28/11/2012. Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Responsabilidades. Responsabilidades. Zona livre PSC. Lavagem
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- Júlia Antunes de Sousa
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1 Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Objetivo: Erradicação da Peste Suína Clássica Certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos (GRSCs) Prof. Dr. Fabio Gregori Laboratório de Biologia Molecular Aplicada e Sorologia Aulas T11/T14-27/11/2012 Estratégia: Reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças Notificação compulsória Atenção a focos Sacrifício sanitário Vigilância ativa: Controle de trânsito Inquérito soroepidemiológico e monitoramento Responsabilidades Atribuição Federal Departamento de Saúde Animal - DSA Coordenação-Geral de Combate a Doenças CGCD Divisão de Sanidade dos Suídeos DSS Atribuições nos Estados Serviços de Saúde Animal das Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Serviços Estaduais de Defesa Animal Responsabilidades Produtor rural: - Manter o cadastro do estabelecimento de criação atualizado junto ao órgão estadual de defesa sanitária animal. - Disponibilizar ao órgão estadual de defesa sanitária animal, sempre que solicitado, registro atualizado de produtividade e sanidade do rebanho. - Criar e manter seus animais em condições adequadas de nutrição, manejo e profilaxia de doenças. - Comunicar imediatamente ao órgão estadual de defesa sanitária animal qualquer suspeita de doença no rebanho. - Não alimentar suídeos com restos de comida, salvo quando submetido a tratamento térmico que assegure a inativação do vírus da PSC. Lavagem Zona livre PSC Art. 23. Fica proibido o uso, na alimentação de suídeos, de restos de alimentos que contenham proteína de origem animal de qualquer procedência, salvo quando submetidos a tratamento térmico que assegure a inativação do vírus da PSC. 1º A inativação do vírus da PSC, a que se refere este artigo, ocorre numa temperatura mínima de 90ºC por 60 minutos, com agitação contínua. 2º Fica proibida a permanência de suídeos em lixões, bem como o recolhimento e a utilização de restos de comida destes locais para alimentação dos animais. IN nº 06, (22/2/2010) 1
2 Legislação Outras doenças de suínos Doença de Aujeszky Doenças Exóticas: Doença vesicular dos suínos Encefalite por vírus Nipah Gastroenterite transmissível Síndrome respiratória e reprodutiva suína Triquinelose Peste suína Africana (erradicada desde 1984) Instrução Normativa nº 31, de 10 de maio de (Os suínos importados deverão vir acompanhados de Certificado Zoossanitário, atestando as garantias requeridas pelo MAPA). Adesão estadual voluntária, porém é obrigatório um plano de contingência para a doença. Certificação de granjas GRSC Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas Monitoramento sorológico semestral: Peste suína clássica Doença de Aujeszky Brucelose Sarna Leptospirose Tuberculose Vacinação A vacinação contra Peste Suína Clássica - PSC é proibida no país (IN MAPA 06, de 09/03/04). A vacinação emergencial contra PSC poderá ser utilizada nos Estados do Rio Grande do Norte e do Amapá (IN MAPA 12, 25/05/09 e IN MAPA 33, de 23/10/09). Restrições para o trânsito interestadual de suídeos oriundos daqueles Estados. Opcional: rinite atrófica IN 19 MAPA (15/02/02) 2
3 GTA suídeos Suídeos e Febre Aftosa Animais de GRSC se ficarem temporariamente numa outra granja até o destino final: avaliação pelo serviço veterinário oficial, que autorizará a permanência dos animais para posterior trânsito com a manutenção da condição sanitária da propriedade GRSC de origem. Ingresso de suídeos na zona livre de febre aftosa sem vacinação: Suídeos não destinados ao abate imediato: Em caso de suídeos oriundos de zona livre de febre aftosa com vacinação e destinados à zona livre sem vacinação, deverão ser realizados testes de diagnóstico para febre aftosa (IN MAPA 44/2007). Suídeos oriundos de GRSC: Fica dispensada a realização dos testes de diagnóstico. Suídeos e Febre Aftosa Plano de contingência Ingresso de suídeos na zona livre de febre aftosa com vacinação: Suídeos oriundos de zona livre sem vacinação: estão dispensados os requisitos adicionais com referência à febre aftosa. Suídeos oriundos de zona classificada como sendo de risco médio: realizar testes para diagnóstico para febre aftosa, de acordo com o determinado pela IN MAPA 44/2007. Suídeos oriundos de GRSC: fica dispensada a realização dos testes de diagnóstico para FA. Entretanto, deverão ser cumpridos os requisitos constantes da IN 44/2007 (Aprova as diretrizes gerais para a Erradicação e a Prevenção da Febre Aftosa) para a emissão do Atestado Zoossanitário. Zonificação e Compartimentalização Zonificação e Compartimentalização são instrumentos definidos pela OIE e implementados pelo país : 1. Para caracterizar sub-populações de diferentes status sanitário dentro do seu território. 2. Objetivo de facilitar o comércio internacional. 3
