PROJETOS URBANOS E CIDADE: REVITALIZAÇÃO DA DIAGONAL SUL - SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETOS URBANOS E CIDADE: REVITALIZAÇÃO DA DIAGONAL SUL - SP"

Transcrição

1 PROJETOS URBANOS E CIDADE: REVITALIZAÇÃO DA DIAGONAL SUL - SP Felippe Alves Piva Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC falecompiva@hotmail.com Maria Cristina da Silva Schicchi Programa de Pós-graduação em Urbanismo CEATEC cristina.schicchi@puc-campinas.edu.br Resumo: O esvaziamento da função industrial dos bairros da zona leste da cidade de São Paulo, mesmo que parcial, resultou em um tecido urbano fragmentado, permeado de barreiras à circulação e integração das áreas residenciais, configurando porções isoladas de territórios consolidados. A sucessão de diferentes vetores de organização e expansão do espaço intraurbano, tais como a substituição do sistema de transporte de trem para o rodoviário, a cada novo impulso e direção, produziu espaços de transição ou intermediários com relativa desocupação e abandono dos setores antes ocupados. Ao mesmo tempo esse processo permitiu a permanência de vazios centrais. O objetivo da pesquisa é reconhecer esses processos consolidados e as mudanças em curso no entorno da área denominada Diagonal Sul, hoje incluída no perímetro da Operação Urbana Mooca Vila Carioca, como uma área de oportunidade para grandes investimentos atuais e futuros, constante no Plano Diretor e, especificamente, no setor que atinge os bairros afetados por seu perímetro, ou seja, os da Mooca e Vila Carioca, procurando apontar fatores que possam antecipar os efeitos ou impactos da implantação de um grande projeto de centralidade metropolitana já prevista para a região. Esperamos como resultado, realizar um estudo que evidencie as potencialidades e os limites de projetos urbanos de escala metropolitana, ou seja, que possibilite estabelecer parâmetros para rever o projeto proposto a partir de uma prospecção da realidade urbana. Palavras-chaves: projetos urbanos, urbanismo, áreas industriais, vazios urbanos, operações urbanas. Grande Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área: Arquitetura e Urbanismo Sub-Área do Conhecimento: Urbanismo INTRODUÇÃO O centro de São Paulo passou por grandes transformações a partir do final da década de 90, com intervenções de restauração e recuperação de conjuntos urbanos significativos, como a Estação Júlio Prestes, a construção de nova cobertura na Galeria Prestes Maia (2002), as reabilitações do Mercado Municipal (2008), do edifício da Pinacoteca (1998) e da Estação da Luz com instalação do Museu da Língua Portuguesa (2006). Outras ações podem ser destacadas, como a transferência da prefeitura, primeiro para o Palácio das Indústrias, no Parque D. Pedro I (década de 90) e depois para o Edifício Matarazzo (2004), no Anhangabaú, além da realização de experiências de reabilitação de edifícios para habitação social, a partir do Programa de Arrendamento Residencial (PAR)[1]. Com poucos investimentos destinados à sua recuperação nas décadas anteriores, hoje o centro é prioridade para os governos que se sucederam desde então e para a sociedade, que aos poucos começa a desfrutar da diversidade cultural da região. A criação de novos bairros e a extensão do perímetro urbano fez com que o centro também incorporasse em sua dinâmica sua área de influência, ou seja, os bairros imediatamente ao seu redor, os quais hoje se encontram setorizados em: norte, abrigando os bairros Luz e Bom Retiro, leste com Mooca e Brás, oeste abrigando santa Cecília e Vila Buarque, e sul com Bexiga e Consolação [2]. Tais bairros mesmo tendo passado por renovação de construções como: Vale do Anhangabaú, Pólo Santa Ifigênia, Praça Dom José Gaspar, Pátio do Colégio, Pinacoteca do Estado, entre outros, permanecem estagnados, em termos de um desenvolvimento local, com grandes áreas desvalorizadas que não despertam interesse da iniciativa privada nem assimilam as atividades centrais, mesmo estando tão próximas do centro histórico, criando um cinturão de áreas degradadas, com espaços inóspitos,

