LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB/2013 PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ AULA DEMONSTRATIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB/2013 PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ AULA DEMONSTRATIVA"

Transcrição

1 AULA DEMONSTRATIVA APRESENTAÇÃO PESSOAL... 1 PROPOSTA DO CURSO JURISDIÇÃO ADUANEIRA TERRITÓRIO ADUANEIRO PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS ALFANDEGAMENTO RECINTOS ALFANDEGADOS PORTOS SECOS CENTRO LOGÍSTICO E INDUSTRIAL ADUANEIRO (CLIA) ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS RESUMINHO QUESTÕES ANALISADAS NESTA AULA Olá, pessoal. Vamos começar a estudar Legislação Aduaneira para o próximo concurso de seleção de novos Auditores Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (AFRFB e ATRFB)? Será que vale a pena, já que não há data definida para o próximo concurso e nem a certeza das matérias que serão cobradas nas provas? Antes de tentarmos responder às questões, vamos nos apresentar. Apresentação Pessoal Somos Luiz Roberto Missagia e Rodrigo Luz, Auditores-Fiscais da Receita Federal. Eu, Luiz Missagia, fui aprovado no concurso de Comecei a trabalhar na DRF Rio Grande (RS), em dezembro de Lá atuei no despacho aduaneiro (veremos aqui o que é), fiz visita aduaneira a navios e atuei no setor de processos aduaneiros gerais, onde chegava tudo aquilo que foge da rotina. Nestes casos, você tem que se virar para dar uma solução, seja autuando seja liberando. Foi um grande aprendizado na área aduaneira. Em 1999 fui para Vitória, mais especificamente na Alfândega da RFB do Porto de Vitória (ES), onde estou até hoje. Já atuei no porto seco, onde se faz despacho de importação, de exportação e trânsito aduaneiro. Lá trabalhei com regimes especiais, bagagem desacompanhada e, principalmente, aplicação de Prof. Rodrigo Luz 1

2 penalidades. Fui supervisor por lá, e depois chefiei o Serviço de Despacho Aduaneiro (SEDAD). Já participei de algumas dessas operações especiais, em conjunto com a Polícia Federal, que às vezes saem na mídia, onde buscamos documentos que comprovem fraudes tributárias nos estabelecimentos das empresas importadoras ou até mesmo nas residências dos sócios. Como professor de cursos preparatórios para concursos, atuo desde 1999, nas disciplinas de contabilidade e aduana. Além do Manual de Contabilidade, escrevi, em conjunto com o também auditor e professor Francisco Velter livros de Contabilidade Avançada, Auditoria e Matemática Financeira, todos pela Editora Elsevier, atualizados conforme o edital da Receita de No Ponto dos Concursos estou desde a sua formação. Em conjunto com o Rodrigo Luz, escrevo cursos on-line no Ponto na área aduaneira desde Na área aduaneira, além de ministrar alguns cursos internos na Receita Federal, participei, desde 2004, como instrutor da Esaf dos cursos de formação (2ª Etapa) e treinamento no local de trabalho (3ª etapa). Por fim, também tenho participado de outros trabalhos interessantes na Receita Federal, como Revisão Final do texto do Regulamento Aduaneiro de 2009 (Decreto 6.759/2009, base para a Legislação Aduaneira), Projeto Manuais de Despacho Aduaneiro, e Operação Especial Rio +20, esta última bem interessante, para receber as Delegações Oficiais com os Chefes de Estado na Base Aérea do Galeão, e desembaraçar os equipamentos, bagagem da comitiva e armas dos seguranças oficiais. Eu, Rodrigo Luz, fui aprovado no concurso de setembro de Assim que entrei na RFB, fui trabalhar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Por pouco mais de dois anos, vivi a experiência do trabalho de fiscalização na zona primária (você vai aqui aprender que a zona primária engloba os portos, aeroportos e pontos de fronteiras alfandegados, ao passo que a zona secundária engloba o resto do território brasileiro). Desde 1997, trabalho na Inspetoria da Receita Federal no Rio de Janeiro (IRF/RJ) cobrindo todo o município do Rio, fiscalizando não diretamente as importações e exportações realizadas a cada dia, mas os importadores e exportadores em seus respectivos estabelecimentos. Fui Chefe do Serviço de Controle Aduaneiro e do Serviço de Tecnologia, Chefe-Substituto do Serviço de Fiscalização e do Serviço de Programação e Seleção para Fiscalização. Atualmente, atuo na rua, fiscalizando as empresas em seus estabelecimentos. Na zona secundária, além de termos que conhecer a fundo a Legislação Aduaneira, temos que estar sempre afiados com as novas normas de Contabilidade. Na fiscalização de zona secundária, o AFRFB revisa (ou pode revisar) o conjunto de todas as importações e exportações realizadas nos últimos cinco anos, assim como fiscaliza se os produtos importados com isenção tributária continuam na mão do importador (isto evita a fraude de uma isenção ser obtida por uma pessoa para uso de outra que não teria tal benefício). Entre muitas outras coisas, também fiscalizamos se os regimes aduaneiros especiais Prof. Rodrigo Luz 2

3 concedidos ao importador/exportador, como o drawback ou a admissão temporária, estão sendo cumpridos à risca (vamos estudar tais regimes aqui). Depois de ter entrado na RFB, resolvi realizar um outro sonho, levantar as mangas e pegar o giz (naquele tempo, os quadros das salas de aula ainda eram negros. rsrs). Comecei em 1998 a dar aulas de Comércio Internacional, Legislação Aduaneira e Relações Econômicas Internacionais para o concurso da RFB daquele ano. Já são quinze anos de aulas, incluindo as ministradas nos cursos de formação da Esaf para os candidatos classificados nos concursos para AFRFB e para ATRFB em 2003, 2005 e Por fim, depois de alguns anos em sala de aula, vi que era importante (talvez essencial) cursar a graduação em Direito, que foi concluída em Em 2005, comecei a lecionar também Direito Internacional Público e lancei meus dois primeiros livros: Comércio Internacional e Legislação Aduaneira e Relações Econômicas Internacionais. Em 2009, escrevi Comércio Internacional Questões Comentadas, sempre pela Editora Elsevier. Por que novos concursos da RFB não podem demorar a acontecer? Nos últimos cinco anos, aposentaram-se uns 30% da mão de obra da Receita Federal. E já há estudos de que outros 40% têm as condições necessárias para seguirem pelo mesmo caminho. Nas unidades aduaneiras em que trabalhamos (Porto de Vitória e IRF/RJ), aquilo que antes era realizado por, digamos, 100 pessoas agora o está sendo por 70 e, como disse, já já o trabalho vai acumular nas mãos de apenas 30 ou 40. O déficit de AFRFB é enorme e o de ATRFB, absurdamente enorme (rsrs). Quando chega um novo Auditor ou Analista na nossa unidade, ele é quase disputado a tapa. Com tamanho déficit, há movimentação na RFB para que volte a haver regularidade na realização dos concursos. De 1989 a 2005, foram realizados 11 concursos para AFRFB e ATRFB (1989, 1991, 1994/1, 1994/2, 1996, 1998, 2000, 2002/1, 2002/2, 2003, 2005). Depois, com a intensa negociação para a criação da Super Receita, agregando a fiscalização e cobrança das contribuições previdenciárias, aliada ao prazo necessário para a acomodação da nova estrutura, às negociações acerca da criação da previdência complementar para o servidor público e à crise econômica mundial, os concursos ficaram espaçados, o que provocou a atual escassez de mão de obra. Nos últimos sete anos, houve apenas três concursos (2005, 2009 e 2012). E esse último foi muito aquém das necessidades da administração. Para um órgão estratégico como a RFB, não se pode deixar que uma geração se aposente sem transmitir seus conhecimentos para aqueles que ingressam. Um lapso de tempo grande pode gerar perdas significativas para o funcionamento da administração tributária e aduaneira federal. Isso responde à primeira pergunta feita no início do texto. A realização de novos concursos não é apenas desejada, mas quase obrigatória. Não posso deixar de mencionar também a iminente criação de vários Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (CLIA) e o projeto Porto 24 Prof. Rodrigo Luz 3

4 horas, que estudaremos na aula de hoje. Estas duas novidades surgidas na legislação em 2013 vão também pressionar a realização de concursos. Em relação à segunda pergunta: vale a pena estudar Legislação Aduaneira sem termos certeza se será cobrada no próximo concurso? Bem, o fato é que a Legislação Aduaneira é a principal disciplina para aqueles que entram na RFB. Isso porque a maioria absoluta das vagas costuma ser em fronteiras, em decorrência da remoção dos servidores que entraram na RFB nos concursos anteriores. Como as fronteiras não costumam ser locais de trabalho muito desejados, o normal é que os que lá estão façam o movimento de se mudarem para suas cidades de origem, seja nas capitais, seja nas cidades do interior. Por isso, a chance de você trabalhar com a legislação aduaneira, pelo menos no seu início de carreira, é enooooooorme. Há ainda um segundo motivo para termos a quase certeza de que a Legislação Aduaneira estará no próximo edital: no concurso mais recente (2012) não houve o curso de formação, algo que existiu desde sempre. Logo, se a chance de você trabalhar com a legislação aduaneira é enorme e se você não vai ter a chance de estudá-la em um curso de formação, então vão ter que te exigir o conhecimento da matéria já na primeira fase do concurso. Enfim, espero ter te convencido da importância da matéria... rsrs Proposta do Curso Em 2012, aconteceu aquilo que ninguém esperava: a volta da Legislação Aduaneira. Mas, na verdade, não foi bem uma volta já que entrou muito mais coisa do que se pedia no passado. Vamos ver inicialmente o conteúdo sobre o qual nós vamos nos debruçar neste curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE LEGISLAÇÃO ADUANEIRA - AFRFB 1. Jurisdição Aduaneira Território Aduaneiro Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados Alfandegamento Recintos Alfandegados Administração Aduaneira. 2. Controle Aduaneiro de Veículos. 3. Tributos Incidentes sobre o Comércio Exterior Regramento Constitucional e Legislação Específica Produtos, Bens e Mercadorias Produtos Estrangeiros, Produtos Nacionais, Nacionalizados e Desnacionalizados. 4. Imposto de Importação Sujeitos Ativo e Passivo Incidência Fato Gerador Base de Cálculo Alíquotas Tributação de Mercadorias não Identificadas Regime de Tributação Simplificada Regime de Tributação Especial Regime de Tributação Unificada Pagamento do Imposto Isenções e Reduções do Imposto de Importação Imunidades do Imposto de Importação e Controle exercido pela Prof. Rodrigo Luz 4

