2. O PASSADO DA INDÚSTRIA MINEIRA EM PORTUGAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. O PASSADO DA INDÚSTRIA MINEIRA EM PORTUGAL"

Transcrição

1 In press nas Actas do Colóquio A Indústria Mineira: Passado e Futuro. Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, 12 a 14 de Março, 2007 PASSADO, PRESENTE E FUTURO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA EM PORTUGAL Luís M. Plácido Martins; Jorge M. F. Carvalho (INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação) 1. INTRODUÇÃO A manutenção e melhoramento dos padrões de vida da sociedade actual assentam num contínuo suprimento de recursos minerais que tende a aumentar face ao aumento populacional, pelo que é indispensável uma constante revelação de novas fontes de matéria-prima, à medida que as conhecidas se vão esgotando. No entanto, a competição pelo uso do território a que se associam as preocupações de preservação ambiental, têm vindo a diminuir a acessibilidade aos recursos, o que só pode ser superado pela promoção, consolidação e actualização dos conhecimentos acerca dos locais e modos de ocorrência desses recursos, bem como do desenvolvimento das técnicas para a sua exploração e utilização, numa óptica de desenvolvimento sustentável. Esta abordagem global do ciclo de vida dos recursos minerais que engloba ainda a preservação do património histórico que lhe está associado, é determinante no contexto da União Europeia em que Portugal se insere, devendo ser mantida e promovida no seu relacionamento com outros espaços geográficos com os quais existem afinidades históricas, culturais e científicas, como a Ibero- América e os países de expressão portuguesa. Sendo o acesso ao conhecimento uma parte cada vez mais importante da infra-estrutura das nossas sociedades, a disponibilização pública organizada dos dados decorrentes das acções de inventariação e investigação no domínio dos recursos geológicos revela-se um contributo fundamental para a promoção do seu desenvolvimento. Neste contexto, apresenta-se aqui uma breve retrospectiva do que foi o passado mais relevante da indústria mineira em Portugal, a sua situação actual e ainda algumas das perspectivas futuras.

2

3 Figura 1 Minas abandonadas em Portugal continental (adaptado de Oliveira et al. (2002)) 2. O PASSADO DA INDÚSTRIA MINEIRA EM PORTUGAL Nos finais dos anos 90 do século passado, o então Instituto Geológico e Mineiro, actualmente integrado no Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, foi pioneiro na abordagem à caracterização do património geológico-mineiro, ou seja, fora do contexto do património puramente industrial. Essa abordagem foi realizada no âmbito do Projecto Minas Abandonadas (Oliveira et al., 2002), de temática vocacionada para a avaliação da sua perigosidade em termos de contaminação ambiental, mas que não deixou de parte a inventariação do respectivo património geológico e mineiro. De um total de 91 minas inventariadas e caracterizadas no âmbito desse projecto (figura 1), em que as principais substâncias exploradas foram os minérios de cobre, estanho, volfrâmio, chumbo, zinco, ouro e prata, na figura 2 apresenta-se a inventariação realizada no que respeita às minas mais significativas em termos de património geológico e mineiro. Na figura 3 apresentam-se alguns exemplos ilustrativos deste património. Figura 2 Minas portuguesas com património geológico e mineiro mais significativo (adaptado de Matos et al. (2002a))

4 Três Minas Corta Romana da Ribeirinha Minas do Pintor Minas da Borralha Mina de Vale das Gatas (escombreiras, instalações e bairro mineiro) Figura 3 Alguns exemplos ilustrativos do património geológico e mineiro português Este Projecto Minas Abandonadas foi, por sua vez, ponto de partida para diversos outros projectos de recuperação desse património que se encontram em desenvolvimento, bem como da recuperação ambiental dos locais em causa. Merecem destaque os casos das Minas de Jales e da Panasqueira. Relativamente a esta importa salientar a recuperação do antigo Bairro Mineiro Chinês e a existência de financiamentos aprovados para o projecto turístico da antiga Lavaria do Rio, bem como o projecto de recuperação e estabilização das escombreiras, trabalhos estes já realizados em Jales. Nos anos mais recentes a actividade do INETI no capítulo da requalificação do património geológico e mineiro tem-se centrado nas antigas minas da região Sul do país, associadas à Faixa Piritosa Ibérica (figura 4), dado o elevado conhecimento geológico detido acerca desta província metalogenética. Esta ocupa uma vasta área da região SW da Península Ibérica, onde se encontram numerosos jazigos de sulfuretos maciços polimetálicos associados às rochas vulcânicas do Complexo Vulcano- Sedimentar. A presença de cerca de 90 jazigos de pirite confere à FPI um estatuto de

