XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

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1 Livro de actas do I Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações 20 e 21 de Maio de 2011 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Campo Grande, 376 Lisboa Organização

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3 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa Patrícia Pedreiro Santos Câmara Municipal da Maia Praça do Doutor José Vieira de Carvalho, Maia 3 Artigo apresentado no I CNEA Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, subordinado ao tema Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações, que decorreu na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia (Lisboa), nos dias 20 e 21 de Maio de Citar como: Santos, P. (2011). Sistema de Gestão Ambiental, sob a Norma NP EN ISSO 14001:2004, no Município da Maia. I CNEA Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente. Lisboa.

4 Santos, P. SUMÁRIO O projecto de implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, sob a norma NP EN ISO 14001:2004, no Município da Maia arrancou em 2004, tendo como objecto o então Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida, actualmente Departamento de Ambiente e Planeamento Territorial (DAPT). O sistema de gestão no DAPT é integrado, ou seja, conta não só com a gestão ambiental, mas também com a gestão da qualidade (norma NP EN ISO 9001:2008), orientando os processos para os clientes, neste caso para a sociedade. Paralelamente a este Sistema de Gestão Integrado de Qualidade e Ambiente (SGQA), o Município da Maia tem gradualmente implementado o Sistema de Gestão da Qualidade em outros Serviços Camarários, contando já com 7 serviços certificados, e preparando-se para certificar todos os outros a curto/médio prazo. Voltando ao DAPT, este obteve, pela primeira vez a certificação nas normas NP EN ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade e NP EN ISO 14001:2004 Sistemas de Gestão Ambiental em Dezembro de 2005, e desde então já contou com duas renovações ao certificado, o qual se mantém em vigor. Em 2004, o Departamento era composto por 9 áreas de actuação, em 2007 foram acrescidas mais 6 áreas e, em 2011, na ausência de solicitações externas e por motivos legais foi suprimida uma das suas áreas. A implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente permitiu ao Departamento, desde logo uma melhor organização das suas actividades, envolvendo todos os seus colaboradores, no total de 103, não só na orientação de satisfazer as necessidades e expectativas da sociedade, mas, também numa melhor compreensão dos correctos procedimentos a adoptar perante os diferentes descritores ambientais cujas actividades do DAPT abarcam. 4 PALAVRAS-CHAVES: Autarquia Local, Maia, NP EN ISO 14001:2004, Sistemas de Gestão Ambiental.

5 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa INTRODUÇÃO Em 1999 foi publicado o Decreto-Lei n.º 166-A/99, de 13 de Maio, que instituiu o Sistema de Qualidade em Serviços Públicos, designado por SQSP, o qual se aplica aos serviços e organismos de administração central, regional e local, bem como aos institutos públicos. Desde então, que diversas Edilidades da Administração Pública Central e Local têm trabalhado no sentido de alcançar uma maior eficácia e eficiência dos seus serviços, a desburocratização e simplificação de processos e procedimentos e a satisfação das necessidades explícitas e implícitas dos cidadãos. Por falta de regulamentação adicional ao referido diploma legal tais Edilidades prosseguiram as orientações dadas pelo legislador de outras formas igualmente capazes. É este o caso do Município da Maia, que viu em 2004 ser proposto a certificação dos seus serviços, não só em termos de qualidade como em termos de ambiente, como uma mais valia para prosseguir com os seus fins de interesse público municipal, tendo como objectivo primeiro a melhoria da qualidade de vida de toda a população do Concelho e o desenvolvimento harmonioso do território correspondente ao Município da Maia. A Câmara Municipal da Maia, na aposta de que prestava serviços de qualidade, dava então os primeiros passos para a certificação dos mesmos sob a então norma NP EN ISO 9001:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade. Em simultâneo, no designado Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida, a certificação contava ainda com a observância na norma NP EN ISO 14001:2004 Sistemas de Gestão Ambiental. 5 Assim, em 2005, a Câmara Municipal da Maia assistiu à certificação por parte da APCER de dois dos seus Serviços (Gabinete Municipal de Atendimento e Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida) na norma NP EN ISO 9001:2000, e deste último na NP EN ISO 14001:2004. Actualmente, conta com 7 Serviços certificados na norma NP EN ISO 9001:2008 Departamento de Ambiente e Planeamento Territorial, Divisão de Atendimento Geral, Departamento de Turismo, Departamento de Gestão de Recursos Humanos, Departamento de Conservação e Manutenção de Estruturas Municipais, Serviço de Polícia Municipal e Departamento de Trânsito e Transportes e 1 na norma NP EN ISO 14001:2004 Departamento de Ambiente e Planeamento Territorial.

