UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LOGISTICA EMPRESARIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LOGISTICA EMPRESARIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LOGISTICA EMPRESARIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE COMO ESTABELECER UM SISTEMA DE POLITICA DE GESTÃO DE ESTOQUE Por: MARCELO RIBEIRO FERREIRA Orientador Prof. JORGE TADEU VIEIRA LOURENÇO Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LOGISTICA EMPRESARIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE COMO ESTABELECER UM SISTEMA DE POLITICA DE GESTÃO DE ESTOQUE Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial Por: Marcelo Ribeiro Ferreira

3 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha mulher, à minha filha, ao meu pai e à minha mãe, aos amigos, e a todos que direto e indiretamente contribuíram na conquista de um sonho, tornando-o realidade obrigada a todos.

4 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus por ter me dado a Saúde, Paciência e força para seguir sempre em frente. Aos meus pais que me deram a vida, educação e os estudos, à minha mulher e à minha filha que são minha razão de viver, à empresa na qual trabalho que me ajudou a tornar esse sonho em realidade e aos amigos que estão sempre dispostos a ajudar.

5 5 RESUMO Todas as empresas visam lucros, que é a razão de viver de todas elas seja pequena, media ou de grande porte. Uma das formas que as empresas estão buscando para aumentar sua lucratividade é a redução de seus custos de estoque. E para isso é essencial que tenha um controle de estoque que funcione e pensando nisso seus administradores de estoque começaram a desenvolver estratégias corretas para cada seguimento de estoque e uma delas é a analise e o controle de estoque. Decidir quando repuser o estoque e quanto devemos repor de estoque, controlar este estoque e identificar o estoque obsoleto ou de baixo giro é uma responsabilidade do administrador de materiais dentro de cada empresa. A curva ABC ou Curva de Pareto é uma ferramenta utilizada para analise e o controle de um estoque. Em uma indústria de plástico situada em Irajá no Rio de Janeiro a preocupação com os estoques obsoleta ou de baixo giro que enchiam seus estoques era muito grande, pois tinham muito dinheiro parado em seus estoques. Em janeiro de 2008 foi analisado e implantado o sistema ABC também conhecido como Curva ABC ou Curva de Pareto onde se mostra a sua classificação com relação aos itens dentro do estoque desta empresa, a implantação deste sistema teve uma resposta muito positiva em seus níveis de estoque, obtendo uma redução de 20% do estoque no mesmo ano e no ano de 2009 uma redução de mais 20% do estoque

6 6 METODOLOGIA Foram analisados livros, e outros artigos e fontes sobre o assunto, criando embasamento conceitual para análise de dados obtidos no trabalho e para redação do trabalho, foram utilizadas computadores, impressoras e programas de Microsoft Word.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Gestão de Estoque 09 CAPÍTULO II A Curva ABC 18 CAPÍTULO III Logística 32 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36 ÍNDICE 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

8 8 INTRODUÇÃO Muitas empresas hoje já resolveram adotar técnicas alternativas, pressionadas pela urgência em aumentar a produtividade e diminuir seus custos de estoque. Muitas delas, no entanto, só depois de algum tempo, têm consciência de que é necessário um perfeito domínio dos pontos fortes e fracos, das ameaças e oportunidades. O sucesso ou fracasso de muitas organizações encontra-se através da gestão de estoque, que é constituída por administração de materiais, recursos humanos e financeiros. A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, e localizados em relações aos setores que deles utilizam, bem manuseados e bem controlados. A gestão de estoque permite importantes ganhos, com eficiência, redução de falhas e custos, rapidez, confiabilidade e capacidade de rastreamento. Devido à complexidade dos processos envolve uma serie de procedimentos e afeta dois aspectos do negócio: a disponibilidade do produto e o custo, ambos com impacto direto no resultado ou na rentabilidade. O grande desafio é encontrar o equilíbrio entre essas variáveis, se a política adotada tenta assegurar a disponibilidade aumentando o estoque, provoca um impacto diretamente nos custos relativos à sua manutenção, como capital de giro e armazenamento; por outro lado, se para cortar os custos os estoques são demasiadamente reduzidos, corre-se o grande risco de não atender o cliente. Mas quando encontramos o equilíbrio os resultados são significativos na sua lucratividade e uma boa competitividade no mercado atual. Para a escolha de um método ideal, irá depender da empresa e de seu sistema, porém, devemos ter sempre em nossa mente o custo do estoque. E para se ter uma idéia de como está o planejamento de estoque de uma empresa e conseqüentemente sua gestão de estoques é comum utilizar-se da avaliação de Retorno de Capital de Giros (RC) de estoques com essa avaliação é possível saber como vai se comportando o estoque.

9 9 CAPÍTULO I GESTÃO DE ESTOQUES A gestão de estoque tem como preocupação a busca constante da redução dos valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los a níveis mais baixo possíveis e dentro dos níveis de segurança financeiro e dos volumes para atender à demanda. Essa atividade é uma das mais importantes de uma empresa de manufatura, algumas chegam à falência por imobilizar elevadas somas de capital em estoques sem os controles sem os controles adequados, outros fatores que justificam a avaliação de estoque são o de: Assegurar que o capital imobilizado seja o mínimo possível; assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; garantir que a valorização do estoque reflita seu conteúdo; o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; evitar desperdícios como roubos, extravio etc. Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e produtos em estoque sob responsabilidade da empresa. O valor real de estoque que dispomos é feito por dois processos; um por meio das fichas de controle de cada item de estoque, e o segundo por meio de inventário físico. No primeiro processo podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio, FIFO (peps) e o LIFO (ueps). São técnicas de valorização dos estoques. O critério LIFO significa last in, first out, ou seja, o estoque é valorizado pelo valor das últimas compras. O critério FIFO significa first in, first out, ou seja o estoque é valorizado pelo valor das primeiras compras. FIFO O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para ordem de entrada de material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque.

