VEJA NESTA EDIÇÃO. Editorial. Comunicação e Informação para o fortalecimento da Agroecologia na Amazônia

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1 Boletim da Articulação Nacional de Agroecologia - ANA Região Amazônica Produzido pela Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia - RIAA Ano III - Nº 4 - Outubro de 2006 VEJA NESTA EDIÇÃO A Amazônia no II Encontro Nacional de Agroecologia - pg. 02 Editorial Comunicação e Informação para o fortalecimento da Agroecologia na Amazônia Vladia Lima/Ag. Balão Diversidade marca o II ENA GTs da ANA preparam série de cadernos temáticos sobre Agroecologia pg. 04 ANA avalia II ENA e faz balanço político da Articulação pg. 04 RIAA inicia seminários-oficinas para estruturação da Rede pg. 05 Comunicação e Informação como instrumento de fortalecimento da Agroecologia na Amazônia é o tema dos artigos desta edição pg. 06 Confira os principais eventos sobre Agroecologia na Amazônia e no Brasil pg. 09 A comunicação e a informação são elementos essenciais para que a Agroecologia consiga, entre outras coisas, dar visibilidade ao modelo sustentável de desenvolvimento pelo qual luta, além de promover a produção e o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os atores ligados à temática. Neste sentido, o quarto número do Boletim ANA Amazônia terá como tema comunicação e informação como instrumento de fortalecimento da Agroecologia na Amazônia. Nesta edição você poderá conferir artigos sobre a experiência do uso de rádios comunitárias pelo projeto Proteger, visando contribuir para a diminuição de queimadas na Amazônia, e sobre o diagnóstico produzido pela Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia, que apresenta informações interessantes sobre a comunicação desenvolvida pelas organizações da região que trabalham pela construção da Agricultura Sustentável. BAS abre cadastro para assessores/as técnicos/as em Agroecologia pg. 10 Mulheres da Amazônia discutem gênero e empreendimentos rurais pg. 10 O Boletim da ANA Amazônia também traz uma matéria especial sobre o II Encontro Nacional de Agroecologia e conta como foi a participação da Amazônia neste importante evento. Você poderá conferir ainda as últimas novidades sobre a Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia (RIAA), sobre o Banco de Assessores/as em Agroecologia na Amazônia (BAS), sobre a Rede de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (RMEA) e sobre o Grupo de Intercâmbio da Agricultura Sustentável (GIAS). Saberá como foi o intercâmbio no qual entidades e produtores/as familiares da Bolívia e México puderam conhecer um pouco mais como se dá a agricultura no Brasil, ficará por dentro dos principais eventos ligados à agroecologia que acontecerão na Amazônia e no país, além de conhecer algumas oportunidades de financiamento e concursos. Boa leitura! GIAS promove encontro amazônico sobre sementes tradicionais pg. 11 Bolívia e México conhecem experiências agroecológicas do Brasil pg. 12

2 II ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA A AMAZÔNIA NO II ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA De 2 a 6 de junho de 2006, a cidade de Recife, no estado de Pernambuco, nordeste brasileiro, recebeu caravanas e organizações de todos os estados e regiões brasileiras. Lá aconteceu o II ENA - Encontro Nacional de Agroecologia, promovido pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). O Encontro contou com a participação de pessoas de todas as regiões do Brasil, sendo 54% homens e 46% mulheres. Entre os inscritos, 65% eram agricultores e agricultoras, incluindo produtores/as familiares, camponeses/ as, extrativistas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos/as e geraizeiros/as. Os demais 35% eram técnicos e técnicas de organizações da sociedade civil e da extensão rural oficial, pesquisadores/as, professores/as universitários e de escolas agrícolas, estudantes e consumidores. Todos os estados da Amazônia estiveram presentes no II ENA. A delegação contou com a participação de 344 pessoas, sendo que destas 68% eram produtores e produtoras rurais familiares, e 32% eram técnicos/as pesquisadores/as, professores/as e estudantes. A participação de mulheres da Amazônia foi superior à média nacional: 49% dos/as participantes/as da região eram mulheres e 51% eram homens. A ampla participação das mulheres no II ENA é resultado de um posicionamento da ANA em fortalecer e qualificar a participação das mulheres nos debates sobre agroecologia, assim como divulgar suas experiências. Foi estabelecida como meta a participação de 50% de mulheres e a apresentação de suas experiências em todas as plenárias, nos seminários e nas oficinas. Apesar de não ter alcançado este número de participantes, foi bastante positiva a participação das mulheres em todos os espaços do encontro. A troca de experiências e construção de estratégias comuns de fortalecimento da agroecologia; a discussão de estratégias para o enfrentamento do agronegócio; e a construção de políticas públicas que permitam a ampliação das iniciativas de fortalecimento da produção familiar pela via da agroecologia, foram os objetivos principais do II ENA. Houve três grandes plenárias no II ENA. A plenária inicial foi sobre a construção da Agroecologia. Nela foram apresentados os Mapas das Expressões da Agroecologia, obtidos a partir do mutirão nacional para o levanta- Mato Grosso e Pará fazem denúncias na plenária sobre o agronegócio Mística firmou o compromisso de levar adiante os princípios da vida e celebrou as propostas construídas no Encontro mento das experiências identificadas nas várias regiões do Brasil. Também nesta plenária foi apresentado o Vídeo com as diferentes experiências agroecológicas desenvolvidas no Brasil, e alguns resultados dos estudos sobre os impactos econômicos da agroecologia. Para contribuir com o debate, dois agricultores e uma agricultora fizeram depoimentos sobre suas vivências com a agroecologia. Debateuse sobre a construção da agroecologia, como está hoje e como deve avançar. A segunda plenária foi sobre o agronegócio. Foi apresentada uma peça de teatro que refletia sobre os problemas que o modelo de agricultura representado pelo agronegócio vem causando na vida das pessoas e no meio ambiente, levando a um desenvolvimento injusto e desigual da sociedade brasileira. Nesta plenária foram debatidas idéias e elaboradas propostas de como enfrentar este modelo. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, de Mato Grosso, apresentou uma denúncia sobre os efeitos de uma pulverização ilegal de agrotóxicos sobre o município, que é o segundo maior produtor de soja do Brasil, ocorrida em abril de Também foi dado testemunho sobre o avanço da soja no Baixo Amazonas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém, no Pará. Na plenária final debateu-se sobre a Carta Política do II ENA, que expressou as avaliações, experiências e propostas das pessoas e organizações que promovem a agroecologia no Brasil, a partir dos consensos construídos até o momento pelo movimento agroecológico, e deu pistas e diretrizes para a atuação da Articulação Nacional de Agroecologia. Participaram desta plenária, representando o Governo Federal, o Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini; o Secretário de Desenvolvimento Territorial, também do MDA, Humberto Costa; o Coordenador do programa agenda 21, da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentim; e o Diretor de Logística, da Companhia Nacional de Abastecimento, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silvio Porto. No encerramento foi realizada uma Mística do Compromisso, com a distribuição de sementes entre os/as participantes, que firmou e celebrou o compromisso de levar adiante os princípios de vida, as propostas construídas e sistematizadas na Carta Política e o conjunto de desafios colocados a partir das experiências e debates ocorridos. Leonardo Boff enviou uma mensagem aos participantes do II ENA, que foi trasmitida ao final desta plenária. Os almoços e jantares servidos diariamente a todos/as participantes foram preparados com produtos agroecológicos. O fechamento do evento se deu com uma manifestação pública, que aconteceu no centro do Recife, e teve como objetivo dar visibilidade ao Encontro e interagir com a população e as organizações populares da cidade. Os participantes das diferentes regiões levaram suas bandeiras, faixas e símbolos e organizaram suas manifestações culturais. A panfletagem agroecológica tomou conta da praça. Uma ciranda dançada pelos/as participante fechou com muita animação o II ENA. Saiba mais sobre os outros espaços de debate e intercâmbio do II ENA: Leitura da Carta política marca a plenária final do II ENA Manifestação pública no centro de Recife fecha o II Encontro Nacional de Agroecologia Seminários Temáticos Foram realizados debates em torno dos temas mobilizadores do Encontro, através de seis seminários temáticos, promovidos pelos Grupos de Trabalho e Comissões da ANA. Com base na apresentação de experiências concretas sistematizadas, esses seminários se voltaram para a troca de informações e conhecimentos e a formulação de propostas de políticas públicas promotoras da agroecologia. A Amazônia esteve representada nestes seminários. Foram apresentadas as seguintes experiências em cada tema mobilizador: Conservação e uso dos recursos naturais e da biodiversidade: Diversificação através dos sistemas agroflorestais desenvolvidos pelo Projeto Reca, em Rondônia; Movimento Interestadual da Quebradeiras de Coco de Babaçu, no Maranhão; e o manejo florestal comunitário desenvolvido por organizações comunitárias em parceria com a FASE, em Gurupá, no Pará. Construção do conhecimento agroecológico: Agroecologia - um desafio para peque- Vladia Lima/Ag. Balão Vladia Lima/Ag. Balão 2

