BARRAGEM PICO DA URZE. SUPLEMENTO COMERCIAL. Quinta-feira, 29 de Setembro de 2016

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1 SUPLEMENTO COMERCIAL. Quinta-feira, 29 de Setembro de 2016 BARRAGEM PICO DA URZE ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

2 2 Por uma Região sustentável São muitos os desafios que se colocam, diariamente, a uma região insular e ultraperiférica como a nossa. Neste cenário, a produção de energia elétrica não é uma exceção à regra, sobretudo atendendo aos compromissos assumidos no âmbito do Plano de Ação para a Energia Sustentável da Ilha da Madeira, o qual determina o cumprimento de objetivos muito concretos, até O Governo Regional pretende, simultaneamente, aumentar, para 20%, a participação dos recursos energéticos renováveis e reduzir as emissões de Dióxido de Carbono. Pretende, acima de tudo, que metade da energia elétrica na RAM venha a ser produzida através de fontes renováveis. Tudo isto, em poucos anos, numa estratégia que, sendo ambiciosa, é aquela que mais se coaduna com os princípios orientadores assumidos para este mandato. Existindo na Madeira importantes fontes de energia hídrica, eólica e solar, o desafio que se impõe passa pela capacidade de armazenamento das mesmas, no sentido de que a energia elétrica não consumida, de forma imediata, possa vir a ser aproveitada à posteriori. Torna-se, pois, necessária a criação de infraestruturas capazes de subsumir as lacunas existentes a esse nível, que influenciam, naturalmente, a concretização das metas do referido Plano de Ação. O projeto de Ampliação do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, que ascende a um investimento aproximado aos 70 milhões de euros (valor financiado em 70% pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e, em 26%, por fundos próprios da EEM) reveste-se, assim, de extrema importância para uma Região que deseja, cada vez mais, potenciar a produção de energia elétrica, através de energias renováveis. Assim que concluído, este projeto irá permitir um aumento aproximado aos 10% do encaixe de fontes renováveis na produção de energia elétrica. Acréscimo que terá um impacto direto na redução das emissões de Dióxido de Carbono para a atmosfera. O Governo Regional, através da Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, reconhece a importância desta aposta, encarando-a enquanto solução tendente a transformar o sistema elétrico da Madeira num sistema cada vez menos dependente dos combustíveis fósseis. Mediante a implementação deste tipo de medidas, estaremos a garantir o futuro sustentável da nossa Região. Estaremos a investir numa melhor qualidade de vida para as atuais e futuras gerações, preservando o património natural que tão bem nos caracteriza. É esta a estratégia que defendemos. É este o objetivo que nos move. Sempre. Eduardo Jesus, Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultural Um projeto estruturante Os vários fatores positivos do Projeto de Ampliação do Aproveitamento Hidrelétrico da Calheta (AAHC) para a economia Regional extravasam os efeitos dos investimentos normais, tornando-o verdadeiramente estruturante. Na verdade, a AAHC constitui uma reserva estratégica de água para fins múltiplos (consumo público, rega, combate a incêndios e produção e armazenamento de energia) com uma capacidade inexistente na ilha da Madeira (mais de 1 milhão m3), fundamental para a garantia da segurança do abastecimento de água no sistema isolado, bastante vulnerável ao desfasamento temporal e espacial entre as necessidades e as disponibilidades de água, que tende a agravar-se com os efeitos das alterações climáticas nos ecossistemas insulares, como é caso o da Madeira. Cingindo-me apenas à vertente energética, a AAHC permite não só um melhor aproveitamento e rentabilização das águas existentes na produção de energia hídrica, como viabiliza mais produção de energia renovável intermitente - eólica e fotovoltaica. É a característica reversível deste empreendimento - bombagem e armazenamento de água já turbinada - que proporciona uma maior utilização de fontes renováveis, essencialmente eólica, as quais não seriam otimizadas sem a construção deste empreendimento. Esta particularidade de infraestrutura de armazenamento da AAHC, além das vantagens já referidas, permite que as exigências de estabilidade da rede e a garantia da continuidade do fornecimento de energia possam ser realizadas maioritariamente através de energia limpa. O acréscimo, direto e indireto, de produção de energia elétrica através de fontes renováveis proporciona uma diminuição da utilização de combustíveis fósseis poluentes e não renováveis - com vantagens evidentes para o Ambiente e Sustentabilidade da ilha. Rui Rebelo, Presidente do Conselho de Administração da EEM