5 Secretaria da Receita Federal do Brasil Reimportação Similaridade. 5. Imposto de Exportação Sujeitos Ativo e Passivo Incidência Fato Gerador Base de Cálculo Alíquotas Pagamento. 6. Imposto Sobre Produtos Industrializados vinculado à Importação Sujeitos Ativo e Passivo Incidência e Fato Gerador Base de Cálculo Isenções Imunidades Suspensão do Pagamento do Imposto. 7. Contribuição para o PIS/PASEP Importação e COFINS Importação Sujeitos Ativo e Passivo Incidência e Fato Gerador Base de Cálculo Isenções Suspensão do Pagamento Redução de Alíquotas (Programas Específicos e seu Regramento). 8. Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação vinculado à Importação Sujeitos Ativo e Passivo Fato Gerador. 8.3 Alíquotas Isenções e Imunidades Pagamento do Imposto e Controle pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 9. Procedimentos Gerais de Importação e de Exportação Atividades Relacionadas aos Serviços Aduaneiros Despacho Aduaneiro de Importação e Despacho Aduaneiro de Exportação Disposições Gerais Modalidades Documentos que os Instruem Casos Especiais de Importação e de Exportação Previstos na Legislação Espécies de Declaração de Importação e de Declaração de Exportação Declaração de Importação Conferência e Desembaraço na Importação e na Exportação Cancelamento da Declaração de Importação e da Declaração de Exportação Lançamento dos Impostos Incidentes sobre a Importação. 10. Regimes Aduaneiros Especiais e Regimes Aduaneiros aplicados em Áreas Especiais Disposições Gerais e Específicas de cada Regime e de cada Área. 11. Bagagem e Regime Aduaneiro de Bagagem no MERCOSUL. 12. Mercadoria Abandonada. 13. Mercadoria Avariada e Extraviada Definição Vistoria Aduaneira. 14. Termo de Responsabilidade. 15. Infrações e Penalidades previstas na Legislação Aduaneira. 16. Pena de Perdimento Natureza Jurídica Hipóteses de Aplicação Limites Processo/Procedimento de Perdimento Processo de Aplicação de Penalidades pelo Transporte Rodoviário de Mercadoria Sujeita a Pena de Perdimento. 17. Aplicação de Multas na Importação e na Exportação. 18. Intervenientes nas Operações de Comércio Exterior. 19. Sanções Administrativas a que estão sujeitos os Intervenientes nas Operações de Comércio Exterior e o Processo de sua Aplicação. 20. Representação Fiscal para Fins Penais. 21. Procedimentos Especiais de Controle Aduaneiro. Prof. Rodrigo Luz 5

6 22. Destinação de Mercadorias. 23. Subfaturamento e Retenção de Mercadorias. 24. Valoração Aduaneira. Legislação Aduaneira aplicável ao MERCOSUL. 25. Internalização da Legislação Aduaneira Aplicável ao MERCOSUL. 26. Disposições Constitucionais Relativas à Administração e Controle sobre Comércio Exterior. 27. Contrabando, Descaminho e Princípio da Insignificância. 28. SISCOSERV (Lei nº , de 14 de dezembro de 2011, e Legislação Infralegal). Observação 1: para ATRFB, o conteúdo programático é praticamente igual, tirando-se alguns pontos muito específicos. Não constam para ATRFB os tópicos 20, 25 e 27 do edital de AFRFB. Além disso, também não constam os seguintes subtópicos: 4.6, 4.11, 4.13, 4.14, 6.4, 6.6, 7.4, 7.5, 7.6 (substituído por Alíquotas ) e 9.7 (substituído por Siscomex ). Como são coisas bem pequenas, resolvemos deixar tudo no curso, apenas chamando a atenção quando o item servir apenas para AFRFB. Observação 2: incluímos no curso também os tópicos 10 e 11 do edital de Comércio Internacional para AFRFB ( Exportações e Importações ). Podemos ver que o conteúdo é bem grande. No entanto, como temos feito há muito tempo, daremos a matéria maceteada para você. Talvez você saiba que a Legislação Aduaneira foi pedida desde o início dos concursos para a RFB. Quando nós começamos a estudar para o concurso da RFB, lá em 1993, pegávamos as provas mais antigas (1985, 1989 e 1991) e víamos tão somente questões de Legislação Aduaneira, não de Comércio Internacional. Além da Legislação, estudávamos IPI, Imposto de Renda, os vários ramos do Direito e muitas outras matérias. A partir de 2005, a Legislação Aduaneira deixou de cair (na verdade, restou apenas a cobrança de valoração e classificação aduaneiras). E agora entrou muito mais do que era cobrado antes. Por quê? Muito provavelmente porque, como disse, o edital não previu um curso de formação. Como a legislação que os futuros AFRFB e ATRFB irão aplicar no seu dia a dia não seria mais ensinada no curso de formação, resolveram trazer as matérias para a 1ª etapa do concurso. Veja que até os casos de cancelamento de declaração de importação e de exportação, coisas totalmente operacionais, foram incluídos no conteúdo programático. Este nosso curso estará totalmente atualizado com o Decreto 8.010, de 16 de maio de 2013, que deu uma supermexida no Regulamento Aduaneiro (Decreto 6.759/2009). Foram mais de 120 (cento e vinte) artigos alterados, revogados ou incluídos. Prof. Rodrigo Luz 6

7 Também vão entrar neste curso as alterações promovidas pelas Medidas Provisórias (MP) 595, de 6 de dezembro de 2012 (já aprovada pelo Congresso Nacional, mas ainda não sancionada até este dia em que escrevo) e 612, de 2 de abril de 2013 (ainda sob análise do Congresso). Como o prazo para a aprovação da MP 612/2013 termina antes do fim do nosso curso, traremos para cá todas as alterações que porventura venham a ser feitas pelo Congresso Nacional. A programação O curso está programado para 14 (doze) aulas, contando com esta. Algumas serão escritas por mim, Rodrigo Luz, outras, pelo Missagia. O candidato terá ainda o fórum para solução de dúvidas. Cada professor vai responder às questões de suas próprias aulas. Como sempre fazemos em nossos cursos, em cada aula apresentaremos exercícios de provas anteriores. Também apresentaremos questões inéditas, todas no estilo Esaf, com cinco assertivas, e com semelhança na forma de cobrança. Serão no total cerca de 400 questões comentadas, um pouco mais ou um pouco menos. Aula Tópicos do Edital Jurisdição Aduaneira. 2. Controle Aduaneiro de Veículos Tributos Incidentes sobre o Comércio Exterior. 4. Imposto de Importação Imposto de Exportação. 6. Imposto Sobre Produtos Industrializados vinculado à Importação. 7. Contribuição para o PIS/PASEP Importação e COFINS Importação. 8. Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação vinculado à Importação. Prof. Rodrigo Luz Rodrigo Luz Rodrigo Luz Do edital de Comércio Internacional (somente AFRFB) 10. Exportações. 11. Importações Valoração Aduaneira. Legislação Aduaneira aplicável ao Mercosul. 25. Internalização da Legislação Aduaneira aplicável ao Mercosul. Missagia Prof. Rodrigo Luz 7

8 04 9. Procedimentos Gerais de Importação e de Exportação (PARTE I Importação) Missagia 13. Mercadoria Avariada e Extraviada Procedimentos Gerais de Importação e de Exportação. (PARTE II Exportação) Regimes Aduaneiros Especiais e Regimes Aduaneiros aplicados em Áreas Especiais. (PARTE I) Regimes Aduaneiros Especiais e Regimes Aduaneiros aplicados em Áreas Especiais. (PARTE II) Regimes Aduaneiros Especiais e Regimes Aduaneiros aplicados em Áreas Especiais. (PARTE III) Missagia Missagia Missagia Rodrigo Luz 14. Termo de Responsabilidade Bagagem e Regime Aduaneiro de Bagagem no MERCOSUL. Rodrigo Luz Disposições Constitucionais Relativas à Administração e Controle sobre Comércio Exterior. 12. Mercadoria Abandonada. 15. Infrações e Penalidades previstas na Legislação Aduaneira. 17. Aplicação de Multas na Importação e na Exportação. 16. Pena de Perdimento Natureza Jurídica Hipóteses de Aplicação Limites Processo/Procedimento de Perdimento Processo de Aplicação de Penalidades pelo Transporte Rodoviário de Mercadoria Sujeita a Pena de Perdimento. 18. Intervenientes nas Operações de Comércio Exterior Atividades Relacionadas aos Serviços Aduaneiros. 19. Sanções Administrativas a que estão sujeitos os Intervenientes nas Operações de Comércio Exterior e o Processo de sua Aplicação. Missagia Prof. Rodrigo Luz 8

