Ricardo Aguiar Magalhães - Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG richard@cemig.com.br RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO METODOLOGIA DEFINIÇÕES

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1 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 1 EROSÃO: DEFINIÇÕES, TIPOS E FORMAS DE CONTROLE Ricardo Aguiar Magalhães - Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG richard@cemig.com.br RESUMO A erosão e sua definição, especialmente a hídrica, seus processos de formação, tipologia, métodos de prevenção, recuperação com obras civis e bioengenharia, além de detalhes de obras gerais de controle são descritos de maneira simples e ilustrativa, visando popularização de métodos e conceitos de modo a combater a erosão com custos menores. Palavras-chave: erosão hídrica, bioengenharia, diagnóstico, prognóstico, controle. ABSTRACT The erosion and its definition, specially the hydric; its formation processes, tipology, methods of prevention, recuperation with civil works and bioengineering, including details of general control woks described in a simple and illustrative way, aiming to make accessible the methods and concepts to combat erosion with lower costs. Key-words: hydric erosion, bioengineering, diagnosis, prognostic, control. INTRODUÇÃO A erosão é resultado do impacto sobre as propriedades físicas do solo, e impacta o meio ambiente. Observa-se uma inadequação do planejamento de uso do solo ao se deparar com o crescente número de habitações implantadas em locais inadequados e sem elaboração do devido estudo de impacto ambiental. Os municípios devem concentrar-se na elaboração de legislação específica, planos diretores e planejamento de uso do solo, respeitando as peculiaridades do meio (1). A necessidade de maior aprofundamento no conhecimento das leis que regem o funcionamento do ambiente físico é fundamental ao estabelecimento de diagnósticos ambientais eficientes.(1). O poder público é determinante no direito ambiental. É necessária legislação específica e criação de planos que atinjam a correção do problema, em uma política eficiente de prevenção (1). O objetivo deste trabalho é a educação ambiental. METODOLOGIA Consta de coletânea de artigos, entremeados com textos próprios visando resumir a erosão, especialmente a hídrica, e formas baratas de diagnóstico, prognóstico e controle. Este trabalho, originalmente em forma de cartilha, foi redimensionado visando adequação às normas de apresentação do VII SNCE. As ilustrações, que originalmente ladeavam o texto, encontram-se agrupadas ao final do trabalho. DEFINIÇÕES A erosão é um processo mecânico que age em superfície e profundidade, em certos tipos de solo e sob determinadas condições físicas, naturalmente relevantes, tornando-se críticas pela ação catalisadora do homem. Traduz-se na desagregação, transporte e deposição de partículas do solo, subsolo e rocha em decomposição pelas águas, ventos ou geleiras (2).(Figura 1) A erosão hídrica, à qual daremos ênfase, desenvolve-se em quatro estágios: formação de canal onde há concentração de escoamento; incremento rápido em profundidade

2 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 2 e largura onde a cabeceira move-se para montante; declínio do aumento com início de crescimento da vegetação natural; e eventual estabilização com o canal locado num perfil de equilíbrio com paredes estáveis e vegetação desenvolvida segurando o solo (2). Erosão geológica ou normal ocorre na superfície terrestre sob condições naturais. Erosão acelerada é decorrente do aumento da taxa de erosão sobre a erosão geológica ou normal, resultado do desequilíbrio ambiental devido às atividades humanas. Erosão bruta é a quantidade total de material desprendido e removido pela ação dos agentes erosivos, numa determinada área num dado tempo. Taxa de erosão é a razão na qual o solo é removido a partir de uma dada área, expressa em unidades de volume ou peso do material erodido por unidade de área e por unidade de tempo. Sedimento é o produto da erosão, que foi transportado e depositado. Essa produção é a quantidade total de sedimentos que sai de uma dada bacia ou área de drenagem num dado período de tempo, sendo medida em seção transversal de referência (2). A erosão é classificada pelo agente atuante, podendo ser o vento, água ou geleira. Quanto às formas de desgastar o solo tem-se a superficial e a subterrânea. A erosão superficial pode ocorrer em estágios distintos (2). A erosão por embate decorre da energia de impacto do agente de encontro ao solo que, além de desintegrar parcialmente os agregados naturais, libertam as partículas finas, projetando-as para fora do maciço (2). A erosão hídrica pode manifestar-se de três formas principais: erosão laminar ou em lençol; ravinamentos; e sulcos ou voçorocas.a erosão laminar caracteriza-se pelo desgaste e arraste uniforme e suave em toda a extensão sujeita ao agente. A matéria orgânica e as partículas de argila são as primeiras porções do solo a se desprenderem, sendo as partes mais ricas e com maiores quantidades de nutrientes para as plantas. Apesar de ser de difícil observação ela pode ser constatada pelo decréscimo de produção das culturas, pelo aparecimento de raízes ou mesmo marcas no caule das plantas,onde o solo tenha sido arrastado (2).