TREINAMENTO E SEU IMPACTO NO DESEMPENHO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: PROPOSTA DE MODELO DE ANÁLISE

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1 TREINAMENTO E SEU IMPACTO NO DESEMPENHO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: PROPOSTA DE MODELO DE ANÁLISE CRISTIANO S RIBEIRO Universidade Nove de Julho cristiano@mwcoffice.com.br ALEXANDRE DE OLIVEIRA E AGUIAR Universidade Nove de Julho aaguiar@uninove.br

2 TREINAMENTO E SEU IMPACTO NO DESEMPENHO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: PROPOSTA DE MODELO DE ANÁLISE RESUMO Treinamento é um dos elementos obrigatórios dos sistemas de gestão ambiental ISO e tem um papel importante na eficácia do sistema. Esse trabalho tem como objetivo propor um modelo de análise abrangente para incluir desde os componentes de preparação e planejamento do treinamento, sua execução e o desempenho do sistema de gestão. O trabalho foi feito com base em bibliografia coletada na base Scopus e no Google Acadêmico. Os construtos que compõem o modelo foram selecionados a partir dos históricos da gestão e da postura ambiental das empresas, do sistema de gestão ambiental ISO e da literatura que discute a variabilidade dos resultados de sistemas de gestão que são padronizados. O modelo proposto traz a relação entre os seguintes construtos: determinação objetivos e resultados ambientais; organização do treinamento; comunicação no treinamento; treinamento & desenvolvimento ambiental; desempenho gerencial; desempenho operacional, e propõe um encadeamento de causa-e-efeito que parte da determinação de objetivos e resultados ambientais e tem os aspectos de treinamento como mediadores para atingir os objetivos e resultados ambientais. PALAVRAS-CHAVE: Sistemas de gestão ambiental, ISO14001, treinamento, recursos humanos ABSTRACT (max 200 palavras) Training is one ofthe mandatory elements of ISO environmental management systems and plays na important role in the systems`s effectiveness. This work aims at proposing a comprehensive analysis model to include since the training planning and preparedness components, its implementation and the management system`s performance. The work as don based upon bibliography collected from Scopus database and from Google Scholar. The constructs which compose the model have been selected from management history and environmental attitudefrom companies, from the ISO managementsystem model and from literature that discussse viability of standardized management system results. The proposed model looks for relationships among the following constructs: definition of desired results and goals; training organization; communication during training; environmental training and development; management performance and environmental performance. A cause-effect chain is proposed with a mediation effect of training aspects to achieve system`s goals. KEYWORDS: environmental management systems, ISO 14001, training, human resources 1. INTRODUÇÃO Atualmente os temas Sustentabilidade e Meio Ambiente são abordados nos meios de comunicação e na sociedade como um todo. Apesar de relativamente novo, o assunto tem despertado a atenção de todos pois o uso dos recursos naturais e o descarte de resíduos aliados ao crescimento e a necessidade de consumo nos apresentam um panorama preocupante quanto ao futuro de nosso planeta, ao próprio Meio Ambiente e ao que iremos proporcionar as futuras

3 gerações. Governos, sociedade e empresas têm buscado meios para atuação Sustentável e para a preservação ambiental frente a este cenário. Conforme WWF (2012) o volume de recursos captados do meio ambiente e de poluentes lançados excede biocapacidade da terra, equivalente a aproximadamente 1,5 planetas. Como ação para atender a atual demanda ambiental, as empresas encontram nas normas de gestão uma estrutura adequada para o reconhecimento e o controle dos aspectos e impactos ambientais provenientes de seus processos de produção e de prestação de serviços. A norma mais comumente aplicada pelas empresas é a ISO14001, que apresenta os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental. Com a implementação desta norma a empresa define o que se espera de seu modelo de gestão e os critérios de desempenho ambiental esperados. Os dados da ISO International Organization for Standardization (2013) sobre número de unidades de negócio certificadas chegam a quase ao redor do mundo e a cerca de no Brasil. Como se trata de uma norma de implementação sistêmica na empresa, diversas áreas, departamentos e setores estão envolvidos em todos os níveis hierárquicos. Líderes e colaboradores devem estar envolvidos e ser competentes para que a empresa consiga atingir o desempenho esperado do modelo de gestão ambiental aplicado. Para tanto as empresas devem identificar as competências necessárias para cada função no sistema de gestão ambiental e compará-las com as competências atuais de seus trabalhadores a fim de prover treinamento onde necessário. Com a finalidade de preencher as lacunas de competências necessárias a seus colaboradores, as empresas desenvolvem planos de treinamento. O que se espera como resultado das competências desenvolvidas é que essas reflitam em ações práticas para que o desempenho do sistema de gestão atinja níveis elevados de maturidade ambiental. Observa-se pelas pesquisas acadêmicas que muito se fala sobre treinamento, formação de trabalhadores, envolvimento de pessoas e também sobre sistemas de gestão e desempenho ambiental. Mas muito pouco é abordado sobre o impacto ou a relação do treinamento aplicado e o desempenho do sistema de gestão. O estudo e análise empírica de quais fatores existentes nos programas de treinamento influenciam o desempenho e o resultado dos sistemas de gestão ambiental poderão auxiliar na estrutura, desenvolvimento e preparação de programas e de métodos eficazes para a formação de pessoas e desenvolvimento de competências profissionais. O presente trabalho tem como objetivo estudar os elementos existentes nos programas de treinamento ambiental aplicado nas empresas, os critérios de desempenho gerencial e operacional nos sistemas de gestão ambiental e a relação que existe entre esses. Apontar as características existentes nos programas de treinamento, os fatores que envolvem o desenvolvimento de competências e a forma que esses são aplicados nos diferentes tipos de empresa. Como requisitos de desempenho, apontar os fatores de desempenho que envolvem os processos das organizações. Por fim, como relação entre ambas, apresentar um modelo para analisar a influência dos programas de treinamento sobre o desempenho do sistema de gestão ambiental apontando as melhores práticas e sobre quais fatores essas se relacionam. 2. FUNDAMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Contexto Histórico da Sustentabilidade e Meio Ambiente

