RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NOTAS FISCAIS

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1 RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA EM NOTAS FISCAIS PROF. DR. JOSE ALFREDO DO PRADO JUNIOR

2 INDICE ASSUNTO PÁGINA MÓDULO I RETENÇÃO DE 11% DE PESSOAS FÍSICAS Contribuintes da Previdência Social Caracterização do Fato Gerador Ocorrência do Fato Gerador Contribuição da Empresa Base de Calculo Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições Sociais Contribuição dos Segurados Contribuintes Individuais Forma e Prazo de Recolhimento Exemplos Práticos Obrigações Acessórias MÓDULO II RETENÇÃO DE 11% ENTRE PESSOAS JURÍDICAS Obrigação Principal de Retenção Conceitos ME e EPP Optantes do Simples Nacional Serviços Sujeitos a Retenção Dispensa da Retenção Apuração da Base de Cálculo da Retenção Deduções da Base de Cálculo Aplicação Prática Recolhimento do Valor Retido Obrigações da Empresa Contratada Obrigações da Empresa Contratante Consórcio Retenção de 11% na Construção Civil Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais Disposições Especiais Não Aplicação da Retenção Compensação e Restituição de Valores referentes a retenção Discriminação de obras e Serviços da Construção Civil MÓDULO III RETENÇÃO DE COOPERATIVAS Introdução Legislação Conceitos Cooperado Empregados da Cooperativa Prestadores de Serviço Contribuição Previdenciária da Cooperativa Contribuição Previdenciária da Cooperativa em relação aos empregados Contribuição Previdenciária da Cooperativa em relação aos autônomos Contribuição sobre serviços prestados MÓDULO III SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RECEITA PREVIDENCIARIA Serviços passiveis a retenção de INSS sobre a nota fiscal de serviço Serviços não sujeitos a retenção previdenciária ANEXO VII e VIII DA IN RFB 971/09 CONSTRUÇÃO CIVIL 67 2

3 RETENÇÂO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR PESSOAS FÍSICAS E PESSOAS JURÍDICAS O estudo do tema é de suma importância para as empresas em geral, posto que, com o conhecimento das normas que tratam do custeio da Previdência Social, prevista na Lei nº 8.212/91 de 24/07/1991 e suas alterações, regulamentada pelo Decreto nº 3.048/99 da Previdência Social e suas alterações, bem como pela IN RFB 971/09, evitam-se ações incorretas das empresas, que podem proporcionar penalidades administrativas e penais. MODULO I RETENÇÃO DE 11% DE PESSOAS FÍSICAS Neste módulo, analisaremos as obrigações das empresas e suas equiparadas quando da contratação de pessoas físicas sem vinculo empregatício. 1 CONTRIBUINTES DA PREVIDENCIA SOCIAL CONCEITOS Empresa é o empresário ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como, os órgãos e entidades da administração pública direita, indireta ou fundacional. (Artigo 15, inciso I, da Lei 8.212/91, artigo 12, inciso I do Decreto 3.049/99 da Previdência Social, e artigo 3º, caput da IN RFB 971/09) Administração Pública é a administração direta ou indireta da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios, a abranger, inclusive, as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob o controle do poder público, e as fundações por ele mantidas. Equipara-se a empresa para fins de cumprimento de obrigações previdenciárias: I o contribuinte individual, em relação ao segurado que lhe preste serviços; II a cooperativa, de trabalho ou de produção; III a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive o condomínio; IV a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras; V o operador portuário e o órgão gestor de mão de obra; VI o proprietário do imóvel, o incorporador ou o dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação ao segurado que lhe preste serviços. (Parágrafo único do artigo 15 da Lei 8.212/91, parágrafo único do artigo 12 do Decreto 3.048/99, e artigo 3º parágrafo 4º da IN RFB 971/09) Grupo Econômico O grupo econômico é caracterizado quando duas ou mais empresas estiverem sob a direção, o controle ou administração de uma delas, formando um grupo industrial, comercial, ou de qualquer atividade econômica, ainda que cada uma delas tenha personalidade jurídica própria. 3

4 (Artigo 494 da Instrução Normativa RFB nº 971/09) Consórcio É a associação de empresas que podem estar submetidas a um mesmo controle ou não, sem personalidade jurídica própria, cujo contrato de constituição e respectivas alterações devem ser registrados em Junta Comercial, formado como o objetivo de executar determinado procedimento. (Artigo 322, inciso XXVI da IN RFB 971/09) Segurado contribuinte individual a definição do contribuinte individual encontra-se elucidada no inciso V do artigo 9º do Regulamento da Previdência Social RPS (Decreto 3.048/99). Consideram-se contribuintes individuais, de acordo com o artigo 9º da IN SRF 971/09: entre outros: I - aquele que presta serviços, de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; II - aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; III - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos 8º e 9º do art. 10; IV - a pessoa física, proprietária ou não, que, na condição de outorgante, explora a atividade agropecuária ou pesqueira, por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregado, observado o disposto no inciso I do 7º do art. 10; V - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral (garimpo), em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não-contínua; VI - o pescador que trabalha em regime de parceria, de meação ou de arrendamento, em embarcação com mais de 6 (seis) toneladas de arqueação bruta, na exclusiva condição de parceiro outorgante; VII - o marisqueiro que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura dos elementos animais ou vegetais, com o auxílio de empregado; VIII - o ministro de confissão religiosa ou o membro de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; IX - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por RPPS; X - o brasileiro civil que trabalha em organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, a partir de 4

5 1º de março de 2000, em decorrência da Lei nº 9.876, de 1999, desde que não existentes os pressupostos que o caracterizem como segurado empregado; XI - o brasileiro civil que trabalha para órgão ou entidade da Administração Pública sob intermediação de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, desde que não-existentes os pressupostos que o caracterizem como segurado empregado; XII - desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa: a) o titular de firma individual urbana ou rural, considerado empresário individual pelo art. 931 da Lei nº , de 2002 (Código Civil); b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo; Alterado pela Instrução normativa RFB nº / 2010 (DOU de ) vigência a partir de Redação Anterior c) o sócio administrador, o sócio cotista e o administrador não-sócio e não-empregado na sociedade limitada, urbana ou rural, conforme definido na Lei nº , de 2002 (Código Civil); d) o membro de conselho de administração na sociedade anônima ou o diretor nãoempregado que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja eleito por assembléia geral dos acionistas para cargo de direção de sociedade anônima, desde que não mantidas as características inerentes à relação de emprego; e) o membro de conselho fiscal de sociedade ou entidade de qualquer natureza; XIII - o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, em associação ou em entidade de qualquer natureza ou finalidade e o síndico ou o administrador eleito para exercer atividade de administração condominial, desde que recebam remuneração pelo exercício do cargo, ainda que de forma indireta, observado, para estes últimos, o disposto no inciso III do 1º do art. 5º; XIV - o administrador, exceto o servidor público vinculado a RPPS, nomeado pelo poder público para o exercício do cargo de administração em fundação pública de direito privado; XV - o síndico da massa falida, o administrador judicial, definido pela Lei nº , de 2005, e o comissário de concordata, quando remunerados; XVI - o trabalhador associado à cooperativa de trabalho, que, nessa condição, presta serviços a empresas ou a pessoas físicas, mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; XVII - o trabalhador associado à cooperativa de produção, que, nessa condição, presta serviços à cooperativa, mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; XVIII - o médico-residente ou o residente em área profissional da saúde, contratados, respectivamente, na forma da Lei nº 6.932, de 1981, com a redação dada pela Lei nº , de 2002, e da Lei nº , de 9 de fevereiro de 2005; XIX - o árbitro de jogos desportivos e seus auxiliares, desde que atuem em conformidade com a Lei nº 9.615, de 1998; 5

6 XX - o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, na forma do inciso II do art. 119 ou do inciso III do 1º do art. 120 da Constituição Federal; XXI - a pessoa física contratada por partido político ou por candidato a cargo eletivo, para, mediante remuneração, prestar serviços em campanhas eleitorais, em razão do disposto no art. 100 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997; XXII - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nessa condição, presta serviços remunerados, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria; XXIII - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados até 20 de novembro de 1994, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos; XXIV - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados até 20 de novembro de 1994, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, mesmo que amparados por RPPS, conforme o disposto no art. 51 da Lei nº 8.935, de 1994, a partir de 16 de dezembro de 1998, por força da Emenda Constitucional nº 20, de 1998; XXV - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados a partir de 21 de novembro de 1994, em decorrência da Lei nº 8.935, de 1994; XXVI - o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado o que exerce atividade profissional sem vínculo empregatício, quando proprietário, co-proprietário ou promitente comprador de um só veículo; XXVII - os auxiliares de condutor autônomo de veículo rodoviário, no máximo de 2 (dois), conforme disposto no art. 1º da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974, que exercem atividade profissional em veículo cedido em regime de colaboração; XXVIII - o diarista, assim entendida a pessoa física que, por conta própria, presta serviços de natureza não-contínua à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito residencial destas, em atividade sem fins lucrativos; XXIX - o pequeno feirante que compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados; XXX - a pessoa física que habitualmente edifica obra de construção civil com fins lucrativos; XXXI - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964; XXXII - o bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em conformidade com a Lei nº 6.855, de 18 de novembro de 1980; XXXIII - o membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado; XXXIV - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira, conceituada no 3º do art. 3º; e 6

