COMPARAÇÕES BIOECONÔMICAS ENTRE TRÊS IDADES À PRIMEIRA COBERTURA EM NOVILHAS NELORE

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1 ARS VETERINARIA, Jaboticabal, SP, Vol. 18, nº 3, , ISSN COMPARAÇÕES BIOECONÔMICAS ENTRE TRÊS IDADES À PRIMEIRA COBERTURA EM NOVILHAS NELORE (BIO-ECONOMIC COMPARISONS AMONG THREE AGES AT FIRST BREEDING IN NELORE HEIFERS) R. A. TEIXEIRA 1, L. G. ALBUQUERQUE 2, L. A. FRIES 3 RESUMO O objetivo deste estudo de simulação da evolução de um rebanho bovino da raça Nelore mantido a pasto foi o de comparar aspectos bioeconômicos entre três sistemas de produção. No Sistema 1, novilhas Nelore foram entouradas aos 15 meses de idade, no Sistema 2, a primeira cobertura ocorreu aos 18 meses de idade, e no Sistema 3, a primeira cobertura ocorreu aos 27 meses de idade. Para a evolução de rebanho, utilizou-se o software NTIA/CM desenvolvido pela EMBRAPA, tal evolução foi calculada por um período de 60 anos e as comparações foram realizadas pelos índices médios dos últimos 10 anos. Os três sistemas consideram um rebanho mantido a pasto e sob variação dos níveis de fertilidade. Foi observado que sob essas circunstâncias é possível incrementar a receita bruta da atividade mediante a antecipação do primeiro parto, intensificando-se o processo produtivo e que as diferenças envolvendo também valores monetários, como a receita bruta proveniente da venda de animais ou o valor do estoque (inventário), são muito mais significativas que uma avaliação baseada unicamente no desfrute físico. Também foi observado que a partir de determinados níveis os aumentos de fertilidade não acarretam em grandes alterações nos níveis de desfrute. PALAVRAS-CHAVE: Desfrute. Gado de corte. Pasto. Precocidade. Sistemas de produção. ABSTRACT: The objective of present simulation study was to compare bio-economic aspects among three production systems based on pasture of a Nelore herd. On System 1, the heifer s first breeding occurred at 15 months of age, on System 2, the heifer s first breeding occurred at 18 months of age and on the System 3, the heifer s first breeding occurred at 27 months of age. NTIA/CM software developed by EMBRAPA was used to create the herd inventories evolution, it was calculated considering 60 years and comparisons were made among means of last 10 years. All systems considered cattle fed only on pasture and under fertility levels variations. Results indicated that under similar conditions the gross income can be increased by the anticipation of age at first calving and differences in monetary values from animal s sale or animal s stock maybe much more expressive than comparisons based only on extraction rate, so it can be an important item in a global analysis. In addiction, it was observed that over some fertility levels, the increasing of fertility did not changed the extraction rates. KEY-WORDS: Extraction rate. Beef cattle. Pasture. Precocity. Production systems. 1 Zootecnista Pós-graduando Produção Animal FCAV UNESP/Jaboticabal End. Eletrôn.: rodrigot@fcav.unesp.br 2 Professora Doutora do Depto. de Zootecnia - Melhoramento Genético Animal - FCAV - Unesp - Jaboticabal - SP 3 Pesquisador: GenSys Consultores Associados S/C Ltda., Guilherme Alves 170/ Porto Alegre - RS e Lagoa da Serra Ltda., Rodovia Carlos Tonanni km Sertãozinho - SP 197

