Direito Eleitoral para Tribunais Técnico e Analista: Teoria e Questões Aula: 01 - Direitos Políticos na Constituição Federal Professor: Bruno Oliveira

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1 E aí meus amigos, sentiram saudades? Como foi a aula inaugural? Estão craques na conceituação básica de Direito Eleitoral? Sabendo piamente os princípios que regem esse ramo do direito? Que bom! Caso ainda tenham alguma dúvida acerca do tema de nossa aula inaugural acessem o fórum de dúvidas do site ou uma nova ferramenta para que possamos ter um maior contato ao longo do tempo que ficarmos juntos. Criei um grupo na rede social FACEBOOK, para fazerem deste grupo bastam adicioná-lo. O grupo tem a seguinte denominação: Direito Eleitoral com Bruno Oliveira Podem procurar o grupo também pelo caminho: Adicionaram? Prontos para mais uma espetacular aula de Direito Eleitoral? Vamos adentrar ainda mais nesse lindo universo das leis que regem nossa democracia. O tema da aula de hoje é algo recorrente até por demais nas provas que farão nos diversos tribunais espalhados por nosso Brasil. Direitos Políticos na Constituição Federal Seguindo o mesmo modelo da aula inaugural esta aula será composta de teoria, esquemas, resoluções de questões, tudo isso visando o seu melhor aprendizado do conteúdo. Esse é o compromisso que fiz com vocês e estou aqui o ratificando. Prontos? Então vamos lá. 1/46

2 Antes de iniciarmos a falar sobre os Direitos Políticos propriamente na Constituição Federal, precisamos conceituar o que vem a ser Direito Político, ok? O sociólogo alemão T.H Marshall, britânico ficou conhecimento em todo o mundo principalmente por sua obra de 1950 denominada em inglês Citizenship and Social Class (Cidadania e Classe Social). Esse renomado autor traz em suas obras que a Europa Ocidental passou progressivamente pela inserção de direitos na sociedade, seguindo a seguinte ordem: 1ª: Direitos Civis (relativo ao século XVIII) 2ª: Direitos Políticos (relativo ao século XIX) 3ª: Direitos Sociais (relativo ao século XX) Conforme podemos ver, meus caros alunos, os direitos políticos somente foram adquiridos como conquista das sociedades no século XIX, certo? Portanto, foi uma conquista um pouco tardia, porém de grande significado para a sociedade. Os Direitos Políticos é um conjunto de normas que estabelecem a participação social na escolha dos governantes. Olha que conquista maravilhosa! Somente a partir da Revolução Francesa, foi que houve um questionamento na sociedade sobre a possibilidade do próprio povo escolher a sua LIDERANÇA. Outro ponto que precisamos destacar aqui é que a soma dessas conquistas de acordo com o Marshall é o que denominamos CIDADANIA. Vejamos o esquema para podermos gravar: 2/46

3 Acerca da CIDADANIA, precisamos saber que existem dois tipos: CIDADANIA FORMAL: indica o pertencer a uma nação. Por exemplo: cidadania russa (pertencente à nação RÚSSIA). CIDADANIA SUBSTANTIVA: indica a posse dos direitos civis, políticos e sociais. Esta última é a que interessa para nós, pois reflete a constante busca da sociedade por maior liberdade dos direitos, melhores garantias, maior poder de escolha dos governantes. Nem sempre tivemos uma democracia moderna como temos hoje no Brasil. Claro né meus amigos, que há muito que se melhorar, porém podemos levantar as mãos para os céus e agradecer, pois, comparando com o resto do mundo, nossa nação apresenta uma das democracias mais fortes. 3/46

4 Nosso país já passou por momentos perigosos no tange o ferimento da cidadania, por exemplo: Na VELHA REPÚBLICA, casos de eleições fraudadas e resultados alterados era muito comuns. Quem esqueceu também que desde 1964, com o Golpe Militar sofremos bruscamente uma ruptura dos Direitos Políticos, que foram novamente assegurados somente quando chegou a nossa querida Constituição Federal de E foi na Constituição Federal de 1988 que o tema Direitos Políticos teve uma capítulo sobre para ele, denominado CAPÍTULO IV DIREITOS POLÍTICOS. Olha que responsabilidade né? Então resumindo, vamos conceituar DIREITOS POLÍTICOS? Para isso, eu trouxe para vocês um conceito muito forte do grande José Afonso da Silva que cita Pimenta Bueno: as prerrogativas, os atributos, faculdades ou poder de intervenção dos cidadãos ativos no governo de seu país, intervenção direta ou só indireta, mais ou menos ampla, segundo a intensidade de gozo desses direitos Não entenderam? Basicamente gente, direitos políticos é o poder que o povo de intervir no governo do seu país, e essa intervenção se dá através do voto direto ou indireto, que veremos mais para frente esses conceitos, ok? Fizemos até agora uma explanação detalhada do surgimento do Direito Político, seus conceitos e a partir de agora iremos trabalhar os seguintes temas: DIREITO DE SUFRÁGIO; SISTEMAS ELEITORAIS; PERDA E SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS; 4/46

