Aliança estratégica: um estudo de caso no setor de cartão de crédito

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aliança estratégica: um estudo de caso no setor de cartão de crédito"

Transcrição

1 Aliança estratégica: um estudo de caso no setor de cartão de crédito Henrique Gonçalves de Castro (USP/POLI) Marly Monteiro de Carvalho (USP/POLI) Fernando José Barbin Laurindo (USP/POLI) Resumo A complexidade do processo de planejamento estratégico em um cenário de pressão do mercado e dos investidores leva as empresas à ação sem uma análise estruturada dos modelos teóricos que poderiam contribuir na solução de seus problemas. Além disso, os executivos das empresas líderes desenvolveram um modelo mental baseado nas teorias que tiveram ao longo de seus estudos e experiências (CALORI et al., 1994). O objetivo deste artigo é analisar a aliança estratégica entre um banco internacional com dois bancos brasileiros para formar a principal empresa brasileira de cartão de crédito, e entender os movimentos desta empresa e seus parceiros desde sua criação em 1970 até seu encerramento em abril de Serão analisadas as principais teorias de estratégia, aliança estratégica e cadeia de valor, com o objetivo de compreender o processo de criação, desenvolvimento e encerramento da parceria. A coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa na imprensa especializada e entrevistas espontâneas (YIN, 2005), baseadas em um roteiro, com um interlocutor com profundo conhecimento do setor e da empresa estudada. Como resultado, deve ser destacado que a teoria estudada pode explicar as decisões da empresa, inclusive pelo seu encerramento, criando valor para os antigos sócios. Palvras-chave: Cartão de crédito; Alianças estratégicas; Cadeia de valor em serviços. 1. Introdução O mercado de cartão de crédito nasceu no Brasil em um momento de forte crescimento da economia, como uma promissora fonte de lucros. No final da década de 60, um empresário de sucesso e os principais bancos começam a se movimentar nesse sentido. Alguns optam por entrar no mercado de forma independente, enquanto três grandes bancos somam forças para competir. No entanto, no final dos anos 70 o crescimento do setor não é tão rápido como se esperava. Apesar disso, a estratégia dos que optaram pela aliança se mostra vencedora, com a consolidação da liderança nos anos 80. Após a estabilização da economia com o Plano Real em 1994, este mercado de cartões volta a crescer e, ao mesmo tempo em que o setor financeiro se reestrutura, ele passa por grandes transformações. Da aliança criada na década de 70 pelos três bancos, nascem duas outras organizações, que se consolidam e passam a compor um grupo de sucesso, gerando valor para os acionistas, colaboradores e clientes. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo a análise do processo de formação de aliança estratégica no setor de cartão de créditos e dos parâmetros para o seu sucesso, utilizando para a abordagem metodológica o estudo de caso. O artigo está estruturado em seis seções. A seção 2 apresenta o quadro teórico que permitirá analisar esta aliança sob o prisma das teorias de análise ambiental, planejamento estratégico, alianças estratégicas e cadeias de valor. A abordagem metodológica é apresentada na seção 3. Na seção 4 apresenta-se o cenário do setor de cartão de crédito a partir de dados secundários. As seções 5 e 6 apresentam a análise estudo de caso e as conclusões do trabalho, respectivamente. 1

