Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação"

Transcrição

1 Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos

2 COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS Fonte: Google imagens, 2016

3 Os efeitos dos esforços externos aplicados por rodas de veículos, em termos de respostas estruturais, dependerão dos materiais que constituem as camadas de pavimentos As solicitações ocorridas nessas camadas são: Pressões ou tensões verticais (compressão vertical) Flexão (dobramento) Confinamento (compressão horizontal) Cisalhamento (com resultado das pressões verticais)

4 FLEXÃO Dobramento das camadas As cargas de rodas de veículos aplicadas sobre a superfície do pavimento e distribuídas entre as camadas subjacentes causam, na maioria dos materiais empregados em revestimentos e em bases (misturas asfálticas, concretos e materiais estabilizados com asfalto ou ligantes hidráulicos) Uma tendência de Dobramento das camadas Denominado de FLEXÃO

5 FLEXÃO Dobramento das camadas Os esforços de flexão são mobilizados para resistirem aos deslocamentos verticais impostos pelas cargas por meio da compressão atuante. A compressão vertical aplicada pelas cargas causa o afastamento entre as partículas (grãos) do material, ocasionando tração/compressão nas zonas de contato entre agregados e ligantes asfálticos ou hidráulicos. Fonte: Balbo, 2007 Ocasiona deformações plásticas ou microfissuras nessas zonas ===Levando o material a um estado de fadiga ou de ruptura.

6 CONFINAMENTO HORIZONTAL Contenção lateral Quando uma camada de material é limitada em sua face inferior ou superior por material de rigidez maior, ela se encontra como se estivesse travada entre as outras camadas. Há limitações para a sua mobilidade horizontal==== existindo uma contenção lateral do mesmo material. Fonte: Balbo, 2007

7 Compressão vertical e cisalhamento das camadas As pressões aplicadas sobre a superfície do revestimento do pavimento são dissipadas ao longo de sua profundidade e de suas camadas. Fonte: Balbo, 2007 Os esforços de compressão vertical vão diminuindo ao longo da profundidade do pavimento. Devido aos mecanismos de flexão e de confinamento ===quando as reações horizontais aos esforços transmitidos pelas cargas são mobilizadas.

8 Compressão vertical e cisalhamento das camadas Formação de bulbos de tensões pela aplicação das cargas: A redução de pressões é delimitada por linhas curvas de atuação de esforços == distribuição de parabólicas ou trechos de circunferências A compressão vertical dos materiais componentes das camadas mobiliza esforços de cisalhamento (resultantes do deslocamento ou escorregamento entre as partículas dos materiais) Fonte: Balbo, 2007 Fonte: Balbo, 2007 Escorregamento entre as partículas após compressão por cisalhamento

9 Compressão vertical e cisalhamento das camadas Com relação à grande maioria dos materiais de pavimentação, para os quais significativos esforços de cisalhamento verticais são mobilizados === o material em dado ponto transfere deformações ao ponto vizinho por forças cisalhantes A ocorrência de deformações plásticas cumulativas torna-se importante no decorrer do tempo===causando formações de trilhas de rodas nas zonas superficiais do pavimento, mais solicitadas pelo tráfego.

10 Compressão vertical e cisalhamento das camadas Tais problemas são decorrentes também pela plasticidade natural das camadas dos pavimentos, como solo e materiais granulares, ====deformação plástica total na superfície do pavimento é determinada pelo contribuição individual de cada camada. PROBLEMA DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS Definição das espessuras das camadas sobre o subleito, para que as pressões aplicadas sobre a sua superfície do pavimento e distribuídas ao longo dessa camada, chegassem ao subleito com taxas compatíveis, não excedendo sua capacidade de resistir a tais esforços verticais.

11 Resistência de um material diz respeito à medida do valor da força ou pressão que causa a sua ruptura, ou seja, que impõe um nível de deformação de ruptura do material Fonte: Balbo, 2007

12 Índice de Suporte Californiano (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR) Criado em 1929 como alternativa de teste, em laboratório, simular as condições observadas em campo, fossem de umidade, fossem de massa específica após a compactação, fossem de carregamento. Para avaliar o potencial de ruptura do subleito, uma vez que era o defeito mais frequentemente observado nas rodovias do estado da Califórnia naquele período ===California Division of Highway===engenheiros Porter e Proctor; O ensaio foi concebido, portanto, para avaliar a resistência do material frente a deslocamentos significativos, sendo obtida por meio de ensaio penetrométrico em laboratório; Foram selecionados os melhores materiais granulares de bases de pavimentos com bom desempenho à época da pesquisa de campo californiana e a média de resistência à penetração no ensaio CBR foi estabelecida como sendo o valor de referência ou padrão, equivalente a 100%.

