ESTUDO SOBRE DORES LOMBARES NA ATIVIDADE DE DIGITADORES UM ESTUDO DE CASO

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO EMIRENI MONTEGUTTI SILVEIRA TATIANE FÁTIMA PESSOA SOUZA ESTUDO SOBRE DORES LOMBARES NA ATIVIDADE DE DIGITADORES UM ESTUDO DE CASO CRICIÚMA, ABRIL DE 2007.

2 1 EMIRENI MONTEGUTTI SILVEIRA TATIANE FÁTIMA PESSOA SOUZA ESTUDO SOBRE DORES LOMBARES NA ATIVIDADE DE DIGITADORES UM ESTUDO DE CASO Monografia apresentada à Diretoria de Pós- Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. Orientador: Prof. Dr. Waldemar Pacheco Júnior CRICIÚMA, ABRIL DE 2007.

3 2 EMIRENI MONTEGUTTI SILVEIRA TATIANE FÁTIMA PESSOA SOUZA ESTUDO SOBRE DORES LOMBARES NA ATIVIDADE DE DIGITADORES UM ESTUDO DE CASO Criciúma, 27 de abril de BANCA EXAMINADORA Profº. Waldemar Pacheco Júnior, Dr. UFSC - Orientador Profª. Vera Lúcia Duarte do Vallle Pereira, Dra. - UFSC Profª. Simone Teresinha Falchetti Lopes da Costa, M.Sc. - UFSC

4 3 A todos. Que conosco conviveram e nos incentivaram nesta jornada, este momento que traduz o esforço e o carinho de nossos entes queridos, lhes é dedicado.

5 4 A Deus Se vencermos, Alguém esteve conosco. Se nada conseguirmos, Ele continua junto de nós. Se persistirmos juntos, veremos realmente que Quem nos fez continuar, sorrirá para nós, mesmo que Dele, na felicidade, nos tenhamos esquecido.

6 5 Há homens que lutam todos os dias e são bons. Há homens que lutam todo o ano e são melhores. Há homens que lutam anos, e são muito bons. Porém, há aqueles que lutam toda a vida, esses são imprescindíveis. BERTOLD BRECH

7 6 RESUMO Está monografia visa verificar a adequação de mobiliários no posto de trabalho de digitadores em relação às possíveis dores lombares. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, no qual o posto de trabalho do digitador é inspecionado através de um check-list elaborado a partir de requisitos da literatura técnica. Também é utilizado um questionário para verificar se os elementos técnicos indicados no check-list são adequados ao posto de trabalho de digitadores, aplicado a uma população de trabalhadores. A partir dos resultados, são efetuadas recomendações técnicas visando melhorias no posto de trabalho do digitador, com fins de prevenção de dores lombares. Palavras-chave: Ergonomia. Dores Lombares.

8 7 LISTA DE ABREVIATURAS DORT Distúrbio Osteomuscular relacionado ao Trabalho LER Lesão por esforços repetitivos NR Norma Regulamentadora IEA - Associação Internacional de Ergonomia ABERGO Associação Brasileira de Ergonomia

9 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Modelo da altura da cadeira...23 Figura 2 Modelo da profundidade da cadeira...23 Figura 3 Estrutura dos ossos da bacia, mostrando as tuberosidadesisquiáticas, responsáveis pelo suporte do peso corporal, na posição sentada...24 Figura 4 Modelo de encosto da cadeira...25 Figura 5 Modelo de apoio para os braços...25 Figura 6 Modelo de mesa...26 Figura 8 Modelo de apoio para os pés...27 Figura 9 Anatomia da coluna vertebral...27 Figura 10 Lordose...30 Figura 11 Cifose...30 Figura 12 Escoliose...31 Figura 13 Itens dos elementos da cadeira à construção dos instrumentos de pesquisa...44 Figura 14 Itens dos elementos da mesa à construção dos instrumentos de pesquisa...44 Figura 15 Itens dos elementos do monitor à construção dos instrumentos de pesquisa...45 Figura 16 Gráfico da distribuição do sexo...47 Figura 17 Gráfico da distribuição da faixa etária...48 Figura 18 Gráfico da distribuição do estado civil...48 Figura 19 Gráfico da distribuição da formação...49 Figura 20 Gráfico da distribuição sobre instrução de ajuste da cadeira...50 Figura 21 Gráfico da distribuição sobre o revestimento do assento...51 Figura 22 Gráfico da distribuição sobre a linha de visão...52 Figura 23 Gráfico da distribuição sobre o ajuste da cadeira x altura monitor...52 Figura 24 Gráfico da distribuição sobre a altura e posição do monitor...53 Figura 25 Gráfico da distribuição sobre a borda da mesa...53 Figura 26 Gráfico da distribuição sobre o espaço sob a mesa...54

10 9 Figura 27 Gráfico da distribuição sobre mudança de postura...55 Figura 28 Gráfico da distribuição sobre pausas...55 Figura 29 Gráfico da distribuição sobre o ajuste ao posto de trabalho...56 Figura 30 Gráfico da distribuição sobre instruções sobre postura...56 Figura 31 Gráfico da distribuição da fadiga/cansaço...57 Figura 32 Gráfico quanto ao início da fadiga/cansaço...57 Figura 33 Gráfico da distribuição da dor lombar durante a jornada de trabalho...58 Figura 34 Gráfico da distribuição da dor lombar fora do local de trabalho..58 Figura 35 Gráfico da distribuição da dor lombar x mobiliário...59 Figura 36 Gráfico da distribuição da dor lombar x ajuste do mobiliário...60

11 10 SUMÁRIO 1 BASES DA PESQUISA Introdução Tema Fenômeno de sua contextualização Declaração do fenômeno Contextualização do fenômeno Problemática Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Metodologia Relevância a engenharia de segurança do trabalho Limitações Estrutura da monografia REVISÃO DA LITERATURA Ergonomia Histórico Conceitos e objetivos O ambiente de trabalho dos digitadores Cadeira Mesa Monitor Apoio para os pés A coluna vertebral Causas de problemas no posto de trabalho relacionados à saúde dos digitadores Lombalgia LER/DORT Causas de dores lombares nos digitadores no seu posto de trabalho PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Caracterização da empresa...35