5 província metalogenética de sulfuretos maciços vulcanogénicos de classe mundial, na qual merece destaque a Mina de Neves-Corvo pelos seus elevados teores em cobre, zinco e estanho. Estima-se que estes jazigos tenham no total cerca de 1700 milhões de toneladas de sulfuretos, das quais 20% foram já exploradas desde tempos pré-históricos e cerca de 10-15% perdidas por erosão (Barriga et al., 1997). Figura 4 Mapa geológico da Faixa Piritosa Ibérica Nesta região do território nacional a existência de numerosas ocorrências de minérios de cobre, ferro e manganês na FPI foi certamente determinante no modo de vivência das populações, tendo existido mineração desde o Calcolítico. Os tartéssios, fenícios e cartagineses efectuaram as primeiras explorações mineiras. Durante o Império Romano foram intensamente explorados vários jazigos de sulfuretos da Faixa Piritosa como S. Domingos, Aljustrel e Caveira em Portugal e Rio Tinto e Tharsis, em Espanha, sobretudo na sua parte mais superficial, marcada pela existência de chapéus de ferro ou

6 gossans. Os povos árabes pouco se dedicaram à actividade extractiva antes preferindo negociar em entrepostos (caso de Mértola) os concentrados de metais extraídos pelas populações autóctones No seguimento da revolução industrial do séc. XIX reinicia-se a exploração de sulfuretos extraindo-se, com técnicas modernas, grandes volumes de mineral com vista à obtenção do cobre. Em Portugal, a mineração operada em S. Domingos e Aljustrel estende-se posteriormente, durante o início do séc. XX, às minas de Lousal e Caveira situadas no sector NW da FPI (Matos et al., 2002b). Figura 5 Museu Mineiro do Lousal (Fundação Frederic Velge (SAPEC/Câm. Municipal de Grândola)) Se alguns destes centros mineiros já foram alvo de intervenção, como sejam os casos do Lousal (figura 5) e do Parque Mineiro Cova dos Mouros Minas de Cobre de Ferrarias (este último já na região Algarvia mas no qual houve uma forte intervenção científica por parte do INETI), outros apresentam elevado potencial museológico, como sejam Caveira, Aljustrel e São Domingos. A valorização do património geológico e mineiro para além de contribuir para a divulgação pública da importância dos recursos minerais na sociedade, pode ser uma alternativa económica, ambiental e social, após o encerramento das minas activas,

7 prolongando o seu tempo de vida. No entanto, muito trabalho há a fazer pois o panorama actual mostra-nos que: Há um abandono generalizado, levando a degradação com o tempo. Algumas infra-estruturas mineiras são factores de insegurança. Equipamento em ferro está ausente ou muito degradado. Descaracterização e delapidação do património mineiro por utilização das áreas mineiras para outros fins. Ruínas, poços e galerias constituem por vezes um factor de biodiversidade (ecossistemas específicos adaptados ao meio mineiro). Afloramentos geológicos com elevado interesse científico em certas cortas e galerias. Num âmbito fora do contexto da mineria metálica importa também fazer menção a trabalhos de recuperação e requalificação que se têm vindo a desenvolver no sentido da preservação de valores geológicos postos a descobertos pela actividade mineira, como são os casos das jazidas de icnofósseis da Pedreira do Galinha e de Vale de Meios, ambas numa área do Maciço Calcário Estremenho abrangida pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. 3. O PRESENTE Desde os finais dos anos 90 e até há bem pouco tempo a indústria extractiva revelou um cenário depressivo condicionado, não só pelas condições do mercado dos metais, mas também, em nossa opinião, pelo contexto legislativo europeu essencialmente direccionado para o preservacionismo ambiental. Com efeito, e apesar da moderna indústria extractiva (pós anos 60) não ser dos sectores mais poluentes, é vista pela opinião pública, media e classe política com uma má imagem. Contudo esta imagem é muitas vezes injusta e deturpada, confundindo-se muitas vezes impacte ambiental com impacte visual. Por outro lado, e embora fossem conhecidos os dados referentes ao consumo de recursos minerais que, a título de exemplo, apontam que no ano 2000 os 15 países da CE consumiram em 2000 cerca de 30 toneladas/ per capita de matérias primas minerais, necessários para manter o seu nível de vida, o que representou um consumo total de 11