13 Índice de Suporte Californiano (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR) A resistência no ensaio CBR é uma resposta que combina indiretamente a coesão com o ângulo de atrito do material; O CBR é expresso em porcentagem, sendo definido como a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-deprova de solo ou material granular e a pressão necessária para produzir a mesma penetração no material padrão referencial. Fonte: Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros (2008)

14 O CBR é calculado para as penetrações de 2,54mm e 5,08mm seguindo as expressões: Onde: P0,1 = pressão correspondente à penetração de 2,54mm (ou 0,1 ) em kgf/cm² P0,2 = pressão correspondente à penetração de 5,08mm (ou 0,2 ) em kgf/cm² Os valores 70 e 105 correspondem, respectivamente, aos valores de pressão padrão do material de referência à penetração de 0,1 e 0,2. O CBR é o maior valor entre os dois calculados CBR0,1 e CBR0,2. Curva-padrão do ensaio de CBR Para agregado graduados e de Qualidade (1929)

15 Condições específicas para o ensaio de CBR:

16 Referência: Balbo, 2007

17 Valores típicos de CBR para solos finos tropicais Fonte: Balbo (2007) Os solos LA, LA, LG apresentam as menores perdas de resistência devido à sua saturação quando imersos em água, embora possuindo fração argilosa; Os tipos LA e LG são solos que apresentam boa e rápida drenabilidade, tornando-se questionável, nesses casos, o emprego de valores de resistência após imersão para finalidades de projeto====deve ser estudado caso a caso.

18 O CBR de solos granulares e misturas soloagregado Observação: É importante ressaltar que materiais granulares de boa resistência como, por exemplo, a BGS, podem sofrer perda de resistência expressiva de até 75%, após saturação

19 CONCEITUAÇÃO DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA E SUA DETERMINAÇÃO A integração carga-estrutura, com suas consequências sobre a deformação e a ocorrência de tensões nas camadas de pavimentos deve ser abordada obrigatoriamente dentro do conceito de que tal estrutura constitui um conjunto de camadas sobrepostas === com espessuras e propriedades distintas === respondendo aos esforços aplicados pelos veículos. Estrutura de camadas com comportamento elásticos distintos Fonte: Balbo, 2007

20 CONCEITUAÇÃO DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA E SUA DETERMINAÇÃO As constantes elásticas (parâmetros) empregados habitualmente e mais pesquisadas para a formalização de análises de sistemas de camadas são: O comportamento tensão-deformação dos materiais de pavimentação pode ser expresso por: Módulo de elasticidade ou Módulo de Resiliência (a capacidade de o material não resguardar deformações depois de cessada a ação da carga) Seus respectivos coeficiente de Poisson, estes para a consideração dos efeitos advindos da Lei de Hooke generalizada

21 Principais defeitos no pavimento:

22 Principais defeitos no pavimento:

23 Principais defeitos no pavimento:

24 CONCEITUAÇÃO DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA E SUA DETERMINAÇÃO Em laboratório, experimentalmente, o Módulo Resiliente é determinado pela relação entre tensão aplicada (σ) e a respectiva deformação sofrida (ε): MR = σ ε = E Um parâmetro importante para o entendimento do comportamento tensão-deformação dos materiais de pavimentação Google imagens, 2016 O material raramente apresenta comportamento elástico linear, apresentando mais comumente resposta elástica não linear

25 Comportamento tensão x deformação sob cargas cíclicas:

26 CONCEITUAÇÃO DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA E SUA DETERMINAÇÃO A recomendação de substituir o CBR e outros valores de resistência de materiais pelo módulo de resiliência (MR) foi baseada nas seguintes razões: O MR indica uma propriedade básica do material que pode ser utilizada na análise mecanística de sistemas de múltiplas camadas; O MR é um método aceito internacionalmente para caracterizar materiais para o projeto de pavimentos e para sua avaliação de desempenho;

27 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Para a determinação do módulo de resiliência de materiais de pavimentação, têm-se utilizado equipamentos de carga repetida em laboratório. Esquema do primeiro equipamento triaxial de carga repetida do Brasil (Medina, 1997) Fonte: Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros (2008)

28 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Exemplo de equipamento de ensaio triaxial de carga repetida Fonte: Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros (2008)

29 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Tensões aplicadas e deslocamentos no ensaio de carga repetida: Fonte: Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros (2008)

30 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Módulo de resiliência (MR) em MPa é o módulo elástico obtido em ensaio triaxial de carga repetida cuja definição é dada pela expressão: MR = σ d ε R

31 MÓDULO DE RESILIÊNCIA A aplicação de carga é semi-senoidal por se aproximar da forma de carregamento correspondente à passagem de roda; O tempo de duração de aplicação total de carga é de 0,1 segundo e o repouso de 0,9 segundo; São utilizadas diferentes tensões de confinamento σ3, dada por pressão de ar dentro da célula, e tensões solicitantes σ1, aplicadas por célula de carga; No repouso, restam apenas as tensões de confinamento, sendo retirada a tensão desvio σd, que é a diferença entre as tensões principais maior e menor, respectivamente, representadas por σ1 e σ3; Uma combinação variada de tensões é normalmente aplicada; Uma parcela é deslocamento recuperável e a outra é acumulada ou permanente.

