O reduzido rendimento do FGTS e suas consequências para o trabalhador brasileiro

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Convênio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 29 O reduzido rendimento do FGTS e suas consequências para o trabalhador brasileiro Pedro Tonon Zuanazzi Gustavo Inácio de Moraes Milton Andre Stella Pedro Henrique Vargas Cabral Dezembro de 2016

2 Introdução Atualmente, os trabalhadores com carteira assinada possuem uma conta ligada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na Caixa Econômica Federal (regulado pela Lei nº 8.036/90 e pelo Decreto /90), em que os empregadores depositam 8% dos salários em todas as folhas de pagamento, incluindo o 13º salário. No Brasil, é amplamente discutido o fato de o FGTS ser remunerado, em média, abaixo da inflação. Assim, com o passar do tempo, o Fundo adquire perda de poder de compra, o que acaba prejudicando, principalmente, os trabalhadores que ficam longos períodos no mesmo emprego sem efetuar o resgate. Com base nisso, o presente estudo apresenta uma simulação considerando um cidadão de renda média que trabalhe ininterruptamente sem utilizar o Fundo, comparando o valor de resgate, dada a remuneração média atual do FGTS, com o valor caso fosse aplicada a média do ou a média da Taxa Selic (descontando I.R. e custódias). Com isso, será possível estimar qual a parcela do FGTS que o governo está absorvendo do trabalhador tendo em vista o baixo rendimento do fundo. Metodologia O quadro 1 apresenta os critérios adotados para os cenários simulados. Primeiramente, considerou-se um brasileiro com salário mensal de R$ 2.227,50, que é o rendimento médio nacional para janeiro de 2016, conforme a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Com isso, procurou-se representar um brasileiro médio. No entanto, vale ressaltar que o salário adotado apresenta diferenças apenas nos montantes a serem resgatados, pois a parcela que o governo absorve é a mesma para qualquer trabalhador, independente do salário. Além disso, considerou-se que o salário do trabalhador aumentará mensalmente na mesma proporção do, fazendo com que esse indivíduo mantenha sua renda real ao longo do tempo. Para o cálculo da remuneração média do FGTS (que é dada pela T.R. mais 3% ao ano), pegou-se a média entre janeiro de 2009 e novembro de 2016, o que representou 0,33% ao mês. Assim, para fins de simulação, considerou-se que o trabalhador receberia esse rendimento de forma constante até o momento do resgate. O mesmo se aplicou no caso do FGTS sendo reajustado pelo, cuja média entre janeiro de 2009 e novembro de 2016 foi de 0,53% ao mês. Isso permite verificar qual seria o valor resgatado se o poder de compra fosse mantido pela inflação. 2

3 Por fim, caso o destino da aplicação do fundo fosse facultativo para o trabalhador, uma opção segura seria aplicar em títulos do tesouro pós fixados atrelados à taxa selic. assim, a taxa média para o mesmo período (jan/2009 a nov/2016) da taxa selic foi de 0,86% ao mês. Contudo, o cidadão teria que contribuir com 15% de Imposto de Renda sobre os rendimentos além de 0,3% ao ano sobre o valor aplicado de custódia à BMF&Bovespa e 0,4% ao ano sobre o valor aplicado de custódia à Caixa Econômica Federal (considerando que o cidadão optaria pelo mesmo banco que hoje controla o FGTS). Dessa forma, o rendimento médio da aplicação atrelada a taxa selic seria de 0,68% ao mês. Quadro 1: Critérios adotados para os valores simulados MEDIDA VALOR ADOTADO ARGUMENTAÇÃO SALÁRIO Para o primeiro mês empregou-se-se o valor de R$ 2.227,50 Esse valor é o equivalente ao Salário médio do brasileiro em jan/2016 (IBGE/PME). Para os demais meses, evouiu-se o salário no mesmo percentual do FGTS Para o cálculo de contribuição do FGTS, utilizou-se 8% sobre o salário + 8% sobre 1/12 do salário, referente ao 13º. Para o rendimento mensal, empregou-se uma média constante de 0,33%. A taxa de correção foi dada pela média mensal de rendimento do Fundo para o período entre jan/2009 e nov/2016 (3% a.a. + T.R.) Empregou-se uma média mensal constante de 0,53% A taxa de correção foi dada pela média mensal do indicador para o período entre jan/2009 e nov/2016 SELIC Fonte: Elaborado pelos autores Empregou-se uma média mensal constante de 0,68% A taxa de correção foi dada pela média mensal do indicador para o período entre jan/2009 e nov/2016, descontando 15% do rendimento de Imposto de Renda, 0,3% a.a. de taxa de custódia da BMF&BOVESPA e 0,4% a.a. de taxa de custódia referente ao percentual cobrado pela Caixa Econômica Federal Com base nos valores acima citados, simulou-se o valor de resgate do fundo de um trabalhador após os períodos de 25, 30 e 35 anos de serviço. Enquanto que os dois primeiros valores estão próximos ao tempo de contribuição para a previdência no período atual, o último valor está próximo aos tempos de contribuição dadas as reformas que virão. Resultados Conforme mostra a Tabela 1, esse cidadão médio, com salário de R$ 2.227,50 no primeiro mês, resgataria R$ ,90 após 35 anos de contribuição dado o rendimento atual do FGTS. Todavia, caso o fundo remunerasse o, mantendo o poder de compra, o valor do resgate seria de R$ ,72. Em outras palavras, o governo toma desse trabalhador 32,3% do seu FGTS somente por remunerar abaixo da inflação. 3

