UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MILENA FERREIRA SORATTO

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MILENA FERREIRA SORATTO EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL POR MEIO DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ALFA COMÉRCIO DE FERROS LTDA. CRICIÚMA, JULHO DE 2010

2 MILENA FERREIRA SORATTO EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL POR MEIO DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ALFA COMÉRCIO DE FERROS LTDA. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Orientador: Profº. Cleyton de Oliveira Ritta, Esp. CRICIÚMA, JULHO DE 2010

3 MILENA FERREIRA SORATTO EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL POR MEIO DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ALFA COMÉRCIO DE FERROS LTDA. Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC, com linha de pesquisa em Contabilidade Financeira. Criciúma, XX de Julho de BANCA EXAMINADORA Profº. Cleyton de Oliveira Ritta, Esp., Orientador Professor xxxxxxxxxxxx Examinador Professor xxxxxxxxxxxx - Examinador

4 Dedico este trabalho primeiramente a Deus e a minha família, que esteve sempre ao meu lado, com todo seu carinho e compreensão e aos meus amigos que me ajudaram a realizar este sonho, dando forças e me auxiliando em todos os momentos.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, por ter me guiado e a conseguir chegar até aqui, com força e coragem para não desistir. A toda minha família, especialmente minha mãe e meu pai pelo incentivo a atingir meus objetivos, por serem exemplos mostrando-me o caminho certo a seguir. Ao meu marido, pela sua compreensão estando sempre presente, fazendo papel de pai e mãe de nossa filha enquanto estive ausente. Ao meu orientador Profº. Cleyton de Oliveira Ritta, pela paciência em orientar-me, contribuindo para o desenvolvimento deste trabalho de maneira compreensiva, profissional e muito competente, o qual sempre tive grande admiração por ser um exemplo de professor. Aos meus amigos, em especial ao Roger, que estiveram ao me lado quando possível, ajudando a realizar este sonho, dando forças e me auxiliando em todos os momentos. Por fim, a todos os colegas de curso que me acompanharam nessa caminhada todos esses anos, sempre prestando ou solicitando auxílio de forma amigável e compreensiva.

6 "Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry)

7 RESUMO SORATTO, Milena Ferreira. Evidenciação Contábil por Meio de Representação Gráfica: Um Estudo de Caso na Empresa Alfa Comércio de Ferros Ltda p. Orientador: Cleyton de Oliveira Ritta. Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma SC. A contabilidade desempenha um papel importante na condução dos negócios em uma empresa. Por isso, é necessário que os empresários e gestores tenham um conhecimento apropriado sobre a contabilidade, e assim obtenham condições de tomar decisões coerentes e seguras para suas organizações. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho é identificar os benefícios da representação gráfica, para a análise das demonstrações contábeis da empresa ALFA Ltda. Com o intuito de atingir o objetivo proposto, este estudo caracteriza-se como descritivo com abordagem qualitativa e quantitativo por meio da análise das demonstrações contábeis no período de 2006 a A análise vertical mostrou a importância relativa de cada conta contábil na estrutura patrimonial. Já na análise horizontal percebeu-se a evolução da estrutura patrimonial ao longo dos anos. Como resultados, destacaram-se as contas Estoque, Lucros Acumulados e o Lucro Líquido. Percebe-se uma sólida posição patrimonial, com uma significante evolução do Patrimônio Líquido. A empresa vem obtendo bons lucros, os quais não são distribuídos aos sócios e investidos na aquisição de mercadorias. Conclui-se que a representação gráfica auxilia os gestores na compreensão da situação econômicofinanceira das organizações. Ela permite uma melhor interpretação da realidade e contribuem para a tomada decisão. Assim, constata-se que é fundamental no processo de gestão das organizações a utilização de informações contábeis apresentadas de modo mais claro e compreensível a seus usuários. Palavras - chave: Evidenciação Contábil, Demonstrações Contábeis, Representação Gráfica.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 1: Alterações da Estrutura do Balanço Patrimonial Figura 1: Demonstração do Resultado do Exercício Figura 2: Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Figura 3: Demonstração do Fluxo de Caixa Direto Figura 4: Demonstração do Fluxo de Caixa Indireto Quadro 2: Modelo da DVA Quadro 3: Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Quadro 4: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido... 31

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Análise Vertical do Ativo Gráfico 2: Análise Vertical do Passivo e Patrimônio Líquido Gráfico 3: Análise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício Gráfico 4: Análise Horizontal Ativo Gráfico 5: Análise Horizontal do Passivo e Patrimônio Líquido Gráfico 6: Análise Horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício Gráfico 7: Índices de Liquidez 2006, 2007, 2008 e Gráfico 8: Índices de Endividamento 2006, 2007, 2008 e Gráfico 9: Índices de Rentabilidade 2006, 2007, 2008 e

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Balanço Patrimonial Ativo , 2007, 2008 e Tabela 2: Balanço Patrimonial Passivo , 2007, 2008 e Tabela: Demonstração do Resultado do Exercício 2006, 2007, 2008,