(Figura 2) Em superfície, a erosão depende da ação das precipitações e do escoamento superficial difuso. As precipitações podem evaporar-se, infiltrar-se ou ficar na superfície do solo (2).(Figura 3) O escoamento é função da declividade do terreno e das condições climáticas. O impacto das águas desagrega o solo em partículas mais finas capazes de serem arrastadas pela corrente. A desagregação e o carreamento para jusante são função da intensidade da precipitação e da coesão do solo. O poder erosivo da água depende da densidade e velocidade do escoamento, da espessura da lâmina d água, da inclinação e comprimento da vertente, e da presença de vegetação (2).(Figura 4) A erosão em profundidade ou subterrânea, por fluxos tubulares, acontece pela existência de um gradiente hidráulico (diferença de nível), favorecida por perfurações abertas pelo sistema radicular de plantas, animais escavadores, movimento de dessecação do manto rochoso pelo intemperismo, deslizamentos nos depósitos colúvio-aluvionares de encostas ou nas estruturas reliquiares das rochas originais, impressas na massa de solo residual (2).(Figura 5) A coesão e granulometria dos solos são determinantes para a evolução da erosão (2).(Figura 6) O ravinamento corresponde ao canal de escoamento pluvial concentrado, apresentando feições erosionais com traçado bem definido. A cada ano o canal se aprofunda devido à erosão das enxurradas podendo atingir até alguns metros de profundidade (1). A voçoroca consiste no desenvolvimento de canais nos quais o fluxo superficial se concentra. Formam-se devido à variação da resistência à erosão, que em geral é devida a pequenas mudanças na

3 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 3 elevação ou declividade dos terrenos. Voçoroca é o estágio mais avançado de erosão acelerada correspondendo à passagem gradual do processo de ravinamento, até atingir o lençol freático, com o aparecimento de surgências d água. Diversos processos estão presentes na voçoroca, dentre eles podemos citar os relacionados com o escoamento pluvial (lavagem superficial e formação de sulcos), de erosão interna do solo (piping), solapamentos e escorregamentos dos solos, além da erosão feita pela água do escoamento pluvial. No interior da voçoroca há surgências d água, que durante o ano são alimentadas pelo lençol freático (1). Existem três tipos de voçorocas: ovóides, coalescentes e lineares. As formas ovóides são mais típicas e apresentam a configuração de um anfiteatro de paredes íngremes na parte superior e um canal estreito à jusante. As formas coalescentes são constituídas por mais de um anfiteatro à montante, sendo resultante de reentrâncias nas paredes laterais, que evoluem de forma independente. As formas lineares apresentam um grande desenvolvimento longitudinal, assemelhando-se a um cânion, mas terminando igualmente por um canal estreito.(figura 7) As voçorocas que não apresentam o estreitamento na parte inferior evoluem por escorregamentos dos taludes das estradas ou solapamentos nas bordas dos cursos d água. Entre os processos básicos envolvidos na gênese dessas formas citam-se os escoamentos superficiais, subsuperficiais e subterrâneo. O fenômeno citado caracteriza-se pelo desenvolvimento inicial em grande velocidade e por sua ocorrência em locais de solos e/ou rochas friáveis, ou seja, quebradiças. Alguns elementos contribuem para a geração de sulcos erosivos, dentre eles as trilhas, especialmente as de gado, e estradas de acesso, a concentração de águas pluviais, os locais submetidos ao manejo agrícola impróprio, com remoção de cobertura vegetal, etc. (1). As principais agressões causadas pelo homem são decorrentes: da retirada da cobertura vegetal; do manuseio inadequado do solo na agricultura; da criação intensiva de animais; da abertura de valetas; da abertura de estradas e loteamentos (2). A água contribui com vários efeitos dinâmicos: destacabilidade do solo pelo impacto (Figura 8); desagregabilidade superficial pelo escoamento (Figura 9); desagregabilidade do subsolo pelo escoamento, subterrâneo devido ao lençol freático superior (Figura 10); pelo transporte do solo destacado ou desagregado (Figura 11); pelo deslizamento e queda de maciços arenosos; pela parcela de escoamento excedente tanto superficial quanto subterrânea (2). Os solos mais propícios à erosão são os arenosos, sobretudo os finos, secos, ácidos, pouco coesivos, coluviais e porosos. Quanto à topografia, pode ocorrer tanto em terrenos levemente ondulados, quanto em terrenos acidentados. A topografia, a forma e o comprimento da vertente influem muito na velocidade de formação e desenvolvimento. Quanto ao clima, ocorre principalmente em clima úmido, tropical quente e temperado e sem estação seca (2). O assoreamento é uma perigosa conseqüência da erosão, ele reduz a capacidade de drenagem do solo e agrava inundações. É necessário retirar todo o solo erodido e lançá-lo em terrenos baixos ainda não ocupados para que o mesmo não atinja canais e outras obras de drenagem durante a implantação em um local. EROSÃO URBANA A erosão urbana no Brasil distingue-se das formas de erosões naturais e suas derivadas rurais por seus novos condicionantes, seus mecanismos exclusivos, os grandes volumes de materiais envolvidos e o papel representado pelo assoreamento. Uma gradual redução da presença de solos no assoreamento, acompanha a consolidação urbana.