3 II ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA na produção, pela APA de Rondônia; Formação de Agentes Multiplicadores, pela APACC, de Cametá, no Pará. Formas de financiamento e gestão social do desenvolvimento agroecológico: Iniciativa dos movimentos sociais na conversão de madeira apreendida pelo IBAMA em um fundo (Fundo Dema) para implementação de projetos de desenvolvimento para região da Transamazônica, no Pará, apresentado pela FASE Amazônia (Pará); Crédito diferenciado para mulheres através do Banco da Mulher no Maranhão, pela ASSEMA; Financiamento para o desenvolvimento da produção familiar (Pró- Ambiente), resultados dos Pólos de Juína (Mato Grosso, apresentado pela Ajopam), da Pesca (Marajó, Pará), do Acre (apresentado pelo PE- SACRE) e da Baixada Maranhense (Maranhão, apresentado pela COOPAT). Relação com Mercados: Comercialização de artesanato indígena Apurinã, no Amazonas; Comercialização coletiva de açaí orgânico por 4 organizações do Baixo Tocantins, Pará, apresentado pela COFRUTA. Segurança e Soberania Alimentar como estratégia de construção da agroecologia: Grupos de Mulheres da APA produzindo produtos alternativos, pela APA, em Rondônia; Estratégias de Segurança alimentar e nutricional nos babaçuais do Médio Mearim, pela ASSE- MA, no Maranhão; Segurança alimentar e intercâmbio de saberes ambientais sobre cerrado entre comunidades rurais do sudoeste do Mato Grosso, pela FASE MT. Direitos Territoriais, reforma agrária e agroecologia: Organização comunitária em um território protegido por lei a experiência das primeiras Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, pelas Associações Comunitárias de Moradores da RDS Amanã e Mamirauá e IDSM, no Amazonas; Regularização fundiária e manejo dos recursos naturais em Gurupá (Pará), pela FASE Gurupá e STR de Gurupá; Manejo de produtos florestais não-madeireiros (Projeto Andiroba), pela APIO, do Amapá; Reserva Extrativista Chico Mendes, pelo CNS, no Acre; e Lei do Babaçu Livre, pelo MIQCB, no Tocantins. Oficinas temáticas Foram realizadas diversas oficinas temáticas, nas quais houve intercâmbio e troca de experiências sobre temas técnicos específicos relacionados à sustentabilidade da produção familiar. A Amazônia esteve envolvida na organização de algumas destas oficinas. São elas: Mulheres e Agroecologia (GT Gênero da ANA que inclui a RMEA); Como organizar um Vladia Lima/Ag. Balão Oficina Mulheres e Agroecologia Banco de sementes comunitário (AS-PTA PB, ASA PB e GIAS); Desafios da Gestão Democrática de Fundos Públicos (GT-Financiamento/ANA, FASE-Amazônia e PATAC); e Sistemas de Informação e Comunicação relacionados às experiências em agroecologia e o Software Livre como estratégia de fortalecimento da cooperação e da democratização da informática (GT Informação/ANA que inclui a RIAA). Feira Nacional de Saberes e Sabores A Feira Nacional de Saberes e Sabores foi um espaço de apresentação e troca de experiências, onde foram experimentados e vendidos diferentes produtos e pratos que mostraram a biodiversidade das regiões. Lá foi comercializado e apreciado por muitos o patono-tucupi, levado por uma produtora de Cametá. Tinha artesanato indígena do Amazonas e do Acre. Palmito e doces de Rondônia e Mato Grosso, babaçu do Tocantins e sabonetes do Maranhão são apenas alguns exemplos do que pôde ser conferido na feira. Além dos produtos, foram expostos fotos, cartazes, folhetos das organizações, amostras de frutos, plantas das regiões, entre outros. A Feira também foi espaço de diversas manifestações culturais, como Vladia Lima/Ag. Balão Feira Saberes e Sabores mostra a riqueza e diversidade da produção rural familiar brasileira danças indígenas, expressões da cultura negra (que contagiou os/as participantes com as tranças Afro), entre outras. Mapa das Expressões da Agroecologia no Brasil Com base na identificação das experiências de agroecologia existentes nas diferentes regiões, o mapa permitiu uma visualização do avanço da agroecologia no Brasil, apresentando a localização das experiências, sua amplitude, a diversidade sócio-cultural e ambiental e os produtos da agroecologia. Foram identificadas 191 experiências na Amazônia: 2 do Amapá, 1 de Roraima, 12 do Acre, 5 de Rondônia, 32 do Amazonas, 51 do Pará, 18 do Tocantins, 50 de Mato Grosso e 20 do Maranhão. As experiências identificadas na região são principalmente sobre manejo da vegetação nativa e agroextrativismo, processamento e beneficiamento da produção, sistemas agroflorestais, construção do conhecimento agroecológico, manejo de recursos hídricos, sistemas de criação animal, sistemas de produção agrícola e educação. Os resumos estão sendo incluídos no banco de experiências do Agroecologia em Rede ( Deve-se destacar a motivação das pessoas de diferentes instituições, sindicatos, associações, cooperativas e ONGs no levantamento das experiências, mostrando que este é um processo importante de mobilização que deve ter continuidade. Estudos sobre impactos da agroecologia e do agronegócio Em cada região foram sistematizados os estudos existentes sobre os impactos econômicos das práticas agroecológicas sobre os sistemas familiares de produção para apresentação durante o II ENA. Na Amazônia, um primeiro levantamento identificou 57 estudos entre teses, dissertações, relatórios de pesquisas, relatórios de atividades e sistematizações sobre as iniciativas agroecológicas na Amazônia. Destes, apenas 8% apresentavam alguma informação sobre os impactos econômicos. Apesar dos poucos estudos realizados na região, as informações obtidas foram integradas à síntese nacional apresentada no II ENA. Simultaneamente, foram apresentados e debatidos no Encontro os resultados de estudos específicos sobre os impactos socioambientais e econômicos do agronegócio, exemplificados por algumas de suas expressões mais marcantes: as monoculturas da soja e do eucalipto, os cultivos transgênicos e o uso de agrotóxicos. Vídeo sobre as expressões da agroecologia Foi apresentado no II ENA um vídeo sobre a construção da agroecologia nas diferentes regiões do país, que retratou e permitiu uma visualização da grande diversidade de atores, produtos e experiências que configuram o campo agroecológico. Em Rio Branco (Acre) foi filmada a X Flora Feira de Produtos da Floresta - e uma experiência com Agrofloresta no município. Participaram das gravações também as comunidades da Reserva Extrativista Chico Mendes e o Grupo de Mulheres da Sibéria (ambos em Xapuri). No Pará, as filmagens foram feitas em Cametá, na região das ilhas, onde existe uma experiência de formação de multiplicadores desenvolvida pela APACC. Este vídeo servirá de apoio ao trabalho nas regiões após o Encontro. Mural de Denúncias do Agronegócio Durante todo II ENA ficou exposto um mural de denúncias sobre o agronegócio, no qual foram apresentados exemplos das regiões. Houve ainda um espaço em que foram apresentados testemunhos de vida, com depoimentos marcantes de pessoas sobre sua história, mostrando o impacto do modelo conservador/agronegócio nas suas vidas e de como a agroecologia vem apontando novos caminhos. Cultura e comunicação Manifestações culturais e simbólicas permearam vários momentos e espaços do Encontro. Vídeos produzidos pelos/as participantes foram apresentados no Cine Agroecológico. Foi montada uma rádio, que transmitiu o evento diariamente. Produtos e publicações do II ENA Estão disponível na página da ANA na internet ( a Carta Política, fotos e notícias do II ENA, além de documentos de apoio construídos pelos Grupos de Trabalho e Comissões da ANA para estimular os debates em torno dos temas mobilizadores do Encontro. Os Anais, cadernos temáticos e vídeo do II ENA estão sendo elaborados. Eles serão encaminhados às organizações participantes do encontro e disponibilizados na página da ANA, para servir de instrumento de formação e divulgação da agroecologia no Brasil. 3

4 II ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA 4 ANA PREPARA SÉRIE DE CADERNOS TEMÁTICOS SOBRE AGROECOLOGIA A Articulação Nacional de Agroecologia irá produzir uma série com oito cadernos temáticos que abordarão a síntese das experiências e as discussões realizadas no II Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). Estes materiais irão servir como instrumentos de socialização do que foi tratado no Encontro e de formação dentro dos temas mobilizadores do II ENA. A série será composta por cadernos nas seguintes temáticas: conservação e uso dos recursos naturais e da biodiversidade pelos/as produtores/as familiares e populações tradicionais; segurança e soberania alimentar como estratégia de construção da agroecologia; for- ANA AVALIA II ENA E FAZ BALANÇO POLÍTICO DA ARTICULAÇÃO Nos dias 4 a 6 de setembro a Coordenação Nacional da ANA (Articulação Nacional de Agroecologia) reuniu-se no Rio de Janeiro para avaliar o II ENA (Encontro Nacional de Agroecologia) e fazer um balanço político da Articulação. A avaliação do II ENA foi predominantemente positiva: a preparação para o evento mobilizou os estados e regiões, fortaleceu articulações já existentes e permitiu a criação de outras, auxiliou na construção de uma identidade no campo da agroecologia, clareou a questão da disputa de modelos de desenvolvimento e a necessidade de enfrentamento do agronegócio. O grande desafio do pós-ena é fortalecer os processos locais e estaduais, dando continuidade tanto à construção da agroecologia quanto aos