavam normais. A artéria coronária direita era de grande calibre, tortuosa e por meio de ramos colaterais enchia de forma retrógrada a artéria coronária esquerda, que se mostrava bem desenvolvida e estava conectada ao tronco pulmonar. A injeção de contraste no seio de Valsalva esquerdo não demonstrou nenhuma artéria originando-se desse local. A ventriculografia esquerda evidenciando boa performance ventricular. Submetida a tratamento cirúrgico com sucesso e no follow up de 2 anos encontra-se assintomática. Discussão: A OACEP é uma anomalia rara, grave com alta mortalidade no primeiro ano de vida, caso a correção não seja feita. Poucos pacientes atingem a idade a adulta sem correção cirúrgica(5 %.). O caso apresentado chama a atenção para ode diagnóstico de OACEP em adultos com isquemia miocárdica com FEVE preservada. As explicações para essa evolução são: Grande rede de colaterais entre a coronorária direita e esquerda, orifício de conexão entre a TCE e a TP estreito diminuindo o roubo de fluxo. A paciente foi submetida a reimplante do óstio da CE em aorta com sucesso Características de pacientes com assistolia durante teste de inclinação ortostática CLAUDIA MADEIRA MIRANDA, CARLOS EDUARDO DE SOUZA MIRANDA e MITERMAYER REIS BRITO Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução : O Teste de Inclinação é um método útil para diagnostico de sincope neurocardiogênica, definindo respostas fisiopatológicas diferentes dentre elas a cardioinibitoria por assistolia. Objetivo: caracterizar pacientes com assistolia durante realização de Teste de Inclinação. Métodos: foram analisados os resultados de teste de inclinação de 1101 pacientes atendidos para realização de Teste de Inclinação para investigação de sincope ou pré sincope no período de Agosto de 2005 a Abril de O protocolo do exame foi composto de fase não sensilibilizada com inclinação a 70º e seguida de fase sensilizada com 1.25mg nitrato de isossorbida na mesma inclinação por 15minutos adicionais caso não houvesse positivação ( hipotensão arterial e/ ou bradicardia )na primeira fase. Assistolia foi definida como presença de pausa > 3.0 segundos. Resultados. Foram obtidos resultados de assistolia em 42 dos 1101 pacientes (3.2%) atendidos para realização de Teste de Inclinação. A idade variou de 14 a 72 anos, sendo 59.5 % < 30 anos de idade e 27 ptes do sexo feminino ( 64.3%). Todos pacientes tinham prodromos e gatilhos identificáveis para o evento sincopal, 04 ptes (9.5 %) estavam em uso de anticonvulsivante como tratamento prévio de sincope, 02 (4.8 %) tiveram trauma em conseqüência ao evento sincopal. Ocorreram 73.8% de respostas na fase sensibilizada., as pausas variaram de 3.2 a 42 s.conclusão : A ocorrência de assistolia durante o teste de inclinação foi mais frequente em jovens, no sexo feminino, após sensilização com nitrato e a identificação de prodromos e gatilhos foi totalidade nos eventos sincopais o que pode ter contribuído para a baixa ocorrência de traumas Perfil clínico das intervenções coronarianas percutâneas na pratica clinica do mundo real MOREIRA, M V F, CAMPOS, H A B, SANTOS, M L L, DIOGO A G TIAGO, ALVES, E E, ESTEVES, M A B, RABELLO, R R, FILHO, A L e FILHO, U L Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: O emprego da intervenção coronariana percutânea (ICP) para tratar doença coronariana arterial isquêmica expandiu-se de forma expressiva nas ultimas décadas. O conhecimento do perfil destes pacientes permite-nos intervir de maneira mais eficaz junto a população. Objetivo: Descrever o perfil clínico e a morbi-mortalidade hospitalar de pacientes atendidos em um em centro de referência em cardiologia de Belo Horizonte tratados por meio de ICP. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo, com o objetivo de avaliar o perfil clinico e angiográfico, incidência de complicações e desfechos hospitalares de pacientes consecutivos tratados entre janeiro de 2010 a setembro de Os dados foram armazenados em banco de dados informatizado ( Excel ).As intervenções foram realizadas seguindo normas e padrões técnicos vigentes. Na análise estatística, os dados numéricos foram expostos pela média e os dados categóricos por números absolutos e proporções. Resultados: Incluímos nessa analise 665 pacientes submetidos 754 intervenções percutâneas. Os dados mostraram predominância de DAC no sexo masculino (63,9%). A média de idade variou de 67,1 anos (± 10,8). A maioria (78,4%) apresentava Hipertensão arterial e 31,8% eram diabéticos, dos quais mais de um quarto utilizavam insulina (29,2%). Importante parcela (36%) foi submetida a revascularização. Em relação à situação clínica, 36% dos pacientes apresentaram diagnóstico de angina estável, 42 % síndrome coronariana aguda sem supra de ST, 12 pacientes com IAM com supra de ST, 10 % como equivalente anginoso. Em termos de desfechos tivemos 2% de óbitos. Discussão: No presente relato, fizemos um levantamento retrospectivo de dados sobre a ICP em um hospital privado com tradição cardiológica. Os achados na população estudada são muito semelhantes aos encontrados em levantamentos anteriores, incluindo pacientes com uma ampla gama de perfis clínico, demonstrando a prática clínica variada da cardiologia intervencionista. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):

19 Estratégias para redução da incidência de pseudoaneurisma de artéria femoral após procedimentos intervencionistas. MOREIRA, M V F, CRUZ, F D N, TERAYAMA, N T, ALVES, E E, CAMPOS, H A B, RABELLO, R R, ESTEVES, M A B, FILHO, U L e FILHO, A L Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Fundamento: A incidência de pseudoaneurismas (PSA) tem sido proporcional ao número de procedimentos intervencionistas, variando de 0,02 a 2%. Objetivo: Avaliar a eficácia do método de compressão manual para a diminuição da incidência de pseudoaneurismas em pacientes submetidos a procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Matérias e métodos : Estudo retrospectivo de todos os pacientes submetidos a cineangiocoronariografia e a angioplastia por via femoral. realizado, de janeiro de 2008 a dezembro de 2011, em centro de referência em cardiologia de Belo Horizonte. Os dados foram coletados por meio de revisão de prontuários e de entrevistas via telefone (questionário estruturado institucional). O método de compressão manual foi revisado com as equipes médica e de enfermagem. Em todos os pacientes foi realizada compressão manual por, no mínimo, 20 minutos. Em pacientes com suspeita de PSA foi realizado duplex arterial. Foram mantidas as condutas em relação à dose de heparina e ao diâmetro e ao tempo de retirada do introdutor. Foram realizados procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Verificou-se uma taxa extremamente baixa de P`SA 12 (0,2%), com redução progressiva de sua incidência nos três primeiros anos da análise 0,34% em 2008, no total de procedimentos; 0,16% em 2009, no total de 1.871; e 0,10% em 2010, no total de e um pequeno aumento no último ano 0,11%, no total de Utilizaram-se introdutores de 6F em (69,5%) dos procedimentos diagnósticos e 7F em (30,5%) dos procedimentos terapêuticos. Em relação à terapêutica dos PSA, 5 foram tratados com compressão manual; 5, por via cirúrgica; 1, com fechamento espontâneo; e 1, por infusão de trombina guiada por duplex. Conclusões: O uso da compressão manual levou a uma diminuição da incidência de pseudoaneurismas, no período avaliado. A compressão deve ser longa, eficaz e realizada por pessoa treinada. A prevenção é a melhor conduta para a redução das complicações decorrentes de procedimentos intervencionistas. Relato de caso: síncope em atleta jovem por hipersensibilidade mista do seio carotídeo CLAUDIA MADEIRA MIRANDA, CARLOS EDUARDO DE SOUZA MIRANDA e MITERMAYER REIS BRITO HOSPITAL MADRE TERESA, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Objetivo : ressaltar a importância da anamnese direcionada para o evento sincopal, com ênfase na modalidade esportiva Material e métodos : coleta de historia clinica, exame físico e de dados referentes a exames complementares em laboratório de Tilt Test Relato de caso : R.B.M. 32 anos, sexo masculino, atleta de ciclismo, sem co morbidades, historia negativa para morte súbita e coronariopatia, sem uso atual de medicamentos. Há 03 meses, relato de 03 pré sincopes e 02 episódios de sincope durante treinamento de ciclismo, associados a movimento brusco cervical em direção posterior para checar distância de competidores. Paciente possuía monitorização por frequencímetro durante atividade esportiva e evento pré sincopal.exame clinico sem anormalidades cardiovasculares, eletrocardiograma sem anormalidades exceto bradicardia sinusal, Ecocardiograma sem cardiopatia estrutural e Teste cardiopulmonar sem anormalidades. Tilt Test com respostas normais nas fases passiva e sensilibilizada com inclinação a 70º. Apesar da faixa etária, foi realizada compressão dso seio carotídeos em posição inclinada, devido a informação do gatilho do evento sincopal ser movimento cervical brusco durante pratica esportiva. Durante compressão seio carotídeo direito, houve reprodução de sincope associada a resposta mista, com relato do paciente de semelhança com evento sincopal experimentado durante competição. Conclusão: detalhes da modalidade esportiva e dos movimentos realizados durante a sua prática tem importância na coleta de dados durante anamnese de sincope, devendo ser considerada a compressão do seio carotídeo em grupos específicos além daqueles com idade > 40 anos ( Classe I / nível de recomendação B Guidelines Syncope 2009) que é a faixa etária recomendável pelas diretrizes para pesquisa de hiperssensilidade dos seios carotídeos Caracteristicas e resultados de teste de inclinação ortostática em população encaminhada para esclarecimento de sincope e pré sincope CLAUDIA MADEIRA MIRANDA, CARLOS EDUARDO DE SOUZA MIRANDA e MITERMAYER REIS BRITO HOSPITAL MADRE TERESA, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Resumo : Síncope e pré sincope são sintomas relativamente comuns na população geral, tendo diferentes etiologias que influenciam o seu prognóstico O Teste de Inclinação Ortostátia (TIO) é ferramenta útil na investigação dos eventos sincopais Objetivo: Analisar as características clinicas de população encaminhada ao TIO para esclarecimento sintomático Material e métodos: Entre o período de Agosto de 2005 a Agosto de 2011, foram avaliados 927 pacientes (ptes )submetidos ao TIO, dentre os quais, 600 (64.7%) pacientes eram do sexo feminino, com idade variando de 14 a 98 anos Resultados: Dos pacientes encaminhados ao TIO, 34.7% tinham acima de 60 anos de idade, 96.5% relataram gatilho identificável para evento sincopal, 17,7% tiveram trauma resultante da queda e que foi mais freqüente em 114 ptes acima de 50 anos (69.5%), Relato de propedêutica anterior ao TIO sendo mais frequente do tipo cardiológica ( 06 tipos diferentes de exames ) sendo 89% submetidos a ECG e 63% ao Ecocardiograma.Nos exames de TIO positivos, o tipo mais comum de resposta foi a mista em 173 ptes (18.7%) seguida da vasodepressora (12.7%). A sensibilização foi realizada em 92% dos ptes. Conclusão: Na população estudada, observamos que o TIO teve sua maior população de ptes do sexo feminino e acima de 60 anos de idade, sendo a população idosa mais exposta a trauma. Foi necessária sensibilização para positivação da resposta sincopal na maioria dos casos. A propedêutica cardiológica prévia ao TIO ainda é rotineira e extensa nos casos estudados. Correção cirúrgica de aneurisma dissecante crônico da aorta ascendente ESTEVÃO TAVARES DE FIGUEIREDO, FREDERICO TOLEDO CAMPO DALL`ORTO, MAURICIO DE CASTRO GOMES, RICARDO REINALDO BERGO, ADMILSON DA SILVA SANTOS, THIAGO PINTO BREGUÊZ e JOSÉ TASCA Hospital do Coração de Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG, BRASIL. Os aneurismas da aorta torácica ascendente, em sua maioria, resultam de uma degeneração medial cística, condição acelerada pela hipertensão e pelo envelhecimento. Pelo menos metade dos pacientes com aneurismas da aorta torácica é assintomática no momento do diagnóstico. Supõe-se que a dissecção aórtica comece com a formação de uma laceração na íntima aórtica que expõe diretamente uma camada medial lesada subjacente à força de impulso do sangue intraluminal. Descrevemos o caso de um aneurisma dissecante crônico da aorta ascendente, com dimensões consideráveis, que foi abordado cirurgicamente através do procedimento de Bentall, com a utilização do anel endovascular de Castro Bernardes. 14 Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):1-32