5 REGRAS DE INELEGIBILIDADE A Constituição Federal, no que tange os Direitos Políticos, traz somente 3 artigos (Artigo 14, Artigo 15 e Artigo 16). Apesar de serem poucos, são muito profundos e abrangentes, por isso detalharemos cada um deles, todos seus parágrafos, incisos e alíneas se houver ok? Agora peço a vocês que façam uma pequena pausa de 5 minutinhos, levantem, alonguem-se e vão beber água, para que possamos voltar daqui a pouco com o início dos Direitos Políticos em nossa Constituição. Combinado? Então uma pequena pausa... Prontinho, estão preparados? Então, continuemos nossa batalha rumo ao sucesso. Passaremos agora a analisar os artigos da nossa CF/88 referente aos Direitos Políticos. 5/46

6 O primeiro deles é o Artigo 14: Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. Vamos relembrar? Na aula inaugural, chegamos a conceituar SUFRÁGIO UNIVERSAL, estão lembrados? SUFRÁGIO: É o direito público de participação nos negócios jurídicos do Estado, o qual o cidadão terá direito de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do poder estatal. No Brasil, o sufrágio é UNIVERSAL, ou seja, todos têm direito de exercer esse direito, sem nenhuma discriminação. Além disso, conceituamos o VOTO: VOTO: É o exercício desse direito de sufrágio. É uma das formas de exercer esse direito, não sendo a única, tais como: audiência pública, ação popular, plebiscito, referendo, etc. Em nosso país, o voto é DIRETO e SECRETO. DIRETO, pois é o próprio povo que escolhe seus governantes através do voto e SECRETO, ocorrendo através de cédula ou voto eletrônico. Como podemos ver, há outras formas de exercer a soberania popular DIRETAMENTE, mediante o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 6/46

7 Nós concurseiros precisamos saber muito bem o conceito de cada um desses termos, pois muitas bancas tentam confundirmos sobre eles. Tanto o PLEBISCITO, quanto o REFERENDO são consultas feitas à população acerca de determinado assunto. A diferença é que o PLEBISCITO é feito antes da feitura do ato, ou seja, antes de criar a lei, a população é consultada sobre determinado tema, devendo ela aprová-la ou rejeitá-la. Já o REFERENDO, é feito após a feitura do ato, o qual a população deverá ratificar ou rejeitar o ato legislativo ou administrativo já editado. Vamos a um macete: PLEBISCITO = PRÉ-BISCITO = PRÉ (ANTES) Portanto, antes da edição do ato. O outro, no caso o REFERENDO, é APÓS o ato. Agora ficou muito fácil, certo? Temos ainda, a INICIATIVA POPULAR, ou seja, a capacidade do povo de por si próprio, atendendo a alguns requisitos propor leis para a sociedade. Aí fica uma pergunta. Professor, quais são esses requisitos para a INICIATIVA POPULAR? Abaixo está um esqueminha para vocês gravarem como mais facilidade. 7/46

8 Conforme puderam observar os requisitos para que a população tenha iniciativa em propor leis para a sociedade deverão obedecer: 1% no mínimo do eleitorado nacional; O % deverá ser distribuído em pelo menos 5 estados da Nação; E não deverá ter menos de 0,3 décimos em cada um dos estados. Amigos, dica para vocês! Guardem esses requisitos, pois cai bastante nas provas viu? Até o presente momento definimos então SUFRÁGIO, VOTO, PLEBISCITO, REFERENDO e INICIATIVA POPULAR. Creio eu que todos estão tinindo nesses conceitos, certo? 8/46

9 Passaremos agora para os parágrafos 1º e 2º do Artigo 14 da CF/88. Nesses parágrafos trataremos sobre quem pode votar, para quem é obrigatório e para quem é facultativo o alistamento e o voto, beleza? Caríssimos, antes de desvendarmos quem pode votar ou ser votado, precisamos entender um conceito extremamente recorrente nas provas: CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA X CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA A capacidade Eleitoral Ativa é aquela capacidade que tem o eleitor de votar, ou seja escolher seus próprios governantes. Já a capacidade eleitoral passiva é aquela capacidade que tem o eleitor de ser votado. Para ambas capacidades há requisitos a serem seguidos, e são eles que trataremos agora. Vejamos o Art. 14 parágrafo 1º que trata da CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA, ou seja, os requisitos para poder se alistar e votar. Art. 14 (...) 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; 9/46

10 c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. A Constituição Federal divide o alistamento e voto em obrigatório e facultativo, portanto para um público é um dever obrigatório se alistar e votar e para outro é facultativo. Todos aqueles que forem maiores de 18 anos o alistamento e voto é obrigatório até a idade limite de 70 anos, que a partir dela o alistamento e voto é facultativo. Então atenção com as questões que colocam em uma das alternativas que o voto é obrigatório para todos aqueles maiores de 18 anos, pois muitos candidatos esquecem que 70 anos é acima de 18 anos, porém o alistamento e voto são facultativos, ok? Como falamos, temos um público em que o alistamento e voto são facultativos, sendo eles: ANALFABETOS; MAIORES DE 70 ANOS; MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS. Sobre o alistamento, temos uma curiosidade frequente nas provas trazida pela Resolução /2003 em seu também Art. 14 sobre o menor que completar 16 anos no ano da eleição. Por exemplo, um adolescente chamado Asdrubal, isso mesmo Asdrubal tem 15 anos de idade e no ano das eleições para Prefeito de sua cidade completaria 16 anos. Poderia ele se alistar ou até mesmo votar? A resposta é simmm, de acordo com o Art. 14 desta Resolução. 10/46