2 2. Quadro referencial teórico: Estratégias e alianças Porter (1979) propõe ainda a análise das forças e fraquezas da organização em relação à sua indústria e a formulação de uma estratégia que fortaleça a organização frente aos demais participantes da cadeia, alterando o equilíbrio das forças competitivas de forma a beneficiar a organização em questão em detrimento das demais. Segundo Carvalho & Laurindo (2003) a análise do poder de barganha perante clientes e fornecedores proposto por Porter (1979) pode não ser suficiente para compreender a relação de forças na cadeia produtiva; para tal é importante explorar os conceitos de cadeia de valor, redes e alianças estratégicas. Desta forma, os estrategistas devem considerar a utilização destas outras abordagens que utilizam outros fatores relevantes, tais como: o desenvolvimento de alianças estratégicas, como forma de maximizar o valor gerado pelas organizações; o interesse de outros stakeholders, como os funcionários, governo e comunidade; a possibilidade de atuação em diversos setores, otimizando os recursos disponíveis; o reposicionamento dentro da cadeia, a partir de novos modelos de gestão, de governança e da utilização eficaz da tecnologia de informação. Para Belussi e Arcangeli (1998), o desenvolvimento da economia em rede gera a necessidade de uma complexa e coerente reestruturação das organizações. Heskett et al. (2003) argumentam ainda que os líderes das organizações devem ter capacidade para entender cenários complexos, selecionar as informações relevantes, interagir com outros líderes de forma sinérgica e criar valor para os funcionários, para que estes possam entregar os resultados esperados pelos clientes. Corroboram desta visão Hambrick e Mason (1984) e Ford e Baucus (1987) citados por Calori et al. (1994), afirmando que as estratégias e a eficácia de uma organização são reflexos dos valores e das bases cognitivas dos seus principais líderes, responsáveis pelas decisões através de um processo de barganha entre os altos executivos e os demais stakeholders. Heskett et al. (1994) enfatizam ainda que os executivos das organizações de serviços bem sucedidas re-direcionaram o foco em metas de rentabilidade e participação de mercado, típico das décadas de 1970 e 1980, para o foco nos clientes e nos funcionários que interagem com os clientes. Schlesinger e Heskett (1991) defendem o foco nas pessoas que criam e entregam os serviços, gerando valor para os clientes. Embora os autores reconheçam que este foco não tem apelo suficiente onde há pouca ou nenhuma interação humana com os clientes. O conceito de cadeia de valor para Porter e Millar citado por Carvalho e Laurindo (2003) é o conjunto das atividades tecnológica e economicamente distintas que a empresa utiliza para realizar seus negócios e que está restrito às fronteiras da organização. Estas atividades foram denominadas de valor e divididas em dois grupos: atividades de suporte e atividades primárias. A extrapolação deste conceito ao longo da cadeia produtiva é denominado por estes autores sistema de valor. Por sua vez Heskett et al. (2003) dá uma nova perspectiva para a análise da cadeia de valor no contexto de serviços, quando consideram o interesse dos principais stakeholders de uma organização, partindo da satisfação dos funcionários até à retenção dos clientes e geração de lucro, com duas metas principais: maximizar o valor na rede de relacionamento e distribuí-lo de forma justa. Esta abordagem abre espaço para a criação de alianças estratégicas que devem distribuir o valor gerado pela aliança de acordo com a contribuição de cada empresa na sociedade. Carvalho e Laurindo (2003) também ressaltam a importância de considerar os diversos tipos de governança nas cadeias e redes, pois as diferenças entre elas podem influenciar o desenvolvimento das organizações ao longo da cadeia produtiva e das respostas de cada um 2

3 em situações de mudanças aceleradas. Identificar antecipadamente a governança exercida por cada empresa e os movimentos da indústria permitem evidenciar as ameaças e oportunidades que podem ser construídas por meio de alianças, parcerias e redes. Belussi e Arcangeli (1998) indicam que o uso das redes implica a redundância de recursos para planejar e realizar a governança da rede, o que contrapõe as propostas de promover organizações cada vez mais enxutas. Por sua vez no modelo de aliança chamado co-option proposto por Doz & Hamel (1998), concorrentes complementares tornam-se parceiros em busca da massa crítica necessária para serem efetivos em um ambiente competitivo, reforçando a questão da complexidade para realizar uma gestão efetiva das alianças estratégicas. Na corrida tecnológica para criar novos mercados, o modelo co-option suporta a criação de uma posição central poderosa em mercados emergentes, particularmente onde os padrões têm um papel chave e os efeitos da rede criam vantagens fortes para o first-mover, (DOZ; HAMEL; 1998). Este autores alertam que, apesar das vantagens descritas acima, que a instabilidade é uma característica nativa das alianças e é natural que se dissolvam ao longo do tempo. Da Rold & Berg (2003) desenvolveram dois modelos de terceirização de serviços para empresas do mesmo grupo, denominados Insourcing e Brand services company (BSCo). No modelo Insourcing, as áreas de processos ou de tecnologia da informação são separadas da unidade de negócio, convertendo-se em uma organização, que passa a prestar serviço para a organização-mãe, com base em regras de negócio, como contratos semi-formais, acordos de níveis de serviço, tarifas, podendo ou não oferecer serviços para outras organizações. Já no modelo BSCo, considerado uma evolução do anterior, uma organização é criada para prover serviços para um grupo de organizações com negócios semelhantes, que podem, intencionalmente ou não, oferecerem seus serviços ao mercado. Os serviços oferecidos por esta empresa são cuidadosamente comparados ao mercado e podem ser parcialmente terceirizados, com prestadores de serviços. Os autores complementam que o modelo BSCo é bastante complexo e instável e ao longo do tempo este modelo é convertido ao Insourcing ou se transformam em novas organizações. 3. Abordagem metodológica Este artigo tem como objetivo analisar, do ponto de vista teórico, o processo de aliança estratégica.. Para isso, foi realizado um estudo de caso em uma empresa do setor de cartões de crédito, utilizando diversos tipos de evidência, como dados secundários e material de apoio publicado pela mídia e pelas empresas do setor, entrevistas abertas com cinco executivos, com 20 anos de experiência no setor e cinco anos de atuação na empresa estudada (YIN, 2005). Destaque-se que a pesquisa foi realizada em um momento de ruptura da aliança estratégica, sendo que os executivos entrevistados não permitiram que fossem identificados, nem estavam dispostos a responder questões quantitativas. As entrevistas foram baseadas em duas questões adaptadas de Calori et al. (1994): (a) Quais os principais movimentos no mercado de cartões de crédito brasileiro de 1970 a 2005? e (b) Quais os principais movimentos da empresa e seus acionistas de 1970 a 2005? Neste artigo, será analisada a aliança estratégica da Credicard e de seus acionistas Citibank, Itaú e Unibanco desde 1971, desde criação da empresa, até janeiro de 2005, quando ocorre o fim da parceria entre os três bancos e o desmembramento das três organizações criadas com a sociedade. Esta análise é feita a partir da perspectiva da empresa selecionada para o estudo de caso. Foi elaborado um framework teórico que consolida os movimentos competitivos da empresa 3

