REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO
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- Herman Bandeira Madeira
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1 REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO 2009
2 Mantenedora Fundação Educacional de Além Paraíba Mantida Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Profª. Karime Augusta Baranda Fortes Zanardi Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Profª. Mônica Madeira Sydio Vice Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Profº José Domingos Cassiano Secretário Geral
3 Resolução Direção/FAC SAÚDE ARTHE nº 01, de 02 de Fevereiro de Regula e normatiza o funcionamento do Laboratório de Práticas da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro. A Direção da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro, no uso de suas atribuições regimentais, torna público o presente regulamento. DA FINALIDADE Art.1. O Laboratório de Práticas Deputado Sebastião Helvécio, localizado no Campus Vila da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Fac Saúde ArThe, tem por finalidade prover infra-estrutura e dinâmica necessárias aos estágios supervisionados dos cursos da área da saúde, mantidos pela FEAP, bem como as atividades práticas ligadas principalmente às disciplinas do curso de Fisioterapia. DO FUNCIONAMENTO Art. 2. Fica restrito o uso, apenas à pessoas autorizadas pela Instituição acompanhadas pelo responsável técnico do laboratório ou alunos regularmente matriculados que estejam
4 cursando matéria ligada às disciplinas relacionadas ou estágio curricular, na companhia do supervisor, monitor ou professor da disciplina. Art.3. As atividades práticas deverão ser agendadas juntamente com o responsável técnico com no mínimo 7 (sete) dias de antecedência pelo professor da disciplina ou programadas semestralmente pelo coordenador de curso. Art.4. As perdas ou danos materiais, deverão ser imediatamente anotados pelo responsável técnico e assinado pelo professor ou monitor. Parágrafo Único-Quando os danos forem resultados de má conduta, caberá penalidades conforme disposto no Regimento da Instituição. Art.5. O Laboratório de Práticas Deputado Sebastião Helvécio funcionará mediante agendamento prévio das 8h às 17 h nos sábados letivos, das 18:30 h às 22:20 h para as aulas práticas e das 14 h às 18 h, de segunda-feira à sexta-feira para atendimento fisioterapêutico e nutricional, gratuito aos hipossuficientes. Art.6. Todo usuário deverá conhecer as instalações e o conjunto de normas antes da utilização do laboratório. DA SEGURANÇA DO LABORATÓRIO Art.7. Todo usuário deverá conhecer as instalações e a localização dos acessórios de segurança antes da utilização do laboratório.
5 Art.8. É obrigatório o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) sempre que necessário e durante a realização da atividade prática. Parágrafo Único -Os EPI que deverão ser utilizados são: luvas, óculos, máscaras e outros de acordo com a atividade prática realizada. Art.9. Todos os usuários deverão usar jalecos de cor branca, de preferência de algodão com mangas longas e sapatos fechados durante toda sua permanência no laboratório. Parágrafo Único -Deverá ser evitado o acesso ao laboratório por usuários trajando saias, bermudas ou qualquer outra roupa que possa oferecer riscos de contato pelos materiais químicos ou péfruro-cortantes. Art.10. Todo usuário deverá conhecer previamente o roteiro das atividades práticas e os riscos por elas oferecidos, e as rotas de fuga a serem utilizadas em caso de incêndio ou acidentes, antes da utilização do laboratório. Art.11. É expressamente proibido fumar ou ingerir alimentos no laboratório. Art.12. Evitar transitar com materiais principalmente químicos ou instrumentos pérfurocortantes em locais de movimentação de pessoas. Art.13. Evitar experimentos quando estiver sozinho no laboratório. Art.14. Verificar a tensão elétrica dos equipamentos disponíveis antes do uso, bem como das fontes disponíveis no laboratório.