7 XXXV - o Micro Empreendedor Individual (MEI) de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. As disposições contidas acima se aplicam no que couber ao aposentado por qualquer regime previdenciário que retornar á atividade como segurado contribuinte individual, ao sindico de condomínio isento do pagamento de taxa condominial e ao ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou ordem religiosa, desde que a remuneração paga ou creditada pela entidade religiosa, ou pela instituição de ensino vocacional dependa da natureza e da quantidade do trabalho executado. Segurado Facultativo Podemos definir como segurado facultativo, de acordo o artigo 11 do Decreto 3.048/99 da Previdência Social: A pessoa física maior de 16 anos, Que não exerça atividade remunerada, Não esteja enquadrada em qualquer das categorias previstas na Previdência Social (empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial). 2 CARACTERIZAÇÃO DO FATO GERADOR Caracteriza-se o fato gerador da obrigação previdenciária do segurado contribuinte individual, com a filiação obrigatória ao Regime da Previdência Social RGPS, decorrente do exercício de atividade remunerada abrangida por este regime. 3 FATO GERADOR DAS CONTRIBUIÇÕES Constitui-se fato gerador da obrigação previdenciária principal: I - Em relação ao segurado contribuinte individual, o exercício de atividade remunerada; e II - Em relação á empresa ou equiparado á empresa, a prestação de serviços remunerados pelo segurado contribuinte individual e cooperado intermediado por cooperativa de trabalho. 4 OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR Salvo disposição de lei em contrário, consideram-se ocorrido o fato gerador da obrigação previdenciária principal e existente seus efeitos: I Em relação ao segurado contribuinte individual, no mês em que lhe for paga ou creditada remuneração; e II Em relação a empresa, no mês em que for paga ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro, ao segurado contribuinte individual que lhe presta serviços. Considera-se creditada a remuneração na competência em que a empresa contratante for obrigada a reconhecer contabilmente a despesa ou o dispêndio ou, no caso de equiparado ou empresa legalmente dispensada de escrituração contábil regular, na data da emissão do documento comprobatório da prestação de serviços. 7

8 Para os órgãos do Poder Público considera-se creditada a remuneração na competência da liquidação do empenho, entendendo-se como tal, o momento do reconhecimento da empresa. 5 CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA A contribuição social previdenciária a cargo da empresa, entre outras, é de 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais, que lhe prestem serviços, para os fatos geradores ocorridos a partir de Março/2000 (Art. 22 da Lei 8.212/91, com a redação dada pela Lei nº 9.876/99). As entidades beneficentes de assistência social podem estar isentas das contribuições previdenciárias patronais, na forma da Lei nº /2009. As cooperativas de trabalho estão dispensadas do recolhimento da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a remuneração paga ou creditada aos cooperados que foram intermediários. As microempresas e empresas de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, com tributação pelos Anexos I, II, III e V da Lei Complementar 123/2006 ( artigo 13 a 18), estão dispensadas do recolhimento das contribuições previdenciárias patronais acima referidas. 5.1 Contribuição Adicional Instituições Financeiras Tratando-se de: Bancos comerciais, Bancos de investimentos, Bancos de desenvolvimento, Caixas econômicas, Sociedades de crédito, De financiamento ou investimento, Sociedades de crédito imobiliário, Sociedades corretoras, Distribuidoras de títulos ou de valores imobiliários, Empresas de arrendamento mercantil, Cooperativas de crédito, Empresas de seguros privados ou de crédito, Agentes autônomos de seguros privados ou de credito, ou Entidades de previdência privada abertas ou fechadas. Além da contribuição prevista no item 5 (20%), é devida à contribuição adicional de 2,5% incidente sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados contribuintes individuais. 5.2 Alteração Temporária da base de contribuição Com o objetivo de Desonerar a Folha de Pagamento, a Lei /2011, determinou que a partir de até , as empresas que se enquadrarem nos artigos 7º e 8º da respectiva lei, terão a contribuição previdenciária de 20% calculada sobre o total da folha de pagamento, substituída por um alíquota sobre o faturamento da empresa que poderá ser de 1,5% ou 2,5% 6 BASE DE CÁLCULO A base de cálculo da contribuição social previdenciária é o valor sobre o qual incide uma alíquota definida em lei para determinar o montante da contribuição devida. 8

9 A base de cálculo da contribuição social previdenciária dos segurados do RGPS é o salário de contribuição, observados os limites mínimos e máximos (Artigo 28 da Lei 8.213/91). 6.1 Salário-de-contribuição Entende-se por salário-de-contribuição para o segurado contribuinte individual, independentemente, da data de filiação, considerando os fatos geradores ocorridos desde Abril/2003, a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês. O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde, para o segurado contribuinte individual, ao salário mínimo de R$ 622,00. O limite máximo do salário-de-contribuição é o valo definido, periodicamente pelo Ministério da Previdência Social e reajustado na mesma data e com os mesmos índices usados para o reajustamento dos benefícios sociais, atualmente o valor é de R$ 3916,20. TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS Até 1.174, 86 8% de 1.174,87 até 1.958,10 9% de 1.958,11 até 3.916,20 11 % Fundamento legal: PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 2/2012 Não integram a remuneração para fins de cálculos dos valores devidos a Previdência Social, os benefícios previdenciários, exceto o salário-maternidade, direitos autorais, diárias de viagem e outros, conforme previsto 9º do artigo 28 da Lei nº 8.212/91 e no 9º do artigo 214 do RPS. 6.2 Condutor Autônomo de Veículo Rodoviário Base de Calculo Especial O salário-de-contribuição do condutor autônomo de veiculo rodoviário (inclusive o taxista), do auxiliar de condutor autônomo e do operador de máquinas, bem como do cooperado filiado a cooperativa de transportes autônomos, conforme estabelecido no 4º do artigo 201 do RPS, corresponde a 20% (vinte por cento) do valor bruto auferido pelo frete, carreto, transporte, não se admitindo a dedução de qualquer valore relativo aos dispêndios com combustível e manutenção do veiculo, ainda que parcelas a este título figurem descriminadas do documento. Para os fins acima, não integra o valor do frete a parcela correspondente ao Vale-Pedágio, desde que seu valor seja destacado em campo específico no documento comprobatório do transporte, nos termos do artigo 2º da Lei , de 23/03/2001. Para melhor compreensão, vejamos alguns exemplos: 1. Valor bruto do frete, R$ 3.500,00, então: R$ 3.500,00 x 20% = R$ 700,00 9

10 Então a remuneração base de cálculo da contribuição previdenciária devida sobre o frete corresponde a R$ 700, Valor bruto do transporte de passageiros, R$ 3.600,00, então: R$ 3.600,00 x 20% = R$ 720,00 Então a remuneração do transportador de passageiros, base de cálculo da contribuição previdenciária corresponde a R$ 720,00. Para que seja observado o limite máximo do salário-de-contribuição, o contribuinte individual que prestar serviços, no mesmo mês, a mais de uma empresa, deverá informar a cada empresa o valor ou valores recebidos sobre os quais já tenha havido incidência do desconto da contribuição, mediante a apresentação do comprovante de pagamento. Vejamos alguns exemplos: 1. Valor do frete prestado - R$ 5.200,00 - valor da remuneração: R$ 1.040,00 (R$ 5.200,00 x 20%) - contribuição retida do INSS: R$ 114,40 (R$ 1.040,00 x 11%) 2. Valor do frete prestado - R$ 6.200,00 - valor da remuneração: R$ 1.240,00 (R$ 6.200,00 x 20%) - contribuição retida do INSS: R$ 136,40 (R$ 1.240,00 x 11%) 3. Valor do frete prestado na empresa "B" - R$ ,00 - o contribuinte individual apresentou comprovante de pagamento de serviço de frete prestado na empresa "A", no valor de R$ 7.400,00, no qual sofreu a retenção de R$ 162,80 - valor da remuneração na empresa B: R$ 3000,00 (R$ ,00 x 20%) Valor que seria descontado 11% - 330,00 Como o valor retido na empresa "A" é no importe de R$ 162,80, "B" será retido R$ 267,98, ou seja, a diferença de R$ 162,80 para R$ 430,78 (valor máximo de contribuição - R$ 3.916,20 x 11%) Valor Inferior ao Limite mínimo Quando o contribuinte individual prestar serviços a uma ou mais empresas, e o valor total da remuneração mensal recebida for inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição, o segurado deverá recolher diretamente a complementação da contribuição incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do salário-de-contribuição e a remuneração total recebida, aplicando sobre a parcela complementar a alíquota de 20% (vinte por cento). 10

11 Vejamos os exemplos: 1. Valor do frete realizado para a empresa "A" - R$ 500,00 - valor da remuneração: R$ 100,00 (R$ 500,00 x 20%) - contribuição retida de INSS - R$ 11,00 (R$ 100,00 x 11%) 2. Valor do frete realizado para a empresa "B" - R$ 700,00 - valor da remuneração: R$ 140,00 (R$ 700,00 x 20%) - Contribuição retida de INSS - R$ 15,40 (R$ 140,00 x 11%) Neste caso, o contribuinte individual obteve durante o mês uma remuneração de R$ 240,00 então o seu salário-de-contribuição ficou inferior ao limite mínimo - R$ 380,00, devendo fazer a complementação sobre R$ 140,00 (R$ 380,00 - R$ 240,00). - Complementação: R$ 140,00 x 20% = R$28,00 (como o valor é inferior ao valor mínimo para recolhimento - R$ 29,00, deverá acumular com outras competências para efetuar o recolhimento) Entidade Filantrópica Aos contribuintes individuais que prestarem serviços a entidades beneficentes de assistência social com a isenção patronal do INSS, a entidade beneficente deverá descontar 20% (vinte por cento) da remuneração paga, devida ou creditada ao contribuinte individual a seu serviço, observado o limite máximo do salário-de-contribuição. Exemplo: - Valor do serviço prestado - R$ 1.200,00 - valor da remuneração: R$ 240,00 (R$ 1.200,00 x 20%) Contribuição retida de INSS - R$48,00 (R$ 240,00 x 20%) SEST E SENAT A retenção de 11% do contribuinte individual sobre o frete, carreto ou transporte de passageiros não substitui a contribuição obrigatória ao Sest e Senat (2,5% - dois vírgula cinco por cento) que também é descontada do transportador autônomo, sobre a mesma base de cálculo, ou seja, 20% do valor bruto do frete, carreto ou transporte de passageiros. Então serão descontados do contribuinte individual que realizar transporte de forma autônoma: - 11% - a título de contribuição individual; e - 2,5% - a título de Sest e Senat; ambos sobre a base de cálculo de 20% do valor bruto Salário-de-Contribuição do Cooperado de Cooperativa de Trabalho 11