12 Caracterização dos trabalhadores Critérios técnicos para elaboração dos instrumentos de pesquisa Definição da população Critérios de aplicação dos instrumentos de pesquisa Critérios de avaliação dos instrumentos de pesquisa RESULTADOS Os elementos do mobiliário e as dores lombares Cadeira Apoio para os pés Mesa Altura do monitor Combinação dos elementos de mobiliário Itens de elaboração dos instrumentos Resultado do check-list Resultado do questionário ANÁLISE DOS RESULTADOS Análise dos resultados do check list Analise dos resultados do questionário Cruzamento dos dados dos instrumentos (check list X questionário) Considerações finais do capítulo CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...70 REFERÊNCIAS...72 APÊNDICES...74

13 12 1 BASES DA PESQUISA 1.1 Introdução O início da utilização da informática em larga escala no Brasil remonta à década de 70. Desde então, um crescente contingente de trabalhadores vincula-se a essa atividade profissional cujas repercussões sobre a segurança e saúde constituem ainda um campo de estudos relativamente pouco explorado. O ambiente de trabalho dos analistas de sistema é o objeto do presente estudo, para fins de verificar o impacto das condições de trabalho quanto ao mobiliário sobre a saúde dessa categoria. Isto se constitui numa dinâmica necessária, uma vez que a área de informática incorpora novas tecnologias de modo rápido, dinâmico e ininterruptamente. Da mesma forma, a evolução da informática representa constantes desafios aos próprios profissionais da área, cujo trabalho consiste em transformar, de forma contínua, linguagens anteriormente desenvolvidas em outras mais atuais e, também, modificar operações antes realizadas manual ou mecanicamente em sistemas informatizados. Tudo isto sob intensas modificações e exigências do processo de organização do trabalho. O estudo de caso é referido a uma das maiores indústrias de softwares do sul de Santa Catarina que, no presente trabalho, terá denominação simples pelo termo Empresa, para que suas particularidades sejam resguardadas em termos de propriedades legais e intelectuais. O trabalho tem como proposta efetuar uma avaliação das condições de trabalho oferecidas por uma empresa do segmento de informática. A empresa apresenta um quadro de funcionários com 60 pessoas, sendo que dentre estes, 23 são responsáveis pelo desenvolvimento de softwares, e os demais pelo suporte técnico dos softwares e pelo segmento administrativo. A avaliação efetuada é quanto à existência de fatores ergonômicos do mobiliário que compõe o posto de trabalho dos analistas que possam se constituir em potenciais elementos a problemas relacionados à saúde dos digitadores, de forma mais específica às dores lombares. Segundo Eccles & Daves (1971 apud TAUBE, 2002) alguns fatores como

14 13 posição, repetição, e ferramentas são importantes nas abordagens ergonômicas, já que o incorreto posicionamento leva à tensão muscular, incluindo-se na região lombar. Sendo assim, importante destacar a necessidade da abordagem de inspeção de elementos do mobiliário que possa se constituir em possíveis fatores a problemas osteomusculares em diferentes ambientes de trabalho, para identificar suas causas e propor medidas corretivas e preventivas. Neste contexto é que a Ergonomia, como área da ciência, tem papel importante na análise e solução de problemas relacionados aos aspectos do trabalho. 1.2 Tema Segurança e saúde dos digitadores. 1.3 Fenômeno de sua contextualização Declaração do fenômeno Dores lombares relacionadas ao trabalho de digitadores Contextualização do fenômeno Santa Catarina tem-se destacado por ser um pólo de sistemas de computadores (softwares), pólo este que cresce exponencialmente a cada ano, gerando assim uma necessidade muito grande de mão de obra qualificada neste setor. Com a rápida expansão, o crescimento no quadro de funcionários acaba acontecendo rapidamente e as empresas invariavelmente acabam por não oportunizar adequado espaço físico, exigindo um fenômeno de ter-se um número cada vez maior de funcionários por metro quadrado no espaço físico das empresas. Ocorre, então, o comum esquecimento da necessidade de um bom ambiente para que o funcionário exerça a sua função, negligência que invariavelmente faz com que surjam problemas de saúde, pois pessoas que trabalham com digitação se tornam mais vulneráveis aos problemas relacionados à falta de adequação nos postos de

15 14 trabalho, não bastasse o estresse por produção. E este, por sua vez, se constitui em complicador, pois os profissionais de desenvolvimento de softwares dedicam muito tempo projetando os sistemas e esquecendo dos princípios da boa postura no posto de trabalho por estarem concentrados na atividade. Um trabalho de qualidade começa pelo bem estar das pessoas envolvidas, ainda mais em empresas do segmento de software, pois o maior bem da empresa é o seu capital intelectual. As pessoas que trabalham neste segmento precisam estar bem psicológica e fisicamente para que o trabalho tenha o resultado esperado. Alguns cuidados são importantes para uma boa postura, a qual está relacionada ao comportamento da pessoa e as condições do mobiliário por ela usado. Estes cuidados precisam ser destacados em todo o processo produtivo, para que mais tarde não venham a afetar a saúde do trabalhador e o rendimento esperado pela empresa. Antes da chegada dos computadores em locais de trabalho, problemas de coluna e dores musculares eram mais comuns em pessoas que carregavam muito peso ou que trabalhavam em atividades repetitivas em empresas de produção serial, onde cada funcionário exercia apenas uma função. Porém, com a recente expansão de pessoas que trabalham a maior parte da jornada de trabalho em frente a um computador, alguns males acabaram por se tornar bastantes conhecidos entre essas pessoas: LER, DORT, tendinites, problemas de coluna, dores musculares, entre outras. A globalização e a necessidade que as empresas têm de não ficarem defasadas com a conseqüente perda de mercado, por se tratar de um mercado muito competitivo, trouxe um fenômeno bastante preocupante e desafiador: aliar adequação ao posto de trabalho com a produtividade, sem causar fadiga, dores ou problemas futuros na saúde do trabalhador. As empresas têm noção deste fenômeno e há alguma preocupação, porque é inevitável que possa existir perda de produtividade, quando não de afastamento de trabalhadores de elevada capacitação intelectual, nem sempre substituído num curto prazo. E este tipo de preocupação é tratado na aquisição de mobiliário que o mercado oferece como adequado, porém, não necessariamente solucionando o problema, pois nem sempre o espaço físico possibilita que as máquinas e equipamentos sejam ajustados ao imperativo de adequação, o que pode resultar em dores lombares, queixa comum nos trabalhadores do segmento da empresa em estudo.