3 3 Sistema elétrico da Madeira SISTEMA ELÉTRICO DE PEQUENA DIMENSÃO, ULTRAPERIFÉRICO E ISOLADO, BASEADO EM PRODUÇÃO TÉRMICA E COM OBJETIVO DE ALCANÇAR 50% DE PENETRAÇÃO DE FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA O sistema elétrico da Ilha da Madeira tem características específicas próprias, devido à reduzida dimensão, à localização ultraperiférica da Região e ao seu isolamento de outras redes elétricas, importando relevar o papel da EEM-Empresa de Eletricidade da Madeira, S.A. (EEM) na garantia da segurança, estabilidade e qualidade do abastecimento de eletricidade. A produção de eletricidade na Ilha da Madeira é maioritariamente de origem térmica (cerca de 70%), recorrendo a combustíveis fósseis importados. Não obstante, é importante destacar o esforço nos últimos anos para o aproveitamento de fontes renováveis de energia, em particular eólica e fotovoltaica. Os objetivos para 2020 a nível de política energética para a Ilha da Madeira estão definidos no Plano de Ação para a Energia Sustentável da Ilha da Madeira ( PAESI da Ilha da Madeira ), sendo de salientar o contributo do projeto de Ampliação do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta (AAHC) para a meta de 50% de renováveis na produção de energia elétrica e para as metas globais (i) aumentar para 20% a participação dos recursos energéticos renováveis; e (ii) reduzir em 20% as emissões de CO2 em relação a Sendo um sistema elétrico não interligado, para garantir a segurança e a qualidade do abastecimento, o aumento da produção de energia elétrica através de energias renováveis na Ilha da Madeira está condicionado pela falta de capacidade de armazenamento no sistema, não sendo possível a integração de fontes de produção de energia elétrica intermitentes adicionais, devido à incapacidade de receção da rede elétrica por razões técnicas e de procura e a uma capacidade de armazenamento insuficiente. Projeto de ampliação do aproveitamento hidroelétrico da Calheta PROJETO AAHC COMO INFRAESTRUTURA ELÉTRICA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA FUNDAMENTAL PARA A GESTÃO DO SISTEMA ELÉTRICO PÚBLICO E PARA ATINGIR OS OBJETIVOS DE POLÍTICA DE ENER- GIA E CLIMA. Face aos objetivos definidos para a Ilha da Madeira e as condicionantes atuais do sistema elétrico, a infraestrutura energética da AAHC aumenta significativamente a capacidade de armazenamento de energia elétrica através da acumulação de água e da capacidade reversível. Assim, contribui com serviços de sistema para garantir a segurança e a qualidade do fornecimento de energia com crescimento da produção a partir de fontes de energia renováveis intermitentes e redução correspondente nas emissões de gases de estufa e de outros poluentes do ar. O Projeto contribui ainda para (i) o reforço da resiliência da Ilha da Madeira à variabilidade dos recursos hídricos e para (ii) a promoção de capacidade de adaptação às alterações climáticas na região e ao efeito destas na redução da produção de energia de origem hídrica a médio e longo prazo. A opção por uma fonte hídrica, através da implementação de um aproveitamento hidroelétrico reversível, surge como natural, em resultado do caráter intermitente de outras fontes renováveis possíveis (eólica e solar) e da reduzida competitividade e do desenvolvimento tecnológico ainda incipiente das opções de armazenamento de energia alternativas, designadamente em sistemas de baterias. De entre as opções de fontes hídricas, a AAHC revelou-se mais interessante do que outras alternativas identificadas. A configuração final da AAHC resultou da avaliação, com base em critérios técnicos, económicos e ambientais, de diferentes alternativas de soluções técnicas, designadamente ao nível do layout geral do aproveitamento, das infraestruturas de armazenamento, da conduta forçada/elevatória, da central hidroelétrica e da estação elevatória. O Projeto consiste assim na implementação de um aproveitamento hidroelétrico reversível, através da construção da (i) Barragem de acumulação do Pico da Urze, com uma capacidade de m3; (ii) Central Hidroelétrica da Calheta III, com uma potência de 30 MW e da Estação Elevatória da Calheta, com uma potência de 17,7 MW; e (iii) as restantes intervenções necessárias para o funcionamento desta infraestrutura energética de armazenamento de energia. Estima-se que o montante de investimento total ascenda a 70,7 milhões de euros (incluindo evisões de preços e Imprevistos, excluindo IVA), sendo o valor exigível de 65,7 milhões de euros A AAHC irá contribuir para (i) o aumento do encaixe de fontes renováveis na produção de energia elétrica de 76,0 GWh por ano (aumento de 9,2 pontos percentuais face os atuais 29,7% de emissão proveniente de fontes renováveis em 2014), e para (ii) a redução de emissões em 51,8 mil toneladas de CO2e (contributo de 12% para a meta do PAESI da Ilha da Madeira de reduzir 415,6 mil toneladas de CO2 em 2020). A AAHC tem, portanto, um papel fundamental para a consecução dos objetivos a que a Ilha da Madeira se propôs.

