UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA DIFERENCIAÇÃO ENTRE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROMOVIDA PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO VIVIANE DE MATTOS MACHADO BRITO Orientador William Rocha Rio de Janeiro Abril,2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA DIFERENCIAÇÃO ENTRE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROMOVIDA PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil. Rio de Janeiro Abril, 2012

3 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho monográfico a minha mãe Glória, a minha tia Aúrea e ao meu esposo Diogo, por tudo o que fazem por mim e por terem me apoiado e incentivado neste momento tão precioso de minha vida.

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, pois sem a ajuda dele não teria superado as dificuldades que apareceram no caminho desta minha trajetória ate aqui, a todos os professores desta instituição de ensino, pois estavam sempre prontos a ajudar e a me fazer crescer tanto na vida profissional quanto pessoal. Agradeço em especial a minha tia Aurea que sempre me ajudou para fazer com que eu chegasse ate aqui, a minha mãe, ao meu esposo, a minha família e a todos os meus amigos que me encorajaram a lutar por esta profissão. Agradeço ao Professor William Rocha por ser um grande incentivador, com a qual me ajudou a concluir este trabalho.

5 5 RESUMO Esta monografia tem por objetivo elucidar os tipos de publicidade como também destacar as diferenças existentes entre elas e diferencia la de propaganda. O estudo apresenta todos os conceitos que serão necessários saber para que se adentre ao tema abordado por este trabalho que tem o intuito de informar os consumidores a terem consciência de que nem toda publicidade é inofensiva, devendo ele observar certos anúncios para que não venha a ser prejudicado por tal publicidade. O primordial neste trabalho é separar a publicidade de propaganda demonstrando quais são os veículos de comunicação pelos quais elas são promovidas. A monografia busca nos conceitos e doutrinas de renomados doutrinadores como Claudia Lima Marques Yolanda Serrano, Vidal Serrano, Rizzatto Nunes, Ada Pellegrini, como também todos os autores do anteprojeto do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, para apresentar as várias formas de publicidade. Apresentando ainda, exemplos de publicidades enganosas ou abusivas promovidas pelos veículos de comunicação afetando diretamente os consumidores, sendo estes determináveis ou não. Na finalização do trabalho serão apresentadas todas as maneiras de se evitar que a mensagem publicitária produzida pelo fornecedor seja considerada enganosa ou abusiva. Palavras Chave: Código de Defesa do Consumidor, Publicidade, Propaganda.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 7 CAPÍTULO I DIREITO DO CONSUMIDOR Consumidor Fornecedor Relação de consumo Merchandising Teaser CAPÍTULO II VEÍCULOS QUE PROMOVEM A PUBLICIDADE ENGANOSA OU ABUSIVA Televisão e Rádio Jornais e Revistas Outdoor Internet e Televendas CAPÍTULO III PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA Publicidade Publicidade Enganosa Publicidade Abusiva Diferença entre Publicidade Enganosa e Abusiva Propaganda Diferença ente publicidade e propaganda Contrapropaganda...51 CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 57

7 7 INTRODUÇÃO Este trabalho apresentará as diferenças entre publicidade e propaganda como também de publicidade enganosa e/ou abusiva, mas para que se entenda estas diferenças, deve se fazer saber os principais conceitos na área do direito do consumidor, como o conceito de consumidor, fornecedor, relação de consumo, merchandising, teaser, publicidade, propaganda, contrapropaganda, estando os principais destacados no primeiro capítulo deste trabalho. Em seguida, é importante serem analisados todos os tipos de consumidores, os taxativos, isto é, os descritos no artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, os equiparados descritos no parágrafo único da mesma norma legal e no artigo 17 também do Código de Defesa do Consumidor, como também os equiparados demonstrados no artigo 29 da Lei: 8078/90. Há que se fazer conceituar também para melhor entendimento do assunto todos os tipos de publicidade. No segundo capítulo será demonstrado todos os meios de comunicação pelos quais os fornecedores/anunciantes se utilizam para incentivar, induzir o consumidor a adquirir tal produto ou serviço. Será mostrado quais veículos de comunicação os fornecedores usam para fazer suas publicidades, como imagens pela televisão, através de artigos impressos em jornais e revistas, através do rádio, de outdoors, da internet e do telefone pelo sistema chamado de televendas ou telemarketing,. Deverá ser observado neste capítulo, todos os tipos de veículo pelos quais os fornecedores passam as suas informações para os consumidores, podendo estes atingirem o seu objetivo, que é a venda de um produto ou serviço, visando o lucro, através da publicidade promovida para atingir vários consumidores em potencial. No terceiro capítulo será analisado cuidadosamente todas as principais diferenças entre

8 8 a publicidade e propaganda, entre a publicidade enganosa e abusiva, e qual o efeito da contrapropaganda. Será verificado também porque o termo contrapropaganda é utilizado erroneamente no Código de Defesa do Consumidor, visto que o termo correto a ser utilizado seria contrapublicidade. E para finalizar, será feita a conclusão do trabalho monográfico, devendo ser observados todos os seus aspectos principais, será demonstrado também através de pesquisas jurisprudenciais, vários casos de publicidade enganosa e abusiva, em julgados promovidos pelos tribunais do país.