16 Problemática Quais os fatores do ambiente de trabalho quanto à adequação de mobiliário que contribuem para o desenvolvimento de dores lombares a digitadores? 1.5 Objetivos Objetivo geral Verificar os fatores do ambiente de trabalho quanto à adequação de mobiliário que contribuem para o desenvolvimento de dores lombares em digitadores Objetivos específicos a) Identificar, na literatura técnica, as doenças que podem estar relacionadas na atividade dos digitadores. b) Relacionar, através do cruzamento de dados fornecidos pelos trabalhadores e os da leitura técnica, as causas das dores lombares em trabalhos de digitadores. 1.6 Metodologia O objeto de estudo é de avaliar o processo das possíveis causas que possam estar ocasionando dor lombar em digitadores, com levantamento técnico de dados relativos a este fenômeno através da literatura e, posteriormente, avaliando o mesmo em uma empresa de desenvolvimento de software. Em razão deste foco, as características metodológicas da pesquisa são as seguintes: a. Base Filosófica: Estruturalismo, uma vez que estuda o processo que possa ocasionar dores lombares aos digitadores; b. Caracterização: Exploratória, uma vez que se trata de uma investigação para conhecerem-se as causas potenciais do processo na ocorrência de dores lombares; Qualitativa, tendo em vista o estudo não ter como foco a comprovação

17 16 das relações entre os elementos envolvidos à ocorrência de dores lombares, porém, identificá-las; e, Estudo de Caso, por tratar-se da investigação ser realizada tão somente em uma única empresa, com suas especificidades e particularidades. c. Métodos: Dedutivo, pelo fato da investigação ser conduzida a partir dos critérios técnicos da literatura especializada e aplicada numa empresa específica, ou seja, do conhecimento geral visa-se o conhecimento específico; e, Descritivo, por haver preocupação com a descrição dos elementos do processo que possam ocasionar dores lombares. d. Técnicas: Levantamento Bibliográfico: realizar levantamento técnico-literário acerca das possíveis inadequações dos postos de trabalho de digitadores em relação à ocorrência de dores lombares; Observação: verificar as inadequações dos postos de trabalho de digitadores relatadas na literatura técnica quanto ao desenvolvimento de dores lombares; Elaboração e Aplicação de Check-list: registrar as observações sobre as inadequações dos postos de trabalho de digitadores relatadas na literatura técnica quanto ao desenvolvimento de dores lombares; e, Elaboração e Aplicação de Questionário nos Trabalhadores: confirmar os dados referentes aos registros das observações sobre as inadequações dos postos de trabalho de digitadores relatadas na literatura técnica quanto ao desenvolvimento de dores lombares. 1.7 Relevância a engenharia de segurança do trabalho Souza (1994 apud MEDEIROS NETO; SILVA, 2004) diz que a tecnologia é um fator muito importante para o desenvolvimento da economia, mas sem a intervenção da ergonomia, este fator poderá estar prejudicando a eficácia desse desenvolvimento. Com a propagação dos computadores, surgiu a preocupação com o posto de trabalho dos digitadores, avaliando aspectos individuais das atividades de trabalho e disposição de máquinas e equipamentos, sendo que todos os elementos,

18 17 em conjunto, poderão se tornar um ambiente inadequado. A função de digitador é propensa ao aparecimento de dores lombares devido ao longo período na mesma posição sentada, ou seja, postura ergonomicamente incorreta o que implica na saúde do mesmo. A monotonia e a repetição das atividades, mobiliário e equipamentos inadequados, deficiência de pausas, a pressão indevida de tempo, as situações de sobrecargas, implica em riscos variáveis à saúde dos digitadores. Nota-se também, que em conseqüência ao desenvolvimento sócioeconômico, das exigências desenfreadas cada vez maiores e da competitividade, cresce ainda mais a necessidade de melhorias das condições de trabalho, articulando tais melhorias oferecendo eficientes condições de segurança e saúde. A empresa que trabalha com o setor de informatização é contemplada com muitos benefícios quando busca a participação da engenharia de segurança do trabalho na sua organização, pois consiste nas ações preventivas e corretivas com ênfase em obtermos um maior e melhor ligamento entre os trabalhadores e a empresa. Essa ligação do trabalhador à empresa vem intervir diretamente no ambiente e nas condições organizacionais do trabalho, buscando principalmente preservar a saúde dos trabalhadores, gerando benefício à empresa e a sociedade. 1.8 Limitações Esta pesquisa refere-se ao estudo de avaliação ergonômica no posto de trabalho dos analistas de sistema/programadores de uma empresa de software da cidade de Criciúma (SC), apresentando as seguintes limitações: 1. Tão somente foca-se na questão da disposição de máquinas, equipamentos e mobiliário poder ocasionar dor lombar, não avaliando o posto de trabalho com base na antropometria. 2. Limita-se também a instrumentos de pesquisa, check-list e questionário, elaborados com base na literatura técnica e com foco voltado a identificar possíveis dores lombares e suas causas, a partir da observação das pesquisadoras e respostas dos trabalhadores a estas questões; e, 3. Estudo restrito a um único setor da empresa, tendo uma população de apenas 23 pessoas que trabalham no mesmo setor, portanto, não é considerada significativa à generalização dos resultados.

