Teorias da Administração I. Administração

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1 Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Administração Prof. Dr. Eduardo Teraoka Tófoli Lins

2 HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO Dos supervisores da construção da Grande Muralha da China aos conselhos dados a Moisés por seu sogro, Jethro (o primeiro consultor em administração), em Êxodo 18:14-27, sempre houve quem praticasse eficazmente a administração e desse conselhos administrativos. Entretanto, apenas recentemente se formou um conjunto de literatura que examina as dimensões da administração e a investiga de maneira científica. Tentativas de ver a administração de modo coerente e consistente constituíram o início do desenvolvimento da teoria da administração. Alguns dos primeiros textos sobre a administração datam o início da Revolução Industrial, no século XVII na Inglaterra, depois se alastrando para toda a Europa e América no século XIX. Esses primeiros teóricos, como Charles Babbage ( ), foram perspicazes o bastante para afirmar que o surgimento do mundo industrial iria requerer um estudo sistemático da administração de tarefas e da padronização das operações do trabalho a fim de ajustar as empresas, particularmente na área emergente da manufatura leve, a uma realidade nova e exigente. Mas, da mesma maneira como a tecnologia da Inglaterra do século XIX era inadequada para construir o motor analítico que Babbage propunha (na realidade, o primeiro projeto para um computador mecânico), também inadequado era o estágio da industrialização e da teoria da administração. Dessa forma, suas ideias forma ignoradas até serem redescobertas pelo Pai da Administração Científica, Frederick W. Taylor ( ). Em On the economy of machinery and manufactures (Sobre a economia de máquinas e fábrica) (1835), Babbage afirmou que o trabalho deveria ser reduzido a tarefas menores e padronizado. Embora essa ideia tenha sido um dos fundamentos teóricos para tecnologia de linha de montagem moderna, ela foi ignorada por mais de meio século. O estágio da industrialização emergente era tal que os gerentes não viam a necessidade de uma teoria escrita de administração. Assim, como o restante da Europa, a Inglaterra era ainda a terra dos privilégios herdados, da pequena nobreza latifundiária e do status que se originava da posse inatingível, porém real, da condição de cavalheiro. As habilidades em administração e liderança não eram vistas como passíveis de se aprender, mas sim como habilidades herdadas. Não havia necessidade de uma teoria da administração: nascia-se líder, não era possível fazer-se um líder. Não admira, portanto, que as idéias de homens como Babbage fossem ignoradas. Com a expansão da industrialização, surgiu a necessidade de gerentes treinados e de uma teoria da administração. Os Estados Unidos, no final do século XIX e em meio a uma rápida expansão econômica, necessitavam de um grande número de trabalhadores para alimentar seu crescimento industrial. Os trabalhadores atraídos para a América para suprir essa necessidade eram, em sua maioria, imigrantes não qualificados, e tal força de trabalho, étnica e culturalmente diversificada, exigia um número maior de gerentes altamente qualificados. No dia 26 de maio de 1886, Henry R. Towne ( ), um importante industrial, apresentou um ensaio intitulado O engenheiro como economista em uma reunião da Americam society of mechanical engineers (sociedade americana dos engenheiros mecânicos). Nesse ensaio, Towne chamava a atenção dos engenheiros para a necessidade de se realizar um estudo científico da administração de trabalho. Essa foi a primeira vez que se preconizou um enfoque científico no estudo da administração. Frederick W. Taylor e seus colegas nos Estados Unidos e na Europa aceitaram o desafio de Towne e começaram a criar o que é conhecido atualmente como a teoria da administração. 1

3 Os fundamentos para as várias abordagens e as escolas da teoria da administração são encontrados em diversas disciplinas. Mas a teoria da administração, ainda que faça uso de outras disciplinas e observações da prática administrativa, surgiu como uma área de estudo independente a partir de Embora a teoria da administração tenha começado no final do século XIX, ela continua a ser um corpo dinâmico e evolutivo de conhecimento e prática, de âmbito verdadeiramente internacional. EVOLUÇÃO DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO Ainda que bastante nebulosa, a administração é uma atividade encontrada em empreendimentos de qualquer espécie, de todos os povos, de todos os tempos. Na verdade, todos os grandes líderes que a História registra foram administradores administrando países, coordenando explorações, dirigindo guerras, gerindo os esforços de outros homens. Desde 1900, a administração tem evoluído à categoria de atividade central de nossa era, e a economia é uma força poderosa e inovadora de que as sociedades dependem para seu desenvolvimento. A administração é, ao mesmo tempo, fator determinante do processo econômico e modeladora das sociedades e do modo como são conduzidas as pessoas e as instituições. Embora se possa reconhecer a importância da administração para o bemestar e desenvolvimento dos povos, é muito difícil reconstituir sua história. Os registros sobre os mais antigos empreendimentos do homem são vagos e remotos, quando existem. A ADMINISTRAÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS As origens de alguns conceitos e práticas modernas de administração podem ser atribuídas a civilizações muito antigas. Salomão, um governante bíblico, coordenou a elaboração de acordos de comércio, administrou programas de constituição e modelou tratados de paz no século X a.c. Entretanto, antes disso já havia a necessidade de alguma forma ou sistema para governar o povo. Muitos governantes antigos usaram seus fiéis servidores para executar seus desejos soberanos, conferindo a esses servidores a devida autoridade para atuar em nome do chefe. De modo coletivo, os fiéis servidores se converteram, então, no conselho ou junta consultiva dos chefes. À medida que o poder e a reputação desses conselheiros aumentavam, alguns deles se tornavam líderes terrenos e espirituais do povo. Para administrar, desenvolveram regras e tabus de conduta, utilizando o temor ao sobrenatural e o medo do ridículo mundano para garantir a adesão e a obediência às suas regras. Antecedendo o estudo das escolas de administração, é importante conhecer a evolução do pensamento administrativo. Para compreender a estrutura empresarial moderna e agir com precisão, o administrador precisa conhecer o processo evolutivo das organizações nos últimos cem anos. Várias correntes de pensamentos forma aparecendo e influenciando a gestão dos negócios. O quadro mostrado a seguir apresenta uma visão geral da evolução dos procedimentos administrativos. 2