11 Vejamos: Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive. Então, como ele completara 16 anos no ano das eleições, poderá sim se alistar e até mesmo votar. Pronto, até aqui vimos para quem o alistamento e voto são obrigatórios e para quem é facultativo. Agora, faremos algumas observações acerca das vedações de alistamento e voto presentes na Constituição. A nossa Carta Magna traz a vedação para dois públicos: Estrangeiros; Conscritos Para se alistar, o eleitor não poderá ser estrangeiro, ou seja, deverá ter nacionalidade brasileira (podendo ser NATA ou NATURALIZADA). Observem o que reza o artigo 13 da Resolução /2003: Art. 13. Para o alistamento, o requerente apresentará um dos seguintes documentos do qual se infira a nacionalidade brasileira (Lei nº 7.444/85, art. 5º, 2º): a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional; b) certificado de quitação do serviço militar; c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil; 11/46

12 d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação. O outro público que não pode se alistar são os conscritos. Calma querido aluno, vamos conceituar o que são CONSCRITOS, ok? Conscrito nada mais é do que aquele que se alistou por obrigação no exército, marinha ou aeronáutico. São brasileiros do sexo masculino entre 17 e 18 anos. Enquadram-se nesse grupo também, médicos, dentistas, farmacêuticos que após terminarem a faculdade se alistarão em uma das camadas do ramo militar. Então alunos, os CONSCRITOS também é vedada a capacidade eleitoral ativa. Quando eu falo CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA, não é mais segredo seu significado não né? Ótimooo! Para gravarmos tudo isso que discutimos abaixo está um esqueminha bem legal 12/46

13 Não tem como esquecer agora né? Bom, já que vocês agora sabem de cor e salteado o conceito de CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA, passaremos para a CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA e os requisitos para tal. Vejamos o que reza o parágrafo 3º do Artigo 14 da CF/88: 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; 13/46

14 IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador Vamos detalhar alínea por alínea e entendermos o que é exigido para se eleger em nossa nação brasileira. O primeiro requisito é a NACIONALIDADE BRASILEIRA. A CF/88 não detalha se deve ser NATO ou NATURALIZADO, porém para alguns cargos somente poderão concorrer os BRASILEIROS NATOS. São eles de acordo com o Artigo 12 parágrafo 3º: 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; 14/46

15 VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) Os cargos que não estão citados acima poderão ser assumidos por brasileiros naturalizados, jamais por ESTRANGEIROS. O outro requisito é o pleno exercício dos direitos políticos. O que isso significa querido professor? Estar em pleno exercício dos direitos políticos é ter a mesma coisa que ter o título eleitor, poder votar e ter votado na última eleição ou justificado seu voto. Simples assim. Passando para frente, pois não podemos perder tempo. Alistamento Eleitoral é também requisito para exercer a capacidade eleitoral passiva. Deverá se alistar dentro dos prazos estabelecidos pela legislação, caso contrário não poderá se eleger a nenhum cargo. O candidato deverá ter também DOMICÍLIO ELEITORAL na circunscrição. Aí temos um ponto importantíssimo, que de tempos em tempos está caindo nas provas. A diferença entre DOMICÍLIO CIVIL e DOMICÍLIO ELEITORAL. DOMICÍLIO CIVIL é aquele presente em nosso código civil, como segue abaixo: "Art.31. O domicílio civil da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo". Já o DOMICÍLIO ELEITORAL é mais elástico, flexível, podendo ser aquele que o interessado possui vínculos políticos, familiares, sociais, patrimoniais, afetivos ou comunitários. 15/46

16 Então, basta o interessado comprovar qualquer uma dessas situações que poderá comprovar este requisito do DOMICÍLIO ELEITORAL. Observem o que reza o artigo 65 da Resolução /2003: Art. 65. A comprovação de domicílio poderá ser feita mediante um ou mais documentos dos quais se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo profissional, patrimonial ou comunitário no município a abonar a residência exigida. Ficou bem claro agora não é? Podemos passar para o próximo requisito? Certeza? O próximo requisito é a FILIAÇÃO PARTIDÁRIA que é o ato pelo qual um eleitor passa a integrar um partido político. A filiação a qualquer partido político somente pode acontecer se o eleitor estiver em pleno gozo dos direitos políticos. Essa filiação deverá ocorrer pelo menos 1 ano antes da data das eleições, caso contrário o mesmo não poderá se eleger para a eleição que deseja. Então gravem, a filiação tem que acontecer pelo menos 1 ano antes das eleições, tudo bem? Bom, o último requisito é a IDADE MÍNIMA para cada cargo eletivo. Mas para melhor ilustrar abaixo teremos um esquema que irá nos dizer qual idade mínima teremos para cada cargo eletivo, ok? 16/46

17 Vejamos Só de ver não precisamos nem detalhar né? O cargo que exige a maior idade é o de Presidente e Vice-Presidente e o que exige a menor idade é o cargo de Vereador (18 anos). Outra coisa, como vimos na capacidade eleitoral ativa, há vedações para os estrangeiros e conscritos, certo? Na capacidade eleitoral passiva também temos vedações, de acordo com o parágrafo 4º do artigo 14. É vedado se eleger os INALISTÁVEIS e os ANALFABETOS. 17/46

