ESTÁGIOS DA POSIÇÃO ORIGINAL E SUAS CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
|
|
- Davi Furtado Sousa
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ESTÁGIOS DA POSIÇÃO ORIGINAL E SUAS CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS Catarina Alves dos Santos Doutora em Filosofia pelo PPGF-UFRJ catarina_santos@terra.com.br Resumo: Podemos considerar a posição original como o procedimento fundamental para assegurar a escolha e aplicação da concepção política de justiça proposta por John Rawls. Tanto no seguimento doméstico quanto no internacional seu emprego está direcionado à viabilidade da deliberação favorável à justiça como equidade. Nosso objetivo neste artigo é o de apresentar os seus dois momentos, o primeiro nas sociedades democráticas liberais e o segundo na sociedade dos povos e suas diferenças mais significativas. Palavras-chave: Posição original. Modelo de representação. Justiça como equidade. Abstract: We can consider the original position as the basic procedure to assure the choice and application of the conception justice politics proposal for John Rawls. As much in the domestic pursuing how much in the International its job is directed to the viability of the deliberation favorable to justice as fairness. Our objective in this article is to present its two moments, the first one in the liberal democratic societies and as in the society of the peoples, and its more significant differences. Keywords: Original position. Model of representation. Justice as fairness. 61
2 1- RAZÕES PARA A UTILIZAÇÃO DA POSIÇÃO ORIGINAL A posição original é um procedimento fundamental para garantir a implantação da justiça como equidade nas sociedades democráticas liberais. Em Justiça como Equidade, 6, é apresentada a argumentação favorável à sua adoção, conforme resumidas a seguir: - (1) parte-se da ideia organizadora de uma sociedade como um sistema equitativo de cooperação entre pessoas livres e iguais; - (2) os termos equitativos de cooperação social provêm de um acordo celebrado por aqueles comprometidos com a justiça como equidade; - (3) dado o pressuposto do pluralismo razoável, os cidadãos não podem concordar com nenhuma autoridade moral; - (4) os cidadãos não podem concordar com nenhuma autoridade moral e também não podem concordar com uma ordem de valores morais ou com os ditames do que alguns consideram como lei natural; - (5) a alternativa, portanto, que se apresenta é um acordo entre os próprios cidadãos em condições justas para todos. O acordo na posição original é hipotético e a-histórico, distinto do sugerido por Rousseau. Posterior ao estabelecimento do Estado moderno e pautado por princípios que servirão de parâmetro para a avaliação das instituições sociais, não é pressuposto que o acordo tenha sido realizado ou venha a ser celebrado, tal como em toda tradição contratualista. Resulta de uma situação deliberativa equitativa na qual todos os envolvidos encontram-se sob o véu da ignorância, privados do conhecimento necessário para a escolha de princípios heterônomos. Princípios estes que estimulam ou coagem à obediência. As partes chegam às suas escolhas em conjunto, como pessoas racionais, livres e iguais, conhecedoras apenas da existência daquelas circunstâncias que originam a necessidade de princípios de justiça. Em condições equitativas, [...] as partes encontram-se simetricamente situadas na posição original. Isso formaliza nossa convicção refletida de que, em matéria de justiça política básica, os cidadãos são iguais em todos os aspectos relevantes: ou seja, têm em grau suficiente as necessárias faculdades de personalidade moral e as outras capacidades que lhes permitem serem membros normais e plenamente cooperativos da sociedade em toda a vida. Assim, em conformidade com o preceito de igualdade formal segundo o qual os que são iguais (semelhantes) em todos os seus aspectos relevantes devem ser tratados igualmente, os representantes dos cidadãos devem estar situados simetricamente na posição original. Não fosse por isso, não consideraríamos essa posição equitativa para cidadãos livres e iguais (RAWLS, 2003, p.24-25). Rawls (2000) não nega que a situação inicial imponha limite às escolhas, mas os 62