4 A administração, inicialmente compreendida como a realização de um empreendimento sob as ordens de alguém ou simplesmente como a prestação de um serviço a outrem, sofreu um formidável aprofundamento e ampliação em seu escopo. O administrador é hoje encontrado em todos os níveis e em todas as áreas da empresa moderna e em todos os tipos de organizações humanas. A teoria da administração surgiu com a ênfase nas tarefas, a partir da Escola da Administração Científica de Taylor, dentro de uma abordagem de sistema fechado, preocupada exclusivamente com o nível operacional da empresa. Quase simultaneamente, foi enriquecida com a ênfase na estrutura, decorrente da abordagem anatômica de Fayol (Teoria Clássica da Administração), com a abordagem burocrática de Weber (Teoria da Burocracia) e com a abordagem estruturalista (Teoria Estruturalista), mais recentemente. A reação humanista surgiu com a Escola das Relações Humanas, centrada na ênfase nas pessoas, no que também foi seguida pela Escola do Comportamento Organizacional e pelo movimento do Desenvolvimento Organizacional (D.O.), ambos realçando as características eminentemente humanas e democráticas das organizações bem sucedidas. Quadro 1: Evolução dos procedimentos administrativos N. Época aproxima da Escolas Outras denominações a a 1925 Administração científica Administração clássica Escola Mecanicista, Tradicionalista, Americana. Normativista, Européia, Teoria Administrativa. Principal nome Taylor Fayol Ênfase Tarefas Estrutura Relações Humanas Behaviorista Elton Mayo Pessoas a Comportamentalista Behaviorista Argyres Pessoas Burocrática Teoria da Max Estrutura burocracia Weber Estruturalista Weberiana Etzioni Estrutura Sistemas Sistemas gerais Ludwing Ambiente von Bertalanffy APO (administração Neoclássica Peter Estrutura por objetivo) Drucker Desenvolvimento Behaviorosta Leland Pessoas Organizacional Bradford Contingência Administração Lawrence Tecnologia da tecnologia e Lorsch 11 Qualidade Total e Melhoria Contínua: tendência dos anos 1980 até nossos dias. A partir da Teoria dos Sistemas, surgiu a ênfase no ambiente, cujo apogeu ocorreu com a Teoria da Contingência. Esta trouxe, também, a ênfase na tecnologia. 3

5 Atualmente, a Teoria da Administração considera simultaneamente estas cinco forças reunidas: tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente. São variáveis interdependentes e interagentes. As perspectivas futuras da Administração são promissoras, embora nem um pouco tranquilas. A Era da Incerteza, cheia de mudanças e transformações, de turbulências e instabilidades, que atravessamos está impondo novos e crescentes desafios para a Administração. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO ENFOQUE CLÁSSICO Em termos de desenvolvimento das escolas ou teorias da administração, a escola clássica é a mais velha, tendo se iniciado com a Teoria da Administração Científica, estabelecida por Frederick W. Taylor. Frederick W. Taylor ( ) nasceu na Filadélfia, viveu na Europa durante três anos e aos 18 anos começou a trabalhar como aprendiz na Hydraulic Works, fabricante de bombas a vapor. Depois da licenciatura em engenharia mecânica pela Stevens Institute of Technology, ascendeu a engenheiro chefe da Midvale Steel Company, passando a diretor-geral da Manufacturing Investment Company. Em 1893 mudou-se para Nova Iorque para trabalhar como consultor de engenharia e foi considerado o pai da administração científica. A origem da administração científica está ligada a revolução industrial, principalmente ao crescimento acelerado e desorganizado das empresas, que gerou um aumento da complexidade da administração e a necessidade de maior planejamento e, consequentemente uma abordagem científica, substituindo a improvisação por métodos racionais de trabalhos, e a necessidade que as empresas passaram a ter de aumentar a eficiência e a competitividade, procurando obter um melhor aproveitamento dos seus recursos para poder enfrentar a concorrência e a competição, que aumentava a cada dia. A Administração Científica é uma escola clássica de administração, tendo recebido também outras denominações: clássica, americana e tradicionalista. Inicialmente, Taylor chegou a conclusão de que a administração das empresas precisava ser melhorada e que havia muitas perdas com a ineficiência. Taylor considerou que os problemas de falta de eficiência e de baixa produtividade da empresa estavam ligados ao fato de as pessoas não estarem satisfeitas no seu trabalho. Estudando o ambiente industrial, chegou à conclusão de que essa insatisfação era causada pela baixa remuneração recebida pelos funcionários, que a consideravam injusta e não incentivava a produzir mais. A partir disso Taylor procurou criar um sistema de pagamento que fosse mais justo e que incentivasse o trabalhador a produzir mais, agradando aos patrões sem desagradar os demais funcionários, seus companheiros de trabalho. A solução encontrada foi estabelecer uma produção-padrão, de acordo com o qual o funcionário receberia sua remuneração. Para estabelecer qual seria essa produção-padrão era necessário determinar a melhor maneira de realizar cada tarefa (the one best way); a seguir, determinar quanto tempo um homem plenamente apto gastaria na execução dessa tarefa, estabelecendo assim um tempo-padrão. Dessa maneira, conhecendo o modo ideal e 4