19 18 4. O estudo é restrito à atividade dos analistas de sistema/programadores desta empresa e denominarar-se-á digitadores, em função da atividade de digitação que também realizam. 1.9 Estrutura da monografia A presente monografia apresenta cinco capítulos, onde mostra o estudo sobre o desenvolvimento e causas de dores lombares presente na atividade dos digitadores de uma empresa que desenvolve softwares de gestão. O capítulo I apresenta a introdução, tema, fenômeno da contextualização, a problemática, os objetivos, a metodologia, a relevância a engenharia de segurança do trabalho e as limitações deste trabalho. O capítulo II contém a revisão da literatura estudada para elaboração e desenvolvimento do trabalho sobre a influência do mobiliário no ambiente de trabalho dos digitadores. Apresenta-se no capítulo III os procedimentos metodológicos, abordando a caracterização da empresa estudada e de seus respectivos trabalhadores, definindo a população, critérios técnicos para elaboração do check list e questionário que servirão como instrumentos de pesquisa. Já o capítulo IV, mostra os resultados obtidos com a pesquisa realizada no capítulo V é feito à análise dos resultados dos instrumentos de pesquisa aplicados, a conclusão e as recomendações. 2 REVISÃO DA LITERATURA

20 Ergonomia Histórico Segundo Iida (1990) a preocupação em adaptar objetos artificiais e ambiente natural ao homem, já vem desde o primeiro homem pré histórico, que já escolhia uma pedra em que se adaptava melhor em suas mão, para usá-la como arma. Pesquisas na área de fisiologia começaram a surgir por volta de 1900, onde com a criação do Instituto Rei Guilherme, fundado por Max Ruber, contribuiu com o avanço da fisiologia do trabalho, tendo sido desenvolvido metodologias e instrumentos de medida sobre os gastos energéticos na trabalho. Durante a Primeira Guerra Mundial ( ) foi criada a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições, formada por fisiologistas e psicólogos com intuito de colaborarem no esforço de aumentar a produção de armamentos. Ao fim da guerra a comissão se tornou Instituto de Pesquisa da Fadiga Industrial, realizando diversas pesquisas sobre o problema de fadiga na indústria. (IIDA, 1990). De acordo do Santos (2000 apud COUTO, 2005), o Instituto de Pesquisa da Fadiga Industrial passou a ser chamado de Instituto de Pesquisa sobre Saúde no Trabalho, pois o campo de atuação e a abrangência das pesquisas em ergonomia se estenderam a partir de 1929 e pesquisas foram realizadas sobre as posturas no trabalho e suas conseqüências, esforço físico e carga manual, condições ambientais, desempenho das atividades dos trabalhadores e sua saúde. Com o emprego dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia, unidas ao estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, ambiente e equipamento, passa a existir então a ergonomia clássica. Devido às exigências de habilidades acima da capacidade e em condições desfavoráveis e tensas em campos de batalha, durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), os operadores de instrumentos bélicos de alta tecnologia e de concepção complexa sofriam freqüentes acidentes. Falha e insuficiência de seleção e treinamento, inúmeros e significativos problemas surgiram devido à falta de

21 20 adequação dos equipamentos, instrumentos e painéis de operação. Surgi ai, a primeira aplicação prática da ergonomia na concepção de projetos de posto de trabalho. Médicos, fisiologistas, engenheiros e psicólogos uniram-se para adaptar as novas tecnologias às necessidades operacionais, características físicas, psíquicas e cognitivas humanas, tendo como objetivo, elevar a eficiência combativa e a segurança dos combatentes. Em 1950, em uma reunião de pesquisadores e cientistas interessados em discutir e formalizar a existência desse ramo de aplicação interdisciplinar da ciência foi proposto o neologismo Ergonomia, originado dos termos gregos ergon (trabalho) e nomos (normas, regras, leis). (IIDA, 1990). A Ergonomia começou a se expandir em outras áreas industriais, a partir da fundação da Sociedade de Ergonomia, a Ergonomics Research Society, na década de 50, na Inglaterra. Com a expansão do estudo da ergonomia, na Europa foi criada a Associação Internacional de Ergonomia, a IEA. Segundo Bittes (2003 apud COUTO, 2005), na década de 60 a ergonomia começou a ser inserida no Brasil, na Universidade de São Paulo pelo professor Sergio Penna Hhel. E fundou-se a Associação Brasileira de Ergonomia, ABERGO, em 31 de agosto de Conceitos e objetivos Iida (1990, p. 1) diz que: [...] a ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às capacidades e limitações humanas. Para Couto (1995, p. 11) o conceito de ergonomia é: [...] um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano. Os objetivos práticos da ergonomia para Iida (1990, p. 02) são: [...] segurança, satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu

22 21 relacionamento com sistemas produtivos. A eficiência virá com o resultado. Em geral, não se aceita colocar a eficiência como sendo o objetivo principal da ergonomia, porque ela, isoladamente, poderia significar sacrifício e sofrimento dos trabalhadores e isso é inaceitável, porque a ergonomia visa, em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador. Para Grandjean (1998) a ergonomia é definida de uma forma abreviada como sendo a ciência da configuração de trabalho adaptada ao homem. Diz ainda que a ergonomia ainda tem seu foco no desenvolvimento de bases científicas para a adequação das condições de trabalho de acordo com a capacidade e realidade de cada pessoa em seu posto de trabalho. Com a meta de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho, a ergonomia se consagra ao projeto de equipamentos, máquinas, tarefas e sistemas, tudo isso visando à adequação do homem ao seu posto de trabalho. Essa trajetória é feita estudando vários fatores tais como: ambientais (ruídos, vibrações, iluminação, clima, agentes químicos...), de informação (informações captadas pela visão, audição ou outros sentidos), a postura e os movimentos corporais (em pé, sentado, empurrando, puxando ou levantando pesos...), cargos e tarefas. Para Federighi (1998 apud COUTO, 2005) a ergonomia contemporânea busca a humanização do trabalho, conseguindo de acordo com as características psicológicas dos trabalhadores a adaptação das condições laborais, possibilitando eficiência no cumprimento da atividade. A ergonomia para alcançar esse desígnio, fundamenta-se em informática, administração, desenho industrial, biomecânica, antropometria, engenharia, sociologia, psicologia, fisiologia e anatomia. 2.2 O ambiente de trabalho dos digitadores A informática foi inserida nas organizações para atender a necessidade agilidade, integração e efetuar um controle sobre as atividades, Serão estudados alguns fatores que contribuem para o surgimento de doenças ocupacionais sofridas pelos digitadores, enfatizando as causas de dores lombares, não deixando claro que nem por isso os outros fatores são menos importantes. Sobre a modernização, Soares (1999 apud COUTO, 2005, p. 22) diz que: É indispensável salientar que, apesar de as máquinas trazerem em si