10 10 LIFO Considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em estoque, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos últimos preços. CUSTO MÉDIO A avaliação por este método é muito freqüente, pois seu procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de preços, eliminando as flutuações que possam ocorrer. Tem por metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens é feito normalmente pela quantidade da própria ordem de fabricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos. Gestão de estoque é um conjunto de atividades que visa, por meio das respectivas políticas de estoque, ao pleno atendimento das necessidades da empresa, com a máxima eficiência e ao menor custo, através do maior giro possível para o capital investido em matérias. O sistema de gestão de estoque é definido por etapas ou procedimentos, os quais determinam uma ferramenta importante nas tomadas de decisões, de programação e operação. A principal função ou objetivo da gestão de estoques consiste na busca para achar o equilíbrio entre estoque e consumo. Existem dois modelos de estoques, o gerenciamento manual, que utilizam fichas e não dispõe de equipamentos informatizados e os gerenciamentos mecanizados, utilizados em empresas que utilizam controle por meio de mecanismos informatizados. Os estoques possuem materiais ociosos de valor econômico, os quais podem ser representados como um investimento destinado à utilização nas atividades de produção ou servir aos clientes.

11 11 Segundo definição da WIKIPÉDIA: O Controle de estoque é uma área muito importante de uma empresa, grande ou pequena, pois é através dele que ela será capaz de prever o quanto que será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor. Além de fornecer informações úteis sobre as vendas, já que muitas vezes os relatórios do setor de vendas não são muito claros e não condiz com a realidade, afinal, o setor de vendas quer comissões. (WIKIPÉDIA; ENCICLOPÉDIA LIVRE, 2009) 1.1 Estoque Temos várias definições para o termo estoque, como acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação, então se pode concluir estoque significa recursos de entradas a serem transformadas em produtos e serviços. No site da (WIKIPÉDIA; ENCICLOPÉDIA LIVRE, 2009) diz que, Estoques (do inglês stock) são quantidades armazenadas ou em processo de produção com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva. Estoque é um dos setores que exerce papel de suma importância dentro de uma empresa, por ser ele que mantém todos os produtos necessários para seu funcionamento, tornando-se essencial em uma gestão eficiente. Ainda, há empresas que necessitam ter maior volume de estoque do que outras; isso dependerá do tipo de produto que ela trabalha e da demanda. Desta forma torna-se primordial manter a rotatividade dos produtos, segundo Barbieri diz que, Os estoques são constituídos por todos os itens de materiais destinados à venda, ao processamento interno e ao consumo concernentes às atividades fins da organização. (BARBIERI 2006, p. 35).

12 12 As empresas precisam analisar o tipo de serviço que será oferecido. Quantos e quais produtos serão mantidos em estoque periodicamente, pois a demanda varia conforme o tempo e, além disso, novos produtos são lançados a todo o momento, tornando-se ainda mais necessário um bom controle para que os processos não escondam falhas e a empresa possa lucrar mais. Segundo Bowersox, Closs diz que: Controle de estoque é um processo rotineiro necessário ao cumprimento de uma política de estoque. O controle abrange as quantidades disponíveis uma determinada localização e acompanha suas variações ao longo do tempo. ( BOWERSOX, CLOSS 2001, p. 255). Já Ballou diz que, O controle de estoque é a parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25 a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. ( BALLOU 1993, p. 204) Portanto, não é fácil controlar um estoque. É preciso muita disciplina para que não ocorram perdas de vendas por falta de materiais, e ainda a insatisfação do cliente, como também manter materiais em grandes quantidades que acabam imobilizando o capital de giro e resultando no aumento dos custos de manter-se. Uma grande quantidade de material parado no estoque irá reduzir o lucro e a empresa terá que esperar a venda para poder obter o lucro. E ainda tem os custos de manter esse estoque, tais como obsolescência, roubos, danos, seguros, impostos e ainda se o estoque for mantido por empréstimos haverá os juros bancários. É preciso então, buscar um equilíbrio entre as quantidades de materiais a serem adquiridos, levando em consideração os custos de mantê-lo. Se o estoque tiver um bom funcionamento, a empresa terá uma previsão de

13 13 demanda facilitando na hora da compra. Há críticos que consideram os estoques como desperdício, como, por exemplo, Ballou que diz, Absorvem capital que poderia ser destinado a usos melhores, como para melhorar a produtividade ou a competitividade. (BALLOU 2001, p. 251). Todavia nota-se que não há previsão para o dia de amanhã e que imprevistos podem ocorrer, como atrasos das distribuidoras, roubos de carga, enchentes e o fato de as mercadorias não chegarem ao destino, mesmo porque a demanda não é sempre a mesma. Por esses dentre outros motivos entende-se que é quase impossível trabalhar sem estoque. Qual empresa irá querer deixar de produzir ou de vender devido ao produto não estar disponível no estoque, nessa linha de pensamento participa Novaes (2004, p. 328) que diz, sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do produto. Neste sentido entende-se que todas as decisões tomadas neste setor se refletirão no desempenho das empresas, e se eles precisarem de um determinado material para produzir e não dispuserem dele a produção irá parar e a entrega irá atrasar. Isso não é difícil ocorrer, devido ao mau planejamento ou atraso do fornecedor na entrega, trazendo prejuízo para a empresa podendo esta até perder o cliente devido a esta falha. Então, para organizar um setor de controle de estoque é necessário: a) determinar o que deve permanecer em estoque: número de itens; b) determinar quando se devem reabastecer os estoques: periodicidade; c) determinar quanto de estoque será necessário para um período predeterminado: quantidade de compra; d) acionar o departamento de compra para executar a aquisição de estoque: solicitação de compra;