2 decorrentes de intervenções de construção de viadutos e equipamentos sem o tratamento urbanístico de áreas remanescentes, como se pode constatar no Parque D. Pedro I, ou da desativação de outros, como o pátio do Pari. A degradação da região também é consequência das dificuldades de conciliação entre os planos urbanísticos e as políticas públicas implantadas, podendo-se destacar: a falta de investimentos públicos que sinalizem de forma a induzir os investimentos da iniciativa privada; a interferência de grupos que não foram considerados previamente nos projetos devido à ausência de processos claros de inclusão e participação nas decisões; e a insuficiência de recursos financeiros e/ou administrativos [3]. Uma das propostas recentes lançadas para tentar reverter essa realidade da cidade foi o projeto de revitalização para a Diagonal Sul - uma ampla região degradada entre a Mooca e o Ipiranga, incluindo o bairro do Brás, primeiro subcentro a surgir no Brasil na década de 1910 [4], com 150 indústrias e armazéns ocupando 1,5 milhão de metros quadrados - proposto pela Rieger Reurbanização juntamente com outros empresários e o escritório Foster + Partners, liderado pelo arquiteto inglês Norman Foster [5]. Segundo os proponentes, o projeto beneficiaria os bairros do Ipiranga, Vila Prudente, Mooca, Brás e Pari, provocando uma profunda alteração na paisagem original do bairro. Entretanto, apesar de o projeto não ter sido implementado, seu perímetro foi incorporado na área da Operação Urbana Mooca-Vila Carioca, que como outros projetos propostos nos últimos dez anos buscam reverter o quadro agravante da região central [6], através de propostas como a de revisão do perímetro de abrangência da região central; de articulações e interligações entre as áreas; de adensamento de bairros centrais; de reforço da diversidade social e funcional e da função habitacional; de reorganização dos fluxos e tráfegos; de articulação dos espaços públicos em rede e de criação de novas formas de gestão e poder local [7]. Nesse sentido, as obras realizadas entre 1998 e 1999, no governo Mário Covas, em várias intervenções pontuais em áreas significativas do centro como a reabilitação da Pinacoteca do Estado (projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha) e a construção da Sala São Paulo, antiga estação ferroviária Júlio Prestes citadas, causaram pouco impacto urbanístico em termos de regeneração de suas áreas envoltórias. Desde 1997, está em vigor também a Lei de 6 de junho de 1997 que regulamenta a Operação Urbana Centro e abrange as áreas chamadas de Centro Velho e Centro Novo, e parte de bairros históricos como Glicério, Brás, Bexiga, Vila Buarque e Santa Ifigênia, que através da EMURB atende as solicitações de transferência de potencial construtivo de imóveis tombados contidos no perímetro da operação, sendo que, até o momento foram registrada um total de 35 propostas, entre aprovadas, indeferidas ou em análise. Além desta, estão em vigor mais três Operações Urbanas em São Paulo, Água Branca, Água Espraiada e Faria Lima. A Operação Centro foi a primeira a ser criada para promover a recuperação da área central da cidade, tornando-a novamente atraente para investimentos imobiliários, turísticos, comerciais e culturais. Inclui as áreas do Centro Velho e Centro Novo, e parte de bairros históricos como Glicério, Brás, Bexiga, Vila Buarque e Santa Ifigênia. Estão previstos para essa Operação vários tipos de incentivos, tais como o aumento do potencial de construção, a regularização de edificações, a cessão de espaço público aéreo ou subterrâneo, em troca das contrapartidas pagas à Prefeitura que conforme previsto em todas as Operações Urbanas, os recursos delas advindos devem ser obrigatoriamente aplicados na própria região de cada Operação Urbana (Portal da Prefeitura de São Paulo). Efetivamente, só em 2004, na gestão da prefeita Marta Suplicy [8], o Plano de Reabilitação do Centro buscou incrementar a moradia popular na região central, através da reabilitação de edifícios abandonados por ZEIS Zona Especial de Interesse Social - com projetos financiados pelo BID (Banco Internacional do Desenvolvimento) ou pela Caixa Econômica Federal, e projetos para a reabilitação do Parque Dom Pedro II e Mercado Municipal. Estas intervenções priorizaram áreas degradadas do centro, em bairros como Barra Funda, no Bom Retiro, na Luz, mas, sobretudo no setor leste

3 (Mooca, Brás, Belém, Pari), afetadas pela desvalorização, na medida em que a ocupação por habitações precárias se sobrepôs à questão da obsolescência e êxodo da função industrial. Do esvaziamento da função industrial, mesmo que parcial, resultou um tecido urbano fragmentado, permeado de barreiras à circulação e integração das áreas residenciais, configurando porções isoladas de territórios consolidados, decorrentes de um primeiro movimento de expansão da cidade que, segundo Souza [9], foi estruturado a partir da implantação da rede ferroviária. A este se seguiu um segundo momento de indução a partir do sistema rodoviário regional, com ocupação do setor nordeste (Via Dutra) e sudeste (Via Anchieta), juntamente com a expansão dos serviços de ônibus que permitiu uma dispersão da ocupação metropolitana em direção a todos os vetores, com assentamentos esparsos e baixa densidade. A sucessão de diferentes vetores de organização do espaço intra-urbano, a cada novo impulso e direção, produziu espaços de transição ou intermediários com relativa desocupação e abandono dos setores antes ocupados. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa que pretende identificar aspectos relevantes presentes nas propostas urbanísticas para o eixo Diagonal Sul, cujo perímetro foi incluído recentemente na área da Operação Urbana Mooca-Vila Carioca, para em seguida confrontá-los com a realidade social e a dinâmica urbana atual das áreas afetadas. Além disso, para cada situação cotejada, pretende-se delinear um prognóstico. Ou seja, a pesquisa tem caráter explicativo por um lado e de avaliação por outro, sempre com um viés interpretativo da realidade a ser analisada, em especial, os bairros afetados, Mooca e Vila Carioca e os setores de ocupação industrial. Neste sentido, foram realizados os seguintes levantamentos: 1. Dados existentes no Setor de Projetos urbanos da Secretaria de Planejamento de São Paulo sobre a Operação Urbana Diagonal Sul e sobre o projeto urbano de revitalização da Diagonal Sul, proposto por empresários e o escritório Foster + Partners: projeto, programa de usos, parâmetros urbanísticos, custos, processo de gestão, etc.; Termo de Referência e demais documentos criados para a operação Mooca-Vila Carioca. 2. Levantamento da bibliografia existente sobre grandes projetos urbanos e sobre as operações urbanas em curso em São Paulo; 3. Delimitação da área de estudo no bairro da Mooca, Ipiranga, Sé e Vila Prudente (área mais ampla de estudo) e depois, no entorno do eixo de ocupação industrial da Mooca e Vila Carioca, a partir de uma primeira leitura das manchas de ocupação e caracterização dos tecidos urbanos; 4. Definição dos aspectos propostos no projeto a serem cotejados com a realidade do setor urbanístico delimitado para estudo; 5. Levantamento de dados do setor delimitado, na prefeitura de São Paulo, na Subprefeitura e outros órgãos municipais para obter dados quanto à ocupação física e perfil social da área; 6. Levantamento de mapas temáticos da área: usos do solo, ocupação, estado de conservação, valor do solo, volumetrias e outros que possam servir de base para a leitura da morfologia e dinâmica urbana da área; 7. Levantamentos próprios, complementares, tais como registros fotográficos das áreas do setor delimitado, análise dos componentes da paisagem, dos fluxos e deslocamentos, de predomínio da ocupação por grupos de renda ou por condição de moradia. Após os levantamentos, realizamos uma análise de cada aspecto definido para estudo e uma síntese final em forma de prognóstico para a área. RESULTADOS Para estudar os possíveis impactos da Operação Urbana Mooca - Vila Carioca sobre os bairros afetados por ela, é necessário fazer um breve histórico da formação da Zona Leste de São Paulo a fim de apresentar as transformações que culminariam com a consolidação dessa porção do território. Na primeira metade do século XVII, São Paulo contava com uma boa malha de caminhos irradiadores, os quais possibilitavam conexão para todas as direções, do litoral ao interior. Apesar de esses caminhos serem, de certa forma, precários e muitas vezes resquícios dos caminhos dos