enfrentamentos ao agronegócio. É preciso garantir a continuidade das articulações, das trocas e intercâmbios, o aprofundamento dos temas e o avanço na construção de políticas públicas. Para isso, estão sendo preparados materiais de apoio para serem enviados aos participantes do II ENA (veja mais informações na matéria anterior). Outro desafio é levar os movimentos sociais a assumirem efetivamente a agroecologia nas suas pautas de luta. Além da avaliação do II ENA, a coordenação nacional também fez um balanço da ANA e de suas perspectivas futuras. A Articulação saiu fortalecida do II ENA e novos desafios es- mas de financiamento e gestão social do desenvolvimento agroecológico; relação com mercados; direitos territoriais, reforma agrária e agroecologia; construção do conhecimento agroecológico; mulheres e agroecologia; impactos econômicos e mapas da agroecologia. O conselho editorial desta série está formado por representantes do GT Construção do Conhecimento Agroecológico (Romier Sousa), do GT Informação (Patrícia Mourão), da Secretaria Executiva da ANA (Julian Perez) e do Núcleo Executivo. A previsão é de que até o fim de 2006 se tenha a série produzida e publicada, assim como os anais do II ENA. PESACRE tão colocados. A ANA deve continuar sendo um espaço de convergência entre movimentos e organizações que constroem a agroecologia em contraposição ao agronegócio. O papel da ANA é dar visibilidade e valorizar experiências existentes, fortalecendo os intercâmbios e interações entre elas, promovendo a sinergia entre movimentos, redes, organizações, dinâmicas e processos locais e regionais. É preciso avançar na elaboração de estratégias para o enfrentamento do agronegócio e para a construção da agroecologia, seja no plano local ou nacional. Na reunião houve um debate intenso sobre o papel da ANA na negociação de políticas públicas. Há um consenso de que a ANA não deve ter uma representação formal, dada a sua diversidade interna, mas que os Grupos de Trabalho podem assumir um papel de negociação de políticas em questões específicas, sobre as quais haja consenso internamente. Viu-se que é preciso construir uma maior interação dos Grupos de Trabalho da ANA nos Estados e regiões. Entre as ações estratégicas para a ANA nos próximos anos estão fortalecer os intercâmbios, tanto dentro das regiões quanto entre elas; dar continuidade à construção do mapa das expressões da agroecologia; dar continuidade à sistematização das experiências para subsidiar a formulação de políticas públicas; monitorar os impactos da agroecologia e divulgálos ao conjunto da sociedade; monitorar os impactos do agronegócio e denunciá-los. Avaliação da ANA Amazônia sobre o II ENA ANA Amazônia avaliou o II ENA A ANA Amazônia realizou dias 30 e 31 de agosto, em Belém do Pará, uma avaliação com cerca de 25 entidades que fazem parte da animação da Articulação dos estados amazônicos e que participaram do II ENA, levando elementos de reflexão para a reunião nacional. Foram avaliados aspectos relativos ao processo preparatório do II ENA, à participação da região no evento, à metodologia e programação, ao conteúdo, à organização, à coordenação e aos resultados do Encontro. A experiência da Amazônia na articulação dos estados para participação no II ERA (ocorrido de 27 a 30 de setembro de 2005, em Cuiabá, Mato Grosso) foi válida para organizar a representação da região no Encontro Nacional. Hoje os/as animadores/as estaduais são distribuídos de forma microrregional, não havendo mais apenas um representante por estado, mas sim em média de dois a quatro representantes, o que possibilita uma melhor disseminação das informações e agilização nos processos de mobilização. A quantidade e a qualidade da participação dos/as representantes da Amazônia cresceu bastante em relação ao I ENA, especialmente das mulheres - a Rede de Mulheres Empreendedoras da Amazônia teve papel importante nesta conquista. Na avaliação da ANA Amazônia, futuramente deve-se buscar maior aproximação com consumidores/as e com a sociedade como um todo, pois houve baixa participação do público ex- terno ao evento na Feira Saberes e Sabores. Também se esperava que o Encontro tivesse maior inserção na grande mídia nacional. Na visão dos/as animadores/as estaduais da Amazônia e da comissão executiva da Articulação na região, o II ENA contribuiu na ampliação do número de organizações dispostas a investir na construção da ANA Amazônia e foi mais um passo na consolidação desta iniciativa. O evento colocou a Agroecologia na pauta dos estados e revelou a necessidade da criação de articulações estaduais, o que vem acontecendo. Por exemplo, no Maranhão, o II ENA contribuiu para o fortalecimento da RAMA (Rede Agroecológica do Maranhão). Em decorrência, houve o estímulo à proposição de um evento estadual. A discussão acerca da questão das sementes e das feiras também ganhou novo impulso. Em Rondônia surgiu a iniciativa de estruturar uma articulação local para interagir melhor com a ANA. Pará e Rondônia também pensam na formação de uma rede de agricultores/as multiplicadores/as. Um outro resultado foi a sensibilização de filhos/ as de agricultores/as para os princípios da agroecologia. Para o pós-ena, fica o esforço de qualificar e aprofundar as discussões nos estados para entrar nos temas específicos, como, por exemplo, o Pró-Ambiente, os serviços ambientais, etc. Saiba mais sobre o II ENA! O II ENA foi realizado pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Mais informações sobre o evento e sobre a articulação podem ser acessadas em pelo telefone (21) , ou pelo secretaria.ana@agroecologia.org.br.

5 COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO RIAA INICIA SEMINÁRIOS-OFICINAS PARA ESTRUTURAÇÃO DA REDE Definir participativamente questões operacionais e políticas sobre o funcionamento da Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia (RIAA), propiciar momentos de capacitação em comunicação e de articulação com potenciais apoiadores e parceiros. Estes são os objetivos dos cinco Seminários-Oficinas (SEMOFs) que a RIAA estará promovendo a partir de outubro de O primeiro será em Cáceres, Mato Grosso, e acontecerá de 23 a 25 de outubro. O segundo Seminário-Oficina da RIAA acontecerá de 27 a 29 de novembro, em Belém, Pará. No primeiro semestre de 2007, os SEMOFs acontecerão em Rio Branco (Acre), Marabá (Pará) e Imperatriz (MA). Participarão dos Seminário-Oficinas da RIAA associações, cooperativas, sindicatos, movimentos sociais, organizações não-governamentais, instituições de pesquisa e extensão, rádios comunitárias, pontos de culturas, escolas família-agrícola, entre outros atores que trabalham na construção da agroecologia na região Amazônia, que tenham participado do diagnóstico da RIAA ou que desenvolvam trabalhos consolidados na área de comunicação. Os SEMOFs terão como facilitadores Diego Heredia e Alfonso Klawsmeyer, do IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), profissionais com lar- ga experiência em comunicação e na condução de processos participativos, que vêm prestando consultoria na construção da RIAA desde Serão apresentados os principais resultados do diagnóstico realizado em 2005 junto a mais de 60 organizações situadas na Amazônia que atuam na área da agroecologia. A pesquisa teve o intuito de conhecer principalmente os sistemas de comunicação das organizações, as temáticas com que trabalham e suas expectativas em relação à RIAA. Os resultados desse trabalho estão sendo tratados e serão disponibilizados em forma de uma publicação, que abordará também sobre o processo de construção da Rede. RIAA na internet Em breve estará no ar a página da RIAA na internet ( Lá será possível encontrar notícias ligadas à produção rural familiar, além de publicações, vídeos, programas de rádio, documentos, entre outros, relacionados à temática agroecológica. Também terá ligação com o Banco de Informações sobre Sementes Tradicionais (BIS), Banco de Assessores/as em Agroecologia na Amazônia (BAS), Rede de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (RMEA) e Agroecologia em Rede. REVISTA AGRICULTURAS RECEBE ARTIGOS SOBRE PESQUISA EM AGROECOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL A Revista Agriculturas estará recebendo artigos a serem publicados em seu quarto número, que terá como tema A pesquisa em agroecologia para o desenvolvimento local. Esta edição será dedicada à apresentação de casos concretos de envolvimento de pesquisadores ou mesmo de instituições de pesquisa em programas locais voltados para promoção da agroecologia. Serão publicadas experiências que demonstrem os avanços e as limitações ainda encontradas para que a organização e os métodos empregados pelas institui- ções oficiais de pesquisa se flexibilizem, permitindo a integração mais efetiva entre diferentes formas de produzir e disseminar conhecimento agroecológico. Os textos podem ser enviados até dia 03 de novembro de Instruções para elaboração do artigo e todas as edições da revista Agriculturas estão disponíveis via internet no endereço (na seção Revista Agriculturas ) e também podem ser solicitadas pelo revista@aspta.org.br ou pelo telefone (21) VÍDEO SOBRE SABERES COMUNITÁRIOS Foi lançado pela ALAI (Agência Latinoamericana de Informação) o vídeo Compartiendo Saberes Comunitarios, que resgata saberes e culturas tradicionais na área agrícola, que estão correndo perigo de perder-se pela imposição de técnicas modernas de agricultura. Realizado durante o Taller Sur-Sur: TICs e Intercambio de Conocimientos para el Desarrollo Comunitario Rural (Equador, 2006), o vídeo aborda, entre outras questões, como