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AC = Ativo Circulante AGE = Assembléia Geral Extraordinária AGO = Assembléia Geral Ordinária AH = Análise Horizontal AQ = Análise por Quocientes ou Índices AT = Ativo Total AV = Análise Vertical BP = Balanço Patrimonial CE = Composição do Endividamento CEF = Caixa Econômica Federal CMV = Custo da Mercadoria Vendida COFINS = Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CS = Contribuição Social DFC = Demonstração do Fluxo de Caixa DLPA = Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados DMPL = Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido DOAR = Demonstração das origens e Aplicações dos Recursos DRE = Demonstração do Resultado do Exercício DVA = Demonstração do Valor Adicionado EG = Endividamento Geral ELP = Exigível a Longo Prazo ESTQ = Estoque ICMS = Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IR = Imposto de Renda IRPJ = Imposto de Renda Pessoa Jurídica LC= Liquidez Corrente LG = Liquidez Geral LL = Lucro Líquido LLE = Lucro Líquido do Exercício LO = Lucro Operacional LS = Liquidez Seca ML = Margem de Lucro

12 MLL = Margem de Lucro Líquido MLO = Margem de Lucro Operacional MP = Medida Provisória PC = Passivo Circulante PCT = Participação do Capital de Terceiros PIS = Programa de Integração Social PL = Patrimônio Líquido RA = Rentabilidade do Ativo RLP = Realizável a Longo Prazo ROL = Receita Operacional Líquida RPL = Rentabilidade do Patrimônio Líquido

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema e Problema Objetivos da Pesquisa Justificativa Metodologia da Pesquisa FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial BP Demonstração do Resultado do Exercício DRE Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados DLPA Demonstração do Fluxo de Caixa DFC Demonstração do Valor Adicionado DVA Demonstração das Origens e Aplicação dos Recursos DOAR Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL Análise Econômico-Financeira das Demonstrações Contábeis Análise Horizontal AH Análise Vertical AV Análise por Quocientes ou Índices AQ Índices de Liquidez Liquidez Seca LS Liquidez Corrente LC Liquidez Geral LG Endividamento Composição do Endividamento CE Endividamento Geral EG Participação do Capital de Terceiros PCT Rentabilidade Margem de Lucro Operacional MLO Margem de Lucro Líquido MLL... 40

14 Rentabilidade do Ativo RA Rentabilidade do Patrimônio Líquido RPL Evidenciação Contábil Representação Gráfica ESTUDO DE CASO Caracterização da Empresa em Estudo Demonstrações Contábeis utilizados na pesquisa Análise das Demonstrações Contábeis Análise Vertical do Ativo Análise Vertical do Passivo e Patrimônio Líquido Análise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício - DRE Análise Horizontal do Ativo Análise Horizontal do Passivo e Patrimônio Líquido Análise Horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício - DRE Análise dos Índices de Liquidez Análise dos índices de Endividamento Análise dos Índices Econômicos CONSIDERAÇÕES FINAISErro! Indicador não definido.erro! Indicador não definido.58 REFERÊNCIAS... Erro! Indicador não definido.erro! Indicador não definido.60 ANEXOS... 63

15 14 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo primeiramente apresenta-se o tema e problema de pesquisa. Na seqüência descrevem-se o objetivo geral e os específicos, que orientam este trabalho. Em seguida destaca-se a justificativa do estudo. Por fim apresenta-se os procedimentos metodológicos utilizados para realização da pesquisa. 1.1 Tema e problema No estudo da evolução contábil, percebe-se que o desenvolvimento da Contabilidade esteve sempre associado ao desenvolvimento das relações comerciais de cada época. Pode-se observar em diversos relatos históricos a influência direta da evolução cultural e econômica do homem, adaptando-se as novas situações para atingir seus objetivos. Na medida em que as transações comerciais tornaram-se mais complexas, devido a fatores como a sofisticação dos processos produtivos, a integração e ampliação dos mercados, tornaram-se igualmente complexas as técnicas administrativas, exigindo, conseqüentemente, sistemas de informações mais avançados e eficazes. Hoje, a contabilidade continua ganhando cada vez mais espaço, os usuários desta ciência estão à procura de controles eficazes, relatórios condizentes com a realidade da economia mundial, informações que demonstrem a responsabilidade social da empresa e dados que venha auxiliar a combater a concorrência. Assim, o maior diferencial do contabilista é saber transformar os dados contábeis em informações, e estas em ações que ajudem maximizar os resultados da organização. Para que isto aconteça com eficácia, existem os chamados relatórios gerenciais, atuando como ferramentas que demonstram a situação financeira e econômica de uma empresa. Em uma instituição com demonstrativos bem elaborados de forma a atender as necessidades da empresa, as tomadas de

16 15 decisões comumente ocorrem de maneira eficiente e segura, trazendo uma resposta rápida aos objetivos desejados pela mesma. Desta forma, cabe ressaltar que a clareza destas informações para seus usuários, vem a contribuir na análise dos dados, e para que isto ocorra, existem ferramentas na qual podem expor em detalhes e de maneira mais compreensível estas informações. Desse modo, a utilização de dados estatísticos por meio de representações gráficas é uma ferramenta de apoio para a apresentação dos relatórios contábeis. A comunicação efetuada pelas demonstrações contábeis, para seus diversos usuários deve ser transparente e compreensível de forma a mostrar o desempenho econômico-financeiro da empresa de maneira simples e precisa. Dentre os meios para comunicar as informações econômico-financeiras, as empresas se utilizam das representações gráficas para destacar as informações das demonstrações contábeis. Essa forma de comunicação é utilizada para auxiliar os mais variados tipos de usuários e facilitar a melhor compreensão das informações contábeis. Neste contexto, chega-se ao seguinte questionamento: Quais os benefícios da representação gráfica para análise das demonstrações contábeis da empresa ALFA Ltda? 1.2 Objetivos da pesquisa O objetivo geral deste trabalho é identificar os benefícios da representação gráfica, para a análise das demonstrações contábeis da empresa ALFA Ltda. Para atingir o objetivo geral têm-se os seguintes objetivos específicos: 1) verificar as informações econômico-financeiras mais relevantes para a análise contábil; 2) calcular os índices financeiros e econômicos da empresa em estudo; e 3) utilizar a representação gráfica para análise das informações contábeis da empresa ALFA.