14 14 e) receber, armazenar e guardar os materiais estocados de acordo com as necessidades; f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor; fornecer informações sobre a posição do estoque; g) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; h) identificar e retirar do estoque os item obsoletos e danificados. Se a empresa assim gestar, ela terá um sistema logístico preciso e com informações corretas a respeito dos estoques, mantendo somente quantidades de materiais necessários, atendendo a demanda da empresa, mantendo a rotatividade dos materiais e aumentando o lucro. 1.2 Funções dos Estoques Os estoques são altamente custosos para as empresas, mas eles são necessários. Houve um tempo em que as empresas acreditavam que deveriam baixar a zero seus estoques influenciados pela superioridade incontestável dos sistemas de gestão dos japoneses, o que trouxe sérios problemas estratégicos. O que na verdade deveria ser incessantemente buscado, é não possuir uma grama se quer a mais além das quantidades necessárias estrategicamente. Os estoques têm a função de regular o fluxo de materiais, servindo como amortecedor na diferença entre entradas e saídas de materiais. Os estoques proporcionam independência entre as fases do processo produtivo, ou seja, quando há a interrupção em uma das fases, a outra não ficará desguarnecida,

15 15 é uma forma de minimizar possíveis gargalos, embora seja uma alternativa de alto custo. Para explicar a geração de estoques nessa diferença de fluxos, foi dividido em três tipos: Estoque de matérias- primas: a) Confiabilidade do fornecedor: quantidades entregas fora dos prazos e das quantidades esperadas. b) Processo produtivo: Pode haver um inesperado crescimento no consumo por conta de um lote de material que foi retido pelo Controle de qualidade por estar fora da especificação, e com isso é necessária à utilização de outro lote. Estoque de material semi-acabado: Equipamentos com velocidades diferentes ou até mesmo a quebra de um deles. Estoque de produto acabado: Para diferentes taxas de demanda de mercado e produção, pode-se decidir em manter a produção estável, necessitando assim de estoques para cobrir os picos de demanda por um produto ou a reposição em virtude de algum como problema que possa ocorrer com algum lote produzido. Para as incertezas citadas acima são criados os chamados estoques. Além dos estoques, existem também os estoques estratégicos por meio de antecipação de produção para aproveitar setup ou reduzir ociosidade na fábrica. Outra forma de gerar estoque é por meio da especulação, ou seja, com a intenção de criar valor e realizar lucro, comprar quantidades superiores a sua necessidade mediante desconto financeiro, ou antes, do aumento de preço. As funções dos estoques são dispor de um produto ou serviço para o cliente com os custos do fornecimento o mais acessível possível. A empresa, tendo o

16 16 conhecimento de seus estoques com precisão, não deixará faltar o produto para a produção, e poderá avaliar a necessidade de investimento para que o sistema específico alcance seus objetivos. Existem quatro funções principais desempenhadas pelos estoques são elas: Especialização geográfica, estoques intermediários, equilíbrio entre suprimento e demanda e o gerenciando incertezas No caso da especialização geográfica a empresa pode contar com alguns fornecedores localizados nas proximidades da empresa ou que possuem estoque com uma gama de diversos produtos. Podendo, contudo, serem adquiridos vários tipos de produtos de um mesmo fornecedor e assim poderá fabricar de modo mais econômico, diminuindo custos para manter estoque como também com transporte. Estoques intermediários os produtos são fabricados e distribuídos em lotes maiores que a demanda, reduzindo custos com transporte, onde a fabricação é feita por partes para depois serem vendidos. Equilíbrio entre suprimento e demanda significa ter o planejamento de certo produto que é vendido em maior quantidade em certa época do ano para que não haja faltas nem sobra para a estação seguinte. Gerenciando incertezas significa a incerteza das vendas futuras, sendo que o estoque de segurança auxilia com certo grau de segurança nessa função. As empresas podendo contar com estas funções poderá produzir e vender sem grandes preocupações, pois poderão contar com os materiais necessários na hora que for preciso, necessitando somente de um bom gerenciamento para estimar a demanda de certo produto em um intervalo de período.

17 Giros de Estoque È a quantidade de vezes que o valor de estoque gira, geralmente é cálculo anual, então é a quantidade de vezes que o valor gira no ano. Para se calcular a rotatividade deverá ter o valor de estoque final e o total de vendas anuais, sendo que os valores das vendas anuais têm que subtrair todas as despesas com mão-de-obra e gastos gerais, ou seja, o valor anual das mercadorias de saída do estoque. O Giro de estoque é muito importante para a avaliação do material, pois através dele pode-se calcular o estoque mínimo e máximo. Além disso, é um indicador para mostrar como anda seu dinheiro, se ele anda se movimentando bastante ou pouco, quanto mais giro um material tiver mais vantajoso para a empresa ele será, pois materiais parados representam dinheiro parado. O giro do estoque demonstra a rotatividade do mesmo, ou seja, quanto tempo cada item do estoque permanece na empresa antes de ser vendido. A Contabilidade de Custos tem como uma de suas funções, avaliarem quantitativa e qualificadamente os valores em Estoque, demonstrando-os periodicamente nas Demonstrações financeiras. A Contabilidade Tributária traz dispositivos de avaliação de estoques, aceitando tanto a forma integrada com a contabilidade custos, como a forma simplificada baseada em inventários periódicos (devidamente escriturado no livro Registro de Inventários).