4 Nos dias atuais muito se tem falado sobre o assunto Meio Ambiente. A preocupação com o tema frente ao alerta para o uso dos recursos do nosso planeta e o descarte dos resíduos que geramos apresentam-se como temática em diversas áreas de nossa vida cotidiana, empresarial, acadêmica e na sociedade como um todo. Conforme definição apresentada pela Lei 6938 de 1981, Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Partindo desta definição pode-se entender então que o meio ambiente trata-se de tudo que está ao nosso entorno que nos influencia e influenciamos. Pode envolver fatores bióticos (elementos com vida), como plantas e seres vivos, ou abióticos (elementos que propiciam a sobrevivência dos seres vivos), como ar, solo, água. Percebe-se então que a interação do homem com o Meio Ambiente ocorre deste os primórdios, com a ocupação do solo, o uso dos recursos naturais e a exploração dos meios como agricultura, peça e caça, tudo para garantia de sua sobrevivência. Desde então os homens também têm sofrido com as ações e a influência dos fenômenos naturais em suas vidas, como terremotos, erupções vulcânicas, inundações, deslizamentos, entre outros fatores. Com o passar do tempo e a evolução humana, passamos a explorar de forma predatória e intensa os recursos naturais e o meio ambiente como um todo. As culturas agrícolas deram lugar a grandes e poderosas indústrias que além de fazer uso de grandes volumes de recursos naturais para desenvolvimento de seus processos e atividades, também geram grandes volumes de resíduos e poluentes que retornam ao meio ambiente na forma de contaminantes diversos. Conforme WWF (2012), o volume de recursos captados do meio ambiente e de poluentes lançados excede biocapacidade do nosso planeta, ou seja, a capacidade do nosso planeta repor os recursos e recuperar a condição natural ideal não é suficiente frente ao que extraímos e despejamos. O relatório apontou que necessitaríamos de aproximadamente 1,5 planetas para atender a nossa demanda atual de consumo e emissões. Por esses fatores, a preocupação com a degradação do meio ambiente e com a conservação dos recursos naturais é cada vez mais intensa em todas as partes envolvidas. Valle (2012) abordou a história e a evolução dos conceitos e preocupações do homem com relação ao meio ambiente, destacando a ocorrência de alguns eventos marcantes. Aguiar (2004) discute que tais eventos tiveram papel significativo na evolução da postura das empresas em geral em relação a gestão ambiental. A Figura 1 destaca alguns desses fatos, iniciando o seu discurso em 1861 chegando aos dias atuais como segue: Figura 01: Fatos históricos importantes em Meio Ambiente. Fonte: Valle (2012) adaptado

5 Em função do desenvolvimento e evolução da visão Sustentável e dos conceitos que permeiam o Meio Ambiente, as empresas têm buscado meios para atender as necessidades das partes interessadas através de modelos gerenciais que garantam o controle e o monitoramento dos aspectos e impactos ambientais relacionados aos seus processos produtivos e de prestação de serviços. Encontram nos modelos de Gestão Ambiental métodos eficazes e padronizados de atingir o desempenho que se espera de seu envolvimento com o Meio Ambiente e apresentar por meio da certificação de seus sistemas demonstrando o atendimento a esses modelos gerenciais. Pode-se identificar tais ações por meio dos dados da ISO (2013) sobre número de crescente de unidades de negócio certificadas chegando hoje a quase ao redor do mundo e a cerca de no Brasil A Normatização e a ISO Assim como o assunto Meio Ambiente, o contexto da normalização não se restringe somente aos dias atuais. A normatização também é uma constante em nossas vidas e caminha com a evolução humana. Quando abordamos assuntos como pesos, medidas, moedas, leis e gráficos tratamos de modelos normativos importantes para vida das pessoas. Ribeiro Neto et al (2008) apresentaram um pouco da história da normatização dos sistemas de gestão e abordou os seus impactos sobre as organizações, partindo do século. XVIII com a criação do sistema métrico e de medida e sua aplicação nos meios de produção em série tendo como consequência benefícios na intercambialidade das peças e passando pela criação de diversas instituições voltadas a criação de normas e padrões, incluindo a ISO International Organization for Standardization, criada em Ainda conforme Ribeiro Neto et al (2008), no Brasil, a normalização teve seu início em 1940 com a criação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que nasceu para criação de normas e padrões técnicos no país. A ABNT participou de forma ativa da criação da ISO e é até os dias atuais representante desta instituição no país. Em 1987, a ISO publicou a série de normas ISO 9000, estabelecendo padrões para sistemas de gestão da qualidade, que teve bastante sucesso na época e levou a ISO, no calor da movimentação que cercou a Conferência Rio 92, a decidir pela elaboração de uma série de normas voluntárias sobre gestão ambiental, que viria a ser a séria ISO A primeira norma da série foi a ISO 14001, publicada inicialmente em 1996, e que importou diversos conceitos da série ISO 9000 para o contexto ambiental, inclusive o conceito de certificação de sistemas de gestão. A norma ISO apresenta requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental e permite a uma organização desenvolver e implementar uma política e objetivos ambientais, de forma a atender todos os requisitos legais aplicáveis e informações apresentar referentes aos aspectos ambientais significativos existentes em seus processos de trabalho. A norma foi revisada no ano de 2004 e, no momento em que se escreve este artigo, passa por um novo processo de revisão. Diante da evolução dos assuntos ligados a Sustentabilidade e a preservação do Meio Ambiente como anteriormente apresentado, as empresas têm sido pressionadas a atender as necessidades apresentadas por suas partes interessadas. Muitas dessas empresas, encontraram na norma ISO14001 uma forma de demonstrar por meio da certificação que possui um sistema de gestão ambiental que atende aos requisitos da norma e de desempenho por ela proposto. A Norma ISO14001 é baseada na metodologia PDCA que representa a abreviatura das palavras em inglês Plan Do Check Act, em português Planejar Executar Verificar Agir. Na norma ISO14001 (2004) o modelo PDCA foi apresentado em estrutura na forma de itens ou elementos contendo requisitos para aplicação, sendo esses auditáveis, que vão do 4.2 ao 4.6 e com o seguinte conteúdo:

6 4.2. Política ambiental: definida pela Norma como intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental conforme formalmente expresso pela alta administração. A política ambiental provê uma estrutura para a ação e definição de seus objetivos ambientais e metas ambientais (p. 3). A ideia central do modelo é que o sistema de gestão é montado para que a Política Ambiental seja implementada de maneira eficaz Planejamento: trata-se do levantamento dos requisitos legais aplicáveis e dos aspectos e impactos ambientais significativos aos processos da organização, e por meio desses, a determinação dos objetivos, metas e programas de gestão aplicados para controle ambiental das operações Implementação e Operação: trata-se da prática das ações planejadas. Neste item inclui a definição de recursos, distribuição de responsabilidades, determinação das competências ambientais, meios de comunicação internos e externos e atendimento as emergências Verificação: trata-se de item para análise e verificação das ações aplicadas. Envolve a análise de dados por meio do monitoramento, verificação da eficácia das ações, realização auditorias internas necessárias para a verificação da conformidade aos programas definidos e registros das ações de melhoria e de prevenção Análise pela Administração: trata-se da verificação do Sistema de Gestão pela Administração da empresa, garantindo a melhoria contínua do sistema de gestão. Os itens são apresentados na figura 2 que representa o espiral de melhoria contínua, demonstrando a estrutura PDCA da norma. ANÁLISE CRÍTICA PLANEJAMENTO POLÍTICA AMBIENTAL VERIFICAÇÃO AÇÃO CORRETIVA AÇÃO PREVENTIVA IMPLEMENTAÇÃO EOPERAÇÃO Figura 02: Representação ISO14001 e PDCA. Fonte: Aguiar (2004) O sucesso da implementação dos requisitos da ISO14001 deve partir de uma visão estratégica da organização. Neste sentido, Nascimento & Melo (2008) apresentaram a visão gerencial de uma organização por meio do modelo PDCA e desse abordaram a importância do planejamento estratégico na determinação de seus objetivos, metas e caminhos a serem traçados pela mesma. Expandiram o conceito da estratégia com a introdução do modelo de Gestão Socioambiental Estratégico e destacaram que o cumprimento dos objetivos traçados depende