8 295 Mt, esse contexto levou ainda à aprovação, implementação e desenvolvimento de Directivas Europeias limitativas do acesso da indústria aos recursos geológicos essenciais, o que é altamente penalizante, já que a localização geográfica de um depósito geológico de alto valor económico depende de processos naturais, não podendo ser escolhida ou modificada. Figura 6 Evolução da prospecção e pesquisa de metais pelo sector privado entre 1980 e Pese embora o contexto económico depressivo e o contexto legislativo, em Portugal a actividade de prospecção, pesquisa e investigação dos recursos minerais, sempre assumiu um papel importante (figuras 6 e 7), o que em nossa opinião, se prende com a actividade desenvolvida pelo ex-igm no âmbito da prospecção e valorização dos recursos minerais metálicos, com a legislação mineira portuguesa e, particularmente, com as características geológicas e metalogenéticas do País. A este respeito importa então mencionar que Portugal, embora seja um País de pequenas dimensões, apresenta uma geologia bastante diversificada e forte potencial em recursos minerais metálicos, dos quais se destacam as potencialidades em ouro, estanho e volfrâmio e sulfuretos polimetálicos (figura 8).

9 Figura 7 Investimentos em prospecção e pesquisa entre 1990 e 2000 Se até aqui temos vindo somente a abordar os recursos minerais metálicos nacionais, os restantes, comummente designados por rochas e minerais não metálicos, não devem ser descurados, tanto pela sua importância económica como social (figura 9) Portugal é um dos principais produtores mundiais de rochas ornamentais, principalmente de mármores provenientes da região de Estremoz Borba Vila Viçosa e de calcários da região do Maciço Calcário Estremenho, devendo-se incluir nestes os explorados para o fabrico de Calçada à Portuguesa e de lajes para revestimentos rústicos. A nível de granitos são de destacar os provenientes da região Norte do País, como Vila Real, Braga, Monção e Viseu. A nível das chamadas Rochas e Minerais Industriais são de destacar: Agregados para construção civil e obras públicas (calcários, basaltos, areias e cascalhos) Argilas comuns (cerâmica estrutural: telha e tijolo) Argilas especiais (cerâmica branca: pavimentos e revestimentos, louças, sanitários, etc.) Quartzo e feldspato (idem)

10 Figura 8 Principais recursos minerais de Portugal Continental 4. O FUTURO O futuro do aproveitamento dos recursos minerais nacionais está, a curto prazo, muito condicionado pela situação actual que se caracteriza fundamentalmente por:

11 Operações mineiras de Neves Corvo e Panasqueira, ambas de dimensão mundial, com alta rentabilidade presente e prevista para o futuro; Retoma da exploração em Aljustrel prevista para finais de Perspectivas de serem iniciadas dentro em breve novas explorações de ouro em Montemor-o-Novo e em Jales-Gralheira. Exploração do jazigo de urânio de Nisa para o que está presentemente a decorrer a fase de avaliação das propostas apresentadas por mais de 10 empresas. Figura 9 Valor da produção dos recursos geológicos nacionais em 2004 A estes dados que se podem considerar como adquiridos, há que juntar ainda as potencialidades existentes para o aparecimento de projectos para a eventual reavaliação e exploração dos jazigos nacionais de volfrâmio, estanho e urânio, entre outros. Tal facto prende-se com a recente conjuntura mundial do mercado dos metais em que estes estão com cotações elevadíssimas, batendo recordes. No campo das rochas e minerais não metálicos o sector das rochas ornamentais, após um período de recessão recente, começa lentamente a dar mostras de reacção ao fenómeno de globalização através de investimentos mais racionais, diversificação e inovação de serviços e produtos. Também a muito curto prazo, a investigação que se tem vindo a realizar no âmbito das matérias-primas e materiais cerâmicos deverá começar a dar os seus frutos ao nível da inovação para o aproveitamento de novas matérias-primas e sua valorização.

12 Estas boas perspectivas para o futuro da indústria mineira em Portugal não podem ser desenquadradas do actual contexto europeu e mesmo mundial. Com efeito, nos chamados países mais desenvolvidos, as autoridades e agentes económicos começam novamente a assumir a necessidade de exploração de recursos desde que observado o princípio genérico de que um desenvolvimento industrial verdadeiramente sustentado tem que incluir uma componente ambiental, o qual, aliás, desde há largos anos tem vindo a ser implementado na indústria extractiva. Ou seja, a prerrogativa deixa de assentar unicamente no factor ambiental como tem sido prática generalizada. Como pretende demonstrar a figura 10, a problemática necessita de ser pensada e centrada em função dos recursos, da sua disponibilidade e aproveitamento integral. A indústria extractiva é um dos principais factores a ter em conta pois é o veículo que disponibiliza esses recursos à sociedade AMBIENTE Ciclo de Vida dos Materiais Reciclagem Ordenamento do Território RECURSOS MINERAIS Acesso aos Recursos ECONOMIA Indústria Extractiva SOCIEDADE Figura 10 Recursos Minerais e desenvolvimento sustentável. Ora, muito recentemente, esta temática ganhou importância a nível mundial e europeu. No Anexo 1 das conclusões da cimeira dos G8 realizada no passado dia 8 de Junho de 2007 em Heiligendamm 1, estão incluídas 4 páginas unicamente dedicadas à temática 1 g8-summit/anlagen/ gipfeldokument-wirtschafteng,property=publicationfile.pdf