4 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 4 Verifica-se o incremento tanto relativo quanto absoluto dos resíduos urbanos (lixo, entulho, matéria orgânica, resíduos industriais) (3). Inicialmente, tem-se um terreno normal, não ocupado, localizado em algum ponto da cidade não sujeito à ação do homem e à erosão. (Figura 12) Com o passar do tempo, esse terreno é utilizado como bota-fora de obras (públicas ou particulares) realizadas nas redondezas e como depósito de lixo e entulho, formando uma espécie de aterro sanitário, às vezes clandestino (4). Quanto mais abandonado fica o local, maior a sua utilização como bota-fora, depósito de lixo e entulho, podendo atingir vários metros de altura em relação ao nível original do terreno (4).(Figura 13) Tem início então, a ocupação desordenada do local. São criados pontos de instabilização da encosta (cortes íngremes e aterros lançados) pela ausência de técnicas adequadas para a implantação de moradias: falta de sistema de drenagem, que permite às águas servidas e pluviais descerem indisciplinadamente ao longo da encosta; erosões e infiltrações começam a ocorrer; lixo e entulho são lançados na encosta pelos próprios moradores por não serem convenientemente orientados ou por inexistir coleta regular (4).(Figura 14) Cresce a ocupação desordenada, com isso potencializam-se os problemas. Observam-se trincas no terreno e rachadura nas paredes das casas, surgimento de minas d água, tanto por elevação do grau de saturação do solo por meio de infiltrações quanto por vazamentos de fossas sanitárias. Notam-se as primeiras ocorrências de deslizamentos e escorregamentos, colocando as famílias em risco. A catástrofe é iminente (4).(Figura 15) PREVENÇÃO Topografia, profundidade, permeabilidade, textura, estrutura e fertilidade do solo influenciam o controle da erosão. Quanto à topografia, o relevo mais suave é mais adequado. Quanto à profundidade, solos profundos favorecem o armazenamento de água e o desenvolvimento agrícola. O solo raso tem uso agrícola dificultado. Quanto à permeabilidade do solo, quanto mais próxima da superfície estiver a camada impermeável, menos água será necessária para saturá-la, e o excedente influenciará diretamente nos processos erosivos, através do escoamento superficial. Quanto à textura e estrutura, são determinadas pelo tipo de partículas (areia, silte, argila) distribuídas no solo, sua forma e agregação. Quanto à fertilidade, a composição química influencia na cobertura vegetal da superfície. O homem é a principal causa do processo erosivo. Desde o impacto inicial do desmatamento há uma ruptura no equilíbrio natural do meio físico. Como conseqüência das ações humanas, a erosão natural cede espaço à erosão acelerada (5). Nas áreas rurais, os diagnósticos baseiam-se em métodos que estabelecem a capacidade de uso do solo, indicando manejos adequados, além das orientações pertinentes ao tamanho da propriedade, rede de estradas e outras formas de intervenção humana. Nas áreas urbanas, principalmente em zonas de crescimento, realizam-se estudos de casos objetivando a contenção de erosões, recuperação de áreas afetadas e definição de condições favoráveis ou não à expansão urbana (5). Partindo de uma legislação de uso e ocupação do solo, consegue-se obter uma movimentação de terra adequada, e planejada, acompanhada de obras de proteção e drenagem das águas que minimizem os efeitos da erosão (6). Outro fato a ser considerado é o desequilíbrio entre a estabilidade morfológica dos cursos d água naturais e os projetos de drenagem. Para resolver o problema da drenagem urbana, podemos usar vários conceitos. O conceito tradicional propicia o afastamento das águas precipitadas através de sistemas de condutos, em forma de galerias e canais, para pontos distantes do local de ocupação da bacia denominadas soluções estruturais (coleta canaleta dissipação) (6). Os novos conceitos de soluções não estruturais procuram

