exigências nutricionais

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1 Capítulo6Método fatorial para determinar exigências nutricionais 1. Introdução Utilização da energia nos animais monogástricos Partição da energia para manutenção e deposição corporal Métodos para determinar as exigências de energia para mantença e eficiências de utilização da energia Produção de calor do animal em jejum Técnicas para medir a produção de calor Ensaios de alimentação para medir os componentes do balanço energético Métodos para estimar as exigências de proteína para mantença Metodologias para determinar exigências de energia e proteína com base no método fatorial padronizadas na UNESP-Jaboticabal Protocolo para determinar as exigências para manutenção e eficiências de utilização da energia Protocolo para determinar a EMm em ensaio com apenas um nível de alimentação Fatores que afetam as exigências de energia para manutenção Protocolo para determinar exigências de energia para o crescimento das aves Protocolo para determinar as exigências de energia para produção Elaboração dos modelos para determinar as exigências energéticas Protocolo para determinar exigências de proteína para mantença Exigências de proteína para o crescimento e produção Elaboração de modelos para determinar exigências de proteína

2 5.10. Avaliação dos modelos Modelo para estimar a exigência de energia de porcas em gestação Utilização dos aminoácidos pelos animais monogástricos Necessidades de aminoácidos para mantença Métodos para determinar as exigências de aminoácidos para mantença Protocolo para determinar as exigências de aminoácidos para mantença e eficiências de utilização dos aminoácidos Necessidades dos aminoácidos para deposição de tecido protéico Exigências de aminoácidos para produção de ovos Metodologia das Tabelas Brasileiras para estimar a exigência de lisina Modelos para estimar as exigências de lisina para frangos de corte e suínos Modelo para estimar as exigências de lisina para aves em postura Cálculo das exigências de lisina para suínos em crescimento pelo método fatorial Estudo do crescimento e da composição corporal dos animais Curva de crescimento dos animais Estudo da composição corporal dos animais Protocolo para avaliar o crescimento e deposição dos nutrientes corporais nas aves Aplicação de modelos de crescimento e do método fatorial na definição das exigências nutricionais Uso de modelos de crescimento na definição das exigências de energia Uso de modelos de crescimento para estimar a exigência de lisina Referências bibliográficas Métodos Métodos de pesquisa de pesquisa em nutrição em nutrição de monogástricos de monogástricos

3 Método fatorial para determinar exigências nutricionais Capítulo6 1. Introdução O método fatorial é baseado no princípio de que a exigência em energia ou nutrientes do animal é a quantidade a ser fornecida para sua manutenção, crescimento proteíco, engorda e produção. Esse método tem sido a base para a elaboração de modelos que estimam as exigências nutricionais levando em conta as diferenças de pesos, composição corporal, potencial de crescimento e de produção dos animais, assim como do ambiente na definição das exigências. O método fatorial fraciona a exigência total em manutenção, crescimento e produção, sendo expresso por: CN = Nm + Nc, em que CN é o consumo do nutriente, Nm e Nc são as demandas de nutrientes para manutenção e crescimento e/ou produção, respectivamente. Dessa forma, para a elaboração dos modelos fatoriais, é necessário determinar ou estabelecer, com base na literatura, os coeficientes ou fatores que expressam as exigências nutricionais. Os modelos utilizados pelo NRC (1998) para estimar as exigências de energia e aminoácidos para suínos são baseados no método fatorial. Estes são estruturalmente simples, fáceis de usar e permitem definir programas nutricionais para situações específicas. O método fatorial também representa uma ferramenta para a compreensão do metabolismo energético e protéico dos animais, importante para os estudos de modelagem, os quais visam a definição de um sistema adequado para a produção. Neste capítulo, são abordadas as metodologias para determinar exigências pelo método fatorial e propostos protocolos experimentais baseados nas metodologias padronizadas na UNESP de Jaboticabal e na Universidade Federal de Viçosa. 2. Utilização da energia nos animais monogástricos A energia utilizada pelos animais para o crescimento dos tecidos, produção, atividades físicas e manutenção da temperatura corporal é derivada de carboidratos, gorduras e proteínas da dieta. Dessa forma, a energia consumida

4 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 198 pelo animal pode ser usada para as atividades, é convertida em calor ou armazenada nos tecidos corporais. A energia que excede a necessária para manutenção e deposição de proteína corporal não pode ser excretada do corpo do animal; então é armazenada como gordura. 2.1 Partição da energia para manutenção e deposição corporal Blaxter (1972), define a mantença corporal como sendo a situação em que não ocorrem ganhos nem perdas de nutrientes pelo organismo. Portanto, as exigências de energia para mantença podem ser definidas como a quantidade de energia necessária para manter o balanço entre catabolismo e anabolismo, isto é, quando não há retenção de energia. Entretanto, para Chwalibog (1991), essa definição é aceitável para animais adultos e não para aqueles em crescimento, nos quais o equilíbrio energético nunca ocorre. Neste caso, Chwalibog (1985) define a exigência de energia para mantença como sendo aquela necessária para manter o equilíbrio do turnover de proteína e gordura, a temperatura corporal e as atividades normais de locomoção. Dessa forma, difere da definição clássica da exigência de energia para mantença, pois o equilíbrio do turnover de proteína e gordura ocorre quando a retenção de gordura é negativa, enquanto a de proteína é positiva. Os gastos energéticos para atividade física e manutenção da temperatura corporal fazem parte da mantença, assim deve ocorrer um balanço entre a produção e a perda de calor. As exigências de energia para manutenção são relacionadas ao peso corporal e expressas pela equação: EMm = ap b, em que P b é o peso metabólico e a representa a exigência por unidade de tamanho metabólico. A unidade de tamanho metabólico (UTM) é usada para comparar as taxas metabólicas de animais em diferentes tamanhos corporais, uma vez que a UTM é relativa à área de superfície corporal. A área de superfície de dois corpos de forma e densidade similares, mas de diferentes tamanhos, são proporcionais a 3/4 de seus pesos. Conseqüentemente, as taxas metabólicas são proporcionais ao peso elevado a 0,75 (P 0,75 ). Este valor se originou da comparação da produção de calor em jejum de diferentes espécies de animais adultos. Entretanto, quando o gasto de energia para mantença é comparado para animais de diferentes pesos da mesma espécie, o expoente pode ser menor que 0,75, sendo às vezes utilizado 0,67, que representa que a área de superfície é 2/3 de seu peso corporal (Resende et al., 2006). Por outro lado, devido à variação na composição corporal em gordura e água conforme a idade dos animais, Emmans (1987) recomenda expressar as exigências para mantença em relação ao peso protéico. Apesar do peso protéico ser a forma mais precisa para expressar as exigências de mantença, é necessário o conhecimento da composição corporal em proteína para o cálculo do peso protéico. Portanto, para a aplicação prática, a melhor forma de expressar as exigências de mantença é em relação ao peso metabólico. A EM disponível para a produção (EMp) nos animais em crescimento pode ser calculada pela diferença entre a EMm e a EM ingerida, expressa pela fórmula:

5 199 EMp = EMI EMm Uma parte da EMp é destinada para retenção de proteína (ERp) e outra para retenção de gordura (ERg). Para galinhas poedeiras e animais em reprodução, como marrãs e porcas em gestação ou lactação, a divisão da energia é mais complexa. Em poedeiras, a energia disponível para produção é dividida para retenção corporal, para os ovos em crescimento no ovário e para os ovos que estão sendo produzidos. Nos mamíferos em reprodução, parte da energia é destinada para o corpo, outra para os fetos e para a produção de leite. Contudo, deve-se considerar também a mobilização de energia das reservas corporais. Geralmente, as eficiências de utilização da energia são expressas em termos de energia metabolizável (EM), considerando que uma parte da EM consumida é usada para mantença e outra para a produção. A eficiência de utilização da EM para produção pode ser definida como a medida da conversão da EM disponível para produção de produtos, como ovos e leite. A eficiência de utilização da EM para retenção de energia corporal (kgp) é calculada por: kgp = ERc/EMp As eficiências parciais de retenção da energia como proteína (ERp) e como gordura (ERg): kp = ERp/EMp kg = ERg/EMg Em que: kp e kg são as eficiências para deposição da energia como proteína e gordura, respectivamente, EMp e EMg, a EM consumida para deposição de proteína e gordura, respectivamente Na Figura 1, pode ser visualizada uma representação gráfica da partição da EM consumida para mantença (EMm) e para o ganho corporal (EMg), e a eficiência que a energia consumida é utilizada para a deposição corporal (kgp). Método fatorial para determinar exigências nutricionais 3. Métodos para determinar as exigências de energia para mantença e eficiências de utilização da energia Entre as metodologias utilizadas para determinar as exigências de energia para manutenção, podem ser destacadas: medidas da produção de calor do animal em jejum e os ensaios de alimentação para medir os componentes do balanço energético. 3.1 Produção de calor do animal em jejum As exigências de energia para mantença podem ser obtidas pela produção de calor (PC) no animal em jejum, o qual deve estar em estado pós-absortivo, mantido em ambiente termoneutro, e com um mínimo de atividade física. A

6 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 200 produção de calor medida sob essas condições é proveniente da catabolização dos tecidos e corresponde à exigência de energia líquida de mantença (ELm) (Chwalibog, 1991). Para quantificar a EMm, é necessário saber a eficiência de utilização da energia para mantença (km), calculada pela fórmula: EMm = PC/km Figura 1 - Representação da partição da EM consumida para mantença (EMm) e para o ganho corporal (EMg), e eficiência que a energia consumida é utilizada para a deposição corporal (kgp) Técnicas para medir a produção de calor A produção de calor é a energia perdida pelo animal, podendo ser mensurada por calorimetria direta e indireta, ou ainda pela utilização de outros métodos indiretos, como o método do abate comparativo Calorimetria direta Na calorimetria direta, segundo Resende et al. (2006), o calor desprendido pelo animal é medido pelo aumento da temperatura de um volume conhecido de água ou por meio de corrente elétrica gerada pelo calor que passa através de pares termoelétricos, podendo ser usado o calorímetro adiabático ou de gradiente. No calorímetro adiabático (Figura 2), o animal é confinado no interior de uma câmara construída de tal modo que ocorra um mínimo de perda de calor através das suas paredes. A parede externa é aquecida a uma mesma temperatura da parede interna, evitando a perda de calor do interior para o exterior. O calor desprendido pelo animal é removido pela água corrente que circula através de uma série de tubos colocados no teto da câmara. O volume de água circulante e as mudanças na temperatura da água permitem calcular as perdas de calor. Esse calor, mais o calor latente de vaporização de água condensada sobre o aparelho ou transportada na corrente de ar, fornece as perdas totais de calor.

7 O calorímetro de gradiente térmico, em vez de utilizar um dispositivo adiabático para evitar as perdas de calor do interior da câmara para o exterior, permite que o calor passe através das paredes do calorímetro. Se a espessura e a condutividade térmica das paredes são uniformes, pode-se dizer que a quantidade de calor perdida pelo calorímetro é proporcional ao gradiente térmico (diferença entre as temperaturas externa e interna) do calorímetro Calorimetria indireta Na calorimetria indireta, a produção de calor é obtida através do quociente respiratório, o qual é determinado pelo balanço conjunto de oxigênio e carbono, ou das perdas e ganhos de tecidos pelos animais. Os quocientes respiratórios (CO 2 :O 2 ) de carboidratos, proteínas e gordura são 1,0; 0,8 e 0,7, respectivamente (Resende et al., 2006) A calorimetria indireta é baseada no princípio de que a produção de calor metabólico é resultado da oxidação de compostos orgânicos. Dessa forma, se fossem oxidados completamente todos os compostos, a produção de calor poderia ser calculada pela quantidade de oxigênio consumida e a quantidade de gás carbônico produzida. Existem diversas técnicas para medir as trocas gasosas na respiração, sendo que todas elas levam em consideração o consumo de O 2 e a produção de CO 2 por unidade de tempo. As câmaras de respiração podem ser de circuito aberto ou fechado. Nas câmaras de respiração de circuito aberto, o ar externo passa através da câmara sendo ele amostrado na entrada da câmara e a sua composição analisada. Conhecendo-se a quantidade de ar que passa e a composição dos gases que saem, podem-se calcular as quantidades de CO 2 e metano produzidas e a quantidade de oxigênio consumida (Figura 3). Na câmara de respiração de circuito fechado, o ar é recirculado dentro dela, sendo que a composição do ar que sai é mantida em níveis normais pela adição de novas quantidades de O 2, enquanto o CO 2 é retido em absorventes, tais como hidróxido de sódio ou potássio. A pressão dentro do sistema é mantida através do suprimento de O 2 puro (Figura 4). Para determinar a produção de calor (PC) por meio das trocas gasosas, Fuller et al. (1983) recomendam a equação proposta por Romijn e Lokhost (1961): PC = 3,871 O 2 + 1,194 CO 2 Em que PC é a produção de calor em quilocalorias e as quantidades de O 2 e CO 2 em litros. Chwalibog (1991) faz várias críticas aos métodos de calorimetria. A primeira refere-se ao tempo para o animal atingir o estado pós-absortivo, isto é, quando o QR = 0,7. Nesse caso, o animal usa apenas as reservas energéticas corporais, que é suposto de 24 a 48 horas. A segunda é a dificuldade de aplicar as estimativas feitas em um animal em jejum para o animal normalmente alimentado. Os animais em jejum usam as reservas corporais para manter os processos metabólicos. No entanto, as eficiências de utilização da energia da gordura corporal não é a 201 Método fatorial para determinar exigências nutricionais