7 do envolvimento das pessoas, da atuação mediadora de seus líderes e principalmente da alta administração da empresa. Em relação aos resultados, nem sempre a pesquisa científica conseguiu comprovar que os benefícios inicialmente esperados foram atingidos. Em alguns casos, os autores apresentam o sucesso de certas experiências, por exemplo Franchetti (2011); Potoski e Prakash, (2005a); Potoski e Prakash, (2005b); Babakri et al, Outros autores, ao contrário, apontam resultados decepcionantes, como Barla (2007); Welch et al (2003); Christmann e Taylor (2006) que pesquisaram a implantação de sistemas da qualidade, no entanto Boiral (2011) argumenta que esse tipo de problema pode ocorrer de maneira similar com as certificações ISO Cabe aqui ressaltar que são raros os trabalhos que conseguem avaliar o desempenho ambiental em função de resultados físicos, tais como geração de resíduos ou consumo de energia, uma vez que as empresas frequentemente se negam a dar esse tipo de informação. Em países nos quais essas informações estão disponibilizadas para o público, isso facilita. Não é o caso do Brasil, que não tem dados sistemáticos a respeito. Os motivos da variabilidade dos resultados de um modelo de gestão em princípio padronizado como é o modelo ISO foram pesquisados por Yin e Schmeidler (2009). Entre as conclusões importantes estão o fato de que empresas que incluíam a gestão ambiental nas atividades do dia-a-dia relatavam melhor desempenho ambiental. Link e Haifa (2006) apontaram, na mesma direção, que quando as atividades ambientais são incluídas no dia-a-dia, o desempenho ambiental melhora. No entanto, não conseguriam comprovar melhora no desempenho global dos negócios. Balzarova e Castka (2008), buscaram identificar barreiras a manutenção da certificação ISO e encontraram entre outras: falta de recursos técnicos e conhecimento especializado, excesso de trabalho e conflitos com outras tarefas, atitudes positivas que não se confirmam na prática. A importância da gestão de pessoas para os sistemas de gestão ambiental tem sido ressaltada por pesquisadores como Daily e Huang (2001); Kaur (2011); Corazza (2003); Jabbour e Santos (2006). Temas como treinamento, sistema de recompensas e compromisso da alta gerência são recorrentes na literatura correlata. Kitazawa e Sarkis (2000) ressaltam a importância do empoderamento, da motivação para os funcionários sugerirem melhorias, e o esforço da gerência envolver os funcionários nas tomadas de decisão como elementos críticos para gerenciar a melhoria contínua. Saizarbitoria e Boiral (2013) apontam que ainda há lacunas no conhecimento no campo de adoção de normas tais como ISO 9001 e ISO em diversos temas, entre eles os benefícios da adoção das normas, incluindo a percepção dos funcionários quanto aos benefícios, impactos da integração das normas, e também os níveis de adoção e internalização, tais como diferenças nos níveis de adoção dentro da própria empresa e a adoção simbólica das normas (neste caso referindo-se a adoção meramente formal, sem uma preocupação com o real valor agregado). Desta forma pode-se verificar que o treinamento de colabores é aplicado na empresa para formar e desenvolver competências com a finalidade de atender as necessidades de suas tarefas aos sistemas de gestão e consequentemente atingir o planejamento previamente traçado pela alta direção Treinamento de Colaboradores no Sistema de Gestão Ambiental A Norma ISO14001 (2004) em seu item apresentou os requisitos de competência, conscientização e treinamentos necessários a essas pessoas para atingir a conformidade do Sistema de Gestão Ambiental de uma organização a e atingir o resultado esperado como desempenho de seu sistema. A norma não é prescritiva quanto ao conteúdo dos treinamentos,

8 no entanto requer que a organização identifique as necessidades, providencie os treinamentos e que alcance os resultados de competência e conscientização de empregados e outros envolvidos em suas atividades, inclusive terceiros. Conforme Norma ISO14004 (2005), que trata das diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio para o sistema de gestão, na aplicação do item é recomendável que a alta administração exerça o importante papel de conscientização e motivação nos valores ambientais da organização em colaboradores envolvidos no Sistema de Gestão Ambiental. Destacou que todos devem estar comprometidos no contexto dos valores ambientais compartilhados para a empresa poder atingir um processo eficaz e promover a melhoria contínua do Sistema de Gestão. Hale (1995) abordou a importância do desenvolvimento e treinamento de pessoas para uso das tecnologias e gerenciamento ambiental. Na época, apresentou o capítulo 36 da Agenda 21 que considera o treinamento como um dos fatores mais importantes para a Sustentabilidade no mundo e que a força de trabalho bem treinada permite aos governos, empregadores e trabalhadores a atingiremos objetivos econômicos esperados. Hale (1995) apresentou quinze itens de treinamento necessário para que os profissionais na época pudessem desenvolver suas competências ambientais aplicá-las de forma a atingir os objetivos necessários: Conhecimento geral; Questões ambientais afetam a organização; Gestão ambiental; Controle e prevenção a poluição ambiental; Legislação ambiental; Auditoria ambiental; Avaliação ambiental; Sistemas de gestão de resíduos / dever e cuidados; Prevenção da poluição e minimização de resíduos nas funções; Procedimentos operacionais específicos para proteção ambiental; Monitoramento e manutenção de registros; Procedimentos de autorização; Uso e armazenamento de produtos químicos; Formação para o pessoal do meio ambiente; e Outros: Treinando para o governo; preparação para emergências; treinamento para fornecedores; formação para novas tecnologias. Sammalisto & Brorson (2006) apresentaram também a importância do treinamento e da comunicação e que esses são elementos essenciais na implementação de um Sistema de Gestão Ambiental. Realizaram uma análise sobre os métodos de treinamento e as dificuldades percebidas em uma universidade. Por meio de um estudo bibliográfico chegaram em um modelo exploratório aplicado como estudo de caso em uma universidade analisando os aspectos organizacionais e de comunicação no treinamento. Para os aspectos organizacionais os autores analisaram os seguintes itens: equipe de Projeto do Sistema de Gestão Ambiental; comitê Ambiental; grupos de treinamento com interesses comuns; treinamento de novos colaboradores; e treinamento de auditores; Para aspectos de comunicação os autores analisaram os seguintes itens: percepção do treinamento e comunicação;