4 bandeirantes, designavam ao território uma notável importância no deslocamento de pessoas e mercadorias, feito naquele momento através de tropas de burros, cavalos e bois. Entre os mais importantes caminhos, estavam aqueles que cruzavam o Rio Tamanduateí, passando ao Leste da Colina, como a conhecida Trilha dos Tupiniquins. O Caminho da Mooca passava pela atual Rua do Carmo em direção à Rua Tabatinguera até a várzea do rio, e do outro lado, seguia pela atual Rua da Mooca e depois pela do Oratório. E o caminho do Brás, que passava em frente ao Convento das Carmelitas, seguia pela Avenida Rangel Pestana até atingir a várzea do rio, onde se partia em direção ao Rio de Janeiro, passando pela Penha e o Vale do Paraíba [10]. Esses caminhos ganharam importância com o passar do tempo, estruturando uma singela malha urbana ao seu redor, composta basicamente por sítios e chácaras, as quais atendiam os viajantes e tropas que passavam pelo local, assim como a população que recém se estabelecia no lugar. Apesar de ter ainda pouca importância como lugar de pouso e entroncamento de caminhos, conforme afirma Langenbuch [11], pois até o século XVII a cidade não passava de uma modesta vila, em tamanho e população, é possível destacar a cultura da cana-de-açúcar em larga escala como um importante evento na transformação e crescimento econômico da cidade [12]. O ciclo da cana foi fundamental para estruturar, de fato, a mais importante transformação de São Paulo, pois possibilitou acumulação de recursos e mão de obra para o futuro desenvolvimento da cultura do café. Em meados do século XIX o café liderava a exportação sobre o açúcar no Porto de Santos, e ainda se sustentava somente com mão de obra escrava, trazida do nordeste. Com o passar do tempo, as políticas de incentivo à imigração, sustentadas pelo Estado, fizeram com que São Paulo não sofresse tanto com os efeitos da abolição da escravidão, e dessa maneira a cidade foi aumentando seus índices econômicos e demográficos. Os imigrantes contribuíram para aumento da população, triplicando o número de habitantes em apenas dez anos, de 45 mil em 1886 para 150 mil em Em 1855, duas leis sancionadas para criar condições de implantação da primeira estrada de ferro, que ligaria o Porto de Santos ao interior paulista, fomentam a expansão da cultura do café e a economia do estado. Em 1864 foi inaugurado o primeiro trecho que atravessava a Serra do Mar, e posteriormente, em 1867 foi inaugurado seu trajeto completo de 139 km de extensão, conectando Santos à Jundiaí. Souza [13] ressalta sobre este aspecto: Como a orla ferroviária determina o desenho da cidade. Sua presença na fábrica urbana. Elemento estruturador da paisagem urbana, assim como os rios, determinou a expansão da cidade no final do século, definiu os bairros-estação e os subúrbios. Foi fundamental no desenvolvimento da economia paulista, inicialmente no ciclo do café, posteriormente com o surgimento da indústria. O eixo que se formou entre os dois pontos da linha se fixou estrategicamente nas várzeas e terraços fluviais da bacia sedimentar de São Paulo, pois apresentavam topografia adequada à suas restrições técnicas. Dessa forma os vales da cidade foram se valorizando e sendo ocupados com pequenos aglomerados ao longo da linha, mas apesar do traçado beneficiar algumas regiões, por vezes era desviado para outros locais onde se encontrava uma zona cafeeira, a qual concentrava altos rendimentos lucrativos por conta do frete. Assim formaram-se áreas que não tinham os mesmos benefícios das que se encontravam próximas às estações, locais onde geralmente se instalavam um singelo comércio e serviço local. Nas primeiras décadas do século XX surgem os primeiros bairros residenciais que ocupavam as várzeas, induzidos principalmente por dois agentes: o trem, o qual propiciou a consolidação do subúrbioestação e o ônibus, a do subúrbio-loteamento. Essa ocupação foi marcada pela falta de diretrizes urbanas e regulamentação adequada, como por exemplo, a urbanização de bairros como Vila Guilherme. Enquanto as estações produziam um efeito direto ao nível do zoneamento, despertando pequenos pontos comerciais e de serviços, tais usos eram consolidados ao longo de uma via, como no caso dos bairros formados pelas linhas de ônibus, onde o ponto-final polarizava a ocupação de usos diferenciados.

5 Aspectos da ocupação da área da Operação urbana: um padrão de morfologia para surgimento de um novo. O rompimento do gabarito comum do bairro para a consolidação de grandes empreendimentos imobiliários privados. Por apresentar lotes grandes de antigo padrão industrial, a iniciativa privada encontra facilidade de desapropriação para incorporação de grandes empreendimentos. CONCLUSÕES Fig. 1. Operação urbana Mooca Vila Carioca. Nesta imagem podemos perceber a região do perímetro da Operação Urbana Consorciada Mooca Vila Carioca, marcada principalmente pelos galpões industriais, o Rio Tamanduateí e a linha férrea. É possível também observar o marcante traçado do Expresso Tiradentes à direita, corredor suspenso de ônibus, adaptado ao antigo projeto Fura-Fila na gestão do prefeito Celso Pitta (1997), a Avenida do Estado e a Avenida Henry Ford, à direita e à esquerda respectivamente. A região é configurada principalmente pelas grandes glebas industriais lindeiras à ferrovia. Ao fundo situa-se a região do ABC com a qual a operação faz divisa. Fig. 2. Desapropriação e novos empreendimentos imobiliários no bairro da Mooca. Aqui se encontra registrado um dos efeitos de Fonte: estudo dessa pesquisa. A desapropriação de quadras.jhtm com Analisando o termo de Referência desta Operação Urbana Consorciada e como se conduziu a escolha do perímetro, incluindo os fatores históricos, econômicos, sociais, culturais e de operacionalidade do setor público, podemos perceber que se trata de uma tentativa para estabelecer uma mudança no território de São Paulo. Uma transformação que contemple inúmeras questões que estão intrínsecas ao lugar. Diz respeito a certa experiência empírica do planejamento urbano municipal que reconhece os vazios urbanos como potencialidade de transformação e o patrimônio histórico como indutor de urbanidade. No entanto é citada nessa pesquisa a dificuldade de execução dos planos urbanísticos, pois se trata de mecanismos que foram criados recentemente em um período em que o Poder Público está cada vez menos atuante e no controle dos interesses coletivos. Obviamente, se os parâmetros urbanísticos das novas áreas de renovação, principalmente as situadas junto aos eixos viários, vão ser mais atraentes, a pergunta que deve ser respondida é como garantir o efetivo investimento privado nas áreas propostas para reabilitação e a permanência da população afetada? Ainda neste sentido, como a operação depende do interesse do mercado, como criar interesse por reabilitar áreas cujo potencial construtivo é baixo e que em termos de tecnologia, a nossa indústria da construção não tem conhecimento e nem a prática da reabilitação e sim da nova construção? E, por último, visto que o capital privado sempre é conduzido a áreas que já concentram infra-estrutura, ainda que de má qualidade, como garantir que a Operação Urbana não seja apenas uma elitização de uma porção do território garantido por lei, promovendo uma renovação construtiva do espaço mas não as mudanças necessárias na estrutura urbana?