9 21. Procedimentos Especiais de Controle Aduaneiro. 23. Subfaturamento e Retenção de Mercadorias. 22. Destinação de Mercadorias. 27. Contrabando, Descaminho e Princípio da Insignificância. (somente AFRFB) 20. Representação Fiscal para Fins Penais. (somente AFRFB) SISCOSERV Rodrigo Luz 12 Resumão Ambos 13 Simulado Ambos Sobre livros Mesmo com o nosso compromisso de cuidar de toda a matéria nos cursos online que ministramos, alguns alunos sempre nos pedem para indicar livros. Então eu vou logo me antecipar às perguntas e sugerir meu livro Comércio Internacional e Legislação Aduaneira. Cerca de 80%-85% do conteúdo de Legislação Aduaneira são nele tratados (para a 6ª edição, que está sendo trabalhada, pretendo que a cobertura do livro seja de 100% da matéria). Se alguém quiser pegar um Regulamento anotado, o melhor livro que há no mercado é Anotações ao Regulamento Aduaneiro, organizado por Rosaldo Trevisan. Vamos combinar uma coisa? No curso online de Direito Constitucional você fica com a Constituição a tiracolo, né? Então, em Legislação Aduaneira, se você estiver lendo esta aula no computador, seria legal acompanhar com o Regulamento Aduaneiro aberto na outra janela. Pode ser? Meu caro, perceba uma coisa: o edital trouxe os títulos dos capítulos e seções do Regulamento Aduaneiro. Logo, em tese, qualquer um dos artigos do Regulamento poderá cair na sua prova. Não há condições humanas para nós fazermos comentários sobre todos os artigos do Regulamento, assim como não haveria condições para você ler tudo que nós teríamos escrito. Por isso, neste curso tentaremos apenas pontuar aquilo que consideramos mais importante da legislação aduaneira, cuja base é o Regulamento Aduaneiro. Eu sugiro que você dê uma lida em todos os artigos relativos aos tópicos do edital. Por isso, para cada tópico, indicaremos precisamente os artigos abrangidos pelo tópico do edital, mas só vamos explicar os mais prováveis de cair. Chega de papo! Vamos estudar. Prof. Rodrigo Luz 9

10 1. JURISDIÇÃO ADUANEIRA A jurisdição aduaneira é o Título 1 do Regulamento Aduaneiro (RA). Todo este primeiro tópico é tratado nos artigos 2º a 25 do RA. Lá no Direito, a gente vê que a definição de jurisdição é: poder de alguém conhecer os conflitos e os resolver. No entanto, quando se trata de jurisdição aduaneira, não se faz uso deste conceito, que é mais voltado à matéria judicial, pois implica resolver conflitos. A aduana não resolve, mas autua. A jurisdição aduaneira significa então o poder conferido à aduana para que realize a fiscalização relativa às operações de comércio exterior. Tal fiscalização acontece em todo o território nacional. Afinal, as mercadorias importadas não devem ser objeto de atenção apenas no porto ou no aeroporto, por exemplo, mas em todo o território nacional. Imagine você se o controle da aduana fosse apenas nos portos, aeroportos e pontos de fronteira. O que aconteceria com as mercadorias contrabandeadas? Como não passariam por aquelas unidades, elas não se sujeitariam a nenhuma fiscalização? Quer dizer: entrou, está liberada? rsrs Claro que não, né? Por isso, o artigo 3 o do Regulamento Aduaneiro dispõe: A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange: (...) Mas, Rodrigo, eu estudei 'território nacional', não 'território aduaneiro'. Que negócio é esse aí? Meu caro, concorda comigo que o controle da aduana (controle aduaneiro) nos portos e aeroportos deve ser muito mais intenso do que no interior do país? Por isso, resolveram dividir o território em duas partes : a zona primária e a zona secundária. Só que aí pensaram: antes de quebrarmos o território em dois, será bom fazer um copiar-colar nele e depois quebrar a cópia. O quê???? Copiar-colar????? Ora, você não acha que dá para mexer num conceito constitucional, né? Então para particionar o território em dois, não dava para o decreto presidencial dispor: o território nacional é dividido em zona primária e secundária. Quem é esse tal de decreto, querendo mexer numa definição constitucional? Por isso, criaram um novo conceito: território aduaneiro. E só depois, no artigo 3º, é que fizeram a divisão do território, não do território nacional (definido na CF/1988), mas do novíssimo território aduaneiro. Art. 2 o O território aduaneiro compreende todo o território nacional. Prof. Rodrigo Luz 10

11 Antes, porém, de olharmos o artigo 3º e vermos como ficou particionado o território aduaneiro, note que a jurisdição dos serviços aduaneiros pode passar do nosso território! Art. 3º (...) 5 o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se ainda às Áreas de Controle Integrado criadas em regiões limítrofes dos países integrantes do Mercosul com o Brasil. O que é isso? No Mercosul, foi celebrado o Acordo de Recife, sendo sua redação dada pela Decisão do Conselho do Mercado Comum (CMC) 4/2000. Por meio desta norma, ficou acordado que os países do bloco criariam as chamadas Áreas de Controle Integrado (ACI). São áreas em que trabalham juntas as autoridades fiscais, sanitárias, de imigração e de transporte dos dois países vizinhos, o que facilita a vida de quem está passando para lá ou para cá. Para cada ACI, define-se se a fiscalização será simultânea por parte das autoridades dos dois países. Em caso negativo, primeiro atuam as autoridades do país de saída e, depois, as autoridades do país de entrada. Se você consultar o link abaixo, vai ver que o Brasil participa de um monte de ACI, inclusive com a Bolívia, que foi incluída posteriormente nessa sistemática. Dependendo da ACI, ela estará instalada do lado de cá ou do lado de lá da fronteira. Será um único local físico. Se a ACI estiver do lado de lá da fronteira, o AFRFB e as demais autoridades brasileiras estarão atuando em território estrangeiro. Por este motivo, o 5º dispôs que a jurisdição fica estendida para tal local no exterior. Guarde isso! Em função das Áreas de Controle Integrado, pode-se dizer que a aduana brasileira possui jurisdição mesmo fora do nosso território! Não confunda! A instalação de uma ACI em solo paraguaio não implica a extensão do nosso território aduaneiro. O território aduaneiro brasileiro continua sendo somente o território nacional. Nós não anexamos nenhuma porção do território paraguaio. Foi aumentada apenas a jurisdição aduaneira, isto é, o nosso poder de fiscalização passou a alcançar um local dentro do território estrangeiro. Prof. Rodrigo Luz 11

12 1.1. Território Aduaneiro Depois de copiar-colar, puderam escrever no artigo 3 o : A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange: I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local: a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e II - a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo. Guarde isso! É básico! 1) O território aduaneiro compreende todo o território nacional e se divide em zona primária e zona secundária. 2) A zona primária engloba os portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados. Ora, por que particionar o território em duas partes? Para criar regras específicas para cada uma delas. Óbvio que as regras na zona primária são muito mais rigorosas do que as regras da zona secundária. A zona primária engloba os portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados. Ela tem esse nome porque é o primeiro ponto do território aduaneiro tocado pelas mercadorias, pessoas e veículos, como vemos no artigo 8 o do RA: Art. 8 o Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas. (nova redação dada pelo Decreto 8.010/2013) Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: I - à importação e à exportação de mercadorias conduzidas por linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e II - a outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Prof. Rodrigo Luz 12

13 Observação: a zona primária também tem a característica de ser o ponto de saída do país. A única exceção expressamente prevista no Regulamento em relação à entrada e à saída de bens pela zona primária se refere, por exemplo, ao gás boliviano trazido pelo gasoduto Brasil-Bolívia e à energia elétrica produzida do lado paraguaio da usina de Itaipu. Tais bens entram no Brasil, respectivamente, por meio de dutos e linhas de transmissão, não sendo descarregados na zona primária para fins de conferência. Isso não quer dizer que tais bens não sejam conferidos, mas o são por meio de controles específicos definidos pela Receita Federal e que não nos interessam aqui neste curso. Tal exceção de entrada é coberta pelo inciso I anterior. Além dela, há duas outras aberturas genéricas previstas no Regulamento. Em primeiro lugar, por meio do Decreto 8.010/2013, que incluiu o inciso II no artigo 8º transcrito, o Secretário da Receita Federal passou a ter o direito de publicar atos normativos para indicar outras situações em que a entrada poderá ser por zona secundária. Em segundo lugar, pelo artigo 26, 2º (que veremos adiante), permitese que o titular da unidade aduaneira jurisdicionante autorize, em casos justificados, que a entrada de veículos se dê pela zona secundária. Por exemplo, se houver necessidade de um avião procedente do exterior fazer um pouso de emergência no estado do Rio de Janeiro, o titular da Inspetoria da Receita Federal no Rio de Janeiro poderá autorizar tal pouso no aeroporto mais acessível, independentemente de ser alfandegado ou não. É uma permissão óbvia. E claro que, se o veículo está entrando pela zona secundária, as mercadorias trazidas por ele também o estarão. Podemos afirmar que todos os aeroportos, portos e fronteiras fazem parte da zona primária? De jeito nenhum. Por exemplo, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, não é alfandegado, pois opera apenas com voos domésticos. Uma assertiva da Esaf poderia ser, por exemplo: Os aeroportos fazem parte da zona primária. Isto está INCORRETO. Nem todo aeroporto faz parte da zona primária, mas só os alfandegados. Da mesma forma, existem portos e pontos de fronteira não alfandegados Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados Esse Word é bem bobão mesmo. Eu escrevo alfandegado e ele fica dizendo que desconhece a palavra... rs Quem decide que aeroportos, portos e pontos de fronteiras serão alfandegados? Acertou. O seu futuro órgão: a Receita Federal. Como é ela que realiza as atividades de administração aduaneira, ela define as unidades que serão Prof. Rodrigo Luz 13

14 contempladas com todo o aparato alfandegário. Às vezes, o alfandegamento é apenas temporário. Veja o caso, por exemplo, da Rio+20, em 2012, em que trabalhamos até quase tirarem o nosso couro (rs). Aqui no Rio, a Base Aérea de Santa Cruz foi alfandegada temporariamente para a chegada das cerca de 150 delegações estrangeiras. Nós, da IRF-RJ, fomos convocados a ir para Santa Cruz receber autoridades do mundo inteiro, enquanto o pessoal do Galeão recebia outro tantão de gente. Veja aqui o alfandegamento a título precário: 43_DE_13_DE_JUNHO_DE_2012.aspx Era necessário alfandegar por quê? Para que fosse permitida a entrada de bens, veículos e pessoas procedentes do exterior ou a ele destinadas. Veja o artigo 5º. É literal: somente a zona primária está autorizada a receber coisas que vêm do exterior ou que estão indo para lá (é certo que há exceções, vistas na página anterior). Art. 5º Os portos, aeroportos e pontos de fronteira serão alfandegados por ato declaratório da autoridade aduaneira competente, para que neles possam, sob controle aduaneiro: I estacionar ou transitar veículos procedentes do exterior ou a ele destinados; II ser efetuadas operações de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; III embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados. Veja só o seguinte: a entrada tem que ser pela zona primária (com exceções), mas a fiscalização pode ocorrer em outro local, até mesmo no estabelecimento do importador. Já perdi a conta de quantas vezes eu conferi carga no estabelecimento do importador. Para que fosse confirmada a classificação do bem, permitíamos a saída, sob controle aduaneiro, e a montagem do bem pelo importador (imagine a quantidade de peças e partes de uma turbina e de um gerador importados para a instalação de uma usina termelétrica). Nestes casos, permitimos que a mercadoria saia e, depois, acompanhamos a montagem, não pessoalmente, mas por meio de perito credenciada por nós. Ao final da montagem, o laudo emitido pelo perito contém as fotos de tudo que você possa imaginar, evidenciando todo o processo de montagem. A partir dele, podemos concluir se a classificação utilizada pelo importador foi a correta. Enfim, pode-se verificar o bem no estabelecimento do importador, mas ele deverá ter entrado no país pela zona primária. Prof. Rodrigo Luz 14