4 4 Política Energética Nacional e Regional Em Portugal, a estratégia nacional para a Energia 2020 ( ENE 2020 ) assenta em cinco eixos principais: OBJETIVOS DO PAESI DA ILHA DA MADEIRA A estratégia para o setor energético na Região Autónoma da Madeira é o contributo para as metas e compromissos nacionais e comunitários em matérias de energia e clima, consubstanciado no PAESI da Ilha da Madeira, o qual define o seguinte conjunto de objetivos. Eixos da Estratégia Nacional para a Energia 2020 Fonte: ENE 2020 Esta estratégia encontra-se plasmada no Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética ( PNAEE ) e no Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis ( PNAER ): O PNAEE e o PNAER são os instrumentos de planeamento energético que estabelecem o modo de alcançar as metas e os compromissos internacionais assumidos por Portugal em matéria de eficiência energética e de utilização de energia proveniente de fontes renováveis; Estes planos identificam as barreiras existentes, bem como o potencial de melhoria em matéria de eficiência energética e de incorporação de energia elétrica proveniente de fontes renováveis nos vários setores de atividade, com vista ao estabelecimento dos programas e medidas mais adequadas à observância dos referidos compromissos, e tendo em conta a realidade nacional. A AAHC é um projeto alinhado com os objetivos da política energética nacional, tendo sido incluído como uma das medidas previstas no PNAER Complementarmente na RAM, o PAESI da Ilha da Madeira, estabelece a política energética até 2020, em alinhamento com as políticas nacionais e comunitárias, e orientada para a segurança do aprovisionamento, a melhoria da eficiência, o desenvolvimento dos recursos renováveis e a redução das emissões de CO2.Este plano foi desenvolvido no âmbito da adesão da RAM ao Pacto das Ilhas, que é uma iniciativa Europeia a que aderiram cerca de uma centena de ilhas para a prossecução dos objetivos da União Europeia em matéria de energia e clima.

5 5 A NÍVEL DE ENERGIA RENOVÁVEL, O PAESI DA ILHA DA MADEIRA PREVÊ UM CRESCIMENTO GERAL NAS DIVERSAS FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEL, SUPORTADO NUM AUMENTO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO PARA AUMENTAR O CONTRIBUTO DAS FONTES INTERMITENTES No PAESI da Ilha da Madeira está também previsto um conjunto de ações para as várias áreas de intervenção, relevando para o âmbito do projeto em análise, as referentes à produção de energia secundária: AÇÕES PREVISTAS NO PAESI DA ILHA DA MADEIRA PARA A PRODUÇÃO DE ENERGIA SECUNDÁRIA Fonte: PAESI da Ilha da Madeira