3 representantes, orientados e agindo com base nos princípios de justiça ao longo do curso diário dos acontecimentos, aceitam deliberadamente tais restrições. É claro que a escolha das partes na posição original está sujeita às limitações dessa situação. Mas quando, conscientemente, agimos com base nos princípios de justiça ao longo do curso ordinário dos acontecimentos, nós deliberadamente aceitamos as limitações da posição original (RAWLS, 2000b, p.277). Para a aplicação da sua concepção política na esfera internacional, Rawls (1993) voltará a defender a utilização da posição original: (...) un fois adopté les principes de justice pour la structure de base de la société (prise comme un système fermé de coopération), l ídée de la position originelle peut être utilisée de nouveau, mais à um plus haut niveau. (Rawls, 1993, p.350) 1. Nesse momento deliberativo os participantes serão os representantes dos Estados e seu resultado será a seleção das formulações do Direito dos Povos. 2- A POSIÇÃO ORIGINAL COMO MODELO DE REPRESENTAÇÃO A posição original com o véu de ignorância é um modelo de representação às sociedades democráticas liberais. Esta pode ter dois usos. No primeiro uso, em nível doméstico, a posição original modela tanto o que consideramos como condições justas e razoáveis para as partes, que são representantes racionais de cidadãos livres e iguais, razoáveis e racionais, para especificar os termos de cooperação regulamentar à estrutura básica da sociedade (Rawls, 2001, p.39), quanto o que consideramos como restrições adequadas às razões para adotar uma concepção de justiça para essa estrutura (idem, ibidem), selecionando, dentre os princípios de justiça existentes, aqueles que se aplicam à estrutura básica. As partes são modeladas como fazendo as seleções pelas razões adequadas (comprometimento firme com ideais e valores político e moral de uma sociedade democrática) e por razões relacionadas com os interesses fundamentais dos cidadãos como razoáveis e racionais. No entanto, as características supracitadas por si só não oferecem garantias em relação a uma escolha acertada. No nível doméstico, a concepção de justiça razoável, racional e sustentada pelas 63
4 melhores razões deverá ter os seus princípios endossados pelas partes. O véu da ignorância denso tem como função evitar que as partes tenham conhecimento de suas doutrinas abrangentes para que possam definir a mais adequada concepção política de justiça para uma sociedade democrática, concebida como um sistema cooperativo justo entre cidadãos livres e iguais. O pluralismo razoável permite aos cidadãos estabelecerem um consenso sobreposto de doutrinas abrangentes razoáveis, cuja função é oferecer os fundamentos para a justificação dos princípios de justiça e oferecer as bases para os cidadãos os endossarem. Relembram-se aqui os dois princípios: - (primeiro princípio) [...] Cada pessoa tem o mesmo direito irrevogável a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com o mesmo esquema de liberdades para todos; - (segundo princípio) As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições: primeiro, devem estar vinculadas a cargos e posições acessíveis a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades; e, em segundo lugar, têm de beneficiar ao máximo os membros menos favorecidos da sociedade (o princípio da diferença). (Rawls, 2003, p.21) Para responder à questão de como especificar os princípios que orientarão as relações entre os povos liberais, Rawls (2001) vai utilizar o mesmo procedimento do qual lançou mão em nível doméstico. A segunda posição original compartilha a mesma estrutura da primeira, com a diferença de que, no nível internacional, os representantes, o véu da ignorância e o acordo são diferenciados. Tem-se neste estágio os representantes de sociedades liberais, um véu da ignorância fino e, como objeto do acordo, o Direito dos Povos. Em nível internacional, a posição original é usada para estender a concepção política liberal ao Direito dos Povos, porém, seus participantes são somente os representantes dos povos liberais. O experimento mental da segunda posição original conduz a um acordo sobre os princípios da carta magna da Sociedade dos Povos. Em seu segundo uso a posição original é utilizada para: Estender uma concepção liberal ao Direito dos Povos. Como no primeiro exemplo, trata-se de um modelo de representação, pois modela o que consideraríamos você e eu, aqui e agora como condições justas sob as quais as partes, desta vez os representantes racionais de povos liberais, devem especificar o Direito dos Povos, guiados pelas razões adequadas. Tanto as partes como representantes e os povos que representam estão situados simetricamente e, portanto, imparcialmente. Além disso, os povos são modelados como racionais, já que as partes selecionam dentre os princípios disponíveis para o Direito dos Povos guiadas pelos interesses fundamentais das sociedades democráticas, onde esses 64