15 Na parte inicial do Regulamento Aduaneiro, constam ainda informações acerca de duas outras zonas (ô nome feio rs): a zona de processamento de exportações e a zona de vigilância aduaneira : Art. 3º (...) 1 o Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportação, referidas no art. 534, constituem zona primária. Art. 4 o O Ministro de Estado da Fazenda poderá demarcar, na orla marítima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilância aduaneira, nas quais a permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitas às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estabelecidas. 3 o Compreende-se na zona de vigilância aduaneira a totalidade do Município atravessado pela linha de demarcação, ainda que parte dele fique fora da área demarcada. Pelo amor de Deus, a zona de processamento de exportações (ZPE) e a zona de vigilância NÃO são zona primária. Pense na ZPE como uma grande área geográfica delimitada e controlada pela aduana em que se instalam empresas que se disponham a exportar muuuito. Conforme a Lei /2007, as ZPE são criadas em regiões menos desenvolvidas, com a finalidade de reduzir desequilíbrios regionais, bem como fortalecer o balanço de pagamentos e promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico e social do país. Observação: O estudo da ZPE será aprofundado na aula 8, pois é um dos regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais. Vemos aqui apenas a noção geral sobre o regime para que entendamos o artigo 3, 1º. Para o governo, é interessante criar tais polos de exportação, pois sua política de comércio exterior pode ser mais efetiva ao concentrar muitos exportadores numa mesma região geográfica. É muito melhor para as decisões de governo em relação, por exemplo, aos investimentos em estradas, portos e aeroportos. Além disso, a concentração gera benefícios às próprias empresas em virtude de poderem concentrar na região mão de obra especializada. Isto gera externalidades positivas, como, por exemplo, a troca de conhecimento técnico entre as empresas e até entre os funcionários das diferentes empresas. Para uma empresa ser autorizada a se instalar numa ZPE e ganhar um monte de benefícios previstos na lei, é necessário que ela assuma o compromisso de que suas receitas de exportações sejam de, no mínimo, 80% da receita total. Já que ela ganha um monte de benefícios tributários, o governo exige tal contrapartida. Prof. Rodrigo Luz 15

16 Veja só: isso aí pode ser chamado de zona primária? Claro que não. Aí não pousará avião vindo do exterior. Nem aeroporto existe aí dentro. A ZPE é um distrito industrial, controlado sim pela aduana, pois as indústrias têm que cumprir seus compromissos. Se uma assertiva da prova for: a zona de processamento de exportações faz parte da zona primária, já sabemos o que considerar, né? Afirmativa INCORRETA. Ela só é considerada zona primária para efeito de controle aduaneiro e não para todos os efeitos. O controle aduaneiro será muito mais rigoroso, mas não se trata de uma unidade de zona primária, nem podendo entrar ali veículos do exterior. E a zona de vigilância aduaneira (ZVA)? Bem, essa aí é criada em orla marítima ou na faixa de fronteira, pois são locais muito propícios à entrada clandestina de mercadorias. Para aumentar a vigilância sobre as mercadorias aí encontradas, o Ministro da Fazenda cria a ZVA e impõe mil e uma restrições para tais bens. Assim é mais fácil evitar a entrada clandestina. Note que a ZVA pode ser criada com restrições não só para mercadorias, mas também para pessoas, animais e veículos. Ela é zona primária? NÃO. Muito pelo contrário, né? A ZVA é para evitar a entrada de bens. Se fosse zona primária, seria para permitir a entrada. Como consta no 3º, a ZVA inclui a totalidade do município onde se encontra a linha de demarcação, ainda que a ZVA ocupe, por exemplo, apenas 1% do território municipal. Guarde isso! 1) A zona primária é composta apenas por portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados. 2) As Zonas de Vigilância Aduaneira não fazem parte da zona primária. 3) Apesar de as Zonas de Processamento de Exportações não serem zona primária, elas são assim consideradas exclusivamente para efeito de controle aduaneiro. 4) Como as Áreas de Controle Integrado (ACI) instaladas em país vizinho não fazem parte do nosso território aduaneiro, também não cabe falar que elas são zona primária. Prof. Rodrigo Luz 16

17 QUESTÕES 01 (AFTN/1991) Define-se como zona primária a área (adaptada) a) ocupada pelas zonas de vigilância aduaneira e pelos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados b) terrestre ou aquática, ocupada pelos portos e aeroportos alfandegados, ou a eles adjacentes, bem como a área ocupada por pontos de fronteira alfandegados, por depósitos alfandegados, por entrepostos aduaneiros ou industriais e pelas zonas francas c) terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, ocupada pelos portos alfandegados, a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados e a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados d) terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, ocupada pelos portos alfandegados, a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados e espaço aéreo adjacente, bem como a área adjacente aos pontos de fronteira alfandegados e) ocupada pelos portos, aeroportos, pontos de fronteira alfandegados, depósitos alfandegados, entrepostos aduaneiros, entrepostos industriais, zonas francas e áreas de trânsito aduaneiro Comentários Zonas de vigilância aduaneira, depósitos alfandegados, entrepostos aduaneiros, industriais, zonas francas, espaço aéreo, áreas de trânsito aduaneiro, nada disso faz parte da zona primária. Gabarito: C (TTN/1997) A zona primária aduaneira compreende: (adaptada) a) a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados, incluindo o espaço aéreo correspondente, a área terrestre ocupada pelos portos alfandegados e a área contígua aos pontos de fronteira alfandegados b) a área terrestre e aquática ocupada pelos portos alfandegados, as ilhas fluviais ou lacustres de domínio da União, a área interna dos aeroportos alfandegados e a faixa de fronteira demarcada pela União c) a área terrestre ou aquática ocupada pelos portos alfandegados, a área descontínua ocupada pelas ilhas marítimas, fluviais ou lacustres, a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados e a área adjacente aos pontos de fronteira alfandegados d) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, ocupada pelos portos alfandegados, a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados e a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados e) as faixas internas e externas ocupadas pelos portos e aeroportos alfandegados, terrestres ou aquáticas, os armazéns alfandegados situados na hinterlândia de portos e aeroportos e a área contígua aos pontos de fronteira alfandegados desde que situada na faixa de fronteira Prof. Rodrigo Luz 17

18 Comentários Questão direta. Gabarito: d Alfandegamento Comentei antes que o alfandegamento é realizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, como dispõe o art. 13, 6º. Quando se diz pela Receita, está-se dizendo pelo Secretário da Receita ou por quem dele receber expressa delegação. Atualmente, o alfandegamento está delegado aos Superintendentes Regionais da Receita Federal. Veja a Portaria SRF nº 602/2002: Guarde isso! 1) Autoridade aduaneira nacional: Secretário da RFB 2) Autoridade aduaneira regional: Superintendentes Regionais da Receita Federal 3) Autoridade aduaneira local: Inspetores-Chefes das Alfândegas e das Inspetorias Para o alfandegamento, é exigido um monte de coisas pelo Regulamento Aduaneiro: Art. 13. O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente poderá ser efetivado: I - depois de atendidas as condições de instalação do órgão de fiscalização aduaneira e de infraestrutura indispensável à segurança fiscal; II - se atestada a regularidade fiscal do interessado; III - se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e IV - se o interessado assumir a condição de fiel depositário da mercadoria sob sua guarda. Uma vez eu participei de uma vistoria em um local que se pretendia fosse alfandegado como um porto seco. Se não fosse a enorme floresta atrás do terreno do prédio, talvez o recinto tivesse sido alfandegado. Eu, hein, sai um bicho (humano) lá do meio... Prof. Rodrigo Luz 18

19 Rodrigo, que negócio é esse aí de porto seco? A gente vai ver isso já já. Se te afirmarem somente porto, aeroporto e ponto de fronteira são alfandegados, o que você diz? Mentira. Existem várias coisas alfandegáveis (êta palavra) na zona secundária. Uma delas são os portos secos, analisados adiante; outra, os silos e tanques citados a seguir: Art. 13. (...) 4 o Poderão, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel, localizados em áreas contíguas a porto organizado ou instalações portuárias, ligados a estes por tubulações, esteiras rolantes ou similares, instaladas em caráter permanente. Observação: área contígua não é área dentro, mas fora dos portos alfandegados, tocando o muro externo do porto. Uma última disposição acerca de alfandegamento é trazida no artigo 14: Art. 14. Nas cidades fronteiriças, poderão ser alfandegados pontos de fronteira para o tráfego local e exclusivo de veículos matriculados nessas cidades. 1 o Os pontos de fronteira de que trata o caput serão alfandegados pela autoridade aduaneira regional, que poderá fixar as restrições que julgar convenientes. 2 o As autoridades aduaneiras locais com jurisdição sobre as cidades fronteiriças poderão instituir, no interesse do controle aduaneiro, cadastros de pessoas que habitualmente cruzam a fronteira. Note bem: o alfandegamento é realizado pelo Secretário da Receita Federal, podendo ser delegado (vimos inclusive que isso foi feito). Porém, no caso das citadas cidades fronteiriças do art. 14, o Regulamento Aduaneiro já dá de cara o direito de as autoridades regionais alfandegarem aquelas, com a condição de que somente os veículos da região cruzem a fronteira. Isso é para evitar ou, pelo menos, diminuir a utilização da fronteira por sacoleiros. Afastam-se aqueles ônibus que vêm lá do interiorzão, apinhado de gente com mala vazia, prontinha para gastar tudo no Paraguai, comprando muita bugiganga da China e vizinhos. Que alegria me dá quando eu vejo no jornal um ônibus de muambeiros sendo apreendido. rs Lembre-se disso! Alfandegar prá quê? Para permitir a entrada de pessoas, veículos e mercadorias vindas do exterior ou a ele destinadas. Prof. Rodrigo Luz 19