23 22 a característica comum de diminuir o esforço humano na execução do trabalho e estabelecer um considerável aumento de produção, elas não garantem o bem-estar social, que só é conseguido com a efetiva participação dos diferentes setores da sociedade na discussão sobre as formas de distribuição das riquezas produzidas por sua utilização. O ambiente de trabalho dos digitadores é formado por alguns elementos que precisam ser adequados individualmente para que cada pessoa possa exercer sua atividade com conforto e segurança. A NR 17 preconiza que quando o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição (NR ) Cadeira a) Cadeira Giratória Quando o posto de trabalho do digitador for semicircular ou perpendicular à cadeira deverá ser giratória e havendo necessidade de mobilidade deve haver rodízios adequados. Dul e Weerdmeester (1991, p.26) dizem sobre a cadeira giratória: A cadeira pode ser giratória. Isso reduz a necessidade de torcer o tronco e permite maiores variações na postura, prevenindo a fadiga. Portanto, a cadeira giratória auxilia o digitador na realização de suas tarefas e movimentação no seu posto de trabalho, evitando possíveis torções do tronco. A cadeira giratória ideal deve ter cinco apoios para garantir maior estabilidade. b) Borda do Assento A borda do assento, que fica sob a parte inferior da coxa do digitador, deve ser de forma arredondada evitando prejudicar o retorno da circulação por possíveis pressões nessa região. (Ergonomia, 2006) Para a garantia de maior conforto e adequação as cadeiras dos digitadores precisam ter recursos para efetuar ajustes como:

24 23 c) Altura do assento A altura do assento, segundo Dul e Weerdmeester (1991, p.26) pode ser considerada boa quando a coxa fica bem apoiada no assento, sem que a parte inferior não fique em contato com as bordas do assento e os pés fiquem apoiados no chão, segundo extremamente fatigante quando os pés ficam em balanço. A disponibilidade de ajuste na altura do assento permite ao digitador adequar a cadeira a sua medida, mantendo os pés firmas no chão para não sobrecarregar o peso do seu corpo sobre a coluna. A Figura 1, abaixo é um modelo de cadeira com ajuste na altura do assento. Figura 1 Modelo da altura da cadeira Fonte: MOVIMENTO, d) Profundidade do assento A Figura 2 mostra uma cadeira que permite regular de acordo com o tamanho de pernas e nádegas de cada digitador. Figura 2 Modelo da profundidade da cadeira Fonte: MOVIMENTO, e) Revestimento do assento

25 24 Segundo Iida (1990), na posição sentada o contato do corpo com assento é efetuado através de dois ossos situados na bacia, conforme Figura 3. Esses ossos são chamados de tuberosidades isquiáticas e são cobertos por uma fina camada de tecido muscular e uma pele grossa que suporta 75% do peso total do corpo sentado. Portanto, uma leve camada de estofamento mostra-se mais benéfica, pois reduz a pressão exercida nesse ponto e aumenta a área de contato, não prejudicando a postura. O material utilizado para revestir o assento da cadeira deve ser de material apropriado que impeça a transpiração do corpo, como por exemplo, o algodão. Figura 3 Estrutura dos ossos da bacia, mostrando as tuberosidades isquiáticas, responsáveis pelo suporte do peso corporal, na posição sentada. Fonte: IIDA,1990, p.140. f) Altura do encosto A altura do encosto das cadeiras dos digitadores tem grande importância na adequação do digitador no seu posto de trabalho, onde a coluna lombar necessita ficar na altura ideal de encaixe com a cadeira proporcionando apoio para a região lombar. A Figura 4 mostra um modelo de cadeira com encosto regulável. Sobre a altura do encosto, Iida (1990, p.163) diz que: Um encosto com inclinação regulável entre 90º e 120º. Observou-se também que as cadeiras tradicionais, em geral, têm encostos muito pequenos, não sendo adequadas, por não permitirem uma postura mais relaxada, descarregando o peso das costas sobre o encosto. [...] Para Grandjean, (1998), uma das regras para a concepção de cadeiras de

26 25 escritório é que o encosto deve ter uma inclinação graduável, podendo ser fixada na posição mais adequada. Figura 4 Modelo de encosto da cadeira Fonte: MOVIMENTO, g) Apoio dos braços O apoio para os braços deve ser curto, para que o digitador possa se aproximar da mesa. Segundo Dul e Weerdmeester 1995, os braços da cadeira, ajudam a suportar o peso do tronco e dos braços dando apoio também na hora de se levantar. A Figura 5 mostra a cadeira com braços adequados. Figura 5 Modelo de apoio para os braços Fonte: MOVIMENTO, Mesa O ideal é termos uma superfície de altura regulável para que cada digitador possa adequar ao seu tamanho.

27 26 Segundo Dul e Weerdmeester, (1995, p.28) [...] a superfície do trabalho deve ficar na altura do cotovelo da pessoa sentada, de modo que o antebraço trabalhe paralelo à superfície. Segundo Brandimiller (1997 apud TERSARIOLLI, 2005) a mesa para oferecer conforto no trabalho precisa ter boa profundidade, largura e altura, alem do espaço sob ela. Atendendo-se aos critérios citados o digitador terá espaço adequado para dispor máquinas e equipamentos, mantendo distância da visão no monitor e terá mais movimentação das pernas sob a mesa, sem que os joelhos fiquem batendo na mesa. Segundo Dul e Weerdmeester (1991, p.31) o espaço sob a mesa é importante para que as pernas fiquem bem acomodadas, permitindo assim um postura adequada, sem que o corpo fique inclinado para a frente. A mesa deve ter superfície com bordas arredondadas proporcionando conforto ao digitador. Todos os acessórios que precisam ser utilizados pelo digitador, devem estar em seu alcance sem na necessidade de efetuar torções na coluna vertebral. A Figura 6 mostra mesa com altura regulável, ideal para a atividade do digitador. Figura 6 Modelo de mesa Fonte: ESTAÇÃO DE TRABALHO ERGONÔMICO COM MANIVELA, Monitor A linha normal de visão norteia a adequação do digitador em frente ao monitor.