9 relevância do treinamento aplicado; conscientização e atitude; suporte de gerentes e supervisores ao pessoal treinado; circunstancias que interferem nas necessidades ambientais dos colaboradores; e contribuição para o desenvolvimento sustentável. Como conclusão dos trabalhos os autores apresentaram elementos importantes para o processo de treinamento e desenvolvimento, destacando-se aos apresentados abaixo: envolvimento da alta administração; foco nos aspectos ambientais significantes; métodos de treinamento; métodos de comunicação; e percepção do treinamento e comunicação. Jabbour et al (2010) abordaram que os treinamentos no sistema de gestão ambiental devem ser aplicados de forma sistêmica e que esta aplicação deve ocorrer em todos os níveis e em todas as áreas organização, devendo considerar também, como abordado anteriormente, os aspectos ambientais significativos e ter como finalidade atingir os resultados esperados no sistema de gestão e da competência desenvolvida. Jabbour et al (2013) realizaram um estudo de caso para avaliar as características dos programas de treinamento em função a postura da empresa face ao seu Sistema de Gestão Ambiental e apresentaram como resultado que os temas mais comuns abordados nos programas de treinamento são: política ambiental, processo de auditoria ambiental, sistema de gestão ambiental, impactos e aspectos ambientais para cada cargo, ecoeficiência e coleta seletiva. A aplicação dos modelos, a profundidade e a forma em esses assuntos são abordados dependem das características da empresa e nível hierárquico em que o assunto é trabalho. Os temas apresentados no estudo eram tratados em todos os níveis, porém aqueles que participavam dos níveis da alta direção e gestão recebiam treinamentos voltados a assuntos emergentes na época como protocolo de Kyoto, crédito de carbono, entre outros. Jabbour et al (2013) apresentaram como resultado mais relevante a coevolução entre o nível de treinamento e o estágio evolutivo de gestão ambiental nos casos analisados nas empresas. Concluíram também que existem algumas barreiras para as empresas, como a dificuldade para avaliar os resultados dos treinamentos, a dificuldade em formular programas temáticos. Por fim, para os autores os resultados evidenciam para os gestores e dirigentes das empresas que o treinamento ambiental tende a influenciar o nível de desenvolvimento da gestão ambiental. Em resumo, os resultados apresentados pelos autores mostraram que é possível a análise e a realização de pesquisas mais aprofundadas partindo da formação e o treinamento em meio ambiente aplicado nas organizações Desempenho Ambiental Conforme Norma ISO14001 (2004) o desempenho ambiental pode ser definido como resultados mensuráveis da gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais (p. 3), que em um contexto de sistemas da gestão ambiental os resultados podem ser medidos com base na política ambiental, objetivos ambientais, metas ambientais da organização e outros requisitos de desempenho ambiental (p.3) que podem ser definidos como sendo importantes para uma organização ou suas partes interessadas. Boiral & Henri (2012) realizaram estudo para avaliar o impacto do sistema de gestão ambiental no desempenho ambiental de 1447 organizações e concluiu que a relação pode existir em função do modelo adotado pela empresa na implementação do sistema de gestão ambiental. Como o requisito de desempenho no sistema de gestão é definido pela empresa, o resultado do

10 que se espera dependerá sempre da postura e posicionamento desta na aplicação dos requisitos normativos. Os autores apresentaram como resultado deste estudo três modelos: Modelo 1: baseado na visão clássica e funcionalista, apresenta desempenho eficaz do ponto de vista operacional mas não pode ser considerado válido do ponto de vista de impacto pois as mudanças e a melhoria do desempenho parte da aplicação de itens solicitados pelo próprio padrão normativo ISO14001, ou seja, a empresa aplica o sistema de gestão somente com a finalidade de atender os requisitos mínimos da norma. Modelo 2: baseado na legitimidade, onde a empresa faz uso do sistema de gestão ambiental por conta das pressões que sobre das partes interessadas, não podendo este ser considerado um modelo válido Modelo 3: baseado nas ações operacionais independentes e na crítica do modelo, cujo resultado é aderente causando impacto no desempenho do sistema de gestão ambiental. Conforme Luz et al (2006) a forma que as empresas usam para demonstrar o resultado e a performance de seus sistemas de gestão ambiental é através de indicadores e que esses servem como expressão da realidade tornando-se de fácil comunicação. Pode refletir as intenções e apresentar se o resultado esperado como desempenho está sendo atingido. Os autores abordaram a existência de diversos métodos para análise e avaliações do desempenho através dos indicadores e apresentaram um modelo baseado na gestão de resíduos, efluentes, consumo de recursos naturais, gestão ambiental e emissões atmosféricas. Campos & Melo (2008) também destacaram a importância do uso dos indicadores para a medição do desempenho e apresentaram uma tabela com um conjunto de indicadores formados por aqueles apresentados pela norma NBR14031 e outros pesquisados. Os autores apresentaram inúmeros indicadores de desempenho gerencial, inclusive os relacionados com treinamento, conforme está no Quadro 02. Jabbour et al (2012) realizaram pesquisa para analisar o impacto do Sistema de Gestão Ambiental no Desempenho Operacional das empresas e como resultado de análise bibliográfica apresentaram os indicadores de desempenho operacional que compõe o sistema de gestão ambiental, destacando-se: progresso nas atividades de remediação local número de iniciativas locais de limpeza ou reciclagem, patrocinadas ou autoimplementadas índices de aprovação em pesquisas na comunidade treinamento ambiental atividades e treinamentos desenvolvidos no campo ambiental investimento em atividades para conscientização ambiental Treinamento e Desempenho Ambiental Jabbour (2013) realizou um estudo empírico para analisar se no treinamento ambiental existe relação com a maturidade do Sistema de Gestão e se esta é positiva e significante. Para medir a maturidade do Sistema de Gestão o autor usou o considerou o critério de que a empresa pode apresentar características reativas, preventivas e proativas. Para analisar o treinamento ambiental o autor usou um conjunto de perguntas com escala Likert. Como resultado desta pesquisa, o autor concluiu que existe a relação entre o treinamento ambiental e a maturidade do sistema de gestão. Conclui também que o treinamento ambiental é importante para o desempenho do sistema de gestão ambiental e para a evolução das empresas. Jabbour (2013) realizou novo estudo sobre o assunto treinamento, desta vez uma revisão literária sobre a formação ambiental nas organizações Como resultado de seu estudo, o autor