6 Santos, P. A NORMA NP EN ISO 14001:2004 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL A ISO traduz-se num documento de suporte à organização empresarial em termos ambientais. Pretende-se com a implementação da mesma agilizar a resposta das organizações aos requisitos ambientais, designadamente à identificação dos aspectos ambientais, aplicáveis às actividades desenvolvidas pelas organizações, à sua quantificação e medição e ao cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos que a organização considere relevantes, em termos ambientais. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) traz vantagens a nível de uma melhor organização dos serviços, do conhecimento a qualquer altura do estado em que se encontram os serviços e/ou qual o desempenho ambiental da organização ou de uma das suas actividades, permitindo ainda uma actuação mais eficaz e eficiente sobre o cumprimento da legislação e regulamentação ambiental, a redução da poluição, a redução da frequência e gravidade dos acidentes/incidentes ambientais, a redução dos consumos de energia e matérias-primas versus quantidade de trabalho realizado, redução dos custos de deposição de resíduos em aterro, imagem da organização e confiança das partes interessadas (pessoa ou grupo afectado pelo desempenho ambiental de uma organização IPQ, 2004). Sobre os custos associados a um SGA tem de se ponderar a afectação: De um ou mais técnicos ou de uma equipa de consultores para a implementação e manutenção do sistema; De equipas de auditores internos e externos, estes últimos, no caso de se pretender a certificação; De meios materiais, como sejam, recipientes para a separação de resíduos, bacias de retenção para líquidos perigosos, materiais absorventes para contenção de eventuais derrames, sinalética de emergência, contadores para as captações de água ou produção de energia, aparelhos de medição do ar e/ou do ruído, entre outros. De verba para o pagamento de taxas e garantias financeiras ambientais. De formação dos recursos humanos da organização e de subcontratados. 6 Esta Norma é baseada na metodologia conhecida por Planear-Executar-Verificar-Actuar ( PDCA ). Esta metodologia pode ser simplificadamente descrita como: - Planear (Plan): Estabelecer os objectivos e os processos necessários para atingir resultados, de acordo com a política ambiental da organização; - Executar (Do): implementar os processos; - Verificar (Check): monitorizar e medir os processos face à política ambiental, objectivos, metas, requisitos legais e outros requisitos, e relatar os resultados; - Actuar (Act): empreender acções para melhorar continuamente o desempenho do sistema de gestão ambiental. (INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE, 2005).

7 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa Nela constam 11 Capítulos, constituídos por: Preâmbulo nacional, Preâmbulo, Nota de endosso, Introdução, 1. Objectivo e campo de aplicação, 2. Referências normativas, 3. Termos e definições, 4. Requisitos do sistema de gestão ambiental, Anexo A. Linhas de orientação para a utilização da presente Norma, Anexo B. Correspondência entre a ISO 14001:2004 e a ISO 9001:2000, e Bibliografia. De todos os capítulos salienta-se o 4º, que se divide em 6 subcapítulos, auditáveis em termos de certificação ou para controlo interno da organização. Plan REVISÃO PELA GESTÃO (4.6) POLÍTICA AMBIENTAL (4.2) Check PLANEAMENTO Aspectos ambientais (4.3.1) Requisitos legais e outros requisitos (4.3.2) Objectivos, metas e programa(s) (4.3.3) VERIFICAÇÃO Monitorização e medição (4.5.1) Avaliação da conformidade (4.5.2) Não conformidades, acções correctivas e preventivas (4.5.3) Controlo de registos (4.5.4) Auditoria interna (4.5.5) Act IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Recursos, atribuições, responsabilidades e autoridade (4.4.1) Competência, formação e sensibilização (4.4.2) Comunicação (4.4.3) Documentação (4.4.4) Controlo de documentos (4.4.5) Controlo operacional (4.4.6) Preparação e capacidade de resposta a emergências (4.4.7) Do 7 Figura 1 O ciclo PDCA e a norma ISO 14001:2004. A título informativo refira-se que existe, a nível europeu, outro documento normativo de implementação de um SGA, e que abarca todo o conteúdo da ISO 14001, designado por EMAS (Eco-Management and Audit Scheme) Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria. Trata-se do Regulamento (CE) n.º 1221/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009, relativo à participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS), publicado no Jornal Oficial da União Europeia, L 342, de 22 de Dezembro de Este sistema é muito mais abrangente em termos ambientais e visa o fornecimento obrigatório de informação relevante ao público e outras partes interessadas em termos de prestação ambiental e de comunicação da mesma, algo que na ISO compete à organização decidir se divulga ou não os seus dados ambientais.