28 27 A linha normal de visão é determinada pelo movimento da pupila e pela a inclinação da nuca e da cabeça. Quando uma pessoa está descontraída e olha para frente sem fixar nenhum objeto, tem-se a linha normal de visão. A movimentação do olho de 15º acima e abaixo da linha normal de visão proporciona visão confortável e sem esforço. (GRANDJEAN, 1998) Hoje, especialistas aceitam que a linha normal de visão situa-se 10º a 15º abaixo de uma linha horizontal. (GRANDJEAN, 1998) A Figura 7 mostra a linha normal de visão com os ângulos propostos. A linha de visão preferencial está entre 10º e 15º abaixo da correspondente linha horizontal, isto é corresponde bem à posição preferencial da cabeça (isto é, ângulo de visão) dos operadores de terminais de vídeo que devem orientar sua visão para o monitor. (GRANDJEAN, 1998, p. 54). Figura 7 A Linha Normal da Visão Fonte: GRANDJEAN, 1998, p Apoio para os pés O apoio para os pés deve ser utilizado sempre quando na adequação da altura da mesa com a altura do assento, as pernas do digitar não encostam ao chão. Segundo Dul e Weerdmeester (1991, p. 29) o apoio para os pés facilita a mudança de postura, diminuindo a fadiga no decorrer da atividade. A Figura 8 mostra modelo de apoio para os pés bem como a sua utilização no posto de trabalho. O apoio precisa acomodar os dois pés, e ter altura regulável.

29 28 Figura 8 Modelo de apoio para os pés Fonte: ERGONOMIA, A coluna vertebral A coluna vertebral permite que se obtenha a estruturação do corpo humano de modo que se tenha rigidez suficiente para permanecer em pé ao mesmo tempo em que é necessária flexibilidade para os movimentos de rotação e articulação dos membros como a cabeça, tórax e abdomen. Além de ligar os outros membros, a coluna vertebral também tem a função de proteger alguns órgãos internos como víceras e principalmente a medula espinhal, que é a responsável pela perfeita mobilidade de todas as partes do corpo. Ela trabalha em conjunto com a pélvis e a musculatura para que se consiga uma postura ereta e saudável dando ainda sustentação, movimentação e apoio ao corpo. Caso um dos três não funcione corretamente, haverá desequilíbrio afetando assim algum movimento. A coluna vertebral possui regiões diferenciadas: Cervical, dorsal ou torácica, lombar, sacra e coccígea, formando 33 ossos chamados de vértebras. Em sua dissertação, Taube (2002 apud TERSARIOLLI, 2005, p. 52) discorre sobre a biomecânica da coluna vertebral como: [...] constituída por 33 vértebras empilhadas umas sobre as outras compondo uma estrutura que se apresenta subdividida sendo: 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coxígenas; com a junção de toda esta divisão a coluna apresentará algumas curvaturas [...]. A região de maior mobilidade é a cervical e forma o esqueleto do pescoço. A rotação do pescoço juntamente com o movimento dos olhos, permite que se visualize o ambiente ao redor em uma volta completa sem, no entanto girar os ombros. São em número de sete vértebras e recebem o nome de atlas, axis, terceira cervical, quarta cervical, quinta cervical, sexta cervical e proeminente,

30 29 respectivamente. Na região dorsal encontramos 12 vértebras formando a caixa torácica compondo 24 costelas que envolvem o coração e pulmões impedindo que estes sejam comprimidos. Cinco vértebras constituem a região lombar da coluna vertebral e por apresentarem mobilidade garantem a flexibilidade e torção para o corpo. Esta região suporta o peso da parte superior do corpo e por isso é mais robusta que suas precedentes. A bacia ou pélvis é formada por cinco ossos que constituem o sacro. É uma região muito rígida e permite que suporte durante as caminhadas ou corridas grandes impactos sem vibrações ou mesmo rompimentos. Na parte final da coluna encontramos três ou quatro vértebras que formam a região coccígea. Num geral, ela forma a cauda dos animais. Também chamada de cóccix ou cauda óssea. Vista pela parte frontal, conforme Figura 9 a coluna apresenta uma pequena curvatura para a esquerda. Isso acontece na grande maioria dos indivíduos. Isso faz com que o ombro esquerdo seja, com uma pequena diferença, mais alto do que o direito, sendo isso algo não muito explicável na literatura médica. Já foi atribuída ao uso freqüente dos músculos da parte direita, porém a mesma curvatura é encontrada em canhotos. Também há estudos que indicam ser a causa desta curvatura, a posição assumida pelas crianças nos bancos escolares até a adolescência.

31 30 Figura 9 - Anatomia da coluna vertebral Fonte: ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL, Esta curvatura também pode ser atribuída a motivos patológicos. Quando existe uma curvatura acentuada para trás, encontramos a lordose, conforme Figura 10, que pode ser resultante de uma patologia dos quadris ou apenas pela posição mais ereta do indivíduo, deixando as nádegas mais salientes. Figura 10 Lordose Fonte: ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL, Quando esta curvatura é exagerada para frente, Figura 11, encontra-se a

32 31 cifose. Que é resultante da má postura do individuo ou pelo avanço da idade. Nestas situações caso não seja feito o devido tratamento o problema poderá ser permanente. Figura 11 Cifose Fonte: ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL, Uma curvatura acentuada para a esquerda, Figura 12, ou para direita, caracteriza a escoliose. Das três patologias apresentadas, a escoliose é a mais prejudicial. É decorrente de má postura ou de alguma má formação congênita. Figura 12 Escoliose Fonte: ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL, Causas de problemas no posto de trabalho relacionados à saúde dos digitadores

33 Lombalgia A lombalgia é a sensação de queimação sentida na região lombar da coluna. Pode ser tão forte que em alguns casos impede a atuação nas funções diárias, impossibilitando até mesmo a permanência no posto de trabalho. O trabalho que requer menor movimentação do individuo ou quando ele esta sentado, é o que é considerado menos saudável, pois há maior solicitação da parte inferior da coluna por esforços estáticos. Os problemas lombares estão em todas as classes sociais e independem de idade, posição social ou ocupação. Bertolini (1999 apud POLETTO, 2002, p. 27), ao abordar sobre as causas da dor lombar salienta que: [...] entre as causas estão vários fatores somáticos, psicossomáticos, posturais e também causados por sobrecarga e distensões musculares. Observa ainda que os músculos da região lombar trabalham permanentemente, sempre que algum movimento do tronco é realizado, sofrendo movimentos bruscos, quedas e sobrecargas musculares. Cita ainda como causas, as posturas inadequadas, força excessiva, concentração de estresse e cargas de trabalho estático. São apontadas por Couto (1995) sobre o comprometimento de tecidos que as lombalgias se classificam em: * Lombalgia por fadiga da musculatura paravertebral; * Lombalgia por distensão músculo-ligamentar; * Lombalgia por torção da coluna lombar; * Protusão intradiscal do núcleo pulposo * Hérnia de disco intervertebral; * Lombalgia por conversão psicossomática Couto (1995) diz ainda, que pode haver outras causas de lombalgias, que não foram citadas acima, ligadas a degeneração genética LER/DORT As lesões por esforços repetitivos (LER) ou, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) são classificados como um grupo de doenças

