DOSSIER DE PROGRAMAÇÃO PROJETO ARTÍSTICO E CULTURAL. DESTAQUES outubro, novembro e dezembro 2016

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1 DOSSIER DE PROGRAMAÇÃO PROJETO ARTÍSTICO E CULTURAL DESTAQUES outubro, novembro e dezembro 2016

2 ARTUR PIZARRO E ORQUESTRA CLÁSSICA DO CENTRO Clássica / Contemporânea Sábado, dia 1 de outubro de 2016 Unir um dos grandes nomes do piano em Portugal, Artur Pizarro, e a Orquestra Clássica do Centro, para o dia mundial da música, são ingredientes suficientes para que certamente assistamos a uma noite memorável. A junção de Artur Pizarro e da Orquestra Clássica do Centro, contribuirá para o prestígio do Convento São Francisco e da Orquestra Clássica do Centro, na lógica do CSF de criar momentos únicos e que possam relacionar com mais frequência alguns nomes de referência em diversas áreas, com as estruturas da cidade e da região.

3 PETER MURPHY Sexta-feira, dia 14 de outubro, Não há duas sem três. Após concertos esgotados, em Maio, e uma noite muito especial no Festival Vilar de Mouros, Peter Murphy regressa a Portugal, em Outubro deste ano, para quatro noites mágicas em Coimbra, Guarda, Porto e Lisboa. Na bagagem, Peter Murphy traz consigo temas épicos como "Hollow Hills", "Indigo Eyes", "King Volcano","Cascade", "Cuts You Up, entre muitos outros e a promessa de 90 minutos de magia, naquela que será mais uma rara oportunidade para ver e ouvir este mestre da música pop rock britânica ao vivo será o ano da gravação de um novo registo de longa duração, o que significa que haverá afastamento dos palcos por mais alguns anos, como aconteceu na gravação de álbuns anteriores. Esta será pois, uma oportunidade única para ver este ícone da pop rock britânica em Portugal, já em Outubro, numa produção Lemon Live Entertainment. Mais conhecido como mítico líder dos Bauhaus, banda post punk de enorme sucesso no início dos anos 80, Murphy ao fim de cinco anos dos Bauhaus abandona a banda. Em 1984, Peter Murphy entra num projeto chamado Dali's Car, com Mick Karn, ex-membro dos Japan, que não obteve grande sucesso. É então nessa altura que Peter Murphy decide lançar a sua carreira a solo, afastando-se do estilo musical dos Bauhaus, entrando num estilo mais rock que fez com que este ganhasse outro tipo de apreciadores.

4 ENCONTROS INTERNACIONAIS DE JAZZ Jazz De quinta-feira, 19 de outubro, a domingo, 23 de outubro de 2016 Os Encontros Internacionais de Jazz são uma iniciativa do Jazz ao Centro, que realizam, em 2016, a 14.ª edição e são já uma marca de referência na cidade. Para a edição deste ano há uma aposta de amadurecimento e crescimento nas propostas artísticas, também por via da possibilidade da CMC estar incluída nas parcerias, através do Convento São Francisco, uma vez que permite um concerto de outro impacto no grande auditório, utilizando também os espaços de residências. A parceria entre Jazz ao Centro e CMC/Convento São Francisco permitirá ampliar a escala dos Encontros Internacionais de Jazz, quer por via da possibilidade de ter espetáculos de outra envergadura, quer por via da possibilidade de poder incluir residências artísticas e de envolver a comunidade artística/músicos da cidade e da região. De notar que uma das missões do Convento São Francisco é, precisamente, a de possibilitar que algumas estruturas que vem desenvolvendo algum trabalho de forma consistente, poderem ampliar a escala e o nível artístico, o que permitirá ter mais público, ter melhores propostas artísticas e potenciar o reconhecimento nacional e internacional que poderão cativar também outros públicos.

5 GARRY BURTON E QUINTETO SANDRO NORTON quinta-feira, dia 20 de outubro, Jazz Sandro Norton traz a Portugal um dos mais conceituados músicos de jazz da cena mundial. Gary Burton, senhor de um invejável palmarés que averba seis Grammy e vários outros prémios de prestígio internacional, apresenta-se em concerto com um dos mais virtuosos músicos da atualidade, Sandro Norton, guitarrista a quem Burton concede o privilégio de partilhar o palco, tal como já o fez com Pat Metheny e Ralph Towner. Palco que Gary Burton partilhará também com Filipe Teixeira, Mário Barreiros, Filipe Raposo e Luís Trigo, numa noite preenchida pelo repertório de Gary Burton e o CD Flying High at the heart of it, de Sandro Norton. Delicie-se e vibre com este conjunto de músicos de luxo, alguns dos melhores instrumentistas da cena musical portuguesa e mundial. Garry Burton é um dos grandes nomes do Jazz Mundial da atualidade, o que se atesta pelo número de Grammys ganhos (seis) e pelas inúmeras parcerias realizadas ao longo da carreira, com outros grandes nomes. Aqui, a proposta é ter o Quinteto Sandro Norton, que retorna a Portugal depois de construir uma carreira extraordinária, sobretudo na América do Norte, tocando com grandes nomes. O seu quinteto é composto por outros nomes sólidos no Jazz Português. Este espetáculo, além da projeção nacional e internacional, garante o posicionamento do Convento São Francisco nos ciclos de grandes concertos de Jazz e para a parceria com o Jazz ao Centro, para os Encontros Internacionais de Jazz, que se pretende possam ser projetados a outro nível.

