ÉTICA E EPISTEMOLOGIA: UNIVERSIDADE CONTEMPORÂNEA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÉTICA E EPISTEMOLOGIA: UNIVERSIDADE CONTEMPORÂNEA"

Transcrição

1 ÉTICA E EPISTEMOLOGIA: UNIVERSIDADE CONTEMPORÂNEA Rosani Kucarz da Cunha PUC-PR RESUMO - Atualmente a ênfase no debate sobre a Universidade Contemporânea, ocorre também, devido esta se encontrar diante de um dilema, no qual é impelida a atender as necessidades concretas da sociedade, as leis as quais é submetida e, sobretudo, à perda de sua própria identidade. Nesse contexto, a ética e a epistemologia podem ser consideradas relevantes nesta discussão, devido se configurarem como critérios fundamentais a serem considerados em uma possível solução desse dilema. A ética tem sido o foco de discussões que vêm ultrapassando os âmbitos intelectuais tipicamente filosóficos, e tornando-se um tema presente nas diversas esferas sociais, tais como: política, economia, moral, ciência, educação, entre outras.nesta questão, a ética no sentido de metamoral ou teoria que leve a uma reflexão sobre os critérios para uma escolha de postura e ação neste dilema, pode contribuir efetivamente. A epistemologia, por sua vez, não nos parece desconectada da questão ética da universidade, considerando que pertença ao núcleo que caracteriza a universidade como principal ambiente de cultivo, criação e produção de saberes. Quando a universidade contemporânea perde tais características por não mais priorizar entre outros aspectos a epistemologia, apenas se voltando a técnicas de mercado, acaba por não cumprir sua função de instituição social. Outros aspectos podem ser considerados nessa relação entre ÉTICA, EPISTEMOLOGIA E UNIVERSIDADE CONTEMPORÃNEA, por exemplo, no paradoxo existente entre progresso e miséria, concentrado nas mãos dos cientistas que tem como carência evidente, a falta de princípios éticos que os levem a uma interação e minimização desse paradoxo. Contudo, pretende-se relacionar esses conceitos mediante o contexto sócio-político-contemporâneo, afim de que a partir deles, se possa anunciar um novo momento histórico para a universidade. 1 INTRODUÇÃO Neste momento histórico e peculiar que caracteriza a radicalização do projeto moderno, sobretudo, pela crise dos fundamentos racionais e religiosos que fundamentaram a ética historicamente, as teorias referentes a questão ética, apresentam grande conotação. Elaboradas por pensadores, sociólogos, economistas, educadores, entre outros, são alternativas relevantes, à necessidade de novos fundamentos éticos capazes de conservar a identidade da civilização humana. Principalmente, quanto à convivência integrada entre a grande diversidade, mantedora de um grau de justiça suficiente para que todos possam realizar seu projeto pessoal de existência. Esta análise tomará como objeto de reflexão a Universidade Contemporânea, por esta se constituir como um dos principais meios para a realização do projeto pessoal no processo de humanização, e, como Instituição Social, ela é o ambiente que faz emergir as denúncias sobre a crise cultural,e que por conseguinte, deve ousar a anunciar novos valores culturais.. Assim, requer uma atenção especial quanto as questões éticas que a envolvem nesse processo. Acredita-se ser no ambiente da universidade _no Brasil ainda um espaço de alguns privilegiados_ que a ação ética da educação deve ser repensada, especificamente na relação que trava com a sociedade. A relação entre educação e sociedade demonstra, historicamente, a submissão da primeira sob a segunda, excluindo assim a dialética necessária. Portanto, torna-se conveniente tal reflexão, cientes de que o homem _fim último da educação_ não permaneça a mercê dessas transformações, ou simplesmente seja levado à adequação ao sistema políticoeconômico-social hegemônico, sem estar consciente de seu papel como indivíduo possibilitado de escolhas. Sobretudo, impulsioná-lo à uma reflexão diante desse mundo

2 2 dinâmico, no qual os valores tendem a transvalorar-se em função de uma implícita ditadura de mercado que atinge o âmbito educacional. 2 UMA ABORDAGEM DA ÉTICA E EPISTEMOLOGIA NO CONTEXTO DA UNIVERSIDADE CONTEMPORÂNEA Essa análise contextual, impele a uma questão específica e relevante, a respeito das condições da Universidade Contemporânea. Esta pode ser considerada não ética, devido a sua forma de se organizar, bem como a prática de um discurso de comprometimento com a emancipação dos educandos, buscando através da competência, a liberdade, entretanto, essa busca revela-se capciosa, quando esse modelo de universidade prioriza o caráter pragmático do discurso fundamentado em conceitos como flexibilidade, qualidade, competência, habilidades, excelência, etc., mas que busca como fim último a eficácia. Pretende-se, portanto, classificar como não ética a postura da universidade como uma organização social, configurada como universidade operacional 1, voltada para um discurso pragmático, adaptando-se às exigências do sistema econômico atual e, sobretudo, às técnicas empresariais. Fatores que se desencadeiam no desestímulo ao questionamento sobre o próprio sistema que a universidade encorpora, bem como no distanciamento com a epistemologia *, por ser esta, a base que define suas finalidades do seu agir ético. A estrutura do raciocínio para a análise que se propõe, parte da reflexão sobre a transformação da universidade contemporânea de Instituição para Organização social, buscando relevar a interferência dessa transformação nos valores éticos da universidade. Em seguida, empreende-se na identificação do solo epistemológico presente na universidade contemporânea, por meio da lógica que faz surgir um paradigma epistemológico serve de referencial tanto para compreender a relação da universidade com a produção de conhecimento, bem como, ser este solo o responsável por essa nova configuração da universidade. Assim, num último momento provenientes da Reforma do Estado, a qual coloca a saúde, a educação e a cultura no setor de serviços, definido pelo mercado. Esta Reforma é baseada no pressuposto ideológico de que o mercado é portador de racionalidade sócio-política e agente principal do bem estar da, será possível apontar para as influências advindas do aspecto sócio-político cultural, que caracterizou a universidade operacional, e que interferem no compromisso ético da Universidade Contemporânea. A universidade brasileira passa por transformações advindas do contexto que também é chamado de colapso da modernização ou declínio do Estado de Bem Estar, 1 CHAUÍ, M. A universidade em ruínas. In: TRINDADE, H.(org.) Universidade em ruínas: na república dos professores: Vozes, * Nota inclusa no texto :Essa expressão é de Michel Freitag em Le naufrage de L université, Paris, Editions de la Découverte, 1996.* CHAUÍ, descreve o contexto brasileiro que levou à passagem da universidade como instituição social para organização social ocorreu em três etapas sucessivas. Primeiro passa a ser reconhecida como universidade funcional(milagre econômico, década de 70); universidade de resultados(processo conservador de abertura política dos anos 80) e universidade operacional( neoliberalismo dos anos 90). Essas situações, corresponderam às reformas do ensino destinadas a adequar a universidade ao mercado * Esse significado de epistemologia decorre da interpretação feita por DIEZ(DIEZ, Carmen Lúcia Fornari. Os Bas-Fonds da Educação no Brasil Colonial. Tese de doutoramento em Educação, orientada por Francisco Cock Fontanella Piracicaba, 2001), sobre o conceito de epistémê, termo utilizado por Michel Foucault na sua obra As palavras e as coisas, na qual define a epistemologia da Era da Semelhança, Era da Representação e Era da história.