2 INTRODUÇÃO Apesar dos baixos índices da pecuária de corte nacional, hoje ainda conseguimos oferecer carne de boa aceitação no mercado. Mas o tradicionalismo e a baixa eficiência do setor retardam o seu desenvolvimento e prejudicam sua competitividade a nível mundial, o que é lamentável, visto o enorme potencial que possuímos para produção de carne bovina a baixo custo em regime de pasto. Com o estreitamento das margens de lucro devido a diversos fatores, como a concorrência interna com sistemas altamente tecnificados como o do frango, e também a crescente pressão externa proveniente dos mercados internacionais, primeiramente dentro do próprio Mercosul, fica evidente que a pecuária tradicional de ciclo longo tende a desaparecer. A importância do Melhoramento Genético nesse processo foi reconhecida pelo governo por meio dos incentivos fiscais na implantação do programa de produção do novilho precoce. Além da melhoria na qualidade de carcaça, o programa induz a uma redução no tempo para completar o ciclo, como também a idade à primeira parição, o que deverá gerar um aumento na taxa de desfrute. No Brasil, a idade das novilhas à primeira cria está próxima dos 4 anos. Segundo FRIES (1991), esse sistema leva a uma taxa de desfrute do rebanho em torno de 10 %, em virtude da manutenção de várias safras de fêmeas em recria; isso torna difícil qualquer idéia de intensificação, seja qual for a fase do processo produtivo. DOMINQUEZ (1985) determinou que o custo em se produzir novilhas de reposição em um sistema mais intensivo, primeiro parto aos 2 anos, é cerca de 50 % inferior ao custo em outro sistema, com primeiro parto aos 3 anos, e concluiu que o manejo mais intensivo é muito mais lucrativo. O gado Nelore, base genética de nossa pecuária, apesar de ser comparativamente mais tardio por ainda não ter sido selecionado para as características de precocidade oferece boas perspectivas de progresso em relação a esse aspecto, seja por trabalhos de seleção, seja pela complementaridade na exploração dos cruzamentos. É evidente que a seleção de animais sexualmente mais precoces trará benefícios diretos em relação à rentabilidade e competitividade para a pecuária de corte nacional. Este trabalho teve o objetivo de comparar três sistemas de produção com novilhas Nelore entrando em reprodução aos 15, 18 e 27 meses de idade, a fim de estimar coeficientes que permitam estimar a viabilidade de sistemas alternativos de desenvolvimento e entoure das novilhas zebuínas que se adaptem aos diferentes níveis de tecnologia presentes em nossa pecuária, oferecendo condições justas de comparação para estabelecer as vantagens e ou desvantagens econômicas de cada sistema. MATERIAL E MÉTODOS Programas iniciais para desenvolver a evolução de rebanhos, no sistema 1 e no sistema 2, em horizontes de 20 anos, foram desenvolvidos por FRIES (1991), dentro do módulo CM (cálculo matricial) no software NTIA (1986) da EMBRAPA. Essas versões simulavam a evolução de um rebanho, partindo-se de cerca de 1000 vacas prenhes durante o inverno, e fixavam os dias para a contagem das existências (31 de dezembro) e o limite máximo de lotação em 2366 unidades animais (UAs) durante o inverno. Esse valor de lotação em UAs foi observado após a evolução do rebanho atingir sua estabilização ao longo dos 20 anos. Neste trabalho, para o sistema 1, a idade à primeira cobertura foi de 15 meses; no sistema 2, foi de 18 meses para as novilhas precoces e 27 meses para as novilhas que ao falhar no primeiro entoure, passaram para a estação normal, sistema 3, no qual essa idade foi de 27 meses para todas as fêmeas. Para os três sistemas foram utilizados os seguintes parâmetros médios de mortalidade: 4 % para animais até 4 meses de idade, 3 % até 12 meses, 2 % até 24 meses e 1% para os animais acima de 28 meses de idade. Todos os descartes foram feitos em maio, portanto o valor de UAs correspondente foi multiplicado pelo fator dos meses de ocupação (5/12). Ajuste semelhante ocorreu no caso dos animais desmamados, todos aos 7 meses. O fator foi de (5/12) para os animais nascidos em 1 o de janeiro e desmamados em 1 o de agosto e (9/12) para os animais nascidos em 1 o de agosto e desmamados em 1 o de março. Além disso, considerou-se uma exploração exclusivamente a pasto, com uma pecuária diferenciada produtora de genética, com índice de 25 % de aproveitamento dos machos para produção de touros. Para efeito de cálculo, utilizaram-se valores históricos na fixação dos preços dos animais: US$ 240, fêmeas de descarte; US$ 300, fêmeas de cria; US$ 300, novilhos e bois; e US$ , para os touros. Os parâmetros utilizados na avaliação dos sistemas foram os índices de Desfrute Físico (real), em Dólar (US$) e em Unidade Animal (UA), e também foram comparados o número de animais vendidos por ano, o valor total dessas vendas e o valor do inventário, calculados da seguinte maneira: Desfrute Físico = (n.