5 interesses são expressos pelos princípios liberais de justiça para uma sociedade democrática. Finalmente as partes estão sujeitas a um véu da ignorância adequadamente ajustado para o caso em questão: elas não conhecem, por exemplo, o tamanho do território, a população ou a força (RAWLS, 2001, p.41-42). Nesta situação tem-se um véu da ignorância fino por oposição ao denso utilizado em nível doméstico. Na esfera interna o fato do pluralismo razoável e o consenso sobreposto de doutrinas abrangentes razoáveis compõem a razão para a aplicação de uma opacidade maior em relação ao conhecimento que as partes envolvidas devem e podem ter para deliberar. A Sociedade dos Povos está isenta da necessidade do estabelecimento de um consenso de sobreposição razoável. As sociedades democráticas liberais não são representantes de uma concepção abrangente, permitindo deste modo que as deliberações sejam orientadas pelas razões certas. A justiça como equidade não é uma doutrina abrangente e, contrariamente a esta, seu compromisso é com a neutralidade. O véu da ignorância na segunda posição original oculta das partes o tamanho de seu território, o tamanho de sua população, a força relativa dos povos cujos interesses fundamentais representam tanto o âmbito dos seus recursos naturais quanto o nível do desenvolvimento econômico ou informações similares. São conhecedores apenas da sua situação de representantes de uma sociedade democrática liberal e que sua sociedade e as demais, com as quais negocia, são igualmente democracias liberais. Submetidos a esta situação de escolha singular, os representantes dos povos liberais endossam os oito princípios que irão compor a carta básica do Direito dos Povos. Estes princípios estão baseados nos interesses fundamentais de um povo, oferecidos pela concepção liberal de justiça. Dito de outro modo: são os princípios de justiça como equidade da sociedade democrática liberal que oferecem o escopo para a elaboração do conteúdo para o Direito dos Povos (Rawls, 2001), listados a seguir: 1- Os povos são livres e independentes, como sua liberdade e independência, devem ser respeitados por outros povos. 2- Os povos devem observar tratados e compromissos. 3- Os povos são iguais e são partes em acordos que os obrigam. 4- Os povos se sujeitam ao dever de não intervenção. 5- Os povos têm o direito de autodefesa, mas nenhum direito de instigar a guerra por outras razões que não autodefesa. 6- Os povos devem honrar os Direitos Humanos. 7- Os povos devem observar certas restrições específicas na conduta da guerra. 65
6 8- Os povos têm o dever de assistir a outros povos que, vivendo em condições desfavoráveis, estejam impedidos de terem um regime político e social justo ou decente. Os princípios elencados formam o conjunto representativo da conduta entre os povos. Alguns deles não se aplicam a todas as sociedades; porém, sendo considerados como partes de um todo heterogêneo, devem abarcar o maior número de possibilidades de ordenamentos sociais. O princípio da não intervenção, por exemplo, está restrito aos Estados fora da lei e aos casos de violação dos Direitos Humanos. O que diferencia as aplicações da posição original é o modo como o modelo de representação deve ser ajustado, considerando-se os agentes e o caso. Os povos, diferentemente dos cidadãos, não podem ter uma concepção de bem, dado que uma sociedade liberal com regime constitucional não tem uma concepção abrangente de bem. Cidadãos e as associações de uma sociedade liberal podem ter concepções abrangentes, mas não a sociedade propriamente dita ou seu Estado. Para finalizar esta abordagem sobre o momento deliberativo proposto por Rawls para a esfera doméstica e internacional da justiça como equidade, faz-se mister ressaltar quais são os interesses fundamentais dos povos liberais e se estes estarão representados na segunda posição original. Neste procedimento é necessário considerar a igualdade de todos os povos e dos seus direitos. A sua concepção razoável de justiça política norteará os interesses fundamentais defendidos, os quais são assegurados nesta instância deliberativa da Sociedade dos Povos. Os interesses são: a proteção territorial; a segurança dos seus cidadãos; a preservação das instituições políticas, das liberdades e da cultura livre da sociedade civil; uma justiça razoável para todos os seus cidadãos de todos os povos; respeito adequado de um povo para consigo mesmo. Em O Direito dos Povos Rawls (2001) apresenta as três principais distinções entre o primeiro e o segundo uso da posição original: - (1) O povo de uma democracia constitucional não tem, como o povo liberal, nenhuma doutrina abrangente do bem, ao passo que cidadãos de uma sociedade nacional liberal têm tais concepções; assim, para lidar com as suas necessidades como cidadãos será usada uma ideia de bens primários; - (2) Os interesses fundamentais de um povo como povo são especificados pela sua concepção política de justiça e pelos princípios à luz dos quais concorda com o Direito dos Povos, ao passo que os interesses fundamentais dos cidadãos são dados por sua concepção de bem e pela realização, em grau adequado, dos seus dois poderes morais; (3) As partes, 66
