Recuperação Económica e Novos Riscos Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana

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1 Recuperação Económica e Novos Riscos Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana Victor Lledó, Representante Residente do FMI em Moçambique Universidade Eduardo Mondlane, Maputo 3 de Maio de 211

2 Linhas Gerais da Apresentação Situação Global: Recuperação e Novos Riscos África Subsariana: Recuperação e Novos Riscos Moçambique: Sucessos, Riscos e Desafios 2

3 A Situação Global Fundo Monetário Internacional Perspectivas Económicas para África Subsariana. 3

4 Três assuntos gerais A recuperação global está a solidificar-se. Velhas questões de política económica ainda precisam de ser resolvidas: ajuste fiscal insuficiente e reforma dos sectores financeiros em economias avançadas; reequilíbrio insuficiente da procura em economias Asiáticas excedentárias. Novas questões de política económica estão em emergência: sobreaquecimento económico nos mercados emergentes; elevados preços de produtos básicos (commodities). 4

5 A recuperação continua a um ritmo de multi-velocidades : crescimento de 6,5% nas economias emergentes e 2,5% nas economias avançadas 4,5% a nível global Economias Avançadas Real GDP Growth (variação % de um ano atrás) Economias Emergentes Estados Unidos 2,8 Zona do Euro 1,6 Japão 1, Recuperação a solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro 211 MOAN* 4,1 Ásia emergente 8,4 América Latina 4, * Médio Oriente e África do Norte. Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico

6 De modo geral, os riscos de desaceleração, uma vez diminuídos, ainda permanecem não claros Perspectivas de crescimento do PIB mundial (variação percentual) 9% Intervalo de confiança 5% Intervalo de confiança Previsão do cenário de base Riscos de aceleração: Actividade económica dinâmica dos países emergentes Balanços patrimoniais corporativos fortes Riscos de desaceleração: Riscos soberanos/financeiros Preocupações quanto à oferta de petróleo Recuperação a solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico 6

7 Em muitas economias avançadas, é necessário realizar um ajuste muito maior para alcançar finanças públicas sólidas. Níveis de endividamento público (percentagem do PIB) Ajuste Necessário 1 (percentagem do PIB) CAPB projected adjustment, Residual adjustment needs Fontes: FMI, Fiscal Monitor; e cálculos dos técnicos do FMI. 1 O gráfico compara as necessidades estimadas de ajuste entre 21 e 22 para alcançar as metas de endividamento em 23 e a variação estimada no saldo primário ciclicamente ajustado entre 21 e 216 para os países com necessidades de ajuste residual positivo para além de 21. Recuperação a solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico 7

8 O baixo crescimento do crédito nas economias avançadas indica a necessidade de se fazer mais reformas no sector financeiro. De igual modo, a procura de crédito está, obviamente, fraca. Diferentemente deste quadro, em muitas economias emergentes o crédito está a crescer fortemente. 5 4 Estados Unidos Zona do Euro Japão Crescimento Real do Crédito ao Sector Privado (Crescimento percentual em 12 meses) 1 Hong Kong Brasil China Índia Turquia Jan Dec. 1 Fonte: Banco do Japão, Banco Central Europeu e Reserva Federal dos EUA. 1 Forte crescimento em finais de 21 devido às cartas de crédito securitizadas detidas pelos bancos e que foram incorporados nos seus balanços patrimoniais em Recuperação a solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico 8

9 Reequilíbrio da procura global ainda incompleto Desequilíbrios Globais 1 (percentagem do PIB mundial) ROW CHN+EMA OCADC DEU+JPN Oil exporters U.S. Procura Total Doméstica (percentagem) Média de cescimento Média de crescimento CHN+EMA: China, Hong Kong SAR, Indonésia, Coreia do Sul, Malásia, Filipinas, Singapura, Taiwan Província da China e Tailândia; DEU+JPN: Alemanha e Japão; OCADC: Bulgária, Croácia, Rep. Tcheca, Estónia, Grécia, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, Polónia, Portugal, Roménia, Rep. Eslovaca, Eslovénia, Espanha, Turquia e Reino Unido; ROW: resto do Mundo; US: Estados Unidos. Superávits externos 1,2 excessivos Défices externos excessivos 1,3 Alinhados Fontes: Federal Reserve Board e cálculos dos técnicos do FMI. 1 Baseado no Grupo Consultivo sobre Questões de Taxas de Câmbio (CGER) dos técnicos do FMI. Países do grupo CGER incluem Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Colómbia,, Rep. Tcheca, Zona do Euro, Hungria, Índia, Indonésia, Israel, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Paquistão, Polónia, Rússia, África do Sul, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Para mais detalhes acerca da metodologia de cálculo das apreciações/depreciações cambiais, ver Lee et al (28). 2 Estas economias representam 18,5% do PIB global. 3 Estas economias representam 27,4 % do PIB global. 4 Estas economias representam 39,2 % do PIB global. 1,4 Recuperação a solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico 9