20 Revascularização miocárdica em paciente com origem anômala de coronária esquerda ESTEVÃO TAVARES DE FIGUEIREDO, FREDERICO TOLEDO CAMPO DALL`ORTO, THIAGO PINTO BREGUÊZ, RICARDO REINALDO BERGO, AD- MILSON DA SILVA SANTOS, MAURICIO DE CASTRO GOMES e JOSÉ TASCA Hospital do Coração de Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG, BRASIL. A anomalia congênita das artérias coronárias pode ser benigna ou potencialmente grave, causando isquemia miocárdica, infarto e morte súbita. A maior razão para uma apropriada identificação das anomalias coronarianas é a de determinar suas propensões em desenvolver uma isquemia miocárdica fixa ou dinâmica e morte. Relatamos o caso de um paciente de 74 anos, sexo feminino, com o diagnóstico de angina instável de alto risco, submetida à cineangiocoronariografia precoce, que evidenciou tronco único de coronárias em seio coronariano direito (variante pré-pulmonar), além de lesões ateroscleróticas graves. Procedeu-se à revascularização cirúrgica do miocárdio com sucesso. Pacientes portadores de infarto agudo do miocárdio: o papel educativo do enfermeiro VIVIANE DE CARVALHO MELO, e ANA PAULA ALVES DE OLIVEIRA DOS AN- JOS Instituto Metodista Izabela Hendrix, Belo Horizonte, MG, BRASIL. INTRODUÇÃO A doença das artérias coronárias tornou-se a maior causa isolada de mortalidade em países do mundo inteiro. A importância das artérias coronárias se deve ao fato de ser a única fonte de suprimento sanguíneo do miocárdio. OBJETIVO Assim sendo, este estudo tem como objetivo, identificar por meio do levantamento bibliográfico, o papel do enfermeiro no cuidado ao paciente portador de Infarto Agudo do Miocárdio e de modo específico propiciar aos profissionais a aquisição de conhecimento para um atendimento humanizado. METODOLOGIA Para atender o objetivo, foram utilizadas fontes bibliográficas, buscando sempre selecionar artigos que trouxessem o tema em questão. RESULTADO E DISCUSSÕES O enfermeiro tem um papel fundamental no processo de cuidado ao portador de Infarto Agudo do Miocárdio. Além dos cuidados assistênciais, o enfermeiro tem a função de educador, promovendo assim, ao próprio paciente a possibilidade de auto cuidado e de identificar os possíveis sinais e sintomas, e conseqüentemente procurar uma instituição de saúde caso seja necessário. O papel de educador implica também em mudança nos hábitos alimentares melhorando a qualidade de vida. CONCLUSÃO Conclui-se com este estudo que o enfermeiro tem um papel fundamental tanto na assistência como no educar, promovendo assim mudanças na qualidade de vida deste individuo e principalmente treinar sua equipe para um atendimento humanizado, atendendo as necessidades do paciente Bloqueio atrioventricular total induzido por angina de Prinzmetal JOANA CHAVES MAIA, PEDRO AMOEDO FERNANDES, GUILHERME GROSSI LOPES CANÇADO, ANDERSON FERREIRA LEITE, MARIANA DE BRAGA LIMA CARVALHO e RENATA FELICIO BRAGA Hospital da Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: A angina de Prinzmetal ou angina variante se caracteriza por episódios de dor torácica associados à elevação transitória do segmento ST. Ocorre devido a espasmo, na maioria das vezes focal, de uma artéria coronariana epicárdica, levando a isquemia miocárdica. O vasoespasmo pode acorrer em coronárias sem estenose ou em regiões adjacentes a placas ateromatosas. Métodos: Foi realizada coleta de dados a partir de atendimento realizado no Hospital das Clínicas/MG em fevereiro de Resultados: Paciente de 60 anos, sexo masculino, apresentou dor torácica típica em repouso iniciada às 08h00min. ECG realizado após 35 minutos da dor evidenciou bloqueio