13 dos recursos minerais e nas quais se afirma que os recursos minerais são um factor chave para o crescimento sustentado das economias industrializadas, emergentes e em desenvolvimento. Afirma-se também que é do interesse comum que o uso dos recursos minerais se faça de modo responsável, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável de muitas das nações mais pobres do mundo dado o seu grande potencial para aliviar a pobreza. Se estas afirmações marcam um virar de página relativamente às últimas duas décadas, a sua importância é do maior relevo ao nível europeu, e portanto nacional, pelo facto de que na sua base preparatória esteve o Conselho Europeu para a Competitividade de 21 de Maio de 2007, em cujas conclusões 2 se requer à Comissão Europeia o desenvolvimento de uma política coerente no que respeita ao suprimento de recursos minerais à indústria que inclua todas as áreas relevantes a considerar, nomeadamente a política e comércio externo, ambiente e desenvolvimento, pesquisa e inovação. Requer ainda a identificação das medidas apropriadas para avaliar em termos economicamente eficazes, credíveis e ambientalmente amigáveis as condições de acesso e exploração dos recursos naturais, seus subprodutos e resíduos recicláveis, especialmente no que concerne a mercados terceiros. No seguimento destas conclusões e imediatamente antes da abertura da Cimeira dos G8, foi anunciado em conferência de imprensa pelo Vice Presidente da Comissão Europeia e Comissário responsável pelas pastas da Empresa e Indústria, o lançamento da preparação de uma política europeia sobre os recursos minerais Trata-se, com efeito, do início de um novo rumo que se espera venha a recolocar os recursos minerais e seu aproveitamento no lugar de destaque que merecem em termos do desenvolvimento das sociedades. A nível nacional, embora certamente não a curto prazo, permitirá a criação de condições para que o futuro da indústria mineira seja ainda mais favorável. As oportunidades de investigação, valorização e promoção existem e passam, entre outras, por: Promover a investigação e prospecção de cenários metalogenéticos pouco conhecidos, tais como 2

14 o o o o o o Depósitos auríferos associados com intrusões graníticas (tipo Mokrsko Repª. Checa) ou no contacto com as formações encaixantes, associadas com skarns (tipo El Valle Espanha). Depósitos auríferos na dependência de acidentes tectónicos importantes. Mineralizações de sulfuretos maciços polimetálicos, associados a metais preciosos e ocorrentes nas formações do complexo vulcano-sedimentar, envolventes dos maciços de Morais e Bragança. Depósitos de sulfuretos maciços polimetálicos na Faixa Piritosa, com realce para os eventualmente ocorrentes sob a cobertura Ceno-Antropozóica que pode ir até às centenas de metros de espessura. Mineralizações de metais básicos, em especial Zn e Cu, associadas a formações carbonatadas (tipo Galmoy Repª. Irlanda), ocorrentes na zona de Ossa-Morena e/ou encaixadas nos maciços máficos e ultramáficos de Morais e Bragança e ainda da Zona de Ossa-Morena, no caso do Ni, Co e Cr. Mineralizações de metais básicos, em especial Ni e Co, associados a áreas do Maciço de Évora da Zona de Ossa-Morena com características geológicas e metalogenéticas similares ao jazigo de Agua Blanca (Espanha). Promover a investigação, prospecção e valorização do sector das rochas e minerais industriais com particular incidência na o Investigação dos condicionalismos postos pela fracturação dos maciços rochosos à exploração de rochas ornamentais; prospecção de novas jazidas e valorização das existentes o Prospecção de novos jazigos e de novas matérias-primas para a indústria cerâmica. Promover a divulgação geomineira, incentivar a sua melhoria qualitativa e proporcionar a sua cedência gratuita às companhias interessadas. Actualizar a legislação mineira: o Diminuição do tempo necessário à efectivação de contratos de prospecção e pesquisa e de concessão mineira. o Incentivar a melhoria qualitativa, em termos técnicos, dos planos de trabalhos e consequente aumento dos investimentos, em prejuízo da carga fiscal relacionada com os respectivos contratos de prospecção e pesquisa.