8 Santos, P. O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO O organismo nacional que acredita empresas para a certificação das organizações segundo as normas que têm implementadas é o Instituto Português de Acreditação (IPAC). Existem várias empresas acreditadas para a certificação de organizações segundo a norma NP EN ISO 14001:2004, sendo importante, antes do pedido de certificação reunir certos elementos, como sejam: Cumprir com todos os requisitos da norma; Ter completado pelo menos um ciclo de PDCA, segundo os requisitos da norma; Informação sobre o sector de actividade económica em que a organização se insere, bem como o código NACE (ver Regulamento (CE) n.º 29/2002, de 19 de Dezembro de 2001); Informação sobre a caracterização da organização, como seja, o CAE principal e secundário, o nº de colaboradores, a localização das diferentes instalações afectas à organização, os horários de funcionamento, que actividades estão subcontratadas; Um Manual de Gestão Ambiental; Um organigrama da organização, que poderá estar incluído no manual de gestão ambiental. O processo de certificação passa sempre pela realização de uma auditoria externa e, eventualmente, por uma pré-auditoria. O ciclo de auditorias é de 3 anos, sendo que a primeira é a designada auditoria de concessão, a segunda de acompanhamento e a terceira de renovação. No ciclo seguinte, as duas primeiras são de acompanhamento do sistema e a última de renovação do certificado. 8 De forma a evitar não conformidades eis, segundo ABEL PINTO (2005) algumas dicas para evitar as não conformidades mais comuns: Requisitos gerais o Documentar o âmbito, por exemplo, através da elaboração de um manual de gestão ambiental. Política ambiental o Compreender a política em vez de a decorar e de compreender o sistema; o Comunicar a política aos subcontratados; o Disponibilizar a política às partes interessadas, como por exemplo, disponibilizá-la nos locais de atendimento ao público, bem como no site da organização. Planeamento o Ao identificar os aspectos ambientais ter em consideração as situações fora das instalações, as actividades desenvolvidas pelos subcontratados e as situações de emergência, paragem/arranque de processos e de acidentes/incidentes; o Considerar os aspectos ambientais positivos; o Os requisitos legais têm de ser comunicados aos colaboradores ou às partes interessadas; o Ter em consideração o parecer das partes interessadas, incluindo reclamações; o Ter em consideração os aspectos ambientais significativos no estabelecimento de objectivos e metas;

9 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa o Os objectivos e metas devem garantir o compromisso da melhoria contínua; o Referir no(s) programa(s) os meios atribuídos; o Quando se falha uma meta devem ser tomadas medidas, designadamente, acções de correcção ou correctivas/preventivas. Implementação e operação o Designar um representante da gestão para o SGA; o Documentar todas as funções relevantes para o SGA; o A gestão de topo deve disponibilizar os recursos e meios necessários para implementar, controlar e melhorar o sistema; o O plano de formação deve reflectir o levantamento das necessidades de formação; o Facultar formação aos colaboradores sobre os procedimentos de emergência; o Os colaboradores e os subcontratados/fornecedores têm de conhecer os procedimentos ou instruções de trabalho que lhes são aplicáveis; o Implementar um procedimento de comunicação interna de factos relevantes para o SGA de forma eficaz, por exemplo, se num local de trabalho não existe computador tem de se facultar a informação por papel; o Registar a comunicação da decisão de comunicar externamente ou não os seus aspectos ambientais significativos, por exemplo, através do manual de gestão ambiental ou do procedimento de comunicação; o Os procedimentos têm de estar disponíveis nos locais de utilização; o Os documentos devem ser datados; o Não devem circular documentos obsoletos, estes devem ser prontamente retirados dos pontos de utilização e adequadamente identificados como obsoletos, por exemplo através de um carimbo com tal designação; o Prover as substâncias poluidoras de solos e águas de bacias de retenção; o Criar planos de manutenção, revisão ou inspecção de máquinas associadas aos aspectos significativos; o Efectuar um controlo operacional de todos os aspectos ambientais significativos; o Elaborar e implementar procedimentos para actividades críticas, tais como, a gestão de substâncias e preparações perigosas, a gestão de resíduos, entre outros; o Contemplar nos cenários de emergência, através de procedimento ou de plano de emergência interno, as situações de derrames, fugas de gás, entre outras, bem como, os procedimentos para minimizar impactes ambientais devido a situações de emergência, como sejam, o encaminhamento de resíduos resultantes de um incêndio ou explosão; o Realizar periodicamente simulacros; o Rever periodicamente os equipamentos de emergência, como por exemplo, extintores. Verificação o Dotar os equipamentos de medição de confirmação metrológica e registar a informação decorrente do controlo periódico dos equipamentos de controlo da poluição; o Monitorizar e medir os aspectos ambientais significativos; 9