º animais vendidos / n.º de animais no inventário) x 100 Desfrute em US$= (valor da venda de animais / valor dos animais no inventário) x 100 Desfrute em UA = (UAs vendidas / UAs totais no inventário) x

3 Animais Vendidos = FVTOT + MVTOT Animais do Inventário = FTOT + MTOT Valor das Vendas = USVF + USVM Valor do Inventário = USF + USM FT = Total de Fêmeas ; FVTOT = Total de Fêmeas Vendidas MT = Total de Machos ; MVTOT = Total de Machos Vendidos USF = Valor Total das Fêmeas em Dólar ; USVF = Valor em Dólares da Venda de Fêmeas USM = Valor Total dos Machos em Dólar ; USVM = Valor em Dólares da Venda de Machos UA s vendidas = Valor em Unidade Animal Vendida (variável entre os sistemas) A simulação da evolução do rebanho considerou um período de 60 anos e, mesmo assim, ainda ocorreram pequenas variações. Portanto, para efeito de comparação dos sistemas foram observados os índices médios dos últimos 10 anos. Sistema 1 - Neste sistema as novilhas são expostas à cobertura aos 15 meses de idade e se considera uma taxa de parição de 60 a 80 %, ou seja, 15 % inferior à taxa das fêmeas adultas em virtude dos menores índices de fertilidade nessa idade. Já na segunda parição, a taxa utilizada foi de 66 % de nascimentos (TABELA-1). Tal queda acentuada se justifica, pois além de estarem amamentando o primeiro bezerro, as vacas de 2 a cria ainda estão se desenvolvendo, o que aumenta muito os seus requerimentos nutricionais. Tabela 1 - Taxas de parição por categoria em cada sistema de produção. Conception rates by categories on each production system. * Assumiu-se nos três sistemas que as fêmeas descartadas falharam na reprodução Todas as fêmeas vazias na detecção de prenhez foram descartadas; além disso, aos 16 meses ocorreu o descarte de 10 % das novilhas por falta de precocidade. Os machos aos 16 meses de idade foram separados em touros (25 %) e bois (75 %), mas ao atingirem 21 meses todos foram descartados. Os ajustes de lotação em UAs de cada sistema podem ser observados na Tabela 2. Os valores das vendas em U$ para machos e fêmeas foram calculados pelas fórmulas: U$VM = 300xBV21M xTV21M e, U$VF = 240x(FVF+FVPREC) + 300xFVCRIA O valor total do rebanho é dado pelo inventário (INV $), e calculado da seguinte forma: INV($) = 240xF16M + 300xF28M + 300xFA + U$VF + 300xB16M + 800xT16M + U$VM O valor das Unidades Animal de Venda (UAvend), foi calculado por: UAvend = (1.0)x BV21M + (1.2)x T21M + (1.0)x FVTOT FA = Fêmeas adultas B16M ; BV21M = Bois com 16 meses e vendidos aos 21 meses, respectivamente. T16M ; T21M = Touros com 16 meses e vendidos aos 21 meses, respectivamente. F16M ; F28M = Fêmeas com 16 e 28 meses, respectivamente. FVF =Fêmeas vendidas por falha reprodutiva. FVPREC =Fêmeas vendidas por conformação tardia. FVCRIA = Fêmeas vendidas prenhes. Tabela 2 - Pressão de pastejo de fêmeas em cada sistema de produção. Female grassing pressure on each production system. FÊMEAS UNIDADE ANIMAL (U.A.) / Animal Units (A.U.) Idade em meses Months of age Sistema 1 System 1 Sistema 2 System 2 Sistema 3 System 3 F12M - 0,5 x ( 5/12) - F16M 0,6 x (9/12) 0,6 x (9/12) 0,5 x (9/12) F24M - 1,0 - F28M 1,0 1,0 1,0 F40M - 1,0 1,0 FA (Mature) 1,0 1,0 1,0 Descartadas (Discards) 1,0 x (5/12) 1,0 x (5/12) 1,0 x (5/12) Sistema 2 - Este é um sistema intermediário aos dois anteriores, assim, temos animais divididos em duas épocas de reprodução. Uma estação normal de cobertura, entre novembro e dezembro, com parição prevista para setembro e desmama em março, além de uma estação de cobertura fora de época, precoce, entre março e abril, com parição prevista para janeiro e desmama em setembro (Figura 1). 199