complementar estes conhecimentos milenares com novos aportes científicos e técnicos, como as novas tecnologias da informação e da comunicação podem contribuir para sistematizar e intercambiar conhecimentos, ou ainda para apoiar sistemas de produção e comercialização. O vídeo, realizado por Verónica León- Burch, com o apoio de Hivos, IICD e IDRC, tem duração de 15 minutos e está disponível em DVD e CD, no idioma espanhol. Pedidos podem ser feitos à ALAI: Casilla , Quito, Ecuador. info@alainet.org. O vídeo custa US$ 2,00 mais o envio postal (que para a América Latina fica em US$ 2,00). Conheça algumas iniciativas na América Latina com propostas similares à da RIAA SIMAS Servicio de Informacion Mesoamericano sobre Agricultura Sostenible (Nicaragua) Tem como missão o manejo democrático de informação e conhecimento e facilitação de espaços de comunicação sobre agricultura sustentável, a captação de informações de distintos atores, seu processamento e difusão mediante meios, formatos e linguagens acessíveis para os públicos-chaves do desenvolvimento rural: grupos de agricultores, ONGs, redes e instituições. Na página do SIMAS ( podem ser encontradas publicações, experiências, entre outros materiais sobre agricultura sustentável. Agrecol Andes - Centro de Informacion y Intercambio para la Agricultura Ecologica/Fundacion Agrecol Andes (Bolivia) O Agrecol presta serviços para a gestão de conhecimentos em Agroecologia através da capacitação, sistematização de experiências, promoção de metodologias participativas, difusão de informações, orientação e acompanhamento a processos de mudança para contribuir ao melhoramento das condições de vida nas sociedades rurais andinas. No endereço podem ser acessados documentos, experiências, revistas (confira o quinto número da Revista Agricultura Ecologica), livros, notícias, boletins, entre outros materiais. InfoAndina (Peru) InfoAndina é uma iniciativa do Consorcio para el Desarrollo Sostenible de la Ecorregión Andina (CONDESAN), que promove a geração de conhecimentos, difunde informações e propicia o aprendizado entre os diferentes atores do desenvolvimento sustentável de montanhas, provendo diversos serviços de informação. No portal de informações estão disponíveis publicações, vídeos, imagens e outros recursos eletrônicos relacionados ao desenvolvimento sustentavel de montanhas, bem como boletins eletrônicos e informações sobre usuários da Rede, instituições e projetos. 5

6 ARTIGOS PARCERIAS E ALIANÇAS ESTRATÉGICAS EM COMUNICAÇÃO PARA O FORTALECIMENTO DA AGROECOLOGIA NA AMAZÔNIA Daniela de Oliveira Danieli* 6 A comunicação e a informação cada vez mais estão sendo reconhecidas pelas organizações ligadas ao campo agroecológico da Amazônia como elementos estratégicos para o fortalecimento e visibilidade de sua política de desenvolvimento para uma Amazônia sustentável, tendo como princípio a conservação da biodiversidade, a igualdade de gênero, o comércio justo, a segurança e soberania alimentar, os direitos territoriais, a justiça social e ambiental, a valorização e respeito aos conhecimentos e culturas tradicionais, entre outros. Percebe-se que a troca de experiências e informações desenvolvidas no âmbito da agricultura sustentável tem sido um fator decisivo para a consolidação de uma nova proposta de desenvolvimento. Outra questão que tem sido relevante é a necessidade da sociedade em geral estar informada sobre aspectos que normalmente são desconhecidos pela população, referentes aos impactos negativos gerados pelo modelo de desenvolvimento econômico vigente no Brasil, representado pelo agronegócio. É preciso que esta problemática dos conflitos entre dois modelos de desenvolvimento seja mais bem entendida e comparada, refletindo sobre qual delas conduz a região para sustentabilidade e qual é a mais correta e eficiente para as populações rurais, a fim de que se construa uma opinião pública favorável à vida, ao respeito à natureza e ao ser humano, como propõe a agroecologia. Se por um lado isso é desejável, por outro o campo agroecológico ainda se ressente da dificuldade em conhecer as iniciativas desenvolvidas pelas diversas organizações que atuam neste âmbito (que se encontram muitas vezes dispersas e isoladas entre si devido à dimensão continental da Amazônia e à dificuldade de acesso aos meios de comunicação), de obter informações sobre políticas públicas voltadas para o setor, técnicas e tecnologias agrícolas apropriadas, oportunidades de financiamento e de capacitação, materiais didáticos de apoio às atividades com grupos rurais, etc. Sente-se também que a agroecologia ainda é pouco abordada nos meios de comunicação. Parcerias e alianças estratégicas em comunicação Tem se percebido que é crescente o estabelecimento de parcerias entre instituições para executar as iniciativas com enfoque agroecológico na Amazônia, de forma a evitar a duplicidade e superposição de ações, e para garantir que a soma de esforços permita melhor utilização de recursos, além de maior visibilidade e retorno para o que se está empreendendo. Existem segmentos governamentais que somam nessas parcerias, na busca por construir alianças entre sociedade e poder público. Num contexto em que os grandes veículos de comunicação estão nas mãos de um grupo hegemônico, e que as organizações sociais têm seus recursos (humanos, financeiros e técnicos) limitados para investir em comunicação, é necessário cada vez mais realizar parcerias e alianças não só nas atividades fins, mas também no âmbito da comunicação e da informação, tendo uma visão estratégica de como otimizar os investimentos nestas áreas através da união de forças. Tanto as parcerias (que envolvem uma atuação conjunta de caráter pontual, com um objetivo específico), quanto as alianças estratégicas (relacionadas à atuação conjunta em longo prazo), ocorrem no sentido de fortalecer mutuamente os envolvidos, para o alcance de um objetivo maior, que vai além das propostas de um ou de outro ator: é uma terceira iniciativa, que nasce do desejo de somar esforços e recursos para que todos os parceiros possam progredir numa missão comum, acessando o potencial um do outro e aprendendo a partir de trocas. Comunicação e informação a serviço da Agroecologia Neste contexto, surge a proposta da criação de uma rede de informação com abrangência Amazônica, que contribua para a democratização da comunicação na região, de forma a incluir produtores/as rurais familiares, técnicos/as de organizações não-governamentais e de instituições de pesquisa e extensão, estudantes e professores/as de escolas Família-Agrícola e de Universidades, rádios comunitárias, entidades representativas dos/as agricultores/as, movimentos sociais e outros atores estratégicos. Esta demanda estava latente, pois necessitava-se de espaços de diálogo voltados para a agroecologia, que respeitassem os processos de comunicação já existentes e que fossem capazes de potencializar estas iniciativas, tirando-as do isolamento, dando maior visibilidade e alcance. Dentro desta proposta surge em 2004 a Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia (RIAA), que passa a atuar no âmbito da Articulação Nacional de Agroecologia Regional Amazônia. Para conhecer melhor o público que seria convidado a construir e fazer parte da RIAA, bem como para saber quais eram suas demandas e potencialidades, foi realizado no ano de 2005 um diagnóstico com organizações que atuam com base nos princípios da agroecologia nos nove estados da Amazônia brasileira. Foram enviados 225 questionários com aproximadamente 40 perguntas semi-abertas sobre os sistemas de comunicação utilizados por estas organizações, sua infraestrutura e equipamentos disponíveis, as temáticas trabalhadas, suas fontes de informação e as expectativas em relação a uma rede de informações. Destas organizações, 62 responderam ao questionário, sendo que a maioria delas é formada por Organizações de Assessoria 1 (48,39%), Entidades Representativas Locais 2 (19,32%) e Entidades Representativas Gerais 3 (17,74%), totalizando 85,45% da amostra. Participaram também organizações governamentais, instituições de pesquisa e de ensino, que, somadas, representam 14,55% dos entrevistados. Para fins de análise, foram consideradas as respostas dos três grupos mais representativos. Resultados do diagnóstico da Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia A análise 4 do diagnóstico da RIAA tem como objetivo dar suporte aos próximos passos na construção da Rede, a partir de uma amostra de dados que podemos considerar como significativa, pois abrangeu quase 30% das principais iniciativas em agroecologia existentes na Amazônia. Os entrevistados possuem, de forma geral, a infra-estrutura básica necessária para participar de uma Rede de Informações. Boa parte possui equipamentos como telefone, computador, impressora, fax, televisão, vídeo cassete, scanner e máquina fotográfica (convencional e digital). Além disso, a maioria das instituições possui internet com banda larga 5 nos escritórios. A grande maioria dos entrevistados dispõe de acesso a correio eletrônico, o acessa freqüentemente e costuma escrever e responder mensagens. 1 Organizações não-governamentais, entidades eclesiásticas, etc. 2 Associações, cooperativas, grupos locais, sindicatos, etc. 3 Federações, confederações, movimentos sociais, etc. 4 Os consultores Alfons Klausmeyer e Diego Heredia contribuíram na análise do diagnóstico da RIAA, sob a orientação e coordenação da animadora geral da Rede, Daniela de Oliveira Danieli. Parte dos resultados desta análise estão apresentados neste artigo. 5 Considerando internet a cabo e via rádio.

7 ARTIGOS Os participantes do diagnóstico percebem a necessidade de estabelecer um diálogo com os diferentes atores com os quais se relacionam, seja público beneficiário, parceiros em projetos, parceiros políticos ou financiadores. Para isso, utilizam diversas ferramentas, principalmente os impressos (boletins, jornais, revistas, etc), a internet (sites, boletins eletrônicos, etc) e outras 6 formas de comunicação. As organizações investem prioritariamente seus recursos na comunicação institucional, na busca de visibilidade para seus projetos, como meio de apoio para a educação e na valorização dos conhecimentos das comunidades atuantes na Amazônia. Desta maneira, cada entidade contribui em sua medida e modo para a troca de informações agroecológicas. A pesquisa aponta que grande parte das organizações não possui equipe de comunicação e menos ainda profissionais formados na área. Outro dado interessante é que a quantidade de material produzido não varia com a presença de profissionais de comunicação, mas percebe-se que há maior produção de programas de rádio e vídeo quando há participação deles na instituição. Existem dois níveis gerais em que as informações transitam entre as organizações entrevistadas: a) um é através dos encontros presenciais, tais como fóruns, seminários, oficinas, congressos, simpósios e intercâmbios. Nestes eventos ocorre também intercâmbio de materiais sobre agroecologia; b) o outro é através de telecomunicação: envio de material impresso por correio e fax, rádio, telefone e internet. A pesquisa apontou que as melhores formas de comunicação junto às organizações de base ligadas aos participantes do diagnóstico são os impressos, o rádio e outras ferramentas como telefone e encontros presenciais, principalmente. Boa parte dos entrevistados desenvolve seus trabalhos diretamente com as comunidades rurais, o que é um fator importante para a inclusão destes atores na RIAA. A maioria dos participantes do diagnóstico afirmou que o acesso a informações sobre Agroecologia poderia contribuir para a melhoria dos trabalhos. A busca de informações agroecológicas atualmente é feita especialmente através de encontros, seminários, intercâmbios, acesso diário à internet e em publicações. Em relação aos materiais disponíveis sobre agroecologia, destaca-se, de modo geral, a necessidade de informações mais práticas, concretas e voltadas para a realidade Amazônica. Ainda é baixo o grau de utilização pelos entrevistados de jornais e revistas produzidas por organizações não-governamentais, governamentais e de pesquisa como fonte de informação sobre agroecologia. Dos materiais (impressos e internet) produzidos pelos participantes da pesquisa foi possível observar que há um grande volume de informações sendo produzidas pelos atores. São produzidos folders institucionais, folders de campanhas, cartilhas (para uso especifico em capacitações) e, principalmente, informes e jornais. Estes últimos apresentam informações sobre projetos, cobertura de encontros e eventos, informações práticas, etc. Em geral, o processo é bastante otimizado, utilizando-se todo o espaço disponível com textos e fotos informativas. Na internet, as páginas apresentam diferentes periodicidades nas atualizações e conteúdos diversos, refletindo a cultura da produção de impressos. Outra questão apontada é a dificuldade de se obter recursos para comunicação. É preciso refletir se realmente estas fontes são tão escassas, afinal, uma possibilidade que vem sendo estimulada por financiadores que apóiam projetos socioambientais é a previsão de recursos para divulgação de ações, aprendizados e resultados gerados pelas iniciativas. É possível que a comunicação venha sendo vista pelas organizações como algo isolado das atividades fins, e não como um elemento que pode contribuir para o fortalecimento das ações, permeando todo o seu processo de execução. A Rede tem a oportunidade de se posicionar como ator estratégico, detectando onde estão sendo criadas informações relevantes para cada grupo de atores, processando estas informações e distribuindo-as através dos múltiplos meios de comunicação disponíveis, de forma colaborativa e descentralizada. Considerações finais De posse das informações oferecidas pelo diagnóstico, a RIAA irá promover cinco seminários-oficinas que envolverão todos os participantes da pesquisa e aquelas organizações que já possuem iniciativas em comunicação. Estes momentos presenciais que envolverão mais de cem instituições - serão espaços estratégicos para consolidação da Rede, pois se definirá como deve ser, concretamente, o funcionamento operacional e político da RIAA. Certamente, a RIAA possibilitará o estabelecimento de um ambiente de troca e de fortalecimento mútuo, através da consolidação de parcerias e alianças entre atores que possuem uma missão comum: a luta por uma proposta de desenvolvimento que seja de fato ambiental, econômica, social e culturalmente viável e sustentável. É essencial, entretanto, que as instituições incorporem o papel de intermediárias de informações oriundas e destinadas às comunidades rurais, para que elas de fato possam participar ativamente da Rede. 6 Encontros presenciais (reuniões, atividades de extensão, oficinas, etc), emissoras de Televisão e Rádio locais, relatórios, radiofonia em comunidades, boletins eletrônicos, folder, cartaz, banner, ofícios e vídeo conferência foram apontados como formas de comunicação alternativas aos impressos, vídeos, rádio e site. * Daniela de Oliveira Danieli (riaa@riaa.org.br) é bacharel em Relações Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde 2004, é Assessora de Comunicação do Grupo de Assessoria em Agroecologia na Amazônia (GTNA) e animadora de Rede de Informações Agreocológicas da Amazônia (RIAA). TRISTEZA DE CHORAR Espera-se que com a otimização e dinamização dos processos de comunicação que já estão ocorrendo no âmbito da agroecologia na Amazônia, seja possível potencializar o alcance das mensagens produzidas e o intercâmbio de conhecimentos para o fortalecimento e consolidação da agricultura sustentável na Amazônia. Referências bibliográficas: Danieli, Daniela de O. (org). Comunicação e Informação para o Fortalecimento da Agroecologia: processo de construção da Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia RIAA. Daniela de Oliveira Danieli, Diego Heredia, Alfons Klausmeyer. Belém: GTNA:PPM, (Série Agroecologia & Movimento nº 2) Noleto, Marlova J. Parcerias e Alianças estratégicas: uma abordagem prática. São Paulo: Global, (Coleção gestão e sustentabilidade) Mara Régia di Perna* Mara querida, gostaria que tua voz levasse Amazônia afora alguns acontecimentos lamentáveis que vêm acontecendo aqui no Mato Grosso. Adalto e Valquiria chegaram em casa e encontraram o sítio queimado. O incêndio foi provocado por um vândalo que nunca participou das atividades do nosso Projeto e causou um dano incalculável. Ele pôs fim a dez lotes, inclusive as reservas legais e matas ciliares da área. UMA TRISTEZA DE CHORAR. Além disso, o assentamento São José União em Matupá também foi incendiado. No início do mês o Marca, lá da Entreios, teve que contar com a ajuda dos amigos para evitar que seu lote queimasse, seu lote e suas abelhas... No assentamento Califórnia, de Vera, a comunidade do Argeu e do Jonas também foi incendiada. Nem a reserva da Associação onde instalaríamos as caixas de abelha do PADEQ escapou. É isso que acontece em MT, nós levamos o povo pra conhecer experiências bem sucedidas de produção agrícola sustentável e os desavisados incendeiam nossa terra. Contamos com tua voz na divulgação dos fatos no Natureza Viva** Epifânia Vuaden O relato de Epifânia, Coordenadora Estadual do Projeto Proteger do GTA - Grupo de Trabalho Amazônico, em Mato Grosso, traduz, sem meias palavras, a paisagem do verão Amazônico. O próprio Proteger nasceu de uma situação emergencial quando em 1998 o fogo devastou grande parte do estado de Roraima num incêndio que entrou para a história do Brasil. 7

8 ARTIGOS O incêndio de 98 foi um marco. A gente pode avaliar de várias formas. Eu acho que o agricultor, ele sentiu na pele o peso da própria revolta da natureza pelos maus tratos, pelo que vinha sendo feito com as savanas e áreas de transição de Roraima. Houve propriedades que foram queimadas 100%. O fogo entrou na frente, saiu e deixou tudo queimado. Teve gente que saiu só com a família. Essa experiência, no campo ambiental, foi muito dolorosa, mas deu para tirar boas lições. Guilherme da Silva Ramos, Proteger de Roraima Apesar das boas lições, como disse Guilherme, passados quase 10 anos, a Amazônia continua convivendo com a mesma ameaça. E, desgraçadamente, a ocorrência do fogo nem sempre é espontânea. A carta-denúncia de Epifãnia é prova disso. Nesse contexto, o rádio e, em especial, as rádios comunitárias, tem se revelado espaço estratégico para as lideranças comunitárias envolvidas em projetos voltados para a mobilização social, educação ambiental e produção sustentável. É o caso do Proteger que, através dessa estratégia tem conseguido dar visibilidade ao trabalho de seus monitores e colabores e, ao mesmo tempo, estabelecer um canal permanente de comunicação com as comunidades envolvidas em sua proposta. Na Rádio Nacional da Amazônia, o programa Natureza Viva, do WWF- Brasil em parceria com o GTA, é matriz e inspiração para uma série de experiências radiofônicas voltadas para a defesa e proteção da Floresta. O programa promove também a troca de experiências e dá voz às lideranças rurais. Breve histórico Navegando os rios da Amazônia nas ondas do rádio desde 1993, Natureza Viva se transformou numa espécie de laboratório de práticas e redescobertas voltadas para a sustentabilidade. Seu processo de produção não tardou a se transformar em metodologia para oficinas de comunicação de várias entidades ambientalistas. Contudo, foi graças ao Proteger que esse modelo pôde ser testado e aprovado. Durante a capacitação das lideran- ças comunitárias, monitores/as do Projeto e pessoas envolvidas com o trabalho em rádios comunitárias, foi possível melhor dimensionar a eficácia dessa comunicação. Nós contamos com esse grande elemento de difusão das nossas experiências, que é o rádio. A gente sabe que ele é um meio importantíssimo de comunicação na Amazônia. Por isso, a gente está privilegiando esse veículo. Estamos contando com as rádios comunitárias. Para isso, estamos nos mexendo para produzir o material necessário para essa divulgação para que esses assuntos passem a fazer parte da programação das rádios locais. Estamos preparando spots, recolhendo informações nos nossos seminários, entrevistas, porque nós queremos ouvir e dar voz ao agricultor para que, juntos, nós possamos tentar construir um futuro melhor para nós, nossos filhos, para os jovens e as mulheres, enfim para toda a população da Amazônia. Júlio César Magalhães, coordenador técnico do Projeto Proteger A força e expressão das lideranças femininas e dos jovens que participam do Projeto Proteger merecem destaque. Com muita competência colocam o rádio a serviço das ações do Proteger. Mulheres em ação Na Oficina de Conceição do Araguaia, por exemplo, a amiga do Proteger, Maria Meire, comandou o Programa Mulheres em Ação e com isso realizou um sonho das trabalhadoras rurais de sua comunidade que há muito tempo queriam produzir um programa de rádio só para as mulheres e para os homens que gostam muito das mulheres. Ao final da transmissão, pela Rádio Regional do Araguaia, Meire avaliou a experiência em nome do grupo. Foi assim, muito rico saber que tinham milhares de trabalhadoras/es naquele momento, ouvindo a nossa mensagem. Pra nós, foram vários sonhos realizados. Primeiro trazer Mara Régia aqui para fazer uma oficina onde a gente poderia capacitar as mulheres e os jovens para ocuparem as rádios comunitárias da região. Foi uma emoção muito grande e, com certeza, esse Programa vai trazer muitos frutos porque já tem muitas pessoas trabalhando de fato para que nós possamos colocar a nossa rádio no ar. Estamos lutando aqui para o processo avançar e, com certeza essa Oficina foi um grande primeiro passo. O segundo será criar um programa onde a gente possa usar o espaço para conscientizar as mulheres, para que elas possam sair da opressão, lutar contra a violência, contra a questão do machismo que ainda é grande em nosso país. Nós mulheres merecemos uma sociedade igualitária, onde todas possam ter o mesmo direito que os homens têm. Cidadania nas ondas do rádio Capítulo I Dos direitos e deveres individuais e coletivos Art.5º-IX é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença. Graças ao que diz a nossa Lei Maior, as rádios comunitárias têm conseguido cumprir seus ideais democráticos, muito embora estejam submetidas à Lei 9.612/98. Uma lei menor que parece ter sido feita para diminuir a importância de uma comunicação plural voltada unicamente para os interesses da comunidade. Infelizmente, o modelo de comunicação no Brasil privilegia um grupo muito pequeno de pessoas. A maioria dos veículos estão entregues a famílias que, sozinhas, controlam quase tudo o que a gente vê, escuta e lê! O direito à comunicação nas ondas da Rádio Comunitária e na tela da TV Comunitária ainda não saiu do papel! Aqui e ali, ainda estamos à mercê da arbitrariedade! São milhares de transmissores lacrados, equipamentos apreendidos, pessoas processadas e pedidos de concessão engavetados no Ministério da Comunicação. Esta é a realidade da radiodifusão comunitária no Brasil. Como diz Toinha, do município de Altamira (PA), participante da Oficina que deu origem a uma Campanha em prol da liberdade das rádios comunitárias, em janeiro de 2005: Infelizmente neste país muita gente acha que a comunicação deve ser daqueles que têm o poder político e poder econômico. Nós, na luta por uma comunicação comunitária, fomos derrotados. Em maio de 2004, nossa rádio foi fechada pela Polícia Federal e pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), e nós não pudemos fazer nada, só ficamos lá olhando eles lacrarem nossa rádio e ainda bem que não levaram nossos computadores. Mas eles disseram que, na próxima, vão levar... Eu pensei que, nesse governo, as coisas iam ser diferentes porque Lula sabe que as coisas estão funcionando assim porque o próprio Ministério não legaliza. Nós não temos culpa da burocracia do Estado. O mínimo que a gente esperava é que legalizasse rápido ou então, enquanto não legalizasse deixasse a gente funcionando porque são rádios que não fazem mal a ninguém. Só faz o bem. Toinha, a exemplo de tantas outras lideranças comunitárias, com a mesma coragem com que enfrenta o fogo na mata, enfrenta à repressão contra as rádios comunitárias. No momento em que se discute o direito à informação como o direito não só de receber informação, mas de produzir informação, é importante que Toinhas de todo o país se unam na construção de veículos alternativos de comunicação. Afinal, durante anos, apenas a elite brasileira teve acesso aos meios de comunicação. Construíram uma determinada hegemonia de pensamento, uma determinada cultura, e agora é hora de disputarmos também essa hegemonia do pensamento, escolhermos o padrão de cultura que a gente quer, enfim, o que queremos mostrar e falar para todo o Brasil. Abaixo o latifúndio do ar que, assim como o latifúndio da terra, precisa de uma reforma agrária urgente! * Mara Régia di Perna (mararegiadip@superig.com.br) é publicitária e jornalista, formada pela Universidade de Brasília (UnB). Desde 1990, desenvolve projetos de capacitação para o uso do rádio nos temas ligados à cidadania, com ênfase nas questões de gênero e meio ambiente. Foi responsável pela condução das Oficinas de Comunicação, realizadas pelo Projeto Proteger / GTA. Desde 1993 apresenta e produz o Programa Natureza do WWF- Brasil nos limites da Amazônia legal através da Rádio Nacional da Amazônia. ** Natureza Viva é transmitido em ondas curtas pela Rádio Nacional da Amazônia, a única capaz de atingir simultaneamente os nove estados da Amazônia Legal. Vai ao ar aos domingos, das 9h às 10h (horário de Brasília), nas freqüências khz, faixa de 25 metros e khz, faixa de 49 metros. No Acre, o programa é retransmitido em FM pela Rede Aldeia de Rádios Educativas do Estado e, de 8h às 9h hora local pela Rádio Difusora Acreana AM, khz. 8

9 EVENTOS, EDITAIS E CONCURSOS AGENDA DA AGROECOLOGIA 1 o. Seminário-Oficina da RIAA Data: 23 a 25/10/2006 Local: Cáceres - MT Público: organizações do campo agroecológico que participaram do diagnóstico da RIAA (Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia) ou que tenham trabalhos consolidados na área de comunicação. Promoção: RIAA e FASE-MT Mais informações: Daniela riaa@riaa.org.br - (65) e (91) II Curso Ferramentas de Bom Manejo de Fogo para Áreas de Produção Familiar Rural Data: 06 13/11/2006 Local: Bragança - Pará Público: assessores/as de projetos de desenvolvimento sustentável que atuam junto a produtores/as familiares na Amazônia Promoção: IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia Mais informações: VIII Eco Taciateuara Data: 13 19/11/2006 Local: Santa Maria do Pará - PA Publico: produtores/as, consumidores/as e todas as pessoas que desenvolvem trabalho sobre meio ambiente Promoção: ACET- Assoc. Cultural e Ecológica Taciateuara, MMNEPA - Mov. de Mulheres do Nordeste Paraense e SEMEA - Sec. Municipal de Meio Ambiente de Sta Maria Mais informações: Rita e Eliza mmnepa@chekup.com.br - (91) a. Oficina sobre Metodologias Participativas do BAS Data: 16-18/11/2006 Local: Mato Grosso Público: agricultores/as e técnicos/as cadastrados/as no Banco de Assessores/as em Agroecologia na Amazônia (BAS) Promoção: BAS Mais informações: Aldrin aldrin.gtna@terra.com.br - (91) IV Congresso Brasileiro de Agroecologia Data: 20-23/11/2006 Local: Belo Horizonte - MG Público: pesquisadores/as, técnicos/as e estudantes Promoção: ABA - Associação Brasileira de Agroecologia Mais informações: Obs.: Em parceria com a ABA, a ANA (Articulação Nacional de Agroecologia) promoverá dentro do evento o Seminário Metodologias Participativas e a Construção do Conhecimento Agroecológico no Brasil, nos dias 21 e 22/novembro, de 13 a 18 horas. VII Seminário Internacional sobre Agroecologia e VIII Seminário Estadual sobre Agroecologia Data: 21-23/11/2006 Local: Porto Alegre RS Público: Interessados em geral pela temática Promoção: EMATER/RS-ASCAR, EMBRAPA, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Assembléia Legislativa e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, junto a diversas organizações governamentais e não-governamentais. Mais informações: (51) e agroecologia2006@ emater.tche.br 3 a. Oficina sobre Metodologias Participativas do BAS Data: 23-25/11/2006 Local: Rondônia Objetivo: Público: agricultores/as e técnicos/as cadastrados/as no Banco de Assessores/as em Agroecologia na Amazônia (BAS) Promoção: BAS Mais informações: Aldrin aldrin.gtna@ terra.com.br - (91) o. Seminário-Oficina da RIAA Data: 27-29/11/2006 Local: Belém - PA Público: organizações do campo agroecológico que participaram do diagnóstico da RIAA (Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia) ou que tenham trabalhos consolidados na área de comunicação. Promoção: RIAA, GTNA, GTZ-Amapá e APACC. Mais informações: Daniela riaa@riaa.org.br - (65) e (91) III Feira de Economia Solidária Data: 30/11-3/12/2006 Local: Rio Branco - Acre Público: Interessados/as em geral Promoção: Secretaria de Economia Solidária do Acre, em parceria com diversas ONGs e organizações Governamentais Mais informações: Hilza hilzaarcos@pesacre.org.br - (68) e Seminário estadual de estruturação da rede de produção e comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar e extrativismo Data: 6-8/12/2006 Local: Cuiabá-MT Público: Agricultores/as familiares e suas entidades representativas e de apoio Promoção: AJOPAM, FASE-MT, CONAB e PNUD Mais informações: Ronaldo Freitas ronaldofase@terra.com.br - (65) Feira do Fórum Paraense de Economia Solidária e Encontro de Comercialização da CONAB Pará Data: 13-17/12/2006 Local: Belém - Pará Público: produtores/as e consumidores/as do estado Promoção: CONAB,- Companhia Nacional de Abastecimento Mais informações: João Correa jcorrea@fase-pa.org.br EDITAIS E CONCURSOS Centro Cultural do BID apoiará pequenos projetos Projetos que visem contribuir para os valores culturais, estimular a atividade econômica e social de forma inovadora e bemsucedida, apoiar a excelência artística e contribuir para o desenvolvimento da co- munidade e dos jovens podem pleitear o apoio do Centro Cultural do BID. As propostas devem ser apresentadas entre 1 de outubro de 2006 e 31 de janeiro de 2007, e os valores solicitados devem estar entre US$3.000 e US$ Podem ser financiados até dois terços de um projeto. O programa foi criado para estimular o desenvolvimento de projetos inovadores que preservem e recuperem as tradições e conservem o patrimônio cultural, entre outros objetivos. Para mais informações, acesse information_bulletins/bases06_por.pdf Abertas as inscrições para concursos de textos sobre desenvolvimento rural Até 30 de outubro podem se feitas as inscrições para a 2 a. edição do Prêmio Margarida Alves. A participação pode se dar em duas categorias: ensaio acadêmico inédito e relato de experiências e memórias. Os textos devem abordar o tema das trabalhadoras rurais em diversas esferas. Este prêmio é organizado pelo NEAD e Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Ppigre), numa cooperação técnica com movimentos sociais e instituições ligadas a ensino e pesquisa. Já o Prêmio Direito Agrário tem inscrições abertas até 4 de novembro. Estão aptas a participar as pessoas que tenham título de doutorado, mestrado, especialização e graduação, ou ainda estudantes destas modalidades. Nesta iniciativa, o NEAD está ao lado da Conjur/MDA e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), juntamente com a Associação Brasileira de Direito Agrário (ABDA). Há ainda o Concurso Josué de Castro. Para este não haverá inscrição prévia e os artigos científicos devem ser enviados entre os dias 16 e 25 de outubro. Podem se inscrever os graduados nas áreas de Ciências Humanas, Agrárias e afins. Uma exigência importante para a elaboração dos artigos é a utilização das informações existentes em pelo menos um dos bancos de dados relacionados a desenvolvimento rural disponíveis no site do CIS - Consórcio de Informações Sociais ( Os editais completos e fichas de inscrição podem ser acessados em org.br/index.php?acao=princ&id_prin=63 9

10 NOVIDADES BAS ABRE CADASTRO PARA ASSESSORES/ AS TÉCNICOS/ AS EM AGROECOLOGIA A construção do Banco de Assessores da Amazônia (BAS) tem como perspectiva potencializar a disseminação, capacitação e assessoramento técnico baseado nos princípios da Agroecologia MULHERES DA AMAZÔNIA DISCUTEM GÊNERO E EMPREENDIMENTOS RURAIS Arquivo GTNA Encontro reuniu agricultores/as técnicos/as e Assessores/as em Agroecologiana Amazônia O Banco de Assessores/as em Agroecologia na Amazônia (BAS) está cadastrando assessores/as e agricultores/as técnicos/ as com experiência na realização de capacitações junto a produtores/as rurais familiares através de metodologias participativas, em temáticas ligadas à Agroecologia. Hoje o BAS tem 37 pessoas cadastradas, que realizam assessorias em temáticas como agroextrativismo, artesanato, experimentação na agricultura, horta orgânica, uso do solo, cooperativismo e associativismo, roça sem queima, beneficiamento da produção, gênero, manejo florestal comunitário, segurança alimentar, comercialização, metodologias participativas, agroecologia, criação de pequenos animais e sistemas agroflorestais. É preciso que a organização da qual o/ a agricultor/a ou o/a técnico/a que deseja se cadastrar no BAS faz parte envie infor- mações sobre o/a assessor/ a, através de uma ficha de cadastro, que pode ser solicitada pelo b.assessoresgtna@terra.com.br. Para enviar um cadastro para o BAS, ou fazer uma busca por assessores/as já cadastrados/as, entre em contato com Aldrin Benjamin pelo telefone (91) ou pelo correio eletrônico aldrin.gtna@terra.com.br. Os/as assessores/as cadastrados terão seus dados divulgados através do site da Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia - RIAA (que estará no ar ao final de outubro, no endereço de um folder, que chegará às diversas organizações da Amazônia que trabalham com agroecologia e agroextrativismo; e nas ferramentas de comunicação dos parceiros do BAS. Quem estiver cadastrado/a será convidado/a a participar de encontros e oficinas de intercâmbio e capacitação. Será realizada a 2 a. Oficina sobre Metodologias Participativas do BAS, em Mato Grosso, nos dias 16 a 18 de novembro. A 3 a. Oficina será em Rondônia, de 23 a 25 de novembro. Haverá também Oficinas no Maranhão e no sul do Pará, com datas a serem confirmadas. O 2 o. Encontro de Agricultores/as Técnicos/as da Amazônia, também promovido pelo BAS, acontecerá no primeiro semestre de 2007, no Maranhão. Veja mais detalhes sobre estes eventos na seção Agenda deste Boletim, na página 9. Participantes do III Encontro da RMEA discutiram sobre gênero e empreendimentos rurais Aconteceu dia 27 de abril de 2006 o III Encontro da Rede de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (RMEA), em Belém do Pará, contando com participação de 90 organizações de muheres rurais de todos estados da Amazônia. No evento foram apresentados os resultados do diagnóstico da RMEA, além das iniciativas e propostas no âmbito da economia solidária. Discutiu-se sobre desafios e perspectivas da Rede e sobre a forma de os grupos se organizarem e apresentarem suas experiências nos espaços temáticos do II Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). Realizou-se ainda uma feira de venda de produtos dos grupos de mulheres. Seguido ao III Encontro da RMEA, de 28 a 30 de abril aconteceu, também em Belém, o Encontro Nacional de Mulheres e Agroecologia. O evento reuniu 128 mulheres, de 22 estados das 5 regiões do Brasil, que apresentaram 42 experiências agroecológicas protagonizadas por mulheres. Estão programados vários encontros estaduais da RMEA para avançar no processo de fortalecimento das iniciativas no nível regional. No Mato Grosso, o GIAS (Grupo de Intercâmbio da Agricultura Sustentável) fez um levantamento de experiências empreendedoras de grupos de mulheres e foram selecionadas 16 delas para participar de uma Oficina sobre mulheres, direitos e desenvolvimento comunitário, que aconteceu de 26 a 29 de setembro, em Cáceres. A RMEA irá realizar um seminário sobre gênero e masculinidade, em data a confirmar, com a participação da Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE) na facilitação do encontro. Serão convidadas também organizações que trabalham com esse tema no México e que fazem parte do PIDAASSA (Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria). Arquivo GTNA 10

11 NOVIDADES GIAS PROMOVE ENCONTRO AMAZÔNICO SOBRE SEMENTES TRADICIONAIS Entenda a dinâmica da Rede de Sementes Tradicionais do GIAS FASE MT Biodiversidade é o foco dos debates no Encontro de Sementes da Amazônia O GIAS (Grupo de Intercâmbio da Agricultura Sustentável) realizou de 5 a 7 de outubro, em Pontes e Lacerda, Mato Grosso, o Encontro de Sementes Tradicionais da Amazônia. O objetivo do evento foi expandir para toda Amazônia a participação na Rede de Sementes Tradicionais do GIAS e promover a troca de experiências entre os produtores/as rurais familiares e técnicos/as que desenvolvem atividades de resgate, manejo, conservação e valorização da biodiversidade. Participaram do evento aproximadamente 40 pessoas de várias entidades e movimentos da região Amazônica, repre- sentantes de nove estados da Amazônia brasileira. Os participantes fizeram uma avaliação da realidade dos seus estados em relação às sementes tradicionais. Foram apresentadas as experiências do GIAS e da ASSEMA (Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão) sobre gestão coletiva de sementes e recursos genéticos. Também foram feitas apresentações relacionadas a manejo e conservação de florestas e da biodiversidade. Discutiu-se ainda sobre as estratégias de ampliação e articulação dos trabalhos com sementes tradicionais na Amazônia. O GIAS apresentou aos/às participantes o funcionamento do BIS (Banco de Informações sobre Sementes Tradicionais), fez um treinamento sobre alimentação e busca no banco de dados, e uma avaliação da metodologia de coleta de informações sobre sementes. Houve também um espaço para a realização de troca de sementes tradicionais. Os/as participantes foram a Vila Bela da Santíssima Trindade, visitar o Sítio Flor do Prado, que tem se tornado uma referência de experiência bem sucedida na adoção da agroecologia e dos sistemas agroflorestais na Amazônia. A Rede de Sementes Tradicionais do GIAS envolve atualmente agricultoras e agricultores familiares da região sudoeste de Mato Grosso, que fazem o papel de animadoras/es, identificando onde há sementes tradicionais nas comunidades e fazendo o registro das mesmas para inclusão no Banco de Informações sobre Sementes Tradicionais (BIS). As/os animadoras/es também contribuem na conservação e disseminação destas sementes ao plantarem em suas propriedades uma grande variedade de espécies agrícolas e florestais, as quais repassam nos eventos da agricultura familiar e nas próprias comunidades. As entidades de apoio destas/es agricultoras/es também têm o papel de fazer o resgate das sementes, bem como o de facilitar o envio das fichas de cadastro à secretaria do GIAS para inserção do BIS, e buscar informações sobre variedades demandadas pelos/as agricultores/as que não têm acesso à internet (pois o BIS está hospedado no site Tanto as/os animadores/as quanto as entidades de apoio promovem também nas comunidades, em reuniões, encontros e outros espaços o debate político sobre a questão da importância da conservação das sementes tradicionais. Saiba mais sobre o BIS O BIS (Banco de Informações sobre Sementes Tradicionais disponível em é um sistema integrado à internet que permite a usuários previamente cadastrados, inserir dados sobre sementes tradicionais da Amazônia, bem como buscar informações sobre a localização de espécies, a partir de parâmetros como tipos de usos da planta, variedade, entre outros. Para mais informações, escreva para gias@gias.org.br ou telefone para (65)

12 NOVIDADES 12 BOLÍVIA E MÉXICO CONHECEM EXPERIÊNCIAS AGROECOLÓGICAS DO BRASIL Bolivianos/as e Mexicanos/as conheceram a situação da agricultura no Brasil no 2º intercâmbio do PIDAASSA Conhecer experiências em agroecologia das organizações e redes participantes do Programa de Diálogo e Intercâmbio da Agricultura Sustentável (PRODIAS) na região da Amazônica brasileira e ter um panorama nacional em relação à agricultura sustentável. Este foi o principal objetivo do segundo intercâmbio do PIDAASSA Continental (veja mais informações sobre o PIDAASSA no final desta matéria), que ocorreu entre os dias 26 de maio e 5 de junho de 2006, no qual participaram produtores/as rurais familiares e técnicos/as da Bolívia e do México. Estiveram presentes os bolivianos Delfin Cuentas (assessor local do programa Campesino a Campesino da Bolívia), e Idelma Zambrana, da COMUVA (Coordenaria de Mujeres del Valle Alto); e os mexicanos Aurelio Lopes Vargas (diretor do grupo dos promotores e assessores conservacionistas da região de Calakmul), Nora Maria Vargas Contreras, do EMAS (Equipo Mujeres en Accion Solidaria), e Fermia Zarate, da Union de Mujeres Indigenas y Campesinas de Querétaro. As experiências visitadas focavam especialmente questões de gênero, a metodologia Campesino a Campesino e estratégias para manutenção da biodiversidade. Durante o intercâmbio os visitantes estiveram, no estado do Pará, em São Domingos do Capim, na comunidade de Monte Sião, área de várzea onde há várias experiências de Sistemas Agroflorestais. Os participantes se impressionaram com a diversidade de frutas, legumes e hortaliças na propriedade, o que faz com que seus donos fiquem vários dias sem ir ao mercado local a procura de alimentos. A outra visita foi em Santa Luzia do Pará, no Bairro Novo. Lá conheceram o lado oposto do que foi visto em São Domingos do Capim: muitas famílias vivendo de forma precária sem seus direitos constitucionais sendo cumprido, o que chocou os visitantes. Também foi visitada a Associação da Mulher Luziense Olímpia da Luz. Estes grupos são filiados ao Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA). Em Pernambuco, as experiências - acompanhadas pelo Centro Sabiá - tiveram como destaque os impactos que a conjuntura política traz para as comunidades e o papel assumido pelas mulheres para enfrentar esta situação na luta pela melhoria das condições das famílias. O grupo participou também do II Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), ocorrido de 2 a 6 de junho, em Recife, Pernambuco. Eles/as avaliaram que foi muito importante a possibilidade de verem e sentirem a riqueza e a diversidade dos produtos, experiências e discussões políticas e temáticas existentes, mas relataram que não esperavam encontrar situações tão dramática e chocante num país como Brasil. Percebeu-se que, apesar de haver diferenças regionais, alguns problemas que acontecem no Brasil, na Bolívia, no México e em outros países latino-americanos são similares. Isso reafirmou a importância dos intercâmbios entre os países da América Latina como instrumento essencial para estimular a troca de conhecimento através das experiências concretas locais. Em 2005 houve um intercâmbio na Nicarágua, também promovido pelo PIDAASSA, em que 12 representantes de redes da Amazônia ligadas ao Prodias/Brasil, estiveram presentes (para mais informações sobre este intercâmbio, leia o boletim número 3 da ANA Amazônia). Sobre o PIDAASSA e o Prodias Brasil: O PIDAASSA (Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria) é um espaço destinado à reflexão, ao diálogo, ao intercâmbio de experiências e aprendizagens participativas sobre conceitos e práticas no campo da Agricultura Sustentável, Segurança Alimentar e da metodologia Campesino a Campesino. Envolve países da América Latina, como Bolívia, Peru, México e Nicarágua. O Prodias é a versão Brasileira do PIDAASSA, e envolve iniciativas de abrangência estadual e regional ligadas ao campo agroecológico na Amazônia, visando fortalecer e apoiar a consolidação da Articulação Nacional de Agroecologia regional Amazônia. Os temas tratados giram em torno da comercialização, biodiversidade, gênero e metodologias participativas para construção de conhecimentos agroecológicos. Participam do Prodias a RMEA (Rede de Mulheres Empreendedoras da Amazônia), o GIAS (Grupo de Intercâmbio da Agricultura Sustentável), o PCTA (Programa de Capacitação de Técnicos/as e Agricultores/as da Amazônia), o BAS (Banco de Assessores/as em Agroecologia na Amazônia), a APA RO (Associação de Produtores Alternativos) e a RIAA (Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia). Para mais informações, entre em contato com os integrantes do NuD: Rita (mmnepa@chekup.com.br), Patrícia (patricia@fase-pa.org.br), Denyse (denysegomes@veloxmail.com.br), Edivaldo (apa@ouronet.com.br), Hilza Vicente (vjpfase@ terra.com.br) e Uli (msouza2@gwdg.de). O Prodias e o PIDAASSA são apoiados pela agência de cooperação alemã Pão para o Mundo. Para saber mais sobre o PIDAASSA, acesse e EXPEDIENTE Boletim ANA Amazônia Nº 4, ano III, outubro de 2006 O Boletim ANA Amazônia é uma publicação da Articulação Nacional de Agroecologia na região Amazônica, produzido pela Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia. Comissão Executiva da ANA Amazônia Grupo de Assessoria em Agroecologia da Amazônia (GTNA) Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE Amazônia) Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (Pesacre) Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia Animação Geral Daniela de Oliveira Danieli Grupo de Assessoria em Agroecologia na Amazônia (GTNA) riaa@riaa.org.br - (91) Comitê Gestor Grupo de Assessoria em Agroecologia na Amazônia GTNA (gtna@veloxmail.com.br );Grupo de Intercâmbio em Agricultura Sustentável GIAS (gias@gias.org.br); Rede de Mulheres Empreendedoras da Amazônia - RMEA (denysegomes@veloxmail.com.br, patrícia@fase-pa.org.br, mmnepa@checkup.com.br); Programa de Capacitação de Técnicos/as e Agricultores/as da Amazônia PCTA (pesacre@pesacre.org.br) e Programa de Diálogo e Intercâmbio da Agricultura Sustentável Prodias (msouza2@gwdg.de). Edição: Daniela de Oliveira Danieli Colaboraram nesta edição: Aldrin Benjamin, Denyse Gomes, James Frank, Julian Perez, Mara Régia di Perna, Patrícia Mourão, Rita Teixeira, Rosângela Cintrão (Bibi) e Uli Ide. Textos: Daniela de Oliveira Danieli, Julian Perez, Mara Régia di Perna e Rosângela Cintrão (Bibi) Imagens: Vladia Lima/Agência Balão, Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Grupo de Assessoria em Agroecologia na Amazônia (GTNA), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Regional Mato Grosso), Rede de Informações Agroecológicas da Amazônia (RIAA), SIMAS, Agrecol, Infoandina e Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (PESACRE). Revisão: Aldrin Benjamin, Denyse Gomes, Patrícia Mourão, Uli Ide, Rita Teixeira e Daniela Danieli. Contato: Av. Tavares Bastos, 933/201, bloco F, Conjunto Colúmbia, Bairro Marambaia - Belém, PA - CEP tel. (91) e (65) riaa@riaa.org.br Apoio: Pão para o Mundo e Subprograma Projetos Demonstrativos PDA/Ministério do Meio Ambiente Projeto Gráfico e Diagramação: RL 2 Comunicação e Design Tiragem: 1000 exemplares Impressão: Gráfica Alves A ANA Amazônia estimula a livre circulação dos conteúdos publicados neste boletim e solicita que ele seja citado como fonte de informação. Realização: Apoio:

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