32 MÓDULO DE RESILIÊNCIA É desejável que os deslocamentos permanentes sejam de pequena magnitude; Os deslocamentos são medidos por transdutores mecânicos eletromagnéticos (linear variable differential transducers, LVDT), ao longo de uma determinada altura ou espessura (L) do corpo-de-prova; O MR é usado como entrada de dados para o cálculo de tensões e deformações nos diferentes pontos do pavimento; Ressalta-se que os materiais de pavimentação não são elásticos, sendo o uso da teoria da elasticidade uma aproximação ==== alguns materiais de pavimentação pode ser aproximado como elástico nãolinear.

33 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Posicionamento dos medidores LVDTs: Ensaio triaxial: Google imagens, 2016

34 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Ensaio triaxial dinâmico: Google imagens, 2016

35 MÓDULO DE RESILIÊNCIA 1 etapa: Condicionamento Na fase de condicionamento são aplicados 3 pares de tensões distintos (confinante e desviadora), aplicando 500 repetições para cada tensão aplicada; Eliminar as grandes deformações permanentes que ocorrem nas primeiras aplicações de tensão desviadora e reduzir o efeito da história de tensões no valor do módulo de resiliência.

36 MÓDULO DE RESILIÊNCIA 2 etapa: Obtenção do Módulo de Resiliência

37 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Ensaios triaxiais dinâmicos (confinamento): O modelo constitutivo para o módulo resiliente dos materiais de natureza granular é dado pela expressão: M R =k 1 *σ 3 Quanto maior a tensão de confinamento σ3, maior será o módulo resiliente do material. Fonte: Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros (2008)

38 MÓDULO DE RESILIÊNCIA Ensaios triaxiais dinâmicos (confinamento): O modelo constitutivo para o módulo resiliente dos materiais de natureza coesiva é dado pela expressão: Fonte: Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros (2008)

39 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE POISSON: É dado pelo inverso da relação entre a deformação vertical imposta ao material pela deformação horizontal sofrida no corpo de prova durante um ensaio de compressão uniaxial Valores típicos de coeficientes de Poisson: Fonte: Balbo (2007) Fonte: Balbo (2007)

40 MÓDULOS DE RESILIÊNCIA DOS MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO MAIS COMUNS Desde meados de 1980, muitos estudos têm sido realizados no Brasil, tanto em laboratórios de pesquisa como em campo, para a determinação dos módulos de resiliência típicos de materiais de pavimentação no país. Anais Reuniões Anuais de Pavimentação (RAPv) da Associação Brasileira de Pavimentação; Congresso de Ensino e Pesquisa em Transportes da Anpet.

41 Brita Graduada Simples A AASHTO (1993) descreve modelos de comportamento de materiais granulares entre os quais se encaixa a BGS, para bases e sub-bases de pavimentos: Onde: θ = primeiro invariante de tensão = σ1+2.σ3 No Brasil, para agregados de natureza granítica (BGS) compactados na energia intermediária, foi obtida a seguinte relação (Segundo ITA (1985) apud Balbo (2007)):

42 Solos finos lateríticos e não lateríticos e solos lateríticos concrecionados Samuel Hantequeste Cardoso (1987) apud Balbo (2007) estimou o valor do MR de solos argilosos finos lateríticos a partir da seguinte expressão: Ernesto Preusller (1983) apud Balbo (2007) também correlacionou o valor de MR do solo e o valor de CBR de solos solos argilosos finos lateríticos, para um nível de tensão desvio de 0,2MPa:

43 Solos finos lateríticos e não lateríticos e solos lateríticos concrecionados Valores médios de MR para diversos tipos de solos localizados em SP para valores constantes de σ3 = 0,02 MPa e de tensão-desvio σd = 0,03 MPa: Fonte: Franzoi (1990) apud Balbo (2007)

44 Solos finos lateríticos e não lateríticos e solos lateríticos concrecionados Comportamento resiliente de solos granulares do Estado de Santa Catarina: Fonte: Nilton Valle (1996) apud Balbo (2007)

45 Solos finos lateríticos e não lateríticos e solos lateríticos concrecionados Comportamento resiliente de um solo laterítico concrecionado coletado na BR 316 no Estado do Pará. Fonte: Preussler (1983) apud Balbo (2007) Lateritas com pedregulhos argiloarenosos === comportamento resiliente dependente da tensão desvio (modelo bi-linear) === MR entre 300 MPa a 600MPa

46 Misturas de Solo-agregado ou de Solo-brita Estudos apontaram melhorias no comportamento resiliente de um solo LG com adição de areia em torno de 30%, em massa=== o valor de MR foi alterado de 100MPa para 200MPa e o valor de CBR de 11% para 40%, na energia intermediária. Já a adição de brita ao solo LG, em 30% em massa, resultou na duplicação do CBR do material, que aumentou para 60%, na energia intermediária (solos LG apresentam CBR entre 12% e 30%). Misturas de SAFL com agregados resultam no aumento do CBR do material e pouco influenciam no comportamento resiliente obtido para o próprio solo (50% SAFL e 50% agregado)