18 Então aqueles que não se alistaram ou são analfabetos não podem concorrer a cargos eletivos. Uma curiosidade que podemos apontar neste momento é que os ANALFABETOS podem se alistar e votar, porém NÃO PODEM se candidatar. Estamos claros? Até agora a aula está tranquila? Podemos prosseguir? Antes disso, peço uma pausinha de 5 minutos novamente e já já voltamos com força total. Ê, estamos de volta para continuarmos nosso maravilhoso curso de Direito Eleitoral. Falaremos agora acerca dos parágrafos 5º e 6º do Artigo 14 da CF/88: 18/46

19 Observemos: 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Em primeiro lugar temos a vedação para que o Presidente da República, Governadores de Estado e DF, Prefeitos sejam reeleitos para mais de um período subsequente. Portanto, exemplificaremos abaixo: Lembram-se do Asdrubal? Então, ele ganhou as eleições para Presidente da República para os anos de Vejamos como ficará os mandatos ao longo do tempo caso o mesmo queira se reeleger. Então, como podemos ver, Asdrubal poderá se reeleger somente uma vez para o mesmo cargo nas eleições subsequentes. Porém após um intervalo de 4 anos, poderá ele novamente se candidatar. Vale ressaltar que a vedação é para o mesmo cargo, caso seja para outro cargo poderá ter várias candidaturas seguidas. Ficou claro? Além disso, falando de outros cargos a que forem se candidatar, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos deverão renunciar pelo menos 6 meses antes do pleito, ou seja, das eleições. Muito simples esse conceito, mas possuem alguma dúvida? 19/46

20 Podemos prosseguir? Falaremos agora a respeito de inelegibilidade por parentesco. Desde a Constituição de 1934 o parentesco já era presente como requisito de inelegibilidade. Em nossa CF/88 encontramos no parágrafo 7º do Artigo 14 essa vedação. Observemos: 7 São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição." Neste parágrafo entendemos o seguinte: Parentesco até o segundo grau de chefes do poder executivo não podem se eleger, exceto se o chefe do poder executivo for reelegível e renunciar o cargo até 6 meses antes das eleições. Isso foi reafirmado pelo Recurso Eleitoral nº do Tribunal Superior Eleitoral conforme segue abaixo: "ELEGIBILIDADE. CÔNJUGE. CHEFE DO PODER EXECUTIVO. ART. 14, 7, DA CONSTITUIÇÃO. O cônjuge do chefe do Poder Executivo é elegível para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegível e tiver renunciado até seis meses antes do pleito. Ainda nesse assunto, conceituarei para vocês meus amigos, INELEGIBILIDADE ABSOLUTA e INELEGIBILIDADE RELATIVA. A primeira, ABSOLUTA, trata-se da vedação ao candidato a qualquer cargo eletivo, ou seja, é uma inelegibilidade ampla, geral, total. 20/46

21 Quem está nessa condição, não pode se candidatar a nenhum cargo e não há nenhuma exceção que permita o mesmo a sair dessa condição. Já a INELEGIBILIDADE RELATIVA é dividida em FUNCIONAL e REFLEXA. Quando falamos em RELATIVA, constituiu restrições à elegibilidade para determinados mandatos em razão de situações especiais em que, no momento da eleição, se encontre o cidadão. A FUNCIONAL trata-se da função exercida pelo candidato, ou melhor, dizendo, o desempenho da sua função. Já a REFLEXA decorre da relação de parentesco que tratamos no parágrafo 7º do artigo 14. Então meus amigos, se alguma questão falar de INELEGIBILIDADE REFLEXA lembrem-se da vedação dada pela CF ao parentesco até o segundo grau. Muitas vezes preferem colocar o termo REFLEXO para confundirem os candidatos, ok? Fui claro? Daremos prosseguimento agora, tratando das condições que a CF/88 determina para que o militar alistável se torne elegível, ou seja, possibilitandoo a se candidatar a cargos eletivos. Vejamos a literalidade da lei: 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 21/46

22 Para facilitar o nosso entendimento fiz o esqueminha abaixo: Como podemos ver, a Constituição Federal de 1988 tratou de forma diferenciada os militares que contam com mais ou menos de 10 anos de serviço. É importante ressaltarmos que tanto o afastamento quanto a agregação se dará no ato da candidatura do militar, ou melhor dizendo, em seu registro. Então, resumindo: + de 10 anos = agregação pela autoridade superior - de 10 anos = afastamento das atividades Tá tudo bem até aqui? Faremos mais uma pausinha agora para descansarmos um pouco. Vão beber água para darmos continuidade, ok? 22/46

23 Já voltamos... E aí, tomaram água? Vamos continuar? Até o presente momento falamos sobre os casos de elegibilidade e inelegibilidades, certos? Porém não podemos restringir esses casos, a própria Constituição nos informa que outros casos de inelegibilidades serão propostos por lei complementar. E foi isso que aconteceu. 2 anos após o lançamento da nossa Constituição os legisladores publicaram a Lei Complementar 64/90, a famosa LC 64 que estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras providências. 23/46

24 A LC 64/90 é formada por 28 artigos e é um instrumento até hoje importantíssimo para a nossa legislação. Sobre isso, a CF/88 retrata o seguinte: Art. 14 (...) 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício demandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994). Bom, agora passaremos para os parágrafos 10 e 11 do Artigo 14 da Constituição Federal. Vejamos: 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. Temos aqui, o seguinte: Ocorrendo a diplomação, ou seja, a solenidade de entrega do documento oficial que reconhece a validade da eleição para o candidato, poderá haver impugnação do mesmo perante a Justiça Eleitoral em no máximo 15 dias. Aqui o legislador não fala em dias úteis, somente em dias, portanto entendemos como CORRIDOS. 24/46