8 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 202 mesma dos carboidratos, lipídios e proteínas da dieta. Na terceira crítica, a PC medida em câmaras de metabolismo é reduzida em razão da menor atividade dos animais. E a quarta, é pelo fato do método requerer o conhecimento do km. Figura 2 - Medidas da produção de calor por calorimetria direta calorímetro adiabático. Figura 3 - Diagrama esquemático simplificado de uma câmara de respiração de circuito aberto (Adaptado de Resende et al., 2006).

9 203 Método fatorial para determinar exigências nutricionais Figura 4 - Diagrama esquemático simplificado de uma câmara de respiração de circuito fechado (Adaptado de Resende et al., 2006) Técnica do abate comparativo A produção de calor também pode ser determinada por análise corporal, denominada calorimetria animal, pela diferença: PC = EMI ERc A EMI é quantificada considerando-se o consumo da dieta e a EM da dieta determinada em ensaio metabólico; e a ERc é a energia retida corporal quantificada pela técnica do abate comparativo. Pela técnica do abate comparativo, a ER corporal durante o ensaio experimental é quantificada avaliando-se a composição corporal inicial de um grupo de animais que representam os animais experimentais e a composição dos animais no final do ensaio. A ER corporal é calculada pela diferença entre a composição energética corporal final e a inicial. Para Wolynetz e Sibbald (1987), a metodologia do abate comparativo é baseada na premissa de que a composição corporal de um grupo de animais pode representar a composição da população estudada. Dessa forma, a deposição ou remoção de um determinado nutriente no corpo do animal pode ser estimada por meio de abates representativos no início e final do período experimental.

10 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 204 Entretanto, esse método tem sido criticado pelo fato dos animais amostrados não representarem aqueles do ensaio experimental. Portanto, a obtenção de amostras representativas e homogêneas é essencial para evitar erros experimentais Ensaios de alimentação para medir os componentes do balanço energético Ensaios com apenas um nível de alimentação O ensaio de alimentação é conduzido para quantificar o consumo de EM e a ER corporal durante um determinado período. Os animais são alimentados com uma dieta cujo nível de EM é determinado para quantificar a EM ingerida. Pela técnica do abate comparativo é quantificada a ERc. Esse método requer o conhecimento das eficiências de utilização da energia para retenção corporal (kgp) ou das eficiências para retenção de proteína (kp) e gordura corporal (kg). A EMm é calculada pelas fórmulas: EMm = EM ingerida ERc/kgp EMm = EM ingerida ERp/kp ERg/kg O problema desse método é a necessidade de conhecer as eficiências de utilização da energia. Podem-se usar valores da literatura, contudo, esses valores são bastante variáveis porque são afetados principalmente pela composição das dietas Ensaios com diferentes níveis de alimentação As exigências de mantença e as eficiências energéticas podem ser estimadas em ensaios com diferentes níveis de alimentação, os quais proporcionam variação na energia ingerida e retida. As estimativas da exigência de mantença e da eficiência de utilização da energia são determinadas pela relação linear da ER (no corpo e/ou produtos) em função da EM ingerida. Assumindo que um animal em equilíbrio energético não está ganhando nem perdendo energia, a EMm pode ser calculada como sendo a EM ingerida quando a ER=0, conforme: ER = a + b.emi Modelo (1) A inclinação da reta b estima a eficiência de utilização da energia para retenção de energia corporal (kpg), representa a eficiência total de utilização da energia para deposição de proteína e gordura em animais em crescimento. Considerando que: a + b.emi = 0, a EMm é estimada pela relação do intercepto a e b, EMm = a/b. O modelo inverso também pode ser usado: EMI = a + b.er Modelo (2) Nesse modelo, a EMm representa o intercepto da equação a quando a ER=0, (EMI = a + b.0) e a eficiência total kpg é o inverso de b, kpg = 1/b.

11 A eficiência de utilização da EM para deposição corporal também pode ser calculada pela relação entre a ERc e a EM disponível para a retenção corporal, a qual é determinada pela diferença entre a EM ingerida e a EMm, representada pela fórmula: kpg = ERc/(EMI EMm) Tendo em vista que a EM ingerida (EMI) pode ser fracionada em três componentes: mantença (EMm), ER como proteína (ERp) e gordura (ERg) nos animais em crescimento (ou outros componentes como ovo ou leite produzido), pode ser desenvolvido um modelo de regressão linear múltipla: EMI = EMm + b 1.ERp + b 2.ERg Modelo (3) Esse modelo estima as exigências de EM para mantença, e as eficiências parciais de utilização da EM para deposição de proteína (kp = 1/ b 1 ) e deposição de gordura (kg = 1/ b 2 ). A validade do modelo (1) para estimar a eficiência de utilização da EM tem sua limitação, porque é baseado no princípio que a eficiência de utilização da energia para a deposição de proteína e gordura é a mesma (kp = kg), entretanto, sabe-se que kp é menor que kg. Da mesma forma, a proporção ERp:ERg deveria permanecer constante durante o experimento, contudo, em animais em crescimento, essa proporção não é constante. Por outro lado, o modelo pode ser usado para animais adultos, que retêm apenas gordura no corpo, para estimar a eficiência total para o crescimento e produção de ovos num intervalo limitado de tempo (Chwalibog, 1991). Ao aplicar essa metodologia, recomenda-se usar variações nos níveis de ingestão da EM abaixo da mantença para evitar que a EMm seja definida por extrapolação. Quando a extrapolação para ER=0, para obter a EMm pelo intercepto da regressão no eixo x, sai da faixa de variação das observações, pode levar a erros na estimativa da EMm. Uma outra crítica ao modelo refere-se ao estado de equilíbrio do balanço energético ER=0, podendo ocorrer com a retenção de proteína e gordura corporal diferente de zero. Muitas vezes, esta condição ocorre com uma grande mobilização de gordura. Por outro lado, a regressão EMI em função da ER (modelo 2) permite obter a EMm sem usar o princípio da extrapolação ER=0, mas assume que a EM ingerida é uma variável dependente, quando, na realidade, é independente. Biologicamente, esse modelo não é válido porque a energia retida é dependente da ingerida. Um outro problema para o uso desse modelo é a necessidde de estimar um desvio padrão para o valor estimado de EMm, não sendo possível obter da regressão da EMI em função da ER (Henckel, 1976). Segundo Chwalibog (1991), a regressão da EMI em relação a energia retida como proteína e gordura, requer que a proporção entre a retenção de proteína e gordura não seja constante. Chwalibog (1990) constatou que houve variação na deposição de proteína e gordura em galinhas durante o período de produção. Entretanto, para os animais em crescimento, o problema é mais complexo, porque as diferenças nas relações ERp:ERg devem ser atribuídas às variações nos níveis de ingestão de EM e 205 Método fatorial para determinar exigências nutricionais