4 Ainda maior é a diferença entre a remuneração atual e a aplicação na Selic descontados impostos e taxas. Nesse caso, o valor de resgate após 35 de serviço seria de R$ ,17, o que significa que o governo toma do trabalhador 51,0% do seu FGTS somente por não remunerar o mesmo percentual que o governo paga no mercado. Embora os percentuais apresentados acima não se alterem, é importante salientar que os valores resgatados apresentados na Tabela anterior são nominais, ou seja, não refletem o poder de compra do período atual. A Tabela 2, por sua vez, apresenta os mesmos cenários acima, porém com os valores a preços de hoje. Como é possível verificar, o salário do brasileiro médio, de R$ 2.227,50, permitiria, após 35 anos de contribuição, resgates de R$ ,66 nas regras atuais, R$ ,00 se a remuneração fosse pelo e R$ ,78 se a remuneração fosse pela Selic. 4

5 Discussão Conforme os números apresentados nesse estudo, fica nítido que o FGTS vem agindo como mais uma forma de imposto para o brasileiro, pois além de obrigatório ele é parcialmente absorvido pelo governo. Todavia, é bem verdade que o destino dos recursos do fundo são utilizados em diversos programas, principalmente no Sistema Nacional de Habitação (SNH), que empresta a juros baixos para os adquirentes de imóveis, o que representa uma espécie de subsidio cruzado. Dessa forma, uma mudança nas regras do FGTS necessitaria ser lenta e gradual, de forma que se finalizem os contratos habitacionais hoje vigentes e não se crie um grave problema nacional, como por exemplo um rombo histórico na Caixa Econômica Federal. Ainda assim, é preciso deixar claro, que nas regras atuais, o FGTS representa um elevado imposto ao trabalhador. Demanda extra As projeções realizadas nas tabelas 1 e 2 foram construídas com base em médias apresentadas entre 2009 e 2016 e fazendo projeções para o futuro. No entanto, é possível estimar, também, olhando para o passado, respondendo qual foi o prejuízo absorvido por um trabalhador durante os últimos 20 anos devido à correção insuficiente do FGTS. Para isso, simulou-se trabalhadores que tenham ingressado no mercado de trabalho a partir de julho de 1996 (escolheu-se essa data pois coincide com o início da taxa Selic) e que permaneceram até o período atual (Novembro de 2016). Ao contrário do período entre 2009 e 2016, entre 1996 e 2016 a remuneração do FGTS esteve próxima à inflação. Entretanto, a distância da taxa Selic se mostrou ainda mais elevada. Nos últimos 20 anos, o FGTS remunerou, em média, 0,48% ao mês, ao passo que o foi de 0,52% e a Selic foi de 1,49% (sendo que após o desconto de Imposto de Renda e taxas de custódia ficou em 1,20% a taxa líquida para o investidor). Dessa forma, na tabela 3 são apresentados os valores a serem resgatados por três trabalhadores diferentes após esses 20 anos de aplicação: o primeiro trabalhador recebeu o salário mínimo nacional durante esses 20 anos, o segundo trabalhador recebia, em janeiro de 2016, R$ 2.227,50 (representado o trabalhador médio nesse mês) e seu salário para os meses anteriores e posteriores foi deflacionado pelo, e o terceiro trabalhador recebia, em janeiro de 2016, R$ (valor escolhido ad hoc), também tendo seu salário deflacionado pelo para os meses anteriores e posteriores. 5

6 Tabela 3 Saldos do FGTS após contribuições entre Jul/1996 e out/2006, comparando o rendimento do FGTS com os rendimentos do e da Selic (após descontos), para três tipos de trabalhadores conforme faixas de renda Renda do Trabalhador Saldo histórico acumulado por tipo de arrecadação FGTS SELIC - IR e Custódia Parcela tomada pelo governo devido ao baixo rendimento do FGTS histórico Em comparação ao rendimento do Em comparação ao rendimento da Selic Salário Mínimo , , ,22 14,6% 57,9% Salário Médio em Jan/ , , ,04 16,1% 63,6% Salário de R$ em Jan/ , , ,88 16,1% 63,6% Fonte: Elaborado pelos autores Além da análise acima, estimou-se qual foi o efeito das correções abaixo da inflação das faixas do Imposto de Renda pessoa física para esses mesmos três trabalhadores, permitindo que se mensure a soma dos prejuízos causados pela baixa remuneração do FGTS com a não correção pela inflação da tabela do IR. No entanto, é importante destacar que é para os trabalhadores de alta renda, não abordados nesse estudo, que os efeitos da baixa correção da Tabela do IR são maiores. Como mostra a Tabela 4, o prejuízo no período de 1996 a 2015 devido ao fato da correção indevida da tabela do IR, para um trabalhador que ganha o salário mínimo, é zero, pois esse trabalhador sempre foi isento. Em outras palavras, para os trabalhadores de menor renda, os efeitos da baixa remuneração do FGTS são muito mais elevados. Mas mesmo no caso do trabalhador que ganhava R$ 5.000,00 em Jan/2016, o efeito acumulado do FGTS por não remunerar a Selic (R$ 164,6 mil) é mais elevado do que o efeito acumulado do IR por não corrigir pelo (R$ 57,5 mil). Tabela 4 Valores que não teriam sido arrecadados do trabalhador pelo governo se as correções do IR e do FGTS tivessem sido realizadas de forma diferente, preços de Jan/2016, para três tipos de trabalhadores por faixa de renda Renda do Trabalhador IR ( ) Se fosse corrigido pelo FGTS (Jul/ Nov/2016) Se fosse corrigido pela Selic (- descontos) Se fosse corrigido pelo Salário Mínimo 0, , ,62 Salário Médio em Jan/ , , ,96 Salário de R$ em Jan/ , , ,65 Fonte: Elaborado pelos autores 6

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