6 Outro aspecto importante é que o elemento que possibilita a venda antecipada de estoque construtivo (CEPAC) e a criação de um fundo de financiamento de obras públicas pode ser também um elemento de especulação, uma vez que a dinâmica de sua utilização não é um elemento passível de controle pelo projeto, mesmo depois que os estudos e propostas forem concluídos (previsão de entrega de propostas em 26 de agosto de 2011). O consórcio ganhador terá 32 semanas para realizá-la, porém não tem como garantir a continuidade e regularidade de sua implantação. Além de esse mecanismo fortalecer o papel da cidade como cidade de negócios deixa em risco o patrimônio histórico e arquitetônico da área. Portanto, dada a valorização que se anuncia com a liberação dos índices construtivos em certos setores da área, é possível que outros patrimônios industriais sejam destruídos à curto prazo para a implantação de empreendimentos, possivelmente nas áreas que fazem limite com a própria operação urbana. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] O Programa de Arrendamento Residencial (PAR), do Ministério das Cidades, é financiado pelo FAR Fundo de Arrendamento Residencial e executado pela CAIXA, que recebe as solicitações e libera os recursos a serem aplicados em cada município. [2] VARGAS, Heliana Comin, CASTILHO, A. L. Howard de. Intervenções em Centros Urbanos: objetivos, estratégias e resultados. São Paulo: Editora Manole, 2009, p.110. [3] COMPANS, Rose. Empreendedorismo urbano: entre o discurso e a prática. São Paulo: Editora UNESP, [7] ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO. Disponível em: Acesso em 20/06/2011. [8] A prefeita Marta Suplicy lançou o Programa de Reabilitação do Centro, novo plano municipal, com foco nos distritos Sé e República, prevendo a criação da Agência de Desenvolvimento do Centro, uma idéia defendida pelo Inst. Viva o Centro, que propunha a implementação de Projetos Motores que alcançassem também a região da Luz. [9] SOUZA, Carlos Leite de, Fraturas Urbanas e a Possibilidade de Construção de Novas Territorialidades Metropolitanas: A Orla Ferroviária Paulistana. Tese de Doutorado. (São Paulo: FAU USP, p.63. [10] VITORINO, Bruno Bonesso, Patrimônio ameaçado: os grupos residenciais construídos até 1930 no Brás, Mooca e Belém. Dissertação de Mestrado. (São Paulo : FAU USP). [11] LANGENBUCH, Juergen Richard. A estruturação da Grande São Paulo estudo de geografia urbana. Rio de Janeiro, IBGE, [12] SOUZA, Wayne Almeida de, Arquitetura Industrial do Bairro da Mooca: Análise e Diretrizes de Intervenções na Alpargatas. Dissertação de Mestrado. (São Paulo: FAU - USP) [13] SOUZA, Carlos Leite de, Fraturas Urbanas e a Possibilidade de Construção de Novas Territorialidades Metropolitanas: A Orla Ferroviária Paulistana. Tese de Doutorado. (São Paulo: FAU USP, p.53. [4] VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-urbano no Brasil. São Paulo: FAPESP/Studio Nobel, 1998, p.294. [5] MANSO, Bruno Paes. O ESTADO DE SÃO PAULO. Caderno Metrópole. Britânicos se inspiram em Milão para mudar área industrial de SP. São Paulo: 20/04/ [6] Os projetos em questão foram os de reabilitação do Pátio do Pari (2001), da Estação da Luz (2005), do Vale do Anhangabaú (1991) e do Parque D. Pedro II (2008), entre outros.

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II UFJF Faculdade de Engenharia - Dep. de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Projeto VIII Prof: Luciane Tasca Grupo: Jeanny Vieira, Livia Cosentino, Marília

Leia mais

Cidade de São Paulo. 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011

Cidade de São Paulo. 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011 Cidade de São Paulo 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011 LOCALIZAÇÃO POPULAÇÃO (Censo 2010) RMSP...19.683.975 habitantes Município de São Paulo...11.253.563 habitantes Estatuto

Leia mais

AS PRINCIPAIS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA O NOVO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

AS PRINCIPAIS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA O NOVO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA O NOVO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Marcia Heloisa P. S. Buccolo, consultora jurídica de Edgard Leite Advogados

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental São Bernardo do Campo, 15 de maio de 2009. Introdução Tendo em

Leia mais

Planejamento Urbano Governança Fundiária

Planejamento Urbano Governança Fundiária Planejamento Urbano Governança Fundiária Instrumentos de Gestão, Conflitos Possibilidades de Inclusão Socioespacial Alexandre Pedrozo agosto. 2014 mobiliza Curitiba...... de antes de ontem...... de ontem......