6 TINDERSTICKS 27 de outubro, Os Tindersticks regressam a Portugal em Outubro para dois concertos de apresentação do seu 10.º álbum The Waiting Room. A banda de Stuart A. Staples vai estar dia 26 de Outubro, em Lisboa, no Teatro Tivoli BBVA, dia 27 de Outubro, no grande auditório do Convento São Francisco, e no dia 29 de Outubro, na Casa da, no Porto. Editado em Janeiro, o novo The Waiting Room apresenta-se como um marco na carreira da banda, não só numérico (é o 10.º álbum), mas também musical e criativamente. É o primeiro álbum de estúdio depois do aclamado "The Something Rain" (2012) e é também o mais ambicioso, diverso e elaborado que ouvimos dos Tindersticks nos últimos anos. "The Waiting Room" conta com participações especiais de Jehnny Beth, vocalista das Savages e de Lhasa De Sela, cantora e amiga de Stuart Staples, falecida em 2010, num dueto particularmente tocante. Em duas décadas de existência (o disco estreia é de 1993), os Tindersticks estabeleceram-se definitivamente como mestres da contenção e da poética emoção humana e apresentam neste disco e nestes concertos algumas das melhores canções da sua carreira. Para ver, ouvir e sentir em outubro.

7 RODRIGO LEÃO E SCOTT MATTHEW Quinta-Feira, dia 10 de novembro, Dono de uma das mais interessantes discografias do nosso país, o músico e compositor Rodrigo Leão tem conhecido o sucesso dentro e fora de portas. A sua música já viajou por todo o mundo tendo recebido aplausos nas mais distintas latitudes: por toda a Europa, mas também no Extremo Oriente ou na América. Nesta tour, Rodrigo Leão promete uma vez mais surpreender quem o tem seguido de perto ou quem queira agora embarcar nessa entusiasmante aventura. O palco é, para o compositor, um pretexto para experimentar novas ideias e nesta parceria, para cantar Scott Matthew, um cantor e compositor Australiano, que ganhou notoriedade em meados de 2008 até aos nossos dias. Rodrigo Leão é um dos nomes mais proeminentes da cena musical portuguesa, tendo alguns dos discos mais vendidos nos últimos anos em Portugal. O concerto será publicitado em rádios e televisão e atrairá público de vários locais do país e do estrangeiro, por via da participação de Scott Matthew.

8 CHARLES BRADLEY Sábado, dia 26 de novembro, às 22:00 Auditório Principal A estrela d0 cantor Soul Charles Bradley tem vindo a aumentar desde o lançamento do seu muito elogiado álbum de 2011 No Time For Dreaming e a sua ascensão continuou após o lançamento de seu segundo álbum, que teve uma reação vibrante do público, de nome Victim of Love, em Apelidado de "A águia estridente do Soul", o músico acaba de anunciar o seu terceiro álbum, Changes, a 1 de abril de 2016, pela Daptone Records. "Eu penso muito introspetivamente sobre as letras quando canto em Changes e emociono-me relativamente a elas", observa Bradley. "Faz-me pensar na minha mãe e nas mudanças na minha vida desde que ela faleceu." Essas emoções são o que levam ao corte final do vídeo, numa relação íntima entre ele e a música. Os admiradores e seguidores de Charles Bradley são de uma geração muito específica e espalhada pelo mundo interior, mas com muita relevância na Europa. Este evento servirá para posicionar o Convento São Francisco numa área muito específica da música, do Soul, que se pretende desenvolver como área âncora. O concerto atrairá público de vários locais do país e do estrangeiro.

9 JORGE PALMA Terça-Feira, dia 6 de dezembro de 2016, IMPACTO CULTURAL E ARTÍSTICO Jorge Palma é um dos nomes incontornáveis da música portuguesa. Só é um espetáculo ímpar, pensado apenas para ser apresentado nas melhores salas do país e num período de tempo limitado. Especial e intimista, despido de todos os arranjos e roupagens com que os temas que fazem parte desta obra, e outros mais que venham a constar deste alinhamento, já foram apresentados ao longo dos tempos. Aqui será Jorge Palma, Só, e ao piano, nada mais. Para muitos dos seguidores do seu trabalho este será um verdadeiro reencontro com aquilo que mais apreciam em Jorge Palma. Só, Jorge Palma e um piano, revisitanto um dos discos mais imporantes da história da música nacional. É este o espectáculo especial com que Jorge Palma vai assinalar a edição deste trabalho, que este ano completa 25 anos sobre o seu lançamento. Apresentando o disco como um dos mais importantes da história da música portuguesa, a Blitz escreveu: "Não são originais, não foram coligidas com um propósito definido ou sequer pensadas para o mesmo disco. Há rock, há jazz, há poesia e muita alma. A lenda diz que tinha concluído o curso de piano e que, ao fim de oito discos de originais, a hora era de rearranjo, em forma de tratamento de piano às músicas que tinha celebrizado. "Estrela do Mar", "A Gente Vai Continuar", "Frágil", "Bairro do Amor", "Na Terra dos Sonhos", "Deixa-me Rir" e a deliciosa história de "Jeremias, o Fora da Lei", bem alinhadas e com tratamento de luxo do piano que, em 1991, haveria de se fazer conhecido no disco mais requintado de Palma. Até onde se podem considerar coletâneas discos de pleno direito? A dúvida é válida na era do streaming? Em Só está o melhor de Jorge Palma. Estão os singles, mas está muito mais. Está a voz que os anos ainda não tinham marcado, está o piano bem dominado e os versos quentes. Um disco onde é complicado eleger a melhor música ou a poesia mais inspirada. ( ) Um disco imperdível, que antecedeu a um prolongado silêncio editorial, mas que explica a não-erosão de Palma no panorama da música nacional." in Blitz