4 Zona (= regionalização) Compartimento Parte do pais claramente definida, contendo uma subpopulação animal com uma condição de saúde distinta em relação a uma doença especifica para a qual medidas de vigilância, controle e biossegurança foram aplicadas para fins de comércio internacional. Um ou mais estabelecimentos sob um sistema comum de gestão de biossegurança, contendo uma subpopulação animal de condição sanitária particular relacionada a alguma doença ou doenças específicas, e para os quais foram aplicadas medidas de vigilância, controle e biossegurança para fins de comércio internacional. Zona Compartimento A extensão da zona é estabelecida com base nas barreiras natural, artificial e/ou legal. Os requisitos para o compartimento são estabelecidos pelo Serviço Veterinário Oficial com base na gestão de biossegurança. Objetivos: Definir ações que possibilitem a certificação sanitária do plantel avícola nacional. Favorecer a elaboração de produtos avícolas saudáveis para o mercado interno e externo. Ações: Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle Monitoramento sanitário nos plantéis de reprodução com vistas a certificação dos núcleos e granjas avícolas para as salmoneloses e micoplasmasmoses. Ações conjuntas DIPOA (Dep. Inspeção Prod. Origem Animal) Ministério da Saúde DSA (Depto de Saúde Animal) COMITÊ CONSULTIVO PNSA CGAL (Coord. Apoio Laboratorial) VIGIAGRO (Coord. Geral Vigilância Agropecuária Internac.) Ministério do Meio Ambiente DFIP (Dep. Fiscalização de Insumos Pecuários) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 7 DE ABRIL DE
5 Pontos de ingresso VIGIAGRO Instrução Normativa nº 46/2008 Estabelece requerimentos zoosanitários para a importação de: Aves vivas (galinhas, angola, peru, codorna, palmípedes (pato, ganso, marreco), faisão e perdiz. Ovos incubáveis Suspensão da importação de aves, ovos férteis, produtos e subprodutos procedentes dos países com notificação de influenza aviária e Doença de Newcastle. IN MAPA 56/2007 modificada pela IN 59/2009 Estabelece padrões sanitários mais rígidos Padrões mínimos de biossegurança para estabelecimentos avícolas comerciais (Registro, Fiscalização e Controle). 5
6 Plano de ação em caso de suspeita Plano de ação em caso de confirmação Todas as aves, ovos, produtos avícolas (cama, ração) eliminação. Rastreamento da carne processada dentro do período de incubação da doença localizada, destruída ou termicamente tratada em abatedouro SIF ou SIE. Interdição da propriedade, inclusive de outras espécies animais. Disponibilização de máquinas e insumos para a eliminação de aves e produtos. Limpeza e desinfecção de toda a propriedade. Definição de zona de proteção de 3km e vigilânica de 7 km. Vigilância Vigilância Vigilância em sítios de aves migratórias na região Norte, Nordeste, Sul e Centro-oeste. Capacitação técnica do serviço oficial Simulação de situações Rede Oficial de Laboratórios (LANAGRO) Vacinação Influenza Educação sanitária Não se vacina as aves para influenza. Razões: Apesar de reduzir o aparecimento de sinais clínicos de doença e a mortalidade, não necessariamente interrompe ou previne o processo de disseminação do agente infeccioso. Perda de sensibilidade do sistema de vigilância (falhas na contenção primária dos focos. Fomentar conceitos de biosseguridade da criação. Informações sobre a doença à população, especialmente viajantes. Incentivar que o criador avise o Serviço Veterinário sobre mortalidade repentina, incoordenação, inchaço de crista e barbela, quebra de produção e apatia em aves. Reforçar a segurança no consumo de aves, ovos e seus derivados. Restrições comerciais para a exportação de produtos. 6
7 Desafios Melhorar sistemas de notificação de suspeitas de doenças em aves. Aumento do investimento estadual e privado para o aprimoramento das ações de sanidade avícola. Maior aproximação dos veterinários privados (responsáveis técnicos) com suas respectivas Unidades Veterinárias Locais. Participação do setor privado nas ações de emergência sanitária. 7
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