4 estudada em três fases distintas: fase 1 vai desde a criação da aliança em 1970 até a consolidação da empresa estudada; a fase 2 caracterizada por uma forte expansão dos cartões de crédito no Brasil e pela criação de duas novas organizações, a partir da primeira; e fase 3 caracterizada pela consolidação das duas novas empresas e pelo aumento da competitividade entre os sócios que levou ao fim da aliança em O setor de cartões de crédito no Brasil O primeiro cartão de crédito no Brasil surgiu em 1956 com o Diners Club, em parceria com um importante empresário nacional, Horácio Piva, herdeiro do grupo Klabin Irmãos & Cia. O final da década de 60 e início dos anos 70 foram marcados por um período de crescimento da economia brasileira. Entre 1968 e 1973, o Produto Interno Bruto (PIB) real cresceu a uma taxa média de 11,2%. No final de 1968, com a inflação na casa dos 25% ao ano, o Bradesco lançou o cartão de crédito Bradesco, substituído em 1971 pelo cartão Elo. Em 1970, o Citibank, criou o City Card e, um ano depois, associou-se ao Itaú e ao Unibanco, criando aquela que se tornou a maior administradora de cartões de crédito do País: a Credicard. Diferentemente dos anos 70, os anos 80 revelaram queda no Produto Interno Bruto (PIB), significativo aumento na dívida externa e inflação alta, desestimulando o uso de cartão de crédito no País e inibindo o crescimento do setor. A inflação alta estimulava a cobrança de sobrepreços por parte dos estabelecimentos comerciais, que desconfiavam deste instrumento de crédito, fazendo com que a recusa dos cartões se tornasse uma prática comum. Em 1981, a bandeira American Express (Amex) chegou ao Brasil com três sócios: os bancos Econômico, Bamerindus e BCN e fez uma experiência com o Sollo, concebido para ser o primeiro cartão de crédito e débito do País, que era vendido pelos três parceiros da bandeira. Em 1983, a Credicard associou-se à Visa International, introduziu no País conceitos como Credit Scoring e Behaviour Scoring, que permitem uma avaliação do perfil do portador do cartão para o estabelecimento de limites de crédito, e passou a filiar bancos como canais de venda dos cartões da Credicard, chegando a 27 bancos associados em Esses últimos recebiam comissões sobre as vendas de cartões e passavam à Credicard todo o cadastro dos usuários. A anuidade era determinada pela administradora, que detinha o domínio do setor de cartões de crédito, tornando-se uma marca conhecida do público. Para os bancos, a venda dos cartões significava fidelização de clientes. Em 1987, a Credicard rompeu seu contrato com a Visa e se uniu à Mastercard, mantendo uma relação de exclusividade que durou até Até o início da década de 90, a Credicard mantinha a liderança absoluta do mercado, com aproximadamente 50% dos cartões emitidos no País. No entanto, o novo modelo que a Visa passou a oferecer aos bancos brasileiros a partir de 1988 ameaçou o modelo adotado pela Credicard. Para se defender, ela cria o modelo batizado de Profit Sharing, em que os bancos participam dos lucros sobre as vendas de cartões ao invés de simplesmente receberem comissões. Esta situação começou a se reverter a partir de 1994 com o advento do Plano Real. Até então, além da estagnação do mercado, havia uma grande concentração. No Brasil atuavam seis emissores: a Credicard, com os cartões Mastercard e Diners; a American Express, com o próprio cartão e o Sollo; e os quatro bancos autorizados a emitir os cartões Visa: o Bradesco, o Banco do Brasil e os extintos Banco Nacional e Banco Francês e Brasileiro. Como adquirentes responsáveis pela filiação dos estabelecimentos atuavam a Credicard, o Bradesco, o Banco do Brasil e a American Express. Em 1995, este cenário muda com a aquisição do Banco Francês e Brasileiro (BFB) pelo Banco Itaú e, principalmente, do Nacional pelo Unibanco. O Unibanco unificou os 1,5 milhão 4