9 9 CAPITULO I DIREITO DO CONSUMIDOR 1.1 CONSUMIDOR O Código de Defesa do Consumidor foi criado para regulamentar o art: 5º, inciso XXXII, CRFB/ 88 que dispõe que O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor 1, esta lei veio para proteger socialmente a sociedade. Consumidor como dispõe taxativamente a Lei: 8078/90, em seu art: 2º é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 2 Podemos estabelecer como consumidor a pessoa natural ou jurídica que compra um produto, ou quaisquer outros bens, ou ainda aquele que se utiliza de um serviço prestado pelo fornecedor como destinatário final, sempre para seu uso pessoal ou de sua família. Consideramos como consumidor também aquele que adquire produtos ou serviços através de informações colocadas a sua disposição pelo fornecedor ou comerciante, sendo esta feita através de publicidade por qualquer veículo de comunicação. Rosângela Amatrudo dispõem que quem é considerado consumidor: É toda pessoa física ou jurídica, ou ainda, aquele que adquirir produtos ou serviços como destinatário final, no entanto, vale ressaltar que somente serão recepcionados pelo Código como consumidores aqueles que cujo objetivo é unicamente usar ou consumir, ou seja, Ter para si o produto ou serviço como destinatário final. Não podendo equiparar se a consumidor, por exemplo, a pessoa jurídica que possui microempresa, seja ela registrada ou não, que adquire produtos de fornecedores, no entanto, os revendem aos consumidores. 3 1 ASSIS, Inajara; OLIVEIRA, Francisco de Assis; VIANNA, Guaraci de Campos; FREITAS, Gilberto José Ferreira; SILVA, Marcos Aurélio Lopes; SANTA ANNA, Cristina Radich; SILVA, César Augusto Piedade; PIRES, Alex Sander Xavier. Código de Defesa do Consumidor Comentado. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, p. 2 art. 2º do Código de Defesa do Consumidor. 3 AMATRUDO, Rosângela. Publicidade Abusiva in Revista do Direito do Consumidor. Nº 52 (Out à Dez). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, p.

10 10 Entendemos por consumidor qualquer pessoa física ou jurídica que, isolada ou coletivamente, contrate para consumo final, em beneficio próprio ou de outrem, a aquisição ou locação de bens, bem como a prestação de um serviço. 4 Para o Código de Defesa do Consumidor, consumidor é aquele que retira da cadeia de produção um bem ou produto, não o adquirindo com o intuito de revenda. Portanto, não é considerado como consumidor aquele que adquire bens para repassar, reparcelar, revender ou utiliza lo profissionalmente, pois estes não serão destinatários finais. O destinatário final é o consumidor final, o que retira o bem do mercado ao adquiri lo ou simplesmente utiliza lo, aquele que coloca um fim na cadeia de produção, e não aquele que utiliza o bem para continuar a produzir, pois ele não é o consumidor final, ele está transformando o bem, utilizando o bem, incluindo o serviço contratado no seu, para oferece lo por sua vez ao seu cliente, seu consumidor, utilizando o no seu serviço de construção, nos seus cálculos de preço, como insumo da sua 5 produção. O consumidor é a pessoa física, vulnerável, hipossuficiente, bombardeado pela publicidade, já o fornecedor é a pessoa jurídica dominador dos meios econômicos e da informação. 6 O consumidor é vulnerável, por ser ele a parte mais fraca nas relações de consumo. Desta forma, tem ele direito a informação sobre os produtos e serviços que compra e quanto aos contratos que assina. Mas nem sempre é assim, uma vez que, os consumidores não obtêm informações claras e definidas sobre os produtos e serviços que adquire. Já no caso dos contratos o desequilíbrio é evidente por força dos contratantes, onde ocorre que o consumidor é a parte mais vulnerável, isto é, a parte mais fraca da relação contratual, não podendo discutir 4 GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado pelos Autores do Anteprojeto. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 5 MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, e 72 p. 6 SERRANO, Yolanda Alves Pinto; JUNIOR, Vidal Serrano Nunes. Código de Defesa do Consumidor Interpretado. São Paulo: Saraiva, p.

11 11 o teor do contrato, nem a informação recebida, mesmo que ele saiba que determinada cláusula é abusiva ele só tem uma opção, aceitar o contrato na forma que o fornecedor lhe oferece ou procurar outro fornecedor. No âmbito da tutela especial do consumidor, efetivamente, é ele sem duvida a parte mais fraca, vulnerável, se tiver em conta que os detentores dos meios de produção é que detém todo o controle do mercado, ou seja, sobre o que produzir, como produzir e para quem produzir, sem falar se na fixação de suas margens de lucro. 7 Rizzatto Nunes diz que o consumidor é vulnerável, isto quer dizer que o consumidor é a parte mais fraca na relação jurídica de consumo. Essa fraqueza, essa fragilidade, é real, concreta, e decorre de dois aspectos: um de ordem técnica e outro de cunho econômico. 8 O aspecto de ordem técnica está ligado aos meios de produção, e, assim, consequentemente, é monopólio do fornecedor, e sendo assim o fornecedor é quem escolhe quando e de que maneira produzir, e o consumidor fica aguardando para adquirir o que vai ser produzido. Já o aspecto de cunho econômico diz respeito a quem tem maior capacidade econômica, o que na maioria de vezes, o fornecedor está em relação de superioridade quanto ao consumidor. O consumidor para o CDC é considerado como hipossuficiente porque observa se de que ele é o elemento mais fraco das relações de consumo, ocorrendo esta hipossuficiência de duas formas, tanto economicamente quanto tecnicamente. A hipossuficiência técnica ocorrerá quando o consumidor não obtiver conhecimentos sobre um produto ou serviço que adquire, ficando portanto, vulnerável ao fornecedor na relação de consumo. 7 GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob.Cit, p NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor: direito material (arts. 1º a 54). São Paulo: Saraiva, p. 106.