20 1.3. Recintos Alfandegados O alfandegamento de recintos também é de competência do Secretário da Receita Federal e foi delegado aos Superintendentes Regionais da RFB (SRRFB). Tal delegação e as regras do alfandegamento estão previstas na Portaria RFB 3.518/2011: Que recintos alfandegados existem? Bem, o artigo 9º do Regulamento menciona recintos em zona primária e em zona secundária. No caso da zona primária, não basta, por exemplo, o alfandegamento do porto. Tem que mencionar quais recintos dentro do porto serão autorizados a receber carga para fins de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro: Art. 9 o Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; II - bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e III - remessas postais internacionais. Parágrafo único. Poderão ainda ser alfandegados, em zona primária, recintos destinados à instalação de lojas francas. Pode-se dizer que o porto é alfandegado no sentido lato, mas somente alguns recintos são alfandegados no sentido estrito. Afinal, um aeroporto possui vários recintos: de bagagem de voos internacionais, de bagagem de voos domésticos, de carga, de remessas postais, de controle de pessoal, de processos, os estacionamentos, os banheiros... Nem todos são alfandegados. Não há necessidade, por exemplo, de se alfandegar o setor de voos domésticos. Afinal, por ali não haverá entrada de mercadoria procedente diretamente do exterior ou a ele destinada. Uma mercadoria estrangeira até poderá entrar naquele local, mas ela já terá sido previamente fiscalizada em um recinto alfandegado pelo qual tenha passado. Da mesma forma, não há necessidade de se alfandegar o estacionamento do aeroporto nem os banheiros externos, pois, para que uma mercadoria procedente do exterior chegue a esses locais, ela já terá passado pelos recintos alfandegados de bagagem, de carga ou de remessas postais. O setor da Receita Federal no aeroporto que trata apenas do controle de pessoal, incluindo folha de ponto, não é alfandegado. O setor que trata da análise de processos de solicitação de benefícios fiscais também não é alfandegado. O que entra e sai dali são tão somente processos e não as mercadorias vindas diretamente do exterior. Prof. Rodrigo Luz 20

21 Portanto, pode-se dizer que o alfandegamento de um aeroporto ocorre no sentido amplo, mas apenas alguns recintos neste aeroporto sofrem alfandegamento no sentido estrito. Este pode ser ilustrado como a fiscalização ostensiva da aduana na porta do recinto. Lembre-se disso! O alfandegamento do recinto impõe uma fiscalização ostensiva da aduana na porta dele. Pela redação do artigo 9º, você pode notar que existem recintos alfandegados também na zona secundária. Ué, professor, o alfandegamento não é só na zona primária? Não. A entrada de mercadorias é apenas pela zona primária (vimos que há exceções), mas as mercadorias podem ficar sob controle aduaneiro no interior do país, nos chamados portos secos ou nos recém-criados Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (CLIA). Há ainda outros lugares alfandegados no interior do país, como, por exemplo, os Depósitos Alfandegados Certificados e os locais de realização das feiras de produtos estrangeiros (Feira da Providência e Salão do Automóvel, entre outros). Todos estes casos especiais serão analisados neste curso Portos Secos Neste tópico, pedido expressamente no edital, vamos olhar os detalhes referentes a portos secos. No entanto, é importante saber que a Medida Provisória (MP) 612, de 4 de abril de 2013 (ainda pendente de aprovação pelo Congresso Nacional) revogou, pelo artigo 29, o inciso VI do artigo 1º da Lei 9.074/1995. Traduz, Rodrigo,... Bem, a exploração de portos secos por parte da iniciativa privada era permitida com base no inciso ora revogado. Desde a entrada em vigor da MP, não podem ser instalados novos portos secos, mas os atuais têm seus direitos resguardados até o fim do prazo de permissão ou de concessão. Para o futuro, não serão mais criados portos secos, mas sim Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (CLIA), conceituados como recintos de estabelecimento empresarial licenciados pelas pessoas jurídicas habilitadas nos termos desta MP [612/2013] (art. 2º da MP). Neste tópico, tratamos dos portos secos, pois eles não vão sumir de repente. Vão continuar existindo até que vençam os prazos de concessão ou de permissão. No tópico seguinte, trataremos dos CLIA e dos motivos que levaram à substituição dos portos secos pelos CLIA. Prof. Rodrigo Luz 21

22 Para tratar dos portos secos, a primeira pergunta é quais são as motivações para sua instalação? Quando criado, o porto no Rio de Janeiro certamente foi dimensionado para operar até um determinado volume de comércio. Com o passar do tempo, ficou pequeno diante do incremento do fluxo comercial. As limitações são físicas. Não há espaço infinito para operação. A criação dos portos secos veio, entre outras coisas, atender este problema de infraestrutura. O que são os portos secos? São recintos alfandegados instalados no interior do país, fora de portos e aeroportos, cujos objetivos são desafogar estas unidades de zona primária e interiorizar o despacho aduaneiro, levando-o para locais mais próximos aos estabelecimentos dos importadores e exportadores brasileiros. Considere que uma das afirmativas da Esaf na prova seja: Podem existir portos secos na zona primária. A afirmativa está certa ou errada? CERTA. O porto seco pode estar instalado em zona primária, desde que seja em ponto de fronteira. A instalação de um porto seco se dava por meio de licitação. As pessoas jurídicas que concorriam nesta ofereciam serviço análogo ao que é oferecido pela Infraero nos aeroportos alfandegados, ou seja, armazenar e oferecer a estrutura necessária para a conferência das mercadorias pelos órgãos públicos, dos quais o principal é a Receita Federal, responsável pelo despacho aduaneiro. Com a escolha do vencedor, este passava a prestar os serviços sob o regime de permissão ou o de concessão precedida da execução de obra pública. Podemos ver outra motivação para a criação de portos secos. Imagine uma mercadoria importada por uma empresa do estado de Goiás, mas que entra no Brasil pelo porto do Rio de Janeiro. Se não houvesse um porto seco no seu estado, o importador teria de se deslocar ao Rio de Janeiro, ou contratar um despachante aduaneiro, para apresentar os documentos à Receita Federal e assistir à verificação da mercadoria por parte desta. Estas possibilidades poderiam ser inadequadas ao importador, que perderia tempo e/ou dinheiro que talvez não possuísse. Como a mercadoria já irá mesmo viajar para Goiás, por que não proceder ao despacho aduaneiro naquele estado? A criação dos portos secos também veio para atender a esse interesse dos importadores e exportadores do interior do país. A definição de portos secos consta no art. 11 do Regulamento Aduaneiro: Art. 11. Portos Secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. 1º Os portos secos não poderão ser instalados na zona primária de portos e aeroportos alfandegados. (...) Prof. Rodrigo Luz 22

Aula Demonstrativa. Legislação Aduaneira Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia

Aula Demonstrativa. Legislação Aduaneira Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Demonstrativa 22/07 01 Jurisdição Aduaneira e Controle Aduaneiro

Leia mais

Comércio Exterior brasileiro. REGULAMENTO ADUANERIO Apresentação desenvolvida por: Prof. Alexandre F. Almeida

Comércio Exterior brasileiro. REGULAMENTO ADUANERIO Apresentação desenvolvida por: Prof. Alexandre F. Almeida Comércio Exterior brasileiro REGULAMENTO ADUANERIO Apresentação desenvolvida por: Prof. Alexandre F. Almeida Da Jurisdição aduaneira Território Aduaneiro Art. 2o O território aduaneiro compreende todo

Leia mais

Curso de Legislação Aduaneira para ATRFB. Prof. Thális Andrade

Curso de Legislação Aduaneira para ATRFB. Prof. Thális Andrade Curso de Legislação Aduaneira para ATRFB Prof. Thális Andrade -Professor -Importância da matéria de Legislação Aduaneira -Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Fazenda. Disponível em: .

Leia mais

Legislação Aduaneira

Legislação Aduaneira AULA DEMONSTRATIVA Legislação Aduaneira Jurisdição Aduaneira e Controle Aduaneiro de Veículos Professor Rodrigo Luz www.pontodosconcursos.com.br www.pontodosconcursos.com.br Professor Rodrigo Luz 1 Aula

Leia mais

Curso de Legislação Aduaneira para AFRFB. Prof. Thális Andrade

Curso de Legislação Aduaneira para AFRFB. Prof. Thális Andrade Curso de Legislação Aduaneira para AFRFB Prof. Thális Andrade -Professor -Importância da matéria de Legislação Aduaneira -Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Fazenda. Disponível em: .