25 A impugnação abrangerá abuso do poder econômico, corrupção ou fraude e todo o processo seguirá em segredo da justiça. O legislador ainda nos fala que caso o autor da impugnação esteja agindo por má-fé responderá também por isso. Alguma dúvida sobre esse assunto? Espero que não, porém caso tenham basta me enviar ou acessar nosso fórum de discussões, tudo bem? O próximo assunto de nossa aula é sobre CASSAÇÃO, PERDA E SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. Está disposto no Artigo 15 da Constituição Federal conforme segue abaixo: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; 25/46

26 III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. A primeira coisa que precisamos guardar é que a Constituição Federal veda a cassação dos direitos políticos, ou seja, não há penas eternas em nossa carga magna. Porém nem sempre foi assim. Na época da ditadura militar era permitida e muito frequente a cassação dos direitos políticos, mas já está rechaçado isso em nossa Constituição. A Constituição Federal de 1988, porém, autoriza a SUSPENSÃO ou PERDA dos direitos políticos. E é isso que veremos agora. Quais são as causas que permite a SUSPENSÃO e quais as causas que permitem a PERDA dos direitos políticos. A SUSPENSÃO, ou seja, perda temporária dos direitos políticos se dará pelos seguintes motivos: II - incapacidade civil absoluta; Hipóteses previstas em especial no art. 5.º do Código Civil, e supervenientes à aquisição dos direitos políticos. Já em 1946, a incapacidade civil absoluta está incluída como causa de suspensão dos direitos políticos. III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 26/46

27 A condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos, é causa de suspensão dos direitos políticos. Nos termos do 2.º do art. 71 do Código Eleitoral, a autoridade que impuser a um cidadão maior de dezoito anos a privação dos direitos políticos providenciará para que o fato seja comunicado ao Juiz eleitoral competente ou ao TRE da circunscrição em que residir o réu. Observado o art. 51 da Resolução TSE n /98, o Juiz eleitoral tomará as providências necessárias para a inclusão dos dados nos cadastros eleitorais. Cumprida ou extinta a pena, em regra, cessa a suspensão, independentemente de reabilitação ou da reparação dos danos (Súmula n. 9 do TSE). O interessado precisa tão-somente comprovar a cessação do impedimento, nos termos do art. 52 da Resolução TSE n /98. Quanto aos direitos políticos passivos (elegibilidade), há que se observar que os condenados criminalmente, com sentença transitada em julgado, pela prática de crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro, por crimes eleitorais e por tráfico de entorpecentes permanecerão inelegíveis por três anos, após o cumprimento da pena (alínea e do inc. I do art. 1.º da LC n. 64/90). Para o TSE e para o STF (RExt n /SP), a suspensão dos direitos políticos ocorre em decorrência de crime doloso, culposo ou contravenção. O TRE/SP já decidiu que a norma é auto-aplicável e que os direitos políticos permanecem suspensos durante o cumprimento do sursis (suspensão condicional da pena) e de outros benefícios posteriores à sentença condenatória definitiva (art. 80 do CP). Aquele que, enquanto estava sendo processado, elegeu-se, poderá perder o mandato caso seja definitivamente condenado por crime doloso. Caso seja verificada a absolvição imprópria (sentença que impõe medida de segurança nos termos do art. 97 do CP e art. 386, V, do CPP), deve ser aplicada a suspensão dos direitos, pois a medida tem por pressuposto um fato típico e antijurídico. Na hipótese de condenação criminal de Deputado ou Senador, a perda do mandato decorrente de condenação criminal dependerá de manifestação da casa legislativa respectiva ( 2.º do art. 55 da CF/88). A inelegibilidade, porém, é imediata. 27/46

28 IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; Passaremos agora a analisar os casos de PERDA dos direitos políticos: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; A naturalização, ou seja, evento em que alguém opta por outra nacionalidade caso seja cancelada por sentença transitada em julgado é motivo de perda dos direitos políticos. IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; É caso de perda, pois não há reestabelecimento automático. V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. A improbidade administrativa, prevista no art. 37, 4.º, da CF, é uma imoralidade caracterizada pelo uso indevido da Administração Pública em benefício do autor da improbidade ou de terceiros, não dependendo da produção de danos ao patrimônio público material. Seu reconhecimento gera a suspensão dos direitos políticos do ímprobo. A Lei de Improbidade Administrativa dita que, além das sanções penais, civis e administrativas, o responsável pela improbidade fica sujeito à perda dos bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, reparação dos danos, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a dez anos, de acordo com o tipo do ato praticado. Mas professor querido, como vou decorar quais são os casos de perda e os casos de suspensão dos direitos políticos? Para isso é claro, teremos um macete. 28/46