6 Art.15. Realizar as atividades práticas com o máximo de atenção e concentração, evitando portanto, brincadeiras, conversas ou qualquer atividade não relacionada com a aula prática. Art.16. Em caso de cabelos longos, mantê-los presos ou usar touca enquanto estiver no laboratório. Art.17. Evitar levar as mãos na face, principalmente na área dos olhos, nariz e boca, durante as atividades práticas. DO CONTROLE DO ESTOQUE Art.18. O controle de entrada e saída de material é de responsabilidade do técnico do laboratório e do Diretor da Unidade. Art.19. É expressamente proibida a retirada de materiais ou equipamentos do laboratório, por pessoas não autorizadas pelo Diretor da Unidade. Art.20. Toda movimentação de material deverá ser devidamente anotada em formulário próprio pelo técnico do laboratório, permitindo o efetivo controle da apropriação do consumo dos mesmos, bem como a transferência para outros laboratórios, para controle mensal do estoque. Art.21. O controle do estoque de materiais e equipamentos necessários para a utilização do laboratório será de responsabilidade do técnico, sob orientação do coordenador de curso.
7 Art.22. O consumo de materiais decorrente da realização das atividades práticas, ou de qualquer outra atividade, deverá, obrigatoriamente ser dimensionada antes de sua realização, para permitir um gerenciamento de compra para reposição desses materiais. Art.23. A solicitação de compra deverá ser feita pelo técnico do laboratório sob orientação dos coordenadores de cursos à Direção da Unidade, mediante apresentação de consumo mensal. DA BIOSSEGURANÇA Esta Instituição zela pela biossegurança e visa o preparo técnico e científico de profissionais aptos ao ato biosseguro. Por estes motivos a Instituição segue as medidas de segurança citadas neste manual de biossegurança como forma de proteção e prevenção contra os riscos de infecção cruzadas que podem ocorrer no intercurso do atendimento fisioterapeutico. Todos os alunos e profissionais que lotam o ambulatório da clínica escola da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro, deverão tomar ciência das normas contidas neste manual, tendo como compreensão o comprimento das mesmas, não se expondo os riscos desnecessários. OBJETIVOS - Assegurar uma assistência fisioterapêutica de forma segura e eficaz a todos os alunos, professores e pacientes que procuram atendimento de fisioterapia no ambulatório da clínica escola da Fundação Educacional de Além Paraíba.
8 - Implantar normas e rotinas que visam minimizar os riscos de contaminação de doenças ocupacionais aos profissionais, alunos e pacientes expostos, estabelecendo medidas preventivas. - Criar uma consciência preventiva entre alunos e profissionais de saúde da clínica escola, traduzindo-se em posturas voltadas para a biossegurança. - Garantir a limpeza e os processos de desinfecção adequados para os pisos, equipamentos e aparelhos utilizados no ambulatório da clínica escola da Fundação Educacional de Além Paraíba de forma segura e eficaz. TERMINOLOGIA ASSEPSIA: é um conjunto de medidas empregadas para impedir que determinado local, superfície, equipamento ou instrumento de uso seja contaminado. ARTIGOS: são instrumentos de diversas naturezas que podem ser veículos de contaminação. ARTIGOS NÃO CRÍTICOS:são aqueles que entram em contato direto ou indireto com a pele íntima do paciente, como eletrodos, macas, cadeiras, pisos, aparelhos e mobiliários em geral.estes materiais exigem limpeza e desinfecção de atividade biocida intermediária. DESCONTAMINAÇÃO: é o método de eliminação parcial ou total de microorganismos dos artigos e superfícies. DESINFECÇÃO: processo físico ou químico que elimina as formas vegetativas de microorganismos, exceto os esporulados, com o uso de desinfetantes.
9 LIMPEZA: é a remoção mecânica ou química de resíduos orgânicos, realizada anteriormente à desinfecção. MONITORIZAÇÃO: é o controle periódico da eficiência do processo do manual de biossegurança estabelecido pela Instituição. ORIENTAÇÕES GERAIS A Clínica Escola da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro é provida de: - Sabão líquido, de preferência germicida, com mecanismo dispersor para evitar o refluxo da solução.estes dispensadores são limpo semanalmente com água, sabão ou sabonete em barras. - Contém papel toalha com suporte próprio, sendo proibido o uso de toalhas de pano. - Algodão em pote com tampa para limpeza de equipamentos. - Dispensador com álcool a 70% para limpeza de equipamentos. - É realizada a varredura a seca das dependências físicas e o uso de desinfetantes e álcool 70% com fricção do piso de todo o ambulatório da clínica escola. - É realizada a coleta de lixo diariamente no final de cada expediente.o lixo é colhido separadamente em recipientes recicláveis, sendo as lixeiras com tampa e pedal. - Os profissionais e alunos que lotam o ambulatório da clínica escola serão providos de roupas adequadas como jalecos e roupas brancas mantendo um padrão de higienização.