17 Justificativa Com a carência de conhecimentos das informações contábeis por parte dos empresários e gestores, faz com que estes deixem de ter controle e compreensão adequada sobre os acontecimentos na organização. Salienta-se que, o objetivo da Contabilidade é a geração de informações para que seus diversos usuários possam tomar conhecimento da situação econômico-financeira da organização em dado momento, para fins de tomada de decisões. A contabilidade desempenha um papel importante na condução dos negócios em uma empresa. Por isso, é necessário que os empresários e gestores tenham um conhecimento apropriado sobre a contabilidade, e assim obtenham condições de tomar decisões coerentes e seguras para suas organizações. Cada vez mais o uso de informações gerenciais no processo de decisão vem se tornando essencial para a gestão. Assim, as demonstrações contábeis possuem a capacidade de auxiliar a tomada de decisão, trazendo a facilidade de identificar a representatividade dos bens, serviços, despesas e custos na composição do resultado organizacional. Em relação à contribuição teórica, este estudo visa contribuir com o aprofundamento da utilização da representação gráfica referentes às informações contábeis de uma empresa de médio porte. Pois possibilita o uso dessa técnica em um segmento pouco explorado na literatura, proporcionando muita utilidade e facilidade de compreensão pelos seus usuários da informação contábil. A contribuição prática ocorre ao colaborar com o conhecimento dos gestores da empresa ALFA Ltda, na análise das demonstrações contábeis como ferramenta de controle e auxílio na gestão do empreendimento. Sendo assim, permite uma melhor visualização das informações e também uma facilidade na tomada de decisão por parte dos gestores. Quanto à contribuição social, este estudo permite o entendimento da sociedade sobre o tema em estudo, contribuindo com os gestores, acadêmicos e

18 17 demais usuários da contabilidade no uso da representação gráfica na gestão dos negócios. 1.4 Metodologia da pesquisa Para o desenvolvimento de um estudo científico faz-se necessário o uso dos procedimentos metodológicos. No entanto, é necessário que ao realizar uma pesquisa de cunho científico, tenha-se o conhecimento teórico e prático dos procedimentos metodológicos que essa exige. Com o intuito de atingir os objetivos propostos neste estudo, apresentamse os procedimentos metodológicos que foram utilizados na elaboração desta pesquisa, dentre eles destacam-se: objetivos da pesquisa, abordagem do problema, tipo de estudo, instrumento de coleta e fontes de dados. Em relação aos objetivos da pesquisa, esta se caracteriza como descritiva, pois visa descrever informações sobre a empresa em estudo por meio de seus indicadores econômico-financeiros e relatórios contábeis. Segundo Andrade (2005, p. 124) na pesquisa descritiva: os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles. Isto significa que os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não manipulados pelo pesquisador. Para corroborar Martins Junior (2008) esclarece que a pesquisa descritiva tende a descobrir e observar fenômenos existentes, com o objetivo de aclamar situações para idealizar futuros planos e decisões. No que diz respeito à abordagem do problema a pesquisa será do tipo qualitativa e quantitativa. Visto que utiliza uma análise das características e situações ocorridas na empresa ALFA Ltda, bem como requer o uso de técnicas estatísticas para a análise e observação dos fatos. Segundo Oliveira (1999) a pesquisa qualitativa consiste em analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, permitindo a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atividades dos indivíduos.

19 18 Já na análise quantitativa, Martins Junior (2008, p. 82) afirma que é a quantificação que se faz dos dados obtidos, na qual o número dos sujeitos participantes, as médias e as percentagens resultantes serão dispostas sob forma de tabelas e gráficos. Quanto ao tipo de pesquisa, esta é classificada como um estudo de caso, pois se utiliza os relatórios contábeis de uma empresa comercial localizada no município de Criciúma (SC), para a realização do trabalho. Para Gil (1988), essa tipologia é caracterizada pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerados. Para Silva (2003, p. 63) o estudo de caso: pode ser utilizada para desenvolver entrevistas estruturadas ou não, questionários, observações dos fatos, análise documental. O objetivo a ser pesquisado neste tipo de pesquisa pode ser individual, a empresa, uma atividade, uma organização ou até mesmo uma situação. Quanto ao instrumento de coleta, este estudo tem como base os demonstrativos contábeis e relatórios gerenciais da empresa ALFA Ltda. Desse modo, este trabalho configura-se como uma pesquisa documental com dados primários, pois os mesmos não estão disponíveis para a comunidade. Marconi e Lakatos (2002, p. 62), esclarecem que na pesquisa documental a fonte de coleta de dados é restrita a documentos escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Na elaboração deste trabalho utilizaram-se livros, revistas, materiais de internet, que contribuíram para seu desenvolvimento do estudo. Lakatos e Marconi (2001, p.183), ressaltam que a pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema em estudo desde publicações avulsas, jornais, revistas e livros. Com base nestes procedimentos metodológicos, desenvolveu-se o estudo sobre a importância da representação gráfica na análise econômico-financeira em uma empresa comercial de médio porte situada na cidade de Criciúma SC.