6 6 Sistema Elétrico da Ilha da Madeira A Região Autónoma da Madeira enquanto região ultraperiférica CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS DISPONÍVEIS NA ILHA DA MADEIRA De acordo com o artigo 349.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, a União Europeia reconhece que a RAM tem o estatuto de região ultraperiférica. REDE ISOLADA DE PEQUENA DIMENSÃO A ultraperiferia, a fragmentação do território, a reduzida dimensão e as características do relevo oceânico determinam as especificidades dos sistemas elétricos isolados e de pequena dimensão das ilhas da Madeira e do Porto Santo. A especificidade das redes isoladas não interligadas e de pequena dimensão da RAM foram reconhecidas pela Comissão Europeia através da Decisão 2006/375/CE da Comissão, de 23 de maio de 2006, com a derrogação de certas disposições da Diretiva 2003/54/CE em relação ao arquipélago da Madeira, destacando que, nestes sistemas, as questões mais pertinentes se prendem com a segurança e a qualidade do abastecimento. Com efeito, as redes isoladas de pequena dimensão estão sujeitas a constrangimentos específicos, como sejam: O objetivo de um mercado de eletricidade concorrencial é impossível de atingir ou impraticável, dado o nível muito reduzido de produção e o facto de as ilhas muitas vezes se encontrarem também isoladas; Numa rede de dimensão reduzida não é possível, na maior parte dos casos, dispor de mais do que uma instalação de produção por ilha, o que torna praticamente inviável a presença de produtores concorrentes; Adicionalmente, a garantia da segurança e qualidade do fornecimento com a introdução de fontes de produção de energia elétrica renovável intermitente é mais complexa em redes isoladas de pequena dimensão, devido à impossibilidade de exportação de excedentes e à maior exposição que estes sistemas têm às flutuações de fontes de energia intermitentes por não poderem recorrer a serviços de sistema fornecidos por outras redes, tornando necessária a existência de capacidade de armazenamento de energia elétrica no sistema. Neste contexto, cabe à EEM, empresa verticalmente integrada, a gestão técnica global dos sistemas elétricos de cada uma das ilhas do arquipélago da Madeira, o transporte e a distribuição de energia elétrica nos referidos sistemas, bem como a construção e a exploração das respetivas infraestruturas. DEPENDÊNCIA EXTERNA A Ilha da Madeira, com cerca de 70% da produção de energia elétrica a ocorrer em centrais termoelétricas, o nível de importações de combustíveis fósseis é relevante. Produção de energia elétrica (Unidade: % do total) Fonte: APREN e EEM Esta dependência dos combustíveis fósseis na produção de eletricidade é consequência da dimensão do mercado regional e da insularidade. Enquanto região ultraperiférica com sistema elétrico isolado de pequena dimensão, existem constrangimentos ao desenvolvimento dos recursos energéticos endógenos, que resultam numa maior dependência das energias fósseis. Grande parte da produção de energia elétrica na Ilha da Madeira (cerca de 70%) provém de centrais térmicas e, portanto, de origem não renovável (designadamente combustíveis fósseis). Tendo em conta a inexistência da exploração de recursos fósseis na RAM, esta apresenta uma elevada dependência exterior de recursos energéticos. O restante mix de produção de energia elétrica é composto por energias renováveis (cerca de 30%) entre as quais se destacam a hidroelétrica (11,6%) e eólica (10,5%). A restante produção é, essencialmente, feita através de energia fotovoltaica e incineração de resíduos. Não obstante, a RAM apresenta um potencial relevante para uma maior utilização de fontes de energia renovável e consequente redução da dependência externa: Exploração hídrica a Ilha da Madeira tem áreas com uma pluviosidade elevada e diversos cursos de água. A exploração atual é feita através de mini-hídricas que aproveitam captações de água, existindo potencial para aumentar a sua capacidade em áreas específicas. De destacar o presente projeto AAHC, e ainda outros projetos em fase de estudo pela EEM; Energia eólica a RAM apresenta potencial para a instalação de parques eólicos adicionais, embora a intermitência que caracteriza esta fonte de energia implique a necessidade de armazenamento de energia elétrica no sistema. A dotação do sistema elétrico com capacidade de armazenamento adicional vai permitir uma maior exploração deste recurso energético; Energia fotovoltaica a RAM apresenta boas condições em termos de localização e exposição solar para este tipo de exploração, com níveis de insolação no Funchal entre 140 horas em dezembro e 240 horas em agosto. Esta fonte de energia é principalmente limitada pelos elevados investimentos nas tecnologias e pelos efeitos das grandes centrais fotovoltaicas na estabilidade de redes elétricas isoladas de pequena dimensão, como a da Ilha da Madeira; Outras fontes de energia ainda em fase de desenvolvimento preliminar, como energia oceânica, poderão vir a ter um impacte no mix de produção de energia futuro da RAM. Uma maior penetração de fontes de energia renováveis intermitentes na produção de energia elétrica, nomeadamente a eólica, encontra-se, portanto, condicionada à capacidade de armazenamento existente na Madeira, hoje em dia limitada ao Aproveitamento de Fins Múltiplos dos Socorridos.