12 O salário-de-contribuição para o segurado cooperado filiado a cooperativa de trabalho é o valor recebido ou a ele creditado, resultante da prestação de serviços a terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, por intemédio da cooperativa. 6.4 Síndico de Condomínio No caso do sindico ou do administrador eleito para exercer atividade de administração condominial, o salário-de-contribuição será a remuneração paga ou creditada ao mesmo e/ou o valor da isenção da taxa de condomínio. 6.5 Ministro de Confissão Religiosa ou Afins A partir de 1º de abril de 2003, independente da data de filiação, o salário-de-contribuição para o ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, desde que o valor despendido pela entidade ou pela instituição de ensino vocacional, em face do seu mister religioso ou para a sua subsistência, independa da natureza e da quantidade do trabalho executado, é o valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo de salário-de-contribuição CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INSTITUIÇÃO RELIGIOSA O ministro de confissão religiosa (pessoa física) é segurado obrigatório, na qualidade de Contribuinte Individual, conforme o Art. 12, V, c, da Lei 8.212/91. Apesar da Lei de 08/05/03, alterada pela Lei de 29/12/00, preceituar em seu Art. 4º, o desconto a ser feito pela empresa do segurado contribuinte individual a seu serviço e esta tem o compromisso de recolher o valor retido juntamente a seu cargo, tal procedimento não se aplica ao ministro de confissão religiosa. A Previdência Social não considera os valores despendidos pelas comunidades religiosas (pessoa jurídica) como os ministros de confissão religiosa como remuneração; estas não são obrigadas a contribuir com os 20% sobre os valores pagos a título de sustentos pastorais. Tal preceito normativo é encontrado no Art.22, III, bem como o 13 da Lei 8.212, de 24/07/91, alterado pela Lei , de 29/12/ CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA Conforme Art. 79, 4º da Instrução Normativa nº 3, de 14/07/05, da Previdência Social, a contribuição previdenciária do ministro de confissão religiosa ou membro do instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, corresponderá a 20% do valor por ele declarado. observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição, conforme a tabela da Previdência Social MINISTROS APOSENTADOS PELO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Os ministros idosos que já estão aposentados pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e continuam em atividade, também continuam contribuindo, pois são contribuintes individuais, considerados segurados obrigatórios. Enquanto estiverem em atividade, podem declarar o limite mínimo que isso não irá refletir em sua aposentadoria, contudo devem declarar o valor efetivamente auferido, se for superior ao limite mínimo. 12

13 6.5.4 SUGESTÃO ÀS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS Se possível, as Instituições Religiosas devem orientar seus ministros, sacerdotes, freiras, padres, bispos, obreiros, apóstolos, missionários, etc, a fazer o recolhimento próximo do limite máximo, se houver condições, para que no futuro, quando idosos, tenham uma aposentadoria razoável. Em nossos dias, muitos ministros de confissão religiosa ficam à mercê de suas instituições, que dificilmente tem disponibilidade financeira para sustentá-los, após eles terem tido uma vida de dedicação ao sagrado ministério EXEMPLOS DE RECIBO DE CÔNGRUA, SUSTENTO PASTORAL OU MÚNUS ECLESIÁSTICO Mês de Janeiro /2012 Ministro de Confissão Religiosa com uma côngrua mensal de R$ 4.000,00 (Quatro mil Reais) recolhe como Contribuinte Individual o INSS sobre o limite máximo. (R$ 3.916,20) R$ 3.691,74 (LIMITE MÁXIMO) X 20% = R$ 783,24 VALOR A RECOLHER NA GPS = R$ 783, INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (GPS) DO MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA COMO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Como preencher: CAMPO 1 - Nome do contribuinte, Fone e Endereço (nome do ministro de confissão religiosa) CAMPO 2 Vencimento (uso exclusivo do INSS) CAMPO 3 - Código de pagamento (informar o código de pagamento referente ao valor que está sendo recolhido ministro de confissão religiosa é o código 1007 Contribuinte Individual recolhimento mensal) CAMPO 4 - Competência MM/AAAA (Informar a competência com dois dígitos para o mês e quatro dígitos para o ano) CAMPO 5 - Identificador (Número do NIT ou PIS/PASEP que o ministro de confissão registrou junto ao INSS) CAMPO 6 - Valor do INSS (Informar o valor da contribuição a ser recolhida) CAMPO 7 não preencher CAMPO 8 não preencher CAMPO 9 - Valor de Outras Entidades (deixar em branco, não se aplica ao ministro de confissão religiosa) CAMPO 10 - Atualização Monetária, Multa e Juros (somente será utilizado em caso de pagamentos realizados em atraso) CAMPO 11 - Total (registrar o somatório dos campos 06, 09 e 10. No caso do ministro de confissão serão os campos 06 e 10 se for recolhimento em atraso) CAMPO 12 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA (destinado à autenticação pelo agente arrecadador do valor recolhido) 13

14 Modelo da GPS GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GPS 1. NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO NOME DO MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA 2.VENCIMENTO 3. CÓDIGO DE 1007 PAGAMENTO 4. COMPETÊNCIA 01/ IDENTIFICADOR VALOR DO INSS R$ 783, VALOR DE OUTRAS ENTIDADES (Uso exclusivo INSS) ATENCÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado 12. AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA 10.ATM/MULTA E JUROS 11. TOTAL RS 783,24 Instruções para preenchimento no verso MODELO DE RECIBO PARA AO MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA RECIBO R$ Eu, (nome do ministro de confissão religiosa), residente na Rua nº, bairro, cidade, Estado, CEP, inscrito como Contribuinte Individual no INSS sob o nº, recebi da (nome da instituição religiosa), sediada na Rua, nº, bairro, cidade, Estado, CEP, CNPJ sob o nº, a importância líquida de R$... (...), referente minha (côngrua, sustento pastoral ou múnus eclesiástico) do mês de..., conforme demonstrativo abaixo: Côngrua do mês de R$ (-) Imposto de Renda Retido na Fonte R$ Líquido a Receber R$ Para maior clareza firmo o presente recibo dando plena e total quitação. Cidade, data. (nome e assinatura do ministro de confissão religiosa) 14

15 6.6 Base de Cálculo das Contribuições da Empresa A base de cálculo das contribuições sociais previdenciárias da empresa é o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestam serviços, sem limite. Caracterizam o pagamento de remuneração ou retribuição a moradia, a alimentação, o vestuário e outras prestações in natura fornecidas ao segurado contribuinte individual, exceto as verbas que não integram o salário-de-contribuição Remuneração do Empresário Arbitramento Não havendo comprovação dos valores pagos ou creditados aos segurados contribuintes individuais empresários ou equiparados (o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro do conselho de administração na sociedade anônima, todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente do seu trabalho e o administrador que não empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural, e o associado eleito para o cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração), em face da recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a contribuição da empresa referente a esses segurados será de 20% (vinte por cento) sobre ( artigo 201, 3º do Decreto 3048/99): I - o salário-de-contribuião do segurado nessa condição; II - a maior remuneração paga a empregados da empresa; ou III o salário mínimo, caso não ocorra nenhuma das hipóteses anteriores Distribuição de Lucros aos Sócios No caso de Sociedade Simples de prestação de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentadas, a contribuição da empresa em relação aos sócios contribuintes individuais terá como base de cálculos (artigo 57, 5 e 6º da IN SRF 971/09): I a remuneração paga ou creditada aos sócios em decorrência do seu trabalho, de acordo com a escrituração contábil da empresa; e II os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a titulo de antecipação de lucro da pessoa jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social, ou tratar-se de adiantamento de resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício ou quando a contabilidade for apresentada de forma deficiente. Para fins do disposto no inciso II, retro, o valor a ser distribuído a titulo de antecipação de lucro poderá ser previamente apurado mediante elaboração de balancetes contábeis mensais, devendo, nessa hipótese, ser observado que se a demonstração do resultado final do exercício evidenciar uma apuração de lucro inferior ao montante distribuído, a diferença será considerada como remuneração aos sócios. 15

16 7 RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS. A empresa é responsável: I - Pelo recolhimento da contribuição prevista no item 5; II - Pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário-de-contribuição, e pelo recolhimento da contribuição do segurado contribuinte individual que lhe preste serviços, para os fatos geradores ocorridos a partir de Abril de 2003; III Pela arrecadação mediante desconto no respectivo salário de contribuição e pelo recolhimento da contribuição ao SEST e a o SENAT ( 2,5%), devida pelo segurado contribuinte individual transportador autônomo de veiculo rodoviário ( inclusive o taxista) que lhe presta serviços. O disposto no inciso II não se aplica quando: a) Houver contratação de contribuinte individual por outro contribuinte individual equiparado a empresa; b) Por produtor rural pessoa física; c) Por missão diplomática e repartição consultar de carreira estrangeira; ou d) Houver contratação de brasileiro civil que trabalha para União no exterior, em organismos oficiais internacional do qual o Brasil é membro efetivo. 8 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS A alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual, que não recebe remuneração de empresas, é de 20% (vinte por cento) sobre o respectivo salário-de-contribuição (artigo 21 da Lei 8.212/91) Asseveramos, contudo, que será de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição á alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, que optar pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, conforme disposto no artigo 80 da Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006. O segurado que tenha contribuído da forma acima e pretenda contar com o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento), através da GPS 1295, acrescido dos juros moratórios de que trata o disposto no artigo 34 da Lei 8.212/ Alíquotas As alíquotas a serem aplicadas aos contribuintes individuais serão de: a) 20% (vinte por cento), incidente sobre: 1 - a remuneração auferida em decorrência da prestação de serviços a pessoas físicas; 16

17 2 - a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados á entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais; 3 a retribuição do cooperado quando prestar serviços a pessoas físicas e a entidade beneficente em gozo de isenção da cota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho. b) 11% (onze por cento), incidente sobre: 1 - a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados á empresa; 2 - a retribuição do cooperado quando prestar serviços a empresas em geral e equiparados a empresa, por intermédio da cooperativa de trabalho; 3 a retribuição do cooperado quando prestar serviços á cooperativa, de produção; 4 a remuneração que for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a outro contribuinte individual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeiras. Observando que nesse caso, que a contribuição dar-se-á por conta própria do contribuinte individual. Observação: Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual por serviços prestados á uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-decontribuição, o segurado deverá recolher diretamente a complementação da contribuição incidente sobre a diferença entre o limite do salário-de-contribuição e a remuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela complementar a alíquota de 20% (vinte por cento). 8.2 Contribuinte Individual que Presta Serviços a Várias Empresas O contribuinte individual que prestar serviços a mais de uma empresa ou concomitantemente, exercer atividade como segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso, quando o total das remunerações recebidas no mês for superior ao limite máximo de saláriode-contribuição deverá, para efeito de controle de limite, informar o fato á empresa em que isto ocorrer mediante a apresentação, conforme o artigo 64 da IN RFB 971/09, do comprovante de pagamento de remunerações recebida ou declaração (modelo abaixo), sob as penas da lei, de que a remuneração recebida atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, identificando o nome empresarial da empresa ou empresas, com o número do CNPJ, que efetuou ou efetuará o desconto sobre o valor declarado. 17