4 Figura 1- Demonstração da duas estações de cobertura nos diferentes sistemas de produção. Adaptado de HILL (1995). Demonstration of two breeding seasons on different production systems. Adapted from HILL (1995). Nesse sistema a primeira cobertura das novilhas é realizada aos 18 meses de idade. Admite-se um percentual médio de 30 % de prenhez, passando a ser denominadas de precoces. Seus produtos nascem em janeiro e entram na estação normal de cobertura, aos 22 meses de idade, com taxa de parição fixada em 70 % na primeira parição e 80 % na segunda (Tabela 1). As novilhas que não emprenham aos 18 meses no ano seguinte, quando completam 27 meses passam à estação normal, sistema 3, e a partir daí todas as fêmeas falhadas são descartadas em maio. Na segunda parição dessas vacas da estação normal, a taxa utilizada foi de 66 % de nascimentos. As fêmeas denominadas precoces, quando vão para a segunda concepção já tiveram seus bezerros desmamados há mais de três meses. Tal diferença de manejo eleva as taxas de parição à 2 a cria para 95 % (Tabela 1). Os machos do sistema normal são avaliados à desmama e ao sobreano, sendo separados, após a desmama, em 50 % touros e 50 % bois. Depois da avaliação final são novamente selecionados em 25 % touros e 75 % bois aos 18 meses. Tanto os bois como os excedentes dos touros são vendidos em maio, com 24 meses de idade juntamente com os touros de 40 meses. Os machos do sistema precoce sofrem as mesmas avaliações e em proporções semelhantes, porém em idades diferentes. Aos 7 meses são separados pela primeira vez em touros (50 %) e bois (50 %), aos 15 meses a segunda seleção totaliza 25 % de touros e 75 % de bois; nesse ponto o excedente dos touros e todos os bois de 24 meses são vendidos em maio, juntamente com os touros de 36 meses. Os valores das vendas em U$ para machos e fêmeas são calculados pelas fórmulas: U$VM = 300x(B24M+B28M) + 800xTV24M x(T40M+T36M) e, U$VF = 240x(FVF + FVTard) + 300xFVCRIA O valor total do rebanho é dado pelo inventário (INV$) e calculado da seguinte forma: INV($)=200x(F12M+F16M) + 240x(VC40M+PREC40M+FA) + 240xF28N + 300x(F28P+F24M+F36M) + U$VF+1000x(T36M+T40M) + 280xB16M + 300x(B24M+B28M+T12M+T16M) + 800x(T24M+T28M+TV24M) O valor das Unidades Animal de Venda (Uavend) é calculado por: UAvend = 1.0x (B24M+B28M) + 1.2x (TV24M+T36M+T40M) + 1.0x (FVTOT) B12M ; B24M = Bois com 12 e 24 meses de idade. T12M ; T24M ; T36M = Touros com 12, 24 e 36 meses de idade. 200

5 F12M ; F24M ; F36M = Fêmeas com 12, 24 e 36 meses de idade. F28N ; F28P = Fêmeas de 28 meses da estação de cobertura normal e precoce. VC40M ; PREC40M = Vacas de 2 a cria com 40 meses da estação normal e precoce. Sistema 3 - Este sistema se aproxima mais do manejo tradicional em que as novilhas são expostas à cobertura somente aos 27 meses de idade e se considera uma taxa de parição 5 % superior à taxa das fêmeas adultas. Já na segunda parição a taxa utilizada foi de 66 % de nascimentos (Tabela 1). Também ocorre o descarte de 10 % das novilhas aos 16 meses por falta de precocidade. Os machos são separados em 50 % touros : 50 % bois aos 16 meses de idade e novamente selecionados ao sobreano, obtendo-se, então, 25 % touros de 28 meses e 75 % bois de 28 meses ao final do ano, porém, os bois que completariam 28 meses são vendidos antes, aos 21 meses, juntamente com os touros de 24 e 40 meses, além das vendas de fêmeas. Os valores das vendas em U$ para machos e fêmeas são calculados pelas