6 o tempo-padrão para executar uma tarefa, foi possível determinar a produçãopadrão. Isso foi conseguido com o estudo de tempos e movimento, como veremos mais adiante. Assim, Taylor focou seus estudos no trabalho dos operários, procurando dividir as tarefas em seus elementos básicos, passando depois a cronometrar o tempo necessário para sua execução, eliminando movimentos inúteis e desperdício de tempo. Nesta teoria, Taylor comparava os operários com bovino. Tem muita força e pouca imaginação. Sua teoria segue o caminho de baixo para cima na empresa, procurando aumentar a produtividade melhorando a eficiência no nível operacional, dando ênfase à análise e à divisão do trabalho do operário. Ou seja, Taylor vai das partes para o todo, ao contrario de Fayol, que segue o caminho inverso. Frederick w. Taylor, considerado o fundador da administração científica, estudou várias atividades e, dividindo-as tarefas menores, determinou a maneira mais eficiente de realiza-las. Ele chamou seu método para a compreensão do trabalho e a melhoria na eficiência do trabalhador de: a única maneira correta. Inicialmente, Taylor cuidou apenas de processos. Depois, tratou de estabelecer princípios destinados a generalizar aquilo que obtivera por meio de experimentações. Nessa fase, evidenciaram-se apenas três: a) Atribuir a cada trabalhador a tarefa mais elevada possível, de acordo com as suas aptidões; b) Solicitar a cada trabalhador produção igual ou maior que o padrão estabelecido (produção de um trabalhador hábil, não excepcional, da sua classe e no horário normal de trabalho). c) Atribuir aos trabalhadores tarifas diferentes de remuneração por unidades produzidas, tarifas essas que seriam satisfatórias apenas para os trabalhadores que cumprissem o padrão estabelecido, e mais ainda para os que excedessem esse padrão. Empenhando em auxiliar os operários a alcançar o máximo de produção/remuneração com o mínimo de esforço, Taylor passou a empregar na prática o estudo dos tempos e movimentos que iria fazer, mais tarde, a fama dos Gilbreth. Na fase seguinte, emergiram os seguintes princípios: a) Substituir, no trabalho, a improvisação e a atuação empírico-prática pela científica; b) Escolher os trabalhadores e prepará-los para produzirem mais e melhor; c) Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas cientificamente. d) Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades: de um lado, o preparo, o planejamento e o controle do trabalho; de outo, a execução. A administração Científica instituiu, também, o sistema de mérito, que consistia em: a) Demissão dos incapazes; b) Maior salario para os que produzissem mais; e c) Promoção para os que apresentassem melhor desempenho 5

7 Remuneração de Taylor Pagamento por Resultados Figura 1: Formas de remuneração segundo Taylor Já nessa época identificavam-se problemas similares aos atuais, como a cera no trabalho, que poderia ser demonstrada por meio de determinadas ações: a) Operar uma máquina empregando apenas parte de sua capacidade de produção; b) Trabalhar em ritmo lento; e c) Executar o trabalho sem que se pudesse prever se seria ou não concluída a cota estabelecida. Taylor também desenvolveu estudos sobre a fadiga e seus efeitos sobre a produtividade. Sendo a fadiga a diminuição da capacidade funcional provocada por excesso de trabalho, acompanhada da sensação característica de mal-estar, ele achava que era preciso estudar suas causas e organizar o trabalho de forma a evitar que ela se instalasse entre os operários. A fadiga pode ser identificada por sinais como: a) acúmulo de substância residuais no organismo humano, prejudicando o seu bom funcionamento; b) desaparecimento das reservas orgânicas; c) alteração dos centros nervosos; d) ação tóxica em geral; e e) excesso de trabalho. A prevenção da fadiga poderia ser feita por meio de: a) trabalho racionalizado; b) eliminação das condições ambientais inadequadas; c) intervalos de recuperação; d) respeito à capacidade orgânica individual; e e) boa alimentação. A Supervisăo Funcional de Taylor Gerente de Produção Supervisor de Produção Supervisor de Manutenção Supervisor da Qualidade Operário A Operário B Operário C Operário D Figura 2: Supervisão funcional segundo Taylor. 6

8 A ADMINISTRAÇÃO DE FORD Talvez o mais conhecido de todos os precursores da moderna Administração, Henry Ford ( ), nascido no Estado de Michigan (EUA). Ford não era nem engenheiro, nem economista, nem psicólogo; era um empresário com visão prática, que buscava a cristalização do conceito de eficiência, no mais amplo sentido, em uma fábrica de automóveis. Henry Ford iniciou sua vida como simples mecânico, chegando posteriormente a engenheiro-chefe de uma fábrica. Idealizou e projetou um modelo de carro auto-propelido e, em 1899, fundou com alguns colaboradores a sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada. Continuou seus projetos sem desanimar e conseguiu financiamento com o qual fundou, em 1903 a Ford Motor Co., fabricando um modelo de carros a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. A política de Ford se alicerçou na produção em massa, em série e em cadeia contínua, no pagamento de altos salários e na fixação de preços mínimos para os bens produzidos. Tudo isso apoiado na elevação da produtividade do operário, no aumento da intensidade de produção e na economia máxima de material e de tempo de fabricação. Ford estabeleceu um processo de trabalho contínuo. O automóvel era fabricado e vendido antes de serem pagos os salários e matérias-primas nele utilizadas. Em sua linha de montagem implantada em 1913, já fabricava 800 carros por dia. A empresa Ford assombrou o mundo pela velocidade de fabricação, pelo preço de venda (bastante reduzido para a época) e pela grandiosa produção anual, o que ocorreu pela introdução do conceito de eficiência como objetivo da administração. Daí adveio um original interesse de bem-estar do trabalhador. Em 1926, já tinha 88 indústrias e já empregava 150 mil pessoas, fabricando então 2 milhões de carros por ano. Contudo, teve outros méritos que simplesmente o de haver construído o primeiro carro popular em larga escala ter feito fortuna por formular um punhado de teorias e ideias próprias a respeito da administração. CONCEITO DE HOMO ECONOMICUS Taylor achava que o estudo do trabalhador deveria ser feito por meio de uma abordagem econômica, considerando o homem motivado pela busca do dinheiro e pelo medo de perder o emprego. Ele adotou o conceito de homo economicus para caracterizar o operário, isto é, a ideia de que para trabalhar mais o homem é influenciado apenas pelo fator econômico, portanto só aumentará seu ritmo de trabalho se receber em troca recompensas financeiras. ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS ETM Frank ( ) e Lillian M. Gilbreth ( ) foram contemporâneos, seguidores e, muitas vezes, rivais de Taylor, ainda que aceitassem sua afirmação sobre a única maneira correta e a necessidade de usar o método científico de observação e de medidas para analisar o trabalho. Os Gilbreth são considerados pioneiros no uso de estudos de movimentos para melhorar a eficiência do trabalhador. 7