20 19 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo apresentam-se as características dos demonstrativos contábeis. Em seguida demonstram-se as técnicas para análise econômicofinanceiras por meio das demonstrações contábeis. Logo após, destaca-se a importância da evidenciação contábil e da representação gráfica para análise do desempenho organizacional. 2.1 Demonstrações Contábeis Para o contador a preocupação fundamental em suas atividades, referese aos registros das operações, procurando coletar, organizar e informar corretamente os dados contábeis; tendo como seu produto final um conjunto de demonstrações contábeis. Segundo Iudicibus, Martins e Gelbcke (2000, p. 398) o conjunto de informações que deve ser divulgado por uma empresa representando sua prestação de contas abrangem: Relatório da Administração, Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Parecer dos Auditores. Dentre os diversos demonstrativos alguns são obrigatórios, tais como: o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. As demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido não é obrigatória, mas se for apresentada, dispensará a apresentação da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. A Comissão de Valores Mobiliários Instrução n. 59, de 30 de dezembro de 1986 tornou obrigatória a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para todas as companhias abertas. (REIS, 2006, p. 41). Em 01 de janeiro de 2008 passou a vigorar as novas alterações contábeis e conseqüentemente têm-se outras obrigatoriedades, conforme modificação da Lei n /76, ocorrida em função da Lei n /07. Primeiramente eliminou-se a obrigação da apresentação da Demonstração de Origens e Aplicações dos

21 20 Recursos - DOAR, passando a ser obrigatória a Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC. Caso a sociedade anônima seja capital aberto, a Demonstração do Valor Adicionado - DVA também deve ser apresentada. As sociedades anônimas fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões não precisam elaborar e divulgar a Demonstração do Fluxo de Caixa. Segundo Reis (2006, p. 40), as demonstrações contábeis consistem num conjunto de demonstrativos, previstos em lei, geralmente elaborados ao final do exercício social. Oliveira (2000 apud CORONADO, 2006, p. 64) complementa ressaltando que as demonstrações contábeis são relatórios contábeis que representam o conjunto de demonstrações que são geradas pela contabilidade. A seguir apresentam-se os demonstrativos contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial - BP O Balanço Patrimonial demonstra a posição patrimonial e financeira da empresa, em um determinado momento, de forma quantitativa e qualitativa. Para Reis (2006, p. 48) esta demonstração é uma apresentação estática, sintética e ordenada do saldo monetário de todos os valores integrantes do patrimônio de uma empresa em determinada data. Segundo Matarazzo (1998), Balanço Patrimonial é a demonstração que apresenta os bens e direitos, assim como as obrigações em determinada data. Sendo que a diferença entre o Ativo e o Passivo, denomina-se de Patrimônio Líquido. Por meio da Medida Provisória nº 449/2008, convertida em Lei /2009, o Balanço Patrimonial sofreu algumas modificações. O grupo Ativo dividiu-se nos subgrupos Ativo Circulante e Ativo Não Circulante. Este último subdivide-se em investimentos, imobilizado e intangível. Assim, eliminou-se as denominações Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente. Além disso, o subgrupo ativo diferido foi eliminado desse demonstrativo, porém vale ressaltar que

22 21 a Medida Provisória 449/08 informa que poderá amortizar o saldo deste subgrupo até a sua completa extinção. O grupo Passivo, também sofreu modificações em sua estrutura conforme determina a Medida Provisória 449/08. Dessa forma o passivo dividiu-se nos subgrupos Passivo Circulante e Passivo Não Circulante, desaparecendo as denominações Passivo exigível a Longo Prazo e Resultado de Exercícios Futuros. O Patrimônio Líquido teve a inclusão do subgrupo Ajustes de Avaliação Patrimonial. O Quadro 1 demonstra a comparação de acordo com os novos regulamentos: Após a Lei /07 - Balanço Patrimonial Após a Lei /2009 Balanço Patrimonial Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Realizável a Passivo Exigível a Longo Longo Prazo Prazo Resultados de Exercícios Ativo Permanente Futuros Ativo não Circulante Passivo Não Circulante Ativo realizável a Passivo Exigível a Longo Longo Prazo Prazo Resultados de Exercícios Investimentos Futuros Investimentos Imobilizado Imobilizado Patrimônio Líquido Intangível Patrimônio Líquido Intangível Capital social Capital social Diferido Reservas de Capital Reservas de Capital Ajustes de avaliação Ajustes de avaliação patrimonial patrimonial Reservas de lucros Reservas de lucros Prejuízos acumulados Quadro 1: Alterações da Estrutura do Balanço Patrimonial Fonte: adaptado de Ações em Tesouraria Prejuízos acumulados Assim, percebe-se que a estrutura brasileira do Balanço Patrimonial alinha-se as novas tendências internacionais da contabilidade. As contas deverão ser classificadas e agrupadas de modo a facilitar a análise da situação econômicofinanceira das organizações.

23 Demonstração do Resultado do Exercício - DRE A Demonstração do Resultado do Exercício tem por finalidade apresentar o resultado obtido no exercício social. De acordo com Assaf Neto (2002), este demonstrativo visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados auferidos pela empresa em determinado exercício social. Reis (2006, p. 68) ressalta que é uma peça contábil que mostra o resultado das operações sociais lucro ou prejuízo e que procura evidenciar tanto o resultado operacional do período, como o resultado líquido. Braga (2006, p ) afirma que: a demonstração do resultado do exercício deve apresentar o resumo das variações positivas (receitas e ganhos) e negativas (custos, despesas e perdas), ocorridas em determinado período de tempo, normalmente no exercício social, em função da exploração das atividades operacionais da empresa. A finalidade básica da Demonstração do Resultado do Exercício é descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o resultado líquido final lucro ou prejuízo. Esse resultado líquido final, se lucro, representa o ganho efetivo obtido pela empresa, que tem por finalidade remunerar os sócios ou acionistas e manter e/ou desenvolver o patrimônio da empresa. Se prejuízo líquido do exercício representa a parcela de desgaste sofrido pelo patrimônio no período, significando que as receitas geradas foram insuficientes para cobrir os custos e despesas incorridas para obtenção de tais receitas. A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício pode ser discriminada conforme Figura 1.