5 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 5 criar mecanismos semelhantes aos da bacia natural, sendo geralmente de custo baixo e, em muitos casos, não envolvem obras propriamente ditas (6), a bioengenharia por exemplo. As operações de preparo do solo devem ser reduzidas ao mínimo, diminuindo assim os riscos de degradação do mesmo. Com a finalidade de obtenção de aumento na produção das culturas, diminuindo as perdas de solo e água, a adubação é feita através da cobertura ou incorporação com estercos, restos de cultura, adubação verde, etc. (1). O plantio deve ser feito paralelamente às curvas de nível. Quando o declive for maior que 40%, não é recomendado para o uso agrícola, mas para terraceamentos, faixa de retenção, etc. (1).(Figura 16) Normalmente se faz o plantio em faixas de culturas com crescimento denso. Faixas de outras culturas, que oferecem menos proteção ao solo, são dispostas paralelamente às curvas de nível e tem como objetivo amortecer a velocidade das enxurradas (1). O plantio seguindo o nível do terreno diminui o carreamento do solo pela água da chuva, inibindo a formação de sulcos. Quando os terraços e as curvas de nível não são dimensionados adequadamente, favorecem a formação rápida de sulcos devido ao rompimento pelas águas pluviais, cuja velocidade acelerada nesse ponto provoca tal formação, caracterizando o processo de ravinamento (2). Uma técnica usada é o plantio direto, quando restos de uma cultura são gradeados no solo, onde a cobertura viva evita que o solo fique exposto aos agentes erosivos. É importante ter uma orientação das águas da chuva para que não haja formação de sulcos. Essa técnica reduz a capacidade de erosão do vento, que é bastante significativa na região dos cerrados brasileiros (1). A adubação com esterco melhora a fertilidade e estrutura do solo, conservando a umidade e a temperatura do mesmo. A drenagem da água das chuvas nas proximidades das estradas e rodovias deverá adotar as seguintes técnicas: canal com dissipadores de energia; cobertura do solo com gramíneas (Figura 17); implantação de um sistema superficial de drenagem até o talvegue (fundo de vale) do canal pluvial mais próximo (1). Para reduzir perdas por erosão e diminuir custos de manutenção, emprega-se alternância das capinas em culturas perenes (cafezais, pomares, etc.). Para a sua implantação é importante que os proprietários se interessem pelos plantios e evitem perdas de terras produtivas. Para isso as espécies vegetais precisam ser adequadas e ao mesmo tempo atrativas. A prática de alternância de culturas tem como finalidade: diminuir a compactação do solo, restaurar a fertilidade e controlar pragas, doenças e ervas daninhas. (Figura 18) As principais medidas para minimizar a realimentação do processo de erosão na cabeceira da voçoroca são: terraceamento; canais de desvio; beiras com vegetação ou de cordões de pedra.(figura 19) O monitoramento é implícito ao controle de processos erosivos, já que as indicações de manutenção e a proposição de medidas complementares podem garantir a contínua funcionalidade na diminuição da atividade erosiva. Adotando-se para o monitoramento a inspeção in loco dos focos erosivos, com acesso por via terrestre, existem 2 termos principais: estabilidade dos focos erosivos e recomendação para serviço de manutenção. Modelos matemáticos são largamente empregados na predição da erosão, tanto no planejamento conservacionista, quanto no seu controle (7). A principal vantagem da aplicação de modelos reside na possibilidade do estudo de vários cenários, com baixo custo e de forma rápida. Para obtenção de sucesso, a aplicação de modelos de predição de erosão no planejamento ou controle deve levar em conta critérios importantes que dizem respeito à sua aplicabilidade (erosão em vertentes, voçorocas, etc.), à estrutura do modelo, aos dados

6 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 6 disponíveis e ao custo de sua obtenção, e à previsão do montante erodido, entre outros fatores (7). O modelo mais conhecido e utilizado no caso de vertente é a equação universal de perdas de solo. O modelo fornece a perda de solo média anual, oriunda da erosão laminar e de sulcos em função de 6 fatores independentes (7) : A=k.R.S.L.C.P, sendo: A= perda de solo média anual (t/ha.ano); k= erosividade da chuva e da enxurrada (mj.mm/ha.h); R= erodibilidade do solo (t.ha.h/ha.mj.mm); L= fator de comprimento da vertente (adimensional); S= fator de declividade da vertente (adimensional); C= fator de uso e manejo do solo (adimensional); P= fator de prática conservacionista (adimensional) (7). RECUPERAÇÃO As medidas de contenção de erosão dividem-se em 2 grupos: preventivas e corretivas. As medidas preventivas consistem na adoção de um planejamento prévio, em qualquer atividade ligada