18 DECLARAÇÃO DOS VALORES DOS SALÁRIOS PERCEBIDOS EM OUTRAS EMPRESAS, de de. Para: (razão social do empregador) EU, (nome do empregado) DECLARO que, conforme a legislação vigente, a minha remuneração mensal é composta dos seguintes empregos: EMPREGADOR CNPJ Valor do Salário Mensal R$ Desta forma, solicito que a contribuição ao INSS seja calculada proporcionalmente á respectiva remuneração, de modo que não ultrapasse ao limite previsto no Regulamento do INSS. Segue em anexo o comprovante (cópia) dos respectivos valores dos salários mensais. Atenciosamente, Empregado O segurado contribuinte individual é responsável pela declaração prestada de forma acima, e na hipótese de, por qualquer razão, deixar de receber a remuneração declarada ou receber remuneração inferior a informada na declaração, deverá recolher a contribuição incidente sobre a soma das remunerações recebidas das outras empresas sobre as quais não houve o desconto em face da declaração por ele prestada observada os limites mínimos e máximos do salário de contribuição. O contribuinte individual deverá manter sob sua guarda cópia das declarações que emitir juntamente com os comprovantes de pagamento, para fins de apresentação junto ao INSS, quando solicitado. A empresa deverá manter arquivada, pelo prazo decadencial, cópia dos comprovantes de pagamentos ou de a declaração apresentada pelo contribuinte individual, para fins de apresentação á RFB, quando solicitado. O contribuinte individual que, no mesmo mês, prestar serviços á empresa ou á equiparado e, concomitantemente, exercer atividade por conta própria, deverá recolher a contribuição social previdenciária incidente sobre a remuneração auferida pelo exercício de atividade por conta própria, respeitando o limite máximo do salário-de-contribuição. 18

19 9 FORMA DE RECOLHIMENTO As contribuições da empresa e as de seu encargo deverão ser recolhidas até o dia 20(vinte) do mês seguinte ao da ocorrência do fato gerador, em GPS, antecipando-se o vencimento para o dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20 (Artigo 30 da Lei 8.212/91, com redação da Lei /09). Os códigos para pagamentos da GPS das contribuições previdenciárias arrecadadas pelas empresas são, conforme o caso: 2003 Simples CNPJ 2020 Empresas Optantes pelo Simples Nacional CNPJ Recolhimento sobre Contratação de Transportador Rodoviário Autônomo; 2100 Empresas em Geral CNPJ; 2208 Empresas em Geral CEI; 2305 Empresas com Isenção CNPJ; 2321 Empresas com Isenção CEI; 2402 Órgãos do Poder Público CNPJ; 2429 Órgãos do Poder Público CEI; 2445 Órgão do Poder Público CNPJ Recolhimento sobre Contratação de Transportador Rodoviário Autônomo. Ressaltamos, que a contribuição previdenciária das cooperativas de trabalho, em relação a remuneração paga ou creditada a seus cooperados é efetuada em uma GPS separa, com vencimento até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ( 1º do artigo 4º da Lei /03, com alteração dada pela Lei nº /09. O código para pagamento da GPS da cooperativa de trabalho em relação aos cooperados será Os contribuintes individuais que não recebem remuneração de empresas devem fazer a sua contribuição por conta própria em GPS, no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao fato gerador. Se neste dia não tiver expediente bancário o pagamento poderá ser até o primeiro dia útil seguinte. Os códigos para pagamento da GPS pelo contribuinte individual são, conforme o caso: 1007 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP; 1104 Contribuinte Individual Recolhimento Trimestral NIT/PIS/PASEP; 1120 Contribuinte Individual Recolhimento Mensal Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) NIT/PIS/PASEP; 1147 Contribuinte Individual Recolhimento Trimestral Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) NIT/PIS/PASEP; 1163 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço á empresa) Opção: Aposentadoria apensa por idade (artigo 80 da LC 123 de 14/12/2006) Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP; 1180 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço á empresa) Opção: Aposentadoria apensa por idade (artigo 80 da LC 123 de 14/12/2006) Recolhimento Trimestral NIT/PIS/PASEP; 19

20 10 EXEMPLOS PRÁTICOS Vejamos alguns exemplos práticos: Exemplo I Supondo-se que a retirada de pró-labore de um sócio-gerente de uma empresa normal é de R$ 1.200,00, sua contribuição será: Valor do serviço prestado á empresa R$ 1.200,00 Contribuição devia pela empresa (20%) R$ 240,00 Contribuição do contribuinte individual retida pela empresa (11% x R$ 1.200,00). R$ 132,00 Exemplo II Uma empresa normal paga os honorários de um perito contador no valor de R$ 4.00,00 por serviços prestados, sua contribuição será: Valor do serviço prestado á empresa R$ 4.000,00 Contribuição devia pela empresa (20%) R$ 800,00 Contribuição do contribuinte individual retida pela empresa (11% sobre o teto máximo de R$ 3.916,20) R$ 430,78 Observação: Caso o contribuinte individual perceba outros honorários de outras empresas deverá comunicá-las dessa retenção para que as outras empresas para as quais ele prestar serviços não venha a reter mais contribuições previdenciárias. Exemplo III Uma empresa normal, que tenha tomado serviços de um freteiro autônomo, o valor total do frete no mês foi de R$ 5.000,00, a contribuição será calculada da seguinte forma: Valor da Mão-de-obra do frete (20%) R$ 1.000,00 Contribuição devia pela empresa (20% s/ o valor do frete) R$ 1.000,00 Contribuição do contribuinte individual retida pela empresa (11% sobre mão de obra do frete) R$ 110,00 Exemplo IV Um sindico de um condomínio tem a isenção da taxa de condomínio equivalente a R$ 300,00 por mês. A contribuição previdenciária devida será calculada da seguinte forma: Valor da remuneração R$ 300,00 Contribuição devia pelo condomínio (20% s/ remuneração) R$ 60,00 Contribuição do sindico pela empresa (11% s/remuneração) R$ 33,00 Observação: Caberá a esse síndico de condomínio, recolher por conta própria no carnê a diferença de contribuição previdenciária, aplicando alíquota de 20%, face ao valor recebido ser abaixo do limite mínimo do salário de contribuição (R$ 622,00), ou seja: R$ 622, = 322,00 R$ 322,00 x 20% = R$ 64,40 Total a recolher no carne = R$ 64,40 Exemplo V Uma empresa optante pelo Simples Nacional com tributação pelos Anexos I,II,III e ou V da LC 123/2006, pagou a título de pró-labore ao sócio administrador no mês R$ 800,00. A contribuição previdenciária será calculada da seguinte forma: 20

21 Valor da retirada de pró-labore R$ 800,00 Contribuição devida pela empresa optante do Simples (I,II,III e V) ISENTA Contribuição do contribuinte individual retida pela empresa (11% sobre o pró-labore) R$ 88,00 Exemplo VI Uma Entidade Filantrópica isenta das contribuições previdenciárias patronais, que tenha contratado um fisioterapeuta autônomo, e pagou ao mesmo uma remuneração de R$ 2.000,00, a contribuição previdenciária será calculada da seguinte forma: Valor da retirada de pró-labore R$ 2.000,00 Contribuição devida pela entidade ISENTA Contribuição do contribuinte individual retida pela entidade (20% sobre o valor de R$ 2.000,00 R$ 400,00 11 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS A empresa e a sua equiparada, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigadas de acordo com o artigo 47 da IN SRF 971/09 a: I - inscrever, no RGPS, os segurados empregados e os trabalhadores avulsos a seu serviço, observado o disposto no 1º; II - inscrever, quando pessoa jurídica, como contribuintes individuais no RGPS, a partir de 1º de abril de 2003, as pessoas físicas contratadas sem vínculo empregatício e os sócios cooperados, no caso de cooperativas de trabalho e de produção, se ainda não inscritos; III - elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral, nela constando: a) discriminados, o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço prestado; b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual; c) identificados, os nomes das seguradas em gozo de salário maternidade; d) destacadas, as parcelas integrantes e as não-integrantes da remuneração e os descontos legais; e) indicado, o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso; IV - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições sociais a cargo da empresa, as contribuições sociais previdenciárias descontadas dos segurados, as decorrentes de sub-rogação, as retenções e os totais recolhidos observados o disposto nos 5º, 6º e 8º e ressalvado o disposto no 7º; V - fornecer ao contribuinte individual que lhes presta serviços, comprovante do pagamento de remuneração, consignando a identificação completa da empresa, inclusive com o seu número no CNPJ, o número de inscrição do segurado no RGPS, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida; VI - prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse desta, na forma por esta estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização; 21

22 VII - exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentos e livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com as contribuições sociais; VIII - informar mensalmente, à RFB e ao Conselho Curador do FGTS, em GFIP emitida por estabelecimento da empresa, com informações distintas por tomador de serviço e por obra de construção civil, os dados cadastrais, os fatos geradores, a base de cálculo e os valores devidos das contribuições sociais e outras informações de interesse da RFB e do INSS ou do Conselho Curador do FGTS, na forma estabelecida no Manual da GFIP. Observação: A empresa deve manter a disposição da fiscalização, durante o prazo decadencial, os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações acessórias. Ressaltamos, que a Súmula Vinculante nº 08 do STF determinou que o prazo decadencial e prescricional seja de 5 anos. Deve, ainda, a empresa e sua equiparada arrecadar a contribuição social previdenciária a cargo dos segurados empregados e trabalhadores avulsos e, para fatos geradores ocorridos a partir de 01/04/2003, também dos contribuintes individuais que lhe prestem serviços, mediante desconto da remuneração a eles paga ou creditada, bem como, reter das empresas prestadoras de serviço mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, 11% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitido. O descumprimento desta obrigação acessória sujeita o infrator á multa variável, conforme a gravidade da infração, limitada a um valor mínimo e um valor máximo previstos no RPS e atualizados mediante Portaria Interministerial Modelo de Comprovante de Pagamento de Remuneração Abaixo, segue modelo de recibo de pagamento ao autônomo que poderá ser utilizado pelas empresas: RECIBO DE PAGAMENTO A AUTÔNOMO RPA NOME DA EMPRESA PAGADORA: CNPJ: EU, (NOME DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO) declaro que RECEBI da empresa acima identificada, pela prestação de serviços de a importância de R$ ( reais), conforme discriminação abaixo: Valor do Serviço Prestado R$ (-) IR Fonte R$ (-) INSS Retido R$ Valor Líquido R$ Número de Inscrição no PIS ou INSS: CPF: 22