12 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 206 não às diferenças entre os pesos corporais. Além disso, as estimativas de EMm num longo período de crescimento podem ser subestimadas em animais mais jovens e superestimadas em animais adultos. Dessa forma, as estimativas da eficiência de utilização da EM para retenção de proteína e gordura devem ser interpretadas e usadas com cautela, devido ao alto grau de multicolinearidade existente entre o peso e as taxas de retenção de proteína e gordura em animais em crescimento. Embora as estimativas de kg permaneçam constantes entre as espécies (0,7 0,8), as de kp e EMm tendem a variar (Eggum et al., 1980). Os métodos mencionados para determinar os componentes do balanço energético tem suas vantagens e limitações. As determinações por calorimetria necessitam de equipamentos, a calorimetria direta é realizada em calorímetros, e a indireta em câmaras de respiração. O método do abate comparativo, apesar de trabalhoso, desde que realizado com critérios, é uma alternativa bastante viável para medir os componentes energéticos, principalmente por proporcionar uma medida direta da retenção de energia corporal. 4. Métodos para estimar as exigências de proteína para mantença A mantença é definida como a situação em que a ave se encontra em equilíbrio de nitrogênio (N), ou seja, a quantidade de N ingerida deverá ser igual à de N excretada. Dessa forma, a exigência de N para mantença pode ser estimada como sendo a quantidade de N ingerida necessária para manter o animal em equilíbrio de N, ou seja, quando o balanço ou retenção de N for zero (Scott et al., 1982). A retenção corporal de N é medida usando-se a técnica do abate comparativo, pela qual um grupo de animais é abatido no início; e, no final do ensaio, os animais que receberam dietas com diferentes níveis de N são abatidos para quantificar a retenção de N. O balanço de N é determinado pela diferença entre o N excretado e o N ingerido, medidos em ensaio de metabolismo. As exigências de N ou PB para mantença podem ser estimadas pelas relações matemáticas entre a ingestão e retenção corporal de N (Boorman,1981; Albino et al., 1995) ou do balanço de N em função do N ingerido (MacLeod, 1990; Basaglia et al., 1998). Nos primeiros estudos conduzidos na UNESP-Jaboticabal para determinar as exigências de nitrogênio para mantença pelo método do abate comparativo, foram encontrados valores superiores (604 mgn/kg 0,75 /dia para matrizes em crescimento, 439 mgn/kg 0,75 /dia para poedeiras) àqueles relacionados na literatura (201 a 224 mgn/kg 0,75 /dia para poedeiras), segundo Scott et al. (1982). Dessa forma, para determinar as exigências de proteína para mantença nestes estudos, foi padronizada a Técnica do Balanço de Nitrogênio.

13 5. Metodologias para determinar exigências de energia e proteína com base no método fatorial padronizadas na UNESP-Jaboticabal Em estudos realizados na UNESP de Jaboticabal, com a finalidade de estimar as exigências nutricionais de energia e proteína pelo método fatorial, foram padronizadas metodologias para determinar as exigências de mantença e eficiências de utilização da energia em ensaios com vários níveis de alimentação, com base na técnica do abate comparativo e nos princípios e conceitos sobre a utilização da energia, comentados anteriormente. A técnica do balanço de nitrogênio foi utilizada para determinar as exigências de proteína para manutenção. Para estudar as exigências para o crescimento e produção de ovos, foram desenvolvidas técnicas para determinar a composição corporal e dos ovos e as eficiências de utilização dos nutrientes. A seguir, são apresentados protocolos para determinar exigências pelo método fatorial, com base nas metodologias padronizadas nestes estudos. As pesquisas foram realizadas com aves, mas as metodologias podem ser aplicadas para outros animais monogástricos Protocolo para determinar as exigências para manutenção e eficiências de utilização da energia 207 Método fatorial para determinar exigências nutricionais Ensaios com vários níveis de alimentação Os ensaios podem ser conduzidos em instalações com temperaturas controladas, utilizando aves da mesma linhagem, idade, sexo e dentro de uma faixa de variação de peso corporal (PM±10%). As aves são alojadas em gaiolas ou boxes experimentais durante um período de 6 semanas, sendo 2 semanas para adaptação às instalações e 4 semanas de coleta de dados. As aves são distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos (4 níveis de alimentação), no mínimo 4 repetições e o número de aves por repetição varia conforme a dimensão das gaiolas e boxes. As aves são alimentadas com uma dieta formulada para atender as necessidades nutricionais recomendadas. Cada grupo recebe diferentes níveis de alimentação: ad libitum, 70%, 50% e 30% em relação ao consumo ad libitum. A quantidade de ração a ser fornecida aos grupos restritos é baseada no consumo do grupo ad libitum, o qual deve ser controlado diariamente. O consumo de ração, o ganho de peso e a produção de ovos (se o ensaio for com aves em produção) devem ser medidos durante o período experimental Determinação da EM das dietas experimentais O consumo de EM dos grupos de animais submetidos aos diferentes níveis de alimentação é calculado de acordo com o consumo alimentar e a EM das dietas. Por causa dos animais aproveitarem a EM da dieta de forma diferente quando submetidos aos níveis de restrição, é importante determinar a EM das dietas de acordo com os níveis de alimentação. Conforme resultados obtidos em ensaio