29 Vejamos a tabela abaixo: Agora ficou fácil identificar quando é PERDA ou quando é SUSPENSÃO, certo? É só lembrarem que para ser SUSPENSÃO o reestabelecimento é automático, ou seja, após passar a condenação automaticamente seus direitos são novamente inseridos. Já PERDA não, o reestabelecimento não é automático. Ficou fácil né? Meus amigos,estamos agora encerrando a parte teórica desta aula e o último conceito que veremos é o que o artigo 16 da Constituição Federal informa: Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Temos aí um princípio que já trabalhamos em nossa aula inaugural, o chamado PRINCÍPIO DA ANUALIDADE. Esse princípio surgiu com o intuito de impedir modificações de última hora no processo eleitoral, com o intuito de não prejudicar ou beneficiar partidos, candidatos ou até mesmo grupos políticos. Portanto, toda lei que alterar, modificar no âmbito eleitoral entrará em vigor na data que for publicada, porém não se aplica à eleição que ocorrer até um ano após sua vigência. Vamos ver um exemplo abaixo na forma gráfica para entendermos. 29/46

30 Suponhamos que uma lei que altere a legislação eleitoral entre em vigor em 01/01/2013 e no dia 01/10/2013 teríamos eleições para Prefeito e em 01/10/2014 para Presidente da República. Tal lei se aplicará a qual das eleições? Respondendo a esta pergunta, temos que em 1/10/2013 ainda não se completara um ano após a lei ter entrado em vigência, sendo assim não se aplica as eleições para Prefeito. Somente terá efeito nas eleições para Presidente da República, ok? Ficou claro? Espero que sim. Bom, meus amigos encerramos agora a parte teórica da aula, porém como sabemos isso não é suficiente, pois precisamos praticar. Faremos agora uma bateria de questões sobre todos os assuntos que vimos nesta aula, tudo bem? Tenho certeza que ao final sairão tinindo,tinindo. Simbora iniciar então: 1. A suspensão ou perda de direitos políticos não dá causa ao cancelamento do alistamento eleitoral. 30/46

31 Certo ou Errado Claro que está errado né queridos? O cancelamento do alistamento eleitoral é sua suspensão temporária no direito de votar, sendo assim temos a exclusão do eleitor no cadastro de eleitores. São várias as causas de cancelamento do título, tais como: falecimento do eleitor, deixar de votar em três eleições consecutivas sem se justificar e pagar multa, pluralidade de inscrições, etc. Resumindo, a suspensão ou perda dos direitos políticos enseja sim o cancelamento do alistamento eleitoral. 2. (CESPE/ PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE-AM) Conforme a Constituição da República, o instituto da inelegibilidade destina-se a proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato em razão da qual se considera a vida pregressa do candidato e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício da função, cargo ou emprego da administração direta ou indireta. Considerando os princípios constitucionais e a Lei de Inelegibilidade Lei Complementar n.º 64/1990, assinale a opção correta. a) Ocupante do cargo de governador de estado é obrigado a renunciar ao mandato para candidatar-se a deputado federal. b) Ocupante do cargo de governador de estado é obrigado a se licenciar do mandato para candidatar-se a deputado federal. c) Cidadão analfabeto pode ser candidato a vereador, mas não, a prefeito. d) Pessoa submetida a processo em que é acusada da prática de crime hediondo somente pode candidatar-se após o trânsito em julgado. 31/46

32 e) Irmão de governador de estado pode ser candidato em qualquer eleição, desde que já seja ocupante de algum cargo eletivo. Pessoal, esta questão trata da INELEGIBILIDADE ABSOLUTA e da INELEGIBILIDADE REFLEXA. De acordo com o parágrafo 6º do Artigo 14 da Constituição Federal de 1988 temos o seguinte: Art. 14 (...) 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. No caso da questão, temos um candidato no cargo de governador que deseja se candidatar ao cargo de deputado federal. Sendo assim, como se trata de um cargo diferente, obrigatoriamente deverá RENUNCIAR ao cargo antigo até 6 meses antes do pleito. Portanto, a letra A está correta. O erro da letra B é quando diz licenciar, e o certo é renunciar. O erro da letra C é que o ANALFABETO não é elegível a nenhum cargo. Já o erro da letra D é que somente após o trânsito em julgado é que temos impedimento a candidatura, até esse procedimento o mesmo poderá se candidatar normalmente. E por fim, o erro da letra E é que o irmão do governador poderá se candidatar a qualquer eleição, sendo que não, somente se candidato à reeleição. CF/88, art. 14, 7º: ""São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes, consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do 32/46

33 Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição." Entenderam? 3. (CESPE/ TRIBUNAL DE JUSTIÇA-AL/JUIZ) Assinale a opção que expressa a condição jurídica em que se encontra um candidato a prefeito detido em flagrante pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha, cujo processo por tais fatos ainda não tenha se iniciado. a) Permanecerá candidato a prefeito até o trânsito em julgado de sentença condenatória. b) O candidato tem direito a habeas corpus de ofício desde a data da homologação do pedido de registro de sua candidatura pela justiça eleitoral. c) O candidato será inelegível enquanto permanecer detido, seja em face de prisão provisória, seja para preservação das investigações. d) O candidato se torna inelegível porque primariedade eleitoral é equiparada a bons antecedentes para esse efeito. e) Somente a prática de crime contra a administração pública implica a inelegibilidade. Caríssimos, o segredo da questão está em o examinador dizer cujo processo por tais fatos ainda não tenha se iniciado, portanto como não se deu o trânsito em julgado ainda, poderá o candidato a prefeito permanecer na disputa pelo pleito normalmente. De acordo com o artigo 1º da LC 64 parágrafo 1º temos: Art. 1º São inelegíveis: 33/46