15 Política governamental de benefícios fiscais motivante para quem pretende investir nesta actividade em Portugal. Salvaguarda de áreas para a exploração dos recursos minerais nacionais no âmbito dos planos de ordenamento do território (PROT s, PDM s e outros). Políticas e acções de educação ambiental que levem à compreensão da importância dos recursos minerais e indústria extractiva para a sociedade à luz dos conceitos de desenvolvimento sustentável. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como vimos pelo seu passado rico no que respeita ao aproveitamento dos seus recursos minerais, Portugal é um país mineiro. Essa situação que se tem mantido até aos dias de hoje, pese embora as políticas restritivas que têm dominado nas últimas décadas, tem contribuído muito para a riqueza nacional e, portanto, para a melhoria de vida da população. Não se devendo confundir impacto visual com perigosidade ambiental, a indústria mineira nacional tem conseguido adaptar-se aos novos desafios que lhe têm surgido ao nível da sustentabilidade ambiental e social. Dada a sua diversidade geológica, as potencialidades mineiras que se mantêm e as muito recentes expectativas criadas em torno dos últimos desenvolvimentos europeus para uma reavaliação das políticas que têm vindo a ser seguidas no que respeita ao suprimento de recursos minerais, importa: Envolver todos os parceiros da Indústria Extractiva para vencer de vez o desafio ambiental e melhorar a imagem perante a opinião pública deste sector industrial. Vontade política para o desenvolvimento em Portugal de projectos mineiros sustentáveis e responsáveis Reforçar um novo Laboratório de Geologia e Minas, como organismo percursor do extinto Instituto Geológico e Mineiro, com capacidade (humana e financeira) para inventariar, caracterizar, valorizar e promover os recursos minerais nacionais. Saber como um país pequeno deve sobreviver ao fenómeno da globalização.

16 Cremos que estes quesitos e desafios são determinantes para o futuro da indústria extractiva em Portugal. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barriga, F.J.A.S., Carvalho, D. and Ribeiro, A., Introdution to the Iberian Pyrite Belt, SEG Neves Field Conference. Guidebook Series, pp Matos, J.X. et al., 2002a. Património mineiro português: estado actual da herança cultural de um país mineiro. In: J.M. Brandão (Editor), Congresso Internacional Sobre Património Geológico e Mineiro. IGM/SEDPGYM, Beja, Portugal, pp Matos, J.X., Oliveira, V. and Alves, H., 2002b. Património Geológico-Mineiro e Histórico da Mina de S. Domingos (Faixa Piritosa Ibérica). In: J.M. Brandão (Editor), Congresso Internacional Sobre Património Geológico e Mineiro. IGM/SEDPGYM, Beja, Portugal, pp Oliveira, J.M.S. et al., Diagnóstico Ambiental das Principais Áreas Mineiras Degradadas do País. Boletim de Minas do IGM, 39 (2): pp

Os Recursos Minerais na nossa vida

Os Recursos Minerais na nossa vida Os Recursos Minerais na nossa vida Min. Volfrâmio Expl. Argilas Gesso Cobre nativo Calcário Granito Ouro Expl. Areias Min. Chumbo Min. Urânio Realizado por INETI, Área de Geologia Económica (Daniel Oliveira,

Leia mais

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO A Estratégia de Eficiência Colectiva (EEC) PROVERE Zona dos Mármores assume como foco temático o aproveitamento do recurso endógeno mármore, com uma abrangência

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO AMBIENTE REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO AMBIENTE O Ministério do Ambiente tem o prazer de convidar V. Exa. para o Seminário sobre Novos Hábitos Sustentáveis, inserido na Semana Nacional do Ambiente que terá

Leia mais

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas Preparar a Retoma, Repensar a Logística 10 de Novembro NOVOHOTEL SETUBAL Comunicação: Factores de Atractividade da oferta logística do Alentejo Orador: Dr.

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite para participar neste debate e felicitar os organizadores pela importância desta iniciativa. Na minha apresentação irei falar brevemente da

Leia mais

memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal

memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal Nuno Gomes Cefamol Associação Nacional da Indústria de Moldes MEMMOLDE NORTE As rápidas

Leia mais

1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis

1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis CNCCD -PROPOSTA DE PROGRAMA DE ACÇÃO NACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO 2011 / 2020 1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis 1- Promover a melhoria das condições

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental A Nestlé, na qualidade de Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, assume o seu objectivo

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES Eng.ª Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de Encerramento do Colóquio PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO, Ílhavo Museu Marítimo

Leia mais

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA PORTUCEL SOPORCEL INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é uma