34 33 causadas pelo uso excessivo e inadequado de determinadas articulações, relacionado a certas profissões, principalmente envolvendo as mãos, os punhos, cotovelos, ombros, joelhos e coluna cervical. Apresentam como distúrbios: atrofias, inflamações, lesões, edemas e outros. (COUTO, 2005) Existem várias doenças que podem ser enquadradas como LER ou DORT, cada uma delas pode apresentar características diferentes, mas, no entanto, irão levar consequentemente ao sintoma da dor, formigamento, fadiga e diminuição de força das articulações, tornando assim a pessoa incapaz de exercer seu trabalho normalmente. A doença pode afetar o ser humano como um todo, podendo chegar a estágios irreversíveis. Não há causa única e determinada para a ocorrência, mas há vários fatores existentes no local de trabalho que podem favorecer a LER/DORT, tais como: manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado, repetitividade excessiva de movimentos, esforço físico, pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, invariabilidade de tarefas, trabalho muscular estático, impactos e choques, vibração, frio, fatores organizacionais, ausência de pausas, estresse, existência de pressão psicológica, competitividade, posto de trabalho com mobiliário inadequado, entre outros. Tudo isso, levando em conta a sua intensidade, duração e freqüência. 2.5 Causas de dores lombares nos digitadores no seu posto de trabalho Morais (1998 apud PRZYSIEZNY, 1998), diz que apesar de ser considerado uma doença do homem moderno, as doenças ocupacionais tiveram indícios também no século XVI, onde foram verificados que mineradores trabalhavam sob condições extremas de esforços e posturas inadequadas além de movimentos repetitivos. Também teve aparições em escribas em séculos antes, onde estes trabalhavam transcrevendo livros e escrituras. Utilizavam-se para isso de penas leves, porém pelas condições de trabalho da época acabavam ocasionando problemas a sua saúde. Nesta época não era dado importância por tratarem-se casos não muito freqüentes. O problema de doenças relacionadas ao trabalho, ou doenças ocupacionais, teve maior atenção dos pesquisadores brasileiros a partir da década

35 34 de 80, quando os primeiros casos foram registrados em digitadores. A partir desta época com o advento dos computadores pessoais e o uso desta ferramenta para tarefas cotidianas, não só esta classe de profissionais foi atingida, mas também bancários, secretárias, operadores de linha de montagem industrial entre outros. Com isso passou-se a se preocupar com o problema de má postura destes indivíduos durante sua jornada de trabalho e as dores resultantes destas operações. Como estes profissionais permaneciam durante muito tempo sentado em seus postos de trabalho, verificou-se a presença constante de dores lombares, principalmente por adquirirem uma má postura na utilização de suas ferramentas. [...] O ato de se sentar faz repousar os membros inferiores, mas transmite o peso do tronco para a região lombar baixa, gerando pressão. Além disso, a coluna vertebral da pessoa sentada permanece submetida às pressões de carga, apesar do indivíduo se sentir em repouso. (VIEL; ESNAULT, 2000, p.4). Por isso começaram a ser estudados as formas de se evitar a má postura, através de projetos mais eficientes do mobiliário, equipamentos e ferramentas, que pudessem permitir maior conforto durante o seu uso. Uma boa postura pode ser entendida como sendo o uso de qualquer ferramenta de trabalho, sem utilizar-se de esforço muscular desnecessário. p.2). Porém segundo Moreira e Carvalho (2001, p. 264 apud LOPES, 2004, [...] nenhuma postura adotada pode ser entendida como suficientemente ideal para que seja mantida durante longos períodos. O que podem gerar desconfortos e dores com intensidades variadas sobre o indivíduo, sendo que serão necessárias mudanças constantes de postura para adaptação. Em relação à postura Dul e Weerdmeester (1991, p. 17), dizem que: Para realizar uma postura ou um movimento, são acionados diversos músculos, ligamentos e articulações do corpo. Os músculos fornecem a força necessária para o corpo adotar uma postura ou realizar um movimento. Os ligamentos desempenham uma função auxiliar, enquanto as articulações permitem um deslocamento de partes do corpo em relação a outras. Posturas ou movimentos inadequados produzem tensões mecânicas nos músculos, ligamentos e articulações, resultando em dores no pescoço, costas, ombros, punhos e outras partes do sistema músculoesquelétiico.

36 35 Dul e Weerdmeester (1991, p. 35) dizem ainda que trabalhar por longos períodos em postura inadequada, pode produzir dores nos ombros e cotovelos. Já as dores nos ombros e pescoço podem ocorrer quando o trabalho é feito por muito tempo com os braços levantados, sem apoio. Para Dul e Weerdmeester (1991, p. 32) a tensão contínua de certos músculos, resultante da permanência de uma postura ou movimentos repetitivos provocam fadiga muscular localizada, e consequentemente resulta em desconforto e queda no desempenho.

37 36 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 Caracterização da empresa O estudo de caso é efetuado em uma empresa de software, com sede na cidade de Criciúma (SC), a qual trabalha no ramo tecnologia de informação há sete anos e têm como foco oferecer soluções para gestão empresarial às indústrias de manufatura, indústrias de confecção e lojas de varejo em geral. O quadro atual de funcionários é de 60 pessoas, subdivididas em quatro setores principais dentro da empresa: (1) desenvolvimento de produtos (softwares); (2) suporte técnico; (3) vendas e (4) administrativo. Como o estudo desenvolvido é especificamente ligado à atividade de digitação, tomar-se-á a atividade desenvolvida pelos analistas de sistema e programadores que se encontram no setor de desenvolvimento da empresa, uma vez que estes trabalhadores praticamente passam o período de trabalho integral à frente de um computador. A atividade destes profissionais não é restrita apenas a atividade de digitação ininterrupta, mas compreende também a atividade dos analistas e programadores de sistema a digitação por longos períodos. Com cerca de 300 clientes ativos, a empresa atua hoje desde o estado de Minas Gerais até o estado do Rio Grande do Sul, tendo parcerias com empresas que a representam e dão suporte ao cliente em vários estados para que se tenha uma melhor logística no atendimento ao cliente. O diferencial da empresa é o fato de que o produto que ela comercializa se adapta as condições e metodologias de trabalho dos clientes, sendo desta forma adaptável a várias metodologias de trabalho. Por se tratar de uma empresa bem organizada, que tem uma estrutura considerável e que está em grande expansão, é que foi escolhida esta empresa, pois ela é um referencial a todas as outras de maior ou menor porte, trazendo com ela respostas a perguntas referentes a maioria das empresas desta área. 3.2 Caracterização da população O setor de desenvolvimento de softwares da empresa em estudo é