9 Frank Gilbreth criou um esquema de classificação de 17 movimentos usados em tarefas e usou essa classificação para analisar as ações dos trabalhadores. Embora Frank Gilbreth seja o mais famoso da dupla, sua esposa Lillian também foi pioneira no uso de estudos de movimentos para melhorar a produtividade do trabalhador. Taylor deu bastante atenção ao ETM, podendo ser citado como o pioneiro na utilização neste campo. Partia do pressuposto de que o trabalho precisava ser observado para que resultasse no maior aproveitamento em menor espaço de tempo, poupando assim o trabalhador. Taylor acreditava que todo e qualquer trabalho admitia uma fórmula para ser aperfeiçoado, mas para isso era preciso estudar a tarefa, o local de trabalho, as máquinas e ferramentas. Estudo de movimento e tempos - ETM Estudo Tempos Movimentos Tarefa e tempo ideais Fonte: Adaptado de Ribeiro (2005) Figura 3: estudos de tempos e movimentos ETM O ETM é um estudo que visa racionalizar o trabalho e alcançar a otimização da relação tempo-esforço, procurando identificar os melhores movimentos e tempos na execução de uma tarefa. TEORIA ANATÔMICA OU ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA A administração clássica é um segundo componente das teorias da administração. Teoria que dá ênfase à gerência e à departamentalização. Tinha a preocupação de aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais de administração. A Escola Clássica, corrente do pensamento administrativo, foi fundada pelo engenheiro francês Henry Fayol ( ), e é conhecida também como: normativista, tradicionalista, europeia, anatomista e fisiologista. Henry Fayol nasceu em Constantinopla, estabelecendo-se mais tarde na França. Graduou-se engenheiro de minas pela Escola Nacional de Minas em Saint Étienne, em Trabalhou toda sua vida em uma empresa de mineração de carvão e fundição de ferro. O sucesso profissional se tronou visível quando, após ser promovido a gerente geral, revitalizou a companhia em que trabalhava. Foi com base nas suas experiências e pesquisas que desenvolveu a Teoria Clássica. Para Fayol, o problema da administração concentrava-se nas indústrias e usinas, e a preocupação era com a produtividade. Fayol levou a administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa, considerada em sua totalidade. 8

10 Sua principal contribuição ao pensamento administrativo foi mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidade ou de função. Taylor, para aumentar o rendimento da empresa industrial, começou pelo operário (visão de baixo para cima), Fayol começou pelos dirigentes (de cima para baixo). Os trabalhos de Fayol e de Taylor foram essencialmente complementares; ambos perceberam que a chave do sucesso industrial estava no problema do pessoal e de sua administração. Ambos foram pioneiros e prestaram uma grande colaboração ao moderno pensamento administrativo. Assim como Taylor, Fayol buscava a eficiência nas organizações por meio da utilização do método científico na administração, porém, enquanto o primeiro buscou o aumento da eficiência no nível operacional, a teoria de Fayol se caracterizou pela ênfase na estrutura, procurando aumentar a eficiência com um melhor arranjo dos diferentes setores da empresa e das relações existentes entre eles. Ao definir as funções da empresa, Fayol diz que a administração é distinta das outras (técnicas, comerciais, financeiras, etc.) e é constituída por cinco funções: previsão, organização, comandar, coordenação e controle, ou seja, o ato de administrar. O conjunto de operações de toda empresa pode ser dividido em seis grupos: a) técnicas: produção, fabricação, transformação; b) comerciais: compras, vendas, permutas; c) financeiras: procura e gerência de capitais; d) de segurança: proteção de bens e de pessoas; e) de contabilidade: inventários, balanços, preços de custo e estatísticas; e f) administrativas: previsão, organização, comandar, coordenação e controle. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Nenhuma das cinco funções precedentes tem o encargo de formular o programa geral de ação da empresa, de constituir o seu corpo social, de coordenar os esforços, de harmonizar os atos. Essas operações não fazem parte das atribuições de caráter técnico, nem tampouco das funções comerciais, financeiras, de segurança ou de contabilidade. Elas constituem outra função, designada habitualmente sob o nome de administração, cujas atribuições e esfera de ação são muito mal definidas. IMPORTÂNCIA DAS FUNÇÕES A principal função do operário é a técnica, como a do diretor é a administrativa. À medida que se sobe na escala hierárquica, o coeficiente administrativo aumenta, e vice-versa, embora nas estruturas empresariais mais complexas o setor técnico também se veja envolvido com questões administrativas, mais precisamente com as de sua respectiva área de abrangência. Resguardadas algumas exceções, a função técnica é o esteio das pequenas empresas, enquanto nas maiores a administrativa é a que dá sustentação. Nas empresas médias observa-se equilíbrio entre as duas forças. 9