18 18 CAPÍTULO II A CURVA ABC A curva ABC ou curva de Pareto tem sido uma ferramenta bastante utilizada para a administração de estoques, definição de políticas de vendas, para o planejamento da distribuição, programação da produção e uma série de problemas usuais de empresas, quer sejam estas, de características industriais, comerciais ou de prestação de serviços. Uma das primeiras medidas práticas, válidas até hoje, para equacionar a problemática do quanto e quando repor o estoque foi à adoção de procedimentos como grau de controle, tamanho do estoque e quantidades de reposição, norteados pelos critérios da classificação da curva ABC. A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número. No passado, ainda não muito distante, apesar do critério que a curva ABC propiciava para se controlar os estoques. O controle e a reposição do estoque realizavam-se manualmente, isso, de forma precária, tendo como meio de informação a ficha de controle de estoques aonde se definia algumas variáveis para aquisição do material. Trata-se de uma ferramenta gerencial que permite identificar quais itens justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua importância relativa. A curva ABC é uma ferramenta utilizada para a análise de um estoque, que pode ser aplicada em diferentes situações, baseado nos fatores de níveis de estoque e grau de obsolescência. Pode extrair das fases de planejamento subsídios que aliados ao sistema de controle, estabelece dados consistentes sobre o fornecimento e a demanda dos estoques.

19 19 De posse destes dados, utilizamos o Sistema de curva ABC como ferramenta para a classificação de itens e previsão de estoque. Também usamos os métodos científicos MRP, Ponto de Pedido e Lote Econômico, pois os mesmos nos auxiliam nas tomadas de decisões para obtenção de soluções dos problemas em questão, ou seja, quanto e quando comprar, e o quê devem permanecer em estoque. A curva ABC é um método de controle de estoque no qual os materiais são separados por classe A, B e C. Assim sendo os materiais da classe A são aqueles que mesmo em pequena quantidade física imobilizam grande volume de dinheiro (capital), já os da classe C é aquela formada por um grande número de itens com despesa de aquisição pequena, 65% dos itens são responsáveis por 5% do capital empatado. A Curva ABC é o método pelo qual se determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo num período estabelecido. No entanto o capital empatado nos estoques como os custos operacionais podem ser diminuídos, se entendermos que nem todos os itens estocados merecem a mesma atenção pela administração ou precisam manter a mesma disponibilidade para satisfazer aos clientes. O método da Curva ABC atende a este propósito, baseando-se no raciocínio do diagrama de Pareto, em que nem todo o item tem a mesma importância e a atenção deve ser dada para os mais significativos. Então, 20% em quantidade de qualquer item são responsáveis por 80% do valor deste item. Assim 20% dos clientes da empresa representam 80% das vendas realizadas; 20% dos produtos são responsáveis por 80% das vendas de todos os produtos. A curva ABC é umas das formas mais usuais de se examinar estoques. Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo, do consumo em valor monetário ou quantidade dos itens em estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescentes de importância. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida à seqüência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativas, conforme a importância dos itens.

20 20 O conceito de curva ABC, deriva da observação dos perfis de produtos em muitas empresas, a maior parte das vendas é gerada por relativamente poucos produtos da linha comercializada. A utilização da Curva ABC é extremamente vantajosa, porque se podem reduzir as imobilizações em estoques sem prejudicar a segurança, pois ela controla mais rigidamente os itens classe A, superficialmente os de classe C. A Curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequado, quanto a sua administração. Obtém-se a Curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância. Em qualquer estoque que contenha mais de um item, alguns itens serão mais importantes para a organização do que outros. Alguns, por exemplo, podem ter uma taxa de uso muito alta, de modo que, se faltassem, muitos consumidores ou clientes ficariam desapontados com a empresa. Outros itens, porém, podem apresentar valores particularmente altos, de modo que os níveis de estoque excessivos seriam caros. Uma forma comum de discriminar diferentes itens do estoque é fazer uma lista deles, de acordo com sua movimentação de valor sua taxa de uso multiplicada por seu valor individual. Uma análise da curva ABC consiste da separação dos itens de estoque em três grupos de acordo com o valor de demanda anual, em se tratando de produtos acabados, ou valor de consumo anual quando se tratarem de produtos em processo ou matérias-primas e insumos. O valor de consumo anual ou valor de demanda anual é determinado multiplicando-se o preço ou custo unitário de cada item pelo seu consumo ou sua demanda anual. Assim sendo, como resultado de uma típica classificação ABC, surgirão grupos divididos em três classes. Uma classificação ABC de itens de estoque tida como típica apresenta uma configuração na qual 20% dos itens são considerados A e que estes respondem por 65% do valor de demanda ou consumo anual. Os itens B representam 30% do total de número de itens e 25% do valor de demanda ou consumo anual. Tem-se ainda que os restantes

21 21 50% dos itens e 10% do valor de consumo anual serão considerados de classe C. A curva ABC, conhecido também como Curva de Pareto, surgiu para identificar e indicar soluções e ações para um controle adequado, sua metodologia é extremamente vantajosa, pois, reduz os custos de estoque e as imobilizações em estoque sem prejudicar a segurança do mesmo. Por estar dividido em 3 classes, ele controla rigidamente os itens de Classe A, onde se trata dos mais altos custos e controla de forma superficialmente os de Classe C onde se encontra a maior parte do estoque, pôr a de menor custo total, conforme mostra a Figura 1. Figura 1 Gráfico da curva ABC Fonte: b2=132&id=180

22 22 Geralmente os estoques possuem os valores da tabela 1 abaixo, tanto para itens em estoque quanto valor. Lembro que os números abaixo servem como parâmetros para classificarmos a curva ABC. Tabela 1 Classificação ABC Fonte: b2=132&id= Características da classificação ABC Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de atenção do gestor de materiais, pois são materiais com maior valor devido à sua importância econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque.