24 23 MODELO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Produtos Vendas de Mercadorias Prestação de Serviços (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Devoluções de Vendas Abatimentos Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTOS DAS VENDAS Custo dos Produtos Vendidos Custo das Mercadorias Custo dos Serviços Prestados = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Com Vendas Despesas Administrativas (-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras Variações Monetárias e Cambiais Passivas (-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas OUTRAS RECEITAS E DESPESAS Resultado da Equivalência Patrimonial Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante (-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (-) Participações de Administradores, Empregados, Debêntures e Partes Beneficiárias (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Figura 1: Demonstração do Resultado do Exercício Fonte: A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta de forma resumida as operações realizadas pela empresa durante o exercício social, destacando a

25 24 acumulação de receitas, despesas e custos; e por fim evidenciando o resultado líquido do período. Logo, este demonstrativo gera informações significativas para a tomada de decisão Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA A DLPA demonstra as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. Conforme Reis (2006, p. 80) o objetivo da DLPA é: apresentar os elementos que provocaram modificações no saldo da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, demonstrando a forma na qual foram distribuídos o resultado do exercício, o saldo acumulado e qual parcela restou para distribuição futura. A Figura 2 demonstra o modelo da DLPA: 1 Saldo no Início do Período Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 2 Destinações Aprovadas Durante o Exercício 2.1 Aumento de capital, conforme AGE 2.2 Dividendos, conforme AGE, $ por ação do capital 2.3 Outras (especificar) 3 Ajustes de Exercícios Anteriores (discriminar em nota explicativa) 4 Reversão de Reservas de Lucros 4.1 Reserva para Contingências 4.2 Reserva de Lucro a Realizar 4.3 Outras Reservas de Lucros (especificar) 5 Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 6 Saldo a Disposição da AGO (soma algébrica dos itens 1 e 6) 7 Proposta de Destinação do Saldo 7.1 Aumento de Capital 7.2 Reservas de Lucros (especificar) 7.3 Dividendos - $ por ação do capital social 8 Saldo no Final do Período se houver (7-8) Figura 2: Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Fonte: Braga (2006, p. 106)

26 25 Este demonstrativo evidencia a distribuição do lucro do período somado com saldos de lucros anteriores Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC Essa demonstração apresenta o resumo da movimentação dos recursos financeiros. A DFC destaca a origem dos recursos, e como foi gasto durante o exercício social. Segundo Marion (2007, p. 64): as alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregadas em fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos [...]. Essa demonstração será obtida de forma direta (a partir da movimentação do caixa e equivalentes de caixa) ou de forma indireta (com base no Lucro/Prejuízo do Exercício). Hoog (2008, p. 145) ressalta que: a principal peça contábil para gestão das organizações é o fluxo de caixa, por ser a demonstração que permite visualizar com antecedência o resultado dos encaixes (recebimentos), desencaixes (pagamentos) e o saldo (resultado financeiro no caixa ao final do período projetado pelo sistema de caixa). Essa ferramenta possibilita os gestores planejar e controlar os recursos financeiros da empresa, em um determinado período, acompanhando as modificações do caixa, contribuindo assim no processo decisório. A DFC divide-se em dois métodos para sua elaboração. Tem-se o método direto que segundo Marion (2007, p. 64) é a partir da movimentação do caixa e equivalentes de caixa. Já o método indireto é com base no Lucro/Prejuízo do Exercício). Braga (2006, p. 119) elucida que: O método indireto deriva do fluxo de caixa das atividades operacionais, tornando-se o lucro operacional mais a depreciação e as mudanças nos itens de capital de giro. Os valores dos componentes são facilmente obtidos a partir da última demonstração do resultado do período e dos dois últimos balanços patrimoniais. O método direto demonstra o fluxo de caixa das atividades operacionais em termos de fluxo de caixa bruto, não distinguindo entre o lucro do período corrente e as mudanças do capital de giro. direto e indireto. As Figuras a seguir demonstram os modelos da DFC pelos métodos

27 26 Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método Direto 1. Fluxos de caixa das atividades operacionais (+) Recebimentos de clientes (-) Pagamentos a fornecedores e empregados (+) Caixa gerado pelas operações (-) Juros pagos (-) Imposto de renda e contribuição social pago (-) Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos (=) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 2. Fluxos de caixa das atividades de investimento (-) Aquisição da controlada X líquido do caixa incluído na aquisição (-) Compra de ativo imobilizado (+) Recebido pela venda de equipamento (+) Juros recebidos (+) Dividendos recebidos (=) Caixa líquido usado nas atividades de investimento 3. Fluxos de caixa das atividades de financiamento (+) Recebido pela emissão de ações (+) Recebido por empréstimo a longo prazo (-) Pagamento de passivo por arrendamento (-) Dividendos pagos (=) Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 4. Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa ao fim do período Figura 3: Demonstração do Fluxo de Caixa Direto Fonte:

28 27 Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método Indireto 1. Fluxos de caixa das atividades operacionais (+) Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes por: (+) Depreciação (+) Perda cambial (-) Renda de investimentos (+) Despesas de juros (-) Aumento nas contas a receber de clientes e outros (+) Diminuição nos estoques (-) Diminuição nas contas a pagar fornecedores (+) Caixa proveniente das operações (-) Juros pagos (-) Imposto de renda e contribuição social pago (-) Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos (=) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 2. Fluxos de caixa das atividades de investimento (-) Aquisição da controlada X menos caixa líquido incluído na aquisição (-) Compra de ativo imobilizado (+) Recebimento pela venda de equipamento (+) Juros recebidos (+) Dividendos recebidos (-) Caixa líquido usado nas atividades de investimento 3. Fluxos de caixa das atividades de financiamento (+) Recebimento pela emissão de ações (+) Recebimento por empréstimos a longo prazo (-) Pagamento de obrigação por arrendamento (-) Dividendos pagos (-) Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 4. Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no fim do período Figura 4: Demonstração do Fluxo de Caixa Indireto Fonte: Este demonstrativo é considerado importante para gestão das empresas, por apresentar a movimentação financeira das atividades operacionais, de investimento e os financiamentos. Dessa forma, permite verificar o desempenho da gestão financeira, bem como sua capacidade de crescimento com base em recursos próprios gerados pelas operações.

29 Demonstração do Valor Adicionado - DVA A Demonstração do Valor Adicionado evidencia quanto de riqueza uma empresa produziu e quanto ela adicionou de valor a seus fatores de produção. Por meio desse demonstrativo verifica-se como a riqueza produzida foi distribuída entre empregados, governo, acionistas e financiadores de capital. Hoog (2008) observa a DVA sendo um demonstrativo que evidencia toda riqueza que a atividade exercida conseguiu criar e reaplicar no próprio negócio ou distribuir para os empregados, financiadores, governo e cooperados. O Quadro 2 demonstra o modelo da Demonstração do Valor Adicionado: Modelo DVA Item Contas 1 RECEITAS Vendas de mercadorias, produtos e serviços 2 (-) Insumos Adquiridos de Terceiros Materiais consumidos Outros custos de produtos Energia Serviços de Terceiros Outros 3 = VALOR ADICIONADO BRUTO (1 2) 4 Retenções Depreciações Amortizações Exaustões 5 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 4) 6 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado da equivalência patrimonial Receitas financeiras 7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 6) 8 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal e encargos Impostos, taxas e contribuições Juros e aluguéis Juros sobre capital próprio e dividendos Juros retidos e prejuízos do exercício Quadro 2: Modelo da DVA Fonte: Assaf Neto (2006, p. 110) Valores Monetários $

30 29 A alteração da Lei nº 6.404/76 por meio da aprovação da Lei nº /07, tornou obrigatória a apresentação deste demonstrativo para as grandes empresas e companhias de capital aberta. Sendo assim, percebe-se a necessidade desse demonstrativo para a análise do desempenho social e da riqueza gerada no exercício social. Esta é uma ferramenta considerada importante para a tomada de decisões, no intuito de compreender o valor da riqueza criada, bem como a forma de distribuição Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos - DOAR A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos tem por objetivo indicar as modificações ocorridas na situação financeira de curto prazo da empresa. Segundo Marion (2007) essa demonstração evidencia as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades em determinado período, por meio de fluxos de recebimentos e pagamentos. Para Hoog (2008), é uma peça contábil que permite visualizar o destino das aplicações de recursos e quais foram às fontes de recursos origens, em um determinado período, de onde saem os recursos para financiar as atividades.

31 30 1- ORIGEM DOS RECURSOS a. Lucro Líquido do Exercício (+) Depreciação, Amortização ou Exaustão Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (+ ou -) Variação nos Resultados de Exercícios Futuros b. Realização do Capital Social c. Contribuições para Reservas de Capital d. Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo e. Redução do Ativo Realizável a Longo Prazo f. Alienação de Investimentos e Direitos do Ativo Permanente TOTAL DAS ORIGENS 2 APLICAÇÕES DE RECURSOS a. Dividendos distribuídos b. Aumento de Bens ou Direitos do Ativo Permanente c. Aumento do ativo Realizável a Longo Prazo d. Redução do Passivo Exigível a longo Prazo 3 AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 4 VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante Total (-) Passivo Circulante Inicial a. Capital Circulante Líquido Inicial Ativo Circulante Final Quadro 3: Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos Fonte : Ribeiro (1997, p. 94) A apresentação deste relatório deixou de ser obrigatória, a partir de 01 de janeiro de 2008, quando vigorou a alteração da Lei n /76 sobre as normas contábeis nacionais Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido apresenta a movimentação ocorrida no capital próprio durante o exercício social. Este demonstrativo pode ser substituído pela demonstração dos lucros e prejuízos acumulados (DLPA). O Quadro 4 explana o modelo da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido:

32 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 31 Reservas de Capital Reservas de Lucros Movimentações Capital Social Ágio na subscrição de Ações Doações e Subvenções Reservas de Reavaliação Reserva Legal Reservas estatutárias Reservas para contingências Reservas para expansão Reservas de Lucros a Realizar Outras Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo do Início do Exercício Ajustes de Exercícios Anteriores Dividendos Extraordinários Aumento de Capital por Incorporação de Reservas Aumento de Capital por Subscrição e Integralização de Novas Ações Reversões de Reservas Lucro/Prejuízo do Exercício Líquido Reavaliação do Ativo Permanente Incentivos Fiscais do IR Proposta de Destinação do Lucro Transferência para Reservas Dividendos Propostos Saldo Final do Exercício Quadro 4: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Fonte : Assaf Neto (2006, p. 103)