5 de cartões com a bandeira Visa, oriundos do Nacional, com seus 300 mil cartões emitidos pela Credicard, com a bandeira Mastercard, e passou a emiti-los com estrutura própria, sem depender da Credicard. Em 1996, a própria Credicard e os demais sócios da administradora, Itaú e Citibank, passaram a emitir os cartões com a bandeira Visa. Entre 1994 e 1996, segundo Sodré (1999), impulsionado pela queda da inflação e pela liberação do governo para emissão dos cartões para utilização internacional, o faturamento obteve um crescimento médio de 57,3% ao ano. Contrariando as expectativas do mercado, este crescimento não se manteve no período de 1996 a 1998, com crescimento anual de 12,0%. Neste momento, surgem duas novas empresas: a Redecard e a Visanet. A Redecard foi criada a partir da estrutura da Credicard, com a segregação das atividades relacionadas à filiação e ao relacionamento com os estabelecimentos comerciais. A Visanet foi formada num movimento contrário, de agrupamento das atividades de filiação e relacionamento com os estabelecimentos comerciais, realizadas principalmente pelo Banco do Brasil e Bradesco. Uma das principais barreiras de entrada no setor começou a ruir com o crescimento das processadoras independentes, promovido pelo fim da exclusividade de bandeiras. As processadoras são responsáveis pela estrutura tecnológica e operacional para viabilizar uma operação de cartão de crédito, sem que o banco tenha que arcar com estes investimentos. Com isso, o modelo de Profit Sharing, da Credicard, novamente fica ameaçado, pois os bancos de pequeno e médio porte e empresas do segmento de varejo passam a ter uma alternativa viável para operar seus cartões de crédito de forma independente. A CSU CardSystem foi a pioneira no Brasil, seguida por Equifax/Unisa e EDS. Seguindo o movimento do mercado, em maio de 1999, a Credicard passa por mais uma reestruturação, criando desta vez uma processadora formada a partir das áreas de tecnologia, operações e atendimento que, em 2000, transformouse na Orbitall, sob o controle dos mesmos acionistas. Com todas estas transformações, o número de emissores, que eram apenas seis, no início da década, chega a 60 em De 1999 a 2004, apesar do setor não ter passado por uma nova reestruturação, acirrou-se a competitividade entre os bancos, com aumento da importância do cartão de crédito no portifólio de produtos bancários. Além de competir pelos consumidores das classes A e B, onde a maioria dos consumidores já possui pelo menos um cartão, eles passaram a brigar pelo público de baixa renda, até então alvo apenas das redes de varejo. Os índices de crescimento em transações e faturamento continuaram altos, substituindo gradativamente os cheques como meio de pagamento. Do seu lado, as processadoras internacionais continuam observando os movimentos do mercado brasileiro, enquanto os bancos Bradesco, Banco do Brasil e ABN Real ensaiam uma nova parceria para formar uma processadora, mas os planos não saem do papel. A Orbitall cresce alavancada pelo crescimento da Credicard e Itaú, conquista novos clientes no setor de cartões de crédito e tem um importante avanço no setor de benefícios, conquistando os três principais emissores de vales refeição e alimentação. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços ABECS (2005), o mercado cresceu 150,95% de 1999 a 2004, chegando a um faturamento de R$ 103,04 bilhões. Segundo a CREDICARD (2005), o mercado faturou R$ 100,4 bilhões em 2004, com um crescimento real de 12,8% em relação ao ano anterior. Segundo a ABECS (2005), com relação ao volume financeiro movimentado nessas transações, os cartões também já superaram os cheques, tendo atingido uma proporção de 55% a 45% em favor dos plásticos. Tanto Credicard (2005) como ABECS (2005) prevêem um crescimento real recorde em 2005, de aproximadamente 18% sobre 2004, chegando próximo a R$ 127 bilhões de faturamento. 5