fórmulas: U$VM = 300xB28M+800xTV24M+1000xT40M e, U$VF = 240x(FVF+FVPREC)+300xFVCRIA O valor total do rebanho é dado pelo inventário (INV$), e calculado da seguinte forma: INV($) = 200xF16M + 240xF28M + 300x(FA+F40M) + 280x(B16M+T16M) + 800x(T28M+TV24M) + 300xB28M xT40M O valor das Unidades Animal de Venda (UAvend), é calculado por: UAvend = (1.0) x B28M + (1.2) x T40M + (1.2) x TV24M + (1.0) x FVTOT B28M = Bois com 28 meses. TV24M = Touros vendidos aos 24 meses. T28M ; T40M = Touros com 28 e 40 meses, respectivamente. F40M = Fêmeas com 40 meses. RESULTADOS E DISCUSSÃO Sistema 1 - A Tabela 3 ilustra os resultados obtidos para o sistema 1 nas diferentes taxas de fertilidade. Os índices de desfrute sofreram pequenos acréscimos com a elevação dos índices de fertilidade, exceto o desfrute físico que permaneceu praticamente estável. Tal fato se justifica pela influência do grande número de bezerros sobre o denominador desse índice. Tabela 3- Médias dos últimos 10 anos no Sistema 1 nos diferentes níveis de fertilidade.medium values at last 10 years on System 1 over different rates of fertility. Número de Vendas Inventário Fertilidade (%) Desfrutes (%) Animais Vendidos/ Fertility Extraction rate ano Sales Inventory Sales/ year Vacas Cows novilhas heifers Real gross US$ UA AU ,34 39,29 57, , , ,13 39,70 58, , , ,04 40,17 59, , , ,06 40,72 61, , ,00 Médias / Means 28,24 39,97 59, , ,25 O número médio de animais vendidos foi de 1367 animais por ano, gerando uma receita bruta média de R$ ,25. Essa receita variou em R$ ,00 (10,3 %) entre o nível de fertilidade mais baixo e o mais alto. Essa diferença representa que a receita bruta gerada por fêmea em reprodução variou de R$ 277,00 a R$ 305,00 da menor para a maior fertilidade. Esse diferencial de R$ 28,00 / vaca já é bastante expressivo. Deve-se notar que houve um acréscimo no valor do inventário da ordem de 6,4 %, ou seja, R$ ,00. Sistema 2 - A Tabela 4 ilustra os resultados obtidos para o sistema 2 nas diferentes taxas de fertilidade. Nesse sistema, a variação dos níveis de fertilidade praticamente não alterou as diferentes taxas de desfrute, e foi também onde ocorreu menor variação nos demais parâmetros. Tabela 4 - Médias dos últimos 10 anos no Sistema 2 nos diferentes níveis de fertilidade. Medium values at last 10 years on System 2 over different rates of fertility.. Fertilidade (%) Fertility Vacas cows novilhas heifers Desfrutes (%) Extraction rate Real US$ UA AU Número de Animais Vendidos/ ano Sales/ year Vendas Sales Inventário Inventory ,58 35,13 47, , , ,65 35,45 47, , , ,67 35,72 47, , , ,62 35,91 47, , ,60 Médias / Means 23,63 35,55 47, , ,80 Foi atingido um número médio de 1106 animais vendidos por ano, os quais geraram uma receita bruta 201

6 média de R$ ,14, essa receita variou em R$ ,00 (aproximadamente 4,1 %) entre o nível de fertilidade mais baixo e o mais alto. Com isso, a receita bruta gerada por fêmea em reprodução variou de R$ 301,00 a R$ 319,00, da menor para a maior fertilidade. Portanto, o diferencial entre o maior e o menor nível de fertilidade foi de R$ 18,00 / vaca / ano, a menor entre os sistemas. Já, o acréscimo de valor no inventário foi da ordem de 1,9 %, o que representa R$ ,00. Vale ressaltar que, após a segunda geração de crias, ocorre grande incorporação de fêmeas da estação precoce no rebanho adulto, correspondendo a 43 % do total de fêmeas adultas o que é de grande importância para o melhoramento da precocidade do rebanho. Sistema 3 - A Tabela 5 ilustra os resultados obtidos para o sistema 3 nas diferentes taxas de fertilidade. Quanto aos índices de desfrute, a exemplo do ocorrido no sistema 1, sofreram pequenos acréscimos com a elevação dos índices de fertilidade, porém as variações não ultrapassaram a 2-3 % entre os diferentes níveis de fertilidade. Tabela 5 - Médias dos últimos 