23 Local e data: Assinatura do Profissional Autônomo PARTE PRÁTICA 1) Diretor de uma sociedade anônima (segurado contribuinte individual) recebe a título de prólabore R$ 7.000,00; sua contribuição previdenciária será descontada e recolhida juntamente com a da empresa. Calcule estas contribuições. 2) Uma Entidade Filantrópica isenta das contribuições previdenciárias patronais, que tenha contratado um fisioterapeuta autônomo, e pagou ao mesmo uma remuneração de R$ 3.000,00, calcule a contribuição previdenciária a ser descontada deste profissional: 3) Uma empresa normal, que tenha tomado serviços de um freteiro autônomo, o valor total do frete no mês foi de R$ 5.000,00, calcule as contribuições previdenciárias que serão descontadas do freteiro, bem como a parte patronal deste recolhimento. 4) Um trabalhador autônomo prestou serviço no mês de maio/2012 no valor de: Empresa A = R$ 4.000,00 Empresa B = R$ 1.000,00 Empresa C = R$ 1.900,00 Sabendo-se que o teto máximo da Previdência Social é de R$ 3.916,20, calcule como deverá ser realizado o recolhimento desta contribuição: 23

24 5) Um trabalhador autônomo prestou serviço no mês de maio/2012 no valor de: Empresa A = R$ 1.000,00 Empresa B = R$ 700,00 Empresa C = R$ 1.000,00 Empresa D = R$ 800,00 Sabendo-se que o teto máximo da Previdência Social é de R$ 3.916,20, calcule como deverá ser realizado o desconto, e o recolhimento destas empresas: 6) Um sindico de um condomínio tem a isenção da taxa de condomínio equivalente a R$ 300,00 por mês. Calcule a contribuição previdenciária a ser recolhida pelo sindico, e pelo condomínio: 24

25 MODULO II RETENÇÃO DE 11% ENTRE PESSOAS JURÍDICAS Neste módulo, analisaremos as obrigações das empresas e suas equiparadas quando da contratação de outras empresas para a prestação de serviços, observando as regras da Instrução Normativa RFB 971/09. 1 OBRIGAÇÃO PRINCIPAL DA RETENÇÃO A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, desde a competência fevereiro de 1999, deve reter 11% do valor bruto da Nota Fiscal, da Fatura ou do Recibo de prestação de serviços e recolher á Previdência Social a importância retida, em GPS identificada com a denominação social e o CNPJ da empresa contratada (artigo 129 da IN RFB 971/09). Para os fins acima, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. O valor retido poderá ser compensado, por qualquer estabelecimento da empresa contratada, com as contribuições devidas a Previdência Social ou ser objeto de pedido de restituição, através de PERD/COMP, na forma da IN RFB 900/2008, ressalvado na hipótese de consórcio. 2 CONCEITOS 2.1 Cessão de Mão-de-obra Cessão de mão-de-obra: é a colocação á disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019/74. Dependências de terceiros: são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam suas próprias e que não pertençam á empresa prestadora dos serviços. Serviços contínuos: são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores. Por colocação a disposição da empresa contratante entende-se a cessão do trabalhador, em caráter não-eventual respeitado os limites do contrato. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 039, DE 13 DE JANEIRO DE 2011 (DOU de ) Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias RETENÇÃO. CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA. CONTINUIDADE. TRANSPORTE. Para fins de caracterização da prestação de serviços como realizado através de cessão da mão-de-obra, o critério da continuidade está relacionado com a necessidade da contratante, que deve ser permanente. A permanência revela-se pela repetição periódica ou sistemática do serviço, que pode ser de execução intermitente, mas não em decorrência de eventualidade. Dispositivos Legais: Lei Nº 8.212, de 1991, art. 31; RPS, art. 219; IN RFB Nº 971, de 2009, arts. 112 a 118. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI Chefe 25

26 2.2 Empreitada Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa contratada, tem como objeto um resultado pretendido. Observa-se que na empreitada a empresa é contratada para realizar determinada tarefa, obra ou serviço, cabendo-lhe, portanto, direcionar os serviços dos trabalhadores, cuja execução pode ocorrer inclusive nas dependências da própria empresa contratada, o que não se verifica na cessão de mão de obra. Há duas formas de contratação de empreitada: Trabalho ocorre apenas o fornecimento da mão de obra. Mista além da mão de obra é também fornecido o material, podendo ocorrer, em ambos os casos, a utilização de equipamento ou meios mecânicos para sua execução. 3 ME E EPP OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão de obra ou empreitada, não estão sujeitas á retenção previdenciária de 11%, referida no artigo 31 da Lei nº 8.212/91, sobre o valor da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, exceto para as tributadas na forma do Anexo IV da Lei Complementar 123/2006, para os fatos geradores a partir de 1º de Janeiro de 2009 (Artigo 191 inciso II da IN RFB 971/09). 4 SERVIÇOS SUJEITOS A RETENÇÃO Estarão sujeitos à retenção de acordo com o artigo 117 da IN RFB 971/09, se contratados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, os serviços de: I - Limpeza, conservação ou zeladoria, que se constituam em varrição, lavagem, enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum; Exemplos: Varredura, desinfecção, lavagem, entre outros II - Vigilância ou segurança, que tenham por finalidade a garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais; Exemplos: Serviços de vigilância bancária e predial, Segurança de transporte de valores e cargas, Segurança bancária etc. Observação: Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção. 26

27 III -Construção civil, que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais como a reparação de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de instrumentos de recreação, de urbanização ou de sinalização de rodovias ou de vias públicas; IV - Natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação, adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem, limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração, marcação, ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem animal ou vegetal; V - Digitação, que compreendam a inserção de dados em meio informatizado por operação de teclados ou de similares; VI - Preparação de dados para processamento, executados com vistas a viabilizar ou a facilitar o processamento de informações. Exemplo: escaneamento manual ou a leitura ótica. Estarão sujeitos à retenção de acordo com o artigo 118 da IN RFB 971/09, se contratados mediante cessão de mão-de-obra os serviços de: I - Acabamento, que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação das últimas partes ou dos componentes de produtos, para o fim de colocá-los em condição de uso; Exemplo: A pintura, o polimento, o arremate, etc. II - Embalagem, relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando à preservação ou à conservação de suas características para transporte ou guarda; Exemplo: Colocação dos produtos em caixas, sacos plásticos, isopor, etc. III - Acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo de colocação ordenada dos produtos quando do seu armazenamento ou transporte. Exemplo: colocação em paletes, empilhamento, amarração, dentre outros; IV - Cobrança, que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que executados periodicamente; Exemplo: A cobrança de títulos de crédito, de mensalidades associativas de clubes, entidades de classe, e outros. V - Coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o transporte, a separação, o tratamento ou a transformação de materiais inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto quando realizados com a utilização de equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias; Exemplo: Lixos domiciliares, industriais, hospitalares, de feiras livres, entulhos, operação de usinas de compostagem e de incineradores, galhos de arvores, rejeitos, etc, VI - Copa, que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de qualquer produto alimentício; 27

28 Exemplo: Refeições, água, chá, café, refrigerante, lanche. VII - Hotelaria, que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada, paciente em hospital, clínica ou em outros estabelecimentos do gênero; Exemplo: Portaria, recepção, cozinha, arrumação e limpeza de quartos, lavanderia, acomodação, serviços de mensageiro, massagistas, cabeleireiros, recreação, guias turísticos, intérpretes, etc. VIII - Corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção ou a conexão do fornecimento de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de telecomunicações; Exemplo: Corte de energia elétrica, água, gás, de telefone, etc. IX - Distribuição, que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em via pública, de bebidas, de alimentos, de discos, de panfletos, de periódicos, de jornais, de revistas ou de amostras, dentre outros produtos, mesmo que distribuídos no mesmo período a vários contratantes; Exemplo: Entrega de bebidas, alimentos, discos, panfletos, periódicos, revistas, jornais, amostras, dentre outros. X - Treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços envolvidos na transmissão de conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas; Exemplo: Ensino fundamental, básico, superior, de idiomas, informática, legislação, de relações humanas, ginástica, pintura, etc. XI - Entrega de contas e de documentos, que tenham como finalidade fazer chegar ao destinatário documentos diversos. Exemplo: Entrega de contas de tais como, conta de água, conta de energia elétrica, conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares; XII - Ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados a aferir o consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço; Exemplo: Ligação de hidrômetros (medidores de água), relógio de força e gás. XIII - Leitura de medidores, aqueles executados, periodicamente, para a coleta das informações aferidas por esses equipamentos. Exemplo: Tais como a velocidade (radar), o consumo de água, de gás ou de energia elétrica; XIV - Manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando indispensáveis ao seu funcionamento regular e permanente e desde que mantida equipe à disposição da contratante; Exemplo: Reparação de máquinas xerográficas, computadores, eletrodomésticos, elevadores, instalações elétricas, hidráulicas, dentre outras. XV - Montagem, que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada em processo industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo, de 28