6 5. O caso analisado Esta seção apresenta a análise das três fases da aliança estratégica, com base no framework apresentado na seção 3 deste artigo. 5.1 Fase 1: criação e consolidação da empresa estudada (1970 a 1995). Seguindo as forças competitivas de Porter (1979), em 1970, este era um setor em fase de criação, iniciando sua operação como produto substituto aos cheques e ameaça ao setor bancário. Com o primeiro movimento de Horácio Piva, os principais bancos reagiram posicionando-se neste segmento e inibindo a entrada de outras empresas. O Bradesco, terceiro maior banco segundo a Exame (1975), lança seu cartão de forma independente e Itaú, quarto maior, e Unibanco, sexto maior (EXAME, 1975), associam-se ao Citibank, que acabara de lançar um cartão de crédito no País e já possuía experiência no setor em outros países, para criar a Credicard. Esta parceria assemelha-se ao modelo co-option proposto por Doz & Hamel (1998), em que concorrentes tornam-se parceiros para buscar massa crítica e uma posição central na cadeia, onde o líder obtém importantes vantagens competitivas. Esta estratégia mostrou-se efetiva com o forte crescimento da Credicard, que em 1989 chega a ser o primeiro emissor brasileiro, com 2,6 milhões cartões, deixando o Bradesco em segundo lugar, com 1,5 milhões (AMERICAN EXPRESS apud SODRÉ, 1999). 5.2 Fase 2: duas novas empresas sob o mesmo conselho (1996 a 2000). Em 1997, segundo Sodré (1999), a Credicard consolida a liderança e chega a 8,3 milhões de cartões em 1997, contra 2,2 milhões do Bradesco, que se mantém na segunda posição. No entanto, em 1998, o mercado começa a sofrer os reflexos das mudanças que ocorreram no setor em Segundo Sodré (1999), a Credicard mantém a liderança, mas reduz significativamente sua base, chegando a 6,5 milhões de cartões. O Bradesco mantém os 2,3 milhões de cartões e perde a segunda posição para o Unibanco, que chega a 2,5 milhões. De acordo com Porter (1979) os concorrentes existentes acirram sua disputa pelo mercado, ao mesmo tempo em que o surgimento das processadoras derruba uma importante barreira a novos entrantes: o alto investimento em tecnologia. Itaú e Unibanco, embora permaneçam como sócios da Credicard, mudam sua forma de relacionamento com a Credicard. O Itaú passa a ser proprietário da sua base de cartões, mas continua compartilhando com a Credicard a infra-estrutura de processamento dos cartões. Já o Unibanco, com a aquisição do Nacional, passa a processar seus cartões de forma independente, mantendo apenas sua participação no conselho de acionistas da Credicard. Heskett et al. (2003) afirma que algumas empresas destroem valor quando reagem tardiamente às mudanças no ambiente competitivo, sendo vítimas do próprio sucesso. Desta forma, os sócios da Credicard começam a rever suas posições e o papel desta empresa para não destruir o valor criado ao longo dos anos 70 e 80. Desta forma, nasce a Redecard no final de 1996, como uma forma de manter a exclusividade de captura das transações e de filiação dos estabelecimentos para a bandeira Mastercard, uma vez que já era inevitável o fim do acordo de exclusividade para emissão de cartões, mantido com a Mastercard desde Logo em seguida, os acionistas também decidem criar uma processadora, a partir da estrutura de operações e tecnologia da Credicard. Em 2000, nasce a Orbitall, com um modelo semelhante ao Insourcing proposto por Da Rold & Berg (2003). Neste modelo, a nova empresa passa a atender não só a Credicard e ao próprio Itaú, que já mantinha uma base isolada dentro da Credicard, mas passa a oferecer seus serviços de processamento ao mercado. Este modelo, conforme anunciado por Belussi & Arcangeli (1998) gera algumas redundâncias proveniente das necessidades de governança da rede entre 6

7 as organizações. 5.3 Fase 3: a consolidação das duas novas empresas e o fim da aliança (2001 a 2005). Para sustentar o valor obtido ao longo dos 30 anos de parceria, os sócios consolidam a posição da Redecard e Orbitall, dando ênfase a um modelo de geração de valor para os stakeholders, proposto por Schlesinger & Heskett (1991), Heskett et al. (1994) e Heskett et al. (2003). Credicard e Redecard passaram a realizar pesquisas com os consumidores e estabelecimentos, respectivamente. A Orbitall já nasceu com foco no relacionamento com os clientes e revendo sua estrutura interna com este propósito. A Redecard é, desde 2001, a melhor empresa na categoria de Serviços Diversos da revista Exame e, desde 1999, faz parte da lista das melhores empresas para se trabalhar. A Credicard faz parte da lista das melhores empresas para se trabalhar em 1998 e a Orbitall desde 2001, primeiro ano após a sua fundação, o que indica a preocupação das empresas na geração de valor para os funcionários. Com a estratégia de otimização de valor das organizações do grupo, a Orbitall, logo após a sua criação, reestrutura-se em direção ao modelo BSCo, também proposto por Da Rold & Berg (2003), em que seus serviços são comparados ao mercado e repassados a parceiros quando estes oferecem melhores condições. Seguindo este modelo, a Orbitall passa a se posicionar como integradora da rede de serviços, buscando agregar valor na governança dos parceiros, de forma a atender às necessidades de seus clientes, como defende Belussi & Arcangeli (1998). Doz & Hamel (1998) afirmam que a parceria no modelo co-option, adotada por Citibank, Itaú e Unibanco é uma parceria instável, devido aos seguintes fatores: (a) mudanças no mercado, (b) mudanças tecnológicas, (c) concorrentes, (d) parceiros e (e) mudanças regulatórias. Neste estudo, é possível identificar todos estes fatores que se sobrepuseram e modificaram as características da aliança desde meados dos anos 90 até culminar no fim da parceria, com a compra de 100% da Orbitall pelo Itaú, no final de 2004 e a decisão, em janeiro de 2005, de encerrar as operações da Credicard, dividindo a base de clientes de forma equivalente entre Citibank e Itaú. (EXAME, 2005; ITAÚ, 2005; CITIBANK, 2005). 6. Resultados e conclusões Foi possível encontrar na análise teórica uma série de modelos e propostas que facilitam a compreensão dos movimentos adotados pela empresa analisada e seus acionistas, resumido no quadro 1. O modelo de Porter (1979) de análise ambiental pode ser usado em todas as fases para analisar as cinco forças competitivas, mas deve ser complementado por outros modelos, como Schlesinger & Heskett (1991), Heskett et al. (1994) e Heskett et al. (2003), que estruturam a cadeia de valor em serviços, e Calori et al. (1994), que reforça a importância dos altos executivos no direcionamento e no sucesso das organizações. Outros modelos podem ser usados para compreender alguns momentos específicos, como o modelo co-option de aliança estratégica, proposto Doz & Hamel (1998) e os modelos de gestão de redes proposto por Belussi & Arcangeli (1998), que explicam muito bem as razões para os três bancos terem se unido no início da década de 70 e as razões para que a sociedade tenha acabado 34 anos depois. Ainda são apresentados modelos de Insourcing e BSCo que caracterizam bem os movimentos e o posicionamento da processadora, a partir de sua criação em Com este estudo, pode-se reforçar uma observação de Doz & Hamel (1998) de que o sucesso de uma aliança não deve ser medida por sua longevidade e sim pela forma como ela contribuiu para o aumento da competitividade dos parceiros. A empresa criada não só gerou valor para os três sócios durante sua existência, como os deixou bem posicionados frente aos 7