11 apresentou lacunas existentes na literatura atual, o que pode orientar e fortalecer a pesquisa e consequentemente, melhorar a gestão ambiental nas organizações. As lacunas revelaram que existem as características e restrições nos processos de formação ambiental e que estudos empíricos podem contribuir para uma gestão ambiental mais eficaz e gradualmente levar a mudanças nas posições de uma organização em relação ao meio ambiente. 3. DISCUSSÃO DE PROBLEMAS EXISTENTES E LACUNAS Face a fundamentação bibliográfica apresentada, nota-se a possibilidade da realização de pesquisas para melhor análise dos fatores relacionados ao treinamento e ao desempenho ambiental. Os principais problemas estão relacionados nos diferentes modelos aplicados aos programas de treinamento das empresas e os diferentes processos de trabalho que proporcionam necessidades de treinamento diferenciadas em função das competências necessárias. Ou aspecto a ser considerado é que os requisitos de desempenho ambiental nos sistemas de gestão são determinados pela organização que a aplica, determinando diferentes níveis de maturidade relacionados ao assunto. Uma forma para tratar e solucionar os itens aqui apresentados seria em definir um modelo de treinamento que seja adequado ao método de pesquisa e proporcione uma visão prática para a implementação por parte empresas. Como requisitos de desempenho ambiental, sugere-se a definição de itens comuns aos sistemas de gestão ambiental, como ferramentas sistêmicas de aplicação que envolve as organizações como um todo. 4. MODELO PROPOSTO A partir das referências apresentadas e estruturas referenciadas, propõe-se a desenvolvimento de pesquisa para resposta a seguinte questão: Como as estratégias aplicadas em treinamento impactam no desempenho do Sistema de Gestão Ambiental?. Para tanto é apresentada estrutura de pesquisa na ilustração 1 com os construtos Treinamento & Desenvolvimento Ambiental e Desempenho do SGA, cada qual com seus itens de análise e pesquisa. Ilustração 1: Modelo análise Treinamento & Desenvolvimento e Desempenho Ambiental No construto Treinamento & Desenvolvimento são apresentados três itens de análise e pesquisa, cada qual compondo um conjunto de variáveis a serem estudadas: Para os objetivos e resultados ambientais desejados a variável estudada seria o foco dos treinamentos nos aspectos ambientais significativos.

12 Para organização do treinamento as variáveis seriam (1) envolvimento da alta direção, (2) métodos de treinamento e (3) percepção do treinamento. Para a comunicação as variáveis seriam (1) métodos de comunicação e (2) percepção da comunicação por aqueles que foram treinados. Construto Componentes Fonte bibliográfica Determinação Objetivos e Resultados Ambientais em Treinamento Conhecimento geral Questões ambientais afetam a organização Gestão ambiental Controle e prevenção a poluição ambiental Legislação ambiental Auditoria ambiental Avaliação ambiental Sistemas de gestão de resíduos / dever e cuidados Prevenção da poluição e minimização de resíduos nas funções Procedimentos operacionais específicos para proteção ambiental Monitoramento e manutenção de registros Procedimentos de autorização Uso e armazenamento de produtos químicos Formação para o pessoal do meio ambiente Outros: Treinando para o governo; preparação para emergências; treinamento para fornecedores; formação para novas tecnologias Halle (1995) Organização do treinamento Comunicação no treinamento Treinamento & Desenvolvimento Ambiental Política ambiental Processo de auditoria ambiental Sistema de gestão ambiental Impactos e aspectos ambientais para cada cargo Ecoeficiência Coleta seletiva. Equipe de Projeto do Sistema de Gestão Ambiental Comitê Ambiental Grupos de treinamento com interesses comuns Treinamento de novos colaboradores Treinamento de auditores Percepção do treinamento e comunicação Relevância do treinamento aplicado Conscientização e atitude Suporte de gerentes e supervisores ao pessoal treinado Circunstancias que interferem nas necessidades ambientais dos colaboradores Contribuição para o desenvolvimento sustentável Envolvimento da alta administração Foco nos aspectos ambientais significantes Métodos de treinamento Métodos de comunicação Percepção do treinamento e comunicação Jabour et al (2013) Sammalisto & Brorson (2006) Sammalisto & Brorson (2006) Sammalisto & Brorson (2006) Quadro 01: Componentes para Construtos de Treinamento. Fonte: Autores No construto Desempenho do SGA são apresentados itens cujo indicadores são apresentados nos quadros de 2 e 3, são esses os itens de análise: Desempenho Gerencial Desempenho Operacional