23 23 Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados economicamente preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em estoque. Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. A partir desta classificação priorizamos aqueles de classe A nas políticas de estoques devido à maior importância econômica. Desta forma, os itens classe A receberão sistematicamente maior atenção do que itens classe C, em termos de análises mais detalhadas, menores estoques, maiores giros, menores lotes de reposição, mais contagem, etc. 2.2 A Análise da Curva ABC A análise destes itens propicia o trabalho de controle de estoque do gestor cuja decisão de compra pode se basear nos resultados obtidos pela curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecerão um tratamento preferencial e a conseqüência da utilização desta técnica é a otimização da aplicação dos recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios e favorecendo o aumento da lucratividade. A classificação ABC é mesmo de extrema importância no esforço de compreensão da estrutura de custos de compras dos itens, apresenta limitações, quando se observa a gestão das compras de forma ampla. Entre elas cita-se:

24 24 a) não consideração dos aspectos relativos à qualidade das compras realizadas; b) não consideração da relevância estratégica dos itens e serviços adquiridos e; c) não consideração dos aspectos relativos ao valor gerado pelas aquisições no sentido de agregação de valor aos produtos e serviços. O método ABC com criticidade é uma variação que busca solucionar a deficiência do método tradicional através da análise de criticidade do item. A falta de um item crítico pode influenciar negativamente na imagem da empresa para o cliente. Podemos verificar que, em certo período de tempo, o consumo dos itens de estoque, para que possam ser classificados em ordem decrescente de importância. É utilizada para a definição de políticas de vendas, para a programação da produção, para estabelecimento de prioridades etc. Uma análise ABC deve refletir a dificuldade de controle de um item e o impacto deste item sobre os custos e a rentabilidade. O ponto-chave da Curva ABC é constatar que as maiores parcelas do valor acumulado correspondem às menores parcelas da quantidade. Para a armazenagem de materiais, pode-se aplicar a curva ABC na análise de estoques para classificar os materiais quanto à localização, segundo sua freqüência de retirada. A aplicação do princípio ABC sem considerar aspectos relativos aos materiais quanto à sua utilização, aquisição e aplicação, poderão trazer distorções quanto à sua classificação de importância. 2.3 Como montar a Curva ABC A etapa mais trabalhosa para montar uma análise da curva ABC e a identificação e recolhimento de dados, pois é uma tarefa que envolve um grande número de informações. Obtém-se a Curva ABC através da ordenação dos itens a serem analisados, de acordo com a importância relativa no grupo.

25 25 Para a construção da Curva ABC segue-se os seguintes passos: a) Relacionam-se todos os itens que foram consumidos em determinado período de tempo; b) Registra-se, para cada item, o preço unitário e o consumo no período considerado; c) Calcula-se o valor do consumo de cada item, multiplicando o preço unitário pelo consumo; d) Registra-se a classificação do valor do consumo (1 para valor maior, 2 para o segundo maior valor etc.); e) Ordenam-se os itens de acordo com a classificação; f) Para cada item, lança-se o valor de consumo acumulado, que é igual ao seu valor de consumo somado ao valor de consumo acumulado da linha anterior; g) Para cada item, calcula-se o percentual sobre o valor total acumulado, que é igual ao seu valor de consumo acumulado dividido pelo valor de consumo do último item. O consumo anual é usado para evitar distorções resultantes de alterações sazonais. A análise ABC tem que ser refeita sempre que houver algum motivo que leve a crer ter-se modificado a importância relativa dos artigos. 2.4 Como Calcular a curva ABC Para realização da classificação ABC vamos utilizar CMM (Consumo Médio Mensal) para isto vamos usar a seguinte fórmula; CMM = Σ de itens utilizados em 12 meses / 12. As demais informações são referentes aos SKUs (Stock Keeping Units unidade para armazenamento em estoque) onde utilizamos o respectivo custo de reposição (ou custo médio mensal, padrão ou Standard) que é o critério

26 26 mais indicado. Visto que os valores monetários precisam ser ponderados pelos volumes ou intensidades dos fluxos correspondentes para homogeneizar uma mesma base comparativa. Usualmente recomendamos considerar o histórico dos últimos 12 meses, de forma a contemplar eventualmente sazonalidade. Na tabela 2 faremos uma demonstração de como calcular os valores para a classificação da curva ABC. Tabela 2: Como calcular os valores para a classificação da curva ABC Fonte: b2=132&id=180

27 27 Dados das colunas: 1- Quantidade de itens (SKUs) que estamos analisando; 2- Código produto determina a origem do item; 3- Custo unitário do item; 4- CMM nos últimos 12 meses; 5- Multiplicar dos valores da coluna 3 ( Custo unitário em R$ ) pelos valores da coluna 4 (CMM); 6- Dividir cada valor da coluna 5 pelo valor total da coluna 5 multiplicado por 100, assim encontramos o valor representado em percentual; 7- Numerar o maior valor da coluna 6 na em ordem crescente na coluna 7 (1, 2, 3, 4,...) e assim sucessivamente; 8- Realizar a soma, iniciando pelo maior valor da coluna 6 até o menor valor o mais próximo de 80% será o valor de 79,37%, então este será o nosso ponto de corte. Neste nosso exemplo teremos os números relacionados abaixo para a coluna valores. Os itens que contemplarem a soma até chegar próximo do valor de corte contemplarão a classificação ABC. Neste exemplo a classificação 1, 2, 3 e 4 da coluna 7 contemplam a soma de 79,37%, que neste caso é o ponto de corte da classe A. Exemplo importante; se encontrarmos para classe A, valores entre 79,37 % e 86,30 %, o mais próximo de 80% será o valor de 79,37%, então este será o nosso ponto de corte. Neste nosso exemplo teremos os números para relacionar na tabela 3, na coluna de valores:

28 28 Tabela 3: Representação do valor em estoque em % Fonte: b2=132&id=180 Para calcular o percentual de representatividade ade dos itens na classificação ABC terá que pegar o total de itens analisados, neste caso é 15 itens, utilizando a fórmula abaixo; Assim teremos a classificação da curva ABC na tabela 4 como veremos abaixo:

29 29 Tabela 4: Representação dos itens em estoque em % Fonte: b2=132&id=180 O cálculo pode ser realizado de forma manual, utilizando planilhas em Excel através de aplicação de fórmulas e de forma automática utilizando um ERP que geralmente já possui estas funções. Competem usualmente ao departamento de planejamento e gestão de estoques o processamento e manutenção da curva ABC sempre atualizada e correta. No entanto, convém analisar cada caso, pois horizontes menores podem ser mais relevantes em algumas situações. Existem empresas que consideram a previsão de vendas ou consumo, em detrimento ao histórico, no entanto ressaltados que nem sempre as previsões têm tanta precisão quanto os dados efetivamente comprovados. Os valores da tabela 5 servem como parâmetros para reposição da cobertura de estoque.

30 30 Tabela 5: Período de reposição para cobertura do estoque Fonte: b2=132&id=180 Outro ponto importante a ser ressaltado e a questão da incidência, ou seja, no período de 12 meses quantas vezes o item teve saída. E através da incidência que podemos desenvolver ferramentas logísticas que possibilitem redução do estoque sem comprometer o atendimento do cliente. Costumo dizer que a classificação ABC é uma forma prática, eficiente e necessária para fazer a gestão de estoque, reduzindo os estoques de baixo giro e conseqüentemente estamos reduzindo os custos de estoque. 2.5 INTERPRETAÇÕES DA CURVA ABC O estoque dos itens da classe A deve ser rigorosamente controlado e possuir estoque de segurança pequeno. O estoque e a encomenda dos itens de classe C devem ter controles simples, podendo ter estoque de segurança

31 31 maior. Já os itens de classe B deverão estar em uma situação intermediária. Quanto menor o estoque menor a necessidade de capital imobilizado e nunca deve faltar produto para venda. Um cuidado importante na utilização da curva ABC é o fato de averiguar se todos os artigos analisados tiveram um consumo normal durante o período em estudo. Também é importante verificar se algum deles é um produto novo que pode ter uma grande importância para o desenvolvimento da empresa, que a análise ABC não consegue evidenciar. A partir do histórico de vendas é possível aproximar os estoques mínimos necessários para atender as demandas, explica o site Portal da Administração. Os prazos de entrega dos fornecedores são outros fatores importantes, pois quanto menores ele forem, menores podem ser os estoques. As grandes oscilações de demanda são os maiores problemas, devido à falta de solução para eles. A condução de uma análise ABC é útil em um programa de ação para melhorar o desempenho dos estoques, pois reduz o capital investido em estoques. A diferenciação das curvas ABC ocorre em função da concentração. A curva tende a se acentuar quanto maior for à concentração, ou seja, se todos os itens possuírem o mesmo valor e participação, não haverá concentração, mas se os valores elevados forem distribuídos por poucos itens, ocorre forte concentração. Avaliando-se os resultados da curva ABC, percebe-se o grau de representação no faturamento da organização. Os recursos financeiros investidos na aquisição do estoque poderão ser definidos pela análise e aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC.

32 32 CAPÍTULO III LOGÍSTICA A logística é uma área que tem se desenvolvido nesses últimos tempos, pois está relacionada diretamente aos gastos que uma empresa tem para a produção e movimentação de produtos ou serviços. Pode-se definir logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico, querem sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de manufatura e marketing. O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês logistique. E tem como uma de suas definições a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos ou administrativos). Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja programa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas. Desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Existem diversos tipos de organização, sejam privadas ou públicas, que se utilizam dos serviços logísticos, como empresas manufatureiras, empresas de transporte, empresas alimentícias, Forças Armadas, serviços postais, distribuição de petróleo, transporte público e muitas outras. Entre as atividades da logística estão o transporte, movimentação de materiais, armazenamento, processamento de pedidos e gerenciamento de informações. WIKIPÉDIA diz que, Logística é a arte de aprovisionar, receber,

33 33 armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível. (WIKIPÉDIA; Enciclopédia Livre, 2009)

34 34 CONCLUSÃO A curva ABC é um instrumento de grande valor para Planejamento e Controle da Produção de uma empresa, em particular com a questão da gestão de estoque, tendo contribuído de forma substancial para a formação de estoques mais saudáveis conseqüentemente menos custos de estoque. No cenário econômico competitivo atual, por muitas vezes, o conhecimento desta ferramenta complementar poderá ser o diferencial entre o sucesso ou fracasso de um processo de gestão. A empresa que decide investir em altos estoques se responsabiliza pelos riscos que isso pode causar. A gestão de estoque deve minimizar o capital investido em estoques, pois ele é oneroso e aumenta gradativamente. Um nível ótimo garante estoque suficiente para cobrir as vendas esperadas, não apresenta excessos de capital e proporciona bons índices de giro de estoque. Os dados coletados devem ser uniformes para que haja consistência nas conclusões sobre a Curva ABC. É necessária uma análise preliminar após o registro da amostra de dados, pois, assim, verifica-se a necessidade de conferências e estimativas. Uma análise ABC possibilita um bom planejamento de alocação de produtos, otimizando o estoque e reduzindo os investimentos e custos desnecessários. A administração dos níveis de estoques deve ser cuidadosamente aplicada, visando à minimização do inventário e almejando o nível de gestão desejado. O método ABC costuma levar em conta apenas os aspectos financeiros envolvidos na compra de materiais. Uma opção seria o uso do método ABC com criticidade. Uma das grandes dificuldades do gerenciamento de estoques é considerar aspectos que não podem ser valorados ou não sejam de fácil