10 Santos, P. o Avaliar a eficácia das acções correctivas/preventivas; o Registar as não conformidades, por exemplo, as inerentes a fugas ou derrames; o Completar os registos, especialmente com as assinaturas de aprovação ou conhecimento; o Definir claramente o tempo de retenção dos registos, designadamente, através do exigido em legislação aplicável; o Garantir cópias de segurança ou definir outro suporte para os registos; o Disponibilizar os registos onde necessários, como por exemplo, as fichas de segurança dos produtos nos armazéns onde estes se encontram ou nos locais de sua utilização; o Executar as auditorias que constam do respectivo programa de auditorias; o Estabelecer requisitos para os auditores internos; o Dar conhecimento à gestão de topo das conclusões das auditorias. Revisão pela Gestão o A revisão pela gestão deve ser efectuada ao mais alto nível da organização (gestão de topo); o Definir a periodicidade da revisão pela gestão, normalmente de 1 ano. 10

11 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE E DE ALBIENTE (SGQA) A implementação do SGQA arrancou em 2004, envolvendo todos os responsáveis pelas diferentes infraestruturas do Departamento, dos responsáveis do Departamento de Conservação e Manutenção de Estruturas Municipais, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e com o auxílio de uma equipa de consultores, sendo sempre do conhecimento do Executivo (Gestão de Topo) e da Direcção do Departamento (Representante da Gestão) a evolução de tal implementação. Primeiramente foi definido o planeamento do projecto, onde ficaram descritas as actividades a desenvolver, os responsáveis e os tempos de início e de fim de cada actividade enunciada, sendo estas: Actividades/Meses 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º Diagnóstico Definir objectivos, calendarização e afectação de recursos Diagnóstico ambiental Definição/Revisão da Política e Objectivos da Qualidade e Ambiente 11 Formação e envolvimento dos colaboradores Elaboração/Revisão do Manual da Qualidade e Ambiente Cartografia dos processos identificados Desenvolvimento, documentação e implementação das actividades Análise do trabalho desenvolvido e introdução de correcções

12 Santos, P. Actividades/Meses 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º Auditoria interna Selecção da entidade certificadora e instrução do processo Auditoria da entidade certificadora Análise do relatório e elaboração de resposta Revisão, desenvolvimento e melhoria do SGQA Mapa 1 Calendarização da implementação de um sistema de gestão ambiental segundo a norma ISO 14001:2004. A implementação envolveu o levantamento ambiental das instalações e actividades aí desenvolvidas, bem como da legislação aplicável. Desde logo houve lugar a apresentação de sugestões de melhoria, como por exemplo, a afixação de cartazes sobre a redução dos consumos energéticos e de água, sobre a forma de monitorização destes consumos, entre outros. Também o cumprimento da legislação obrigou a que fossem desencadeadas acções de correcção, como a solicitação das licenças de captação de água para rega, etc. 12 Essa caracterização inicial deu origem a um documento, designado Diagnóstico Ambiental de onde constavam os seguintes elementos, por espaço físico: Caracterização do espaço físico e das actividades aí desenvolvidas e se as mesmas são subcontratadas ou não e sobre a existência de reclamações; Caracterização do cumprimento da legislação aplicável às actividades; Caracterização do consumo de energia; Caracterização do abastecimento de água; Caracterização da descarga de efluentes líquidos; Caracterização da produção de resíduos, com a identificação e código LER (Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março), quantificação, identificação do transportador, do destinatário e da operação de destino (reutilização interna, valorização ou eliminação); Caracterização das emissões gasosas; Caracterização das emissões de ruído; Identificação dos produtos perigosos e das condições de armazenamento e de utilização, bem como da existência de fichas de segurança dos produtos;