38 37 composto por 23 pessoas, na maior parte da equipe formada pelo sexo masculino, em número de 21 integrantes e apenas 2 do sexo feminino. A idade dos participantes do estudo está na faixa etária dos 19 aos 30 anos de idade, sendo que 11 pessoas se enquadram na faixa etária dos19 aos 24 anos, e 12 se enquadram na faixa etária dos 25 aos 30 anos. A maioria dos integrantes é solteira, perfazendo um total de 14, enquanto que o número de casados fica em nove. A formação dos funcionários é na maioria de 3º grau incompleto, sendo que a distribuição quanto esta caracterização de formação é a seguinte: 3º grau incompleto 12 pessoas 3º grau completo 6 pessoas 2º grau completo 3 pessoas Pós Graduação incompleto 1 pessoa Pós Graduação completa 1 pessoa 3.3 Critérios técnicos para elaboração dos instrumentos de pesquisa Na atividade dos digitadores, o posto de trabalho tem fundamental importância na preservação de sua saúde e, por este motivo, foram elaborados os instrumentos de pesquisa buscando identificar as inadequações do mobiliário que possam estar relacionadas às possíveis dores lombares na atividade de digitador. Se não houver a adequação do individuo ao seu posto de trabalho, a atividade se torna de maior potencial quanto a esta possível conseqüência, pois, devido à permanência em seu posto de trabalho na posição sentada por tempo prolongado, o digitador perderá a posição correta e, assim, a musculatura da coluna será prejudicada. Foram analisados itens constantes da bibliografia técnica e considerados pelas autoras como de fundamental importância para que o posto de trabalho dos digitadores ofereça condições adequadas para a realização das atividades. Os itens pesquisados para elaboração dos instrumentos de pesquisa são baseados em critérios técnicos constantes da literatura especializada, os quais são apresentados de uma visão geral no Capitulo II. Os elementos de mobiliário que fazem parte do posto de trabalho dos digitadores, da empresa pesquisada, são os seguintes: cadeira, mesa, monitor e

39 38 apoio para os pés e também foi estudado o item postura. Os itens considerados à elaboração dos instrumentos de avaliação, objeto da presente monografia, são descritos no Capítulo IV e apresentados nos apêndices A e B deste documento. 3.4 Definição da população O estudo do trabalho foi direcionado a um grupo de pessoas dentro da empresa que passam integralmente o expediente de trabalho a frente de um computador. O setor da empresa escolhido, conforme já referido anteriormente, é o de desenvolvimento de softwares e é composto por 23 pessoas. Uma vez que a população é restrita, em termos numéricos, opta-se que a população seja total, ou seja, é realizado um censo no referido setor para fins da presente pesquisa. 3.5 Critérios de aplicação dos instrumentos de pesquisa Os critérios adotados à aplicação dos instrumentos são os seguintes: a) Check-List O check-list será aplicado pelas próprias pesquisadoras, no momento que a população em estudo estará respondendo o questionário, com preenchimento do mesmo após observação dos itens que constam deste instrumento e sem interação direta com os trabalhadores. Os postos de trabalho, embora sejam padronizados e com pequenas variações, serão avaliados no conjunto dos elementos de mobiliário, tomando-se como referencial as observações da maioria. Em caso de divergência de opinião entre as pesquisadoras quanto a qualquer aspecto técnico, proceder-se-á a interação com um ou dois integrantes da população, para dirimir as dúvidas em quesitos técnicos do mobiliário. b) Questionário A aplicação do questionário será realizada em forma de censo, com distribuição deste instrumento de pesquisa aos integrantes do setor de desenvolvimento de softwares. O local de preenchimento do questionário será o próprio local do trabalho, uma decisão tomada em comum acordo entre as pesquisadoras e o orientador tendo-se em vista que os trabalhadores, ao responderem ao questionário,

40 39 tenham a possibilidade de analisar o mobiliário e, assim, buscar responder mais fielmente possível às questões formuladas. No primeiro contato com os trabalhadores, é apenas realizada uma explanação do objetivo do instrumento, sem entrar no mérito de detalhamento técnico sobre os itens constante do questionário. Logo, a interpretação dos itens é livre aos pesquisados, ou seja, não havendo qualquer interferência das pesquisadoras à interpretação e às respostas. A intenção é obter o grau de instrução sobre o assunto proposto. Em termos de critérios de interpretação das respostas, assume-se que os vieses de respostas sejam tão somente de interpretação das perguntas formuladas ou, ainda, por uma questão pessoal do entrevistado. Ressalte-se que, em virtude de a população ser constituída de um número reduzido de indivíduos, Não foi formulado o pré-teste. Porém, considerou-se que este requisito foi contemplado em função da análise crítica do orientador, uma vez que este possui experiência na elaboração de instrumentos de pesquisa, bem como considerar-se ser a população constituída de pessoas que possuam um grau distinto de instrução e capacitação. 3.6 Critérios de avaliação dos instrumentos de pesquisa Os critérios adotados à avaliação dos instrumentos são de comparação das respostas com as recomendações de mobiliário constantes da bibliografia técnica, buscando identificar inadequações que possam ser causas de dores lombares. Ainda assim, partindo-se que princípio estas recomendações são efetuadas para cada elemento de mobiliário isoladamente, as autoras propõem uma análise par a par dos elementos, com vistas a identificar inconsistências técnicas, devidamente aferidas pelas observações e respostas dos digitadores da população. Após esta análise, será realizada também uma comparação entre os dois instrumentos de pesquisa, com a finalidade de legitimar as observações das pesquisadoras. 4 RESULTADOS

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