7 7 Diagramas de carga Na figura abaixo apresentam-se diferentes diagramas de carga de cada estação do ano onde é possível observar o grande desafio na gestão da rede elétrica pela discrepância entre as horas de ponta e horas de vazio, num contexto de rede isolada e de integração de fontes de energia intermitentes. Diagramas de carga tipo por estação do ano e por fonte de energia primária Os diagramas de carga evidenciam um desequilíbrio relevante, apresentando diferenciais significativos nos picos de procura em horas de ponta e procura reduzida em horas de vazio, fruto das características socioeconómicas da região, sendo difícil o encaixe de energia elétrica com origem em fontes renováveis nas horas de menor procura. NECESSIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA A Ilha da Madeira, devido às suas condições estruturais, necessita de ter capacidade excedentária no sistema elétrico para garantir a segurança e qualidade do abastecimento. Essa capacidade excendentária está hoje em dia concentrada na Central Térmica da Vitória, que tem de ter capacidade de resposta rápida para absorver eventuais quedas de produção das fontes de energia renováveis intermitentes. Durante os últimos anos, como já referido, o crescimento da produção de energia elétrica tem sido principalmen- te em eólica, e em menor escala, em fotovoltaica. Estas duas fontes adicionaram 54,7 MW no sistema de produção de energia elétrica renovável intermitente. Dada a reduzida capacidade de armazenamento existente, a energia elétrica não consumida é imediatamente desperdiçada. Este fator é importante especialmente no caso da energia eólica, cuja produção ocorre geralmente em horas de vazio. No que concerne a energia fotovoltaica, a produção ocorre tipicamente durante horas de maior consumo, estando por isso menos sujeita a desperdício. A EEM, na qualidade de Operador da Sistema Elétrico Público vê-se, portanto, obrigado a criar capacidade de armazenamento no sistema elétrico da RAM, para conseguir aumentar a penetração de energias renováveis intermitentes e assegurar a qualidade e segurança do abastecimento no sistema elétrico isolado e de pequena dimensão da Ilha da Madeira.

8 8 Qualidade do serviço e fiabilidade A qualidade do serviço prestado e a fiabilidade do mesmo são analisados anualmente pelos operadores e pela Entidade Reguladora, mediante o acompanhamento de um conjunto de indicadores, entre os quais se destacam: Indicadores de continuidade de serviço (Unidade: MWh; minutos) Fonte: Relatório da Qualidade de serviço Sistema Elétrico, , EEM Os principais indicadores de aferição da qualidade do sistema elétrico da Ilha da Madeira apresentados acima demonstram uma evolução positiva desde Esta evolução confirma o esforço do operador na melhoria do serviço prestado, através da implementação de medidas com o objetivo de: Minimização do número e duração de interrupções, mediante a introdução de melhorias técnicas e remodelação de troços tipicamente mais afetados; Diagnóstico mais rápido das causas de interrupção e respetiva localização. Não obstante a evolução positiva verificada na qualidade do serviço prestado, a garantia de segurança e qualidade do fornecimento de energia tem impedido uma maior penetração de produção renovável intermitente, facto que evidencia a necessidade de investimento em infraestruturas energéticas de armazenamento de energia para atingir os objetivos de política de energia e clima de aumentar o contributo das fontes renováveis e reduzir as emissões de GEE. O Projeto AAHC tem por finalidade criar uma infraestrutura energética de armazenamento de eletricidade, através da ampliação e transformação do aproveitamento hidroelétrico da Calheta num sistema reversível, que inclui a produção de energia elétrica e a captação, armazenamento e bombagem de água, para reforçar a capacidade de receção da energia proveniente de fontes renováveis intermitentes no sistema elétrico isolado da Ilha da Madeira. Deste modo, é evitada a rejeição de energia renovável em excesso através do seu armazenamento no período noturno e garantida a estabilidade do sistema elétrico e a segurança do fornecimento, com os seguintes objetivos: Aumentar a capacidade de produção de energia elétrica a partir de fontes de energia renováveis; Aumentar a contribuição das fontes de energia renováveis na produção de energia elétrica na RAM; Reduzir as emissões de gases com efeito de estufa; Fomentar a diversificação e o aproveitamento das fontes de energia renováveis e endógenas alternativas aos combustíveis fósseis; Garantir a ligação à rede elétrica das instalações produtoras de energia de origem renovável intermitentes, designadamente hídrica, eólica e oceânica, entre outras; Reduzir a dependência energética do exterior e a consequente vulnerabilidade da economia regional à variação dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais; Reduzir as importações de combustíveis fósseis e criar valor acrescentado regional através da valorização de recursos endógenos; Reforçar a resiliência da Ilha da Madeira à sazonalidade dos recursos hídricos e promover a adaptação às alterações climáticas, através do armazenamento de água. Estes objetivos estão alinhados com as políticas regionais, nacionais e comunitárias em matéria de energia e alterações climáticas. De forma mais concreta, e fazendo uma ligação com os objetivos quantitativos definidos no PAESI da Ilha da Madeira, tem-se que a AAHC vai ter uma contribuição significativa para (i) reduzir a dependência do exterior através do aumento da participação dos recursos renováveis endógenos e (ii) reduzir as emissões de dióxido de carbono.

