UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 494 TELHAS CERÂMICAS
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1 UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO CERÂMICAS CARACTERÍSTICAS E RECEPÇÃO DOCENTE: Engº Elson Almeida OBJECTIVOS A presente Norma destina-se a definir as características e a fixar os preceitos a observar na colheita de amostras e as condições de recepção das telhas de barro cozido. A norma aplica-se a telhas planas de encaixe (telha marselha e telha urbana), a telhas de aba e canudo e a telhas romanas. 2 1
2 TIPOS DE TELHA Telha Lusa (aba e canudo) 3 TIPOS DE TELHA Telha Marselha 4 2
3 TIPOS DE TELHA Telha Canudo 5 TIPOS DE TELHA Telha Romana 6 3
4 TIPOS DE TELHA Telha Plana 7 CARACTERÍSTICAS GERAIS 1. MARCAÇÃO As telhas devem apresentar a marca do fabricante gravada em relevo ou em depressão e de modo facilmente identificável. 2. TIPO As telhas incluídas no fornecimento devem ser do tipo ou tipos fixados no respectivo contrato. 3. APARÊNCIA As telhas devem apresentar-se bem moldadas e sem defeitos de fabrico, tais como fissuras ou esfoliações. Quando partidas, as telhas devem apresentar a superfície de fractura bem cozida mas não vitrificada, compacta e isenta de grãos de cal de dimensões apreciáveis. 4. TOQUE As telhas, quando levemente percutidas com uma peça metálica, devem acusar boa sonoridade. 8 4
5 1. PERMEABILIDADE (NP 495) Não deve verificar-se gotejamento ao fim da 1ª fase do ensaio nem ao fim das 4 primeiras horas da 2ª fase do ensaio. 2. RESISTÊNCIA AO FRIO (NP 496) As telhas devem ter comportamento satisfatório. 3. RESISTÊNCIA A FLEXÃO (NP 497) As telhas devem resistir a uma força de rotura igual ou superior a 100 kgf. 4. RESISTÊNCIA DA ORELHA DE ARAMAR (NP 498) As telhas devem resistir a uma força de rotura igual ou superior a 10 kgf. 9 Telha Lusa (aba e canudo): Telha Marselha: Telha Canudo: Telha Romana: Telha Plana: 10 5
6 Telha Lusa (aba e canudo) 11 Telha Marselha 12 6
7 Telha Canudo 13 Telha Romana 14 7
8 Telha Plana 15 RECEPÇÃO 1. INSPECÇÃO DE CARÁCTER GERAL Comprador ou fiscalização da obra verificar se as telhas satisfazem as condições exigidas no que respeita as características gerais (marcação, tipo, aparência e toque); Apresentar uniformidade ou com a variedade de coloração estabelecida quando da encomenda, Telhas que não satisfaçam as condições poderão ser rejeitadas, devendo o fornecedor substituí-las; 16 8
9 RECEPÇÃO 2. ENSAIOS DE RECEPÇÃO Características das telhas a verificar por ensaios em Laboratório Oficial são: Permeabilidade e a Resistência á Flexão; Quando nos contratos de fornecimento indiquem ou em condições climáticas excepcionais de uma certa região, poderão ser realizados alguns ou todos os ensaios indicados: resistência ao frio, resistência da orelha de aramar, dimensões e deformação; 17 RECEPÇÃO 3. DIVISÃO EM LOTES Os fornecimentos de telha consideram-se repartidos por LOTES de 6000 unidades. A fracção que restante é considerada como LOTE se contiver 1500 unidades ou mais. Os fornecimentos de menos de 6000 unidades e mais de 1500 unidades consideram-se como constituindo um LOTE. 18 9
10 RECEPÇÃO 4. COLHEITA DAS AMOSTRAS De cada LOTE colhe-se ao acaso, uma amostra contendo 6 telhas inteiras. Se os ensaios de recepção incluírem a verificação da resistência ao frio ou da resistência da orelha de aramar, são necessários mais 3 telhas por cada um destes ensaios. 19 RECEPÇÃO 5. PROVETES Por cada LOTE, serão submetidos a cada um dos ensaios de recepção 3 provetes. 6. REGRAS DE DECISÃO Em relação a cada característica a ensaiar: Aceita-se o lote se não houver provetes defeituosos na amostra. Rejeita-se o lote se o nº de provetes defeituosos da amostra for 2 ou 3. Se o nºde provetes defeituosos for 1, repete-se o ensaio com 3 novos provetes que devem verificar o especificado
11 FIM 21 11
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