8 demais concorrentes. A proposta de Schlesinger & Heskett (1991) de considerar a satisfação dos funcionários como ponto de partida para obtenção de lucro também pode ser facilmente detectada, considerando que as três empresas geradas a partir da aliança fazem parte da lista de todas as edições das maiores empresas para se trabalhar, desde 2002 (EXAME, ). R E A L I D A D E T E O R I A Até 1994 Criação da empresa, em 1971, por um banco internacional, detentor de conhecimento nos processos de cartão de crédito, com dois grandes bancos nacionais com acesso a base de potenciais clientes. Início do ciclo de vida dos cartões de crédito no Brasil, promovido pelos grandes bancos e empresários com atuação no país. Consolidação da empresa estudada como líder do mercado a 2000 Redução e estabilização da inflação pós Plano Real; Reorganização do setor bancário; Fim do acordo de exclusividade da Credicard com a Mastercard; Crescimento acelerado do mercado de cartão de crédito Redução da barreira de entrada, com a expansão do negócio de processamento de cartão de crédito; Reorganização da empresa, com a criação de um adquirente e uma processadora a 2005 Consolidação das duas novas empresas Sócios intensificam a concorrência entre si e com própria organização no mercado Processadora se posiciona como integradora, buscando parceiros para otimização e captação do valor gerado na rede. Um dos sócios vende sua participação e a empresa é dividida entre os outros dois sócios Processadora é comprada por um dos sócios e adquirente mantém estrutura societária Análise Ambiental / Papel dos Executivos / Cadeia de Valor em Serviços PORTER (1979), CALORI et al. (1994), SCHLESINGER & HESKETT (1991), HESKETT et al. (1994) e HESKETT et al. (2003) Redes e Alianças DOZ & HAMEL (1998), BELUSSI & ARCANGELI Redes e Alianças DOZ & HAMEL (1998), BELUSSI & ARCANGELI (1998) Branded Service Company (GARTNER) Referências Quadro 1 Resumo dos resultados da pesquisa ABECS Informações publicadas em ABECS, BELUSSI, F. & ARCANGELI, F. A typology of networks: flexible and evolutionary firms. Elsevier Science, CALORI, R.; JOHSON, G. & SARNIN, P. CEOs cognitive maps and the scope of the organization. Strategic Management Journal, Vol. 15, , jul CARVALHO, M. M. & LAURINDO F. J. B. Estratégias para Competitividade. Futura, CREDICARD S/A Informações disponíveis em Comunique-se, DA ROLD, C. & BERG, T. Sourcing strategies: relationship models and case studies. Gartner, DOZ, Y. & HAMEL, G Alliance advantage: the art of creating value through partnering. Harvard Business School Press, EXAME Melhores empresas para trabalhar. Editora Abril, 1998 a EXAME Maiores e Melhores, Editora Abril, 1974 a HESKETT, J. L.; JONES, T. O.; LOVEMAN, G. W.; SASSER, W. E. & SCHLESINGER, L. A. Putting the service-profit chain to work. Harvard Business Review, mar-abr, ; SASSER JR, W. E. & SCHLESINGER, L. A. The value profit chain. The Free Press, PORTER, M. E. How competitive forces shapes strategy. Harvard Business Review, mar-abr,

9 SCHLESINGER, L. A. & HESKETT, J. L. The service-driven service company. Harvard Business Review, set-out, SALOMÃO, A. A partilha da Credicard. Revista Exame, 26/fev., 2005 SODRÉ, M. C. Análise setorial: cartões de crédito e débito. Gazeta Mercantil, YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos 3ª edição. Bookman,

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador 25 de Abril de 2014 1 Somos uma consultoria especializada em Varejo

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Teleconferência sobre a Oferta Pública de Ações da Redecard

Teleconferência sobre a Oferta Pública de Ações da Redecard Teleconferência sobre a Oferta Pública de Ações da Redecard Roberto Egydio Setubal Presidente & CEO 16 Abril 2012 Fato Relevante de 12 de Abril de 2012 Preço: R$ 35,00 dentro da faixa de preço justo (entre