9 9 Redução da dependência do exterior aumento da participação dos recursos renováveis endógenos Emissão de energia elétrica por recurso utilizado (Unidade: GWh, %) Os objetivos definidos para a Ilha da Madeira são, até 2020, aumentar para 20% a participação dos recursos energéticos renováveis na procura de energia primária, e para 50% no caso da produção de eletricidade. O projeto AAHC vai permitir acrescentar um total de 76,0 GWh por ano de produção renovável no sistema: 15,0 GWh de hídrica direta, e 61,0 GWh adicionais de energia eólica. Assumindo os níveis de produção do ano de 2014 (ano de referência), com a entrada em funcionamento do AAHC, a produção renovável passaria dos 30% atuais para 38,9%, contribuindo assim com o aumento de cerca de 9 pontos percentuais para a consecução do objetivo 50% de produção de energia elétrica com recursos renováveis, a atingir até Fonte: EEM Redução das emissões de dióxido de carbono emissões de CO2 (setor elétrico) O projeto AAHC contribui também para o objetivo de redução de 20% das emissões de CO2 na Ilha da Madeira até 2020, face aos valores verificados em A RAM como um todo (incluindo Porto Santo) apresentou uma redução, entre 2005 e 2014, da emissão de CO2 de 22,5% no setor elétrico. A implementação da AAHC vai permitir uma redução adicional estimada em 51,8 mil toneladas de emissões de CO2e. Considerando os níveis de produção do ano de 2014 (ano de referência), com a entrada em funcionamento da AAHC, a redução estimada de 51,8 mil toneladas de emissões de CO2e representaria uma redução de 9,8 pontos percentuais adicionais face ao ano de Emissões de CO2 na RAM (setor elétrico) e evolução face a 2005 (Unidade: 000 t; %) Fonte: EEM Face às limitações atuais de integração de fontes de energia renovável intermitente adicionais no sistema elétrico da Ilha da Madeira por falta de capacidade de armazenamento, o Projeto AAHC desempenhará um papel fundamental para a consecução dos objetivos definidos da política energética.

10 10 Projeto AAHC elementos físicos e atividades A Ilha da Madeira apresenta um conjunto de características físicas, designadamente uma dimensão reduzida, relevo acidentado e reduzida capacidade natural de retenção de água nos solos, o que dificulta a formação de reservas de água naturais superficiais e limita os locais de construção de reservas artificiais. O Projeto AAHC integra um conjunto de intervenções que visa potenciar a otimização do atual Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta e a transformação do sistema existente num sistema reversível, com criação de capacidade de armazenamento, que contribuirá para a integração de energias renováveis intermitentes e equilíbrio do diagrama de cargas, que são aspetos críticos num sistema elétrico isolado e de pequena dimensão. Este projeto foi desenvolvido pela EEM, na sequência da experiência bem-sucedida da exploração do Aproveitamento Hidroelétrico dos Socorridos, no qual foi também implementado um conceito semelhante de armazenamento e de funcionamento reversível. SITUAÇÃO ATUAL DO APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DA CALHETA CENTRAL HIDROELÉTRICA CALHETA II O atual Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, com uma potência instalada de 12,0 MW, está situado na encosta Sul da ilha a Madeira, nos concelhos da Calheta e Ponta do Sol, e é constituído pela Central Hidroelétrica Calheta I, com 4,7 MW e pela Central Hidroelétrica da Calheta II, com 7,3 MW, também designada por Central Hidroelétrica de inverno. As levadas de captação e adução de água associadas a este sistema hidroelétrico têm uma extensão total de cerca de 40 km, em canais, e 5 km, em túnel. A Central Hidroelétrica da Calheta I, construída em 1953, está situada na margem esquerda da ribeira da Calheta, a cerca de quatro quilómetros a Nordeste da Vila da Calheta a uma cota de 658 m. A esta central estão associados os escalões do Paul da Serra (3,7 MW), Rabaçal (0,5 MW) e Rocha Vermelha (0,5 MW). A água turbinada nesta central é posteriormente distribuída através da levada do Arco da Calheta (a Leste), para regadio, e através da levada da Ponta do Pargo (a Oeste), para regadio e abastecimento público, sendo o caudal excedentário turbinado na Central Hidroelétrica da Calheta II. A Central Hidroelétrica da Calheta II foi construída em 1992 com o objetivo de aproveitar os caudais já turbinados na Central Hidroelétrica da Calheta I e excedentários ao abastecimento público e regadio. Esta central fica situada na vila da Calheta, na margem direita da ribeira, junto à foz, a uma cota de cerca de 13 m. A Central Hidroelétrica da Calheta II funciona, sobretudo, durante o inverno. No verão, o caudal escoado na Levada do Lombo do Salão (que constitui o troço inicial da levada da Ponta do Pargo) é, essencialmente, destinado ao abastecimento público e regadio, usos prioritários em relação à produção de energia. A água turbinada na central da Calheta II é restituída ao mar, uma vez que a cota de jusante já não permite outra utilização. Com uma potência instalada de 12 MW, a produção média anual do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta foi, entre 2005 e 2014, de 34,3 GWh (14,8 GWh na Central Hidroelétrica da Calheta I e 19,5 GWh na Central Hidroelétrica da Calheta II), o que representa em igual período: 34,8% da produção média anual de 98,6 GWh de energia hidroelétrica na Ilha da Madeira; e 17,9% da produção anual de 191,8 GWh de energia a partir de fontes renováveis na Ilha da Madeira. ESTE PROJETO FOI DESENVOLVIDO PELA EEM, NA SEQUÊNCIA DA EXPERIÊNCIA BEM- SUCEDIDA DA EXPLORAÇÃO DO APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DOS SOCORRIDOS