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

Escola Secundária de Valongo PROFESSORAS: DINORA MOURA ISABEL MACHADO PIMENTA

Escola Secundária de Valongo PROFESSORAS: DINORA MOURA ISABEL MACHADO PIMENTA Escola Secundária de Valongo PROFESSORAS: DINORA MOURA ISABEL MACHADO PIMENTA 1º PERÍODO TEMAS / CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE: BLOCOS (90 min) ALGUMAS SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Pedro Sobral. Gestão de Resíduos de Construção e Demolição CCDR-Alentejo/CM Montemor-o-Novo 26 de Julho, Évora

Pedro Sobral. Gestão de Resíduos de Construção e Demolição CCDR-Alentejo/CM Montemor-o-Novo 26 de Julho, Évora Pedro Sobral Gestão de Resíduos de Construção e Demolição CCDR-Alentejo/CM Montemor-o-Novo 26 de Julho, Évora A RESIALENTEJO em númerosn Área territorial: 8 Municípios População abrangida: 101.658 hab

Leia mais

O ENOTURISMO. Conceito:

O ENOTURISMO. Conceito: Conceito: O conceito de enoturismo ainda está em formação e, a todo o momento, vão surgindo novos contributos; Tradicionalmente, o enoturismo consiste na visita a vinhas, estabelecimentos vinícolas, festivais

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

ACQUALIVEEXPO. Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA

ACQUALIVEEXPO. Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA ACQUALIVEEXPO Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA Lisboa, 22 de Março de 2012 1 1. Introdução A diplomacia económica é um

Leia mais

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro

Leia mais

Criar Valor com o Território

Criar Valor com o Território Os territórios como ativos 4 O VALORIZAR é um programa de valorização económica de territórios, que os vê como ativos de desenvolvimento e geração de riqueza e emprego. 5 é a sua visão e a sua assinatura.

Leia mais

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural MEDIDA 3.1 Diversificação da Economia e Criação de Emprego 1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural 2. Enquadramento Regulamentar Artigo

Leia mais

DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES

DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES Sra. Presidente Sras. e Srs. Deputados Sr. Presidente do Governo Sra. e Srs. Membros do Governo Já

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Grandes Opções do Plano 2013-2016

Grandes Opções do Plano 2013-2016 Grandes Opções do Plano 2013-2016 Plano Plurianual de Investimentos 2013-2016 O Grupo Águas de Portugal apresentou aos Municípios do Oeste, no segundo semestre de 2009, as possibilidades de constituição

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Apresentação ecoinside

Apresentação ecoinside Documento compatível com caracteres ecofont - reduzindo o consumo do seu tinteiro em mais de 20%. Mais informações e download gratuito em www.ecofont.com Apresentação ecoinside Eco-Empreendedorismo: Ideias

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

As Mesas Redondas compostas por oradores convidados de modo a promover o debate nos seguintes domínios:

As Mesas Redondas compostas por oradores convidados de modo a promover o debate nos seguintes domínios: Objectivo: O Congresso de Inovação na Construção Sustentável (CINCOS 12), é um evento organizado pela Plataforma para a Construção Sustentável, reconhecida pelo QREN como entidade gestora do cluster Habitat

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS Intervenção do Senhor Presidente da CIP Confederação da Indústria Portuguesa, Eng.º Francisco van Zeller, na Audição Pública (CCB, 04/04/2008)

Leia mais

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da

Leia mais

1) Breve apresentação do AEV 2011

1) Breve apresentação do AEV 2011 1) Breve apresentação do AEV 2011 O Ano Europeu do Voluntariado 2011 constitui, ao mesmo tempo, uma celebração e um desafio: É uma celebração do compromisso de 94 milhões de voluntários europeus que, nos

Leia mais

FELMICA ORDENAMENTO DE ESCOMBREIRAS, GESTÃO DE RESERVAS. (Rui Vide; Paulo Moutela; Nuno Santos)

FELMICA ORDENAMENTO DE ESCOMBREIRAS, GESTÃO DE RESERVAS. (Rui Vide; Paulo Moutela; Nuno Santos) FELMICA ORDENAMENTO DE ESCOMBREIRAS, GESTÃO DE RESERVAS E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (Rui Vide; Paulo Moutela; Nuno Santos) A EMPRESA Fundada em 1967 a FELMICA é uma empresa sénior na extracção e transformação

Leia mais

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira OBJECTIVOS DO POLIS LITORAL: (RCM n.º 90/2008, de 3 de Junho) a) Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social A investigação do Serviço Social em Portugal: potencialidades e constrangimentos Jorge M. L. Ferreira Professor Auxiliar Universidade Lusíada Lisboa (ISSSL) Professor Auxiliar Convidado ISCTE IUL Diretor

Leia mais

Case study 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA A Sociedade Ponto Verde é uma entidade privada sem fins lucrativos que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens

Leia mais

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados; VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos e electrónicos, oferecendo

Leia mais

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS?