47 Misturas de Solo-cimento Exemplo de faixas de valores de módulos de resiliência de misturas solocimento=== resultados de estudos de Ceratti (1991) apud Balbo (2007): Os resultados deixam claro a interferência da natureza do solo na estabilização com cimento: solos arenosos, com menor consumo de cimento, resultam em materiais mais rígidos que os demais

48 Estimativas de módulos de resiliência para diversos materiais Prefeitura de São Paulo (2004), em sua Instrução de Projeto 08, indica: Fonte: Balbo (2007)

49 Ensaio de compressão diametral Brazilian Test (tração indireta) Determinação do Módulo de Resiliência de misturas asfálticas (capa) e cimentadas (DNER-ME 133/94) Fonte: Balbo (2007) Força aplicada na direção diametral da amostra; É realizado registro do deslocamento horizontal sofrido pela amostra em suas extremidades, a cada aplicação de carga resultando no MR do material, bem como a sua resistência à tração indireta. M R = F *(θ + 0,2734) t δ

50 Ensaio de compressão diametral Brazilian Test (tração indireta) Fonte: Alexandre Benetti Parreira. USP/EESC

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade PRPPRIEDADES MECÂNICAS E ESCOPO. Estudos de Resiliência 2. Estudos de Solos Tropicais.

Leia mais

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, destinadas a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, proporcionando conforto, economia

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Capítulo 1 Introdução 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pavimentos têm sido dimensionados através de métodos empíricos derivados de resultados de ensaios como o índice suporte Califórnia

Leia mais

Prefácio... VII. Capítulo 1

Prefácio... VII. Capítulo 1 Prefácio... VII Capítulo 1 Introdução... 1 1.1 Definição... 1 1.2 Terminologia e Classificação... 2 1.3 O Pavimento Comparado a Outras Estruturas... 5 1.4 As Redes Rodoviária, Aeroportuária e Ferroviária...

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA Pavimentação I Prof. Dr. Edson de Moura Aula 06 Dimensionamento de Pavimento Flexível Método do DNER 2011 DIMENSIONAMENTO DE

Leia mais

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3.1 ESTUDO DO SUBLEITO 3.1.1 OBJETIVOS (A) Reconhecimento dos solos do subleito - Perfis dos solos Perfis (unidades) geotécnicos - Caracterização das camadas (densidade,

Leia mais

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017 Laboratório de Mecânica dos Solos Primeiro Semestre de 2017 Aula 3 Compactação dos solos 1. Razões e histórico da compactação A compactação é a densificação do solo por meio de energia gerada por equipamentos

Leia mais

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA PAVIMENTAÇÃO: É uma estrutura constituída por camadas sobrepostas, construídas sobre a terraplenagem, que possuem espessuras e materiais determinadas por um dos inúmeros métodos de dimensionamento e que

Leia mais

Estudo da Deformação Permanente de Alguns Solos Argilosos Lateríticos Visando o Uso em Pavimentos de Baixo Volume de Tráfego

Estudo da Deformação Permanente de Alguns Solos Argilosos Lateríticos Visando o Uso em Pavimentos de Baixo Volume de Tráfego Estudo da Deformação Permanente de Alguns Solos Argilosos Lateríticos Visando o Uso em Pavimentos de Baixo Volume de Tráfego Marangon, M. Departamento de Transportes, Universidade Federal de Juiz de Fora,

Leia mais

IP- 08 ANÁLISE MECANICISTA À FADIGA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO

IP- 08 ANÁLISE MECANICISTA À FADIGA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO 1. OBJETIVO A presente Instrução de Projeto tem por objetivo indicar os procedimentos e recomendações fundamentais para a verificação estrutural de pavimentos dimensionados pelos métodos recomendados pela

Leia mais

CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS

CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS Capítulo 3 Materiais e Métodos 53 CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados a origem, características físicas, classificações geotécnicas e os resultados dos ensaios

Leia mais

Desempenho de Pavimentos

Desempenho de Pavimentos Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Desempenho de Pavimentos Profa. Adriana Goulart dos Santos Desempenho de Pavimentos: Variação da serventia

Leia mais

Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais

Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais Marangon, M. Departamento de Transportes, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais,

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Profa. Adriana Goulart dos Santos Ementa: Classificação de solos para fins rodoviários; Materiais granulares: processo de seleção

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1 Daniel Koscrevic Pandolfo 2, José Antônio Santana Echeverria

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Profa. Adriana Goulart dos Santos O estudo de materiais que são normalmente empregados como subleito, como reforço de subleito

Leia mais

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO Introdução Tipos de revestimentos asfálticos 2 Introdução Classificação dos materiais segundo seu comportamento frente aos esforços: Materiais granulares

Leia mais

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos Disciplina Vias de Comunicacao II Pavimentos Pavimento É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente

Leia mais

Materiais Preparados para Pavimentação

Materiais Preparados para Pavimentação Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Materiais Preparados para Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos Nesta unidade do curso serão apresentados os principais