10 anos no Sistema 2 nos diferentes níveis de fertilidade.medium values at last 10 years on System 2 over different rates of fertility.. Fertilidade (%) Fertility vacas cows novilhas heifers Desfrutes (%) Extraction rate Real US$ UA AU Número de Animais Vendidos/ ano Sales/ year Vendas Sales Inventário Inventory ,90 33,27 43, , , ,33 34,22 44, , , ,65 35,04 45, , , ,85 35,74 46, , ,00 Médias / Means 22,43 34,57 45, , ,25 Por exemplo, no sistema 3, com índices de fertilidade de 80 % (novilhas) e de 75 % (vacas) obteve-se uma receita bruta por fêmea em reprodução de US$ 230. Se esses índices forem elevados para 95 % (novilhas) e 90 % (vacas), a receita obtida será de US$ 267 por animal. Foi alcançado um número médio de 1056 animais vendidos por ano, tal venda gerou uma receita bruta de R$ ,25, essa receita variou em R$ ,00, cerca de 11%, o que significa R$ 37,00 / vaca / ano. Considerando-se, por exemplo, um rebanho da ordem de 10 mil fêmeas em reprodução, essa diferença chega a representar um ganho adicional de US$ / ano. Além disso, também ocorreu um acréscimo no valor do inventário da ordem de 3,3 %, o que representa R$ ,00. Comparações entre os sistemas - As tabelas 3, 4 e 5 ilustram as comparações entre os valores médios obtidos em cada sistema. Os resultados mostram que as diferenças se intensificaram com os acréscimos na fertilidade. As comparações entre os sistemas revelaram em relação ao número de animais vendidos, o sistema 1 foi em média 29 % superior ao sistema 3 e 23,6 % superior ao sistema 2. O sistema 1 foi 33,4 % superior ao sistema 3 em relação à receita bruta proveniente da venda de animais, correspondente a R$ ,00, e superou ao sistema 2 em 20,6 %, o que significa aproximadamente R$ ,63. Quanto ao acréscimo no inventário, superou em 15,4 % (R$ ,00) ao sistema 3, e em 7,2 % (R$ ,00) ao sistema 2. Vale lembrar que, quando calculada a renda bruta por vaca em reprodução, o sistema 2 apresenta o melhor índice, porém essa superioridade é discutível, uma vez que deve ser considerado o grande número de fêmeas em recria, que não foram contabilizadas. Devese salientar que a vantagem em renda bruta do sistema 1 e do sistema 2 é ainda maior, pois parte dos custos de produção para a obtenção de prenhez precoce foi levada em consideração pelo ajuste de lotação em unidade animal para fêmeas com até 16 meses, 0,6 U.A para os sistemas 1 e 2 contra 0,5 U.A. no sistema 3 (Tabela 2). Comparando-se isoladamente os valores do desfrute físico, desfrute em dólares e desfrute em UA, as diferenças notadas dentro de cada sistema, não foram muito expressivas, porém a superioridade do sistema 1 foi de 19,5 % em relação ao desfrute físico do sistema 2 e chegou a 26 % em relação ao sistema 3. As diferenças no desfrute em dólar foram um pouco menores, chegando a 12,4 % em relação ao sistema 2 e 15,6 % em relação ao sistema 3. As maiores diferenças em desfrute foram encontradas no desfrute em UAs que, teoricamente, seria o melhor indicador do fluxo de carga na pastagem e indicou uma superioridade de 24,6 % do sistema 1 em relação ao sistema 2 e 31 % em relação ao sistema 3. Tais resultados são ainda mais relevantes quando se considera os ajustes na lotação dos pastos para o sistema 1 e para o sistema 2, comentados anteriormente, e a não intensificação dos sistemas na exploração dos machos. Isso também indica que comparações entre sistemas de produção podem até ser feitas pelos dos índices de desfrute, porém devem levar em consideração o giro na venda dos animais, a receita bruta gerada por essa venda e que tais comparações estejam sobre uma mesma base de inventário. ENGEL e ANTUNES (1996) afirmam que, sem o controle da variação do estoque a campo, qualquer tentativa de avaliação da atividade econômica em determinado período será inválida. 202