10 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE PISOS, SUPERFÍCIES E EQUIPAMENTOS MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE Escrivaninha, cadeira e armário Limpeza com água e sabão neutro e fricção com álcool 70% Diária, após cada turno de trabalho. Macas, escadas, Limpeza com água e sabão Após atendimento de cada cadeiras para avaliação neutro e fricção com álcool paciente e limpeza 70% semanal. Escadas Limpeza com água e sabão Diária neutro. Telefone Fricção com álcool 70% Diária Janelas, luminárias e Limpeza com água e sabão Diária paredes neutro. Piso Limpeza com água e sabão Diária neutro.desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% com fricção Cadeira de rodas Fricção com álcool 70% Após cada paciente. Pias Limpeza com água e sabão Diária neutro.desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% com fricção Suporte de bolas suíças Fricção com álcool 70 % Diária
11 LIMPEZA DE SUPERFÍCIES COM MATERIA ORGÂNICA No ambulatório da Clínica Escola da Fundação Educacional de Além Paraíba é realizada a limpeza das superfícies com presença de matéria orgânica da seguinte forma: 1-O primeiro passo é realizado com desinfecção da superfície. 2-Em seguida é realizada a retirada da matéria orgânica com um pano ou papel toalha. 3-Logo após a retirada da matéria orgânica é aplicado op desinfetante com o seu tempo de ação. 4-Após o tempo de ação é removido o desinfetante da área. 5-E por fim é realizada a limpeza com água e sabão neutro do restante da área. 6-Secagem da superfície.
12 DESINFECÇÃO DOS APARELHOS E INSTRUMENTOS MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE ELETRODOS DE Fricção com álcool 70% Após cada paciente e ELETROTERMOTERAPIA diariamente CABEÇOTE DE Fricção com álcool 70% Após cada paciente e ELETROTERAPIA diariamente TURBILHÃO Fricção com álcool 70% Após cada paciente e diariamente DISCO Fricção com álcool 70% Após cada paciente. PROPRIOCEPÇÃO BOLAS SUÍCAS Fricção com álcool 70% Após cada paciente. PARALELAS COM PISO Fricção com álcool 70% Após cada paciente e diariamente CAMA ELÁSTICA Fricção com álcool 70% Após cada paciente. BARRA DE ESPALDAR Fricção com álcool 70% Após cada paciente. TRIÂNGULOS Fricção com álcool 70% Após cada paciente e diariamente ROLOS Fricção com álcool 70% Após cada paciente. BASTÕES Fricção com álcool 70% Após cada paciente. APARELHOS DE Fricção com álcool 70% Diariamente
13 ELETROTERAPIA APARELHOS DE Fricção com álcool 70% Diariamente TERMOTERAPIA APARELHOS DE Fricção com álcool 70% Diariamente ELETROESTIMULAÇÃO APARELHOS DE Fricção com álcool 70% Após cada paciente e CINESIOTERAPIA diariamente PESOS LIVRES Fricção com álcool 70% Após cada paciente. ALTERES LIVRES Fricção com álcool 70% Após cada paciente. THERA-BANDES Fricção com álcool 70% Após cada paciente. PLACAS (ONDAS Troca da capa protetora Após cada paciente. CURTAS) DISPOSIÇÕES FINAIS Art.32. Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da Unidade. Art.33. O presente regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. Além Paraíba, 02 de fevereiro 2009.
14 ANEXO I REGULAMENTO DO LABORATÓRIO MULTI-DISCIPLINAR DEMONSTRATIVO DE CONSUMO DE MATERIAL NAS AULAS PRÁTICAS CURSO: DISCIPLINA: PROFESSOR: PRÁTICA: ITEM DESCRIÇÃO DO MATERIAL QUANT. UNID. VALOR DATA DA SOLICITAÇÃO: DATA ATENDIMENTO: SOLICITANTE: COORDENAÇÃO:
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