13 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa Identificação das situações de emergência, dos meios de resposta às mesmas e sobre a existência de planos de emergência. Para além do Diagnóstico Ambiental foram desenvolvidos: A política da qualidade e ambiente; Os objectivos da qualidade e ambiente, posteriormente designado por Planeamento da Qualidade e Ambiente (onde estão vertidos os objectivos, metas e programas ambientais); Os Manuais da Qualidade e Ambiente (de onde constam as competências do Departamento, a organização da função Qualidade e Ambiente, organização do sistema documental, estrutura do SGQA, exclusões, mapa, a presentação e descrição dos processos), de Funções e de Acolhimento de Colaboradores; Os diferentes procedimentos obrigatórios pelas normas ISO 9001 e ISO 14001; e Os procedimentos operacionais necessários ao bom desenvolvimento das actividades. A aplicabilidade dos procedimentos e conclusão do diagnóstico ambiental teve a sua data de arranque em Janeiro de 2005, a partir do qual se desenvolveria o primeiro ciclo de implementação do SGQA. Contudo, devido a alguns percalços na obtenção de dados e resposta a questões legais, avançou-se com a implementação dos procedimentos mas o diagnóstico acabou por só ficar pronto em Março de Outra questão fundamental para a implementação do SGQA foi a formação e o diálogo com os diferentes colaboradores do Departamento, efectuado através de reuniões, contacto directo, circulares, e correio electrónico. 13 Em Março de 2005 foram estabelecidos os objectivos e metas e em Junho do mesmo ano foi realizada a primeira auditoria interna, de acordo com o programa de auditorias internas, e a primeira monitorização do cumprimento dos objectivos e metas foi efectuada em Maio de Em Junho de 2005 foi proposta a adjudicação dos serviços de certificação à APCER Associação Portuguesa de Certificação, e em Novembro desse ano foi realizada a primeira auditoria externa, com vista à obtenção dos certificados de conformidade nas normas ISO 9001 e ISO 14001, os quais foram emitidos em Dezembro desse mesmo ano.

14 Santos, P. CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE E ALBIENTE A manutenção do SGQA conta então com: A definição e comunicação a todas as partes interessadas de uma política que defina claramente os compromissos do Executivo em assegurar o crescimento harmonioso do concelho da Maia, de acordo com os anseios dos seus munícipes, tanto em termos de objectivos versus resultados, como em termos ambientais, contando com o compromisso de melhoria contínua e prevenção da poluição, bem como, do expectável cumprimento da legislação ambiental; O diagnóstico que é efectuado às actividades desenvolvidas pelo Departamento, para cada descritor ambiental; A identificação e caracterização dos impactes de cada aspecto ambiental relacionado com as actividades do Departamento e identificação dos aspectos ambientais significativos; Gestão e controlo de todos os aspectos ambientais identificados; Levantamento e controlo do cumprimento da legislação em termos ambientais; e Tomada de acções, através do programa anual de gestão ambiental. Outras tarefas são desenvolvidas ao longo do ano tendo em vista a melhoria contínua do sistema, como sejam: Tarefas/Meses J F M A M J J A S O N D Revisão do SGQA (inclui a revisão à política), proposto pelos responsáveis de processo e pela Directora do Departamento à aprovação do Vice-Presidente (gestão de topo) Definição do Planeamento da Qualidade e Ambiente (PQA) Auditoria externa realizada pela APCER (renovação/acompanhamento) Resposta à APCER e tomada de acções resultantes do relatório da auditoria Submissão à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) das quantidades de resíduos produzidos Pagamento das taxas de gestão de resíduos e de utilização dos recursos hídricos Realização de simulacros e formação de como agir em situações de emergência/acidentes e tomada de acções decorrentes dos relatórios dos simulacros Monitorização do PQA e tomada de acções resultantes dos desvios ocorridos auditoria interna ao SGQA e tomada de acções resultantes do relatório da auditoria avaliação da conformidade legal e tomada de acções daí decorrentes Manifestação das necessidades de formação 14