ao uso do solo, principalmente no que se refere aos sistemas de drenagem urbana e rural (8). Os problemas ocorrem devido ao crescente uso do solo para fins agrícolas. Partindo dessa finalidade, surgem problemas com desmatamentos, implantação de arruamentos sem revestimentos e sistemas de drenagem de águas fluviais. Vêm sendo adotadas medidas preventivas como a formação de bacias autodissipáveis e recobrimento com vegetação das áreas exploradas (8). Como medidas corretivas são implantadas bacias de dissipação a montante do início das voçorocas e construção de barragens. (8) A erosão, pode ser contida controlando-se a vazão, a declividade ou a natureza do terreno. O controle da vazão é obtido com desvio ou condução da água por caminhos preferíveis em relação ao sulco erosivo. O controle da declividade é conseguido com retaludamento ou colocação de obstáculos que diminuam a velocidade de escoamento. O controle da natureza do terreno está na modificação da cobertura pelo capeamento vegetal ou reforço da superfície, tornando-a mais resistente (2). A formação de um maciço arbóreo reduz a velocidade de avanço do processo da voçoroca. O maciço auxiliará na estruturação do solo, na redução de velocidade das águas superficiais e na regularização da infiltração. Para se obter condição de estabilização adequada ao desenvolvimento de espécies arbóreas é necessário plantio de vegetação dentro de faixa de 20 m circundando o perímetro da voçoroca na sua cabeceira e de 5 m ao longo do canal. É recomendável uma cerca na faixa de 20 m, caso exista ocorrência de pastagem na bacia de contribuição das voçorocas, pois a movimentação de gado próximo à borda da voçoroca impede o crescimento do maciço vegetal implantado, e permite a ocorrência de acidentes com animais. Fazer cercas de mais ou menos 2 m, isolando a área, de forma que evite a passagem de animais, pessoas, veículos, etc. (1). A implantação de barramentos de retenção tem a finalidade de apressar e reter o solo no fundo das voçorocas para assim reduzir a velocidade de fluxo no canal e permitir o crescimento da vegetação, contudo não deixando de funcionar como uma estrutura drenante. Para a construção de barramentos podem ser usados vários materiais alternativos que se apresentem no local e que sejam funcionais.(figura 20) Visando o controle da erosão, buscase a possibilidade de implantação das paliçadas, formadas por espécies que se reproduzem por estaquia, brotando com o tempo, formando uma contenção perene no canal. Essa associação, permite a formação de patamares no fundo da voçoroca, onde se iniciará a sucessão natural da vegetação.(figura 21) Em ravinas pode-se recorrer ao plantio direto de espécies com grande capacidade de crescimento, envelopadas com estacas mortas. (9) (Figura 22) Devem-se interceptar as águas que escoam nas cabeceiras das voçorocas por meio de terraços, bacias e canais vegetais. As águas provenientes do escoamento pluvial, devem ser

7 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 7 conduzidas desde a cabeceira da voçoroca até o fundo, de tal forma que haja uma diminuição da energia da água. Deve-se ter cuidado especial no dimensionamento e na escolha das técnicas a serem adotadas (1). Deve haver controle das águas subterrâneas e subsuperficiais, responsáveis pela erosão tubular no interior das vertentes, deslocando partículas do solo, e pela liquefação do material no rodapé das paredes da voçoroca. Podem ser adotados: drenos com material filtrante e drenos de bambu, entre outros. Exemplificam-e como controles mais simples: desvio de águas superficiais por terraços ou valas de desvio; proteção das cabeceiras; revestimentos vegetais (Figura 23); sistematização de taludes (Figuras 24, 25 e 26); isolamento da área; vertedouros e dissipadores; barragens retentoras temporárias de ramaria, tela de arame, pedra seca; ou permanentes de sacos plásticos com areia, concreto, solo-cimento, terra (Figuras 27,28 e 29). Para o desenvolvimento de obras de controle de erosões de maior envergadura são necessários alguns conhecimentos técnicos básicos em geotecnia, sondagens, hidrologia, hidráulica e materiais de construção. Em Geotecnia é necessário fazer um levantamento planialtimétrico das curvas de nível, perfil longitudinal e algumas seções transversais, para a obtenção da área de drenagem contribuinte. Para se obterem a resistência