3 3 em que a racionalização trazida pela política neoliberal, provoca um encolhimento do espaço público democrático inclusive no campo dos direitos sociais conquistados, e amplia o espaço privado também nesses setores. Assim, emerge a crise fiscal, somada a internalização oligopólica, provocando a transformação da economia em monetarismo 2. Apesar do neoliberalismo ter sido uma opção pela produção do capital, acabou por desencadear uma luta democrática das classes populares que lutam pela gestão do fundo público. Nesse contexto conflitante em que as vitórias são neoliberais, CHAUÍ(1999, p.215) refere-se a questão da universidade, afirmando que: No caso específico da universidade, sua nova posição no setor de prestação de serviços indica ainda um eclipse da idéia de direito social e explica, por exemplo, por que volta a baila a tese do ensino público pago com a idéia de que assim justiça seja feita, pois os ricos devem pagar pelos pobres.(...) em segundo lugar, a educação não é vista como um direito de todos, mas como um direito dos ricos e uma benemerência para os pobres; em terceiro lugar, que a cidadania, reduzida ao pagamento de impostos e mensalidades e o assistencialismo, como compaixão pelos deserdados, destroem qualquer possibilidade democrática e de justiça. Esse ponto de vista leva a análise da filósofa à exposição da situação da universidade como não democrática. Salienta que a democracia está fundada na noção de direitos, o que lhe compete a diferenciá-los de privilégios e carência. Numa situação em que os ricos paguem pelos pobres, somente a idéia de igualdade de condições(e não a propalada igualdade mercantil das oportunidades) sustenta a idéia de criação e conservação dos direitos e estabelece o vínculo profundo entre democracia e justiça social 3. Portanto, de acordo com CHAUÍ, esse novo posicionamento destinado a universidade e a educação de modo geral, impulsionado pela Reforma do Estado, atribui-lhe um caráter de prestadora de serviços. 4 Este fato faz emergir o aspecto que pode ser o elo e na relação entre Epistemologia, Universidade e Ética, trata-se da autonomia da universidade. Segundo CHAUÍ(1999,p ) autonomia na universidade contemporânea confunde-se com autarquia: Quando, portanto, a Reforma do Estado transforma a educação de direito em serviço e percebe a universidade como prestadora de serviços, confere um sentido bastante determinado à idéia de autonomia universitária, e introduz o vocabulário neoliberal para pensar o trabalho universitário, como transparece no uso de expressões como qualidade universitária, avaliação universitária flexibilização da universidade.(...) garantir que a universidade pública fosse regida por suas próprias normas, democraticamente instituídas por seus órgãos representativos, mas também visava, ainda, assegurar critérios acadêmicos para a vida acadêmica e independência para definir a relação com a sociedade e com o Estado.(...) Numa palavra, autonomia possuía sentido sócio-político e era vista como marca própria de uma instituição social que possuía na sociedade seu princípio de ação e de regulação.(...)ao ser porém transformada numa 2 CHAUÍ,M. A universidade em ruínas. Petrópolis,1999. p CHAUÍ, p Ibid., p.211

4 4 organização administrada, a universidade pública perde a idéia e a prática da autonomia, pois esta, agora, se reduz à gestão de receitas e despesas, de acordo com o contrato de gestão pelo qual o Estado estabelece metas e indicadores de desempenho, que determinam a renovação ou não renovação de contrato.(...).não só isso. Como tem explicado a ANDES, o MEC tende a confundir autonomia e autarquia e, por conseguinte, a pensar a universidade pública como órgão da administração indireta, gerador de receitas e captador de recursos externos. Apresenta-se assim, um sentido ambíguo para a autonomia. Um primeiro que toma a autonomia sob o aspecto sócio-político, sendo é originário da etimologia da própria palavra, ou seja, autor de normas e corresponde a autonomia das instituições sociais. O segundo, e questionável, encorpora o significado de autonomia a uma concepção neoliberal que a difere do aspecto sócio-político, e passa a ter um caráter estratégico, correspondendo à idéia exposta pela filósofa, no que diz respeito à heteronomia da universidade autônoma é visível a olho nu: o aumento insano de horas-aula, a diminuição do tempo para mestrados e doutorados, a avaliação pela quantidade de publicações, colóquios e congressos, a multiplicação de comissões de relatórios, etc. 5 Este último, trata-se portanto, de uma autonomia restrita da universidade que somente lhe permite que desempenhe e exija mecanismos estratégicos para operarem de forma organizada e eficaz, mas sem agir efetivamente. Essa questão da autonomia distorcida, e vivenciada pela universidade operacional, é que fere os princípios deontológicos próprios da universidade enquanto instituição social, pois transfere seu fim último para uma adequação ao mercado monetarista, deixando em segundo plano sua vivência epistemológica que propicia a emancipação do ser humano. Os fatores presentes na universidade operacional, tanto na esfera pública como na esfera privada, e que afetam as questões éticas e epistemológicas das mesmas, se identificam na diferenciação das formas anteriores da universidade, a saber, a universidade clássica estava voltada ao conhecimento; a universidade funcional estava voltada diretamente para o mercado de trabalho; a universidade de resultados estava voltada para as empresas; e, por fim, a universidade operacional, por ser uma organização, está voltada para si mesma enquanto estrutura e gestão e de arbitragem de contratos 6. A aparente autonomia presente na universidade operacional, faz com que esta perca a si própria, por se distanciar da forma clássica como instituição social voltada ao conhecimento e agia na produção dos conhecimentos que emergiam sob um âmbito epistemológico. A configuração da universidade contemporânea de forma operacional é criticada por CHAUÍ em diversos aspectos, por estar virada para seu próprio umbigo, mas sem saber onde este se encontra, a universidade operacional opera e por isso não age 7. Contudo, a crítica da filósofa enfatiza, sobretudo, a pesquisa na universidade operacional, pois é através da pesquisa que se vincula a epistemologia e a ética, cuja relação das mesmas com a universidade contemporânea, constitui a que representa a empresa desta análise. Diante desta realidade que se apresenta em relação à universidade operacional, parte-se então, para uma aproximação da mesma com a epistemologia. 5 Ibid., p Ibid., p Ibid., p.221