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Orbitall. Autora: Carolina Fernandes Corrêa Leite. Orientadora: Profa. Ms. Ana Maria Santiago Jorge de Melo. Universidade Presbiteriana Mackenzie

Orbitall. Autora: Carolina Fernandes Corrêa Leite. Orientadora: Profa. Ms. Ana Maria Santiago Jorge de Melo. Universidade Presbiteriana Mackenzie Orbitall Autora: Carolina Fernandes Corrêa Leite Orientadora: Profa. Ms. Ana Maria Santiago Jorge de Melo Universidade Presbiteriana Mackenzie Introdução O setor de cartões de crédito tem crescido a taxas

Leia mais

Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamento

Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamento Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamento Audiência Pública CAE junho de 2009 Agenda 2 Introdução Relatório Metodologia e Fonte de Dados Aspectos Abordados Introdução 3 Projeto de Modernização

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamento. CARDS 28 de abril de 2009

Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamento. CARDS 28 de abril de 2009 Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamento CARDS 28 de abril de 2009 Agenda 2 Introdução Relatório Metodologia e Fonte de Dados Aspectos Abordados Introdução 3 Projeto de Modernização dos Instrumentos

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Otimismo desenvolvedoras de softwares

Otimismo desenvolvedoras de softwares Otimismo nas nuvens Ambiente favorável alavanca negócios das empresas desenvolvedoras de softwares, que investem em soluções criativas de mobilidade e computação em nuvem para agilizar e agregar flexibilidade

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Certificate in Financial Management - CFM. Valter Nakashima IMPACTO DA FRAUDE NO MERCADO DE CARTÃO DE CRÉDITO

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Certificate in Financial Management - CFM. Valter Nakashima IMPACTO DA FRAUDE NO MERCADO DE CARTÃO DE CRÉDITO Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Certificate in Financial Management - CFM Valter Nakashima IMPACTO DA FRAUDE NO MERCADO DE CARTÃO DE CRÉDITO São Paulo 2014 1 Valter Nakashima IMPACTO DA FRAUDE NO

Leia mais

BREVE APRESENTACAO, ~

BREVE APRESENTACAO, ~ BREVE APRESENTACAO, ~ Jornal era considerado mídia obrigatória O principal diferencial costumava ser o volume de circulação, principalmente se o jornal era auditado pelo IVC. Os jornais eram procurados

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 677, de 2007, que dispõe sobre o compartilhamento da infraestrutura

Leia mais

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões Página 1 de 9 Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões A partir de 1º de julho de 2010, com a quebra da exclusividade, os Estabelecimentos

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Plano Aula 10 24/10/2011. - Exercício de Desenvolvimento Pessoal - Vantagem Competitiva Liderança em Custos

Plano Aula 10 24/10/2011. - Exercício de Desenvolvimento Pessoal - Vantagem Competitiva Liderança em Custos Plano Aula 10 24/10/2011 - Exercício de Desenvolvimento Pessoal - Vantagem Competitiva Liderança em Custos 1 Exercício de Desenvolvimento Pessoal O objetivo deste exercício é praticar os conceitos de Controle

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Vantagens Competitivas (de Michael Porter)

Vantagens Competitivas (de Michael Porter) Vantagens Competitivas (de Michael Porter) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: SOARES, Claudio César. Introdução ao Comércio Exterior Fundamentos Teóricos do Comércio Internacional.

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros

Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros Uma evolução nos sistemas de controle gerencial e de planejamento estratégico Francisco Galiza Roteiro Básico 1 SUMÁRIO:

Leia mais

O crescimento da indústria de cartões e os desafios da inovação. 15 de abril de 2008

O crescimento da indústria de cartões e os desafios da inovação. 15 de abril de 2008 PAINEL: O crescimento da indústria de cartões e os desafios da inovação 15 de abril de 2008 Conteúdo Evolução histórica Timeline Números do Setor Conjuntura Atual e Tendências Timeline Primeiros cartões,

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

3. Estratégia e Planejamento

3. Estratégia e Planejamento 3. Estratégia e Planejamento Conteúdo 1. Conceito de Estratégia 2. Vantagem Competitiva 3 Estratégias Competitivas 4. Planejamento 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Administração de Pequenas Empresas

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO Profa. Leonor Cordeiro Brandão Relembrando Vimos alguns conceitos importantes: O que são dados; O que é informação; Quando uma informação se transforma em conhecimento;

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

CSU CardSystem - 2010

CSU CardSystem - 2010 CSU CardSystem - 2010 Considerações Iniciais Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários

Leia mais

Due Diligence para Marcas e Pessoas

Due Diligence para Marcas e Pessoas Due Diligence para Marcas e Pessoas por Maximiliano Tozzini Bavaresco ABOVE BRANDING CONCEPT No mundo corporativo as fusões e aquisições estão cada vez mais corriqueiras. Volta e meia surgem notícias sobre