do solo, nível freático, amostras para análise em laboratório e dados sobre granulometria, plasticidade, índices de compactação fazem-se várias sondagens no terreno (10). Em relação à área de Hidrologia é preciso pesquisar as áreas de drenagem, declividade, forma da bacia hidrográfica contribuinte, tempo de concentração e intensidade de chuva, coeficiente de escoamento, cálculo da vazão de projeto e período de retorno (TR) (10). Na área Hidráulica é preciso determinar a correta coleta e afastamento das águas pluviais, retirar as águas de escoamento superficial da área e depositar no fundo dos vales, sem provocar erosão. Isso requer estruturas de condução e dissipação de energia das águas, que executem essas funções com segurança e tenham vida útil compatível com o esperado para a obra.(figura 30) Em se tratando de materiais de construção, as estruturas de condução e dissipação das águas em ravina ou voçoroca podem ser de diversos materiais em função da disponibilidade, durabilidade e eficiência: concreto, aço corrugado, gabião, solo-cimento, tijolo maciço, etc.. Na drenagem de águas subsuperficiais, são utilizados: tubos de PVC perfurados, tubos de concreto para drenos; britas, mantas de geotêxteis, etc. (10). A partir desse conhecimento, a principal medida é desenvolver um projeto preliminar, sem preocupação com detalhes, contendo as principais estruturas e custos estimados, para que se possa atender às condições para o desenvolvimento da obra. Deve-se atentar para a época do ano, fator muito importante em uma obra. O melhor período para a realização desse tipo de obra é o de estiagem, para evitar perdas significativas de materiais. Deve-se priorizar o uso de equipamentos específicos, operados por profissionais experientes. O controle de apropriação, uso e ocupação do solo têm o objetivo de minimizar os efeitos da erosão (10). O primeiro passo para controlar a erosão acelerada é dispersar a água do escoamento pluvial não permitindo a concentração. Os sulcos e as ravinas podem ser controlados por mecanização, aração, revestimento vegetal do solo, construção de pequenas barreiras feitas com galhos, pedras, etc. (1). Algumas medidas são função do tipo e tamanho da erosão. No Brasil, as técnicas usadas no combate à erosão ainda não estão totalmente desenvolvidas. Dentre as poucas técnicas, podemos destacar a prevenção e controle da erosão, usando estruturas em gabiões, que possuem as seguintes características: flexibilidade, resistência à tração, permeabilidade, versatilidade, praticidade e durabilidade (11). Existem

8 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 8 vários tipos de materiais usados na contenção de erosão. A geogrelha que tem a função de reforçar a vegetação, formando um tapete homogêneo que estabiliza superficialmente os solos susceptíveis de erosão. É uma tela plástica, de polietileno de alta densidade, utilizada em vegetação reforçada (grama armada) e na ancoragem da vegetação (12). Quando associada à hidrossemeadura, proporciona estabilidade em longo prazo da vegetação de cobertura (12). O geotêxtil não-tecido que é constituído de filamentos contínuos 100 % de poliéster, unidos por agulhagem. Possui baixo custo e facilidade de aplicação. As especificações técnicas permitem que ele atue como elemento de: separação, evitando a mistura de materiais de granulometria diferentes; reforço, aumentando a resistência do material envolvente; proteção, evitando que o material em contato se danifique; filtração, proporcionando um rápido alívio das subpressões, ao mesmo tempo em que contém o solo circundante; drenagem, permitindo o livre escoamento da água no plano geotêxtil. (13) O tubo corrugado é utilizado em obras de drenagem, sob as mais diversas condições de trabalho. É de fácil transporte, dispensa fundações especiais, mão-de-obra especializada ou equipamentos sofisticados para sua instalação (14). Sistema de confinamento celular tridimensional e flexível. As paredes das células, como fatia de colméia, são constituídas de tiras texturizadas de polietileno, soldadas entre si por ultra-som. As suas principais aplicações são: estabilização de bases de pavimentos rodoviários, estruturas de contenção, revestimentos de canais e controle de erosão em taludes (15). (Figura 31) Módulo têxtil confeccionado com tecido de combinações sintéticas, com fios de alta tração, retorcidos