10 Há sobreaquecimento económico em muitas Economias Emergentes: o crédito nos últimos 5 anos tem crescido exponencialmente. Aperto macroeconómico e reforço de medidas prudenciais parecem ser essenciais para evitar ciclos alternados de crescimento e depressão. Crescimento Real Cumulativo Per Capita do Crédito (crescimento percentual nos últimos 5 anos) Actual (25-21) Forte Cresc. Anterior do Crédito 1% CN BR TR PE CO IN ID CL HK JO ZA BR: Brasil, CL: Chile, CN: China, CO: Colômbia, HK: Hong Kong SAR, IN: Índia, ID: Indonésia, JO: Jordânia, PE: Peru, ZA: África do Sul, TR: Turquia. Recuperação a solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico 1

11 5 4 3 Altos preços de produtos básicos devido a factores estruturais, cíclicos e especiais. Preços Reais de Produtos Básicos (índice; 1995=1) Preços de combustíveis (esq.) Contribuição ao Crescimento Anual da Procura por Petróleo (percentagem) EUA Outros países industrializados China Economias emergentes e em desenvolvimento PIB Mundial Preços de alimentos (direita) Média simples de preços spot do crude Brent, Dubai Fateh e West Texas Intermediate. Procura total 28Q4 9Q2 9Q4 1Q2 1Q Recuperação solidificar-se Ajuste fiscal Reforma do sector financeiro Reequilíbrio Sobreaquecimento Produto básico

12 Em resumo Espera-se que a economia global continue a recuperar-se. Na esteira da crise global, as economias emergentes têm sido os principais motores do crescimento global. Entretanto, a situação global segue exposta a antigos riscos de política que incluem: ajuste fiscal insuficiente e reforma dos sectores financeiros em economias avançadas; reequilíbrio insuficiente da procura em economias Asiáticas excedentárias. Ao mesmo tempo, novos riscos macroeconómicos parecem emergir envolvendo sobreaquecimento económico nos mercados emergentes; elevados preços de produtos básicos (commodities) 12

13 África Subsariana Fundo Monetário Internacional Perspectivas Económicas para África Subsariana. 13

14 Um útil agrupamento analítico de países na África Subsariana: exportadores de petróleo, países de médio e baixo rendimento África Subsariana: Indicadores Seleccionados, 211 Número de Países Proporção da População PIB Pesos PPP PIB per Capita (%) (%) (USD) Países Exportadores de Petróleo Países de Médio Rendimento Países de Baixo Rendimento Fontes: FMI, Perspectivas Económicas Mundiais; e FMI, base de dados do Departamento Africano. 1/ Países de Baixo Rendimento não Produtores de Petróleo. 14

15 Na sequência da crise na África Subsariana Quatro assuntos dominam a agenda de política económica: 1. Na maior parte dos países, está em marcha uma recuperação económica de volta às taxas de crescimento vigentes no período pré-crise 2. A crise tem, entretanto, causado um considerável efeito deslocação 3. A tensão entre as necessidades de reconstruir amortecedores de política económica e de executar as despesas orçamentais de longo prazo 4. E agora os países têm que enfrentar outro choque de combustíveis e alimentos que pode ser mais persistente do que o de

16 Resiliência em relação ao mais intenso choque a atingir a região desde os anos 197 Desta vez foi diferente... parcialmente devido às melhores condições de partida Crescimento do PIB Real na África Subsariana durante Desacelerações Económicas Globais 8 2 Saldo Fiscal (excluindo donativos) Percentagem , 1982, & 1991 Percentagem do PIB Average of past 2 cycles 29 t-4 t-3 t-2 t-1 t t+1 t+2 t+3 t+4-8 t-4 t-3 t-2 t-1 t t+1 t+2 t+3 t+4 Recuperação económica Efeito deslocação Tensão Choque 16