Leia mais

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária II Simpósio Sobre Solos Tropicais e Processos Erosivos no Centro-Oeste UFG-2005 Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil Profa. Adriana Goulart dos Santos Conteúdo programático: Introdução às ideias de pavimentação Materiais de Insumos

Leia mais

AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO

AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO Prof.º: Roque Rodrigo Rodrigues Disciplina: Pavimentos especiais Centro Universitário Dinâmica das Cataratas - Campus Centro 2 ESTUDO DO SUBLEITO Parâmetro relativo

Leia mais

ANÁLISE MECANICISTA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS

ANÁLISE MECANICISTA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico ANÁLISE MECANICISTA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS Profa. Adriana Goulart dos Santos NECESSIDADE DA ANÁLISE ESTRUTURAL

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Profa. Adriana Goulart dos Santos DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos Solo-cimento Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT) SINOP - MT 2015 Técnicas de melhoramento

Leia mais

6 Resultado dos Ensaios de Caracterização Mecânica de Rocha

6 Resultado dos Ensaios de Caracterização Mecânica de Rocha 6 Resultado dos Ensaios de Caracterização Mecânica de Rocha A fim de caracterizar mecanicamente os blocos de afloramento de Botucatu, denominados A e B, foram realizados ensaios de tração indireta (ensaio

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL Alessandra Caroline Moellmann Lautharte Acadêmica do Curso

Leia mais

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS PROPOSTA PARA UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS NA OBTENÇÃO DO NÚMERO ESTRUTURAL CORRIGIDO DO PAVIMENTO () Dario Ramos Coordenador de Projetos Valéria Maria Sestini Gerente de Unidade Básica

Leia mais

Solo-betume UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

Solo-betume UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos Solo-betume Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT) SINOP - MT 2015 Técnicas de melhoramento

Leia mais

9.3 MÉTODO DA AASHTO/93

9.3 MÉTODO DA AASHTO/93 9.3 MÉTODO DA AASHTO/93 PRINCÍPIOS: Método empírico baseado em critérios de desempenho obtido em pistas experimentais. 9.3.1 PISTA DA AASHO (Illinois/USA): - 6 loops / US$ 27 milhões - 1958 a 1960 - Manuais

Leia mais

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA NOÇÕES DE PROJETO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade base estabilizada granulometricamente 0,5 m 0,5 m 3,5 m

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO EMPUXO DE TERRA

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO EMPUXO DE TERRA ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO EMPUXO DE TERRA DEFINIÇÃO Ação produzida pelo maciço terroso sobre as obras com ele em contato. A determinação do valor do empuxo de terra é fundamental na análise e projeto de

Leia mais

Dimensionamento de Reforços

Dimensionamento de Reforços Universidade Federal do Paraná Departamento de Transportes Pavimentação Dimensionamento de Reforços Prof. Djalma R. Martins Pereira Dimensionamento de Reforços Escopo Deformabilidade dos Pavimentos Dimensionamento

Leia mais

OBJECTIVO. Trabalho de Doutoramento sobre materiais britados não tratados, DEC da Universidade de Coimbra, cujo objectivo principal

OBJECTIVO. Trabalho de Doutoramento sobre materiais britados não tratados, DEC da Universidade de Coimbra, cujo objectivo principal ESTRADA 2006 IV CONGRESSO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS MODELOS DE COMPORTAMENTO E VALORES REAIS DE Mr DE AGREGADOS BRITADOS NÃO TRATADOS UTILIZADOS EM BASE E/OU SUB-BASE DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS EST-IPCB Rosa

Leia mais

Mecânica dos Solos TC 035

Mecânica dos Solos TC 035 Mecânica dos Solos TC 035 Curso de Engenharia Civil 6º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Agosto 2015 Relações Tensão x Deformação e s Relações Tensão x Deformação Elástico linear s Elástico não

Leia mais

Estudo experimental do desempenho de. pavimentos flexíveis em concreto asfáltico: construção e instrumentação de seções-teste

Estudo experimental do desempenho de. pavimentos flexíveis em concreto asfáltico: construção e instrumentação de seções-teste Estudo experimental do desempenho de pavimentos flexíveis em concreto asfáltico: construção e instrumentação de seções-teste Autores: Fernando Pugliero Gonçalves Jorge Augusto Pereira Ceratti Régis Martins

Leia mais

Tensão de cisalhamento

Tensão de cisalhamento Tensão de cisalhamento Gismael F. Perin Como os parâmetros de cisalhamento afetam a tração 27 de outubro de 2011 Conceito 1 Tensão de cisalhamento ou tensão tangencial é um tipo de tensão gerado por forças

Leia mais

Variáveis Consideradas no Programa Experimental

Variáveis Consideradas no Programa Experimental pêndice I Programa Experimental Variáveis Consideradas no Programa Experimental Tipo de Ensaio Dimensões do Corpo de Prova (mm) Tipo de Solo D R ou GC Tipo de Geogrelha ngulo q s c (kpa) mostras N o. de