e fibrilizados, semipermeável, para moldagem in loco dentro ou fora d água, contendo concreto fino, argamassa ou solo-cimento injetável, sem necessidade de ensecadeira, de corta-rio e de esgotamentos. A principal característica é não permitir a entrada de água para o interior da forma têxtil e drenar o excesso de água para fora, garantindo a qualidade de concreto no que se refere à textura, estrutura, resistência nos ensaios de compressão e durabilidade (16). Geogrelha de poliéster com alta densidade para reforço de solos. A técnica de reforço de solos com geogrelhas, geotêxteis e telas vegetais (17) é solução técnica e econômica para aterros, estradas sobre solos moles, muros de contenção, taludes íngremes, reforços de revestimentos de taludes e outras aplicações (18). (Figura 32) OBRAS GERAIS a canaleta (Figura 33) tem como função: conduzir fluxo d água; através das etapas: escavar vala; revestir paredes; formar dissipador de energia na saída d água e em descidas íngremes; usando como material constituinte: concreto; concreto magro; plástico; pedra; grama; etc.. b banqueta (Figura 34) tem como função: desviar a água; através das etapas: acumular material base; adicionar ligante; aplicar e compactar na forma desejada; usando o seguinte material constituinte: grama; solo-cimento; meio-fio. c escada de descida e dissipador (Figura 35) tem como função: diminuir a velocidade da água; dissipação de energia; através das etapas: plantio de grama em todo o terreno, coberta por terra vegetal; execução de escada para descida d'água; no dissipador aplicar concreto magro e assentar pedras; usando o seguinte material constituinte: concreto; concreto magro; pedra; terra; grama; etc.. d dreno simples (Figura 36) tem como função: filtrar e conduzir água de maneira controlada; através das etapas: escavar a vala; posicionar as camadas drenantes sucessivas; instalar tubo para conduzir a água (opcional); dissipar a água coletada na saída; usando o seguinte material constituinte: manilha, PVC, bambu, areia, brita, cascalho, etc..

9 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 9 e dreno tapete (Figura 37) tem como função: rebaixar o lençol freático; através das etapas: acompanhar a superfície do terreno com as camadas drenantes; aterrar por cima; usando o seguinte material constituinte: areia/brita/cascalho; geotêxtil não tecido em poliéster; etc. f dreno sumidouro (Figura 38) tem como função: rebaixar o lençol freático se estiver empoleirado em outro subjacente a uma camada impermeável; através das etapas: escavar poço até a nova camada; preencher o poço com brita e areia; conduzir a água para o poço; executar tantos poços razoavelmente separados quantos necessários; usando o seguinte material constituinte: areia; brita ou cascalho; geotêxtil não tecido em poliéster; etc.. OBRAS DE CONTENÇÃO DE EROSÃO LAMINAR a terraceamento (Figura 39) tem como função: adequar a declividade do terreno à sua capacidade de resistência à erosão superficial; através das etapas: executar terraplenagem superficial formando grandes terraços com inclinação compatível com a capacidade de suporte do terreno. A largura dos platôs é função da declividade do terreno; usando o seguinte material constituinte: solo compactado; grama. b curvas de nível (Figura 40) tem como função: diminuir a velocidade da água; através das etapas: levantamento topográfico do terreno; concentrar maior quantidade de solo seguindo as curvas de nível, obedecendo determinado espaçamento; aplicar cobertura vegetal não rasteira; usando o seguinte material constituinte: solo com cobertura vegetal. c plantio alternado ou rotacional (Figura 41) tem como função: evitar a formação de sulcos; amortecer a velocidade das enxurradas; evitar que o solo fique exposto aos agentes erosivos; através das etapas: adubação; plantar paralelamente às curvas de nível; alternância de culturas; usando o seguinte material constituinte: fertilizantes; sementes ou mudas. d reforço de superfície (Figura 42) tem como função: revestir superfície para que haja estabilização da erosão; através das etapas: cobrir com grama o talude, eventualmente grampeá-lo com estacas diversas ou materiais listados; usando o seguinte material constituinte: tela vegetal, geotêxtil não-tecido em poliéster; gabiões; geogrelha de poliéster; módulos têxteis com concreto fino, argamassa ou solo-cimento; sistema