14 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 208 conduzido com matrizes (Tabela 1), as aves submetidas aos maiores níveis de restrição aproveitam melhor a energia da dieta. Durante o ensaio de alimentação, se este for conduzido em gaiolas, é possível realizar as coletas das excretas para determinar a EM das dietas. Entretanto, se realizado em piso, é necessário conduzir simultaneamente um ensaio de metabolismo, em gaiolas, nas mesmas condições daquele de alimentação. Tabela 1 - Valores de energia metabolizável aparente corrigida (kcal/kg) da dieta experimental determinada com matrizes pesadas, submetidas a diferentes temperaturas e níveis de alimentação. Níveis de alimentação Temperatura ( 0 C) Médias (1) Ad libitum a 70% do ad libitum ab 50% do ad libitum ab 30% do ad libitum b Médias (1) Médias seguidas de letras diferentes na coluna são estatisticamente diferentes (P<0,05) pelo teste de Tukey. (Rabello, Dados da Tese de Doutorado-UNESP-Jaboticabal). O método da coleta total das excretas é usado para quantificar o consumo de ração e a produção de excretas por um período de 4 dias. As aves são tratadas conforme os quatro níveis de alimentação: ad libitum, 70%, 50% e 30% do ad libitum. Os procedimentos de coleta das excretas, análises laboratoriais e cálculos da EMAn da dieta são descritos no Capítulo 2 (ver Protocolo para Determinar EMA e EMAn dos Alimentos com Aves Metodologia de Coleta Total) Técnica do abate comparativo A técnica do abate comparativo foi padronizada para quantificar a retenção de energia corporal durante o período experimental. Um grupo representativo de animais do ensaio é abatido no início para quantificar a EBc inicial, e todos aqueles submetidos aos níveis de alimentação são abatidos no final do período experimental para quantificar a EBc final. Antes dos abates, os animais são submetidos a um jejum de 36 horas para limpar o trato digestório, evitar contaminação das amostras com digestas e obter o peso corporal em jejum (PCJ). O sacrifício das aves deve ser de acordo com as normas estabelecidas pela comissão de ética local. Após o sacrifício, as aves são pesadas, é retirada uma amostra representativa de penas, são depenadas e pesadas novamente para determinar o peso das penas pela diferença entre a ave com penas e depenada. Recomenda-se separar as amostras corporais das penas para se obter amostras homogêneas. As aves são acondicionadas em sacos plásticos identificados e congeladas para serem processadas posteriormente.

15 Processamento das aves As aves podem ser processadas por dois procedimentos: moídas em moinho industrial de carne ou em autoclave. Por causa da temperatura mais elevada na autoclave (127 o C), não é recomendado esse procedimento para as amostras destinadas a análises de aminoácidos. Para o processamento em moinho de carne, recomenda-se moer a ave depenada para obtenção de amostras homogêneas. As aves congeladas são serradas em pedaços em serra de fita, moídas em moinho de carne industrial e uma amostra é armazenada em freezer. As penas são cortadas com tesoura e amostradas. Para o processamento em autoclave, não é necessário depenar as aves que são acondicionadas em autoclave (AV-225, Phoenix) a 127 C e 1 atm, e o tempo de permanência é de acordo com o tamanho e número delas. Logo após retirálas da autoclave, elas são homogeneizadas em um liquidificador industrial (8L Skynsen) para obtenção de uma amostra homogênea. Para secar as amostras recomenda-se a liofilização. As amostras são pesadas e colocadas em placas de Petri, e submetidas à secagem a vácuo a -50 C, e o tempo de permanência no liofilizador depende do equipamento e tamanho das mesmas. Após a secagem, as amostras são pesadas novamente para obtenção da matéria seca e moídas novamente em moinho de bola (MA-350, Marconi, SP) ou em micromoinho (Ika) Análises químicas corporais As amostras corporais e das penas são analisadas para obtenção da composição em energia, nitrogênio, gordura e matéria seca, segundo metodologia descrita pela AOAC (1997) Determinação dos componentes do balanço energético A energia retida corporal é determinada pela diferença entre a energia corporal inicial e a final ERc = EBc final EBc inicial. A produção de calor (PC) é calculada pela diferença entre a energia metabolizável ingerida (EMI) e a energia retida corporal (ERc) expressas em (kcal/kg 0,75 PCJ/dia), pela fórmula: PC = EMI ERc Dados para calcular a EMm, ELm e as eficiências de utilização da EM Na Tabela 2, são apresentados dados obtidos de EMI, energia retida corporal (ERc), produção de calor (PC), extrato etéreo (EEr) e proteína corporal retida (PBr) em ensaio conduzido com aves de postura em crescimento Modelos para determinar a EMm e eficiências de utilização da energia As variáveis, ingestão de energia (EMI), energia retida corporal (ERc) e 209 Método fatorial para determinar exigências nutricionais

16 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 210 produção de calor (PC) expressas em (kcal/kg PCJ 0,75 /dia), são ajustadas conforme os modelos para a obtenção das exigências de energia metabolizável para mantença (EMm), energia líquida de mantença (ELm) expressas em (kcal/ kg 0,75 /dia) e eficiências de utilização da EM da dieta para mantença (km) e acima da mantença (kgp). Modelo (1): ER = a + b.emi, no qual a EMm representa a EMI quando a ER é zero, calculada por EMm = a/b. Esse modelo baseia-se no princípio de que o estado de mantença ocorre quando a ave não está retendo energia, isto é, encontra-se em balanço energético nulo. A inclinação da reta b representa a eficiência de utilização da EM da dieta para deposição de energia corporal (kgp), a qual indica a proporção da EMI que foi retida no corpo. Conforme dados relacionados na Tabela 2, a equação obtida foi: ER = -83,92 + 0,62.EMI (R 2 =0,99). A EMm é determinada pelo intercepto da reta no eixo x, (EMm = 133,97 kcal/kg 0,75 /dia) e a eficiência de utilização da EM da dieta para deposição de energia corporal (kgp = 0,62), representada pela inclinação da reta (Figura 5). Tabela 2 - Dados obtidos de EM ingerida, energia retida corporal (ERc), produção de calor (PC), extrato etéreo retido (EEr) e proteína corporal retida (PBr) em aves de postura alimentadas com diferentes níveis de alimentação. Grupos EMI ER PC log PC EEr PBr ERg 1 ERp 2 (kcal/kg 0,75 PCJ/d) (g/kg 0,75 PCJ /d) (kcal/kg 0,75 PCJ/d) 1.Ad libitum 208,34 47,25 161,10 5,08 3,42 3,00 32,00 17,00 2. Ad libitum 206,02 52,00 154,02 5,04 3,58 3,02 33,51 17,07 3. Ad libitum 206,32 41,69 164,62 5,10 3,31 2,43 30,99 13,77 4. Ad libitum 204,61 44,69 159,92 5,07 3,86 2,36 36,20 13, % ad lb 154,29 8,03 146,27 4,99 0,28 1,29 2,64 7, % ad lb 152,50 8,69 143,81 4,97 0,75 1,23 7,01 6, % ad lb 153,65 8,83 144,82 4,98 0,59 1,31 5,52 7, % ad lb 156,04 9,09 146,95 4,99 0,82 1,68 7,68 9, % ad lb 116,98-3,79 120,77 4,79-0,30 0,13-2,85 0, % ad lb 121,99-8,05 130,04 4,87-0,74 0,16-6,95 0, % ad lb 120,54-6,80 127,34 4,85-0,60 0,03-5,58 0, % ad lb 119,76-5,03 124,78 4,83-0,35-0,07-3,27-0, % ad lb 87,15-29,78 116,93 4,76-2,42-0,95-22,72-5, % ad lb 86,24-25,52 111,76 4,72-1,62-1,35-15,21-7, % ad lb 85,85-33,87 119,72 4,79-2,31-1,67-21,61-9, % ad lb 88,38-29,70 118,09 4,77-2,05-1,09-19,21-6,18 1 ER como gordura calculada considerando 9,37 kcal/g de gordura. 2 ER como proteína calculada considerando 5,66 kcal/g de proteína. (Neme, 2004 Tese de Doutorado - UNESP- Jaboticabal). A exigência de energia líquida para mantença (ELm) é determinada pelo modelo: log PC = a + b.emi Modelo (4) A ELm representa a produção de calor da ave em jejum, calculada pelo antilogarítimo da produção de calor, quando a ingestão de EM é extrapolada a