35 35 aquisição, mas que os gestores consideram subentendidos nas tomadas de decisão. Quando se ordena uma relação de preços do item de maior valor para o item de menor valor, obtém-se outra visão do todo. Com esse método economiza-se tempo, priorizando os itens mais significativos e ajudando na verificação de erros nos itens com valores muito baixos. Assim, podemos concluir que a aplicação da Curva ABC será um importante instrumento para definição de estoque, para diminuir o custo de estoque, para políticas de vendas, para estabelecimento de prioridades, para a programação da produção, etc.

36 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BARBIERI, José Carlos; MACHLINE, Claude. Logística hospitalar: teoria e prática. São Paulo Saraiva, BALLOU, Ronald H., Logística Empresarial: Transporte, administração de materiais e distribuição física. Ed. Atlas são Paulo, 1993 BALLOU, Ronald H., Gerenciamento da cadeia de suprimento: planejamento, organização e logística empresarial. 4. Ed. Porto Alegre: Bookman, BOWERSOX, Donald J; CLOSS, David J. Logística empresarial: O processo de integração da cadeia de suprimento. São Paolo: Atlas, NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, WIKIPÉDIA, Enciclopédia Livre. Categoria Administração. Disponível em Acessado em 04 de dezembro de 2009.

37 37 OBJETIVO Implantar a curva ABC ou Curva de Pareto como uma importante ferramenta para a administração de estoques, além de possibilitar informações estratégicas para realização de compra de mercadorias. A curva ABC ou Curva de Pareto ajudará o administrador a visualizar qual item do estoque representa o maior consumo da cadeia, e qual o item do estoque que necessita de maior recurso para se manter. A partir do sistema de análise da curva ABC ou Curva de Pareto o administrador poderá planejar o suprimento dos estoques focando os itens que dentro de um todo são necessários para o funcionamento contínuo das atividades da empresa. Diante da importância de diagnosticar os itens disponíveis em estoque para relacionar com as necessidades da cadeia produtiva, pode-se observar o sistema de análise curva ABC ou Curva de Pareto como uma ferramenta de auxílio na Gestão de Estoque, diminuindo o custo do estoque.

38 38 JUSTIFICATIVA Este trabalho tem como foco: 3.1 Atender a uma demanda do Curso de Pós-Graduação de Logística Empresarial da Universidade Candido Mendes Projeto a Vez do Mestre para a conclusão do mesmo. 3.2 Dar suporte ao autor para iniciar uma carreira voltada para esta área. 3.3 Aprofundar os conhecimentos do autor sobre gestão de estoque e suas variáveis. 3.4 Servir como base e também auxiliar o estudo de profissionais que trabalham ou pesquisam nesta área.

39 39 ÍNDICE CAPA 1 FOLHA DE ROSTO 2 DEDICATÓRIA 3 AGRADECIMENTO 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I GESTÃO DE ESTOQUE Estoque Funções do estoque Giros de estoque 17 CAPÍTULO II A CURVA ABC Características da classificação ABC Analise da curva ABC Como montar a curva ABC Como Calcular a curva ABC Interpretações da curva ABC 30 CAPÍTULO III LOGÍSTICA 32 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36 OBJETIVO 37 JUSTIFICATIVA 38 ÍNDICE 39

40 40 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes Título da Monografia: Como estabelecer um sistema de política de gestão de estoque Autor: Marcelo Ribeiro Ferreira Data da entrega: 08/02/2010 Avaliado por: JORGE TADEU VIEIRA LOURENÇO Conceito:

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos Curva ABC A curva ABC tem por finalidade determinar o comportamento dos produtos ou dos clientes. Podemos desenvolver diversos tipos de curvas ABC contendo os seguintes parâmetros: 1. Produto X Demanda

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Armazenagem e controle Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Armazenagem Armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas.seus custos podem absorver

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Controle de Estoques

Controle de Estoques Controle de Estoques Valores em torno de um Negócio Forma Produção Marketing Posse Negócio Tempo Lugar Logística Atividades Primárias da Logística Transportes Estoques Processamento dos pedidos. Sumário

Leia mais

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Operações Terminais Armazéns AULA 3 PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. A Gestão de Estoques Definição» Os estoques são acúmulos de matériasprimas,

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Questões sobre o tópico Administração de Materiais. Olá Pessoal, Hoje veremos um tema muito solicitado para esse concurso do MPU! Administração de Materiais.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Dimensionamento dos Estoques

Dimensionamento dos Estoques Administração Dimensionamento, Planejamento e Controle de Profª. Patricia Brecht Dimensionamento dos s Cada área possui interesse em aumentar os níveis de estoque para garantir a segurança e reduzir o

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES Profa. Marinalva Barboza Introdução Esta unidade tem como foco os custos de estoque. Abordará os vários custos e exercícios de fixação. Custos dos estoques

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade III GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Prof. Fernando Leonel Conteúdo da aula de hoje 1. Custos dos estoques 2. Custos diretamente proporcionais 3. Custos inversamente proporcionais 4.