Leia mais

Alexandre Brasil André Prado. Carlos A. Maciel Danilo Matoso. Revitalização do Centro de Goiânia Goiânia, GO projeto: 2000 concurso 1o lugar

Alexandre Brasil André Prado. Carlos A. Maciel Danilo Matoso. Revitalização do Centro de Goiânia Goiânia, GO projeto: 2000 concurso 1o lugar Alexandre Brasil André Prado Carlos A. Maciel Danilo Matoso projeto: 2000 concurso 1o lugar O conjunto objeto desta proposta se constitui de três partes de caráter notadamente diferenciadas: a primeira,

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

LEI DOS INSTRUMENTOS

LEI DOS INSTRUMENTOS LEI DOS INSTRUMENTOS LEI Nº 2.333 DE 06 DE OUTUBRO DE 2006 Dispõe sobre os Instrumentos de Política Urbana no Município de Itápolis. MAJOR AVIADOR MOACYR ZITELLI, Prefeito do Município de Itápolis, Estado

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Fielzão e seu impacto na zona Leste

Urban View. Urban Reports. Fielzão e seu impacto na zona Leste Urban View Urban Reports Fielzão e seu impacto na zona Leste Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão ESPN Itaquera acordou com caminhões e tratores

Leia mais

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br Universidade Cruzeiro do Sul Palavras-chave: Urbanização

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento. Reunião com Entidades da Subprefeitura de Pinheiros

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento. Reunião com Entidades da Subprefeitura de Pinheiros Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento Urbano da Cidade de São Paulo Reunião com Entidades da Subprefeitura de Pinheiros 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento Urbano

Leia mais

Programa de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais. Secretaria Nacional de Programas Urbanos

Programa de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais. Secretaria Nacional de Programas Urbanos Programa de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais Secretaria Nacional de Programas Urbanos CONCEITOS Área Urbana Central Bairro ou um conjunto de bairros consolidados com significativo acervo edificado

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS. Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS. Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social SEMINÁRIOS TEMÁTICOS Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social Maria do Carmo Avesani Diretora do Departamento de Produção Habitacional Secretaria Nacional

Leia mais

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA -

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA - - ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA - ARU do Centro Histórico de Beja ARU do Centro Histórico de Beja II ARU do Bairro Social de Beja ARU da Rua da Lavoura - Beja ESCLARECIMENTOS E INSTRUÇÕES PARA OS INTERESSADOS

Leia mais

HABITAR BELO HORIZONTE - HBH PROJETO HABITAR BELO HORIZONTE - OCUPANDO O CENTRO

HABITAR BELO HORIZONTE - HBH PROJETO HABITAR BELO HORIZONTE - OCUPANDO O CENTRO PROJETO HABITAR BELO HORIZONTE - OCUPANDO O CENTRO Objetivos específicos (1) Desenvolver métodos e técnicas para a recuperação e adaptação (para uso habitacional) de edificações existentes desocupadas.

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Butantã: a bola da vez na corrida imobiliária paulistana

Urban View. Urban Reports. Butantã: a bola da vez na corrida imobiliária paulistana Urban View Urban Reports Butantã: a bola da vez na corrida imobiliária paulistana coluna Minha cidade, meu jeito de morar e de investir programa Falando em Dinheiro Rádio Estadão ESPN Butantã: a bola da

Leia mais

P O R T O M A R A V I L H A

P O R T O M A R A V I L H A P O R T O M A R A V I L H A P O R T O M A R A V I L H A Porto do Rio Zona Portuária Hoje Da fundação aos dias de hoje Oficialmente, o Porto do Rio de Janeiro foi inaugurado em 1910, o que impulsionou o

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

Planejamento Urbano e a Dinâmica da Cidade. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Planejamento Urbano e a Dinâmica da Cidade. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU Planejamento Urbano e a Dinâmica da Cidade Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU Dinâmica do Licenciamento Evolução da Área Licenciada 1980-2011 5,3 mil Evolução da Área

Leia mais

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Instrumentos de viabilização de projetos urbanos integrados

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Instrumentos de viabilização de projetos urbanos integrados OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Instrumentos de viabilização de projetos urbanos integrados DEAP/SNAPU/MCIDADES Maio/2015 Contexto brasileiro Necessidade de obras públicas para requalificação e reabilitação

Leia mais

6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana PLANO DE AÇÃO PARA REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA CENTRAL DE PIRACICABA 27

6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana PLANO DE AÇÃO PARA REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA CENTRAL DE PIRACICABA 27 6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana PLANO DE AÇÃO PARA REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA CENTRAL DE PIRACICABA 27 6. Leitura e Interpretação da Situação Urbana 6.1. A Dinâmica de Uso e Ocupação do

Leia mais

SÃO PAULO GANHA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE PARA REDUZIR ATROPELAMENTOS

SÃO PAULO GANHA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE PARA REDUZIR ATROPELAMENTOS SÃO PAULO GANHA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE PARA REDUZIR ATROPELAMENTOS Em 2010, a cidade de São Paulo registrou 7.007 atropelamentos resultando na morte de 630 pedestres. Apesar de representar uma

Leia mais

Título III Do Uso e Ocupação do Solo

Título III Do Uso e Ocupação do Solo Título III Do Uso e Ocupação do Solo RETORNAR Capítulo I Das Macrozonas Seção I Da Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana Art. 26 A Subprefeitura da Mooca encontra-se integralmente contida na

Leia mais

SP-URBANISMO. Nova Luz Projeto Urbanístico Consolidado

SP-URBANISMO. Nova Luz Projeto Urbanístico Consolidado SP-URBANISMO Nova Luz Projeto Urbanístico Consolidado Setembro 2011 Perímetro da Nova Luz Sala São Paulo Parque da Luz Praça Princesa Isabel Largo do Arouche Igreja de Santa Ifigênia Praça da República

Leia mais

Condomínios empresariais na Região Metropolitana de Campinas: intencionalidade e fatores locacionais

Condomínios empresariais na Região Metropolitana de Campinas: intencionalidade e fatores locacionais Condomínios empresariais na Região Metropolitana de Campinas: intencionalidade e fatores locacionais Rodolfo Finatti rodolfofinatti@yahoo.com.br FFLCH/USP Palavras-chave: condomínio empresarial, Região

Leia mais

Intervenção Pública na década de 90:

Intervenção Pública na década de 90: Intervenção Pública na década de 90: Uma análise dos impactos espaciais do Programa Rio-Cidade no mercado imobiliário da cidade do Rio de Janeiro Andrea Paulo da Cunha PULICI Observatório Imobiliário e

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL Todos os municípios têm por atribuição constitucional a responsabilidade de exercer o controle sobre o uso e ocupação do solo, e criar condições para o desenvolvimento sustentável

Leia mais

Mapa 09 Área Central de PiracicabaOcupação do Solo. Urbano

Mapa 09 Área Central de PiracicabaOcupação do Solo. Urbano L E I T U R A E I N T E R P R E T A Ç Ã O D A S I T U A Ç Ã O U R B A N A Mapa 09 de PiracicabaOcupação do Solo Urbano P L A N O D E A Ç Ã O P A R A R E A B I L I T A Ç Ã O U R B A N A D A Á R E A C E

Leia mais

Planejamento e gestão da expansão urbana

Planejamento e gestão da expansão urbana CURSO GESTÃO DA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA: Contribuição de Melhoria, Reajuste de Terrenos e Redesenvolvimento Belo Horizonte, 24 a 26 de outubro de 2012 Planejamento e gestão da expansão urbana Daniel Todtmann

Leia mais

Bercy - Paris França. Intervenção urbana. Prof. Ernani Maia

Bercy - Paris França. Intervenção urbana. Prof. Ernani Maia Bercy - Paris França Intervenção urbana Prof. Ernani Maia O SETOR LESTE O setor leste de Paris historicamente exerceu função industrial, tais como: Armazéns de vinho, Docas, entrepostos e espaços residuais

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Clipping Vendas de imóveis caem 36,5%

Clipping Vendas de imóveis caem 36,5% Vendas de imóveis caem 36,5% 4438298 - DCI - SERVIÇOS - SÃO PAULO - SP - 16/07/2014 - Pág A8 O mercado imobiliário na capital paulista segue com queda nas vendas em 2014 na comparação com 2013, influenciado

Leia mais

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO ASSEMAE VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do trabalho O SEMASA E O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ Nome do Autor ISABEL CRISTINA ALEIXO DIAS CURRÍCULO DO AUTOR

Leia mais

INCLUSÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS PARA REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE

INCLUSÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS PARA REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 244 INCLUSÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS PARA REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE João Victor de Souza

Leia mais

Adensamento em áreas vazias em São Paulo

Adensamento em áreas vazias em São Paulo Ad e n s a me n t oe má r e a sv a z i a se ms ã op a u l o. Adensamento em áreas vazias em São Paulo O potencial imobiliário de São Paulo está bastante limitado devido ao crescimento rápido e desordenado

Leia mais

PLANO HABITACIONAL FRANCA PLHIS PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PLANO HABITACIONAL FRANCA PLHIS PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL PLANO HABITACIONAL FRANCA PLHIS PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL HABITAÇÃO: COMO NECESSIDADE HUMANA ABRIGO As pessoas precisam de proteção para si e suas famílias contra as intempéries da natureza.

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE - Setembro. 2012 -

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE - Setembro. 2012 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE - Setembro. 2012 - OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA - LINHA VERDE - Lei de criação : Lei Municipal n.º 13.919 de 19 de dezembro de 2011

Leia mais

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife.

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife. Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife. Data: dia 29 de abril de 2009 Local: sede da ONG Etapas no Recife PROGRAMA REABILITAÇÃO

Leia mais

Oportunidades criadas pelo Plano Diretor Estratégico

Oportunidades criadas pelo Plano Diretor Estratégico A CRIAÇÃO DE TERRITÓRIOS DE OPORTUNIDADE JUNTO AO SISTEMA METRO-FERROVIÁRIO: EM PROL DE UMA PARCERIA MAIS EFETIVA NOS PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO URBANA NO ENTORNO DAS ESTAÇÕES. ABSTRACT Ao longo dos trinta

Leia mais

XIX Workshop Anprotec

XIX Workshop Anprotec XIX Workshop Anprotec $ustentabilidade dos Parques Tecnológicos: Sustentabilidade financeira e competitividade do território 24 e 25 de outubro de 2011 Porto Alegre/RS Parque Tecnológico São José dos Campos

Leia mais

A importância do papel do gestor local na garantia da sustentabilidade do PMCMV

A importância do papel do gestor local na garantia da sustentabilidade do PMCMV A importância do papel do gestor local na garantia da sustentabilidade do PMCMV Mesa Técnica: Sustentabilidade do PMCMV da aprovação do projeto ao pós-ocupação, sob os aspectos da inserção urbana, trabalho

Leia mais

Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos

Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos 1 Fatores geradores dos conflitos fundiários urbanos Reintegração de posse de imóveis públicos e privados, em que o processo tenha ocorrido em desconformidade

Leia mais

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E SEU CONTROLE POR MEIO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE 1996

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E SEU CONTROLE POR MEIO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE 1996 229 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E SEU CONTROLE POR MEIO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE 1996 Jéssica Telles Zanateli¹; Lennon Gomes¹; Marcela do Carmo Vieira²; Sibila Corral de Arêa Leão Honda³ 1 Discente

Leia mais

PROGRAMA RENOVA CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO

PROGRAMA RENOVA CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO PROGRAMA RENOVA CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO CENTRO -Infraestrutura parcialmente ociosa: diferença na utilização da infraestrutura instalada é de 400% entre o dia e a noite (SILVA,

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Novo Plano Diretor de SP 2014. Novas diretrizes e consequências para o mercado imobiliário

Novo Plano Diretor de SP 2014. Novas diretrizes e consequências para o mercado imobiliário Novo Plano Diretor de SP 2014 Novas diretrizes e consequências para o mercado imobiliário 1 Eixos de Estruturação de Transformação Urbana (4 x) O que é o Eixo? São áreas próximas à infraestrutura de transporte

Leia mais

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO 6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO Este capítulo apresenta uma metodologia para a elaboração de projeto de sinalização de orientação de destino cujas placas são tratadas nos itens 5.2, 5.4,