17 zero (log PC = a + b.0), ou seja, PC = antilog de a. Na Figura 6, é apresentada a relação da PC e a EMI, conforme dados da Tabela 2. A equação obtida foi: PC = 83,93 + 0,374.EMI, R 2 =0,94. A ELm representa a PC da ave quando a EMI=0, ELm=84 kcal/kg 0,75 /dia. Modelo (3): EMI = a + 1/kg.(ERg) + 1/kp.(ERp), em que a é a EMm. Representa a EMI quando a ERg e ERp são iguais a zero; 1/kp é a eficiência da utilização da EM para deposição de proteína e 1/kg é a eficiência da utilização da EM para deposição de gordura. As eficiências são calculadas pelo inverso dos coeficientes em decorrência da inversão dos parâmetros no modelo, isto é, EMI em função da ERp e ERg. Energia retida (kcal/kg 0,75 /dia) Figura 5 - ER corporal em função da EMI em aves de postura em crescimento. Produção de calor (kcal/kg 0,75 /dia) EMm EMn = Energia metabolizável ingerida (kcal/kg 0,75 /dia) REMn 2 = 0,94 = 134 Energia metabolizável ingerida (kcal/kg Conforme dados de EMI, ERg 0,75 /dia) e ERp, apresentados na Tabela Figura 6 - Produção de calor em função da EMI 2, a equação determinada foi: em aves de postura em crescimento. EMI = 127,48 + 1,24.ERg + 2,41.ERp, R 2 =0,99. Com base na equação, a EMm = 127 kcal/kg 0,75 /dia, kg = 0,81 e kp = 0,42. A eficiência de utilização da EM para mantença é calculada pela relação: km = ELm/EMm De acordo com os valores determinados, km = 84/134 = 0,63, indicando que 63% da EMm foi efetivamente usada para mantença. 211 Método fatorial para determinar exigências nutricionais 5.2. Protocolo para determinar a EMm em ensaio com apenas um nível de alimentação A EMm pode ser determinada em ensaio conduzido com apenas um nível de alimentação, no qual é quantificado a EMI, a ERc, e a EMm é determinada pela diferença: EMm = EMI ERc/kgp. Para aplicação desse método é necessário o conhecimento da eficiência de utilização da EM para retenção de energia corporal Ensaio de alimentação As aves são distribuídas em um delineamento com número mínimo de 4

18 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 212 repetições, e o número delas por repetição é definido conforme as instalações disponíveis. São alimentadas com uma dieta que atenda as exigências nutricionais. Durante um período de 4 a 6 semanas, deve ser controlado o consumo de ração e o peso das aves no início e final do ensaio. A técnica do abate comparativo é usada para quantificar a retenção de energia corporal no período experimental. Os procedimentos usados são os mesmos descritos em ( Técnica do abate comparativo). Se o ensaio for conduzido com aves em produção deve ser considerada também a retenção da energia nos ovos produzidos. Para isso, a produção e o peso dos ovos devem ser controlados diariamente para quantificar o total de massa de ovos produzida. Semanalmente, uma amostra de ovos deve ser coletada para análises da composição em energia dos ovos Determinação da EMm Com base nos parâmetros, EMI, ER e kg, a EMm é calculada pela fórmula: EMm = EMI (ER/kgp), em que: EMI = energia metabolizável ingerida (kcal/kg 0,75 /dia); ER = energia retida no corpo e produtos (kcal/kg 0,75 /dia); e kgp = eficiência total de utilização da energia Dados obtidos em ensaio com matrizes e determinação da EMm Exemplo de cálculo da EMm conforme dados obtidos em ensaio realizado com matrizes em produção é mostrado na Tabela 3. Tabela 3 - Médias da ingestão de EMAn, energia retida total (corpo e ovos), produção de calor e EMm obtidas em ensaio realizado com matrizes em produção em diferentes temperaturas. Variáveis Temperatura ( 0 C) (kcal/kg 0,75 /dia) Ingestão de EM 164, , ,94+2 Energia Retida total 20, , ,38+2 Produção de calor 1 144, , ,56+3 Exigência de EM para mantença 2 130,83+7,0 112,86+8,7 110,97+4,7 1 PC = EMI ER. 2 EMm = EMI ER/kg, (kg = 0,61, 0,60 e 0,57, respectivamente a 13, 21 e 30 C). (Rabello, Tese de Doutorado UNESP-Jaboticabal) Fatores que afetam as exigências de energia para manutenção Entre os fatores que afetam as exigências de energia para manutenção da ave, estão aqueles relacionados ao ambiente, como temperatura e umidade, e os que são inerentes ao animal, tais como empenamento, genética e atividade. Nos estudos da UNESP-Jaboticabal, foi avaliada a temperatura ambiente e também o empenamento das aves sobre as exigências de energia para mantença.