12 12 A hipossuficiência econômica ocorre quando o fornecedor por ter vantagem financeira em relação ao consumidor ou em razão do serviço ser essencial para a satisfação deste,o fornecedor faz com que o consumidor adquira tal produto ou serviço fazendo com que todos que contratarem com este fornecedor se encontrem em condição de hipossuficiência. Luiz Antônio Rizatto Nunes dispõem sobre a hipossuficiência do consumidor: O consumidor é a parte fraca da relação jurídica de consumo. Essa fraqueza, essa fragilidade, é real, concreta, e decorre de dois aspectos: um de ordem técnica e outro de cunho econômico. O primeiro está ligado aos meios de produção, cujo conhecimento é monopólio do fornecedor. E quando se fala em meios de produção não se está apenas referindo aos aspectos técnicos e administrativos para a fabricação de produtos e prestação de serviços que o fornecedor detém, mas também ao elemento fundamental da decisão: é o fornecedor que escolhe o que, quando e de que maneira produzir, de sorte que o consumidor está à mercê daquilo que é produzido. 9 Verifica - se que o consumidor é bombardeado pela publicidade facilmente, tendo em vista que, até mesmo quem tem baixo poder aquisitivo se rende a publicidade divulgada pelos meios de comunicação mais comuns como televisão, rádio, jornais, revistas e outdoor. O fornecedor faz com que o consumidor fique atraído por produtos ou serviços que os apresenta através de efeitos diretos em propagandas subliminares e excitantes publicidades que por todos os meios, e estímulos em relação aos sentidos remetam lhes a diversos tipos de mensagens publicitárias gerando no consumidor vontade e intuito de compra, sendo esta publicidade feita no transporte, no ambiente de trabalho, no lar e ainda no lazer, isto é, em todos os momentos de sua vida diária. Em conformidade com o art: 2º, parágrafo único do CDC diz se que consumidor é a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p art. 2º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor.

13 13 Os doutrinadores Vidal Serrano e Yolanda Serrano, dispõem que a lei consumerista equipara a figura do consumidor à outra categoria de pessoas, especificamente a coletividade de pessoas que haja intervindo nas relações de consumo, ainda que indetermináveis. 11 Rizzatto Nunes dispõem que podemos definir como consumidor tanto quem efetivamente tenha adquirido o produto ou serviço, como aquele que não o tenha adquirido, mas utiliza o ou consome. 12 Um exemplo que pode ocorrer é quando uma pessoa compra refrigerantes para a sua família, todos aqueles que consumirem o produto portanto serão considerados como consumidores, mesmo que não tenham comprado, pago um preço pelo produto. Um exemplo de proteção do consumidor equiparado ocorrerá quando um número de pessoas, sendo estas indetermináveis, estiver exposta a possibilidade de adquirir um produto inadequado, estes terão a possibilidade de defesa através dos instrumentos de uma tutela coletiva. Então são considerados como consumidores todos aqueles que estiverem sujeitos ao evento. O legislador equipara a consumidor a chamada coletividade de consumidores em potencial, isto é, todos aqueles que de forma direta ou indiretamente, sofrem os efeitos dos produtos ou serviços expostos a disposição da coletividade. O único do art: 2º do CDC equipara o consumidor à coletividade de pessoas que haja intervindo nas relações de consumo. De fato, o legislador equiparou à figura do consumidor a chamada coletividade de consumidores em potencial, ou seja, todos aqueles que, direta ou indiretamente, sofrem os efeitos dos produtos ou serviços postos à disposição da coletividade. Teríamos, aí, o consumidor imediato aquele que sofre diretamente o efeito da relação de consumo, como destinatário final do produto ou serviço e o consumidor mediato, ou seja, a coletividade de pessoas ou de consumidores que, apesar de eqüidistantes da relação específica, são atingidos diretamente, recebendo informações capazes de atraí los às relações impróprias de consumo SERRANO, Yolanda Alves Pinto; JUNIOR, Vidal Serrano Nunes. Ob.Cit, p NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p MACHADO, Marlon Wander. Crimes nas Relações de Consumo. São Paulo: WWC Editora, p.

14 14 Claudia Lima Marques analisa o único do art: 2º do CDC e dispõe: Este artigo equipara a consumidor a coletividade de pessoas, sendo estas indetermináveis ou não, desde que intervenham nas relações de consumo, sendo estas atingidas pelo fato do produto ou serviço que estiver defeituoso, sendo assim, estas pessoas estarão protegidas pelas normas contidas no CDC. 14 Como o disposto no art: 17, do CDC : para efeitos desta seção, equiparam se aos consumidores todas as vítimas do evento. 15 A seção a qual o legislador se refere é a da responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço, na qual consumidor será aquele vitimado por produtos ou serviços, isto é, a previsão do dispositivo aos chamados acidentes de consumo é ampliada para todas as vítimas do evento, mesmo que estas não tenham participado da relações de consumo. 16 Ao analisarmos o art: 17 do Código de Defesa do Consumidor verificaremos que para ser protegido pela lei, temos que ser vitimas do evento, pois a doutrina entende que para ser privilegiado pela proteção inserida na norma devemos ser vítima de um produto ou serviço defeituoso, mesmo que este consumidor não tenha participado diretamente da relação de consumo. Em conformidade com o art: 17, do Código de Defesa do Consumidor, Rizzatto Nunes dispõem que equiparam se a consumidores todas as vítimas do evento, mesmo que estas não tenham sido consumidoras diretas do produto ou do serviço, mas que foram atingidas pelo evento danoso. 17 Um bom exemplo que pode ocorrer é no caso de um acidente de avião, onde todos os passageiros que estão no transporte aéreo são consequentemente vítimas do evento danoso, só que além disso, este avião cai em uma área residencial atingindo a integridade física e o patrimônio de outras pessoas que não participaram diretamente desta relação de 14 MARQUES, Cláudia Lima. BENJAMIN, Antônio Herman Vasconcellos. MIRAGEM, Bruno. Ob. Cit, p art: 17, do Código de Defesa do Consumidor. 16 AMATRUDO, Rosângela. Ob. Cit, p NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p. 88.