29 um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que possa funcionar ou atingir o fim a que se destina; Exemplo: Montagem de máquinas, brinquedos, veículos, roupas, jóias, etc. XVI - Operação de máquinas, de equipamentos e de veículos relacionados com a sua movimentação ou funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operação de guindaste, painel eletroeletrônico, trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada; Exemplo: Serviços de manobristas, operadores de empilhadeiras, colheitadeiras, tratores, guindastes ou caminhões fora de estrada, painéis eletroeletrônicos, etc. XVII - Operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a manutenção, a conservação, a limpeza ou o aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via pública, e que envolvam serviços prestados diretamente aos usuários; Exemplos Pedágio: Socorro médico e paramédico, informações, cobranças de pedágio, guincho, socorro mecânico, etc. Terminal: Serviços de sinalização, comunicação, controle de tráfego, movimentação de bagagens, cargas e veículos, venda de passagens e atendimento médico ou paramédico emergencial. XVIII - Operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou de subconcessão, envolvendo o deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo; Exemplo: Operação de transportes de passageiros são os fretamentos de veículos para a locomoção dos empregados de casa para o trabalho e vice-versa, em horários predeterminados. XIX - Portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle do trânsito de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou de documentos; XX - Recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à contagem, à conferência, à seleção ou ao remanejamento de materiais; Recepção são os pertinentes ao recebimento de materiais, incluindo a sua contagem, conferência, verificação e demais procedimentos de checagem. Triagem são os relacionados com a seleção e separação ordenada de materiais segundo procedimentos predeterminados. Movimentação de Material consistem no seu deslocamento, ou seja, na mudança de um para outro lugar, visando á armazenagem, á distribuição, ao consumo, etc., e que não se caracterizem como operação de transporte. XXI - Promoção de vendas ou de eventos, que tenham por finalidade colocar em evidência as qualidades de produtos ou a realização de shows, de feiras, de convenções, de rodeios, de festas ou de jogos; 29

30 Exemplo de vendas: Pessoas colocadas em supermercados (promotoras de vendas) as quais oferecem aos consumidores o produto para degustação e prestam informações sobre o mesmo. Exemplo de eventos: Rodeios, feiras, shows artísticos, bailes, jogos, etc. XXII - Secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de rotinas administrativas; Exemplo: Serviços de datilografia, digitação, organização de agenda, preparação e remessa de correspondências, comunicações internas, atendimento telefônico, etc. XXIII - Saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional desses pacientes; Exemplo: Os serviços médicos, de administração hospitalar, de enfermagem, de fisioterapia, de radiologia, de diagnóstico por ultra-imagem, de hematologia, de fonoaudióloga, de odontologia, de psicologia, bem como os prestados por atendentes e auxiliares. XXIV - Telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou de aparelhos telefônicos ou de teleatendimento Exemplo: Os serviços prestados por telefonistas em empresas, e aqueles de teleatendimento. É exaustiva a relação dos serviços sujeitos à retenção, constante dos artigos 117 e 118, conforme disposto no 2º do art. 219 do RPS. Ressalta-se que a pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos serviços listados é exemplificativa. 5 DISPENSA DA RETENÇÃO A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada, de registrar o destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo de acordo com o artigo 120 da IN RFB 971/09, quando: I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota fiscal fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação (R$ 10,00); II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição ( R$ 7.383,48), cumulativamente; III - a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão regulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino definidos no inciso X do art. 118, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes individuais. Para comprovação dos requisitos previstos no inciso II do caput, a contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que: Não possuem empregados, e O seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição. 30

31 Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que: O serviço foi prestado por sócio da empresa, no exercício de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da área de treinamento e ensino; E sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais regulamentados pela legislação federal, dentre outros, os prestados por: Administradores, Advogados, Aeronautas, Aeroviários, Agenciadores de propaganda, Agrônomos, Arquitetos, Arquivistas, Assistentes sociais, Atuários, Auxiliares de laboratório, Bibliotecários, Biólogos, Biomédicos, Cirurgiões dentistas, Contabilistas, Economistas domésticos, Economistas, Enfermeiros, Engenheiros, Estatísticos, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Terapeutas ocupacionais, Fonoaudiólogos, Geógrafos, Geólogos, Guias de turismo, Jornalistas profissionais, Leiloeiros rurais, Leiloeiros, Massagistas, 31

32 Médicos, Meteorologistas, Nutricionistas, Psicólogos, Publicitários, Químicos, Radialistas, Secretárias, Taquígrafos, Técnicos de arquivos, Técnicos em biblioteconomia, Técnicos em radiologia e tecnólogos. 5.1 Modelo de Declaração DECLARAÇÃO (Nome da Empresa),com sede (endereço completo),inscrita no CNPJ sob o nº, para fins de não incidência da retenção para a Previdência Social de 11%, declara sob as penas da lei, que não possue empregados, que o serviço é prestado pelo sócio, e que o faturamento do mês de Julho/2011 foi inferior a duas vezes o limite máximo do salário de contribuição ( R$ 7.832,40), conforme prevê o artigo 120, inciso II, da Instrução Normativa RFB 971/09. Curitiba PR, 01 de Janeiro de 2012 Assinatura do Representante Legal Nome: CPF 6 APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO Regra geral, a base de cálculo da retenção de 11% é o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, contudo a norma previdenciária prevê algumas situações nos quais a retenção incidirá sobre uma base de calculo diversa. Assim, havendo previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento próprio ou de terceiros, exceto o manual, para a execução dos serviços, esses valores serão deduzidos da base de cálculo desde que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, conforme previsto 7 do artigo 219 da RPS e no artigo 120 da IN RFB 971/09. O valor do material fornecido ao contratante ou de locação de equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locação para fins de apuração da base de cálculo da retenção. Compete a contratada a comprovação desses valores, mediante apresentação de documentos fiscais e aquisição do material ou contrato de locação de equipamento. 32

33 Exemplos: Material Considerando a retenção na alíquota de 11%: Valor da nota fiscal fatura ou recibo: R$ ,00 Valor comprovado da aquisição do material R$ 5.800,00 Retenção Previdenciária R$ 1.708,30 ( R$ , ,00 x 11%) Equipamento Considerando a retenção na alíquota de 11% Valor da nota fiscal, fatura ou recibo: R$ ,00 Valor do aluguel do equipamento estabelecido em contrato: R$ 9.800,00 Retenção Previdenciária R$ 2.860,00 ( R$ ,00 R$ 9.800,00 x 11%) Quando o fornecimento de material ou a utilização de equipamento próprio ou de terceiros, exceto o equipamento manual, estiver previsto em contrato, mas sem discriminação dos valores de material ou equipamento, a base de calculo da retenção corresponderá, no mínimo, a: I - 50% (cinqüenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; Exemplo: Considerando a retenção no percentual de 11% Valor da Nota fiscal, fatura ou recibo : R$ ,00 Base de cálculo mínima a ser Considerada para a retenção R$ ,00 (R$ ,00 x 50%) Retenção mínima R$ 2.651,00 (R$ x 11%) II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços para os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da contratada; Exemplo: Considerando a retenção no percentual de 11% Valor da Nota fiscal, fatura ou recibo : R$ ,00 33

34 Base de cálculo mínima a ser Considerada para a retenção R$ 5.500,00 (R$ ,00 x 30%) Retenção mínima R$ 610,50 (R$ 5.500,00 x 11%) III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar, e 80% (oitenta por cento) quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de pagamento Exemplo: Considerando a retenção no percentual de 11% Valor da Nota fiscal, fatura ou recibo : R$ ,00 Base de cálculo para a retenção A) Limpeza geral (80%): R$ ,00 (R$ ,00 x 80%) Retenção: R$ 6.864,00 (R$ ,00 x 11%) B) Limpeza hospitalar (65%): R$ ,00 (R$ ,00 x 65%) Retenção: R$ 5.577,00 (R$ ,00 x 11%) Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, desde que haja a discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, adotase o seguinte procedimento: I - havendo o fornecimento de equipamento e os respectivos valores constarem em contrato, aplica-se o disposto no art. 121; ou II - não havendo discriminação de valores em contrato, independentemente da previsão contratual do fornecimento de equipamento, a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, para a prestação de serviços em geral, a 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e, no caso da prestação de serviços na área da construção civil, aos percentuais abaixo relacionados: a) 10% (dez por cento) para pavimentação asfáltica; b) 15% (quinze por cento) para terraplenagem, aterro sanitário e dragagem; c) 45% (quarenta e cinco por cento) para obras de arte (pontes ou viadutos); d) 50% (cinqüenta por cento) para drenagem; e e) 35% (trinta e cinco por cento) para os demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, exceto os manuais. Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços constarem a execução de mais de um dos serviços referidos nos incisos I e II acima, cujos valores não constem individualmente discriminados na nota fiscal, na fatura, ou no recibo, deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço, conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir identificar o valor de cada serviço. 34

35 Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento, e o uso desse equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do serviço de transporte de passageiros, para o qual a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, 30% do valor da Nota Fiscal. Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de material ou a utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em contrato. 7 DEDUÇÕES DA BASE DE CALCULO Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam: I - ao custo da alimentação in natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976; Exemplo: Considerando a retenção no percentual de 11%, ou seja, atividade exercida pelo empregado cedido não permite a concessão de aposentadoria especial. Valor da nota fiscal fatura ou recibo: R$ ,00 Alimentação fornecida: R$ 2.870,00 Retenção Previdenciária (11%) R$ 1.422,30 (R$ ,00 R$ 2.870,00 x 11%) II - ao fornecimento de vale-transporte, de conformidade com a legislação própria. O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento não poderá ser deduzido da base de cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários, ainda que o valor seja discriminado no documento, ou seja, objeto de nota fiscal fatura ou recibo específico. A fiscalização da RFB poderá exigir da contratada a comprovação das deduções previstas neste artigo. O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que figure discriminado na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não poderá ser objeto de dedução da base de cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários. Na hipótese de a empresa contratada emitir 2 (duas) notas fiscais, 2 (duas) faturas ou 2 (dois) recibos, relativos ao mesmo serviço, contendo, um dos documentos, o valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento e o outro, o valor da remuneração dos trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção incidirá sobre o valor de cada uma dessas notas, faturas ou recibos. 35