11 ENFOQUE HUMANISTA a) Teorias Transitivas b) Antagonismo Teoria das Relações Humanas c) Comportamentalista Behaviorista TEORIAS TRANSITIVAS: Conserva a racionalidade do Enfoque Clássico e acrescenta uma pitada de humanismo, através da psicologia do trabalho. Dois estudiosos apresentaram contribuições significativas ao pensamento administrativo, antecipando a compreensão de como a organização formal e a parte das relações humanas poderiam ser interligadas. São eles: Mary Parker Follet e Chester Barnard. Ambos trabalharam a partir dos enfoques da perspectiva clássica e introduziram novos elementos no campo das relações humanas e na estrutura organizacional. MARY PARKER FOLLETT Nascida em Quincy, no Estado de Massachusetts, Mary Parker Follett ( ) frequentou, em 1898, o Radcliffe College, um anexo de Harvard,e, mais tarde, o Newnham College, na Universidade de Cambridge, tendo concentrado seus estudos em filosofia, história, política e direito. Ela Também realizou estudos complementares em Paris. Desde o início de seus trabalhos educacionais e sociais, em 1891, Mary P. Follett tentou implementar uma filosofia de administração baseada na tese de que qualquer sociedade duradoura, produtiva, deveria se fundamentar no reconhecimento dos desejos motivacionais do indivíduo do grupo. Ela não foi uma acadêmica convencional; mais do que isso, foi uma pensadora política, social e de administração, o que originou sua inspiração para os estudos no trabalho social em sua cidade natal. Cronologicamente, Mary P. Follett pertenceu à era da administração científica. Filosófica e intelectualmente, ela foi membro da era do ser social. Tinha um pé em cada mundo e serviu de ligação entre a abordagem mecanicista da administração científica e a abordagem humanista, antecipando muitas das conclusões dos pesquisadores de Hawthorne. CHESTER IRVING BARNARD Chester Irving Barnard ( ) nasceu em Malden, no Estado de Massachusetts, tendo ingressado em Harvard em 1906, onde cursou economia, mas não recebeu o diploma por não haver concluído uma disciplina de laboratório. Ele foi um sociólogo de organizações sem portfólio, que por mais de 30 anos trabalhou na American Telephone and Telegraph (AT&T). Atuou também, entre outras organizações, na Rockfeller Foundation, a qual presidiu por quatro anos. Inspirado nas obras de Mayo, Follet e outros, o trabalho de Barnard consistiu na análise lógica da estrutura da organização e na aplicação de conceitos sociológicos na administração. 10

12 Barnard desenvolveu estudos e teorias de organizações cujo propósito era estimular o exame da natureza dos sistemas cooperativos. A noção do conceito de sistema cooperativo começou com o indivíduo, como um ser discreto; todavia, ele notou que seres humanos não funcionavam, exceto em conjunto com outros humanos, em uma interação de relacionamento social. As pessoas se comportam em função de escolha baseada em seus propósitos, desejos e impulsos do momento, ou em função de quais alternativas estiverem disponíveis. A organização influencia as pessoas por meio do controle exercido por seus executivos, modificando seus comportamentos. Tanto Follett como Barnard buscavam desenvolver os meios para integrar as pessoas e as organizações. Follett focalizou mais as pessoas e como elas podiam direcionar seus esforços para os objetos; Barnard estudou tanto a parte formal quanto a informal das organizações. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS O pensamento da Escola Clássica, representado pela visão mecanicista do trabalho de Taylor e pela abordagem normativista da organização de Fayol, não tardou a encontrar opositores preocupados em humanizar os princípios e formas de administrar a empresa. A primeira tendência que surgiu em oposição a Taylor foi a Escola das Relações Humanas. Seus autores sempre destacaram os pontos positivos das Escolas Mecanicistas e Normativista, mas queriam corrigir seus excessos. A escola das Relações Humanas, como mais comumente é conhecido o movimento, foi construída com base na Teoria Clássica. As teorias administrativas desenvolvidas até então desencadearam uma alteração: a ênfase colocada na tarefa (Taylor) e na estrutura (Fayol) foi transferida para a ênfase nas pessoas que fazem parte das organizações. Os aspectos organizacionais mais importantes se concentram no homem e seu grupo social, isto é, a preocupação passa dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos. O movimento das relações humanas foi um esforço combinado entre teóricos e práticos para fazer os gerentes mais sensíveis ás necessidades dos empregados. Nascido em Adelaide, na Austrália, George Elton Mayo ( ), um sociólogo que trabalhou maior parte de sua vida na Havard Business School, Australiano, diplomado em Lógica, Filosofia e Medicina, foi o mais importante incentivador e protagonista da Escola das Relações Humanas. Ele foi o responsável pela coordenação e realização da experiência de Hawthorne, que desencadeou uma série de descobertas sobre o comportamento humano no trabalho. Realizou quatro estudos importantes com relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no trabalho, entre O primeiro foi desenvolvido em uma fábrica de tecido na Filadélfia, onde ocorria uma intensa troca de funcionários, que se mostravam tristes e deprimidos, o que, de acordo com Mayo, era consequência da fadiga. Mayo então estabeleceu períodos de descanso ao longo do dia, o que não provocou grande alteração na motivação. Houve significativa melhora no comportamento dos operários quando eles passaram a participar da decisão de estabelecer os períodos mais convenientes de descanso. 11