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Higienópolis: como o metrô de gente diferenciada influencia no mercado imobiliário

Urban View. Urban Reports. Higienópolis: como o metrô de gente diferenciada influencia no mercado imobiliário Urban View Urban Reports Higienópolis: como o metrô de gente diferenciada influencia no mercado imobiliário Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

IDEIA FORÇA. Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade)

IDEIA FORÇA. Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade) IDEIA FORÇA Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade) DETALHAMENTO: Mobilidade humana (trabalhador precisa respeito); Melhorar a qualidade e quantidade de transporte coletivo (Lei da oferta

Leia mais

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos Fortaleza 2040 Processos Gestão do Plano Fortaleza 2040 Integração de planos setoriais

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos Fortaleza 2040 Processos Gestão do Plano Fortaleza 2040 Integração de planos setoriais DIRETORIA DO OBSERVATÓRIO DA GOVERNANÇA DIOBS Produtos Sala Situacional Rede de Salas de Situação Processos Monitoramento Agenda Estratégica Observatório da Governança DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos

Leia mais

O principal instrumento de planejamento urbano do município

O principal instrumento de planejamento urbano do município O que é um PDU O principal instrumento de planejamento urbano do município Conjunto de regras e indicações para: Organizar o crescimento e o desenvolvimento da cidade, no interesse de todos que nela moram;

Leia mais

INSTRUMENTO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA

INSTRUMENTO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA INSTRUMENTO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO Jundiaí Campinas Rio de Janeiro Sorocaba Guarulhos OUC AB Congonhas CPTM E METRÔ: REDE EXISTENTE E PLANEJADA OUC AB SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL

Leia mais

Unesp 2014/2 Geografia 2ª Fase

Unesp 2014/2 Geografia 2ª Fase QUESTÃO 5 (Placas Tectônicas e Terremotos) A partir das informações apresentadas e de conhecimentos geográficos, indique as áreas e as razões que levam algumas zonas do planeta a estarem sujeitas a maior

Leia mais

PROGRAMA PARAISÓPOLIS Regularização Fundiária

PROGRAMA PARAISÓPOLIS Regularização Fundiária PROGRAMA PARAISÓPOLIS Regularização Fundiária POLÍTICA HABITACIONAL DA CIDADE DE SÃO PAULO Plano Diretor Estratégico do Município (Lei 13.430/02, art. 79): Moradia digna é aquela que garante ao morador

Leia mais

Localização Estratégica

Localização Estratégica PORTO MARAVILHA Localização Estratégica Aeroporto Internacional Tom Jobim 11 km Oceano Atlântico Maracanã 5 km Aeroporto Santos Dumont 2 km Corcovado 7 km Copacabana 8 km Pão de Açúcar 6 km Perímetro Porto

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO Prof. Israel Frois SÉCULO XV Território desconhecido; Era habitado por ameríndios ; Natureza praticamente intocada Riqueza imediata: Pau-Brasil (Mata Atlântica) Seus limites

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE SANTOS. Novembro 2015

CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE SANTOS. Novembro 2015 CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE SANTOS Novembro 2015 - opinar sobre planos e programas de desenvolvimento do município; - opinar sobre planos e programas de revitalização e renovação urbana;

Leia mais

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto no Rio de Janeiro.

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto no Rio de Janeiro. Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto no Rio de Janeiro. Data: dia 29 de junho de 2009 Local: IAB Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento

Leia mais

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES P.38 - Programa de Apoio a Revitalização e incremento da Atividade de Turismo Relatório Semestral de Atividades Realizadas EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Eng.º José Pinto Leite

Eng.º José Pinto Leite Dia 27 de Maio Investimento e sustentabilidade Eng.º José Pinto Leite Programa Polis Congresso LIDER A 09 Sustentabilidade e o POLIS José Manuel Pinto Leite IST 27/05/2009 1 Sustentabilidade e o POLIS

Leia mais

-Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante a Oficina 3 - Financiamento para habitação social em Centros.

-Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante a Oficina 3 - Financiamento para habitação social em Centros. -Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante a Oficina 3 - Financiamento para habitação social em Centros. -Data: 05/12/2008 -Local: Instituto Pólis MORADIA É CENTRAL

Leia mais

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO As condições para o financiamento do desenvolvimento urbano estão diretamente ligadas às questões do federalismo brasileiro e ao desenvolvimento econômico. No atual

Leia mais

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na ampliação do número de terminais portuários, rodovias, ferrovias

Leia mais

Projetos de intervenção urbanística no Centro Velho de São Paulo: estudo sobre seus impactos nos movimentos sociais por moradia.

Projetos de intervenção urbanística no Centro Velho de São Paulo: estudo sobre seus impactos nos movimentos sociais por moradia. Projetos de intervenção urbanística no Centro Velho de São Paulo: estudo sobre seus impactos nos movimentos sociais por moradia. Leianne Theresa Guedes Miranda lannethe@gmail.com Orientadora: Arlete Moysés

Leia mais

Terceira Clínica de Integração entre Uso de Solo e Transporte, e sua Conexão com a Qualidade do Ar e a Mudança Climática

Terceira Clínica de Integração entre Uso de Solo e Transporte, e sua Conexão com a Qualidade do Ar e a Mudança Climática Terceira Clínica de Integração entre Uso de Solo e Transporte, e sua Conexão com a Qualidade do Ar e a Mudança Climática Outubro 2011 1. Ferramentas de Financiamento e seu Uso a) Que ferramentas para a

Leia mais

Preservação e Desenvolvimento Resultados da Oficina de Planejamento Estratégico em Cidades Históricas: Aplicação dos resultados das maquetes

Preservação e Desenvolvimento Resultados da Oficina de Planejamento Estratégico em Cidades Históricas: Aplicação dos resultados das maquetes Preservação e Desenvolvimento Resultados da Oficina de Planejamento Estratégico em Cidades Históricas: Aplicação dos resultados das maquetes eletrônicas e levantamento cadastral- Belém-PA 1. UM TERRITÓRIO

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV. Mário Barreiros

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV. Mário Barreiros ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV Mário Barreiros Arquiteto Mestre em Engenharia Civil e Urbana Flektor Engenharia e Consultoria Ltda. Palestra realizada para o Instituto de Desenvolvimento Urbano

Leia mais

TURISMO. o futuro, uma viagem...