15 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa Tarefas/Meses J F M A M J J A S O N D Aprovação do plano de formação Identificação e avaliação dos aspectos ambientais e seus impactes Reunião do Grupo da Qualidade e Ambiente (composto pela Directora do Departamento, Chefes de Divisão e Gestora da Qualidade e Ambiente) Leitura dos contadores de água, das captações de água, de electricidade e de gás Controlo dos consumos de papel e de toners Mapa 2 Calendarização da manutenção do sistema de gestão ambiental no Departamento de Ambiente e Planeamento Territorial da Câmara Municipal da Maia. Semanalmente, é consultada a legislação publicada, quer a nível nacional ( quer a nível europeu ( e encaminhada para os técnicos responsáveis pelos processos que constituem o SGQA para análise das suas implicações ou não e, eventualmente, posterior alteração de procedimentos ou tomada de acções resultantes da aplicabilidade dos diplomas. Sempre que há lugar à aquisição de novos produtos perigosos, são transpostas para um modelo próprio, as fichas de segurança e ambiente desses produtos e disponibilizadas nos locais de armazenamento e de utilização. Ainda, sempre que ocorrem alterações ou há lugar a novas actividades, processos e infra-estruturas, são efectuados novos: diagnóstico ambiental, identificação da legislação aplicável, alteração/criação de procedimentos, identificação e avaliação de aspectos e impactes ambientais e revisão/criação de objectivos e metas. 15 Actualmente, e porque a Câmara Municipal tem em curso 3 processos de certificação independentes (2 da ISO 9001 e 1 da ISO 14001) o Departamento encontra-se a uniformizar os seus procedimentos com os restantes Serviços Camarários que já possuem certificação, de forma a fundir os processos de certificação existentes. Outra das acções que está a ser levada a cabo no Departamento é a apresentação de um novo modelo de levantamento ambiental onde conste, não só os elementos referidos no ponto anterior, como também a esquematização das entradas e saídas dos processos operacionais, em termos de consumos de matériasprimas e esgotamento de recursos naturais, bem como de outros recursos, e da produção de resíduos, efluentes e ruído, com a quantificação e descrição exacta de todos os descritores ambientais. Está também em revisão o procedimento de identificação e avaliação dos aspectos ambientais e seus impactes e a criação de novos indicadores (objectivos e metas) de medida dos aspectos ambientais, não só dos que têm impactes negativos como também dos que têm impactes positivos. Por fim, importa referir que se perspectiva a médio/longo prazo alargar o âmbito da certificação ambiental às actividades desenvolvidas pelo Departamento de Trânsito e Transportes e pelo Departamento de Manutenção e Conservação de Estruturas Municipais, dois dos Departamentos que, em conjunto com o

16 Santos, P. DAPT, representam a base operacional, especialmente em termos ambientais, de toda a actuação da Câmara Municipal fora de portas. 16

17 20 e 21 de Maio de 2011 ULHT, Lisboa REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABEL PINTO. Sistemas de Gestão Ambiental Guia para a sua implementação CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA (CMM). Aviso (2ª série) n.º 8271/ CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA (CMM). Aviso (2ª série) n.º 8754/ INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE (IPQ). NP EN ISO 14001:2004 Sistemas de Gestão Ambiental PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de Novembro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Decreto-Lei n.º 166-A/99, de 13 de Maio AGRADECIMENTOS Não podia deixar de expressar aqui o meu profundo agradecimento ao Ex.mo Sr. Eng.º António Gonçalves Bragança Fernandes, ao Ex.mo Sr. Eng.º António Domingos da Silva Tiago, à Ex.ma Sr.ª Eng.ª Helena Lopes e à Ex.ma Sr.ª Eng.ª Maria João Pedrosa, pela oportunidade concedida de integrar a equipa de trabalho do Departamento de Ambiente e Planeamento Territorial, bem como, à representação da Autarquia neste I Congresso Nacional de Engenharia Ambiental. 17

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