7 na segunda posição original, selecionam entre diferentes formulações ou interpretações dos oito princípios do Direito dos Povos, como ilustrado pelas razões mencionadas para as restrições dos dois poderes de soberania (Rawls, 2001, p.51). Na posição original internacional, no momento da seleção do conteúdo do Direito dos Povos, participam apenas representantes das sociedades democráticas liberais. Os representantes dos povos decentes e dos povos onerados por condições desfavoráveis não participam deste procedimento de deliberação acerca dos princípios orientadores da Sociedade dos Povos. Os representantes dos povos decentes adotariam os oito princípios (p.36) em uma posição original adequada, posterior àquela que oferece o respaldo ao elenco dos princípios já mencionados. Esta afirmação é baseada no 8.4 do Direito dos Povos: proponho que seus representantes em uma posição original adequada adotariam os mesmos oito princípios ( 4.1) que sustentei que seriam adotados pelos representantes das sociedades liberais (Rawls, 2001, p.90). Neste mesmo parágrafo, o autor apresenta a defesa desta ideia: (...) os povos hierárquicos decentes não participam da guerra de agressão; portanto seus representantes respeitam a ordem cívica e a integridade dos outros povos e aceitam que a situação simétrica (a igualdade) da posição original é justa. Em seguida, em vista das ideias de justiça do bem comum, validas nas sociedades hierárquicas decentes, os representantes esforçam-se para proteger os Direitos Humanos e o bem do povo que representam e para manter a sua segurança e independência. Os representantes se importam com os benefícios do comércio e também aceitam a ideia de assistência entre os povos em tempo de necessidade. Portanto, podemos dizer que os representantes das sociedades hierárquicas são decentes e racionais. (...) os membros das sociedades hierárquicas decentes aceitariam como eu e você aceitaríamos a posição original como justa entre povos e endossariam o Direito dos Povos, adotado por seus representantes como especificando termos justos de cooperação política com outros povos (RAWLS, 2001, p.90). Após esta vasta explanação, é possível sintetizar três estágios da posição original citados acima e antecipar o seu terceiro uso com o Quadro 1, a seguir: 67
8 QUADRO 1 Diferenças entre as Características Essenciais P.O. Características essenciais da 1ª P.O. Âmbito Doméstico As partes são representantes dos cidadãos imparcialmente As partes são modeladas como racionais e representantes dos cidadãos Ela os modela selecionando, dentre os princípios de justiça, aqueles que se aplicam à estrutura básica. As partes são modeladas como fazendo essas seleções pelas razões adequadas. Como selecionando por razões relacionadas com os interesses fundamentais dos cidadãos como razoáveis e racionais. Características essenciais da 2ª P.O. Âmbito Internacional Os representantes dos povos democráticos liberais são: Razoáveis e justamente situados como livres e iguais. Os povos são modelados como racionais Os seus representantes estão deliberando a respeito do tema correto, neste caso o conteúdo do Direito dos Povos. As suas deliberações prosseguem em termos das razões certas A seleção dos Direitos dos Povos se baseia nos interesses fundamentais de um povo, dados, por uma concepção liberal de justiça. Características essenciais da 3ª P.O. Âmbito Internacional Os representantes dos povos hierárquicos decentes são racionais e justamente situados. Modelados como racionais Elaboração de um Direito dos Povos entre povos hierárquicos decentes. Movidos pelas razões adequadas Adotam o mesmo direito dos povos adotado pelos representantes das sociedades liberais. FONTE: Dados da pesquisa, organizados a partir de Rawls (2001) Resguardadas as diferenças das circunstâncias envolvidas nos procedimentos de escolha, cada uma das posições originais no nível doméstico ou no internacional cumpre a função de criar o ambiente adequado ao endosso isento dos princípios de justiça, quer sejam os que nortearão