13 O segundo estudo desenvolvido foi a experiência na fábrica de Hawthorne ( ), a mais famosa pesquisa sobre relacionamento das pessoas no trabalho. Nenhum estudo na história da administração recebeu tanta publicidade, foi alvo de tantas interpretações e foi tão aceito, e ao mesmo tempo tão duramente criticado, como os experimentos realizados na fábrica da Western Eletric Company, no bairro de Hawthorne, em Chicago, Illinois. Os experimentos em Hawthorne são de extrema importância na teoria das organizações por diversas razões. Primeiro, porque foi durante esses estudos que os teóricos das organizações começaram a aprender como o trabalho de grupo, as atitudes e as necessidades dos empregados afetavam sua motivação e seus comportamentos. Segundo, porque o programa pesquisou e mostrou a enorme complexidade do problema da produção em relação á eficiência (produtividade). O terceiro foi uma pesquisa que se desenvolveu em três indústrias metalúrgicas (numa cidade da costa ocidental dos Estados Unidos) onde ocorria um alto índice de absenteísmo, exceto em uma delas. Mayo descobriu que nesta última o grupo tinha sua reputação valorizada, o que foi consequência de treinamento dos contramestres feito muito tempo antes, a fim de preservar a dignidade pessoal do empregado, o que se mantinha até então. O treinamento dos contramestres se fundamentava em serem pacientes, atenciosos e em evitar o descontrole emocional no trato com seus subordinados. A quarta pesquisa foi realizada em uma fábrica de aviões. Em 1944, no sul da Califórnia, onde se constatava alta rotatividade de mão-de-obra. Mayo verificou que, dentre os tipos de comportamento dos grupos da empresa, destacava-se aquele com espírito de equipe criado pelos gerentes, que incitavam a solidariedade com os demais participantes. O livro Problemas humanos de uma civilização industrial, de Elton Mayo, é considerado a bíblia do movimento das relações humanas e foi publicado em TEORIA COMPORTAMENTALISTA A abordagem comportamentalista, também denominada novas relações humanas, teve origem como um desdobramento da Teoria das Relações Humanas e como uma tentativa de consolidar o enfoque das relações humanas nas teorias das organizações. Essa escola trouxe um novo direcionamento ás teorias da administração, com uma maior valorização do comportamento do indivíduo e uma redução nas posturas normativas e descritivas das teorias de até então, isto é, a teoria Clássica, a Teoria Burocrática e a Teoria das Relações Humanas. A herança mais importante trazida para a abordagem comportamentalista veio de Kurt Lewin ( ). Nascido na Alemanha estudou nas universidades de Friburgo, Munique e Berlin, onde se doutorou em psicologia. Os estudos de Lewin constituíram a passagem das relações humanas para um novo movimento dedicado à administração e à psicologia industrial na década de O comportamentalismo pode ser definido como uma doutrina psicosociofilosófica, que visa explicar os fenômenos sociais por meio do comportamento dos indivíduos e o estudo das causas que influenciam tal comportamento. Muitos estudiosos, por dificuldade em estabelecer parâmetros que distinguissem as Escolas das Relações Humana e do Comportamento Humano, acabaram por generalizá-las como behavioristas (do comportamento). Mas uma tênue diferença assoma entre os princípios cristalizados pelas duas: é que, enquanto a das Relações Humana entende que o indivíduo é dotado de sentimentos 12

14 e percepções, a do Comportamento Humano, além de reconhecer esses aspectos, situa o indivíduo como agente de seu próprio progresso na medida em que o entende como participativo e não como mero espectador da realidade que o cerca. A Motivação Humana O estudo da motivação refere-se basicamente às razões pelas quais as pessoas se comportam de certo modo. Em termos gerais, a motivação pode ser descrita como o direcionamento e a persistência da ação. Isso será relacionado com a escolha que as pessoas fazem de determinado curso de ação, em detrimento de outros, e porque, continuam com a ação escolhida, muitas vezes por um longo período, enfrentando muitas dificuldades. Motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa. Motivação é um assunto complexo, muito pessoal, e influenciado por diversas variáveis. Os indivíduos têm uma variedade de necessidades, que se alteram e que às vezes são conflitantes, bom como expectativas que podem ser satisfeitas de várias maneiras diferentes. Necessidades ou expectativas Resultam em Força direcional Para alcançar Metas desejadas Que busca Retorno (ou feedback) Que provêem Realização Fonte: adaptado de Silva (2008) Figura 4: Modelo de motivação Hierarquia das Necessidades Maslow, um psicólogo e consultor americano apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influencia. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto-realização). 13

15 Segundo Maslow, as necessidades humanas obedecem a uma ordem de importância e podem ser dispostas numa hierarquia como em uma pirâmide: na base estão às necessidades básicas e no topo, as mais importantes. Portanto, o ser humano possui necessidades que motivam o seu comportamento, num processo contínuo e cíclico de surgimento e satisfação de necessidades. À medida que o homem satisfaz uma necessidade, surge outra, e assim por diante. Figura 5: Hierarquia das necessidades humanas 1. Necessidades Fisiológicas: constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Neste nível estão as necessidades de alimentação (fome e sede), de repouso, de sono, de abrigo, o desejo sexual, etc. 2. Necessidades de Segurança: são as necessidades de segurança ou de estabilidade, a busca por proteção contra a ameaça ou privação, a fuga ao perigo. Surgem no comportamento quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. Tem grande importância na empresa devido ao fato do empregado estar sempre em relação de dependência com a empresa. 3. Necessidades Sociais: surgem no comportamento, quando as necessidades encontram-se relativamente satisfeitas. Dentre as necessidades sociais encontram-se a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e de amor. 4. Necessidades de Estima: são as necessidades relacionadas com a maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração. A satisfação dessas necessidades conduz a sentimentos de autoconfiança, de valor, de força, prestígio, poder, capacidade e utilidade. 5. Necessidade de Auto-Realização: são as necessidades humanas mais elevadas, que estão no topo da hierarquia. São as necessidades de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de autodesenvolver-se 14