13 Espera-se com o estudo apresentar então quais os fatores que envolvem o treinamento podem impactar no desempenho ambiental da empresa e por meio deste apresentar um modelo adequado e eficaz para cada instituição. Construto Desempenho Gerencial Componentes Política Ambiental Indicadores para avaliação e acompanhamento de objetivo e metas, implementação e códigos de gestão e praticas de operação, iniciativas de prevenção a poluição, responsabilidades gerenciais, empregados com tarefas ambientais, compromisso ambiental de fornecedores, prestadores de serviços, responsabilidade ambiental, relacionamento com partes interessada e investimento ambiental. Requisitos Legais e Outros Indicadores para avaliação e acompanhamento de atendimento de requisitos legais, relato de queixas, multas recuperação de danos ambientais, acidentes, licenças e certificados ambientais obtidos, extensão de áreas legalmente protegidas. Objetivos, Metas e Programas Indicadores para avaliação e acompanhamento de atendimento aos programas por meio da participação, medição de resultados, aplicação de treinamentos, projetos implementados e aplicações ambientais. Com relação aos objetivos e metas o índice ou o atendimento aos itens definidos pela alta direção na empresa para combate a poluição, preservação ao meio ambiente e aplicação das ações propostas. Recursos, funções, responsabilidades e autoridades Indicadores para avaliação e acompanhamento que apresentem os investimentos em meio ambiente e o retorno do mesmo, responsabilidades de todas os níveis na organização, economia obtida com a implementação de ações ambientais. Competência, treinamento e conscientização Progresso nas atividades de remediação local Nº de iniciativas locais de limpeza ou reciclagem, patrocinadas ou autoimplementadas Índices de aprovação em pesquisas na comunidade Treinamento e conscientização ambiental Comunicação Indicadores para avaliação e acompanhamento de consultas ou comentários sobre questões relacionadas ao meio ambiente, reclamações de partes interessadas, reportagens da imprensa sobre o desempenho ambiental da organização e locais com relatórios ambientais. Preparação e resposta a emergência Indicadores para avaliação e acompanhamento de simulados de emergências realizados, planos de ação e respostas de emergência, plano de gerenciamento de riscos e comunicação de riscos. Fonte bibliográfica Campos e Mello (2008) Avaliação de Requisitos Legais e Outros Indicadores para avaliação e acompanhamento de atendimento a regulamentos e legislação ambiental. Conformidade, ação corretiva e preventiva Indicadores para avaliação e acompanhamento de ações corretivas e preventivas identificadas que foram encerradas ou não, assim como tipo de registros e problemas relatados. Nº de penalidades em caso de não conformidade com questões ambientais Quadro 02: Componentes para Construtos de Desempenho SGA e Gerencial. Fonte: Autores

14 Construto Desempenho Operacional Componentes Aspectos Ambientais Indicadores para avaliação e acompanhamento de volumes e quantificação de itens relacionados ou que representam os aspectos ambientais na empresa que podem de alguma forma causar impactos ambientais. Controle Operacional Indicadores para avaliação e acompanhamento de itens de controle ambiental na empresa que envolvem a neutralização do impacto ambiental na empresa. Monitoramento e Medição Indicadores para avaliação e acompanhamento de total de energia elétrica, volume de água consumido, investimento em gás natural, geração de energia elétrica na própria organização, investimentos em fontes de energia mais eficientes e redução de emissão de poluentes gasosos e líquidos progresso nas atividades de remediação local número de iniciativas locais de limpeza ou reciclagem, patrocinadas ou auto-implementadas índices de aprovação em pesquisas na comunidade treinamento ambiental atividades e treinamentos desenvolvidos no campo ambiental investimento em atividades para conscientização ambiental. Fonte bibliográfica Campos e Mello (2008) Jabour et al (2012) Quadro 03: Componentes para Construtos de Desempenho Operacional. Fonte: Autores 5 CONCLUSÕES Os sistemas de gestão ambiental no modelo ISO não funcionam de maneira tão mecânica e padronizada quanto talvez se esperasse do ponto de vista histórico. O modelo ainda é operado por pessoas, e a motivação, a competência e o contexto político das organizações parecem ter um papel determinante na eficácia do sistema. Dentre os aspectos humanos envolvidos no sistema de gestão ambiental, o treinamento parece estar começando a ter mais destaque na literatura, e ainda há lacunas e muitas oportunidades para pesquisas. Parece também importante começar a abrir mais a caixa preta dos sistemas de gestão ambiental implantados na prática, a fim de se compreender como na prática os treinamentos foram feitos e em que medida efetivamente tem ou não tem contribuído para a eficácia do sistema de gestão. REFERÊNCIAS ABNT, NBR ISO (Nov/2005). Sistemas de gestão ambiental - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. Rio de Janeiro. ABNT, NBR ISO (Dez/2004). Sistema de Gestão Ambiental - Requisitos com Orientação para Uso. Rio de Janeiro. Aguiar, A. O. (2004). Sistemas de gestão ambiental na indústria química: desempenho, avaliação e benefícios. Tese de Doutorado: Universidade de São Paulo.