15 15 consumo, sendo assim, estas também são consideradas consumidoras e receberão todas as garantias legais instituídas no art: 17 do Código de Defesa do Consumidor. Assim, como dito por Rizzatto Nunes, ocorrendo um acidente de consumo, o consumidor diretamente afetado tem direito a indenização por danos materiais e morais, Todas as outras pessoas que foram atingidas pelo evento tem o mesmo direito. 18 Já o art: 29 do mesmo diploma legal dispõem que para ser protegido pela Lei 8078/90, as pessoas precisam apenas estar expostas as praticas comerciais previstas no capitulo V da referida lei onde diz se que mesmo que uma pessoa que ficou exposta a violação, mesmo que não tenha participado diretamente da relação de consumo poderá reivindicar aplicação do artigo 29 do Código de Defesa do Consumidor. 1.2 FORNECEDOR A definição legal de fornecedor está disposta no art: 3º do Código de Defesa do Consumidor: Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 19 Quanto ao fornecimento de produtos e serviços, o critério caracterizador e desenvolver atividades tipicamente profissionais, como a comercialização, a produção, a importação, indicando também a necessidade de uma certa habitualidade, como a transformação, a distribuição de produtos. 20 Podemos observar que só existirá fornecedor onde houver consumidor e o objeto da relação entre estes será o produto ou serviço colocado em meio a esta relação de consumo. Verifica se que também que para existir relação de consumo entre consumidor e fornecedor 18 NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p. 156.

16 16 todo produto ou serviço prestado deverá ser de forma habitual, sendo esta de forma profissional ou comercial. Devendo este produto ou serviço ser prestado através de uma atividade lucrativa mediante remuneração do consumidor para com o fornecedor. Em termos mais simples, o conceito de fornecedor poderia se limitar como sendo a pessoa física ou jurídica que atue no país com o desenvolvimento de atividades produtivas em geral, diretas ou indiretas, bem como o prestador de serviços em geral. Dessa forma, tem se como desenvolvimento de atividades produtivas em geral toda a cadeia formada desde o produtor até o consumidor final. E, na prestação de serviços, todos aqueles que independem diretamente dos bens materiais, limitando se ao trabalho intelectual em si. 21 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica que oferta produtos ou serviços, mediante remuneração com atividade, cabendo lembrar que é dispensável que o fornecedor seja uma pessoa jurídica, isto é, empresa, indústria, pois o art: 3º autoriza inclusive entes despersonalizados, a serem considerados como fornecedores. Qualquer pessoa seja ela, física ou jurídica, nacional ou estrangeira, pública ou privada ou ainda os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produção, desde que os coloquem no mercado de consumo de forma habitual, são considerados fornecedores. Fornecedores são ainda os denominados entes despersonalizados, assim entendidos os que, embora não dotados de personalidade jurídica, quer no âmbito mercantil, quer no civil, exercem atividades produtivas de bens e serviços. Um exemplo de ente despersonalizado é o de uma massa falida que e autorizada a continuar as atividades comerciais da empresa sob regime de quebra, para que se realizem ativos mais celeremente, fazendo frente ao concurso de credores. 22 A pessoa física a que se refere o art: 3º do Código de Defesa do Consumidor pode ser considerado como o profissional liberal, que presta serviços, como exemplo, podemos falar no eletricista, encanador, pedreiro, como também o profissional liberal que desenvolve atividade 19 art: 3º do Código de Defesa do Consumidor. 20 MARQUES, Cláudia Lima. BENJAMIN, Antônio Herman Vasconcellos. MIRAGEM, Bruno. Ob. Cit, p MACHADO, Marlon Wander. Ob. Cit, p GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob.Cit, p. 44.

17 17 eventual ou rotineira de venda de produtos sem ter se estabelecido como pessoa jurídica, um exemplo é o de uma senhora que para ajudar em casa, vende lingeries eventualmente para amigos e familiares. 23 O renomado autor Hélio Zaghetto Gama conceitua fornecedor como aquele que tenha a atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 24 Para que uma pessoa seja considerada fornecedora, é indispensável que detenha, além da prática habitual de uma profissão ou comércio, também quer o fornecimento do serviço seja feito mediante remuneração. Plínio Lacerda Martins nos dá 3 definições de tipos de fornecedor: Fornecedor Real, para a doutrina é aquele que é considerado como sendo o fabricante, o construtor, o produtor, que participa diretamente do processo de produção, da confecção, elaboração do produto. O fornecedor presumido é aquele que é o importador ou qualquer outro que pratica atos de intermediação na relação jurídica de consumo, como o comerciante. Já o fornecedor aparente é aquele que embora não tenha participado diretamente do processo de produção ou elaboração do produto, se apresenta como tal, pela colocação no produto do seu nome, marca, assumindo a figura de fornecedor real a partir de meios publicitários, mesmo não tendo participando da atividade material que originou o defeito. 25 Para entendermos melhor o conceito de fornecedor devemos observar também o parágrafo 1º do art: 3º do CDC, onde diz que produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 26 E o parágrafo 2º do art: 3º do CDC, que dispõem que serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p. 93 e GAMA, Hélio Zaghetto. Curso de Direito do Consumidor. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, p. 25 MARTINS, Plínio Lacerda. Anotações ao Código de Defesa do Consumidor. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, p. 26 art: 3º, parágrafo 1º do Código de Defesa do Consumidor. 27 art: 3º, parágrafo 2º do Código de Defesa do Consumidor.

18 18 Os doutrinadores propõem um novo conceito para produto, dispondo que produto é qualquer objeto de interesse em uma determinada relação de consumo sendo este destinado a satisfazer a necessidade pessoal do consumidor, como destinatário final. Portanto, podemos dizer que tudo que é suscetível de valoração econômica poderá ser considerado como produto. 28 Para Claudia Lima Marques, quanto ao fornecimento de produtos, ela dispõem que o critério caracterizador é desenvolver atividades tipicamente profissionais, como a comercialização, a produção, a importação, indicando também a necessidade de uma certa habitualidade, como a transformação, a distribuição de produtos, e quanto ao fornecimento de serviços, o critério é o de desenvolver atividades de prestação de serviços. 29 De acordo com os autores do anteprojeto do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor fornecedor e toda pessoa física, isto é, qualquer um que mediante desempenho de atividade mercantil ou civil, de forma habitual, ofereça produtos ou serviços no mercado de consumo ou jurídica, da mesma forma, mas em associação mercantil ou civil, sendo também de forma habitual. Dispõem também que este fornecedor poderá ser público ou privado, será público quando for considerado fornecedor o próprio Poder Público ou suas empresas públicas que efetuarem atividades de produção ou ainda as concessionárias de serviços públicos. Consideram também como fornecedores os nacionais, como também os estrangeiros que exportem produtos ou serviços para o País RELAÇÃO DE CONSUMO 28 GAMA, Hélio Zaghetto. Ob.Cit, p MARQUES, Cláudia Lima. BENJAMIN, Antônio Herman Vasconcellos. MIRAGEM, Bruno. Ob. Cit, p GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob. Cit, p. 43.