16 continuamente. Essa tendência geralmente se expressa através do impulso de a pessoa tornar-se sempre mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser. Essas necessidades tomam formas e expressões que variam enormemente de pessoa para pessoa. A sua intensidade e ou manifestação também são extremamente variadas, obedecendo às diferenças individuais entre as pessoas. ENFOQUE ORGANIZACIONAL TEORIA BUROCRÁTICA Os dois enfoques anteriores (clássico e humanista) não foram suficientes para a abordagem mais ampla. Percebeu-se a necessidade da presença de um poder racional a própria burocracia. O poder racional imposição e aceitação de normas, de forma coerente e prática, com baixo custo e adequado à produtividade. A administração burocrática se originou na Europa no início do século XX, como alternativa às teorias conhecidas, visto que buscava a racionalidade técnica requerida para projetar e construir um sistema administrativo baseado no estudo exato dos tipos de relacionamento humanos necessários para expandir a produtividade. As origens desta escola são provenientes do antagonismo existente entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humana, que não conseguiam apresentar uma visão geral da organização. Assim, a burocracia surge da necessidade de criar um modelo organizacional que considerasse todos os aspectos organizacionais, fossem eles humanos ou estruturais. A isso veio somar-se o contínuo crescimento das empresas, com um número cada vez maior de tarefas mais complexas e interdependentes de outras tarefas dentro da organização, e, por fim, a influência dos trabalhos de Max Weber, que propõe um modelo de organização baseado na burocracia, imediatamente aproveitado pelas empresas. A escola Burocrática foi inspirar-se em Max Weber ( ), sociólogo alemão, notabilizou-se pelos seus estudos sobre autoridade e burocracia. Burocracia no sentido popular é um sistema exagerado de culto por papel e aos regulamentos. Não é essa a abordagem de Weber, que considerava burocracia um sistema ou modelo em que a estrutura é organizada por normas escritas visando racionalidade e igualdade de tratamento de todos os casos e situações. Max Weber é considerado o pai da teoria da burocracia, cujo sentido não é aquele atribuído pejorativamente pela sociedade, mas o de efetivamente atender à organização formal dentro de padrões de racionalidade e eficiência. A burocracia constitui um exemplo típico do modelo de organização dotado de racionalidade, possível de ser aplicado a todos os tipos de organizações e empresas, independentemente da natureza das operações, do tamanho, etc. a burocracia visa atingir certas consequências desejadas, dentre elas a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização, ou seja, uma certa padronização do desempenho humano, buscando alcançar a máxima eficiência da organização. O tipo ideal de burocracia de Weber está detalhado no quadro 2 a seguir: 15

17 Quadro 2: a Burocracia ideal de Max Weber 1 Divisão do trabalho: Os trabalhos são divididas em tarefas simples, rotineiras e bem definidas. 2 Hierarquia de autoridade: Os cargos ou postos são organizados em uma hierarquia, sendo cada um dos postos inferiores são controlado e supervisionado por um mais elevado. 3 Seleção formal: Todos os membros da organização serão selecionados com base em qualificações técnicas demonstradas por treinamento, educação ou exame formal. 4 Regras e regulamentos formais: Para garantir uniformidade e regulamentar as ações dos funcionários, os gerentes devem recorrer constantemente a regras organizacionais formais. 5 Impessoalidade: Regras e controles são uniformemente aplicados, evitando-se envolvimento com as personalidades e preferência pessoais dos funcionários. 6 Orientação de carreira: os gerentes são funcionários profissionais e não proprietários das unidades que administram. Trabalham em troca de salários fixos e seguem suas carreiras dentro da organização. Fonte: Adaptado de Robbins (2001, p.492) A burocracia não é um conceito exclusivo das empresas. É uma forma de organização baseada na racionalidade, que procura atingir metas coma maior eficiência possível por meio da melhor adequação dos meios aos objetivos estabelecidos. O ABC da Burocracia Numa administração eminentemente burocrática, podem-se identificar deficiências como: a) Não há solução rápida que não possam ser adiadas; b) Não há problema simples que não possa ser transformado em complexo; c) Não há documento válido em que não possa achar alguma irregularidade; d) Atrapalhe a vida dos outros antes que alguém atrapalhe a sua; e) Descarregue suas frustrações nas pessoas que dependam de suas soluções; f) Humilhe sempre as pessoas de condição social modesta, que não têm como revidar suas grosserias; g) Burocrata que é burocrata defende o outro em qualquer circunstância; h) O burocrata moderno não está apenas na administração pública; ele pode trabalhar em qualquer lugar. 16

18 Vantagens e desvantagens da burocracia Quadro 3: Algumas vantagens e desvantagens da burocracia Vantagens Maior eficiência Atendimento padronizado Desvantagens Ineficiência Excesso de formalismo Divisão do trabalho Excesso de documentos (papéis/arquivos) Impessoalidade no relacionamento Hierarquização da autorização Regra no procedimento Mérito Especialização na administração Previsibilidade do funcionamento Despersonalização do relacionamento Decisões muito padronizadas Inchamento do quadro profissional Alto grau de conformismo Atendimento ao público precário TEORIA ESTRUTURALISTA Teoria Estruturalista desenvolvida a partir de Preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas acima enumeradas. A Escola Estruturalista teve início com a Teoria da Burocracia de Max Weber Analisa a estrutura da organização considerando as partes internas (subsistemas) comparando-as com o todo. A administração científica foi o ponto de transição dos percursores da administração para a Escola Clássica. As pesquisas de Hawthorne representam a passagem da Escola Clássica para as Escolas das Relações Humanas. Nessa evolução, o estruturalismo representa uma nova visão no campo administrativo, como surgimento de uma escola chamada sistêmica. O nome de maior projeção do estruturalismo é Amitai Etzioni (1929-), que deve sua proeminência ao fato de ter se ocupado em analisar os fundamentos das escolas correntes até então conhecidas (Clássica, Científica, Burocrática e das Relações Humanas) e, julgando-os insatisfatórios, formulou uma síntese do que considerava válido, ao que denominou estruturalismo. O estruturalismo marcou sua presença no campo da administração por implicar o estudo das organizações em um sentido mais amplo e integral, levando em conta todos os fatos que influem, tanto interna como externamente, e submetendo-os a uma análise comparativa e global. O estruturalismo implica em reconhecer que os fenômenos organizacionais se interligam, interpenetram de tal modo que qualquer modificação ocorrida em uma parte da organização afeta todas as outras partes. Esse estruturalismo foi talvez a primeira abordagem a reconhecer a importância do conceito de sistema aberto, isto é, da interação entre as instituições humanas e o ambiente onde elas se inserem. Entre as contestações de Etzioni às escolas precedentes, devem-se acentuar aquelas que formularam em relação à Escola das Relações Humanas, apontando, 17