34 I - para qualquer cargo: e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: Então somente após o trânsito em julgado que ele estaria impedido de continuar na disputa eleitoral. Sendo assim, o gabarito é a letra A. 4. (ISAE/2011 AL-AM/PROCURADOR) No sistema eleitoral brasileiro não podem ser eleitores: a) os maiores de dezoito anos. b) os analfabetos. c) os maiores de setenta anos. d) os conscritos. e) os naturalizados. A questão solicita do candidato o conhecimento do Art. 14 da CF/88 no que tange o alistamento. Sabemos que o alistamento é facultativo para os analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 anos e maiores de 70 anos e obrigatório para os maiores de 18 anos. Vale ressaltar que os estrangeiros e os conscritos, ou seja, os alistáveis não poderão se alistar. 34/46

35 Trata-se de uma vedação da CF/88. Vejamos: Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Portanto, o gabarito é a letra "D". 5. (ISAE/2011 AL-AM/PROCURADOR) A candidatura a cargos eletivos obedece a determinados períodos de desincompatibilização para caracterizar a elegibilidade. Não se inclui no prazo de até seis meses depois de afastados do cargo/função quando a eleição é para Vice-Presidente da República quem ocupa o cargo de: a) Presidente da República. b) Ministro de Estado. c) Advogado Geral da União. 35/46

36 d) Comandante do Exército. e) Governador do Estado. Meus amigos, esta questão exige do candidato o conhecimento do Art. 14 Parágrafo 6º da CF/88: Art. 14 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Sendo assim, os chefes do executivo quando forem concorrer a outros cargos precisam se afastar até 6 meses antes das eleições. Porém, ao lermos a LC 64/90 temos assim: Art. 1º: São inelegíveis: (...) II- Para Presidente e Vice-Presidente da República: a) Até 6 (seis) meses depois de afastados definitivamente de seus cargos e funções: 1. Os Ministros de Estado; 5. O Advogado Geral da União e o Consultor Geral da República; 7. Os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica; (...) 10. Os Governadores de Estado, do Distrito Federal e dos Territórios; Conforme podemos ver, o vice-presidente não está nesse rol, sendo assim, poderá se candidatar a presidência sem necessidade de se desincompatibilizar. 36/46

37 Portanto, gabarito letra "A". Ficou claro? 6. (CESPE/2007 DPU/DEFENSOR PÚBLICO) É requisito de elegibilidade o domicílio eleitoral no local da eleição por no mínimo dois anos. Certo Errado Questão errada né meus caros! Sabemos que a comprovação de domicílio eleitoral na circunscrição é um dos requisitos para elegibilidade. Além disso a comprovação deverá ser de no mínimo 1 ano e não 2 anos como foi informado na questão. O artigo 9º da Lei 9504 nos clareia isso: Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. Sendo assim, questão errada. 7. (CESPE/ TRE-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Os analfabetos, mesmo aqueles que se tenham alistado, são inelegíveis para qualquer cargo. Certo Errado 37/46

38 Pessoal, precisamos ficar bem tentos a uma coisa. Aos analfabetos é facultativo o alistamento e o voto, certo? Mas eles serão inelegíveis a qualquer cargo, mesmo que tenham se alistado. Ou seja, se um analfabeto quer votar, ok? A CF permite. Porém, a mesma CF veda que os analfabetos se elejam a qualquer cargo. Vejamos o dispositivo da CF/88: Art. 14 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. Portanto, questão CORRETA. 8. (CESPE/ TJ-BA/JUIZ) Com relação às disposições constitucionais e legais acerca das condições de elegibilidade, cuja aplicação é disciplinada pela justiça eleitoral, assinale a opção correta. a) O candidato a senador da República deve ser aprovado em convenção partidária e contar com mais de trinta e cinco anos de idade na data das eleições. b) Candidato a presidente da República deve contar com mais de trinta anos de idade na data da inscrição da candidatura. c) Candidato a prefeito deve contar com vinte e um anos de idade na data das eleições. d) Candidato a vereador deve ter domicílio eleitoral no município e, pelo menos, dezoito anos de idade na data da convenção partidária. 38/46

39 e) Candidato a governador de estado deve ser filiado a partido político e ter, na data da posse, trinta anos de idade. Pessoal, esta questão basicamente nos cobra a idade mínima exigida para cada cargo. Abaixo temos um resumo: 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 18 anos para Vereador. Avaliando as alternativas temos: A) Incorreta. Realmente são 35 anos para Senador, porém a comprovação da idade se dá no ato da posse e não no dia das eleições. B) Incorreta. Para presidente da república exige-se 35 anos no mínimo., porém a comprovação é no ato da posse. C) Incorreta. Prefeito exige-se 21 anos, mas novamente é no ato da posse a comprovação da idade. D) Incorreta. O domicílio eleitoral é na circunscrição, ou seja, pode abranger mais de um município e os 18 anos exigidos é no ato da posse. E) Correta. Sobre a comprovação no ato da posse, encontramos no artigo 11, parágrafo 2º da Lei 9504/1997: 39/46