Leia mais

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB/2012 PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ AULA DEMONSTRATIVA

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB/2012 PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ AULA DEMONSTRATIVA AULA DEMONSTRATIVA Conteúdo Apresentação Pessoal... 1 Proposta do Curso... 3 1. JURISDIÇÃO ADUANEIRA... 8 1.1. Território Aduaneiro... 10 1.2. Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados... 11

Leia mais

Aula Demonstrativa. Legislação Aduaneira Auditor-Fiscal da Receita Federal 2016 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profs. Rodrigo Luz e Luiz Missagia

Aula Demonstrativa. Legislação Aduaneira Auditor-Fiscal da Receita Federal 2016 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profs. Rodrigo Luz e Luiz Missagia Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira Jurisdição Aduaneira e Controle Aduaneiro de Veículos Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo

Leia mais

Aula 00. Passo Estratégico de Legislação Aduaneira - Receita Federal Professores: Tulio Lages, Vinicius Oliveira DEMO

Aula 00. Passo Estratégico de Legislação Aduaneira - Receita Federal Professores: Tulio Lages, Vinicius Oliveira DEMO Aula 00 de - Receita Federal Professores: Tulio Lages, Vinicius Oliveira Relatório 00 Jurisdição Aduaneira Território Aduaneiro Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados Alfandegamento Recintos

Leia mais

Curso preparatório: AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Curso preparatório: AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Curso preparatório: AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Disciplina:. Professor: Smith Barreni. Considerações iniciais SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior. Art. 2º, Decreto 660/92:

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO ÍNDICE

DIREITO TRIBUTÁRIO ÍNDICE DIREITO TRIBUTÁRIO ÍNDICE CAPÍTULO 01... 11 Conceito e Localização do Direito Tributário... 11 Tributo: Conceito, Espécies, Características e Classificações...11 Características...13 Classificações...16

Leia mais

Legislação Aduaneira, Comércio Internacional e Direito Previdenciário

Legislação Aduaneira, Comércio Internacional e Direito Previdenciário Semana de Análise Avançada das Matérias da RFB Legislação Aduaneira, Comércio Internacional e Direito Previdenciário Vinícius Oliveira, Bruno Fernandes e Rubens Maurício Legislação Aduaneira Receita Federal

Leia mais

SISCOMEX E JURISDIÇÃO ADUANEIRA

SISCOMEX E JURISDIÇÃO ADUANEIRA TEMA 1 SISCOMEX E JURISDIÇÃO ADUANEIRA 31. [ ] SISCOMEX 29. Disposições Constitucionais Relativas à Administração e Controle sobre Comércio Exterior. 1.4. Administração Aduaneira. 1. Jurisdição Aduaneira.

Leia mais

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA Número de questões em cada prova Podemos observar que diante do extenso edital, a disciplina se reduz em apenas 6 pontos, sendo cinco destes

Leia mais

Rodada #1 Legislação Aduaneira

Rodada #1 Legislação Aduaneira Rodada #1 Legislação Aduaneira Professor Rodrigo Luz Assuntos da Rodada LEGISLAÇÃO ADUANEIRA: 1. Jurisdição Aduaneira. 1.1. Território Aduaneiro. 1.2. Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados.

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL REGIMES ADUANEIROS (parte 3) Ponto 13 do programa AFRFB Prof.Nelson Guerra Conheça cada Regime Aduaneiro Especial Trânsito aduaneiro Admissão temporária Drawback Entreposto aduaneiro

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

CONTROLE DE CONTEÚDO ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL CONTROLE DE CONTEÚDO ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 1 Compreensão Textual. LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AULA LEITURA LEITURA QUESTÕES REVISÃO 2 Ortografia. 3 Semântica. 4 Morfologia.

Leia mais

29. Disposições Constitucionais Relativas à Administração e Controle sobre Comércio Exterior Administração Aduaneira.

29. Disposições Constitucionais Relativas à Administração e Controle sobre Comércio Exterior Administração Aduaneira. TEMA 1 31. [...] SISCOMEX 29. Disposições Constitucionais Relativas à Administração e Controle sobre Comércio Exterior. 1.4. Administração Aduaneira. 1. Jurisdição Aduaneira. 1.1. Território Aduaneiro.

Leia mais

REGIMES ADUANEIROS APLICADOS AOS PORTOS

REGIMES ADUANEIROS APLICADOS AOS PORTOS I Encontro Aduaneiro de Vitória Vitória, outubro de 2016 REGIMES ADUANEIROS APLICADOS AOS PORTOS Liziane Angelotti Meira Doutora em Direito Tributário Auditora Fiscal da Receita Federal Conselheira do

Leia mais

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica Morfologia Sintaxe...

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica Morfologia Sintaxe... Língua Portuguesa Compreensão Textual... 3 Ortografia... 15 Semântica... 9 Morfologia... 25 Sintaxe... 56 Pontuação... 91 Espanhol Interpretação de Textos... 3 Inglês Interpretação de Textos... 3 Raciocínio

Leia mais

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica... 9/34. Morfologia Sintaxe...

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica... 9/34. Morfologia Sintaxe... Língua Portuguesa Compreensão Textual... 3 Ortografia... 21 Semântica... 9/34 Morfologia... 35 Sintaxe... 63 Pontuação... 99 Espanhol Interpretação de Textos... 3 Inglês Interpretação de Textos... 3 Raciocínio

Leia mais

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica... 9/79. Morfologia Sintaxe...

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica... 9/79. Morfologia Sintaxe... Língua Portuguesa Compreensão Textual... 3 Ortografia... 15 Semântica... 9/79 Morfologia... 24 Sintaxe... 55 Pontuação... 72 Espanhol Interpretação de textos... 3 Inglês Interpretação de textos... 3 Raciocínio

Leia mais

ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL atribuições SINDIRECEITA

ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL atribuições SINDIRECEITA ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL atribuições SINDIRECEITA 1 O Analista Tributário Da Receita Federal do Brasil - O Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil é um servidor público,

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL ATFRB

CONTROLE DE CONTEÚDO ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL ATFRB CONTROLE DE CONTEÚDO ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL ATFRB 1 Compreensão Textual. LÍNGUA PORTUGUESA 2 Ortografia. 3 Semântica. 4 Morfologia. 5 Sintaxe. 6 Pontuação. 1 Interpretação de

Leia mais

Indice de Questoes. Raciocínio Lógico-quantitativo / Raciocínio matemático / Números e grandezas proporcionais; regra de três simples e composta: 16

Indice de Questoes. Raciocínio Lógico-quantitativo / Raciocínio matemático / Números e grandezas proporcionais; regra de três simples e composta: 16 Indice de Questoes Língua Portuguesa / Compreensão Textual: 1 Língua Portuguesa / Pontuação: 2 Língua Portuguesa / Ortografia: 3 Língua Portuguesa / Semântica: 4 Língua Portuguesa / Morfologia: 5 Língua

Leia mais

Um despachante aduaneiro é o profissional especializado no desembaraço de mercadorias que transitam por alfândegas (aduana)

Um despachante aduaneiro é o profissional especializado no desembaraço de mercadorias que transitam por alfândegas (aduana) DESPACHO ADUANEIRO Um despachante aduaneiro é o profissional especializado no desembaraço de mercadorias que transitam por alfândegas (aduana) Um despachante oficial em Portugal é um representante por

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL REGIMES ADUANEIROS (parte 1) Ponto 13 do programa AFRFB Prof.Nelson Guerra INFORMAÇÕES INICIAIS CONCEITO: Trata-se de tratamento tributário especial, normalmente com suspensão de

Leia mais

ADUANEIRO JORGE ADVOGADOS ASSOCIADOS.

ADUANEIRO JORGE ADVOGADOS ASSOCIADOS. ADUANEIRO ESPECIALISTAS EM DIREITO ADUANEIRO Contando com a vasta experiência da Sócia Dra. Maria de Lourdes Pereira Jorge que se aposentou como Auditora Fiscal da Receita Federal, enquanto ocupava o cargo

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL REGIMES ADUANEIROS (parte 4) Ponto 13 do programa AFRFB Prof.Nelson Guerra CONCEITO Diferentemente dos Regimes Aduaneiros Especiais, estudados anteriormente e que têm aplicação geral,

Leia mais

Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF)

Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF) Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF) Coletânea de Instruções Normativas (Versão Histórica) Versão 1.0 - Setembro de 2002 Atualizada até a Instrução

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO PROGRAMA DO CURSO 08007183810 / 40620660 Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO Carga horária: 360h Modalidade: Online

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO PROGRAMA DO CURSO 08007183810 / 40620660 Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO Carga horária: 360h Modalidade: Online

Leia mais

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 066/2012 MFZ /09/2012 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 066/2012 MFZ /09/2012 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima Rua Visconde de Inhaúma, 134 Gr 1005 CEP 20094-900 - Centro - Rio de Janeiro RJ Brasil Tel.: (55 21) 3232-5600 Fax.: (55 21) 3232-5619 E-mail: syndarma@syndarma.org.br

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 16 - Data 16 de janeiro de 2017 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS MERCADORIAS ESTRANGEIRAS COMERCIALIZADAS A BORDO.

Leia mais

COMPARATIVO. Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994 Instrução Normativa SRF nº 1.479, de 07 de julho de 2014

COMPARATIVO. Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994 Instrução Normativa SRF nº 1.479, de 07 de julho de 2014 COMPARATIVO Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994 Instrução Normativa SRF nº 1.479, de 07 de julho de 2014 Disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente

Leia mais

CADASTRO ADUANEIRO INFORMATIZADO DE INTERVENIENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR

CADASTRO ADUANEIRO INFORMATIZADO DE INTERVENIENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR CADASTRO ADUANEIRO INFORMATIZADO DE INTERVENIENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR CAD-ADUANA IN-SRFB Nº 1.273 DE 06.06.2012 DOMINGOS DE TORRE 26.06.12 Do Cadastro A RFB criou o Cadastro Aduaneiro de Intervenientes

Leia mais

Portaria MF nº 440, de 30 de julho de 2010

Portaria MF nº 440, de 30 de julho de 2010 Portaria MF nº 440, de 30 de julho de 2010 DOU de 2.8.2010 Dispõe sobre o tratamento tributário relativo a bens de viajante. O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso

Leia mais

Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF)

Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF) Mercadores Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF) Coletânea (Normas Vigentes) Versão 2.00 - Maio de 2010 Atualizada até: Instrução Normativa SRF nº

Leia mais

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Instrução Normativa nº 1.456, de 10.03.14 DOU-1, de 11.03.14. SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Altera a Instrução Normativa SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006, que dispõe sobre a utilização de

Leia mais

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA PARA AUDITOR-FISCAL DA RECEITA. Escriturário AULA DEMONSTRATIVA

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA PARA AUDITOR-FISCAL DA RECEITA. Escriturário AULA DEMONSTRATIVA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA PARA AUDITOR-FISCAL DA RECEITA Banco do Brasil FEDERAL DO BRASIL Escriturário AULA DEMONSTRATIVA Língua Portuguesa - Ortografia Professor: Carlos Roberto Professor Gabriel Rissato

Leia mais

COMPARATIVO ENTRE OS ARTIGOS ALTERADOS

COMPARATIVO ENTRE OS ARTIGOS ALTERADOS COMPARATIVO ENTRE OS ARTIGOS ALTERADOS PORTARIA RFB Nº 3.518 DE 30 DE SETEMBRO DE 2011 (DOU 03/10/2011) Art. 1º - Os procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos devem observar o disposto nesta

Leia mais

Edital Verticalizado RECEITA FEDERAL DO BRASIL ANALISTA TRIBUTÁRIO

Edital Verticalizado RECEITA FEDERAL DO BRASIL ANALISTA TRIBUTÁRIO 00 Edital Verticalizado RECEITA FEDERAL DO BRASIL ANALISTA TRIBUTÁRIO PROF. FELIPE MEDEIROS 1 APRESENTAÇÃO CURRÍCULO DO PROFESSOR Felipe Medeiros é Graduado em Administração de Empresas pela Universidade

Leia mais

TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR Imposto de Importação Imposto de Exportação. Prof. Marcelo Alvares Vicente

TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR Imposto de Importação Imposto de Exportação. Prof. Marcelo Alvares Vicente TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR Imposto de Importação Imposto de Exportação Prof. Marcelo Alvares Vicente Tributação sobre o Comércio Exterior Necessidade de análise sistemática do Ordenamento jurídico

Leia mais

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados Dúvidas Remessas Expressas Perguntas e Respostas 1 O que é? 2 Tributação 3 Valor Máximo dos bens 4 Bens que podem ser enviados 5 Bens que NÃO podem ser enviados 6 Diferença entre Remessa Expressa e Postal

Leia mais

Guia para Cálculo de Impostos de Importação

Guia para Cálculo de Impostos de Importação Guia para Cálculo de Impostos de Importação Ao importar algo no exterior e solicitar o envio para o Brasil, além do valor do produto e do frete é importante saber todos os encargos que incidem sobre a

Leia mais

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 015/2018 MFZ /07/2018 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 015/2018 MFZ /07/2018 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 015/2018 MFZ-01-00 141 30/07/2018 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O Assunto: Estabelece os procedimentos operacionais das exportações de mercadorias

Leia mais

A Agenda Aduaneira de Facilitação do Comércio Exterior

A Agenda Aduaneira de Facilitação do Comércio Exterior A Agenda Aduaneira de Facilitação do Comércio Exterior ENAEX Rio de Janeiro, 23 de novembro de 206 TÓPICOS ACORDO DE BALI pendências O PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR - perspectivas OPERADOR ECONÔMICO

Leia mais

A TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR SOB A ÓTICA ADUANEIRA A ADUANA BRASILEIRA

A TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR SOB A ÓTICA ADUANEIRA A ADUANA BRASILEIRA A TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR SOB A ÓTICA ADUANEIRA A ADUANA BRASILEIRA 1 A ADUANA BRASILEIRA Histórico 1587 Foral da Alfândega de Lisboa 1832/60/76 Regulamento das Alfândegas do Império 1885 - Consolidação

Leia mais

Regimes Aduaneiros Especiais - Introdução

Regimes Aduaneiros Especiais - Introdução Regimes Aduaneiros Especiais - Introdução Marcelo Alvares Vicente Advogado, Professor universitário Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP Despachante aduaneiro credenciado 8ª RF/RFB 1 Regimes aduaneiros

Leia mais

O presente Memorando sumariza as principais disposições do Convênio ICMS n 3/2018.

O presente Memorando sumariza as principais disposições do Convênio ICMS n 3/2018. TRIBUTÁRIO 18/01/2018 CONFAZ edita o Convênio ICMS n 3/2018 para dispor sobre isenção e redução de base de cálculo do ICMS em operações com bens e mercadorias destinadas às atividades de E&P. Conforme

Leia mais

Portos Secos. Gabriela Heckler. Doutoranda em Direito pela Ruprecht-Karls-Universität de Heidelberg - Alemanha. Mestre em

Portos Secos. Gabriela Heckler. Doutoranda em Direito pela Ruprecht-Karls-Universität de Heidelberg - Alemanha. Mestre em Portos Secos Gabriela Heckler. Doutoranda em Direito pela Ruprecht-Karls-Universität de Heidelberg - Alemanha. Mestre em Ciência Jurídica pela UNIVALI. Windson Barra Hotel 28/03/2011 1 Portos Secos Possibilidade

Leia mais

Modelo Brasileiro. Definição. Porto seco de fronteira. Área contígua. Complexo de armazenagem

Modelo Brasileiro. Definição. Porto seco de fronteira. Área contígua. Complexo de armazenagem 1 Definição Porto seco de fronteira Área contígua Mercadorias controle aduaneiro sob Complexo de armazenagem Portos Secos Modelo Brasileiro Recinto alfandegado de uso público, onde são executadas operações

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 79 - Data 24 de janeiro de 2017 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO - II ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS. IMPORTAÇÃO

Leia mais

CIRCULAR Nº 044/2003 MEDIDA PROVISÓRIA 135/03 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

CIRCULAR Nº 044/2003 MEDIDA PROVISÓRIA 135/03 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA São Paulo, 20 de Novembro de 2003. DE: PARA: MÁRCIO FERNANDES DA COSTA Presidente ASSOCIADOS CIRCULAR Nº 044/2003 MEDIDA PROVISÓRIA 135/03 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA O Governo Federal editou a Medida Provisória

Leia mais

Comércio de Subsistência

Comércio de Subsistência Mercadores Comércio de Subsistência Coletânea (Normas Vigentes) Versão 2.1 - Dezembro de 2013 Atualizada até: Instrução Normativa RFB nº 1.413, de 28 de novembro de 2013 Paulo Werneck mercadores.blogspot.com

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves No que diz respeito às operações de importação e exportação de bens envolve frequentemente a contratação de serviços de terceiros, o reconhecimento

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Docente: TERESA LUCIANO VALIM E-mail: tlv-advocacia@uol.com.br Nome da Disciplina: LEGISLAÇÃO ADUANEIRA E COMPARADA Curso: 4º Semestre de TÉCNOLOGIA EM COMERCIO EXTERIOR Carga

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO III: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

DIREITO TRIBUTÁRIO III: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIO III: E EXPORTAÇÃO Prof. Thiago Gomes HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA Incidente sobre a inserção, no território nacional, de bens procedentes de outros países. (Fundamento Legal: Art. 153, I,

Leia mais

Analista-Tributários da RFB. Porte de arma MP 693/15 altera a Lei /02

Analista-Tributários da RFB. Porte de arma MP 693/15 altera a Lei /02 Analista-Tributários da RFB Porte de arma MP 693/15 altera a Lei 10.593/02 O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos

Leia mais

*C9C307D5* Ofício nº (SF) Brasília, em 11 de julho de 2013.

*C9C307D5* Ofício nº (SF) Brasília, em 11 de julho de 2013. Ofício nº 1.616 (SF) Brasília, em 11 de julho de 2013. A Sua Excelência o Senhor Deputado Marcio Bittar Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados Assunto: Projeto de Lei do Senado à revisão. Senhor Primeiro-Secretário,

Leia mais

Passo a Passo para Iniciar uma Exportação

Passo a Passo para Iniciar uma Exportação Passo a Passo para Iniciar uma Exportação Apresentação do Professor Professor: Douglas Cândido. Administrador com ênfase em Comércio Exterior pela Estácio de Sá, MBA em Gestão de Negócios Internacionais

Leia mais

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária de bens ao amparo do Carnê ATA.

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária de bens ao amparo do Carnê ATA. MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.657, DE 29 DE AGOSTO DE 2016 DOU de 30/08/2016 (nº 167, Seção 1, pág. 15) Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro

Leia mais

IN-SRF Nº 680, DE Disciplina o Despacho Aduaneiro de Importação ALTERAÇÕES RECENTES PELA IN-RFB Nº 1.356/2013

IN-SRF Nº 680, DE Disciplina o Despacho Aduaneiro de Importação ALTERAÇÕES RECENTES PELA IN-RFB Nº 1.356/2013 IN-SRF Nº 680, DE 02.10.2006 Disciplina o Despacho Aduaneiro de Importação ALTERAÇÕES RECENTES PELA IN-RFB Nº 1.356/2013 Colaboração: Domingos de Torre 13.05.13 A IN-SRF nº 680, de 02.10.06, como se sabe,

Leia mais

ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017

ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017 ANO XXVIII - 2017 2ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017 IPI IPI NA IMPORTAÇÃO... Pág. 06 ICMS - RS PREENCHIMENTO DA GNRE... Pág. 07 IPI IPI NA IMPORTAÇÃO Sumário 1. Introdução 2. Nacionalização

Leia mais

AULA 00 Aula Demonstrativa

AULA 00 Aula Demonstrativa AULA 00 Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira. Contexto Histórico. A Estrutura do Regulamento Aduaneiro. O Papel Atual da Aduana. Jurisdição Aduaneira. Território Aduaneiro. Portos, Aeroportos e Pontos

Leia mais

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art.

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art. Tributos aduaneiros Os tributos sobre o comércio exterior têm natureza predominantemente extrafiscal, ou seja, de interferência no domínio econômico, com importante papel no desempenho das exportações,

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais II Parte 2. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais II Parte 2. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais II Parte 2 Entendimento do STJ Resp. 362.910/PR. Assim, embora o fato gerador do tributo se dê com a entrada da mercadoria estrangeira no território nacional (...)

Leia mais

Aspectos Administrativos Gerais da Importação

Aspectos Administrativos Gerais da Importação Aspectos Administrativos Gerais da Importação Define-se importação como sendo o ato de inserir no país produtos ou serviços oriundos do exterior, sendo que o processo de tal aquisição oportuniza o intercâmbio

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL DICAS e LEMBRETES: O que é mais importante Prof.Guerra PROGRAMA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL 1. POLÍTICAS COMERCIAIS. Protecionismo e livre cambismo. Políticas comerciais estratégicas.

Leia mais

PORTARIA ALF/COR Nº 27, DE 01 DE MARÇO DE (Publicado(a) no DOU de 05/03/2018, seção 1, página 32)

PORTARIA ALF/COR Nº 27, DE 01 DE MARÇO DE (Publicado(a) no DOU de 05/03/2018, seção 1, página 32) PORTARIA ALF/COR Nº 27, DE 01 DE MARÇO DE 2018 (Publicado(a) no DOU de 05/03/2018, seção 1, página 32) Disciplina o art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.152, de 10 de maio de 2011, a ser observado nas

Leia mais

Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX)

Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX) Mercadores Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX) Coletânea (Versão Histórica) Versão 2.00 - Maio de 2010 Atualizada até: Instrução Normativa SRF nº 114, de 31 de dezembro de 2001

Leia mais

Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil

Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil V SIMPÓSIO DE DIREITO ADUANEIRO Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil Dra. Liziane Angelotti Meira Doutora em Direito (PUC/SP) Mestre (Harvard Law School) Auditora Fiscal

Leia mais

EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA E SUAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO

EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA E SUAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA E SUAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO Revisão conforme IN 1600/2015 de 15/12/2015 Por: Danielle Rodrigues Manzoli Proibida reprodução sem autorização EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Leia mais

2. Segundo seu entendimento, não existe a incidência do ICMS nas citadas importações pelos seguintes motivos:

2. Segundo seu entendimento, não existe a incidência do ICMS nas citadas importações pelos seguintes motivos: Resposta à Consulta nº 574/2001, de 13 de dezembro de 2001: Importação de Mercadorias sob regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob controle informatizado - RECOF - Incidência. 1. A Consulente,

Leia mais

Consolidação das Principais Alterações Normativas Federais em 2018

Consolidação das Principais Alterações Normativas Federais em 2018 Consolidação das Principais Alterações Normativas Federais em 2018 2018 foi um ano de importantes modificações normativas federais que impactam diretamente na vida empresarial e do cidadão, seja nas áreas

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 17 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

AULA 00 Aula Demonstrativa

AULA 00 Aula Demonstrativa AULA 00 Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira. Contexto Histórico. A Estrutura do Regulamento Aduaneiro. O Papel Atual da Aduana. Jurisdição Aduaneira. Território Aduaneiro. Portos, Aeroportos e Pontos

Leia mais

AULA 00 Aula Demonstrativa

AULA 00 Aula Demonstrativa AULA 00 Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira. Contexto Histórico. A Estrutura do Regulamento Aduaneiro. O Papel Atual da Aduana. Jurisdição Aduaneira. Território Aduaneiro. Portos, Aeroportos e Pontos

Leia mais

AULA 00 Aula Demonstrativa

AULA 00 Aula Demonstrativa AULA 00 Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira. Contexto Histórico. A Estrutura do Regulamento Aduaneiro. O Papel Atual da Aduana. Jurisdição Aduaneira. Território Aduaneiro. Portos, Aeroportos e Pontos

Leia mais

OEA. pelo mundo. Cerca de 70 países já possuem a certificação OEA devidamente integrada e outros 16 programas estão em desenvolvimento.

OEA. pelo mundo. Cerca de 70 países já possuem a certificação OEA devidamente integrada e outros 16 programas estão em desenvolvimento. Certificação OEA O que é OEA? A sigla OEA significa Operador Econômico Autorizado. Tratase de um reconhecimento, por parte das autoridades aduaneiras do Brasil, de que uma empresa possui adequados mecanismos

Leia mais

NORMA DE APLICAÇÃO RELATIVA AO REGIME DE BAGAGEM NO MERCOSUL

NORMA DE APLICAÇÃO RELATIVA AO REGIME DE BAGAGEM NO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 18/94 NORMA DE APLICAÇÃO RELATIVA AO REGIME DE BAGAGEM NO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O art. 13 do Tratado de Assunção, o art. 10 da Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum; CONSIDERANDO:

Leia mais

Orientações aos Usuários

Orientações aos Usuários Orientações aos Usuários 1 Sumário O QUE É O SERVIÇO DE REMESSA EXPRESSA?... 3 OBRIGAÇÕES DO CLIENTE... 3 RESTRIÇÕES E CONDIÇÕES... 5 REGIMES DE TRIBUTAÇÕES PARA REMESSAS EXPRESSAS... 6 RTS - Regime de

Leia mais

HABILITAÇÃO PARA OPERAR NO COMÉRCIO EXTERIOR ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA

HABILITAÇÃO PARA OPERAR NO COMÉRCIO EXTERIOR ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA Legislação: A) Instrução Normativa RFB nº 1.603/2.015; B) Instrução Normativa RFB nº 1.745/2.017; C) Portaria Coana nº 123/2.015. MODALIDADES: a) Pessoa

Leia mais

EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS

EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS TRIBUTOS: 1) Como são tributadas as operações de exportações de mercadorias? Alguns países adotam o princípio da não tributação

Leia mais

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 210 Conteúdo - Atos publicados em setembro de Divulgação em outubro/2017

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 210 Conteúdo - Atos publicados em setembro de Divulgação em outubro/2017 www.pwc.com.br PERT - Programa Especial de Regularização Tributária - novo prazo de adesão - MP nº 804/2017 PERT - Programa Especial de Regularização Tributária - nova prorrogação do prazo de adesão -

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006 Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006 DOU de 5.10.2006 Dispõe sobre a auditoria de sistemas informatizados de controle aduaneiro, estabelecidos para os recintos alfandegados e para os

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana)

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana) CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018 Brasília, 27 de novembro de 2018. Assunto: Edição de Instrução Normativa que estabelece requisitos e condições para a realização de operações de importação por conta e ordem

Leia mais

DESPACHOS ADUANEIROS SUPRINDO A NECESSIDADE CADA VEZ MAIS EXIGENTE E DINÂMICA DO COMERCIO EXTERIOR.

DESPACHOS ADUANEIROS SUPRINDO A NECESSIDADE CADA VEZ MAIS EXIGENTE E DINÂMICA DO COMERCIO EXTERIOR. DESPACHOS ADUANEIROS SUPRINDO A NECESSIDADE CADA VEZ MAIS EXIGENTE E DINÂMICA DO COMERCIO EXTERIOR. EMPRESA Nosso objetivo é personalizar o atendimento para cada empresa, dando-as exclusividade com células

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 Visão Multivigente INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 (Publicado(a) no DOU de 28/12/2018, seção 1, página 352) Estabelece requisitos e condições para a realização de operações de

Leia mais

Loja Franca em Fronteira Terrestre

Loja Franca em Fronteira Terrestre Loja Franca em Fronteira Terrestre 1 Condições gerais de Loja Franca (Decreto-Lei nº 1.455/76) O funcionamento poderá ser autorizado: LOJA FRANCA DE PORTO E AEROPORTO (Regime Aduaneiro Especial) Para venda

Leia mais

Ato Declaratório Executivo Coana nº 33, de 28 de setembro de 2012

Ato Declaratório Executivo Coana nº 33, de 28 de setembro de 2012 Ato Declaratório Executivo Coana nº 33, de 28 de setembro de 2012 DOU de 1.10.2012 Estabelece documentos e normas complementares para a habilitação de importadores, exportadores e internadores da Zona

Leia mais

DECRETO N 1.357, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1994 REGULAMENTA

DECRETO N 1.357, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1994 REGULAMENTA DECRETO N 1.357, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1994 REGULAMENTA a Lei nº 8.857, de 08 de março de 1994, que criou as Áreas de Livre Comércio de Brasiléia e de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre e dá outras providências.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2017 ANEXO VI DO TRÂNSITO INTERNACIONAL DE BAGAGEM ACOMPANHADA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2017 ANEXO VI DO TRÂNSITO INTERNACIONAL DE BAGAGEM ACOMPANHADA ANEXO VI DO TRÂNSITO INTERNACIONAL DE BAGAGEM ACOMPANHADA 1. Considerações Gerais: A introdução de produtos de interesse agropecuário trazidos por viajantes em trânsito internacional, independente do meio

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017 CIRCULAR SINDICOMIS Nº SI/227/17 MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017 DOU de 14/08/2017 (nº 155, Seção 1, pág. 30) Altera

Leia mais

THAISE PEREIRA PESSOA DUTRA Secretária-Executiva do CZPE. III Reunião da Iniciativa AGIR ZPE para Empresas do Setor Automotivo (MDIC 30/03/2016)

THAISE PEREIRA PESSOA DUTRA Secretária-Executiva do CZPE. III Reunião da Iniciativa AGIR ZPE para Empresas do Setor Automotivo (MDIC 30/03/2016) CONSELHO NACIONAL DAS ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO - CZPE Secretaria Executiva - SE THAISE PEREIRA PESSOA DUTRA Secretária-Executiva do CZPE III Reunião da Iniciativa AGIR ZPE para Empresas do

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.063, de 10 de agosto de D.O.U. de 11/08/2010, 1

Instrução Normativa RFB nº 1.063, de 10 de agosto de D.O.U. de 11/08/2010, 1 Instrução Normativa RFB nº 1.063, de 10 de agosto de 2010 D.O.U. de 11/08/2010, 1 Dispõe sobre procedimentos a serem adotados na coleta, prazo de guarda, destinação de amostras e emissão de laudo técnico

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21 Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21 RESOLUÇÃO - RDC Nº 99, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 Dispõe sobre controle de importações e exportações de substâncias e medicamentos sob

Leia mais

Apresentação Centro de Gerenciamento de Riscos Aduaneiros. Junho de 2013

Apresentação Centro de Gerenciamento de Riscos Aduaneiros. Junho de 2013 Apresentação Centro de Gerenciamento de Riscos Aduaneiros Junho de 2013 28 UNIDADES ADUANEIRAS 181 PORTOS E INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS 37 AEROPORTOS ALFANDEGADOS 67 PORTOS SECOS 27 PONTOS DE FRONTEIRA TERRESTRE

Leia mais

Formulário Consulta Pública RFB. Apresentação e orientações

Formulário Consulta Pública RFB. Apresentação e orientações Formulário Consulta Pública RFB Apresentação e orientações Este Formulário tem a finalidade de receber contribuições da sociedade organizada para subsidiar a tomada de decisão sobre uma Consulta Pública

Leia mais

Instrução Normativa nº 424 de

Instrução Normativa nº 424 de SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL - SRF Instrução Normativa nº 424 de 19.05.2004 Disciplina o regime de suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação de bens por

Leia mais