7 Um dos problemas em promover a intensificação da produção é a necessidade de proporcionar às fêmeas maiores ganhos de peso até a segunda cobertura, porém PÖTTER (1997) em trabalho semelhante de simulação e avaliando economicamente sistemas de produção com diferentes idades à primeira concepção, conclui que independentemente da suplementação utilizada para as fêmeas, o sistema 1 apresenta a melhor taxa de desfrute e eficiência de estoque. Com baixos níveis de fertilidade (abaixo de 70 % para vacas e 75 % para novilhas) torna-se impraticável a seleção para fertilidade, pois é impossível a manutenção do número de animais do rebanho, ocorrendo uma descapitalização. Por outro lado, pode não ser economicamente interessante elevar tais índices de fertilidade muito além dos 80 % em razão dos custos, principalmente com alimentação e manejo diferenciados, contudo, com o aumento das taxas de fertilidade, é possível aplicar uma maior intensidade de seleção, gerando crescimento do ganho genético. Portanto, é de vital importância a análise da relação custo/benefício antes da adoção de determinado sistema. Vale lembrar que foi suposto para os três sistemas o ciclo completo de produção e de modo bastante imparcial nas suas considerações, mas se optasse por vender animais mais jovens poder-se-ia elevar os índices de desfrute, principalmente no sistema 1, que, por ser o mais intensivo, obtém animais mais precoces e em melhores condições de comercialização. Futuros estudos, de simulação ou não, devem incluir outros ajustes, além do ajuste de lotação, que abranjam as demais implicações fisiológicas e de manejo para realizar a antecipação da idade ao primeiro parto das novilhas, porém o objetivo deste estudo foi propor outras formas de comparação entre sistemas de produção, além daquelas baseadas unicamente nas taxas de desfrute. CONCLUSÕES É possível incrementar a receita bruta por meio da antecipação do primeiro parto, intensificando-se a produção. Valores de desfrute considerados isoladamente não devem ser tomados como parâmetros capazes de identificar a excelência do processo produtivo de uma propriedade. Dentro de um mesmo sistema diferenças fundamentais podem ser obtidas pela variação de fertilidade. Em circunstâncias equivalentes de fertilidade, as diferenças envolvendo valores monetários como a receita bruta proveniente da venda de animais ou o valor do inventário são muito mais expressivas e significativas que uma avaliação baseada unicamente no desfrute físico. Comparações entre sistemas de produção deveriam considerar o giro na venda dos animais, a receita bruta gerada por essa venda e sobre a mesma base de inventário. Com baixos níveis de fertilidade (abaixo de 70 % para vacas e 75 % para novilhas), torna-se impraticável a seleção para fertilidade. A partir de determinados níveis, aumentos de fertilidade não levaram a grandes alterações nos níveis de desfrute. ARTIGO RECEBIDO: MAIO/2001 REFERÊNCIAS ENGEL, A. & ANTUNES, L. M. Manual de Administração Rural :Custos de Produção. 2a.ed.rev. e ampl. - Guaiba: Agropecuária p.1-142, FRIES, L. A. Precocidade, Precocidade e Precocidade. In. ENCONTRO DE PRODUTIVIDADE EM GADO NELORE, 1 o., São Paulo 23 de novembro, 7p., NTIA (1995) Copyright (C) EMBRAPA Versão outubro, NUNEZ-DOMINQUEZ, R., CUNDIFF, L. V., DICKERSON, G. E., GREGORY, K. E., KOCH, R. M. Effects of managing heifers to calve first at two vs three years of age on longevity and lifetime production of beef cows. Roman L. Hruska U. S. Meat Animal Resource Center, Beef Research Progress Report Nº 2 (ARS-42), pp 33-35, Clay Center PÖTTER, L. Produtividade e análise econômica de um modelo de produção para novilhas de corte primíparas aos dois, três e quatro anos de idade. Porto Alegre, RS p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 203

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