40 A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse. Portanto, gabarito letra "E". 9. (FCC/ MPE-AP/ANALISTA MINISTERIA-DIREITO) Considere as situações hipotéticas abaixo. I. Bruno é irmão adotivo do Governador do Estado do Amapá. II. Débora é sobrinha do Presidente da República. III. Fabiana é cunhada do Prefeito da cidade de Macapá. IV. Simone é prima do Presidente da República. De acordo com a Constituição Federal brasileira, são, em regra, inelegíveis no território de jurisdição do titular APENAS: a) Bruno e Simone. b) Bruno, Fabiana e Débora. c) Fabiana e Débora. d) Débora, Fabiana e Simone. e) Bruno e Fabiana. Galera, exigiu-se do candidato nesta questão o conhecimento sobre a inelegibilidade reflexa, ou seja evitar a presença de familiares no poder. O parágrafo 7º do Artigo 14 nos remete o seguinte: Art /46

41 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Temos aqui o bloqueio "ATÉ O SEGUNDO GRAU". Dos parentescos da questão temos que: BRUNO (PARENTE POR ADOÇÃO): INELEGÍVEL DÉBORA (SOBRINHA - 3º GRAU): ELEGÍVEL FABIANA (CUNHADA - 2º GRAU): INELEGÍVEL SIMONE (PRIMA - 4º GRAU): ELEGÍVEL A banca pediu os inelegíveis, portanto, Bruno e Fabiana são. Gabarito: Letra E Fácil, né? 10. (FCC/ TRE-CE/ANALISTA JUDICIÁRIO-ÁREA JUDICIÁRIA) Pedro tem 32 anos de idade. Mesmo preenchidos os demais requisitos legais, NÃO poderá, em razão da sua idade, candidatar-se, dentre outros, ao cargo de: a) Prefeito Municipal. b) Governador de Estado. 41/46

42 c) Deputado Federal d) Deputado Estadual. e) Senador Mais uma vez temos a exigência do conhecimento acerca da idade mínima com requisito legal para elegibilidade. Remeto novamente ao resuminho que fizemos em uma questão anterior: 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 18 anos para Vereador. A banca informou que Pedro tem 32 anos, e questionou qual dos cargos ele NÃO poderia assumir. Com 32 anos ele poderia assumir todos os cargos, exceto os de: PRESIDENTE e VICE-PRESIDENTE da República e SENADOR. E. Como não tem nas alternativas Presidente e Vice, o gabarito é a letra Muito tranquila! Gostaram da aula? Espero que sim, pois a fiz com muito carinho. Resolvemos ao todo 10 questões para gravarmos o conteúdo e agora faremos um resumo do que vimos nessa aula. 42/46

43 Aproveitem: 43/46

44 RESUMO DA AULA 1. Os direitos políticos somente foram adquiridos como conquista das sociedades no século XIX. 2. Os Direitos Políticos é um conjunto de normas que estabelecem a participação social na escolha dos governantes. 3. CIDADANIA, precisamos saber que existem dois tipos: CIDADANIA FORMAL: indica o pertencer a uma nação. Por exemplo: cidadania russa (pertencente à nação RÚSSIA). CIDADANIA SUBSTANTIVA: indica a posse dos direitos civis, políticos e sociais. 4. SUFRÁGIO: É o direito público de participação nos negócios jurídicos do Estado, o qual o cidadão terá direito de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do poder estatal. 5. VOTO: É o exercício desse direito de sufrágio. É uma das formas de exercer esse direito, não sendo a única, tais como: audiência pública, ação popular, plebiscito, referendo, etc 6. PLEBISCITO é feito antes da feitura do ato, ou seja, antes de criar a lei, a população é consultada sobre determinado tema, devendo ela aprová-la ou rejeitá-la. 7. REFERENDO, é feito após a feitura do ato, o qual a população deverá ratificar ou rejeitar o ato legislativo ou administrativo já editado. 44/46

45 8. INICIATIVA POPULAR, ou seja, a capacidade do povo de por si próprio, atendendo a alguns requisitos propor leis para a sociedade. 9. A capacidade Eleitoral Ativa é aquela capacidade que tem o eleitor de votar, ou seja escolher seus próprios governantes. Já a capacidade eleitoral passiva é aquela capacidade que tem o eleitor de ser votado. 10. Todos aqueles que forem maiores de 18 anos o alistamento e voto é obrigatório até a idade limite de 70 anos, que a partir dela o alistamento e voto é facultativo. 11. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive. 12. É vedado o alistamento aos estrangeiros e conscritos. 13. DOMICÍLIO ELEITORAL é mais elástico, flexível, podendo ser aquele que o interessado possui vínculos políticos, familiares, sociais, patrimoniais, afetivos ou comunitários. 14. FILIAÇÃO PARTIDÁRIA que é o ato pelo qual um eleitor passa a integrar um partido político e deverá ocorrer pelo menos 1 ano antes da data das eleições, caso contrário o mesmo não poderá se eleger para a eleição que deseja. 15. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 45/46

46 Powered by TCPDF ( - CPF:. 16. MILITAR ALISTÁVEL: + de 10 anos = agregação pela autoridade superior E - de 10 anos = afastamento das atividades. Estamos encerrando mais uma linda aula! Hoje trabalhamos os Direitos Políticos na CF/88. Na próxima aula falaremos sobre a Organização da Justiça Eleitoral. Não percam a aula! Tenho certeza que irão adorar e este conteúdo é importantíssimo para sua aprovação, ok? Como sempre, qualquer dúvida me procure no fórum e agora em nosso grupo no facebook. O link é: eira/ Meu é Desejo a todos bons estudos e fé na aprovação! Vocês vão conseguir! Bruno Oliveira 46/46

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