as instituições das sociedades democráticas liberais ou daqueles que orientarão as relações entre os povos. Deste fato se segue a aplicação da justiça como equidade nas sociedades democráticas liberais e na Sociedade dos Povos, guardadas as devidas proporções dado o fato de o conteúdo do Direto dos Povos, substancialmente, ser distinto dos princípios de justiça para a estrutura básica de sociedades democráticas liberais. Concluindo, então, alguns aspectos do conjunto da teoria rawlsiana foram alvo de críticas contundentes movidas por filósofos e pesquisadores dos temas relacionados à ética, à moral e à justiça. A mais contundente volta-se contra a ausência de uma justiça distributiva internacional no Direito dos Povos. De tal forma que somente as populações das sociedades liberais teriam acesso aos bens básicos garantidos pelos princípios de justiça. Isso implica a permanência de uma parte significativa da população mundial em condições incompatíveis com uma boa vida. 68
9 3- REFERÊNCIAS RAWLS, J. Uma Teoria da Justiça. Trad. de Almiro Pisetta; Lenita M.R. Esteves. São Paulo: M. Fontes, Justiça como Equidade: uma reformulação. Trad. de Claudia Berliner. São Paulo : Martins Fontes, O Liberalismo Político. Trad. de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Ed. Ática, Collected Papers. Ed. Samuel Freeman. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1999a. O Direito dos Povos. Trad. de Luís Carlos Borges, São Paulo: Martins Fontes, Le domaine du politique et le consensus par recoupement In Justice et démocratie. Trad. de C. Audard, P. Lara, F. Piron e A. Tchoudnowsky Paris, France: Éditions du Seuil, 1993a. 69
O momento da escolha nas sociedades democráticas liberais e na Sociedade dos Povos
O momento da escolha nas sociedades democráticas liberais e na Sociedade dos Povos The moment of the choice in the liberal democratic societies and the Society of the People Catarina Alves dos Santos Doutoranda
Leia maisJustiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls
Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls XI Salão de Iniciação Científica PUCRS Bolsista Apresentador: Iuri Hummes Specht 1, Thadeu Weber 2 (orientador) 1 Faculdade de Filosofia, PUCRS, 2
Leia maisA FUNDAMENTAÇÃO ÉTICA DOS DIREITOS HUMANOS NA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS
A FUNDAMENTAÇÃO ÉTICA DOS DIREITOS HUMANOS NA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS Caroline Trennepohl da Silva * RESUMO: A intenção do trabalho é refletir acerca da fundamentação ética dos direitos humanos
Leia maisO direito dos povos: uma proposta de sociedade bem ordenada 1
O direito dos povos: uma proposta de sociedade bem ordenada 1 The Law of Peoples: a proposal for a well-ordered society Jéssica de Farias Mesquita 2 Resumo: O presente texto tem como objetivo examinar
Leia maisDignidade Humana e Justiça Social
Dignidade Humana e Justiça Social Francisco José Vilas Bôas Neto Francisco José Vilas Bôas Neto Dignidade Humana e Justiça Social Belo Horizonte 2013 Lista de Siglas 1) CKTM Construtivismo Kantiano na
Leia maisA CONCEPÇÃO POLÍTICA EM JOHN RAWLS: TENTATIVA DE INTEGRAÇÃO ENTRE LIBERDADE E IGUALDADE
A CONCEPÇÃO POLÍTICA EM JOHN RAWLS: TENTATIVA DE INTEGRAÇÃO ENTRE LIBERDADE E IGUALDADE Guilherme de Oliveira Feldens / Unisinos, Brasil I. Introdução A publicação de Uma teoria da justiça (A Theory of
Leia maisUma perspetiva contemporânea acerca da justiça
Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é em relação aos sistemas de pensamento. John Rawls A conceção de justiça como equidade
Leia maisJUSTIÇA COMO EQÜIDADE: UMA CONCEPÇÃO POLÍTICA DA JUSTIÇA
100 JUSTIÇA COMO EQÜIDADE: UMA CONCEPÇÃO POLÍTICA DA JUSTIÇA Valéria Lima Bontempo * Resumo: Este artigo mostra as idéias centrais do filósofo contemporâneo, John Rawls, sobre sua teoria da justiça, ou
Leia maisA concepção de justiça de John Rawls
John Rawls's political conception of justice Flavia Renata Quintanilha * RESUMO: Este artigo se propõe expor a concepção política de justiça de John Rawls, entendida por justiça como equidade. Para tanto,
Leia maisCiranda pela Educação/2018
25 de julho de 2018 -Suzano Ciranda pela Educação/2018 A implementação da Base Nacional Comum Curricular, o protagonismo da Educação Infantil e a participação dos Conselhos Municipais de Educação. Organização:
Leia maisNotas sobre a Liberdade de Consciência em John Rawls
Notas sobre a Liberdade de Consciência em John Rawls Jaderson Borges Lessa 1 Resumo: A liberdade de consciência é uma das liberdades fundamentais garantidas pelo primeiro princípio de justiça de John Rawls.