11 11 Principais intervenções O Projeto AAHC inclui a realização das seguintes intervenções principais: O Projeto AAHC inclui a realização das seguintes intervenções principais: Construção da Barragem do Pico da Urze; Construção da Conduta forçada/elevatória desde a Barragem do Pico da Urze até à nova Central Hidroelétrica da Calheta III e Estação Elevatória da Calheta; Construção da Central Hidroelétrica da Calheta III; Construção do Reservatório de Restituição da Calheta; Construção das Estações Elevatórias da Calheta e do Paul; Ampliação da capacidade de transporte da Levada Velha do Paul e da Levada do Paul II; Remodelação da Levada do Lombo do Salão; Remodelação/ampliação da Subestação do Lombo do Doutor 60/30 kv. Tendo em consideração os objetivos e as características do Projeto AAHC, a sua implementação permitirá: O aumento da potência hidroelétrica instalada, no sistema hidroelétrico da Calheta, dos atuais 12 MW para 38,3 MW, com a construção de uma central hidroelétrica com uma potência instalada de 30 MW (2 x 15 MW) e a desativação de turbinas em fim de vida na Central da Calheta I, escalão do Paul, com potência instalada de 3,7 MW; Dotar o sistema de capacidade de armazenamento adicional de m³ de água, na Barragem do Pico da Urze e no reservatório de restituição da Calheta, garantindo uma reserva estratégica de água na Ilha da Madeira que é fundamental para a produção e armazenamento de energia; Acrescentar reversibilidade ao sistema de aproveitamento hídrico, com 17,7 MW de potência instalada para bombagem; Uma maior penetração de fontes de energia renováveis intermitentes no sistema (estimativa de instalação de 25 MW adicionais de potência eólica ou intermitente equivalente), em resultado do aumento da estabilidade do sistema; Aumento da produção elétrica em 26,0 GWh, 15,0 GWh de afluências diretas e 11,0 GWh com água bombada, bem como um aumento da produção eólica de 61,0 GWh. Complementarmente ao Projeto AAHC, serão também implementados o Projeto de Recuperação Biofísica do Paul da Serra e o Projeto de Alteração da Linha Calheta Bica da Cana a 30 kv. CENTRAL HIDROELÉTRICA CALHETA III

12 12 Situação futura (após ampliação) do aproveitamento hidroelétrico da Calheta Após a implementação do projeto, o Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, passará a funcionar de acordo com o esquema apresentado na figura. Funcionamento do sistema após a concretização do Projeto AAHC