19 19 Relação de consumo é todo vínculo jurídico que se estabelece entre um fornecedor que oferece a título oneroso um produto ou presta um serviço que será adquirido ou utilizado pelo consumidor que será o destinatário final. Plínio Lacerda Martins, dispõem que: Uma relação jurídica é um vínculo que une duas ou mais pessoas, caracterizando se uma como sujeito ativo e a outra como passivo da relação. Este vínculo decorre da lei ou do contrato e, em conseqüência, o primeiro pode exigir do segundo o cumprimento de uma prestação do tipo dar, fazer ou não fazer. Se houver incidência do CDC na relação, isto é, se uma das partes se enquadrar no conceito de consumidor e a outra no de fornecedor e, entre elas, houver nexo de causalidade capaz de obrigar uma a entregar a outra uma prestação, estaremos diante de uma relação de consumo. 31 Relação de consumo é a relação que se forma entre a pessoa que fornece um produto ou serviço, sendo este chamado de fornecedor e outra que adquire este produto ou serviço sendo este chamado de consumidor. Só podendo resultar esta relação jurídica de uma lei ou um contrato que se estabelecerá entre as partes. Observamos que a doutrina é certa em dizer que quando há uma oferta de um produto ou serviço já ocorre uma relação jurídica de consumo formada entre consumidor e fornecedor, pois de acordo com o art. 30 do CDC toda informação ou publicidade que for veiculada por qualquer meio de comunicação referente a produtos ou serviços ofertados, deverá esta oferta integrar o contrato que vier a ser celebrado pelas partes contratantes. De acordo com os autores do anteprojeto do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: Relações de consumo são relações jurídicas, pressupondo dois pólos de interesse: o consumidor e o fornecedor (sujeitos) e a coisa (objeto desses interesses). O objeto pelo CDC, consiste em produtos e serviços. Produto (parágrafo 1º do art: 3º do CDC) é qualquer bem móvel ou imóvel, material ou imaterial. Serviço (parágrafo 2º do art: 3º do CDC) são atividades, benefícios ou satisfações oferecidas a venda, salvo as de natureza trabalhista MARTINS, Plínio Lacerda. Ob. Cit, p ASSIS, Inajara; OLIVEIRA, Francisco de Assis; VIANNA, Guaraci de Campos; FREITAS, Gilberto José Ferreira; SILVA, Marcos Aurélio Lopes; SANTA ANNA, Cristina Radich; SILVA, César Augusto Piedade; PIRES, Alex Sander Xavier. Ob. Cit, p.17.

20 20 Hélio Zaghetto Gama diz que: Relações negociais de consumo são aquelas que se estabelecem ou que podem vir a se estabelecer quando de um lado porta se alguém com a atividade de ofertador de produtos ou serviços e, de outro lado, haja alguém sujeito a tais ofertas ou sujeito a algum acidente que venha a ocorrer com a sua pessoa ou com os seus bens. 33 A Lei 8078/90 adveio para tutelar as relações existentes entre consumidores e fornecedores, a fim de resguardar os interesses da coletividade, tendo em vista que pode ser considerado consumidor o destinatário final, isto é, qualquer pessoa, física ou jurídica que adquire produtos ou serviços, em benefício próprio,ou de sua família, ou seja, é aquele que busca a satisfação de suas necessidades pessoais através de um produto ou serviço, sem ter o interesse de repassar este serviço ou esse produto a terceiros. Caso este produto ou serviço seja repassado a terceiros, mediante remuneração, inexiste a figura do consumidor e surge imediatamente a do fornecedor. Marcelo Costa Fadel em seu artigo Breves Comentários ao Código de Auto - Regulamentação Publicitária do Conar diz que: Por relação de consumo entende se qualquer relação jurídica, contratual ou não, na qual está presente o consumidor, propriamente dito ou equiparado, frente ao fornecedor de produtos ou serviços, estando regida pelo código de defesa do consumidor. 34 O princípio da boa fé objetiva é o princípio norteador de toda relação de consumo, definimos este princípio de forma genérica como sendo aquele que exige o cumprimento de alguns deveres de conduta eqüitativa, baseados na lealdade e na confiança. 33 GAMA, Hélio Zaghetto. Ob. Cit, p FADEL, Marcelo Costa. Breves Comentários ao Código de Auto Regulamentação Publicitária in Revista do Direito do Consumidor. Nº 50 (Abr à Jun). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, p.