Leia mais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4.1. Introdução Neste capítulo apresenta-se a avaliação da estabilidade estática de um aterro de rejeitos de mineração reforçado com geossintéticos. A obra está

Leia mais

Verificação à Fadiga de Revestimentos Asfálticos e Bases Cimentadas Programa Pavimentos Asfálticos v. 1.0

Verificação à Fadiga de Revestimentos Asfálticos e Bases Cimentadas Programa Pavimentos Asfálticos v. 1.0 1 Verificação à Fadiga de Revestimentos Asfálticos e Bases Cimentadas Programa Pavimentos Asfálticos v. 1.0 Andréa Arantes Severi 1 José Tadeu Balbo 1 Marcos Paulo Rodolfo 1 Valéria Maria Sestini 2 Valter

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

RETROANÁLISE BASEADA EM ANÁLISES MECANÍSTICAS DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS DA BR-163/PA BRASIL

RETROANÁLISE BASEADA EM ANÁLISES MECANÍSTICAS DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS DA BR-163/PA BRASIL Proceedings CLME2017/VCEM 8º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / V Congresso de Engenharia de Moçambique Maputo, 4-8 Setembro 2017; Ed: J.F. Silva Gomes et al.; Publ: INEGI/FEUP (2017) ARTIGO REF:

Leia mais

Neste capítulo são apresentadas as principais conclusões deste trabalho e algumas sugestões para futuras pesquisas.

Neste capítulo são apresentadas as principais conclusões deste trabalho e algumas sugestões para futuras pesquisas. 302 11 Conclusões Neste capítulo são apresentadas as principais conclusões deste trabalho e algumas sugestões para futuras pesquisas. 11.1. Conclusões Esta pesquisa envolveu a realização de quatro etapas

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão

Leia mais

Controle de Obras Mecânica dos solos

Controle de Obras Mecânica dos solos Controle de Obras Mecânica dos solos Resistência ao cisalhamento dos solos 1 Como foi já foi visto... A ruptura dos solos ocorre por cisalhamento, raramente os solos rompem por tração. A resistência ao

Leia mais

RETROANÁLISE DAS BACIAS DEFLECTOMÉTRICAS PARA OBTENÇÃO DOS MÓDULOS DE RESILIÊNCIA DAS CAMADAS DE PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-163/PA BRASIL

RETROANÁLISE DAS BACIAS DEFLECTOMÉTRICAS PARA OBTENÇÃO DOS MÓDULOS DE RESILIÊNCIA DAS CAMADAS DE PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-163/PA BRASIL Proceedings CLME2017/VCEM 8º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / V Congresso de Engenharia de Moçambique Maputo, 4-8 Setembro 2017; Ed: J.F. Silva Gomes et al.; Publ: INEGI/FEUP (2017) ARTIGO REF:

Leia mais

Caracterização de propriedades resilientes de três britas graduadas utilizadas em pavimentos no sul do Brasil

Caracterização de propriedades resilientes de três britas graduadas utilizadas em pavimentos no sul do Brasil Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.15, p.63-69, Abril, 2010 Caracterização de propriedades resilientes de três britas graduadas utilizadas em pavimentos no sul do Brasil Caracterization of the resilients

Leia mais

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. 2

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. 2 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL 1 ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF TEMPERATURE VARIATION IN

Leia mais

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira Desempenho de Pavimentos Rodoviários Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira Desempenho É a variação da serventia ao longo do tempo (ou do tráfego) de uso do pavimento. VSA Valor de Serventia

Leia mais

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3.1 ESTUDO DO SUBLEITO 3.1.1 OBJETIVOS (A) Reconhecimento dos solos do subleito - Perfis dos solos Perfis (unidades) geotécnicos - Caracterização das camadas (densidade,

Leia mais

Aplicabilidade de Britas Graduadas da Região Sul em Pavimentação

Aplicabilidade de Britas Graduadas da Região Sul em Pavimentação Aplicabilidade de Britas Graduadas da Região Sul em Pavimentação Hariane Machado Marmitt Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, Porto Alegre, RS E-mail: . Michéle Dal

Leia mais

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Deterioração dos Pavimentos

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO PELO CBR (texto extraído do livro Pavimentação Asfáltica, materiais, projeto e restauração, José Tadeu Balbo, 2007)

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO PELO CBR (texto extraído do livro Pavimentação Asfáltica, materiais, projeto e restauração, José Tadeu Balbo, 2007) DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO PELO CBR (texto extraído do livro Pavimentação Asfáltica, materiais, projeto e restauração, José Tadeu Balbo, 2007) 1 Histórico Uma estrutura de um dado pavimento deve suportar

Leia mais

RESISTÊNCIA DE AERÓDROMOS PAVIMENTOS DOS IAC

RESISTÊNCIA DE AERÓDROMOS PAVIMENTOS DOS IAC RESISTÊNCIA DE PAVIMENTOS DOS AERÓDROMOS IAC 157-1001 SISTEMA ACN-PCN ACN É o número que expressa o efeito relativo de uma aeronave com uma determinada carga sobre um pavimento, para uma categoria padrão

Leia mais

Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento

Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento GEOTECNIA II SLIDES 12 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Resistência dos solos A resistência ao cisalhamento

Leia mais

4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos

4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos 4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos Os modelos constitutivos são parte essencial nas análises de distribuição de tensões e deformações em problemas complexos de Engenharia Geotécnica.

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Ensaio CBR (California Bearing Ratio) Conteúdo da aula prática 1 Importância do ensaio CBR ou Índice de Suporte

Leia mais

INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO RESILIENTE DO SUBLEITO NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO RESILIENTE DO SUBLEITO NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO RESILIENTE DO SUBLEITO NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Camila Scherer

Leia mais

IRACEMA MAURO BATISTA COMPORTAMENTO MECÂNICO DE DOIS SOLOS TÍPICOS DA REGIÃO DE VIÇOSA-MG, PARA FINS DE UTILIZAÇÃO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

IRACEMA MAURO BATISTA COMPORTAMENTO MECÂNICO DE DOIS SOLOS TÍPICOS DA REGIÃO DE VIÇOSA-MG, PARA FINS DE UTILIZAÇÃO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS IRACEMA MAURO BATISTA COMPORTAMENTO MECÂNICO DE DOIS SOLOS TÍPICOS DA REGIÃO DE VIÇOSA-MG, PARA FINS DE UTILIZAÇÃO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Tese Apresentada à Universidade Federal de Viçosa,

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA Pavimentação I Prof. Edson de Moura Aula 01 Dimensionamento de Pavimento Flexível Método do DNER 2009 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Transportes

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Transportes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Transportes ANÁLISE COMPARATIVA DE PAVIMENTOS DIMENSIONADOS ATRAVÉS DOS MÉTODOS EMPÍRICO DO DNER E MECANÍSTICO E PROPOSTA DE

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELOS MÉTODOS DO DNER E DA RESILIÊNCIA.

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELOS MÉTODOS DO DNER E DA RESILIÊNCIA. DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELOS MÉTODOS DO DNER E DA RESILIÊNCIA. RESUMO Jeanderson Rodrigues Lemos (1), Adailton Antônio dos Santos (2) UNESC Universidade

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação APOSTILA DE PROJETO DE PAVIMENTO Prof. Dr. Edson de Moura Disponível em: www.professoredmoura.com.br PARTE 2 1º semestre / 2014 1 ÍNDICE AULA

Leia mais

com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. Alternativa C é Correta.

com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. Alternativa C é Correta. 33.(UFSCAR/UFSCAR/2016) A abordagem de dimensionamento de pavimentos pelo método mecanístico-empírico emprega a teoria da elasticidade. São mais gerais que os métodos empíricos, mas exigem o conhecimento

Leia mais

Aula 03 Estabilização Granulométrica. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1

Aula 03 Estabilização Granulométrica. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS Aula 03 Estabilização Granulométrica Eng. Civil

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 Viga Seção transversal T A figura acima mostra uma viga de seção transversal

Leia mais

CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Capítulo 4 Apresentação e Análise dos Resultados 70 CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são analisados os resultados dos ensaios triaxiais cíclicos, cujos resultados

Leia mais

Definição de Pavimento e Funções

Definição de Pavimento e Funções UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Definição de Pavimento e Funções

Leia mais

Estados de Tensão e Critérios de ruptura

Estados de Tensão e Critérios de ruptura Estados de Tensão e Critérios de ruptura GEOTECNIA II SLIDES 09 / AULAS 17 e 18 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Tópicos abordados Coeficiente de empuxo em repouso Tensões

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO AEROPORTUÁRIO: ANÁLISE MECANÍSTICA COM O SOFTWARE ALIZÉ

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO AEROPORTUÁRIO: ANÁLISE MECANÍSTICA COM O SOFTWARE ALIZÉ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Daniel Wolter Martell DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO AEROPORTUÁRIO: ANÁLISE MECANÍSTICA COM O SOFTWARE ALIZÉ

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Capítulo 4 Compactação dos Solos Geotecnia I SLIDES 05 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Solo como material de construção ou de fundação 2 Introdução O que é

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND

RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND William Fedrigo Washington Peres Núñez Jorge Augusto Pereira Ceratti RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND PROPOSIÇÃO DE UM MÉTODO

Leia mais

EFEITO DO COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO EM REVESTIMENTO ASFÁLTICO DE UM PAVIMENTO RODOVIÁRIO

EFEITO DO COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO EM REVESTIMENTO ASFÁLTICO DE UM PAVIMENTO RODOVIÁRIO EFEITO DO COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO EM REVESTIMENTO ASFÁLTICO DE UM PAVIMENTO RODOVIÁRIO Eduardo Damin, Heloise Sasso Teixeira, Daniane Vicentini Programa de Pós-graduação em Construção Civil PPGCC Universidade

Leia mais

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS Rafael Batezini Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, rafaelbatezini@gmail.com Fernando José Pugliero Gonçalves

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Classificação de Solos Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS

INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS JORGE PAIS PROFESSOR AUXILIAR, DEP. ENG. CIVIL DA UNIVERSIDADE DO MINHO PAULO FONSECA GERENTE DA RECIPAV ENGENHARIA E

Leia mais

2. Módulo de Dimensionamento 2.5. Pavimentos Flexíveis MeDiNa

2. Módulo de Dimensionamento 2.5. Pavimentos Flexíveis MeDiNa 2. Módulo de Dimensionamento 2.5. Pavimentos Flexíveis MeDiNa Outubro, 2018 Profª Daniane F. Vicentini Metodo de Dimensionamento Nacional de pavimentos (2018) - Em homenagem ao Prof. Jacques de Medina

Leia mais

Capítulo 4 Apresentação e Análise dos Resultados 107

Capítulo 4 Apresentação e Análise dos Resultados 107 Capítulo 4 Apresentação e Análise dos Resultados 107 4.3.3 Modelagem matemática do M R em função do E o e do estado de tensão considerando-se os solos desta e de outras pesquisas desenvolvidas na EESC-

Leia mais

Fundações por estacas Introdução

Fundações por estacas Introdução Manual de engenharia No. 12 Atualização: 04/2016 Fundações por estacas Introdução O objetivo deste manual de engenharia é explicar como utilizar os programas GEO5 para analisar fundações por estacas. O

Leia mais

COMPORTAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE PROJETO BRASILEIROS

COMPORTAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE PROJETO BRASILEIROS COMPORTAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE PROJETO BRASILEIROS Gianina S. R. Massenlli¹, Cassio E. L. de Paiva² 1 Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, FEC, Campinas, SP, Brasil

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSOS QUE ATENDE DEPARTAMENTO ENGENHARIA CIVIL

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Universidade Federal de Ouro Preto

Leia mais

AULA 12: DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS E A TEORIA DO ADENSAMENTO. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

AULA 12: DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS E A TEORIA DO ADENSAMENTO. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos AULA 12: DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS E A TEORIA DO ADENSAMENTO Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos 8.1 RECALQUES DEVIDOS A CARREGAMENTOS NA SUPERFÍCIE As deformações ocorridas na

Leia mais

COMPACTAÇÃO 05/04/ COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3. Prof. Caroline Tomazoni

COMPACTAÇÃO 05/04/ COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3. Prof. Caroline Tomazoni TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3 Prof. Caroline Tomazoni COMPACTAÇÃO 1. COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS O QUE É COMPACTAÇÃO? Entende-se por compactação de solo a operação de DENSIFICAÇÃO por

Leia mais

Consideração do Tráfego em Projetos de Pavimentos

Consideração do Tráfego em Projetos de Pavimentos Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Consideração do Tráfego em Projetos de Pavimentos Profa. Adriana Goulart dos Santos Veículos Comerciais Rodoviários:

Leia mais

CONSIDERAÇÃO DO TRÁFEGO EM PROJETOS DE PAVIMENTOS

CONSIDERAÇÃO DO TRÁFEGO EM PROJETOS DE PAVIMENTOS Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico CONSIDERAÇÃO DO TRÁFEGO EM PROJETOS DE PAVIMENTOS Profa. Adriana Goulart dos Santos VEÍCULOS COMERCIAIS RODOVIÁRIOS:

Leia mais

AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos 9 INTRODUÇÃO Os solos, como vários outros materiais, resistem bem a compressão, mas tem resistência limitada aos

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO -

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - PROF. SILVRANO ADONIAS DANTAS NETO, DOUTOR EM GEOTECNIA INTRODUÇÃO:

Leia mais

Curso: Engenharia Civil - 9º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni

Curso: Engenharia Civil - 9º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS Curso: Engenharia Civil -

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Cristiano Schmidt Della Flora 2, Anna Paula Sandri Zappe 3, Hugo Henzel Steinner 4, Mariana

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

O que são agregados? Agregados 2

O que são agregados? Agregados 2 AGREGADOS O que são agregados? Agregados 2 O que são agregados? Agregados 3 O que são agregados? Agregados 4 O que são agregados? ABNT NBR 9935/2005: Material sem forma ou volume definido, geralmente inerte,

Leia mais

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados 52 3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados Neste capítulo apresenta-se a metodologia utilizada para a determinação das propriedades mecânicas dos conglomerados, utilizando a interpretação

Leia mais

ALTERNATIVA DE DIMENSIONAMENTO PARA O PAVIMENTO DA BR-448: ANÁLISE MECANÍSTICA COM APLICAÇÃO DE BGTC

ALTERNATIVA DE DIMENSIONAMENTO PARA O PAVIMENTO DA BR-448: ANÁLISE MECANÍSTICA COM APLICAÇÃO DE BGTC UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Emerson Edinei Marodin ALTERNATIVA DE DIMENSIONAMENTO PARA O PAVIMENTO DA BR-448: ANÁLISE MECANÍSTICA COM

Leia mais