5 5 3 A EPISTEMOLOGIA DA UNIVERSIDADE CONTEMPORÂNEA A epistemologia entendida como teoria do conhecimento classifica-se como uma ciência, e, como tal, possui um objeto de estudo, um método de investigação e um campo se ação delimitado. Sendo seu objeto de estudo o conhecimento, seu método de estudo busca averiguar as origens, os tipos, a validade dos conhecimentos científicos, analisando os meios que o fizeram surgir. Portanto, seu campo de atuação centra-se, sobretudo, na universidade. Entretanto, a epistemologia interpretada sob a ótica foucaultiana, advém do conceito de epistémê, que por sua vez, na interpretação de DIEZ(2001,p.10) corresponde à categoria balizadora de cada período.(...) O conceito ultrapassa o significado de conhecimento, para indicar um solo propício ao surgimento de saberes determinados. 8 Toma-se estes dois sentidos como norteadores na relação entre a epistemologia e a universidade contemporânea. No primeiro sentido, a epistemologia como teoria do conhecimento caracterizase por ser um estudo de um problema que tem origem a partir de uma posição filosófica, ou seja, trata-se de um discurso científico sobre os conhecimentos produzidos pelas determinadas ciências. Segundo WACHOWISK(2001, p.1), Hoje, o discurso sobre as ciências é o discurso de cada ciência. 9 Sendo o conhecimento o próprio objeto analisado, cabe à epistemologia elaborar um discurso sobre as condições que propiciam o surgimento dos conhecimentos. Nesse sentido, a epistemologia ao analisar os fundamentos dos conhecimentos produzidos, transmitidos ou na maioria das vezes apenas articulados na forma de informações, traz à tona uma realidade que provoca questionamentos quanto à legitimidade da relação entre universidade contemporânea e os conhecimentos. Trata-se de uma relação longe do que foi a universidade moderna. CHAUÍ(1999, p.217), refere-se a essa questão: A legitimidade da universidade moderna fundou-se na conquista da idéia de autonomia do saber em face da religião e do Estado, portanto, na idéia de conhecimento guiado por sua própria lógica, por necessidades imanentes a ele, tanto do ponto de vista de sua invenção ou descoberta como de sua transmissão. Por isso mesmo, a universidade européia tornou-se inseparável das idéias de formação, reflexão criação e crítica. Essa retomada nos princípios da universidade moderna, leva a compreender em que aspectos os princípios da universidade contemporânea foram afetados. Ela não mantém a mesma postura quanto ao conhecimento. Trata-se de uma universidade que segundo a filósofa, está definida e estruturada por normas e padrões que a avaliam por índices de produtividade, de flexibilidade para garantir uma organização eficaz e, portanto, alheios ao conhecimento e a formação intelectual. 10 Assim, a epistemologia 8 DIEZ, C. L. F. Os Bas-Fonds da Educação no Brasil Colonial. Tese de doutoramento em Educação, orientada por Francisco Cock Fontanella Piracicaba, WACHOWISK, A. L. A epistemologia da educação escolar, CHAUÍ, p.220

6 6 como teoria do conhecimento, perderia sua função na universidade operacional, visto que seu objeto de estudo não tem prioridade nesta forma d organização. Entretanto, esta perspectiva se modifica se a epistemologia for tomada no sentido foucaultiano, advinda do conceito de epistémê. Esta corresponde àquela que fornece as condições para que surjam novos saberes correspondentes a uma maneira de produzir conhecimento, única e própria de cada era da história.* A intenção de FOUCAULT (1966, p.535) em trabalhar o conceito de epistémê, do qual se interpreta a epistemologia, é mostrar através de um método arqueológico que o nascimento das ciências humanas tal como são, ocorreu devido ao modo de ser e conhecer singular do homem, argumenta que: É que toda a epistémê moderna _ aquela que se formou por volta do fim do século XVIII e serve ainda de solo positivo ao nosso saber, aquela que constituiu o modo de ser singular do homem e a possibilidade de conhecê-lo empiricamente toda essa epistémê estava ligada ao desaparecimento do Discurso e de seu reino monótono, ao deslizar na linguagem para o lado da objetividade e ao seu reaparecimento múltiplo. Considerando a epistémê moderna citada por FOUCAULT na sua magna obra As Palavras e as Coisas, entende-se esse segundo sentido que reporta à epistemologia o significado que corresponde ao solo propício para brotar os saberes típicos de cada época. Pode-se dizer que é devido a uma epistémê própria da era que traz a ideologia pós- moderna, a qual age sobre a universidade operacional, é que se obtêm o segundo sentido de epistemologia e a universidade contemporânea. A epistémê pós-moderna determina os conhecimentos produzidos. Na universidade ela está relacionada diretamente à pesquisa. Contudo, a pesquisa na universidade operacional não é o conhecimento de alguma coisa, mas a posse de instrumentos para intervir e controlar alguma coisa 11.Assim, o posicionamento da universidade operacional em ralação ao conhecimento, seria conseqüência e resultado da própria epistémê gerada por meio da idéia de pós- modernidade. 12 Portanto, é mister compreender como se caracteriza e quais os fatores responsáveis pela constituição dessa forma de conhecer singular da contemporaneidade, que, segundo explicação de CHAUÍ(1999, p ), decorre devido: À fragmentação econômica, social e política, imposta pela nova forma do capitalismo, corresponde uma ideologia autonomeada pós-moderna. Essa nomenclatura pretende marcar a ruptura com as idéias clássicas e ilustradas, que fizeram a modernidade. Para essa ideologia, a razão, a verdade e a história são mitos totalitários; o espaço e o tempo são sucessão efêmera e volátil de imagens velozes e a compressão dos lugares e instantes na irrealidade virtual, que apaga * Trata-se de uma obra que deixa transparecer o método com que realiza a arqueologia das ciências humanas. Percorre o pensamento ocidental, do século XVI ao século XIX, dividindo esse período em três momentos: Era da Semelhança (séc XVI); Era da Representação(séc. XVII e XVIII); e Era da História (início do séc. XIX). Esses períodos são configurados mediante os deslocamentos relacionados às formas de produção de conhecimento, sendo que cada uma dessas eras possuía uma própria episteme. 11 CHAUÍ, p cf. LION,D. Pós-Modernidade: A história de uma idéia. São Paulo, 1998.p.13