21 21 Este princípio é utilizado nas relações de consumo onde dispõem que necessariamente deverá existir o equilíbrio e harmonização dos interesses estabelecidos entre fornecedores e consumidores viabilizando sempre pela boa fé nas negociações. 35 Quando fala - se sobre boa fé objetiva, pensa se em um comportamento fiel, leal, na atuação de cada uma das partes contratantes a fim de garantir respeito a outra. É um princípio que visa garantir a ação sem abuso, sem obstrução, sem causar lesão a ninguém, cooperando sempre para atingir o fim colimado no contrato, realizando os interesses das partes. 36 O princípio da transparência também é um princípio primordial nas relações de consumo, principalmente as que cercam as mensagens publicitárias, pois é através delas que muitos produtos e serviços são ofertados aos consumidores, e, sendo assim pelo limite de tempo e espaço nos veículos de comunicação muitas informações deixam de ser repassadas aos consumidores, prejudicando assim a transparência nas relações negociais. 37 O princípio da transparência se traduz na obrigação que o fornecedor tem de dar ao consumidor a oportunidade de conhecer os produtos e serviços que são oferecidos, gerando no contrato a obrigação de propiciar lhe o conhecimento prévio de seu conteúdo. 38 No que se refere às relações de consumo, o objetivo da Lei: 8078/90, isto é, o código de defesa do consumidor, é equilibrar juridicamente o consumidor e fornecedor, em razão da desigualdade que muitas vezes ocorre entre as partes nas relações de consumo, ou seja, tem-se uma parte detentora dos mecanismos de induzimento ao consumo, o fornecedor e uma outra que é a todo instante levada a adquirir produtos e serviços por anúncios, publicidades e propagandas, apelativos ao consumo, tanto básico, isto é, de forma tão somente a anunciar a venda de um produto ou serviço, quanto exagerado, de forma abusiva ou enganosa para lesar o consumidor. 35 AMATRUDO, Rosângela. Ob. Cit, p NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p AMATRUDO, Rosângela. Ob. Cit, p NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p.105.

22 22 Conclui-se que o código de defesa do consumidor é de suma importância para as relações de consumo, pois o objetivo deste é tutelar a parte mais fraca da relação consumerista, e neste sentido discorre Claudia Lima Marques: O CDC brasileiro concentra-se justamente no sujeito de direitos, visa proteger este sujeito, sistematiza suas normas a partir desta idéia básica de proteção de apenas um sujeito diferente da sociedade de consumo: o consumidor. É um Código especial para desiguais, para diferentes em relações mistas, entre um consumidor e um fornecedor. 39 Relação de consumo para os autores do anteprojeto é a relação jurídica existente entre fornecedor e consumidor tendo como objeto a aquisição de produtos e serviços pelo consumidor MERCHANDISING Merchandising é conceituado como sendo um conjunto de operações táticas e técnicas efetuadas no ponto de venda, para colocar no mercado o produto ou serviço certo, que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. É responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere suas vendas. O merchandising está cada vez mais sendo utilizado em razão da grande multiplicação de produtos e serviços de várias marcas que estão sendo inseridos no mercado, pois, para que o fornecedor aumente o seu número de vendas, ele precisa fazer um merchandising, isto é, ele 39 MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; MIRAGEM, Bruno. Ob. Cit, p GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob. Cit, p. 493.

23 23 deve demonstrar o melhor do seu produto ou serviço, divulgar os benefícios para o consumidor para que este venha a concluir o ato final, a compra. Pela técnica do merchandising, hoje comum em novelas de televisão, nos filmes e mesmo nas peças teatrais, um produto aparece na cena e é utilizado ou consumido pelos atores em meio à ação, sendo esta na televisão, na tela do cinema ou no palco do teatro, de forma a sugerir ao consumidor que adquira o produto que é utilizado por aquele personagem. Este aparecimento do produto não é gratuito, nem fortuito, ao contrário, há um contrato entre o fornecedor e o responsável pelo evento, sendo que o fornecedor oferece uma contraprestação pelo espaço de divulgação para o seu produto. 41 Merchandising também ocorre quando aparecem produtos no vídeo, no áudio ou nos artigos impressos, em sua situação normal de consumo, sem declaração ostensiva da marca. 42 Denomina se merchandising em técnica publicitaria o aparecimento de produtos na televisão, no rádio ou nos artigos impressos, isto é, nos jornais e revistas, em sua situação normal de consumo, sem declaração ostensiva da marca. 43 Merchandising é como destacar a mercadoria, mostrar o produto, influenciar a aquisição deste. O merchandising poderá ser feito nos meios de comunicação de massa, como por exemplo, na televisão poderá ocorrer em cenas de novelas, ou em programas semanais ou diários como reality-shows, onde os artistas se utilizam do produto ou serviço para demonstrar credibilidade, para demonstrar que aquele produto usado por ele é bom. Outro tipo de merchandising muito utilizado é o merchandising nos pontos de vendas, isto é, destacar o produto ou serviço perante os demais, para influenciar na hora da compra, podendo ser 41 MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; MIRAGEM, Bruno. Ob. Cit,. p ASSIS, Inajara; OLIVEIRA, Francisco de Assis; VIANNA, Guaraci de Campos; FREITAS, Gilberto José Ferreira; SILVA, Marcos Aurélio Lopes; SANTA ANNA, Cristina Radich; SILVA, César Augusto Piedade; PIRES, Alex Sander Xavier. Ob. Cit, p GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob. Cit, p.321.

24 24 utilizados para isso, outdoor, placas em padarias, em ônibus. Também é chamada de ação de merchandising a degustação de produtos em supermercados ou estabelecimentos comerciais, portanto tudo que é feito para colocar o produto ou serviço em evidência é merchandising. No mundo moderno temos percebido formas sutis de publicidade através de merchandising, em que a marca, o logotipo ou os meros hábitos de consumo são divulgados, sem que o consumidor, de maneira clara e fácil, possa identifica lãs. O merchandising, mesmo sendo utilizado de maneira industriosa, não é condenado pela publicidade. 44 Os serviços de merchandising são utilizados por várias áreas de produtos ou de serviços, são muito utilizadas na área da alimentação, por exemplo, quando em uma novela o ator utiliza um produto em cena ele insere no consumidor uma vontade de adquirir o produto para se alimentar, para ter a mesma sensação demonstrada pelo ator naquele momento. Já na área de serviços o merchandising também pode ocorrer em novelas, como por exemplo, no caso dos serviços bancários, pois quando um ator, em uma cena de novela faz o pagamento de suas contas, faz empréstimos, naquela determinada instituição financeira nos passa a credibilidade de que aquele banco é um bom local para fazermos nossos serviços bancários. Todas essas formas de propaganda poderão ser utilizadas pelos fornecedores, para que estes tenham sucesso em suas vendas, desde que não sejam enganosas ou abusivas. O merchandising é a técnica utilizada para veicular produtos e serviços de forma indireta por meio de inserções em programas e filmes. Dessa maneira, muitos produtos são veiculados sem que os consumidores se dêem conta de que o que eles estão assistindo significa uma prática publicitária, mesmo nos casos mais evidentes. 45 Reynaldo Andrade da Silveira, no artigo publicado por Marcelo Costa Fadel diz que: O merchandising pode ser visto sobre dois formatos, através de publicidade clandestina, oculta ou dissimulada ou através de publicidade subliminar. Entenda 44 GAMA, Hélio Zaghetto. Ob. Cit, p NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Ob. Cit, p. 435.