TURISMO. o futuro, uma viagem... TURISMO o futuro, uma viagem... PLANO NACIONAL DO TURISMO 2007-2010 OBJETIVOS Desenvolver o produto turístico brasileiro com qualidade, contemplando nossas diversidades regionais, culturais e naturais.

Leia mais

4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR

4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR 4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR CIDADE PARA TODOS E TODAS COM GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E CONTROLE SOCIAL Avanços, Dificuldades e Deságios na Implementação

Leia mais

Projetos de Melhoria da Mobilidade Urbana até 2014

Projetos de Melhoria da Mobilidade Urbana até 2014 Projetos de Melhoria da Mobilidade Urbana até 2014 Melhoria da Infraestrutura Viária e Transporte na Capital Abril/2011 Mobilidade Urbana em Belo Horizonte BRT Antônio Carlos/Pedro I Meta 1 VIADUTOS DE

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O PLANO DIRETOR: REGIONAL BOQUEIRÃO 18/03/2014 CURITIBA MARÇO/2014 Realizações no dia

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

APLICAÇÃO DE MÉTODO DE LOCALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS E MONITORAMENTO DA VARIAÇÃO DO VALOR DO SOLO.

APLICAÇÃO DE MÉTODO DE LOCALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS E MONITORAMENTO DA VARIAÇÃO DO VALOR DO SOLO. APLICAÇÃO DE MÉTODO DE LOCALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS E MONITORAMENTO DA VARIAÇÃO DO VALOR DO SOLO. Laura Pereira Aniceto Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC Laura.aniceto@gmail.com Jonathas

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Obras de Mobilidade Urbana em Belo Horizonte COPA 2014

Obras de Mobilidade Urbana em Belo Horizonte COPA 2014 INFRAESTRUTURA PARA A COPA 2014 Obras de Mobilidade Urbana em Belo Horizonte COPA 2014 Novembro/12 Agosto/2011 Empreendimentos de Mobilidade Urbana BRT Antônio Carlos/Pedro I Meta 1: Interseção com Av.

Leia mais

Banco Interamericano de Desenvolvimento. Instrução Operacional CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO

Banco Interamericano de Desenvolvimento. Instrução Operacional CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO Instrução Operacional CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SUMÁRIO Página INTRODUÇÃO 3 1. ÁREA DE ATUAÇÃO 4 2. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS AO BNB 4 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 5

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

3.3 O Largo do Carmo e seu entorno

3.3 O Largo do Carmo e seu entorno 3.3 O Largo do Carmo e seu entorno O Largo do Carmo, como ainda é conhecido o espaço público na frente das igrejas da Ordem Primeira e Terceira do Carmo, e ao lado do Teatro Vasques. Seu entorno conserva

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

PLANO DE ENSINO 2º semestre 2012

PLANO DE ENSINO 2º semestre 2012 PLANO DE ENSINO 2º semestre 2012 Professoras orientadoras: turma Departamento de Urbanismo Departamento de Projetos A + B Prof a. D ra. Fernanda Borges de Moraes Profª. D ra. Juliana Torres de Miranda

Leia mais

Projeto Nova Luz Visão e Diretrizes Urbanísticas

Projeto Nova Luz Visão e Diretrizes Urbanísticas SP-URBANISMO Projeto Nova Luz Visão e Diretrizes Urbanísticas Novembro 2010 ANTECEDENTES Determinação da Administração desde 2005 de transformar e desenvolver a área Ações multisetoriais: saúde, social,

Leia mais

Hevelyn Baer Villar_ Trabajo Final de Graduação Interdisciplinar

Hevelyn Baer Villar_ Trabajo Final de Graduação Interdisciplinar Trabalho Final de Graduação Interdisciplinar Centro Cultural Maembipe O projeto foi indicado pela Universidade Estadual de Londrina para participar no concurso Ópera Prima de projetos de Fim de Graduação.

Leia mais

Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CAU UNIP RIBEIRÃO PRETO

Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CAU UNIP RIBEIRÃO PRETO Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CAU UNIP RIBEIRÃO PRETO INFORMAÇÕES BÁSICAS datas de início e término: local: fonte de recursos: arranjo institucional: 2015

Leia mais

Levantamento Histórico

Levantamento Histórico Praça Roosevelt Levantamento Histórico Até o final do século XIX, o local onde se encontra a Praça Roosevelt era a chácara de Dona Veridiana Prado. Este local teve diversos usos durante este período, desde

Leia mais

PARQUE TECNOLÓGICO DE RIBEIRÃO PRETO

PARQUE TECNOLÓGICO DE RIBEIRÃO PRETO PARQUE TECNOLÓGICO DE RIBEIRÃO PRETO SUMÁRIO EXECUTIVO O Parque Tecnológico de Ribeirão Preto é um empreendimento imobiliário e tecnológico com características especificamente projetadas, incluindo serviços

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Operações urbanas: Lapa-Brás e o novo traçado ferroviário

Urban View. Urban Reports. Operações urbanas: Lapa-Brás e o novo traçado ferroviário Urban View Urban Reports Operações urbanas: Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão ESPN Operações urbanas: Com o intuito de direcionar o crescimento

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

2- Qual é o fato gerador? O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse.

2- Qual é o fato gerador? O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse. 1- O que é? O IPTU é um tributo que incide sobre a propriedade imobiliária, incluindo todos os tipos de imóveis residências, prédios comerciais e industriais, terrenos e chácaras de recreio. 2- Qual é

Leia mais

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO SOCIAL EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP UMA VISÃO AMBIENTAL

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO SOCIAL EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP UMA VISÃO AMBIENTAL ANÁLISE DE EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO SOCIAL EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP UMA VISÃO AMBIENTAL Sibila Corral de Arêa Leão Honda Arquiteta e Urbanista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre e Doutora

Leia mais

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO 4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO Conceitualmente, Área de Influência abrange todo o espaço suscetível às ações diretas e indiretas do empreendimento, tanto na fase de implantação como na de operação,

Leia mais