33 32 Para Hoog (2008), a DMPL é uma peça contábil que revela de forma analítica a movimentação do patrimônio líquido em um dado período, e que serve para complementar a interpretação do Balanço Patrimonial quando se busca visualizar a situação econômica da empresa e seus reflexos na riqueza dos acionistas. 2.2 Análise Econômico-Financeira das Demonstrações Contábeis A análise das demonstrações contábeis fornece informações sobre a situação econômica e financeira das empresas. Esta ferramenta permite um valioso diagnóstico da gestão e auxilia a tomada de decisão. Para Matarazzo (2008, p. 27) o diagnóstico de uma empresa quase sempre começa com uma rigorosa Análise de Balanços, cuja finalidade é determinar quais são os pontos críticos e permitir, de imediato, apresentar um esboço das prioridades para a solução de seus problemas. Silva (2000, p. 125) ressalta que mediante análise das demonstrações contábeis, é possível fazer considerações importantes sobre o desempenho da empresa e projetar seus resultados futuros. Praticamente todos os usuários das informações contábeis fazem análise das demonstrações contábeis. Reis (2006) elucida que a análise consiste na comparação de valores isolados ou em grupos, com a finalidade de obter informações desta situação. Para chegar a essas informações são utilizadas algumas técnicas tais como a Análise Horizontal (AH), Análise Vertical (AV) e Análise por Quocientes (AQ) Análise Horizontal - AH A análise horizontal pode ser realizada por meio do cálculo das variações em relação a um ano-base. Para Assaf Neto (2006) a comparação entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais, tem por objetivo mostrar a movimentação patrimonial desses elementos. De forma mais específica Ching, Marques e Prado (2003, p. 104) relatam que a análise horizontal permite examinar variações em itens do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados de um período para o anterior tomado como base. Os resultados obtidos por meio de análise horizontal devem ser

34 33 interpretados de acordo com cada contexto operacional, pois nem sempre os maiores percentuais de aumento ou queda são os mais significativos. A fórmula de cálculo da análise horizontal é composta pelos seguintes elementos: Análise Horizontal = Valor Atual da conta contábil x 100 Valor no Ano - base da conta contábil Análise Vertical - AV A análise vertical baseia-se na proporção das contas contábeis ou grupos de contas em relação a um valor patrimonial pré-estabelecido nas demonstrações financeiras. Para Reis (2006, p. 148) a análise vertical consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial em relação ao valor total do Ativo ou Passivo. Segundo Assaf Neto (2006, p. 123) esta operação é um processo comparativo que se aplica ao se relacionar tais contas identificadas no mesmo demonstrativo. A análise vertical é um dos principais instrumentos de análise da estrutura patrimonial, pois fornece detalhes importantes não revelados pelos demais índices de estrutura. A fórmula de cálculo da análise vertical é composta pelos seguintes elementos: Análise Vertical = Valor da Conta contábil x 100 Valor da Conta Patrimonial Base

35 Análise por Quocientes ou Índices - AQ As atuais técnicas de Análises de Balanços possibilitam um relevante número de informações sobre as empresas. Para Stickney e Weil (2001), os índices ajudam a análise das demonstrações, porque eles resumem os dados contidos nos demonstrativos, de forma conveniente, de fácil entendimento, interpretação e comparação. Matarazzo (2008, p. 147) afirma que índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira da empresa. Ching, Marques e Prado (2003, p. 108) explicam que: a análise por quociente relaciona itens e grupos de itens do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo do Resultado, onde auxilia a gerência e os analistas externos a entender o desempenho da empresa no passado e a examinar a posição dela em seu setor de mercado em relação à concorrência. Existem vários índices que podem ser utilizados para medir as variações dos grupos de contas e avaliar a situação da empresa. Destaca-se que os índices são divididos em três categorias: liquidez, endividamento, e rentabilidade. Estas categorias e seus principais indicadores são apresentados nas seções seguintes Índices de Liquidez Segundo Braga (2006), a análise da liquidez tem por objetivo avaliar a capacidade de liquidação das exigibilidades assumidas pela empresa. O Índice de Liquidez divide-se em: liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral. Para Santos (2001), esses índices permitem presumir a capacidade financeira da empresa para liquidar seus compromissos no vencimento, fornecendo uma indicação de sua capacidade de manter seu capital de giro no volume necessário para a efetivação de suas operações. Os índices de liquidez são interpretados do seguinte modo: quanto maior, melhor. O ponto chave para todos eles ocorre quando o resultado da divisão for igual a 1 (um), indicando que a empresa possui uma unidade monetária para cada outra devida.