13 13 A Central Hidroelétrica da Calheta II antiga Central de Inverno será alimentada, através da câmara de acumulação da Calheta ( m³), que recebe os excedentes da levada do Lombo do Salão que não forem necessários ao consumo humano e ao regadio, permitindo o projeto AAHC que esta Central deixe de turbinar quase exclusivamente no Inverno, mas fazendo-o quase todo o ano. A energia produzida nas centrais da AAHC alimenta a rede elétrica da Ilha da Madeira, sendo que a energia produzida nas Centrais Hidroelétricas da Calheta III e da Calheta I passa a ser integrada na rede através da Subestação do Lombo do Doutor 60/30 kv, a ampliar e remodelar no âmbito do projeto, e das novas linhas: Linha 60 kv: Calheta Central Térmica da Vitória no Funchal; Linha 60 kv: Calheta Lombo do Meio; Linha 30 kv: Calheta 30 kv Calheta 60 kv; Linha 30 kv: Calheta Bica da Cana. O conjunto de intervenções previsto no Projeto AAHC cria um sistema interligado com um aproveitamento energético superior dos recursos hídricos na Calheta, ao permitir um aumento na capacidade de geração e a criação de capacidade de armazenamento. As várias componentes do projeto propostas são indispensáveis à concretização da AAHC, o qual tem objetivos concretos e mensuráveis estabelecidos, sendo, nessa qualidade, uma ação indivisível de natureza técnica precisa com objetivos claramente identificados. ESQUEMA DO PROJETO A Central Hidroelétrica da Calheta I continuará associada aos escalões do Rabaçal e da Rocha Vermelha, que alimentam duas turbinas de 0,5 MW cada. A água turbinada na Central Hidroelétrica da Calheta I abastece prioritariamente a Levada do Arco da Calheta, sendo o restante caudal conduzido à levada do Lombo do Salão. O Escalão do Paul, dissociado da Central Hidroelétrica da Calheta I, com a desativação das turbinas de 3,7 MW em fim de vida e a desmontagem das respetivas condutas, fica reforçado com novas captações de água e com a capacidade de armazenamento de m³ da barragem do Pico da Urze, alimentado agora a nova Central Hidroelétrica da Calheta III, com dois grupos turbina-alternador de 15 MW cada, para uma queda geométrica de cerca de 700 m. De um modo geral, após a construção do Projeto AAHC, o funcionamento do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta pode ser resumido da seguinte forma: A albufeira do Pico da Urze ( m³) receberá as águas provenientes da ribeira do Alecrim e da levada velha do Paul, que é alimentada pela Ribeira do Lajeado. A água das levadas do Paul I e do Paul II, recolhida a jusante da futura Albufeira, continuará a ser armazenada na existente câmara de carga do Paul, ( m³) mas deixará de alimentar os grupos do escalão do Paul da atual Calheta I, que serão desativados, e passará, durante a noite, a ser elevada através da Estação Elevatória do Paul e utilizando energia renovável, para a Albufeira do Pico da Urze. A água armazenada na albufeira do Pico da Urze alimentará a nova conduta forçada/elevatória que a transportará à Central Hidroelétrica da Calheta III, onde será turbinada gerando energia limpa que permite substituir energia produzida por combustíveis fósseis. De salientar que o caudal ecológico da Ribeira do Alecrim será sempre garantido. Depois de turbinada na Central Hidroelétrica da Calheta III esta água é utlizada prioritariamente para consumo humano e rega através das levadas do Lombo do Salão e do Arco da Calheta, sendo o restante caudal encaminhado, para o reservatório de restituição da Calheta ( m³). A água armazenada neste reservatório, utilizando energia renovável intermitente disponível, é devolvida à albufeira, por bombagem efetuada pela Estação Elevatória da Calheta, para ser de novo turbinada. A ENERGIA PRODUZIDA NAS CENTRAIS DA AAHC ALIMENTA A REDE ELÉTRICA DA ILHA DA MADEIRA, SENDO QUE A ENERGIA PRODUZIDA NAS CENTRAIS HIDROELÉTRICAS DA CALHETA III E DA CALHETA I PASSA A SER INTEGRADA NA REDE ATRAVÉS DA SUBESTAÇÃO DO LOMBO DO DOUTOR

14 14 Área de influência RESERVATÓRIO DE RESTITUIÇÃO

15 15 Fontes de financiamento O projeto AAHC, com conclusão prevista para o final de 2018, será financiado através de financiamento bancário, de cofinanciamento comunitário tendo sido entregue, no mês de junho passado, a Candidatura ao POSEUR Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos - e de fundos próprios da EEM (contribuição nacional). As fontes de financiamento da AAHC serão como abaixo: Fontes de financiamento do Projeto (Unidade: 000 ; %) Cálculo do montante máximo de cofinanciamento (Unidade: 000 ) BARRAGEM PICO DA URZE Para a determinação dos montantes das restantes fontes de financiamento, foi considerada a atribuição do montante máximo de cofinanciamento permitido: Capital próprio (contribuição nacional), no montante de 17,1 milhões; Financiamento bancário de 2,5 milhões, definido com base no perfil de geração de fluxos de caixa do Projeto, tendo sido considerado um período de carência de capital e juros (até 2020). A amortização do empréstimo é feita através de prestações constantes até 2030.

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