25 25 se por publicidade clandestina aquela que está embutida em reportagens, notícias científicas, peças teatrais, novelas de televisão e etc. Deste modo a inserção desta publicidade nestes contextos torna se quase imperceptível, aparentemente casual e sem fins econômicos, sendo assim, o consumidor não percebe que se trata de merchandising e absorve aquela forte sugestão de aquisição de um produto ou serviço sem qualquer restrição. Quando nos referimos a publicidade subliminar, verifica se que é a mensagem sonora ou visual de pouca intensidade, imperceptivelmente percebida pelo consumidor. 46 Merchandising é o planejamento promocional do produto antes de ser lançado no mercado de consumo, é uma previsão do consumo do produto ou serviço, do ponto de vista de sua aceitação no mercado, demonstrando as suas características. 47 O merchandising em publicidades emitidas pelos meios de comunicação de massa, a princípio, é considerado como uma técnica de propaganda muitas vezes subliminar, uma vez que, os produtos ou serviços, são mostrados através de cenas que estimulam situações normais do cotidiano, sendo facilmente incorporado ao dia a dia do telespectador consumidor, quase que de forma despercebida, mas quando um determinado produto ou serviço é mostrado de forma ostensiva, fugindo do ritmo natural das coisas, esse tipo de propaganda poderá ser considerada abusiva pelo consumidor. Quando ocorre merchandising nos meio de comunicação de massa como televisão, rádio, jornais, revistas, internet, outdoor, essas propagandas são para ter repercussão direta nos hábitos de consumo dos telespectadores consumidores. 1.5 TEASER Teaser é uma técnica usada em marketing para chamar a atenção do público, isto é, consumidores, para um anúncio, propaganda subseqüente, por intermédio de informação 46 SILVEIRA, Reynaldo Andrade. Práticas Mercantis no Direito do Consumidor in FADEL, Marcelo Costa. Ob. Cit, p MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Código de Defesa do Consumidor O princípio da vulnerabilidade no contrato, na publicidade, nas demais práticas comerciais. Porto Alegre: Síntese Editora, p.

26 26 enigmática, são também considerados como anúncio do anúncio, uma espécie de marketing, sendo produzido para provocar um suspense ao produto ou serviço que será anunciado através da propaganda. A verdadeira publicidade só chega algum tempo depois, sendo assim a sua identificação como publicidade fácil e imediata como dispõem que deve ser de acordo com o código de defesa do consumidor é dispensável. O teaser pode ser considerado como uma curiosa peça publicitária, pois tem por função preparar o mercado para a verdadeira campanha publicitária, ou seja, é o anúncio do anúncio. Busca se, dessa forma, dar maior impacto ao anúncio, assegurar um elevado índice de audiência para a campanha de propaganda. 48 Um teaser é geralmente uma pequena peça, com uma velocidade absurda, que não oferece nenhuma informação sobre o produto ou serviço em questão, levando o público a interrogar se sobre o significado da peça e despertando lhe curiosidade pela explicação, buscando, com isso, dar um impacto ao anúncio que só será veiculado posteriormente, conseguindo assim um elevado índice de audiência para a campanha de propaganda ou de publicidade. Teaser é uma palavra de origem inglesa utilizada notoriamente no mundo empresarial brasileiro. Para Antônio Herman: O teaser nada mais é que uma parte da mensagem publicitária. E o que o código exige é que esta e não o seu fragmento seja identificável facilmente. Logo, o princípio da identificação vale também para o teaser, só que sua aplicação faz - se apenas após a apresentação de seu fragmento final. 49 E Marcelo Costa Fadel entende que: O teaser não divulga idéias, ideologias, empresas, marcas, produtos ou serviços. Ele simplesmente chama a atenção do público para a publicidade ou propaganda que 48 ASSIS, Inajara; OLIVEIRA, Francisco de Assis; VIANNA, Guaraci de Campos; FREITAS, Gilberto José Ferreira; SILVA, Marcos Aurélio Lopes; SANTA ANNA, Cristina Radich; SILVA, César Augusto Piedade; PIRES, Alex Sander Xavier. Ob. Cit, p GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob. Cit, p. 280.

27 27 está por vir. Portanto, reafirmamos que ele não é propaganda ou publicidade, nem fração de uma. Ao lado destes institutos, o teaser deve ser encarado como uma espécie de marketing, pois ele é a prática impessoal que visa atrair pessoas para uma futura publicidade ou propaganda, razão pela qual sua identificação fácil e imediata é dispensável. 50 De acordo com Fadel, teaser são mensagens que visam criar expectativa ou curiosidade, sobre produtos ou serviços que serão lançados. 51 O teaser visa dar um maior índice de audiência para um anúncio de um determinado produto ou serviço quando a verdadeira publicidade for veiculada, sendo esta por meio da televisão, rádio, jornais, revistas, outdoor e televendas. Os problemas do teaser são semelhantes aos do merchandising, isto é, não permitem uma clara identificação de seu caráter publicitário. Como já foi dito e observado o teaser nada mais é que uma parte da mensagem publicitária. O Código de Defesa do Consumidor dispõem que o princípio da identificação vale também para o teaser, só que a sua aplicação só ocorrerá, após a aplicação de seu fragmento final, isso não quer dizer que os fragmentos do teaser estão sem controle, eles estarão sujeitos a norma caso façam uso de publicidade enganosa ou abusiva FADEL, Marcelo Costa. Ob. Cit, p.164 e FADEL, Marcelo Costa. Ob. Cit, p. 163.