15 Balzarova, M. A., & Castka, P. (2008). Underlying mechanisms in the maintenance of ISO environmental management system. Journal of Cleaner Production, 16, Barbakri, K. A., Bennett, R. A., & Rao, M. F. (August de 2004). Recycling performance of firms before and after adoption of the ISO standard. Journal of Cleaner Production, 12, Barla, P. (2007). ISO certification and environmental performance in Quebec's pulp and paper industry. Journal of Environmental Economics and Management, 53, Boiral, O. (2011). Managing with ISO systems: Lesson from practice. Long Range Planning, Boiral, O., & Henri, J. F. (2012). Modelling the impact of ISO on environmental performance: A comparative approach. Journal of Environmental Management, Brasil, Lei (Ago/1981). Política Nacional do Meio Ambiente. Brasília. Campos, L. S., & Melo, D. A. (set/dez de 2008). Indicadores de desempenho dos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA): uma pesquisa teórica. Produção, 18, Christmann, P., & Taylor, G. (2006). Firm self-regulation through international certiable standards determinants of symbolic versus emplementation. Journal of International Business Studies, Corazza, R. I. (2003). Gestão ambiental e mudanças da estrutura organizacional. RAE Eletrônica, 2. Daily, B. F., & Huang, S. C. (2001). Achieving sustainability through attention to human resource factors in environmental management. Internation Journal of Operations & Production Management, 21, Fanchetti, M. (2011). ISO and solid waste generation rates in US manufacturing organizations: an analysis of relationship. Journal of Cleaner Production, 19, Hale, M. (1995). Training for environmental technologies and environmental management. Jornal of Cleaner Production, 3, Heras-Saizarbitoria, I., & O., B. (2013). ISO 9001 e ISO 14001: Towards a research agenda on management system standards. International Journal of Management Reviews, 15, INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. (28 de Mar de 2014). Empresas Certificadas. Fonte: INMETRO: ISO - International Organization for Standartization. (2009). ISO Environmental Management - Origins and ISO/TC 207. Genebra: ISO. ISO - International Organization for Standartization. (2013). The ISO Survey Genebra: ISO. Jabbour, C. C. (2013). Environmental training and environmental management maturity of Brazilian companies with ISO14001: empirical evidence. Journal of Cleaner Production, 1-8. Jabbour, C. C. (2013). Environmental training in organisations: From a literature review to a freamework for future research. Resources, Conservation and Recycling, Jabbour, C. C., & Santos, F. A. (set-dez de 2006). Evolução da gestão ambiental na empresa: uma taxonomia integrada à gestão da produção e de recursos humanos. Gestão & Produção, 13(n.3), Jabbour, C. C., Teixeira, A. A., & Jabbour, A. S. (jan/mar de 2013). Treinamento ambiental em organizações com certificação ISO14001: estudo de múltiplos casos e identificação de coevolução com a gestão ambiental. Produção, 23, Jabbour, C. C., Teixeira, A. A., Oliveira, J. C., & Soubihia, D. F. (2010). Managing environmental training in organizations. Management of Environmental Quality, 21,

16 Jabbour, C. J., Teixeira, A. A., Jabbour, A. B., & Freitas, W. R. (2012). Verdes e competitivas? A influência da gestão ambiental no desempenho operacional de empresas brasileiras. Ambiente & Sociedade, XV, Kaur, H. (2011). Impact of human resource factors on perceived environmental performance: an empirical analusis of a sample of ISO EMS companies im Malaysia. Journal of Sustainable Development, 4. Kitazawa, S., & Sarkis, J. (2000). The relationship between ISO and continuous source reduction programs. International Journal of Operations & Prodution Management, 20, Link, S., & Haifa, N. E. (Nov de 2006). Standardization and discretion: does the environmental standard ISO lead to performance benefits? Engineering Management, 53, Luz, S. O., Sellitto, M. A., & Gomes, L. P. (2006). Medição de desempenho ambiental baseada em método multicriterial de apoio à decisão: estudo de caso na indústria automitiva. Gestão & Produção, Martins, G. A., & Theophilo, C. R. (2009). metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas. Nascimento, L. F., Lemos, A. C., & Mello, M. A. (2008). Gestão Socioambiental Estratégica. Porto Alegre: Bookman. Potoski, M., & Prakash, A. (2005a). Green clubs and voluntary governance: ISo and firms regulatory compliance. American Journal of Political Science, 49, Potoski, M., & Prakash, A. (2005b). Covenants with weak swords: ISO and facilities environmental performance. Journal of Policy Analysis and Management, 24, Ribeiro Neto, J. M., Tavares, J. C., & Hoffman, S. C. (2008). Sistemas de Gestão Integrados. São Paulo: Senac. Sammalisto, K., & Brorson, T. (2006). Training and communication in the implementation of environmental management system (ISO14001): a case study at the University of Gävle, Sweden. Journal of Cleaner Produvtion(16), Valle, C. E. (2012). Qualidade Ambiental ISO14000 (12 ed.). São Paulo: Senac. Welch, E. W., R., A., & Mori, Y. (2003). The promises and pitfalls of ISO for competitiveness and sustainability: a comparison of Japan and the United States. Greener Management International, 44, WWF. (2012). Living Planet Reporting. Gland. Yin, H., & Schmeidler, P. J. (2009). Why Do Standardized ISO Environmental Management Systems Lead to Heterogeneous Environmental Outcomes? Business Strategy and the Environment, 18, Yin, R. R. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos (4ª ed.). Porto Alegre: Bookman.

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