19 por exemplo, para a insuficiência de variáveis de estudo e para a ausência de relacionamento dessas variáveis com outras muito importantes para as organizações. Assim como a Burocrática, a Escola Estruturalista percebeu o conflito entre a Escola Clássica e a Escola de Relações Humanas. Procurou então determinar uma teoria mais abrangente, que levasse em consideração tanto a organização formal estudada pela primeira como a teoria informal estudada pela segunda. Era necessário ver a empresa como uma organização complexa, com grande interação social, da qual fazem parte vários grupos sociais, que nem sempre têm os mesmos objetivos que a organização. A Escola estruturalista se preocupa com o todo, com a interdependência entre as partes que formam o todo e que faz com que esse todo seja maior do que simplesmente a soma das partes. Dentro da visão organizacional da Escola Estruturalista, define-se o conceito de homem organizacional, ou seja, o homem que desempenha papéis em diferentes organizações. Comparando-a com outras escolas, podemos lembrar que a Escola Clássica teve como base o conceito de homo economicus, e a Escola das Relações Humanas, o conceito de homem social. O homem organizacional deve ter características cooperativistas e coletivistas e estar preparado para as constantes mudanças que ocorrem nas organizações. Para isso, precisa estar apto a assumir diferentes papéis nas organizações e ser tolerante para evitar se desgastar diante dos conflitos inerentes ao ambiente organizacional. A organização espera um certo conformismo das pessoas, o que nem sempre ocorre, pois elas têm aspirações e objetivos pessoais que podem não estar de acordo com os objetivos da organização. A Escola Estruturalista procura unir todas as teorias anteriores em sua análise, fazendo a análise organizacional por meio de abordagem múltipla que envolve tanto a organização formal (Escola Clássica) quanto a organização informal (Escola das Relações Humanas), analisando também o resultado da adoção de recompensas de materiais (Escola Clássica) e de recompensas sociais (Escolas de Relações Humanas). A Escola Estruturalista, ao contrário das escolas anteriores, passa a utilizar uma abordagem múltipla por meio de análise intra-organizacional (fatores internos) e outra interorganizacional (fatores externos), ou seja, em vez de utilizar a abordagem do sistema fechado, com base no modelo racional de organização, os estruturalistas utilizam uma abordagem do sistema aberto, tendo como base o modelo natural de organização. TEORIA GERAL DOS SISTEMAS Embora noções de sistemas existam há muito tempo, uma grande diferença entre a era moderna e as anteriores é a maneira de pensar ou a filosofia da abordagem de sistemas. A Teoria Geral de Sistema (TGS) é um campo lógicomatemático cuja tarefa é a formulação e derivação daqueles princípios que são aplicáveis aos sistemas em geral. A solução de problemas atualmente exige amplo enfoque para um sistema, mais do que a obsessão de aprofundamento do problema em questão. Isso significa olhar o problema sob uma perspectiva mais ampla, ou seja, sob um ponto de vista de sistemas, um ponto de vista holístico. A visão do problema como um todo é denominada visão de sistemas ou abordagem de sistemas. A falta dessa maneira de analisar os problemas pode ser catastrófica. 18

20 Por volta de 1940, Ludwig von Bertalanffy ( ), um biólogo alemão, iniciou o movimento de volta ao pensamento aristotélico. Bertalanffy conduziu seus estudos de sistemas gerais pensando no metabolismo, estados estáveis, crescimento e sistemas abertos, por meio de conceitos encontrados na químicafísica, cinemática e termodinâmica, e a Teoria Geral de Sistemas começou a se desenvolver. O pensamento de sistemas é importante na psicologia, na sociologia, na economia e na cibernética, bem como em muitas das ciências físicas. Quase todas as coisas podem ser vistas como sistemas. Um automóvel é um sistema mecânico de centenas de peças. Uma flor é um sistema botânico, assim como um animal é um sistema zoológico. Um ser humano é um sistema fisiológico e psicológico, constituído de células, órgão, atitudes, expectativas e muitos outros elementos. Uma empresa de negócios é um sistema sociotécnico porque combina organização humana com a tecnologia das máquinas, dos materiais, dos processos e assim por diante. O fato comum a todos os casos mencionados é a interação de elementos. Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interagentes e interdependentes relacionados cada um ao seu ambiente de modo a formar um todo organizado. É ponto de vista comum entre os estudiosos que a teoria estruturalista está a um passo da teoria dos sistemas. Ao dizer que a empresa atua em interação com o meio externo, estava aberto o caminho para o surgimento da visão sistêmica da organização, que a vê como parte de um sistema amplo e dinâmico, que influencia e é por ela influenciado. O pensamento sistêmico A Teoria dos Sistemas desempenha papel decisivo na ciência de nosso tempo, pois permite a integração de conhecimentos das ciências físicas, biológicas e humanas. Alguns dos seus principais desdobramentos foram à teoria da informação, a cibernética e a ecologia. A ciência do século XIX adotava a mecânica clássica como modelo do pensamento científico, o que equivale a pensar nas coisas como mecanismos e sistemas fechados. A ciência atual veio corrigir esse equívoco trazendo como modelo um organismo vivo e dinâmico, voltado para tender prontamente a uma realidade cada vez mais competitiva e exigente. TEORIA DA CONTINGÊNCIA Joan Woodward, Tom Burns e Warren Bennis são os expoentes desta teoria. A incerteza quanto à ocorrência de resultados já obtidos em outras circunstâncias é denominada por contingência. No enfoque contingencial, a organização deve ser uma estrutura adaptativa, visto que as variáveis tecnológicas, processos, pessoas e ambiente se interagem. Na década de 1970, ocorreu uma profusão de pesquisas que investigam os fenômenos organizacionais a partir de uma nova perspectiva. Diversos escritores formularam teorias de administração das organizações que projetavam estruturas 19

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