7 7 todo contacto com o espaço-tempo enquanto estrutura do mundo; a subjetividade não é reflexão, mas a intimidade narcísica, e a objetividade não é conhecimento do que é exterior e diverso do sujeito, e sim um conjunto de estratégias montadas sobre jogos de linguagens, que representam jogos de pensamento. A história do saber aparece como troca periódica de jogos de linguagem e de pensamento, isto é, como invenção e abandono de paradigmas, sem que o conhecimento jamais toque a própria realidade. O que pode ser a pesquisa numa universidade operacional sob a ideologia pós-moderna? O que há de ser pesquisa quando razão, verdade, história são tidas por mitos, espaço e tempo se tornaram a superfície achatada de sucessão de imagens, pensamento e linguagem se tornaram jogos constructos contingentes cujo valor é apenas estratégico? Diante desse contexto, é possível entender os fatores que impulsionaram a passagem da universidade contemporânea da condição de instituição social para organização social. Compreendendo, mesmo que não conivente, o por que da universidade operacional não corresponder mais a uma instituição social inseparável da idéia de formação, reflexão criação e crítica, bem como da sua referência à democracia como idéia reguladora e de responder, afirmativa ou negativamente ao ideal socialista, 13 fica evidente também, o por que da organização social não aspirar à universalidade própria da instituição social, pois, A organização sabe que sua eficácia e seu sucesso dependem de sua particularidade. 14 Esta questão política que envolve a universidade traz como conseqüência a dissolução de alguns princípios éticos que estabeleciam o compromisso e a finalidade da universidade, tanto com o conhecimento em si, através da prática da pesquisa; como com o próprio sujeito universitário, quanto a não despertá-lo na curiosidade e a admiração que levam à descoberta do novo, por despojar sobre ele a linguagem de sentido, densidade e mistério 15. Quanto a pesquisa na universidade operacional, segundo CHAUÍ(1999, p.222), ela não existe:...se por pesquisa entendermos a investigação de algo que nos lança na interrogação, que nos pede reflexão, crítica, enfrentamento ao instituído, descoberta, invenção e criação; se por pesquisa entendermos o trabalho do pensamento e da linguagem para pensar e dizer o que ainda não foi pensado nem dito; se por pesquisa entendermos uma visão compreensiva de totalidades e sínteses abertas que suscitam a interrogação e a busca; se por pesquisa entendermos uma ação civilizatória contra a barbárie social e política, então é evidente que não há pesquisa na universidade operacional. A mudança visível da educação em relação a pesquisa, trazida à análise por Marilena Chauí, constata-se que ao desprezar a essência da pesquisa, a universidade operacional, além de transgredir um dos seus princípios éticos correspondente ao compromisso com o conhecimento, também não atinge o seu fim último que é a pretensão de transformação histórica como ação consciente dos seres humanos em condições materialmente determinadas CHAUÍ, p Ibid., p Ibid., p Id.

8 8 A contribuição da análise das questões deontológicas nessa relação que se estabelece entre epistemologia e universidade contemporânea, tornou-se necessária por estas interferirem no fim último da universidade em proporcionar a emancipação humana por meio da educação. A epistemologia aplicada no sentido de teoria do conhecimento revela as condições nas quais os conhecimentos estão sendo vivenciados na universidade operacional que, segundo a filósofa esta universidade não dispõe de tempo para a reflexão, a crítica, o exame de conhecimentos instituídos, sua mudança ou superação. 17 Por outro lado, a epistemologia vista segundo interpretação foucaultiana, como solo propício em que se brotam saberes típicos de cada época, torna-se a principal responsável por esta situação da universidade contemporânea na articulação dos saberes. Nesse sentido, a epistemologia poderia se revelar como um solo. Porém, a filósofa aponta para o conhecimento atual quando diz que a objetividade não é o conhecimento do que é exterior e diverso ao sujeito, e sim um conjunto de estratégias montadas sobre jogos de linguagens, que representam jogos infértil. Mas, talvez este solo seja improdutivo para saberes que incluem categorias típicas da modernidade como as citadas por CHAUÌ (1999, p.221), ou seja, razão, verdade e história de pensamentos. A história do saber aparece como troca periódica de jogos de linguagem e de pensamento, isto é, como invenção e abandono de paradigmas, sem que o conhecimento jamais toque a realidade. 18 Portanto, a epistemologia decorrente da ideologia pós-moderna, consegue coadunar os dois sentidos abordados nesta análise, sejam como teoria do conhecimento e como o solo que faz brotar os saberes da atualidade. Esta nova realidade pragmática que absorve a universidade contemporânea, é resultado de uma mudança paradigmática, esclarecida por alguns estudiosos da educação que analisam os paradigmas emergentes e a epistemologia da educação escolar. 19 Sendo essas mudanças paradigmáticas, nada mais do que as descontinuidades de uma lógica do pensamento própria de cada época, identificada através do método arqueológico 17 CHAUÍ, p Ibid., p O conhecimento em Educação é examinado segundo o processo que toda ciência efetivamente realiza, na definição de seu objeto. Este objeto por sua vez é definido pelo paradigma que o sujeito científico assumir. Assim, a mudança de paradigma em uma ciência é uma ruptura epistemológica, que altera o próprio objeto dessa ciência. Entretanto, a ciência emerge pouco a pouco do cotidiano e de uma pragmática, que define seu projeto. É uma construção coletiva e cultural, da qual participam os sujeitos e na qual a palavra é o elementochave na organização do conhecimento.o sujeito científico é aqui entendido como sendo um conjunto de atividades estruturantes, ligadas a uma abordagem científica determinada e intencionalmente instituída para produzir o objeto científico.a intersubjetividade, segundo Habermas e a linguagem enquanto pragmática e discurso segundo Vygotsky, são examinadas para verificar a ação educativa, enquanto ação e enquanto comunicação, na tentativa de caracterizar o conhecimento da Educação como conhecimento científico. O conceito de interdisciplinaridade é necessário para tal caracterização, e vem da superação da ciência moderna, que é fragmentária, sendo sua fragmentação temática e não disciplinar. As condições de possibilidade da ação humana projetada no mundo a partir de um espaço tempo local, levam ao tipo de conhecimento que é necessário em nossa época : não determinístico, nem descritivista, possuidor de uma linguagem que é o seu método, plural e transgressor, fora de parâmetros fixos e de territórios demarcados, utilizando a metáfora e a exemplaridade como procedimentos. No conhecimento em Educação, o sujeito é ao mesmo tempo objeto, o que vem a definir tal conhecimento como processo, e não estado, sendo então aplicado, e particularmente aplicado. (WACHOWICZ, 2001.p)

9 9 foucaultiano. 20 Assim, a epistemologia enquanto discurso científico de cada ciência se define e define o seu objeto, a partir do cotidiano pragmático, o qual, que tem atualmente a palavra como elemento fundador. Resta então, compreender a lógica desse novo momento na produção dos conhecimentos e os critérios que os tornam válidos. Critérios estes, baseados apenas no discurso argumentativo, proferido por aqueles que ao invés de construir um discurso sobre algo, apenas possibilitam que esse algo vivenciado por eles, fale sobre si mesmo, ou seja, um discurso de. Acredita-se ser este o ponto em que a universidade contemporânea pode investir na recuperação da perda que teve de si mesma e de seus princípios éticos, ou seja, a ênfase na pesquisa que elabora o discurso de, aquele que incide a voz para que essa nova realidade que envolve a produção do conhecimento possa falar de si mesma. Seja essa nova realidade identificada como ideologia pós-moderna ou qualquer outro termo, o fato é que os intelectuais precisam libertar-se da impregnação dos discursos sobre, e terem coragem o suficiente para enterrar os destroços da modernidade. A consciência da necessidade de aproximação entre a epistemologia e a universidade, poderá fazer com que esta última retome o discurso que priorize a formação, reflexão, criação e crítica, em relação ao discurso atual da universidade operacional que se fundamenta nos conceitos de flexibilização, competência, excelência e eficácia. O primeiro passo para reversão nos princípios da universidade contemporânea, está em posicioná-la e efetivá-la novamente como instituição social, recuperando a sua autonomia ao próprio sistema neoliberal, e sobretudo, assumindo seu compromisso com a utopia e liberdade.aspectos que entendemos como fundamentais, e que têm urgência de serem resgatados e vivenciados na universidade,essencialmente na pesquisa,ensino e extensão. Tal postura tratar-se-ia, acima de tudo, de uma postura ética, fundamentadas em valores como afetividade, solidariedade, sensibilidade e transcendentalidade. REFERÊNCIAS CHAUÌ, M. A universidade em ruínas.in: TRINDADE, Helgio (org.) Universidade em ruínas: na república dos professores. 2 ed. Petrópolis: Vozes, DIEZ, Carmen Lúcia Fornari. Os Bas-Fonds da Educação no Brasil Colonial. Tese de doutoramento em Educação, orientada por Francisco Cock Fontanella.Piracicaba, FOUCALT, Michel. As Palavras e as Coisas: Uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail, - 8ª ed.- São Paulo: Martins Fontes, 1999.(coleção tópicos) WACHOWICS, A. L. A epistemologia da Educação Escolar Trabalho apresentado para obtenção de Prof. Titular da PUC_PR cf. FOUCAULT,M. As palavras e as coisas. São Paulo