17 Mas os dados económicos da região como um todo escondem um diversificado conjunto de resultados Crescimento do PIB Real 1 2 Variação percentual Low-income, excl. fragile countries Fragile countries Variação percentual Oil Exporters Middle-income countries Recuperação económica Efeito deslocação Tensão Choque 17

18 A crise, porém, impôs igualmente considerável efeito deslocação: Resultados no emprego Um caso extremo é a África do Sul Membros mais pequenos da SACU foram, de igual modo, duramente atingidos as exportações de pedras preciosas reduziram as receitas de direitos aduaneiros diminuíram Política fiscal Nalguns países, a política fiscal teve que ser apertada (e.g. Gana e Angola) Noutros países, incluindo vários de baixo rendimento,onde o crescimento desacelerou de forma apenas marginal, os trabalhadores que se encontram à margem do mercado de trabalho provavelmente também foram em grande medida afectados Employment Index, 27Q4=1 South Africa US UK Recuperação económica Efeito deslocação Tensão Choque 18

19 Com a retoma do forte crescimento, a ênfase da política fiscal deve mudar na maior parte dos países. Encontrar o equilíbrio certo entre reconstruir amortecedores de política económica e fazer face às necessidades em infra-estruturas, saúde e educação irão dominar a agenda política em muitos países Endividamento em queda, melhoria da posição fiscal Bolhas maiores representam maiores rácios VPL/PIB, Endividamento em alta, melhoria da posição fiscal 2 15 Cresc. do rácio saldo fiscal/pib, 211 vs média 24 8 Gâmbia, 51% Gabão, 21,3% Serra Leoa, 38,4% Endividamento em queda, piora da posição fiscal Moçambique, 23,7% Zâmbia, 22,5% Malawi, 28,3% Uganda, 19,1% Benin, 21,1% Guiné Conakri, 45,4% Mali, 15,2% Madagáscar, 21,3% Ruanda, 19,3% Nigéria, 16,4% Quénia, 41,7% Tanzania, 26,9% Níger, 15,7% Chade, 29,7% Camarões, 12,4% Maurícias, 5,5% Etiópia, 35,9% Suazilândia, 18,9% Namíbia, 19% Senegal, 3% África do Sul, 36,3% Cabo Verde, 63,1% Botswana, 13,7% Variação do rácio dívida/pib Gana, 33,1% Endividamento em alta, piora da posição fiscal Recuperação económica Efeito Deslocação Tensão Choque 19

20 O mais recente aumento dos preços internacionais de alimentos (diferentemente de 28) não teve um impacto imediato e generalizado na região Nalguns de países, as colheitas agrícolas têm sido fortes, mantendo os preços domésticos sob controlo O aumento dos preços mundiais tem sido igualmente menos uniforme nos principais produtos agrícolas do que em 28 Entretanto, os preços domésticos de alimentos têm aumentado fortemente nalguns países. Os factores causadores incluem fracas colheitas agrícolas (e.g. Quénia), preços internacionais mais altos a afectarem importadores líquidos de alimentos (Etiópia), crise política (Madagáscar). Para amortecer os efeitos adversos, alguns países introduziram controlos de preços e subsídios. Índice Jan-6 Índice de Preços Alimentos do FMI (esq.) (emfev-211, 7% acima do pico de 28) Mediana inflação de alimentos na África Subsariana (dir.) Jan-7 Jan-8 Jan-9 Jan-1 Jan Recuperação económica Efeito deslocação Tensão Choque 2

21 Entretanto, o risco mais significativo à actividade económica é provavelmente o recente aumento dos preços do petróleo Índice Preços de Petróleo do FMI (em Fev-211, 26% abaixo do pico de 28) Oil price index Número de países África Subsariana: Inflação medida pelo IPC Rising inflation Falling inflation Mediana da taxa de inflação (12 meses), % 5-4 Jan-6 Jan-7 Jan-8 Jan-9 Jan-1 Jan-11 Jan-6 May-6 Sep-6 Jan-7 May-7 Sep-7 Jan-8 May-8 Sep-8 Jan-9 May-9 Sep-9 Jan-1 May-1 Sep-1 Median inflation rate (right axis) Recuperação económica Efeito deslocação Tensão Choque 21