19 As exigências energéticas de manutenção (EMm) foram determinadas nas temperaturas abaixo (15 o C), acima (35 o C) e na zona termoneutra (20 24 o C) em ensaios realizados com vários níveis de alimentação, conforme protocolo descrito no item 5.1. As EMm foram ajustadas em função das temperaturas por meio de equações de regressão relacionadas na Tabela 4 e representadas graficamente na Figura 7. Tabela 4 - Efeito da temperatura ambiente sobre as exigências de energia metabolizável para mantença, determinado para matrizes, poedeiras e frangos de corte. Tipo de Aves Equações R 2 Aves de postura em crescimento EMm = P 0,75. (257,5 12,87.T + 0,247.T 2 ) 0,82 Poedeiras em produção EMm = P 0,75. (165,74 2,37.T) 0,99 Matrizes em crescimento EMm = P 0,75. (174,15 1,88.T) 0,92 Matrizes em produção EMm = P 0,75.(192,76-6,32.T + 0,12.T 2 ) 0,72 Frangos de corte EMm = P 0,75.(307,87 15,63.T + 0,31.T 2 ) 0,93 EMm = exigência de EM para mantença (kcal/ave/dia); P = peso corporal (kg); T = temperatura ambiente (ºC). Sakomura, Método fatorial para determinar exigências nutricionais Outro estudo conduzido por Neme et al. (2005) com aves de postura em crescimento, para avaliar o efeito da temperatura (12ºC, 18ºC, 24ºC, 30ºC e 36ºC) e do empenamento (100%, 50% e 0% do empenamento normal das aves) sobre as necessidades energéticas para mantença. As aves com 50% de cobertura de penas tiveram o lado direito do corpo totalmente depenado com o uso de uma máquina de tosquia e tesoura. As aves com 0% de cobertura de penas foram totalmente depenadas. As EMm foram determinadas conforme protocolo descrito no Figura 7 - Efeito da temperatura ambiente sobre as exigências de EM para manutenção de aves de postura, matrizes pesadas e frangos de corte. (Sakomura, 2004). item 5.2. O efeito da temperatura e do empenamento sobre as EMm foi determinado de acordo com os modelos: EMm = B + d. (TCI - T) + ei, para T < TCI (Modelo 5) EMm = B + s. (T - TCI) + ei, para T TCI (Modelo 6) Em que: TCI = L 0 - L 1. E (TCI = Temperatura crítica inferior); T = Temperatura ambiente ( C); E = Fração de empenamento (0 a 1); B, d, s, L 0 e L 1 = Parâmetros do modelo; ei = erro aleatório da observação i.

20 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 214 A temperatura crítica inferior foi estabelecida conforme o grau de empenamento da ave (TCI=24,54 5,65.E), sendo maior para as aves totalmente depenadas, (TCI=24,54 5,65x0,0), uma vez que as aves nestas condições perdem calor com mais facilidade e respondem mais rapidamente à redução da temperatura ambiente. Já, para as aves totalmente empenadas, a TCI é menor (TCI=24,54 5,65x1,0). De acordo com a equação obtida e demonstrada graficamente na Figura 8, observa-se que a TCI está na dependência do grau de empenamento das aves, sendo maior quanto menor o empenamento. Ou seja, 19ºC, 22ºC e 24ºC para 100%, 50% e 0% de penas, respectivamente. A TCI relacionada com o grau de empenamento das aves, indica a temperatura em que a ave se encontra em conforto térmico, que apresenta menor gasto energético para manutenção do metabolismo basal. Segundo o modelo estimado, EMm = P 0,75.92,40 + 0,88.(T TCI), à medida que a temperatura aumenta 1ºC, a partir da TCI de cada empenamento, há um aumento na exigência de mantença na ordem de 0,88 kcal/kg 0,75 /dia. O aumento da EMm em temperaturas acima da faixa de termoneutralidade é atribuído aos gastos energéticos da ativação de mecanismos para perda de calor, sendo o principal, o aumento na taxa respiratória para perdas evaporativas. Por outro lado, à medida que a temperatura diminui em relação à TCI de cada empenamento, há um aumento na exigência de mantença na ordem de 6,73 kcal/ kg 0,75 /dia para cada 1ºC, segundo o modelo EMm=P 0,75.92,40 + 6,73.(TCI T). EMm (kcal/dia/kg 0,75 ) 0% empenamento 50% empenamento 100% empenamento Temperatura ambiente ( C) Figura 8 - Efeito do empenamento da ave e da temperatura ambiente sobre a EMm de aves de postura em crescimento. (Neme et al., 2005). 5.4.Protocolo para determinar exigências de energia para o crescimento das aves Nos estudos realizados na UNESP-Jaboticabal, os coeficientes que definem as exigências de EM por grama de ganho de peso corporal (EMg) foram determinados, considerando-se as exigências de energia líquida por grama de peso corporal (ELg) e as eficiências de utilização da EM da dieta para a deposição de energia corporal (kgp) Ensaio para determinar as exigências de energia líquida para o crescimento As aves são distribuídas em 3 grupos de 20 aves e alimentadas com ração formulada de acordo com a recomendação da linhagem. Semanalmente, cada grupo é pesado para obtenção do peso médio corporal e, com base no peso médio de cada grupo, amostras de aves são abatidas para

21 quantificar a energia corporal. Antes do abate, as aves são submetidas a um jejum de 36 horas para limpeza completa do trato gastrintestinal e obtenção do PCJ. Em seguida, são sacrificadas, pesadas e, após depenadas, são pesadas novamente para quantificar as penas. As amostras de penas e carcaças são processadas para análises da composição corporal, conforme procedimento descrito no item A energia bruta corporal (EBc) é calculada multiplicando-se o PCJ pelo teor de EB corporal Dados obtidos em ensaio com aves de postura em crescimento Na Tabela 5, são apresentados dados da composição corporal em energia (kcal/g) e pesos corporais em jejum (PCJ) e EBc obtidos em um ensaio realizado com aves de postura em crescimento da linhagem Hy Line marrom de 1 a 18 semanas de idade Modelos para determinar as exigências de energia para o crescimento Os coeficientes que representam as exigências de energia líquida por grama de peso corporal podem ser otidos por dois modelos: EBc = a + b.pcj (Modelo 7) Os dados da composição corporal em energia (EBc) são relacionados com os pesos corporais (PCJ). A exigência de energia líquida por grama de ganho de peso (ELg) é obtida pelo coeficiente de regressão b, o qual representa o teor de energia por grama de peso corporal. Para exemplificar, as equações obtidas, ajustando-se os dados de EBc em função dos PCJ apresentados na Tabela 5, estão relacionadas na Tabela 6. As exigências aumentam com o avançar da idade devido à maior deposição de gordura corporal. Dessa forma, a exigência média (3,141 kcal/g) obtida de 1 a 18 semanas, não representa as exigências de cada fase. Recomenda-se ao usar esse modelo, determinar as exigências por fase. As EMg são determinadas dividindo-se as ELg pela eficiência de utilização da energia kgp. As exigências de EMg também podem ser determinadas por outro modelo. A equação alométrica prediz a composição corporal em energia em função do PCJ: log 10 EBc= a + b.log 10 PCJ (Modelo 8) Para estimar a composição energética por unidade de ganho de peso, a equação é derivada, obtendo-se: EBc= b.10 a.pcj (b-1) Aplicando-se o peso corporal (PC) na equação, determina-se a composição em energia por unidade de ganho de peso (EBc), a e b são parâmetros determinados pela equação alométrica logaritmizada. 215 Método fatorial para determinar exigências nutricionais