28 CAPITULO II VEÍCULOS QUE PROMOVEM A PUBLICIDADE ENGANOSA OU ABUSIVA TELEVISÃO E RÁDIO Muitos são os tipos de publicidades promovidas pelos fornecedores de produtos e serviços, para que o consumidor venha a adquiri -lo, mas nem sempre essas publicidades são veiculadas de forma correta e nos veículos de comunicação certos, podendo ainda esta publicidade ser enganosa ou abusiva. A Contrapropaganda é uma modalidade de publicidade que poderá ser feita através do rádio e da televisão, onde o fornecedor deverá fazer uma publicidade para informar ao consumidor, que a publicidade promovida anteriormente por ele foi enganosa ou abusiva e, portanto o ônus desta contrapropaganda recairá sobre o fornecedor que cometeu a infração prevista no Código de Defesa do Consumidor, e, está mensagem deverá ser divulgada nos mesmos veículos de comunicação, nos mesmos horários, devendo ainda, esta publicidade ser divulgada com a mesma intensidade da anterior. Recai em publicidade enganosa por omissão o anunciante que deixar de informar ao consumidor que a imagem veiculada é uma simples imitação ou demonstração dissimulada de teste efetuado por ele. Tal publicidade enganosa ocorre principalmente em televisão, onde o consumidor, diante de uma mera imitação, é induzido a erro de maneira enganosa, a crer que o que vê e, de fato, é teste ou experimento efetuado pelo fornecedor/anunciante. 53 Um dos veículos de comunicação mais utilizados para se fazer algum tipo de publicidade é a televisão, neste veículo podem ser feitas vários tipos de publicidades para induzir o consumidor a comprar, enquanto está publicidade esta conseguindo fazer com que o 52 GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob. Cit, p. 322 e GRINOVER, Ada Pellegrini; BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; FINK, Daniel Roberto; FILOMENO, José Geraldo Brito; WATANABE, Kazuo; JÚNIOR, Nelson Nery; DENAN, Zelmo. Ob. Cit,. p.338.

29 29 consumidor se comporte de maneira a obter aquele produto e se satisfazer, o fornecedor está conseguindo o seu objetivo que é fazer com que o consumidor adquira o produto ou serviço e se satisfaça, deste modo o fornecedor está passando uma mensagem correta sobre o seu produto ou serviço. Outro veículo de comunicação muito utilizado pelos fornecedores para se comunicar com o consumidor é o rádio, pois, essa comunicação é feita de maneira que afete diretamente um dos sentidos da pessoa, que é a audição, fazendo com que o consumidor possa a ter vontade de consumir o produto ou serviço. Deve se lembrar que a televisão ou o rádio são os veículos de comunicação de massa, que mais influenciam os consumidores na hora da compra, já que até mesmo as pessoas menos favorecidas e até as de baixo grau de instrução, como também as hipossuficientes economicamente tem acesso a esses meios de comunicação e portanto é através das publicidade promovidas por esses veículos que o consumidor toma conhecimento de produtos ou serviços que muitas vezes podem vir agredir o consumidor através de publicidade enganosas ou abusivas. 2.2 JORNAIS E REVISTAS Quaisquer divulgações ou informações sobre determinados produtos ou serviços, promovidas através dos meios de comunicação serão consideradas como publicidades devendo estas estar caracterizadas como tal. Todas as pessoas expostas à publicidade enganosa ou abusiva são consideradas consumidores em razão da norma contida no art: 29 do CDC. 54 As publicidades publicadas em jornais e revistas deverão ser protegidas pelo CDC, como quaisquer outras que são promovidas pelos veículos de comunicação. Esta modalidade

30 30 de publicidade também visa atrair consumidores através de um dos sentidos da pessoa humana, a visão, pois é por meio da leitura de um jornal ou revista que o consumidor ficará tentado a consumir um determinado produto ou serviço, sendo este bem móvel ou imóvel, ou um produto comestível ou durável e este serviço de qualidade essencial para que reflita no bem estar do ser humano. Muitos consumidores também podem ser afetados por publicidade abusiva veiculada em jornais ou revistas, pois pode vir inserida em um revista de moda, por exemplo, anúncios de roupas, sapatos, acessórios que a pessoa deve utilizar de acordo com o seu tipo físico, mas no próprio contexto da reportagem vem demonstrado os valores do produto que a modelo está utilizando, como também em que loja ele é vendido, imputando no consumidor que estava lendo uma reportagem sobre moda na sua revista a vontade de consumir, incentivado pelo anúncio de tal produto. Nos jornais de grande circulação também temos vários exemplos de publicidade abusiva, um exemplo, ocorre quando há uma reportagem dizendo que os hospitais públicos estão cheios de problemas, sem médicos, sem materiais e logo abaixo, muitas vezes, na mesma página vem o anúncio de um plano de saúde dizendo que é acessível a qualquer cliente dando direito aos melhores hospitais particulares. O objetivo do art: 36, do Código de Defesa do Consumidor é assegurar que o consumidor contemple a publicidade conscientemente, podemos dizer, que crie nele o intuito de compra, mas com suas defesas emocionais articuladas e não por impulso, o que certamente não ocorre quando lê um artigo num jornal ou assiste a uma reportagem televisiva, estando estes caracterizados pela imparcialidade. 55 No Jornal Folha de São Paulo foram veiculados anúncios de página inteira garantindo aos leitores que na Unilivros o material escolar poderia ser adquirido com a utilização do 54 GAMA, Hélio Zaghetto. Ob. Cit, p.104.

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