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Marília

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Marília Armazenagem e controle Prof. Paulo Medeiros FATEC - Marília Armazenagem Armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas.seus custos podem absorver

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Roberto Ramos de Morais Engenheiro mecânico pela FEI, mestre em Engenharia de Produção e doutorando em Engenharia Naval pela Escola Politécnica

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS GESTÃO DE ESTOQUE Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Higino José Pereira Neto Graduando em Administração Faculdades Integradas de Três

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Curva ABC. Tecinco Informática Ltda. Av. Brasil, 5256 3º Andar Centro Cascavel PR www.tecinco.com.br

Curva ABC. Tecinco Informática Ltda. Av. Brasil, 5256 3º Andar Centro Cascavel PR www.tecinco.com.br Curva ABC Tecinco Informática Ltda. Av. Brasil, 5256 3º Andar Centro Cascavel PR www.tecinco.com.br Sumário Introdução... 3 Utilização no sistema TCar-Win... 3 Configuração da curva ABC... 4 Configuração

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Cabe a este setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo não

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 10: ADMINISTRAÇÃO DOS ESTOQUES Os estoques têm grande importância dentro do grupo do ativo circulante. Apesar da moderna administração dos estoques, pela aplicação contínua

Leia mais

Logística Lean: conceitos básicos

Logística Lean: conceitos básicos Logística Lean: conceitos básicos Lando Nishida O gerenciamento da cadeia de suprimentos abrange o planejamento e a gerência de todas as atividades da logística. Inclui também a coordenação e a colaboração

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques Módulo 3 Custo e nível dos Estoques O armazenamento de produtos produz basicamente quatro tipos de custos. 1. Custos de capital (juros, depreciação) 2. Custos com pessoal (salários, encargos sociais) 3.

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade Operacional AULA 04 Gestão

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Unidade III GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS

Unidade III GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade III 3 CUSTOS DOS ESTOQUES A formação de estoques é essencial para atender à demanda; como não temos como prever com precisão a necessidade, a formação

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Classificação de Materiais

Classificação de Materiais Classificação de Materiais A classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. O sucesso no gerenciamento de estoques depende, em grande parte, de bem

Leia mais

MPU Gestão de Materiais Parte 03 Janilson Santos

MPU Gestão de Materiais Parte 03 Janilson Santos MPU Gestão de Materiais Parte 03 Janilson Santos 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL PROF.: JANILSON EXERCÍCIOS CESPE 1) (TJ-DF Técnico)

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque.

CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque. CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque. RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria

Leia mais

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS! Quando usá-lo e quando não usá-lo! Por que o custo de reposição é um problema financeiro e não econômico Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Controle Financeiro. 7 dicas poderosas para um controle financeiro eficaz. Emerson Machado Salvalagio. www.guiadomicroempreendedor.com.

Controle Financeiro. 7 dicas poderosas para um controle financeiro eficaz. Emerson Machado Salvalagio. www.guiadomicroempreendedor.com. Controle Financeiro 7 dicas poderosas para um controle financeiro eficaz Emerson Machado Salvalagio Quando abrimos uma empresa e montamos nosso próprio negócio ou quando nos formalizamos, após algum tempo

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE

GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Prof. Rafael Roesler Aula 5 Sumário Classificação ABC Previsão de estoque Custos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE VIDROS EM TERESINA PI

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE VIDROS EM TERESINA PI DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE VIDROS EM TERESINA PI GEDAÍAS RODRIGUES VIANA 1 FRANCISCO DE TARSO RIBEIRO CASELLI 2 FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA MOTA 3

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção.

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção. Resumo aula 3 Introdução à gestão de materiais A gestão de materiais é um conjunto de ações destinadas a suprir a unidade com materiais necessários ao desenvolvimento das suas atribuições. Abrange: previsão

Leia mais

ESTOQUE. Manual Estoque Atualizado em 29/06/2007 Pág. 1

ESTOQUE. Manual Estoque Atualizado em 29/06/2007 Pág. 1 MANUAL ESTOQUE Pág. 1 INTRODUÇÃO AO MÓDULO ESTOQUE Sua empresa seja de pequeno, médio, ou grande porte, precisa de um sistema que contemple as principais rotinas de controle de estoque. É para contornar

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ KATTH KALRY NASCIMENTO DE SOUZA Artigo apresentado ao Professor Heber Lavor Moreira da disciplina de Análise dos Demonstrativos Contábeis II turma 20, turno: tarde, do curso

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

RELATÓRIOS GERENCIAIS

RELATÓRIOS GERENCIAIS RELATÓRIOS GERENCIAIS Neste treinamento vamos abordar o funcionamento dos seguintes relatórios gerenciais do SisMoura: Curva ABC Fluxo de Caixa Semanal Análise de Lucratividade Análise Financeira o Ponto

Leia mais

Administrando o Fluxo de Caixa

Administrando o Fluxo de Caixa Administrando o Fluxo de Caixa O contexto econômico do momento interfere no cotidiano das empresas, independente do seu tamanho mercadológico e, principalmente nas questões que afetam diretamente o Fluxo

Leia mais

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Armazenagem e controle Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Armazenagem Armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas.seus custos podem absorver

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

Contabilidade Comercial

Contabilidade Comercial Contabilidade Comercial Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Revisora: Divane A. Silva Sumário Contabilidade Comercial Unidade I 1 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS...1 2 RESULTADO BRUTO COM MERCADORIAS

Leia mais

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Copyright 2002 por FATTO CONSULTORIA E SISTEMA LTDA. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer modo ou meio, no todo ou

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Centro de Engenharia e Computação. Trabalho de Administração e Organização Empresarial

Centro de Engenharia e Computação. Trabalho de Administração e Organização Empresarial Centro de Engenharia e Computação Trabalho de Administração e Organização Empresarial Petrópolis 2012 Centro de Engenharia e Computação Trabalho de Administração e Organização Empresarial Gestão de Estoque

Leia mais