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? HOTEL TIVOLI LISBOA, 18 de Maio de 2005 1 Exmos Senhores ( ) Antes de mais nada gostaria

Leia mais

PEGADA HÍDRICA EM PORTUGAL

PEGADA HÍDRICA EM PORTUGAL Resumo do relatório Water Footprint in Portugal WWF Mediterrâneo, 2010 O Problema: uma pegada demasiado elevada O Relatório Planeta Vivo 2008 da WWF demonstra que o uso insustentável da água é um problema

Leia mais

O CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS

O CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS O CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS ANTÓNIO REALINHO, ADRACES LISBOA 27-10-2014 2 PESO DA AGRICULTURA FAMILIAR EM PORTUGAL 80% da mão-de-obra agrícola é assegurada

Leia mais

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA Guerreiro, Humberto Eng. de Minas - Visa Consultores, S.A., Oeiras. 1. INTRODUÇÃO Na exploração de minas e

Leia mais

Conferência Europeia de Minerais. Declaração sobre Matérias-Primas de Madrid em 2010. Nota de Imprensa

Conferência Europeia de Minerais. Declaração sobre Matérias-Primas de Madrid em 2010. Nota de Imprensa Conferência Europeia de Minerais Declaração sobre Matérias-Primas de Madrid em 2010 Nota de Imprensa Os minerais proporcionam-nos tudo o que nós apreciamos na sociedade em que vivemos, trabalhamos, relaxamos

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

Importância de Moçambique em termos ambientais. Situação de pobreza em que vive a maioria da população moçambicana. Corrida aos recursos naturais

Importância de Moçambique em termos ambientais. Situação de pobreza em que vive a maioria da população moçambicana. Corrida aos recursos naturais Carlos Manuel Serra Importância de Moçambique em termos ambientais. Situação de pobreza em que vive a maioria da população moçambicana. Corrida aos recursos naturais destaque para os petrolíferos e mineiros

Leia mais

Discurso do IGT na conferência da EDP

Discurso do IGT na conferência da EDP Discurso do IGT na conferência da EDP 1. A Segurança e Saúde no Trabalho é, hoje, uma matéria fundamental no desenvolvimento duma política de prevenção de riscos profissionais, favorecendo o aumento da

Leia mais

É esta imensidão de oceano, que mais tarde ou mais cedo teremos de aproveitar de um modo sustentável.

É esta imensidão de oceano, que mais tarde ou mais cedo teremos de aproveitar de um modo sustentável. Pescas Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo É inevitável olhar as ilhas na sua descontinuidade e imaginá-las

Leia mais

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS Eliminação de Barreiras à livre Prestação de Serviços Confederação do Comércio e Serviços de Portugal Esquema 1. PORTUGAL- UMA ESPECIALIZAÇÃO COM

Leia mais

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção G ABINETE DO M INISTRO NERSANT Torres Novas Apresentação e assinatura do contrato e-pme Tópicos de intervenção Senhor Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, António Castro Guerra Senhor

Leia mais

PROCESSAMENTO TECNOLÓGICO DOS MINÉRIOS DE LÍTIO

PROCESSAMENTO TECNOLÓGICO DOS MINÉRIOS DE LÍTIO Forum IBEROEKA CTED LNEG Alfragide 26 de Maio de 2011 PROCESSAMENTO TECNOLÓGICO DOS MINÉRIOS DE LÍTIO Alguns Casos de Estudo em Portugal Amarante, M. M. A. - LNEG Noronha, J. A. - FEUP Botelho de Sousa,

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,

Leia mais

Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013

Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013 Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013 Francisco Avillez (Professor Emérito do ISA, UTL e coordenado científico da AGR.GES) 16 de Abril de 2013 1. Evolução do pinheiro bravo

Leia mais

Kit de Auto-Diagnóstico de Necessidades, Auto-Formação e Auto-Avaliação da Formação em Gestão

Kit de Auto-Diagnóstico de Necessidades, Auto-Formação e Auto-Avaliação da Formação em Gestão CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Kit de Auto-Diagnóstico de Necessidades, Auto-Formação e Auto-Avaliação da Formação em Gestão Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento

Leia mais

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO MINISTRO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE, DR. RUI MARIA DE ARAÚJO, POR OCASIÃO DA ATRIBUIÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DA CPLP A

Leia mais

ColorADD 1/5. Sistema de identificação de cores para daltónicos

ColorADD 1/5. Sistema de identificação de cores para daltónicos ColorADD Sistema de identificação de cores para daltónicos Desenvolvido por Miguel Neiva, designer gráfico português e professor da Universidade do Minho, o projeto ColorAdd procura ajudar a minorar um

Leia mais

SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Síntese das acções de informação e publicidade dos Beneficiários. Acções obrigatórias

SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Síntese das acções de informação e publicidade dos Beneficiários. Acções obrigatórias Acções obrigatórias Na fase inicial Durante a execução Na fase de encerramento Especificações Inclusão na lista de beneficiários para publicitação por parte da Autoridade de Gestão, nos termos previstos

Leia mais

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Candidatura aprovada ao Programa Política de Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Síntese A cidade de S.