A Universidade Operacional Marilena Chauí Universidade de São Paulo (USP)

A Universidade Operacional Marilena Chauí Universidade de São Paulo (USP) Page 1 of 7 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Fundamentos da Filosofia Educador: João Nascimento Borges Filho A Universidade

Leia mais

Epistemologia deriva de episteme, que significa "ciência", e Logia que significa "estudo", etimologia como "o estudo da ciência".

Epistemologia deriva de episteme, que significa ciência, e Logia que significa estudo, etimologia como o estudo da ciência. Epistemologia deriva de episteme, que significa "ciência", e Logia que significa "estudo", etimologia como "o estudo da ciência". Epistemologia é a teoria do conhecimento, é a crítica, estudo ou tratado

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

UM OLHAR SOBRE A UNIVERSIDADE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE

UM OLHAR SOBRE A UNIVERSIDADE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE UM OLHAR SOBRE A UNIVERSIDADE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE As universidades são as mais antigas instituições em que se expressou um sentimento autonômico e de autogestão. Em rigor, são tão antigas que

Leia mais

O Multiculturalismo na Educação Patrimonial: conceitos e métodos

O Multiculturalismo na Educação Patrimonial: conceitos e métodos O Multiculturalismo na Educação Patrimonial: conceitos e métodos Profa. Raquel Mello Salimeno de Sá Museu do Índio Instituto de História- UFU Comunicação Relato de Experiência Atualmente, exige-se dos

Leia mais

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA: UM DESAFIO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA: UM DESAFIO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA: UM DESAFIO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR Ariadne Schmidt Furtado UFSM/RS Sueli Menezes Pereira UFSM/RS Resumo O presente trabalho decorre da pesquisa

Leia mais

POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA

POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA José Fernandes Vilela (UFMG) Quando se indaga por que ensinar teoria gramatical, está-se, na verdade, indagando para que ensiná-la. Ou seja, estão-se buscando, em linguagem pedagógica,

Leia mais

Teoria Realista das Relações Internacionais (I)

Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 25 de agosto de 2016 Realismo nas RI Pressuposto central visão pessimista

Leia mais

Mesa redonda: A política educacional e seus objetos de estudos Dia 20/08/2014 Quarta-feira Horário: das 10:30 às 12:30 Título

Mesa redonda: A política educacional e seus objetos de estudos Dia 20/08/2014 Quarta-feira Horário: das 10:30 às 12:30 Título Mesa redonda: A política educacional e seus objetos de estudos Dia 20/08/2014 Quarta-feira Horário: das 10:30 às 12:30 Título do trabalho: Considerações epistemológicas da política educacional brasileira:

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE ENSINO QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES. Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/CCSA

PROCEDIMENTOS DE ENSINO QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES. Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/CCSA PROCEDIMENTOS DE ENSINO QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/CCSA OBJETIVO Analisar os processos de ensino e de aprendizagem e suas significações no ensino

Leia mais

Foucault e a educação. Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil

Foucault e a educação. Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil Foucault e a educação Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil Prefácio A educação abrange os processos de ensinar e de aprender e se desenvolve em todos os espaços possíveis:

Leia mais

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO.

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CANOINHAS I FÓRUM DE PROFESSORES DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DO PLANALTO NORTE CATARINENSE - 2007 PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. Sandro Luiz Bazzanella sandroba@terra.com.br

Leia mais

- [...] a perspectiva histórico-ontológica da formação humana se faz presente ao longo de toda a obra de Karl Marx. Nela, pode-se apreender a

- [...] a perspectiva histórico-ontológica da formação humana se faz presente ao longo de toda a obra de Karl Marx. Nela, pode-se apreender a QUESTÕES CESPE 1) A natureza humana não é dada ao homem mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente, trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,

Leia mais

Ética e política da subjetividade: hermenêutica do sujeito e parrhesía em Michel Foucault.

Ética e política da subjetividade: hermenêutica do sujeito e parrhesía em Michel Foucault. Ética e política da subjetividade: hermenêutica do sujeito e parrhesía em Michel Foucault. André Pereira Almeida Os últimos cursos e trabalhos de Foucault acerca da constituição do sujeito ético e político

Leia mais

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P.

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P. Anexo DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO A) Disciplinas Optativas do Eixo da Formação Científico-Cultural FCH358 - Antropologia do Imaginário: Analisar a constituição do imaginário social, a partir de uma

Leia mais

FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX

FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX Século XX O termo pós-moderno se aplica aos filósofos e outros intelectuais que têm em comum a crítica ao projeto da modernidade, ou seja, a emancipação humano-social através do desenvolvimento da razão.

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Reforma o Currículo do Programa de Pósgraduação em Educação Mestrado e Doutorado, e dá outras providências. O CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA. Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia Vitória ES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA. Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia Vitória ES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 CONCURSO PÚBLICO - EDITAL Nº. 03 2013 ÁREA/SUBÁREA/ESPECIALIDADE:

Leia mais

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEREIRA, Lucas Monteiro UNESP lucasmontp@gmail.com CAMPOS, Luciana M. Lunardi UNESP camposml@ibb.unesp.br Introdução

Leia mais

Uma Leitura Sobre as Escolhas dos Conteúdos.

Uma Leitura Sobre as Escolhas dos Conteúdos. Uma Leitura Sobre as Escolhas dos Conteúdos. Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob

Leia mais

1 Introdução. 1 Foucault, M. O sujeito e o poder. In: Dreyfus, e Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória

1 Introdução. 1 Foucault, M. O sujeito e o poder. In: Dreyfus, e Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória 1 Introdução Pretende-se, neste estudo, demonstrar a coerência interna do percurso filosófico de Michel Foucault, quando considerado desde o ponto de vista utilizado pelo filósofo, ao definir toda a sua

Leia mais

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR)

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR) Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA Sandra Amarantes ¹, Maicon Silva ² IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, 453 - Porto Seguro, PR) ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

Introdução O QUE É FILOSOFIA?

Introdução O QUE É FILOSOFIA? O QUE É FILOSOFIA? A filosofia não é uma ciência, nem mesmo um conhecimento; não é um saber a mais: é uma reflexão sobre os saberes disponíveis. É por isso que não se pode aprender filosofia, dizia kant:

Leia mais

REPERCUSSÕES DO DEBATE EPISTEMOLÓGICO DA ÁREA EM UM CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

REPERCUSSÕES DO DEBATE EPISTEMOLÓGICO DA ÁREA EM UM CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA REPERCUSSÕES DO DEBATE EPISTEMOLÓGICO DA ÁREA EM UM CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA Cláudia Aleixo Alves (Universidade Federal do Espírito Santo) Zenólia Christina Campos Figueiredo

Leia mais

A Modernidade e o Direito

A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito 1. A proposta ética de Habermas não comporta conteúdos. Ela é formal. Ela apresenta um procedimento, fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolução

Leia mais

Educação Inclusiva APRESENTAÇÃO DE APOIO. 3 Encontro. Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno

Educação Inclusiva APRESENTAÇÃO DE APOIO. 3 Encontro. Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno APRESENTAÇÃO DE APOIO Educação Inclusiva 3 Encontro Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno Educação Inclusiva: pressupostos éticos, epistemológicos e pedagógicos

Leia mais

Universidade Federal do Amapá UNIFAP Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC Departamento de Extensão - DEX

Universidade Federal do Amapá UNIFAP Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC Departamento de Extensão - DEX IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CADASTRO DO(S) AUTOR(ES) E DO(S) COORDENADOR(ES) (X) Autor ( ) Coordenador (X) Docente ( ) Aluno de Graduação Bolsista ( )Aluno de Pós-Graduação ( )Servidor

Leia mais

Primeiro Período. Segundo Período GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP. Ano letivo de Informação aos Pais / Encarregados de Educação

Primeiro Período. Segundo Período GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP. Ano letivo de Informação aos Pais / Encarregados de Educação GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP Ano letivo de 2016-2017 1. Aulas previstas (tempos letivos) Programação do 5º ano 5º1 (45m) 5º2 (45m) 5º3 (45m) 1º período 37 aulas 2º período 27 aulas 3º período 22 aulas

Leia mais

Introdução à Epistemologia

Introdução à Epistemologia Introdução à Epistemologia Programa de Pós-Graduação em Educação Disciplina: Fundamentos Epistemológicos da pesquisa em educação Professora: Dra. Gisele Masson CIÊNCIA E FILOSOFIA A ciência e a filosofia

Leia mais

MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR )

MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR ) AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RUBENS Todo RAMIRO exemplo JR (TODOS citado

Leia mais

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 6 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE UMA POLÍTICA AMBIENTAL NA UFRN

REFLEXÕES SOBRE UMA POLÍTICA AMBIENTAL NA UFRN UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEP. DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO REFLEXÕES SOBRE UMA POLÍTICA AMBIENTAL NA UFRN Prof. Ricardo Ferereira Pinheiro SUMÁRIO 1.

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores

Leia mais

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 Elenice de Alencar Silva Cursando Licenciatura em Pedagogia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO cesi@uema.br

Leia mais

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:

Leia mais

Capítulo 10. Modernidade x Pós - Modernidade. O mal estar científico e o mal estar social

Capítulo 10. Modernidade x Pós - Modernidade. O mal estar científico e o mal estar social Capítulo 10 Modernidade x Pós - Modernidade O mal estar científico e o mal estar social Modernidad e As transformações sociais e políticas tornaram o século XIX um cenário de mudanças. Duas grandes revoluções

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PUBLICIDADE E PROPAGANGA

EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PUBLICIDADE E PROPAGANGA EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PUBLICIDADE E PROPAGANGA 1) ASSESSORIA E CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO O mapeamento do campo de atuação em assessoria e consultoria em comunicação, baseado na

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO

1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO 1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Admitindo que a história da filosofia é uma sucessão de paradigmas, a ordem cronológica correta da sucessão dos paradigmas na história

Leia mais

Apresentação do Professor. AAC Ética e Educação. Teleaula 1. Ementa. Organização da Disciplina. Referências para Consulta

Apresentação do Professor. AAC Ética e Educação. Teleaula 1. Ementa. Organização da Disciplina. Referências para Consulta AAC Ética e Educação Teleaula 1 Prof. Me. Ademir Antonio Engelmann Apresentação do Professor Graduação: Filosofia, Puc/Pr Especialização: Gestão das Escolas Interdisciplinaridade na Ed. Básica Docência

Leia mais

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 Índice 1. Ética Geral...3 1.1 Conceito de ética... 3 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral... 4 2 1. ÉTICA GERAL 1.1 CONCEITO DE ÉTICA Etimologicamente,

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE CIÊNCIA POLÍTICA Planejamento de Campanha Eleitoral Estudo dos conteúdos teóricos introdutórios ao marketing político, abordando prioritariamente os aspectos

Leia mais

Teoria Realista das Relações Internacionais (I)

Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 24 de agosto de 2017 Realismo nas RI Pressuposto central visão pessimista

Leia mais

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA FILOSOFIA

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA FILOSOFIA 1 EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA FILOSOFIA Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência,

Leia mais

Ética e Competência PROJETO EVOLUA LENDO Por: Luiz Otávio Pacheco Barreto

Ética e Competência PROJETO EVOLUA LENDO Por: Luiz Otávio Pacheco Barreto 14:36:02 Ética e Competência PROJETO EVOLUA LENDO Por: Luiz Otávio Pacheco Barreto 14:36:07 Dia importante é dia em que se tem filosofia. O esforço consciente é responsabilidade de cada cidadão e de cada

Leia mais

Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política

Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO Ana Maria Iorio Dias março/2012 Educação função social primordial a incorporação ativa de conhecimentos e experiências i produzidas por gerações e sua socialização; produção do

Leia mais

SABER AMBIENTAL E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS A CONTRIBUIÇÃO DE ENRIQUE LEFF 1. Janaína Soares Schorr 2, Daniel Rubens Cenci 3.

SABER AMBIENTAL E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS A CONTRIBUIÇÃO DE ENRIQUE LEFF 1. Janaína Soares Schorr 2, Daniel Rubens Cenci 3. SABER AMBIENTAL E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS A CONTRIBUIÇÃO DE ENRIQUE LEFF 1 Janaína Soares Schorr 2, Daniel Rubens Cenci 3. 1 Trabalho de pesquisa realizado no Mestrado em Direitos Humanos da Universidade

Leia mais

Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas

Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas 1 Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas Os seres humanos sempre buscaram formas de compreender os fenômenos que ocorrem em seu dia a dia, de modo a procurar soluções para

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS EMENTAS DO CURSO DE FILOSOFIA Currículo Novo (a partir de 2010/1) NÍVEL I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA Reflexão acerca da transição do pensamento mítico ao filosófico. Estudo de problemas, conceitos e

Leia mais

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ESCOLA DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ESCOLA DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA INSTITUCIONAL E OBRIGATÓRIA PARA MESTRANDOS E DOUTORANDOS Epistemologia: Ementa: Construção do conhecimento científico. Diferentes paradigmas de pesquisa em ciências sociais. Delineamento de

Leia mais

Informação-Prova de Equivalência à Frequência

Informação-Prova de Equivalência à Frequência Informação-Prova de Equivalência à Frequência Ensino Secundário Prova de Equivalência à Frequência de CIÊNCIA POLÍTICA-código307 (tem como referência o quadro III do Desp.Norm.nº6-A/2015) Ano letivo 2014/2015

Leia mais

O CURRÍCULO ESCOLAR EM FOCO: UM ESTUDO DE CASO

O CURRÍCULO ESCOLAR EM FOCO: UM ESTUDO DE CASO O CURRÍCULO ESCOLAR EM FOCO: UM ESTUDO DE CASO Introdução Mayara Carvalho Peixoto (UFCG) mayaracarvalho-@hotmail.com O currículo é tido como um resultado das tensões, conflitos e concessões culturais,

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015) ANTROPOLOGIA 68 h/a 3210 A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da

Leia mais

Santomé (1998) explica que a denominação

Santomé (1998) explica que a denominação CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em

Leia mais

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 1 Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 O crescimento das forças conservadoras e mesmo reacionárias em várias

Leia mais

4 Considerações finais

4 Considerações finais 4 Considerações finais Concluindo esta dissertação, pensamos que seu objetivo tenha sido alcançado. Após a realização desta pesquisa, descrevemos as principais idéias de Tarso Mazzotti a respeito da argumentação

Leia mais

Alécio Vidor 1. Doutor em Filosofia - Universidade São Tomás de Aquino, Roma.

Alécio Vidor 1. Doutor em Filosofia - Universidade São Tomás de Aquino, Roma. 6PORQUE A ONTOPSICOLOGIA APRESENTA UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA NOVA Alécio Vidor 1 Esta nova proposta não pretende julgar o valor de propostas pedagógicas oriundas de ideologias ou das psicologias existentes,

Leia mais

LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Educação Moral na Perspectiva de Alasdair MacIntyre. Rio de Janeiro: Ed. ACCES, 2007.

LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Educação Moral na Perspectiva de Alasdair MacIntyre. Rio de Janeiro: Ed. ACCES, 2007. LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Educação Moral na Perspectiva de Alasdair MacIntyre. Rio de Janeiro: Ed. ACCES, 2007. Laécio de Almeida Gomes 1 & Thaline Luise R. Fontinele 2 A autora do livro Maria

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA/IRATI (Currículo iniciado em 2009)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA/IRATI (Currículo iniciado em 2009) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA/IRATI (Currículo iniciado em 2009) COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 0993/I C/H 68 Informação e conhecimento no processo educativo. Recursos de ensino:

Leia mais

EMENTA OBJETIVOS DE ENSINO

EMENTA OBJETIVOS DE ENSINO Sociologia I PLANO DE DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Sociologia I CURSO: Técnico em Segurança do Trabalho (Integrado) SÉRIE: 1ª CARGA HORÁRIA: 67 h (80 aulas) DOCENTE: EMENTA A introdução ao pensamento

Leia mais

ACS Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

ACS Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação do Seminário: Universidade: Por que e como reformar? MEC/SESu: 6 e 7 de agosto 2003 Tema: Sociedade, Universidade e Estado: autonomia, dependência e compromisso social Marilena Chauí* I. Penso que é um

Leia mais

O SERVIÇO SOCIAL E A DEMOCRACIA

O SERVIÇO SOCIAL E A DEMOCRACIA O SERVIÇO SOCIAL E A DEMOCRACIA Francieli Jaqueline Gregório INTRODUÇÃO:O Serviço Social como construção histórica é um mecanismo de regulação social, assim como as políticas sociais. Enquanto o Serviço

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO

SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO Resumo Paulo Sérgio Maniesi O presente artigo apresenta a sistematização preliminar dos resultados

Leia mais

ECB Interdisciplinaridade e Educação Ambiental. Prof.ª Dr.ª Rosana Louro Ferreira Silva DZ/IB/USP Prof.ª Dr.ª Denise de La Corte Bacci IGC/USP

ECB Interdisciplinaridade e Educação Ambiental. Prof.ª Dr.ª Rosana Louro Ferreira Silva DZ/IB/USP Prof.ª Dr.ª Denise de La Corte Bacci IGC/USP ECB5802-1 Interdisciplinaridade e Educação Ambiental Prof.ª Dr.ª Rosana Louro Ferreira Silva DZ/IB/USP Prof.ª Dr.ª Denise de La Corte Bacci IGC/USP Objetivos da aula Compartilhar e sintetizar os pressupostos

Leia mais

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS Gisele Arruda UNIPAR/NRE 1 Sirlei Pereira Martins NRE 2 Lucília Gouveia NRE 3 Caroline Baldessar Dalmolin UFFS 4 Resumo: Este estudo procura compreender as

Leia mais

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Informação aos Pais / Encarregados de Educação Programação do 5º ano Turma 1 1. Aulas previstas (Tempos letivos) 2. Conteúdos a leccionar

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

Uma necessária reflexão sobre as escolhas historiográficas para a elaboração de atividades que articulam história da ciência e ensino

Uma necessária reflexão sobre as escolhas historiográficas para a elaboração de atividades que articulam história da ciência e ensino Uma necessária reflexão sobre as escolhas historiográficas para a elaboração de atividades que articulam história da ciência e ensino Fumikazu Saito Educação Matemática/HEEMa/PUCSP História da Ciência/CESIMA/PUCSP

Leia mais

ESTADO E EDUCAÇÃO NO BRASIL NO CONTEXTO NEOLIBERAL: EFEITOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

ESTADO E EDUCAÇÃO NO BRASIL NO CONTEXTO NEOLIBERAL: EFEITOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR ESTADO E EDUCAÇÃO NO BRASIL NO CONTEXTO NEOLIBERAL: EFEITOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR José Euriques de Vasconcelos Neto 1 (PPGEd/ UFCG) Antônio Lisboa Leitão de Souza (PPGEd/UFCG) 1. Introdução A década de 1990

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura TEORIA DO CONHECIMENTO Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura - O que é conhecer? - Como o indivíduo da imagem se relaciona com o mundo ou com o conhecimento? Janusz Kapusta, Homem do conhecimento

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Manhã)

Resolução de Questões do ENEM (Manhã) Resolução de Questões do ENEM (Manhã) Resolução de Questões do ENEM (Manhã) 1. A crescente conscientização sobre os efeitos do modelo intensivo de produção, adotado de forma geral na agricultura, tem gerado

Leia mais

AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RECIFE: SUAS PROBLEMÁTICAS E POSSIBILIDADES

AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RECIFE: SUAS PROBLEMÁTICAS E POSSIBILIDADES AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RECIFE: SUAS PROBLEMÁTICAS E POSSIBILIDADES Autor: Natália Gabriela da Silva; Co-Autor: Jorge José A. da Silva Filho; Orientador:

Leia mais

III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS PLENÁRIA: POLITICAS EDUCACIONAIS E CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS

III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS PLENÁRIA: POLITICAS EDUCACIONAIS E CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS EXPRESSÕES SOCIOCULTURAIS DA CRISE DO CAPITAL E AS IMPLICAÇÕES PARA A GARANTIA DOS DIREITOS SOCIAIS E PARA O SERVIÇO SOCIAL CRESS/6ª REGIÃO MINAS GERAIS PLENÁRIA:

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V GRUPO DA ÁREA DISCIPLINAR DE HISTÓRIA História e Geografia de Portugal Informação aos Pais / Encarregados de Educação, turma 3 Programação do 5º ano 1. Aulas previstas (tempos letivos) 5º1 5º2 1º período

Leia mais

DOSSIÊ HermenÊutIca. religião na produção e crítica DOS SentIDOS

DOSSIÊ HermenÊutIca. religião na produção e crítica DOS SentIDOS DOSSIÊ Hermenêutica. Religião na produção e crítica dos sentidos Apresentação do dossiê: Hermenêutica: Religião na produção e crítica dos sentidos Etienne Alfred Higuet A hermenêutica desenvolveu-se como

Leia mais

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA Caio Felipe Varela Martins 1 Universidade Estadual de Paraíba (UEPB) INTRODUÇÃO O seguinte texto aborda as dificuldades

Leia mais

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA PRATICADO POR PROFESSORES CURSISTAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO UEPB 2013/2014 Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade

Leia mais

Av. Ipiranga, 6681 p. 05 sala Porto Alegre RS - Brasil Fone: (51) Fax (51)

Av. Ipiranga, 6681 p. 05 sala Porto Alegre RS - Brasil Fone: (51) Fax (51) Identificação da fonte Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - PPG em Ciências Sociais Núcleo de Estudos de Organizações, Segurança Pública e Cidadania

Leia mais

UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS: INTELECTUALIDADE E INTERESSES DE CLASSE

UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS: INTELECTUALIDADE E INTERESSES DE CLASSE UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS: INTELECTUALIDADE E INTERESSES DE CLASSE Rubens Vinícius da Silva Licenciado em Ciências Sociais pela FURB Universidade Regional de Blumenau. Nos últimos anos,

Leia mais

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com Ney Ferreira França LEPEL-UFPA/SEDUC-PA

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS Autor(a): Luanna Maria Beserra Filgueiras (1); Maria das Graças Soares (1); Jorismildo da Silva Dantas (2); Jorge Miguel Lima Oliveira

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador DISCIPLINA Requisitos do pesquisador PAPEL DA UNIVERSIDADE Extensão Serviço à comunidade local Ensino Transmissão do conhecimento científico UNIVERSIDADE Pesquisa Revisão e produção do conhecimento dito

Leia mais

ENADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

ENADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA 1 ENADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA Luciana Schwengber Unisc Dr. Cláudio José de Olieira - Unisc Resumo: Este artigo consiste na problematização da produtividade das Provas do ENADE - Exame

Leia mais

A EDUCAÇAO SUPERIOR E A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO

A EDUCAÇAO SUPERIOR E A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO A EDUCAÇAO SUPERIOR E A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO Alzira Sant Ana Azevedo 1 Darcisio Muraro 2 Resumo Este estudo pretende fazer uma reflexão sobre o papel da educação superior na formação do indivíduo

Leia mais

O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Autor: Almir Lando Gomes da Silva (1); Co-autor: Antonio Fabio do Nascimento Torres (2); Coautor: Francisco Jucivanio

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

AGRUPAMENTDE ESCOLAS DE CARVALHOS. Planificação Filo sofia 10º ano. Iniciação à atividade filosófica O que é a filosofia?

AGRUPAMENTDE ESCOLAS DE CARVALHOS. Planificação Filo sofia 10º ano. Iniciação à atividade filosófica O que é a filosofia? Iniciação à atividade filosófica O que é a filosofia? 1. O que é a filosofia? 1.1 O problema da definição. A origem etimológica. A filosofia como atitude interrogativa Problemas/áreas da filosofia 1.2

Leia mais

PROGRAD / COSEAC PEDAGOGIA - Angra dos Reis - Gabarito

PROGRAD / COSEAC PEDAGOGIA - Angra dos Reis - Gabarito Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) A profissão docente, embora pouco prestigiada na sociedade brasileira, é muito importante, pois ser professor significa, entre outros aspectos,

Leia mais

A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO ESCOLAR COMO META PARA PRÁTICAS E VALORES SUSTENTÁVEIS

A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO ESCOLAR COMO META PARA PRÁTICAS E VALORES SUSTENTÁVEIS A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO ESCOLAR COMO META PARA PRÁTICAS E VALORES SUSTENTÁVEIS Jaciele Cruz Silva (1) Universidade Estadual da Paraíba- jaciellycruz25@gmail.com Fernando Batista Galdino

Leia mais

Projeto Político Pedagógico

Projeto Político Pedagógico Projeto Político Pedagógico Planejar ( processo) PPP Plano de ensino - o quê - para quem - como - por quê Plano de ensino Objetivos de ensinoaprendizagem a) Gerais b) específicos Conteúdos Idealização

Leia mais

AULA 02 O Conhecimento Científico

AULA 02 O Conhecimento Científico 1 AULA 02 O Conhecimento Científico Ernesto F. L. Amaral 06 de agosto de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Aranha, Maria Lúcia de Arruda; Martins, Maria Helena Pires. 2003. Filosofando: introdução à filosofia.

Leia mais

Tensões, perspectivas e desafios do ensino médio no brasil: entre a obrigatoriedade e a evasão escolar.

Tensões, perspectivas e desafios do ensino médio no brasil: entre a obrigatoriedade e a evasão escolar. Tensões, perspectivas e desafios do ensino médio no brasil: entre a obrigatoriedade e a evasão escolar. Andréia Melanda Chirinéa Universidade Sagrado Coração e-mail: andreia.melanda@gmail.com Mayara Cristina

Leia mais

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE.

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. 1. Teorias que consideram que a sociedade é uma instância que se impõe aos indivíduos sendo estes produto dessa

Leia mais

LATIM ORIGEM E ABRANGÊNCIA CURSO, PERCURSO, ATO DE CORRER

LATIM ORIGEM E ABRANGÊNCIA CURSO, PERCURSO, ATO DE CORRER O CURRÍCULO O que é currículo? Etimologicamente o termo currículo encontra a sua raiz na palavra latina curriculum, derivada do verbo currere, que significa caminho ou percurso a seguir. CURRICULUM = LATIM

Leia mais