22 O risco inflacionário também aumentou uma vez que mesmo antes do aumento dos preços internacionais de alimentos e combustíveis, muitos mantinham (e ainda mantém) uma política monetária aligeirada. 2 Taxa de Juro Directora Real, Dezembro de 27 vs. Dezembro de 21 Taxa directora real, Dez-21, % BDI RWA GMB AGO LSO NAM CPV BFA GAB GHA CMR CAF MLI STP ZAF BWA SWZ KEN BEN TCD MUS SYC MDG ETH NER SEN ERI SLE COM LBR GIN CIV ZMB GNB TGO GNQ NGA UGA MWI MOZ COG TZA COD Taxa directora real, Dez-27, % 22

23 Orientação das políticas na região: Política Fiscal A política fiscal deve, o mais breve possível, continuar a distanciar-se da orientação expansionista dos anos recentes para uma mais neutra; Onde o crescimento económico está próximo da tendência, a política fiscal deve ter como foco (i) objectivos de desenvolvimento de médio prazo; e (ii) necessidade de reconstruir os amortecedores de política económica; Onde aumentos de preços foram mais pronunciados, devem ser adoptadas intervenções focalizadas nos grupos sociais mais carenciados; Subsídios aos preços de combustíveis devem ser evitados por serem regressivos e de alto custo. 23

24 Orientação das políticas na região: Política Monetária Dado o recente crescimento da inflação, há a necessidade de se adoptar um viés de aperto na maioria dos países; Onde fatores externos explicam o crescimento da inflação, a política monetária deve acomodar efeitos primários e conter quaisquer efeitos secundários. 24

25 Em suma: A recuperação económica está em curso na África Subsariana, excepto em países de rendimento médio, principalmente da África Austral, onde a recuperação aos níveis de crescimento pré-crise deve ser mais lenta. África Subsariana: Perspectivas de crescimento para 211 A resiliência é evidente em toda a África Subsariana, principalmente por causa de melhorias introduzidas nas políticas económicas adoptadas antes da recessão global. Os novos riscos agora derivam dos níveis crescentes de endividamento público nalguns países e do actual choque de preços de alimentos e combustíveis, que terão impacto nos níveis de pobreza, nos saldos fiscais e das contas externas e na inflação. Na maioria dos casos, as políticas económicas devem continuar a distanciar-se de uma orientação expansionista dos anos recentes para uma mais neutra com foco em objectivos de desenvolvimento de médio prazo. Cresc. PIB Real (em %) > to 2 < 25

26 Moçambique Fundo Monetário Internacional Perspectivas Económicas para África Subsariana. 26

27 Linhas Gerais Sucessos : Crescimento, Resiliência e Recuperação Riscos e Desafios FMI e Moçambique 27

28 Sucessos: Crescimento Alto e Prolongado A taxa de crescimento do PIB real de Moçambique foi a segunda mais alta entre os países não exportadores de petróleo da África Subsariana. Média dos países não export. de petróleo 28

29 Sucessos: Resiliência e Recuperação A crise económica global teve baixo impacto em Moçambique. A taxa de crescimento do PIB real do país, por sua vez, resistiu bem comparativamente à dos seus pares dos mercados fronteira da região subsariana, em particular, e da região subsariana como um todo, em geral Crescimento do PIB Real, 2-12 (Percentagem) Proj. 1 9 Crescimento do PIB Real (Percentagem) 9 Moçambique Economias avançadas Fonte: Autoridades de Moçambique e estimativas e projecções dos técnicos do FMI. Mercados fronteira da África Subsariana 3 Moçambique África Subsariana Fonte: Autoridades de Moçambique e estimativas e projecções dos técnicos do FMI. 29

30 Sucessos: Políticas Contra-cíclicas Atempadas A recuperação económica em Moçambique foi facilitada pelo uso de políticas fiscais e monetárias contra-cíclicas adoptadas atempadamente Saldo Fiscal Global (Incluindo donativos, % do PIB) 3 25 Crédito ao Sector Privado (Percentagem do PIB) Mercados fronteira da África Subsariana Moçambique África Subsariana Mercados fronteira da África Subsariana Moçambique África Subsariana Fonte: Autoridades de Moçambique e estimativas e projecções dos técnicos do FMI. Mercados fronteira: Angola, Gana, Quénia, Maurícias, Moçambique, Nigéria, Senegal, Tanzania, Uganda e Zâmbia. 3

31 As perspectivas económicas para 211 e médio prazo permanecem favoráveis Crescimento real do PIB em 7,25% em 211 e 8% no médio prazo. Inflação média em 9,5% em 211, mantendo-se em um digito a médio prazo. Défice externo de conta corrente em torno de 1 a 11 % do PIB. Reservas internacionais confortáveis com cobertura de 5 meses de importações. 31