36 8 DESTAQUE DA RETENÇÃO Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a contratada deverá destacar o valor da retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL", observado o disposto no art. 120 da IN RFB 971/09 O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. A falta do destaque do valor da retenção, conforme disposto no caput, constitui infração ao 1º do art. 31 da Lei nº 8.212, de Subcontratação Caso haja subcontratação, os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente recolhidos pela contratada, poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante, desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço. Para efeito do disposto acima, a contratada deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços as retenções da seguinte forma: I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto dos serviços, observado o disposto no 1º do art. 112 e no art. 145; Alterada pela Instrução Normativa RFB n 1.071/2010 (DOE de ) II - dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores retidos e recolhidos relativos aos serviços subcontratados; III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a retenção, apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto no inciso II, que indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante. A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, deverá encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que tenha ocorrido a dispensa da retenção prevista no inciso I do art. 120, cópia: I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o destaque da retenção; II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas; III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do tomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação social do tomador/obra", a denominação social da empresa contratada. 9 APLICAÇÃO PRÁTICA A seguir, demonstração prática da aplicação da alíquota de 11% sobre uma prestação de serviços e de uma subcontratação. I Uma empresa X contrata uma empresa Y para prestar serviços mediante cessão de mão e obra de montagem no valor de R$ ,00. Os empregados da empresa Y, colocados a disposição da empresa tomadora de serviços não estarão sujeitos a nenhum agente nocivo. 36

37 Assim, a empresa Y deverá emitir uma nota fiscal de serviço contra a empresa X, na qual destacará a retenção, como segue: VALOR DO SERVIÇO R$ ,00 VALOR DA RETENÇÃO R$ 1.650,00 (R$ ,00 X 11%) VALOR A SER RECOLHIDO PELA EMPRESA X R$ 1.650,00 VALOR LÍQUIDO A SER PAGO PARA A EMPRESA X R$ ,00 Na Nota Fiscal deverá ser destacada a retenção da seguinte forma RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL: R$ 1.650,00 Ressalta-se que o valo da retenção não altera o valor da nota fiscal, que continuará sendo de R$ ,00. II Uma empresa A contrata uma empresa B para prestar serviços mediante empreitada na construção civil no valor de R$ ,00. Os empregados cedidos não estarão expostos a nenhum agente nocivo. Entretanto, a empresa B subcontratou os serviços da empresa C, que executará parte dos serviços ao custo de R$ ,00 Assim, a empresa C deverá emitir uma nota fiscal de serviço contra a empresa B, na qual destacará a retenção de 11% sobre o valor dos serviços (11% s/ R$ ,00), equivalente a R$ 1.100,00 A empresa B ao emitir a Nota Fiscal contra a empresa A, deverá deduzir do valor total a ser retida a quantia já retida da empresa C, como segue: VALOR DO SERVIÇO R$ ,00 VALOR DA RETENÇÃO R$ 2.750,00 (R$ ,00 X 11%) VALOR RETIDO NA SUBCONTRATAÇÃO R$ 1.100,00 Na Nota Fiscal da empresa B deverá ser destacada a retenção da seguinte forma: RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL: R$ 2.750,00 DEDUÇÃO DOS VALORES RETIDOS NA SUBCONTRATAÇÃO: R$ 1.100,00 VALOR RETIDO PARA A PREVIDENCIA SOCIAL: R$ 1.650,00 Ressalta-se que o valor da retenção não altera o valor da nota fiscal, que continua sendo de R$ , RECOLHIMENTO DO VALOR RETIDO A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, antecipando-se esse prazo para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário naquele dia, informando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa contratada ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso e, no campo nome ou denominação social, a denominação social desta, seguida da denominação social da empresa contratante. 37

38 Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais de uma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento da contratante, na mesma competência, sobre as quais houve retenção, a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores retidos, em nome da contratada, num único documento de arrecadação. Os códigos para o recolhimento da GPS da retenção são, conforme o caso: Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço CNPJ Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço CNPJ Uso Exclusivo do Órgão do Poder Público Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço) Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestado de Serviço - CEI Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestação de Serviço CEI (Uso Exclusivo do Órgão do Poder Público Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço) A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime contra a Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal, introduzido pela Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000, ensejando a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP). A multa de mora devida no caso de recolhimento em atraso do valor retido será aquela prevista no art. 35 da Lei nº 8.212, de A empresa contratada poderá consolidar, num único documento de arrecadação, por competência e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados envolvidos na prestação de serviços e dos segurados alocados no setor administrativo, bem como, se for o caso, a contribuição social previdenciária incidente sobre o valor pago a cooperativa de trabalho relativa à prestação de serviços de cooperados, compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social por qualquer de seus estabelecimentos Órgão ou Entidade Integrante do Sistema SIAFI O órgão ou a entidade integrante do Siafi deverá recolher os valores retidos com base na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando como data limite de pagamento o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços GPS Preenchimento Ocorrendo a retenção de 11% sobre o valor da nota fiscal, fatura ou recibo sobre os serviços prestados com cessão de mão-de-obra, a empresa contratante estará obrigada ao recolhimento da respectiva retenção em GPS, com o seguinte procedimento: Campo 1 Nome ou razão social: Deverá consignar o nome da empresa contratada (retida); Campo 3 Código de pagamento: De acordo com a tabela de código de pagamento descrita no item 10 supra; Campo 5 Identificador: O CNPJ ou CEI da empresa contratada (retida); 38

39 Demais dados conforme orientações gerais de preenchimento. 11 OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATADA A empresa contratada deverá elaborar: I - folhas de pagamento distintas e o respectivo resumo geral, para cada estabelecimento ou obra de construção civil da empresa contratante, relacionando todos os segurados alocados na prestação de serviços, na forma prevista no inciso III do art. 47; II - GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimento da empresa contratante ou cada obra de construção civil, utilizando o código de recolhimento próprio da atividade, conforme normas previstas no Manual da GFIP; e III - demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu representante legal, contendo: a) a denominação social e o CNPJ da contratante, ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso; b) o número e a data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de prestação de serviços; e d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por estabelecimento da contratante, conforme o caso. Aplica-se o disposto acima à empresa prestadora de serviços por intermédio de consórcio, em relação à sua participação no empreendimento, ainda que o faturamento se dê em nome do consórcio, observados os procedimentos previstos em relação à retenção e ao seu recolhimento. A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com informações distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ou prestar serviços, quando, comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a várias empresas contratantes, alternadamente, no mesmo período, inviabilizando a individualização da remuneração desses segurados por tarefa ou por serviço contratado. São considerados serviços prestados alternadamente, aqueles em que a tarefa ou o serviço contratado seja executado por trabalhador ou equipe de trabalho em vários estabelecimentos ou várias obras de uma mesma contratante ou de vários contratantes, por etapas, numa mesma competência, e que envolvam os serviços que não compõem o Custo Unitário Básico (CUB). A contratada, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais, inclusive a retenção sobre o valor da prestação de serviços, conforme disposto no inciso IV do art. 47da IN RFB 971/09. O lançamento da retenção na escrituração contábil, de que trata o art. 136 IN RFB 971/09, deverá discriminar: I - o valor bruto dos serviços; II - o valor da retenção; e 39

40 III - o valor líquido a receber. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratante, a empresa contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, por contratante, conforme disposto no inciso III do art. 134 IN RFB 971/ OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem cronológica, à disposição da RFB, até que ocorra a prescrição relativa aos créditos decorrentes das operações a que se refiram, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços, cópia das GFIP e, se for o caso, dos documentos relacionados no 2º do art. 127 IN RFB 971/09. A contratante, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais, inclusive a retenção sobre o valor dos serviços contratados, conforme disposto no inciso IV do art. 47 IN RFB 971/09. O lançamento da retenção na escrituração contábil, deverá discriminar: I - o valor bruto dos serviços; II - o valor da retenção; III - o valor líquido a pagar. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada, a empresa contratante deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, individualizados por contratada. A empresa contratante, legalmente dispensada da apresentação da escrituração contábil, deverá elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu representante legal, relativo a cada contrato, contendo as seguintes informações: I - a denominação social e o CNPJ da contratada; II - o número e a data da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; III - o valor bruto, a retenção e o valor líquido pago relativo à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de prestação de serviços; IV - a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil e por estabelecimento da contratada, conforme o caso. 13 CONSÓRCIO A partir da competência junho de 2009, quando a retenção for efetuada em nome do consórcio, constituído na forma dos artigos 278 e 279 da Lei 6.404/76, aplica-se o disposto a seguir: Em caso de faturamento de consórcio para a contratante, para fins de não retenção sobre a taxa de administração, deverá ser emitida nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviço, somente como o valor correspondente á taxa de administração ou de agenciamento em separado do valor dos serviços prestados pelas consorciadas. Na hipótese de prestação de serviços por meio de consórcio e caso a empresa responsável pela sua administração tenha efetuado retenção sobre os valores brutos das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços de empresas consorciadas que prestaram serviços por intermédio de consórcio, e procedido ao recolhimento no CNPJ das consorciadas, estes valores poderão ser deduzidos, na forma desse artigo, do valor a ser retido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos pelo consórcio para a contratante, por ocasião do faturamento dos serviços prestados pelas consorciadas. 40