de confinamento celular de polietileno texturizado; etc.. e canalização, drenagem e dissipação (Figura 43) têm como função: desviar, filtrar, conduzir e quebrar a força da água; através das etapas: cavar vala; implantar dreno; reaterrar compactando; usando o seguinte material constituinte: tubo corrugado de aço (19) ; material sintético; geotêxtil não tecido em poliéster; tubos em chapas metálicas; manilhas; etc.. OBRAS DE CONTENÇÃO DE VOÇOROCAS E RAVINAS a plantio interno com desvio pluvial (Figura 44) tem com função: proteção do solo afetado; controle da erosão; através das etapas: desviar as águas pluviais; confinar plantio através de meios-fios; usando o seguinte material constituinte: gramas; capins; bambuzinhos; etc.. b barragens de estabilização intermediárias (Figura 45) têm como função: conter a água e solo; através das etapas: construir muro de contenção na parte inferior da erosão, subindo pelo cânion sucessivamente a distâncias horizontais tais que dependem década caso; o muro deve

10 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 10 ser escalonado em degraus; desviar águas pluviais através da construção de banquetas ao redor da crista de toda a erosão; usando o seguinte material constituinte (Figuras 46 a 53): pneu; bambu; solo-cimento; tambor; madeira; concreto; palha; etc.. c reaterro com dreno de fundo (Figura 54) tem como função: evitar novas erosões; repor o solo; através das etapas: instalar dreno de fundo; aterrar solo no local erodido; usando o seguinte material constituinte: brita; tubo; seixo; pedra; etc. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (1) BACCARO, Claudete Aparecida Dalevedove. As unidades morfológicas e a erosão nos chapadões do Município de Uberlândia, (2) MAGALHÃES, Ricardo Aguiar. Processos Erosivos e Métodos de Contenção CEEB, 1995, Ouro Preto. (3) PRANDINI, Fernando Luiz; NAKAZAWA, Valdir Akihiko. A erosão urbana, algumas considerações In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (4) FIGUEIREDO, Ricardo Brandão. Engenharia Social Soluções para áreas de risco. Makron Books, (5) STEIN, Dirceu Pagotto. Diagnóstico de erosão. (6) LLORET RAMOS, Carlos. A erosão urbana no contexto dos sistemas de drenagem. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (7) CHAVES, Henrique Marinho Leite. Aplicação de Modelos na Previsão da Erosão. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (8) CARVALHO, José Camapum de; MORTARI, Diógenes. Formação e contenção de voçorocas no Distrito Federal. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (9) COELHO, Arnaldo T. Controle de Erosões em Margens de Reservatórios com Ênfase em Processos de Bioengenharia de Solos. (10) ARAÚJO, Denis Emanuel de. Considerações sobre as obras de controle de erosão do solo urbano no Estado de São Paulo. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (11) MACHADO, Lavoisier. As Estruturas em Gabiões na prevenção e combate à erosão. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (12) VIDAL, Indiara Giugni. Geogrelha e Hidrossemeadura no controle de erosão. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (13) CATÁLOGO de Geotêxtil especificações técnicas Bidim. (14) CATÁLOGO de Drene (Armco Staco). (15) CATÁLOGO de Geoweb Sistema de Confinamento Celular Rhodia-Ster. (16) CONSTRUSERV. Catálogo de Bolsacreto. (17) CATÁLOGO de Deflor. (18) CATÁLOGO de Fortrac Geogrelha de poliéster de alta tenacidad para refuerzo de suelos. (19) CATÁLOGO de Tunnel Liner Estruturas metálicas. (20) Projeto de Recuperação, Conservação e Manejo dos Recursos Naturais em Microbacias Hidrográficas. Governo do Estado de Santa Catarina, Informativo Projeto Microbacias Florianópolis / SC, Ano 1, n.º 3, Agosto 1995 (21) SUAREZ, Jaime. Erosion Urbana em Colômbia. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS.

11 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 11 (22) GALERANI, Carlos Alberto. Descrição das ações de controle da erosão urbana no nordeste do Estado do Paraná. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (23) PEREIRA, José C.; MOLINARI, Alcides. Experiências com microbacias em Santa Catarina. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS. (24) GUSMÃO FILHO, Jaime de Azevedo. Controle de Erosão no Nordeste. In: 5 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, ANAIS.

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