32 Entretanto, estas boas perspectivas estão sujeitas a riscos A curto prazo, o principal risco é de que a desaceleração inflacionária leve mais tempo, trazendo implicações adversas para o sector privado e para o combate à pobreza Inflação (Média anual, variação percentual) Mercados fronteira da África Subsariana Moçambique África Subsariana

33 Desafio de Curto Prazo : Combater a inflação deve ser a principal prioridade a curto prazo O Banco de Moçambique começou a reverter o aligeiramento das condições monetárias anteriormente levado a cabo, tendo decisivamente aumentado as taxas de juro directoras e o coeficiente de reservas obrigatórias Coeficiente de Reservas Obrigatórias e Taxas de Juro, Janeiro de 26 - Março de 211 (Em Percentagem) 3. IPC Maputo (em percentagem, 12 meses, fim de período), Janeiro de 26 a Abril de FPC Em pontos percentuais FPC Taxa BT's 3 Meses (leilões, venda, média) Reservas obrigatórias Jan-6 Mar-6 May-6 Jul-6 Sep-6 Nov-6 Jan-7 Mar-7 May-7 Jul-7 Sep-7 Nov-7 Jan-8 Mar-8 May-8 Jul-8 Sep-8 Nov-8 Jan-9 Mar-9 May-9 Jul-9 Sep-9 Nov-9 Jan-1 Mar-1 May-1 Jul-1 Sep-1 Nov-1 Jan-11 Mar IPC Total IPC Alimentos IPC não-alimentos Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE). Fonte: Autoridades de Moçambique e estimativas e projecções dos técnicos do FMI. 33

34 A médio prazo, o principal risco é de um crescimento económico desacelerado e insuficientemente inclusivo. A tendência do crescimento do PIB real em Moçambique tem sido de desaceleração nos últimos anos. Para além disso, a natureza do crescimento pró-pobres em Moçambique parece estar a perder força Crescimento do PIB Real Sazonalmente ajustado à média de 4 trimestres (Variação percentual de um atrás) Dec- Jun- 1 2 Dec- Jun- 2 3 Dec- Jun- 3 4 Dec- Jun- 4 5 Dec- Jun- 5 6 Dec- Jun- 6 7 Dec- Jun- 7 8 Dec- Jun- 8 9 Fonte: Autoridades de Moçambique e estimativas e projecções dos técnicos do FMI. Dec- Jun- Dec Fonte: Autoridades de Moçambique e estimativas e projecções dos técnicos do FMI. 34

35 Desafio de Médio Prazo: Acelerar e Sustentar um Crescimento Económico mais Inclusivo Implementar a estratégia de crescimento inclusivo articulada no PARP e demais estratégias sectoriais do Governo: Chave : Promoção de uma base de exportação competitiva e diversificada Estímulo à produção e produtividade na agricultura e demais sectores com uso intensivo de mão de obra Apoio: Melhoria da gestão económica dos recursos naturais Fortalecimento dos sistemas de protecção social Criar o espaço fiscal para financiar o crescimento inclusivo - Sustentar o esforço de mobilização de receitas inclusive através do aumento da contribuição fiscal dos megaprojectos; - Desenvolver a capacidade de absorção e de gestão prudente de empréstimos públicos não concessionais; - Assegurar a ajuda externa; - Seguir com os melhoramentos no sistema de gestão das finanças públicas por forma a maximizar a eficiência, transparência e focalização da despesa pública. 35

36 FMI e Moçambique Programa PSI - Aconselhamento de políticas fiscais e monetárias com o objectivo de assegurar a estabilidade macroeconómica. - Selo de qualidade de políticas por forma a assegurar a ajuda externa. - Aconselhamento na contracção e gestão de recursos não concessionais para financiar investimentos em infra-estruturas; - Suporte na criação do espaço fiscal em áreas sociais prioritárias, incluindo o sistema de protecção social; Capacitação Técnica - Sustentar o esforço de mobilização de receitas através da capacitação da Autoridade Tributária - Desenvolver a capacidade de gestão prudente de empréstimos públicos não concessionais; - Continuar as melhorias no sistema de gestão das finanças públicas com vista a maximizar a eficiência, transparência e focalização da despesa pública; - Melhorar a gestão macroeconómica e fiscal de recursos minerais: Novo Topical Trust Fund - Aprimorar a gestão de política monetária. 36

37 Obrigado! Fundo Monetário Internacional Perspectivas Económicas para África Subsariana. 37

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