41 Quando a retenção for efetuada pela contratante diretamente sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviço da empresa consorciada que participou dos serviços prestados pelo consórcio, o recolhimento da retenção será na forma previstas no caput, observadas as demais disposições deste capitulo para as empresas em geral. O valor retido em nome do consórcio poderá ser compensado pelas empresas consorciadas, com as contribuições devidas á Previdência Social, proporcionalmente á participação de cada uma delas, ou ser objeto de pedido de restituição por estas, não forma prevista em ato próprio da RFB. Se os serviços forem prestados por meio de consórcio, sujeito á retenção de 11%, a empresa responsável por sua administração, deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio, a retenção para a Previdência Social correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto dos serviços prestados por todas as consorciadas participantes. Para o efeito acima, a empresa responsável pela administração do consórcio deverá anexar á nota fiscal, á fatura ou ao recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio um relatório com a identificação e a participação individualizada de todas as consorciadas, devendo todos os documentos envolvidos se referirem a mesma competência e ao mesmo serviço. A empresa responsável pela administração do consórcio deverá encaminhar a contratante os seguintes documentos: I cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das consorciadas com destaque da retenção correspondente; II cópia da GFIP, elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, onde conste no campo CNPJ/CEI do tomador/obra/, o CNPJ do consórcio ou a matricula CEI da obra e, no campo Denominação social do tomador/obra, a denominação social do consórcio ou o nome da contratada; e III relação de empresas consorciadas, com os seguintes dados: a) Razão social da consorciada; b) Identificador CNPJ da consorciada; c) Participação da consorciada de acordo com os atos constitutivos do consórcio; d) Relatório, por competência, de notas fiscais, faturas ou recibos, emitidos por consorciada, do qual constem o número e o valor do documento. Tratando-se de retenção efetuada sobre a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços, emitida pelo consórcio, o recolhimento da retenção deverá ser efetuado em nome e no CNPJ das empresas consorciadas, proporcionalmente á participação de cada uma delas, conforme declarado pelo consórcio em relação anexa. Caso reste saldo de retenção a ser recolhido, o recolhimento desse valor deverá ser efetuado em nome e no CNPJ da empresa responsável pela administração do consórcio, que poderá compensar com as contribuições devidas á Previdência Social ou pedir restituição, na forma prevista em ato próprio da RFB. 14 RETENÇÃO de 11% NA CONSTRUÇÃO CIVIL Sujeita-se á retenção á prestação de serviços na construção civil, a prestação de serviços mediante empreitada parcial, ou mediante subempreitada e de serviços de construção civil, com ou sem fornecimento de material e reforma de pequeno valor. 41

42 Não se sujeita a retenção, de acordo com o artigo 143 da IN RFB 971/09, a prestação de serviços de: I - administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras; II - assessoria ou consultoria técnicas; III - controle de qualidade de materiais; IV - fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada ou preparada; V - jateamento ou hidrojateamento; VI - perfuração de poço artesiano; VII - elaboração de projeto da construção civil; VIII - ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou outros serviços afins); IX - serviços de topografia; X - instalação de antena coletiva; XI - instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão; XII - instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil; XIII - instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de material, quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil; XIV - locação de caçamba; XV - locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios sem fornecimento de mão-de-obra; e XVI - fundações especiais. Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos XII e XIII do caput, houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção. Havendo, para a mesma obra, contratação de serviço relacionado no art. 143 da IN RFB 971/09 e, simultaneamente, o fornecimento de mão-de-obra para execução de outro serviço sujeito à retenção, aplicar-se-á a retenção apenas a este serviço, desde que os valores estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Não havendo discriminação na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, aplicar-se-á a retenção a todos os serviços contratados 42

43 14.1 Conceitos Para melhor elucidação, o artigo 322 da IN RFB 971/09, estabelece alguns conceitos na construção civil, como segue: Considera-se obra de construção civil, a construção, a demolição, a reforma, a ampliação de edificação ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo; Entende-se por reforma de pequeno valor, aquela de responsabilidade de pessoa jurídica, que possui escrituração contábil regular, em que não há alteração de área construída, cujo custo estimado total, incluindo material e mão-de-obra, não ultrapasse o valor de 20 (vinte) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição vigente na data de início da obra; Considera-se contrato de construção civil ou contrato de empreitada (também conhecido como contrato de execução de obra, contrato de obra ou contrato de edificação), aquele celebrado entre o proprietário do imóvel, o incorporador, o dono da obra ou o condômino e uma empresa, para a execução de obra ou serviço de construção civil, no todo ou em parte, podendo ser: a) total, quando celebrado exclusivamente com empresa construtora, definida no inciso XIX, que assume a responsabilidade direta pela execução de todos os serviços necessários à realização da obra, compreendidos em todos os projetos a ela inerentes, com ou sem fornecimento de material; b) parcial, quando celebrado com empresa construtora ou prestadora de serviços na área de construção civil, para execução de parte da obra, com ou sem fornecimento de material; Entende-se por contrato de subempreitada, aquele celebrado entre a empreiteira ou qualquer empresa subcontratada e outra empresa, para executar obra ou serviço de construção civil, no todo ou em parte, com ou sem fornecimento de material; Considera-se empresa construtora, a pessoa jurídica legalmente constituída, cujo objeto social seja a indústria de construção civil, com registro no Crea, na forma do art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966; Entende-se por empreiteira, a empresa que executa obra ou serviço de construção civil, no todo ou em parte, mediante contrato de empreitada celebrado com proprietário do imóvel, dono da obra, incorporador ou condômino; Considera-se subempreiteira, a empresa que executa obra ou serviço de construção civil, no todo ou em parte, mediante contrato celebrado com empreiteira ou com qualquer empresa subcontratada. 15 RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho, o percentual da retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por estes segurados, a partir de 1º de abril de 2003, deve ser acrescido de 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) ou 2% (dois por cento), respectivamente, perfazendo o total de 15% (quinze por cento), 14% (quatorze por cento) ou 13% (treze por cento). Para fins do disposto acima, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Caso haja previsão contratual de utilização de trabalhadores na execução de atividades na forma do art. 145 da IN RFB 971/09, e a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços não tenha sido emitida na forma prevista no parágrafo único do art. 145 IN RFB 971/09, a base de cálculo para incidência do acréscimo de retenção será proporcional ao número de trabalhadores envolvidos nas atividades exercidas em condições especiais, se houver a 43

44 possibilidade de identificação dos trabalhadores envolvidos e dos não envolvidos nessas atividades. Exemplo: Valor Total dos Serviços = R$ 9.000,00 Número Total de empregados = 30 Número de empregados que exercem atividades em condições especiais = 20 Cálculo: R$ 9.000,00: 30 = R$ 300,00 R$ 300,00 x 20 = R$ 6.000,00 Base de cálculo para a incidência da contribuição adicional. Não havendo possibilidade de identificação do número de trabalhadores envolvidos e não envolvidos com as atividades exercidas em condições especiais, o acréscimo da retenção incidirá sobre o valor total dos serviços contido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, no percentual correspondente à atividade especial. Quando a empresa contratante desenvolver atividades em condições especiais e não houver previsão contratual da utilização ou não dos trabalhadores contratados nessas atividades, incidirá, sobre o valor total dos serviços contido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, o percentual adicional de retenção correspondente às atividades em condições especiais desenvolvidas pela empresa ou, não sendo possível identificar as atividades, o percentual mínimo de 2% (dois por cento). As empresas contratada e contratante, no que se refere às obrigações relacionadas aos agentes nocivos a que os trabalhadores estiverem expostos, devem observar as disposições contidas no Capítulo IX do Título III da IN RFB 971/09, que trata dos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho. A contratada deve elaborar o PPP dos trabalhadores expostos a agentes nocivos com base, dentre outras informações, nas demonstrações ambientais da contratante ou do local da efetiva prestação de serviços 16 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, a empresa optante pelo SIMPLES ou pelo Simples Nacional, o sindicato da categoria de trabalhadores avulsos, o OGMO, o operador portuário e a cooperativa de trabalho, quando forem contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, estão obrigados a efetuar a retenção sobre o valor da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e ao recolhimento da importância retida em nome da empresa contratada. 17 NÃO APLICAÇÃO DA RETENÇÃO Não se aplica o instituto da retenção: I - à contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos por intermédio de sindicato da categoria ou de OGMO; II - à empreitada total, conforme definida na alínea "a" do inciso XXVII do caput e no 1º, ambos do art. 322, aplicando-se, nesse caso, o instituto da solidariedade, conforme disposições previstas na Seção III do Capítulo IX deste Título, observado o disposto no art. 164 e no inciso IV do 2º do art. 151, todos da IN RFB 971/09; III - à contratação de entidade beneficente de assistência social isenta de contribuições sociais; 44

45 IV - ao contribuinte individual equiparado à empresa e à pessoa física; V - à contratação de serviços de transporte de cargas, a partir de 10 de junho de 2003, data da publicação no Diário Oficial da União do Decreto nº 4.729, de 9 de junho de 2003; VI - à empreitada realizada nas dependências da contratada; VII - aos órgãos públicos da administração direta, autarquias e fundações de direito público quando contratantes de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, por meio de empreitada total ou parcial, observado o disposto no inciso IV do 2º do art. 151, ressalvado o caso de contratarem serviços de construção civil mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, em que se obrigam a efetuar a retenção prevista no art COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO DE VALORES REFERENTES À RETENÇÃO A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, poderá compensar o valor retido quando do recolhimento das contribuições previdenciárias, inclusive as devidas em decorrência do décimo terceiro salário, desde que a retenção esteja (Artigo 48 da IN RFB 900/2008, com alterações da IN RFB 973/2009): I - declarada em GFIP na competência da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, pelo estabelecimento responsável pela cessão de mão-de-obra ou pela execução da empreitada total; II - destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços ou que a contratante tenha efetuado o recolhimento desse valor. A compensação da retenção somente poderá ser efetuada com as contribuições previdenciárias, não podendo absorver contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, as quais deverão ser recolhidas integralmente pelo sujeito passivo. Para fins de compensação da importância retida, será considerada como competência da retenção o mês da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. O saldo remanescente em favor do sujeito passivo poderá ser compensado nas competências subseqüentes, devendo ser declarada em GFIP na competência de sua efetivação, ou objeto de restituição, na forma dos arts. 17 a 19 desta norma. 45

46 46

47 Se após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção restar saldo, este valor poderá ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em competências subseqüentes. A compensação de valores eventualmente retidos sobre nota fiscal fatura ou recibo de prestação de serviços emitido pelo consórcio, e recolhido em nome e no CNPJ das empresas consorciadas, poderá ser efetuada por estas empresas, proporcionalmente à participação de cada uma delas. No caso de recolhimento efetuado em nome do consórcio, a compensação somente poderá ser efetuada pelas consorciadas, respeitada a participação de cada uma forma do respectivo ato constitutivo, e após retificação da GPS Obra de Construção Civil Compensação A compensação dos valores retidos, nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, deve ser realizada na matricula do Cadastro Específico do INSS (CEI) da obra para a qual foi efetuada a retenção. No caso de obra de construção civil, é admitida a compensação de saldo de retenção com as contribuições referentes ao estabelecimento responsável pelo faturamento da obra Impossibilidade da Compensação Integral da Retenção Se após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção restar saldo, este valor poderá ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em competências subseqüentes ou ser objeto de restituição, através a PERDCOMP. 47

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