atrioventricular total e elevação do segmento ST em derivações de parede inferior. Foi medicado com nitroglicerina sublingual, com resolução da dor e remissão completa do supradesnivelamento de ST, com retorno ao ritmo sinusal. Encaminhado ao Hospital das Clínicas, marcadores de lesão miocárdica foram negativos e não recorreu dor torácica ou distúrbios do ritmo cardíaco, com terapêutica otimizada com bloqueadores de canal de cálcio. Cineangiocoronariografia não evidenciou obstrução coronariana significativa. Conclusões: Os pacientes com angina variante possuem menos fatores de risco cardiovascular do que aqueles com angina instável. O paciente relatado possui como fatores de risco hipertensão arterial bem controlada e ex-tabagismo. Em até 25% dos casos de angina variante, além do supradesnivelamento de ST, também ocorrem diferentes tipos de arritmias. As arritmias ventriculares, como taquicardia ventricular, estão mais associadas com elevação de ST em derivações de parede anterior, e as bradiarritmias, com elevação de ST de parede inferior, como o descrito no caso. Há relatos de casos na literatura com necessidade de implante de marcapasso definitivo, cardiodesfibrilador e até stens em coronárias sem obstrução ateromatosa. Essas alternativas podem ser indicadas em casos específicos, quando há refratariedade ao tratamento clínico otimizado, com persistência de angina e arritmias. No caso descrito, houve pronta resolução dos sintomas com o uso de nitroglicerina sublingual, sem recorrência com o uso de diltiazem em dose otimizada. Efeito do treinamento físico aeróbio sobre modulação autonômica cardíaca durante esforço em mulheres hipertensas no período pós-menopausa ALVES, R L, COSTA, H S, BRITTO, R R e LIMA, M M O Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HA) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Pode ser observada uma elevação da atividade nervosa simpática periférica em mulheres hipertensas no período pós-menopausa e para a avaliação não invasiva do balanço do sistema nervoso autônomo (SNA) pode-se utilizar o estudo da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC).Objetivo: Investigar o comportamento da modulação autonômica cardíaca durante o esforço em resposta a um programa de treinamento físico aeróbio em mulheres hipertensas no período pós-menopausa. Método:10 mulheres hipertensas na pós-menopausa participaram de um programa de 12 semanas de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada e tiveram a VFC avaliada durante o teste de caminhada de 6 minutos (TC6 ) nos períodos pré e pós-intervenção. Utilizou-se o test t Student para medidas pareadas ou Wilcoxon na dependência da distribuição normal das variáveis avaliadas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, considerando significativo p< 0,05. Resultados: Foi observada redução dos índices rmssd (89,27± 44,0 vs 64,62 ± 36,7; p = 0,014), pnn50 (3,94 ± 4,05 vs 1,93 ± 3,51; p = 0,028) e no domínio da freqüência redução do índice BF (1063,59 ± 716,97 vs 802,08 ± 649,3; p = 0,022). Também foram observadas uma tendência a redução da variável AF (1912,62 ± 2041,97 vs 1138,49 ± 1405,08; p = 0,059) bem como aumento da relação BF/AF (108,92 ± 119,87 vs 159,50 ± 211,77; p = 0,059). A frequência cardíaca pico atingida durante o TC6 variou de 111.9±11,35 bpm para 120,90±11,91 bpm, (p= 0,006). Em relação à avaliação da capacidade funcional, observou-se um aumento significativo na distância média percorrida durante o TC6 (511,07±42,0 vs 556,10±43,19 metros; p = 0,009). Conclusão: A redução dos índices no domínio do tempo associados à tendência ao aumento da relação BF/AF, avaliados durante esforço, sugerem que o treinamento físico aeróbio de intensidade moderada, leva a um ajustamento do balanço simpatovagal a favor de um predomínio simpático, possivelmente resultando em melhora da reserva cronotrópica e/ou reduzindo a incompetência cronotrópica, que por sua vez possibilitaram um melhor desempenho no TC6. Arq Bras Cardiol 2012: 99(2 supl.1):

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