Leia mais

A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral

A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral Leandro Antonio Calixto Junior Bolsista de Iniciação Científica, Geografia, UFRJ Maria Helena Rocha Lima Orientadora, Economia Mineral,

Leia mais

Intervenção de abertura. António Saraiva, Presidente da CIP

Intervenção de abertura. António Saraiva, Presidente da CIP CONFERÊNCIA RELANÇAR O INVESTIMENTO EM PORTUGAL FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN 16 MARÇO 2015 Intervenção de abertura António Saraiva, Presidente da CIP Senhor Ministro da Economia Senhor Vice-Presidente

Leia mais

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News 28 PME Líder CRITÉRIOS Bloomberg News CRITÉ RIOS COMO CHEGAR A PME LÍDER Atingir o Estatuto PME Líder é a ambição de muitas empresas. É este o primeiro passo para chegar a PME Excelência. Saiba o que precisa

Leia mais

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS Destina-se a apoiar. nas explorações agrícolas para a produção primária de produtos agrícolas - Componente 1. na transformação e/ou comercialização de produtos agrícolas

Leia mais

Questionário sobre a aplicação da Recomendação do Parlamento Europeu. 1. Quadro 1 instituições que gerem o património cinematográfico

Questionário sobre a aplicação da Recomendação do Parlamento Europeu. 1. Quadro 1 instituições que gerem o património cinematográfico Ref. Ares(2014)21497-08/01/2014 Questionário sobre a aplicação da Recomendação do Parlamento Europeu Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, I.P. (CP-MC) 1. Quadro 1 instituições que gerem o património

Leia mais

SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Síntese das acções de informação e publicidade dos Beneficiários

SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Síntese das acções de informação e publicidade dos Beneficiários SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Síntese das acções de informação e publicidade dos Beneficiários Acções obrigatórias Na fase inicial Durante a execução Na fase de encerramento Especificações Inclusão

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL No ano de 2000, o Conselho Europeu, reunido em Lisboa, fixou o objectivo de na próxima década, tornar-se a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica

Leia mais

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas À semelhança do que acontece nas sociedades contemporâneas mais avançadas, a sociedade portuguesa defronta-se hoje com novos e mais intensos

Leia mais

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de ....---.. ~CDS-PP Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI ( Publique-se [gi PERGUNTA Assunto: Suspensão de candidaturas de jovens agricultores ao PRODER Destinatário: Ministério da Agricultura, Desenvolvimento

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Em ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders.

Em ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders. Notas de apoio à Intervenção inicial do Director Executivo da AEM, Abel Sequeira Ferreira, na Conferência Responsabilidade Social e Corporate Governance, organizada, em parceria, pelo GRACE, pela AEM e

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

Entrevista com i2s. Luís Paupério. Presidente. www.i2s.pt. (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA

Entrevista com i2s. Luís Paupério. Presidente. www.i2s.pt. (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA Entrevista com i2s Luís Paupério Presidente www.i2s.pt (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas que aqui figuram

Leia mais

PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO

PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 03 / SI / 2009 SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO DE PME) PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO Nos termos do

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA

MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA 03 A 06 DE NOVEMBRO DE 2008 RELATÓRIO FINAL MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA 03 A 06 DE NOVEMBRO DE 2008 1. Introdução À semelhança de iniciativas anteriores, a Nersant organizou

Leia mais

O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão

O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão 1 2 O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão 3 A origem do Fundo Social Europeu O Fundo Social Europeu foi criado em 1957 pelo Tratado de Roma,

Leia mais

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, COOPERAÇÃO E COMUNIDADES SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES INTRODUÇÃO O Iº Encontro dos Órgãos de Comunicação e Informação de Caboverdianos na Diáspora, realizado

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11

25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11 PT 25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11 DECISÃO DA COMISSÃO de 18 de Novembro de 2011 que estabelece regras e métodos de cálculo para verificar o cumprimento dos objectivos estabelecidos

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais