Conteúdo: Desconsideração da Personalidade Jurídica. Domicílio. Bens. - Pessoa Jurídica -

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 10 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Desconsideração da Personalidade Jurídica. Domicílio. Bens. - Pessoa Jurídica - 6. Desconsideração da Personalidade Jurídica: c) Observações Gerais (cont.): Aspectos Processuais: Em regra, a desconsideração da personalidade jurídica dependerá de requerimento da parte ou do MP (exceções: desconsideração de ofício - justiça do trabalho, direito do consumidor e direito ambiental), sendo decretada através de decisão judicial. É obrigatório o contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade. Não é necessária a inclusão dos sócios no polo passivo, sendo estes atingidos automaticamente pela desconsideração. STJ - necessidade de incidente processual de desconsideração, instaurado na fase de execução ou em processo de execução autônomo (execução de título extrajudicial), a fim de oportunizar o contraditório e a ampla defesa. REsp /SP REsp /RJ - a desconsideração poderá ser requerida em qualquer momento do processo, por meio de incidente processual, oportunizando-se aos sócios e à própria pessoa jurídica o contraditório e a ampla defesa. Projeto de Lei 3401/08 - regula o processo judicial de desconsideração da personalidade jurídica. Na desconsideração, a responsabilidade dos sócios não se limita as suas quotas sociais. REsp (Informativo 468 STJ) A responsabilidade limita-se ao sócio ou administrador que praticou o ato irregular - Enunciado 7 CJF.

2 Enunciado 7 CJF: Art. 50: só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver a prática de ato irregular e, limitadamente, aos administradores ou sócios que nela hajam incorrido. Enunciado 146 CJF: Art. 50: Nas relações civis, interpretam-se restritivamente os parâmetros de desconsideração da personalidade jurídica previstos no art. 50 (desvio de finalidade social ou confusão patrimonial). (Este Enunciado não prejudica o Enunciado n. 7). É importante destacar que o Enunciado 7 do CJF é muito criticado pela doutrina (Nelson Rosenvald, Flávio Tartuce, dentre outros), pois o fundamento da desconsideração é a proteção da vítima (exequente) e, portanto, limitar a responsabilidade ao sócio que praticou o ato irregular seria temerário, pois poderia dificultar ou até mesmo impedir o adimplemento. Além disso, somente seria aplicável à Teoria Maior, haja vista que na Teoria Menor não há ato irregular (desvio de finalidade ou confusão patrimonial). CESPE - o disposto no Enunciado 7 CJF poderá ser gabarito de questão. A simples prática do ato ultra vires não acarreta a desconsideração. Ato ultra vires - é aquele que extrapola o objeto social da pessoa jurídica, ou seja, são os atos praticados além dos limites do contrato social. De acordo com a Teoria da Aparência, o ato ultra vires vincula a pessoa jurídica. REsp /MG Desconsideração Expansiva - é aquela que visa atingir o sócio oculto. Desconsideração Inversa - atinge o patrimônio da pessoa jurídica para responder a uma dívida pessoal do sócio. É muito comum nos casos em que o sócio transfere o seu patrimônio próprio para a pessoa jurídica, como forma de evitar o adimplemento. Possui os mesmos requisitos da desconsideração direta. Enunciado 283 CJF: Art. 50. É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada inversa para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros. REsp /MS (Informativo 440 STJ) - Relatora Nancy Andrighi.

3 Obs: É comum cair em provas a diferenciação entre Desconsideração Inversa e Desconsideração Expansiva. Desconsideração no âmbito da Administração Pública trata-se da desconsideração que se dá por ato administrativo, independentemente de decisão judicial. Visa impedir que sociedades de fachada celebrem contratos com a Administração Pública. Questão de prova discursiva do BNDES: STJ - RO 15166/BA (08/09/03) - No caso admitido pelo STJ, o objetivo da desconsideração foi ampliar uma sanção imposta à pessoa jurídica aos sócios, evitando a formação de empresas de fachada para celebrar contratos com a Administração Pública. Observe-se que a Bahia é o único estado que possui uma lei estadual permitindo a desconsideração por ato administrativo - art. 200 da Lei 9433/05 (muito bem comentada por Pablo Stolze) DOMICÍLIO - 1. Conceito: Domicílio - estada habitual da pessoa em determinada localidade (elemento objetivo) com o animus de permanecer em definitivo (elemento subjetivo). Residência - estada habitual sem animus de permanecer em definitivo (ausência do elemento subjetivo). Morada - estada eventual em determinada localidade. O art. 71 do CC adotou a teoria da pluralidade domiciliar:

4 Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Adônidas - pessoas sem domicílio, ou seja, sem animus definitivo de permanecer em nenhum lugar. Para os efeitos legais, o seu domicílio é o local onde forem encontrados (art. 73 CC). Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. 2. Modalidades de Domicílio: Domicílio Profissional (art. 72 CC): Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Domicílio da Pessoa Jurídica (art. 75 CC) Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. Domicílio Necessário - é aquele imposto por lei, quebrando a regra da voluntariedade (animus de permanecer em definitivo). Incapaz - dos seus representantes Servidor Público - onde exerce permanentemente as suas funções Militar - Exército - onde estiver servindo / Marinha e Aeronáutica -sede do Comando Militar a que estiver subordinado. Marítimo - onde o navio estiver matriculado Preso - local de cumprimento da pena. Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do

5 comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. Domicílio Consular (art. 77 CC): Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. Domicílio Especial (art. 78 CC) - é aquele contratualmente ajustado para fins de cumprimento de obrigações. Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. Obs: Cláusula de eleição de foro - é admitida nas relações civis, pois a competência territorial é relativa. Porém, nas relações de consumo é considerada abusiva II BENS - (art. 79 a 103 CC) 1. Bens Públicos (art. 98 CC): a) Modalidades de bens públicos (art. 99 CC): Bens de uso comum - são aqueles que qualquer cidadão tem acesso - exs: ruas, praças e avenidas. Bens de uso especial - são aqueles afetados a uma destinação específica - exs. prédios de Secretarias e Ministérios. Bens Dominicais - é aquele que integra o patrimônio disponível da pessoa jurídica de direito público - não está afetado a uma destinação específica e não é de uso comum do povo. b) Características dos Bens Públicos: Inalienáveis Imprescritíveis - não podem ser usucapidos (art. 102 CC). Impenhoráveis - a garantia é substituída pelos precatórios.

6 Obs1: Alienação de Bem Público: Art Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Somente os bens públicos dominicais podem ser alienados (art. 101 CC), desde que cumpridas as exigências da lei: avaliação, licitação (art. 17 da Leu 8.666) e lei autorizativa. Os bens públicos de uso comum e de uso especial somente poderão ser alienados após a desafetação, através de lei, que consiste na transformação em bem público dominical. Obs2: A cobrança de taxa ou tarifa pública para que o cidadão tenha acesso a bens de uso comum do povo não o desnaturam como tal. Art O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. Obs3: Se a questão trouxer apenas "bens que integram o patrimônio da União" a alternativa correta será "bens dominicais" (FCC - questão de prova MPF). Isso porque para ser bem de uso especial, a alternativa deverá trazer a afetação a uma destinação específica. Obs4: Praias No Brasil, toda praia é bem de uso comum do povo. Não existe praia particular no Brasil. É importante ressaltar que os bens de uso comum do povo podem ter o acesso limitado em prol da soberania e da segurança nacional. E as praias das ilhas? No Brasil, temos duas espécies de ilhas: lhas Oceânicas - afloramentos do próprio relevo submarino (montanha debaixo da água em que o pico fica para fora) - ex. Ilha Grande, Fernando de Noronha. Não podem ser concedidas a particulares. Ilhas Marítimas - afloramentos do próprio relevo continental - ex. Ilhas da Região dos Lagos, Paraty, Angra dos Reis. As ilhas marítimas podem ser concedidas a particulares, sob o regime de concessão (uso e posse) - ex. Ilha de Caras, Ilha de Pitanguy. A praia das ilhas, inclusive das ilhas marítimas (que podem ser concedidas a particulares), são bens de uso comum do povo.

7 Obs5: O Poder Público pode limitar o acesso do cidadão a um bem de uso comum do povo, mediante os regimes de autorização, permissão e concessão (contrato administrativo), permitindo que o particular desempenhe atividade econômica em determinada área (ex. show em praça pública, cobrando-se ingresso para a entrada) - Questão da última prova oral da PGE. Obs6: Terras devolutas: Terra devoluta é sinônimo de "terra devolvida", compreendendo aquelas terras que não possuem registro. Natureza Jurídica das terras devolutas? A natureza jurídica das terras devolutas é controvertida, existindo duas correntes sobre o tema: 1) Majoritária - Bem público dominical. Tal entendimento gera uma delimitação dos bens públicos por um critério residual - tudo que não tem registro é do poder público. Desde a Constituição de 1891, as terras devolutas pertencem aos Estados membros (antes, pertenciam à Coroa). Se considerarmos as terras devolutas um bem público dominical, o particular que a ocupa não poderá usucapir e o poder público poderá aliená-la. 2) Minoritária e STJ - Silvio Rodrigues sempre defendeu que terra devoluta não é bem público dominical, utilizando como fundamento o art. 188 CF. Segundo o autor, a terra devoluta seria uma "terra de ninguém", ou seja, as terras sem registro não pertenceriam nem ao poder público nem ao particular. Além disso, o doutrinador sustenta que em relação às terras sem matrícula, o poder público deveria ajuizar ação demarcatória, sendo necessário comprovar a propriedade sobre as mesmas. STJ - em decisão recentíssima, Luiz Felipe Salomão admitiu a usucapião em terra devoluta, o que significa dizer que terra devoluta não é bem público dominical. Portanto, terra sem matrícula não seria bem público.

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