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Competindo com Tecnologia da Informação. Objetivos do Capítulo

Competindo com Tecnologia da Informação. Objetivos do Capítulo Objetivos do Capítulo Identificar as diversas estratégias competitivas básicas e explicar como elas podem utilizar a tecnologia da informação para fazer frente às forças competitivas que as empresas enfrentam.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING. Prof. Esp. Lucas Cruz

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING. Prof. Esp. Lucas Cruz DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING Prof. Esp. Lucas Cruz Estabelecimento de metas Os objetivos devem atender aos critérios: ser organizados hierarquicamente, do mais importante para o

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

CONSTRUIR DIFERENCIAL COMPETITIVO

CONSTRUIR DIFERENCIAL COMPETITIVO Nosso Foco GERAR RESULTADO Através do aporte de visão estratégica, associada ao conhecimento técnico e operacional do dia-a-dia, em: Meios de pagamentos (cartões private label, híbridos e pré-pagos), No

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

S E M A N A D O COACHING

S E M A N A D O COACHING Para que você perceba todas as possibilidades que o mercado oferece, precisa conhecer as 3 leis fundamentais para o sucesso no mercado de coaching: 1 É muito mais fácil vender para empresas do que pra

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

Público Alvo: Investimento: Disciplinas: A Faculdade AIEC, mantida pela Associação Internacional de Educação Continuada AIEC, iniciou, em 2002, o curso de Bacharelado em Administração, na metodologia semipresencial. Foi pioneira e até hoje é

Leia mais

Financiamento de Veículos Posicionamento

Financiamento de Veículos Posicionamento Financiamento de Veículos Posicionamento Market Share de Produção em % Ranking Novos Financiamentos (3º Trim 14) 15,5% 1º 13,8% 14,5% 2º 2º 3º 1ºT 14 2ºT 14 3ºT 14 Pesados Autos Novos Motos Autos Usados

Leia mais

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart Organização e a Terceirização da área de TI Profa. Reane Franco Goulart Como surgiu? A terceirização é uma ideia consolidada logo após a Segunda Guerra Mundial, com as indústrias bélicas americanas, as

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento De Luís Cláudio S. Pinho As organizações buscam continuamente gerar valor para maximizar a riqueza no longo prazo e, conseqüentemente,

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Definindo Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Explorando as Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projeto Entendendo como Projetos Acontecem

Leia mais

1 Introdução 1.1. Contextualização

1 Introdução 1.1. Contextualização 1 Introdução 1.1. Contextualização O mercado de cartões no Brasil ainda está em fase de amadurecimento. A maior estabilização da economia brasileira com o plano real após 1994 permitiu uma explosão da

Leia mais

Cartões Private Label

Cartões Private Label Cartões Private Label Quando implementar? Como ativar? Por que ir além? Walter Rabello Quando Implementar Como Ativar Por que Ir além O que é Private Label? Para quem trabalha no mercado de cartões: Cartão

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Press Release. Voith promove constantes mudanças 2014-12-10

Press Release. Voith promove constantes mudanças 2014-12-10 Press Release Voith promove constantes mudanças 2014-12-10 Reversão da tendência em pedidos recebidos se estabiliza: volume de pedidos aumenta em 7% no ano fiscal de 2013/14 Vendas consolidadas e lucro

Leia mais

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Daniela Ramos Teixeira Para vencer a guerra diária num cenário co-opetivo (competitivo e cooperativo), as empresas

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões. Cartilha.

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões. Cartilha. Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões. Cartilha. Índice Introdução O Que é o Que Bandeira Credenciadoras Domicílio Bancário Estabelecimentos Manutenção de Domicílio Bancário Máquinas de

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRADOR RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRADOR RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES ANALISTA DE GESTÃO - RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES/CELG-D/2014 O Centro de Seleção da Universidade

Leia mais

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE 20-21 Maio de 2013 Tivoli São Paulo Mofarrej São Paulo, Brasil ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE Fernando Cotrim Supply Chain Director, Rio 2016 Perguntas: Quais são os desafios de gerenciar o Supply

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Capítulo 12. Dimensão 7: Aprendizado com o Ambiente. Acadêmica: Talita Pires Inácio

Capítulo 12. Dimensão 7: Aprendizado com o Ambiente. Acadêmica: Talita Pires Inácio Capítulo 12 Dimensão 7: Aprendizado com o Ambiente Acadêmica: Talita Pires Inácio Empresa ABC Crescimento atribuído a aquisições de empresas de menor porte; Esforços de alianças estratégicas e joint-ventures

Leia mais

Transformação para uma TI empresarial Criando uma plataforma de geração de valor. Garanta a eficiência e a competitividade da sua empresa

Transformação para uma TI empresarial Criando uma plataforma de geração de valor. Garanta a eficiência e a competitividade da sua empresa Transformação para uma TI empresarial Criando uma plataforma de geração de valor Garanta a eficiência e a competitividade da sua empresa Transformação para uma TI empresarial Criando uma plataforma de

Leia mais