22 Sakomura, N.K. & Rostagno, H.S. 216 Tabela 5 - Peso corporal (PCJ) e energia bruta corporal (EBc) de frangas de postura de 1 a 18 semanas de idade. Idade (sem) PCJ (g) EB 1 (kcal/g) EBc LogPCJ LogEBc 1 59,92 1,467 87,90 1,78 1, ,25 1, ,05 2,04 2, ,92 1, ,34 2,25 2, ,81 1, ,90 2,45 2, ,85 1, ,75 2,57 2, ,05 1, ,27 2,69 2, ,37 1, ,53 2,78 3, ,36 2, ,47 2,86 3, ,77 1, ,58 2,91 3, ,30 2, ,28 2,97 3, ,30 2, ,59 3,02 3, ,46 2, ,07 3,07 3, ,04 2, ,99 3,11 3, ,98 2, ,98 3,14 3, ,95 2, ,31 3,17 3, ,50 2, ,45 3,18 3, ,10 2, ,39 3,20 3, ,22 3, ,23 3,23 3,73 1 EB carcaça + EB penas. (Neme, 2004 Tese de Doutorado - UNESP-Jaboticabal). Tabela 6 - Equações lineares da EBc em função do PCJ, ELg e EMg determinados para as diferentes fases de crescimento das aves de postura. Idade (sem.) Equações R 2 ELg (kcal/g) EMg 1 (kcal/g) 1 a 6 EBc = - 0,39, ,905.PCJ 0,99 1,905 3,072 7 a 12 EBc = - 805,39 + 3,155.PCJ 0,99 3,155 5, a 18 EBc = ,8 + 4,675.PCJ 0,96 4,675 7,540 1 a 18 EBc = - 485,67 + 3,141.PCJ 0,97 3,141 5,066 1 EMg = ELg/kgp (kgp=0,62). As equações alométricas determinadas, conforme dados da Tabela 5, para cada fase de crescimento estão relacionadas na Tabela 7. Essas equações são derivadas para estimar a composição energética do ganho de peso. Aplicando-se o peso médio nessas equações, obtém-se a energia por unidade de ganho (ELg) (Tabela 7). Para determinar a energia metabolizável para ganho de peso (EMg), a ELg é dividida pelo coeficiente de utilização da energia (kgp = 0,62). Tabela 7 Equações alométricas da EBc e PC, ELg e EMg determinados pela derivada das equações, para as diferentes fases de crescimento das aves de postura. Idade Equações alométricas Derivadas Peso ELg EMg 1 (sem.) Médio (g) (kcal/g)(kcal/g) 1 a 6 log EBc = - 0, ,1103 log PCJ EBc = 1,0557.PCJ 0, ,938 3,126 7 a 12 log EBc = - 0, ,394 log PCJ EBc = 0,2129.PCJ 0, ,080 4, a 18 log EBc = - 1, ,6107 log PCJ EBc = 0,0541.PCJ 0, ,689 7,563 1 EMg = ELg/0,62.

23 A diferença básica entre os modelos, é que o modelo 8 prediz as exigências de energia líquida com base no PC da ave, sendo possível considerar a variação do peso e, conseqüentemente, a composição corporal para estimar as exigências. Nesse caso, as exigências (kcal/g de ganho de peso) são obtidas aplicando-se os pesos médios na equação. Por outro lado, o modelo 7 estima o coeficiente (kcal/g de ganho de peso). Para determinar os coeficientes expressos em kcal de EM por grama de ganho de peso, é preciso levar em conta a eficiência de utilização da EM da dieta para deposição corporal Eficiências de utilização da energia para deposição corporal As eficiências de utilização da energia (kgp) podem ser determinadas pelo modelo 1 (ER = a + b.emi), em que o coeficiente de regressão b representa a eficiência de deposição da energia, isto é, a proporção de ER para cada kcal de EM ingerida. Um exemplo pode ser observado na Figura 5, considerando-se a equação obtida (ERc = -83,92 + 0,62.EMI), a eficiência de utilização da EM para deposição corporal é 62%. Para galinhas poedeiras e matrizes em reprodução, a grande dificuldade é separar a eficiência de utilização da energia consumida para deposição corporal e no ovo. Nos estudos com matrizes em produção, foram conduzidos dois ensaios para determinar as eficiências de utilização da energia, separadamente, para deposição corporal (kgp) e no ovo (ko) Ensaio para determinar eficiência de utilização da energia para deposição corporal Para separar a eficiência de utilização da energia para deposição corporal daquela para deposição no ovo em poedeiras ou matrizes, é preciso evitar que as aves entrem em produção. Para evitar que as aves produzissem ovos, nestes estudos, foi fornecido uma dieta com baixo teor de cálcio e evitada a luz artificial. As aves devem ser alojadas individualmente, em gaiolas, para serem controladas e eliminar aquelas que entram em produção. São distribuídas em 3 grupos de 20 aves. A ração é formulada para atender as exigências, exceto para o cálcio (nível abaixo do recomendado) para evitar a produção de ovos. Além disso, as aves são mantidas somente com luz natural para não estimular a produção. O peso das aves e o consumo de ração são controlados semanalmente e uma amostra de aves de cada grupo é abatida para determinar a composição de energia corporal. Com base nos dados obtidos, calcula-se a EMI e a ERc. A EMm é determinada pelo fator: EMm = P 0,75 (191,21 8,15.T + 0,16.T 2 ), aplicando-se os dados de peso e temperatura registrados. A EM usada somente para o ganho de peso (EMg), é obtida pela diferença: EMg = EMI EMm 217 Método fatorial para determinar exigências nutricionais

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