36 Liquidez Seca LS O índice de liquidez seca mede a capacidade da empresa em saldar seus compromissos de curto prazo. Neste indicador não se considera os estoques, pois procura-se uma maior probabilidade de capacidade de pagamento. Segundo Morante (2007, p. 32), este índice indica a relação entre os valores de conversibilidade do ativo circulante mais rápida, e todos os compromissos existentes no passivo circulante, ou a curto prazo. Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo do índice de liquidez seca: Liquidez Seca = (Ativo Circulante Estoques) Passivo Circulante Reis (2006, p. 240) observa que para cada $ 1 de dívidas vencíveis dentro de um ano, a empresa tem, sem contar com os estoques, $ X de valores disponíveis e realizáveis no mesmo período. Logo, este índice revela a capacidade de pagamento a curto prazo, sem contar com os estoques. Numa análise financeira, quanto maior, melhor é, a situação financeira da organização Liquidez Corrente - LC O índice de liquidez corrente mede a possibilidade de pagar as contas de curto prazo. Observa que se o ativo circulante for composto basicamente por contas do disponível e de clientes ocorrerá uma maior segurança financeira do que se for basicamente pelo estoque. Neste sentido Groppelli e Nikbakht (2002, p. 361) aduz que o índice de liquidez corrente indica de quantos reais a empresa dispõe de forma imediata e/ou conversíveis em dinheiro a curto prazo. Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo do índice de liquidez corrente:

37 36 Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante Segundo Reis (2006, p. 240) para cada $ 1 de dívidas vencíveis dentro de um ano, a empresa conta com $ X de valores disponíveis e realizáveis no mesmo período. Logo, este índice demonstra a capacidade de pagamento a curto prazo. Salienta-se que este indicador considera o valor da conta estoques, todavia, nem todos os itens do Ativo Circulante têm imediata conversão em dinheiro. Dessa forma, caso a empresa tiver um estoque alto, deve-se utilizar outro índice de liquidez para mensurar a probabilidade de pagamento das exigibilidades Liquidez Geral - LG O índice de liquidez geral avalia a estrutura financeira da empresa, a curto e longo prazo. Para Braga (2006, p. 156) este quociente indica a capacidade financeira da empresa para solver todos os compromissos para com seus credores de curto e longo prazo. A observação periódica da liquidez geral fornece informações valiosas sobre a evolução ou involução da capacidade financeira da empresa. Além de permitir um conhecimento prévio de eventuais dificuldades e problemas financeiros. (REIS, 2006). Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo do índice de liquidez geral: Liquidez Geral = (Ativo Circulante + RLP) (Passivo Circulante + ELP) Segundo Reis (2006) Para cada $ 1 do total de suas dívidas, a empresa conta com $ x de valores disponíveis e realizáveis.

38 37 O índice de liquidez geral mede a capacidade da empresa em liquidar todas as suas obrigações, pois considera os valores a receber e a realizar versus os valores a pagar de curto e longo prazo Endividamento O índice de endividamento indica o montante de recursos de terceiros que está sendo utilizado no financiamento das operações. De acordo com Padoveze (2009), a finalidade desse indicador é medir a estrutura de financiamento da organização. O endividamento evidencia o reflexo das políticas de alavancagem financeira da empresa e financiamento do capital de giro a cada final de período. Entende-se por alavancagem financeira, a ampliação do risco e do retorno ocasionados pelo uso de financiamentos a custos fixos. Em outros termos, quanto maior o endividamento a custos fixos, maior poderão ser os riscos e retornos esperados. Os principais índices de endividamento são: participação de capital de terceiros, composição do endividamento e endividamento geral Composição do Endividamento - CE O índice de composição do endividamento consiste em identificar quanto das obrigações totais da empresa corresponde às dívidas de curto prazo. Segundo Silva (2001, p. 260) ressalta que: a interpretação do índice de composição do endividamento é no sentido de que quanto maior, pior, mantidos constantes os demais fatores. A razão é que quanto mais dívidas para pagar a curto prazo, maior será a pressão para a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos. endividamento: Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo do índice de composição do Composição do Endividamento = Passivo Circulante PC + Exigível a Longo Prazo

39 38 Quanto menor for esse índice, melhor, pois é ele que indica as obrigações da empresa, e se está concentrado a curto ou a longo prazo Endividamento Geral - EG O Endividamento Geral indica quanto à empresa tem captado junto a terceiros em relação ao seu capital próprio. Gitman (2001, p. 140) elucida que o índice de endividamento geral mensura a proporção do total de ativos financiados pelos credores da empresa. Quanto maior for esse índice, maior será o montante de dinheiro de outras pessoas sendo usado em uma tentativa de gerar lucros. Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo do índice de endividamento geral: Endividamento Geral = PC + Exigível a Longo Prazo Ativo Total A análise desse índice demonstra em que proporção a empresa vem financiando o seu ativo com recursos próprios ou de terceiros Participação de Capital de Terceiros - PCT Para Silva (2001, p. 256) o índice de participação de capitais de terceiros indica o percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio liquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo do índice de participação de capital de terceiros:

40 39 Participação de Capital de Terceiros = PC + ELP Patrimônio Líquido Para o analista, cujo objetivo é avaliar o risco da empresa, a interpretação do índice de capital de terceiros é no sentido de que quanto maior, pior Rentabilidade A rentabilidade de uma empresa pode ser avaliada em relação as suas, vendas, seus ativos e seu patrimônio liquido. Os índices de rentabilidade objetivam a interpretação e análise dos resultados obtidos pela empresa. Eles são expressos pela relação entre o lucro e outras contas contábeis. Reis (2006) afirma que os índices de rentabilidade medem a capacidade de produzir lucro de todo o capital investido nos negócios. Os principais índices de rentabilidade são: margem de lucro operacional e líquido, retorno sobre o investimento e patrimônio líquido Margem de Lucro Operacional - MLO Para Reis (2006, p. 209) este indicador é resultante da comparação entre o lucro operacional e o montante da receita líquida Tem-se a seguinte fórmula para o cálculo da margem do lucro operacional: Margem de Lucro Operacional = Lucro Operacional x 100 (%) Receita Líquida

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