Leia maisA ÉTICA CÍVICA E O PENSAMENTO DE JOHN RAWLS
A ÉTICA CÍVICA E O PENSAMENTO DE JOHN RAWLS Aluna: Jade Valente Musacchio de Araujo Machado Orientador: Marcello Raposo Ciotola Introdução Em face da crise do juízo ético das sociedades pluralistas atuais,
Leia maisA Posição Original de Rawls
A Posição Original de Rawls Edezio Muniz de Oliveira Mestrando em Filosofia Universidade do Vale do Rio dos Sinos Resumo A Posição Original é um artifício criado por John Rawls que possui como finalidade
Leia maisO contratualismo rawlsiano e o consenso entre doutrinas abrangentes razoáveis com vistas à construção de uma sociedade politicamente justa
O contratualismo rawlsiano e o consenso entre doutrinas abrangentes razoáveis com vistas à construção de uma sociedade politicamente justa Anna Paula Bagetti Zeifert * Daniel Rubens Cenci ** Introdução
Leia maisRecensão. Nythamar de Oliveira, Rawls, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2003, 74 p. ISBN
Recensão Nythamar de Oliveira, Rawls, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2003, 74 p. ISBN 85-7110-704-1. Nythamar de Oliveira afronta, em Rawls, o desafio de nos apresentar uma das mais complexas e polémicas
Leia maisUniversidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto Notas sobre os Liberais John Rawls, Ronald Dworkin A finalidade
Leia maisA POSIÇÃO ORIGINAL NA TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE DE JOHN RAWLS. Adriano Ribeiro Caldas
1 A POSIÇÃO ORIGINAL NA TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE DE JOHN RAWLS Adriano Ribeiro Caldas Resumo: O pluralismo de doutrinas religiosas, morais, filosóficas e éticas que marca uma sociedade democrática
Leia maisJUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS
JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS John Rawls (1921-2002) viveu no século XX e passou sua vida na busca da construção de uma teoria da justiça que fosse capaz de conjugar os dois principais valores morais
Leia maisResolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998.
DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO E A RESPONSABILIDADE DOS INDIVÍDUOS, GRUPOS OU ÓRGÃOS DA SOCIEDADE DE PROMOVER E PROTEGER OS DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS UNIVERSALMENTE RECONHECIDOS (DEFENSORES
Leia maisCódigo de Ética e Condita do PO CH. Agosto Programa Operacional Capital Humano
Código de Ética e Condita do PO CH Agosto 2015 CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DO PROGRAMA OPERACIONAL CAPITAL HUMANO 1. DEFINIÇÃO O Código de Ética do PO CH é o instrumento no qual se inscrevem os valores e
Leia maisCristiann Wissmann Matos *
JUSTIÇA COMO EQUIDADE: JUSTIFICAÇÃO DE UMA TEORIA SUBSTANTIVA. Cristiann Wissmann Matos * Resumo: O presente trabalho descreverá o modelo de justificação moral desenvolvido na justiça como equidade de
Leia maisA justiça como equidade em Rawls: a viabilidade da política de ações afirmativas
A justiça como equidade em Rawls: a viabilidade da política de ações afirmativas Everton Mendes Francelino (UFBA- Salvador Bahia - Brasil) evertonsamersan@yahoo.com.br Resumo: Este artigo tem por objetivo
Leia maisCotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas
Prova Escrita de Filosofia Versão A 10.º Ano de Escolaridade Março de 2016 Duração da prova: 90 minutos 3 Páginas Leia atentamente o enunciado Para cada resposta, identifique o grupo e o item. Apresente
Leia maisA POSIÇÃO ORIGINAL DE JOHN RAWLS COMO MODELO PARA A SOCIEDADE DOS POVOS. Ubiratan Trindade Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Brasil
DOI: http://dx.doi.org/10.17058/barbaroi.v0i47.9577 A POSIÇÃO ORIGINAL DE JOHN RAWLS COMO MODELO PARA A SOCIEDADE DOS POVOS Ubiratan Trindade Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Brasil Resumo
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A supremacia da Constituição e o controle de constitucionalidade Laisla Fernanda Zeni * O artigo procura trazer a tona a Teoria da Supremacia da Constituição idealizada por Hans
Leia maisInfluências em John Rawls
Filosofia social Questão fundamental Quais os princípios da justiça distributiva ou justiça social? Quais os princípios para determinar (descobrir e selecionar) como distribuir apropriadamente os bens
Leia maisSegundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza?
Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? O princípio básico da soberania popular, segundo Rousseau, é: a) o poder absoluto b) o poder do suserano c) a vontade de todos
Leia maisÉtica é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional,
1. Ética e Moral No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade,
Leia maisUM ENSAIO SOBRE O LIBERALISMO POLÍTICO DE JOHN RAWLS: CONSTRUTIVISMO POLÍTICO E RAZÃO PÚBLICA
UM ENSAIO SOBRE O LIBERALISMO POLÍTICO DE JOHN RAWLS: CONSTRUTIVISMO POLÍTICO E RAZÃO PÚBLICA Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira * À Theresa Calvet de Magalhães RESUMO O presente artigo pretende apresentar
Leia maisA ética e a política em Kant e Rawls
Ana Luísa CAMPOS CASSEB y José Claudio MONTEIRO DE BRITO FILHO A ética e a política em Kant e Rawls Rediscutindo a tolerancia a partir do respeito Ana Luísa CAMPOS CASSEB y José Claudio MONTEIRO DE BRITO
Leia maisProtocolo da sociedade civil
Secretaria Internacional da EITI Oslo, 1 o de janeiro de 2015 Protocolo da sociedade civil A partir de 1 o de janeiro de 2015, esta versão substitui o Protocolo da Sociedade Civil da seção 4 do Padrão
Leia maisCÂMARA MUNICIPAL DO FUNDÃO. Código de Ética e Conduta
CÂMARA MUNICIPAL DO FUNDÃO Código de Ética e Conduta Índice 1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------2 2. Objeto--------------------------------------------------------------------------------------------------------3
Leia maisDisciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:
Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Data: 10/outubro/2011 Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: 1. O que é interpretação autêntica da lei? Critique-a do ponto de vista hermenêutico. 1 2
Leia maisO neocontratualismo de Rawls
Filosofia Unisinos 16(1):71-82, jan/apr 2015 2015 by Unisinos doi: 10.4013/fsu.2015.161.05 O neocontratualismo de Rawls Rawls neocontractualism Thadeu Weber 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA ALEXSANDRA ANDRADE SANTANA A SEGUNDA POSIÇÃO ORIGINAL: O CONTRATO SOCIAL APLICADO À SOCIEDADE
Leia maisAUTONOMIA E CONSENSO SOBREPOSTO EM RAWLS AUTONOMY AND OVERLAPPING CONSENSUS IN RAWLS
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1677-2954.2011v10n3p131 AUTONOMIA E CONSENSO SOBREPOSTO EM RAWLS AUTONOMY AND OVERLAPPING CONSENSUS IN RAWLS THADEU WEBER (PUC-RS / Brasil) RESUMO O texto discute a possibilidade
Leia mais3.5 John Rawls 1971).
3.5 John Rawls John Rawls desenvolve sua teoria do liberalismo político, em Teoria da Justiça (2003) e em publicações posteriores, para tratar de como uma sociedade justa, nos moldes liberais, pode ser
Leia maisCatarina Alves dos Santos Doutoranda em Filosofia pelo PPGF-UFRJ
Há um consenso entre cosmopolitas e a proposta rawlsiana do Direito dos Povos? Is there consensus between the Cosmopolitan s view and Rawls s proposal in the Law of Peoples? Catarina Alves dos Santos Doutoranda
Leia maisUMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DE JUSTIÇA EM JOHN RAWLS 1
UMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DE JUSTIÇA EM JOHN RAWLS 1 A REFLECTION ON THE JOHN RAWLS THEORY OF JUSTICE Daniel Nery da Cruz 2 RESUMO: O presente artigo tem por pretensão esclarecer o conceito de justiça
Leia maisCódigo de Ética da CASSI
Código de Ética da CASSI APRESENTAÇÃO O Código de Ética da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI) reflete a identidade cultural da Instituição e os compromissos a serem assumidos
Leia maisCRÍTICA A CONCEPÇÃO DE JUSTIÇA IGUALITÁRIA DE JOHN RAWLS
165 CRÍTICA A CONCEPÇÃO DE JUSTIÇA IGUALITÁRIA DE JOHN RAWLS Jordânia Raquel Alves Gomes Laís Franco A. Vieira de Sá Resumo: O presente trabalho tem como objetivo o estudo da teoria da justiça como equidade
Leia maisO esvaziamento da dimensão política da justiça nas teorias de Rawls e Habermas
O esvaziamento da dimensão política da justiça nas teorias de Rawls e Habermas VERA LUCIA DA SILVA * Resumo: O presente artigo tem por objetivo questionar os termos e a existência do debate contemporâneo
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA & CONFORMIDADE
CÓDIGO DE ÉTICA & CONFORMIDADE 2018 1 2 PREFÁCIO POR SÉBASTIEN CHAUFFAUT Nosso crescimento constante, o desenvolvimento do Centre Mondial de l Innovation Roullier e nosso forte avanço no exterior são nossos
Leia maisSENTIMENTOS MORAIS E RAZÃO PÚBLICA NA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS
SENTIMENTOS MORAIS E RAZÃO PÚBLICA NA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS Mateus de Lima * RESUMO: Com o presente trabalho busca-se investigar o papel dos sentimentos morais na obra A Theory of justice (1971),
Leia maisDireitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel.
Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professora Franciele Rieffel www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS DE 1948 www.acasadoconcurseiro.com.br
Leia maisIntrodução Maquiavel, O Príncipe
Introdução Tão grande é a distância entre como se vive e como deveria viver-se que, quem prefere ao que se faz aquilo que deveria fazer-se, caminha mais para a ruína do que para a salvação. Maquiavel,
Leia maisCONQUISTA DE DIREITOS E CONTROLE SOCIAL
CONQUISTA DE DIREITOS E CONTROLE SOCIAL O que são Direitos Humanos? Declaração Universal dos Direitos Humanos foi dotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro 1948. Criou
Leia maisJohn Rawls: A importância da posição original como procedimento eqüitativo de determinação de princípios de justiça
John Rawls: A importância da posição original como procedimento eqüitativo de determinação de princípios de justiça Nelsi Kistemacher Welter 1 RESUMO: O filósofo americano John Rawls retoma o problema
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA I 2º semestre de 2002 Disciplina Obrigatória Destinada: Alunos de Filosofia e outros departamentos Código: FLF0388 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Milton Meira do Nascimento
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA III 1º semestre de 2013 Disciplina Optativa Destinada: alunos de filosofia e de outros departamentos Código: FLF0463 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Alberto Ribeiro G.
Leia maisElnora Gondim
56 JOHN RAWLS: O PAPEL DA EDUCAÇÃO Elnora Gondim elnoragondim@yahoo.com.br São Paulo - SP 2009 57 JOHN RAWLS: O PAPEL DA EDUCAÇÃO Elnora Gondim 1 elnoragondim@yahoo.com.br RESUMO: Rawls define a educação
Leia maisPRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS)
PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS) Adotados pela resolução 48/134 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 20 de dezembro de 1993. PRINCÍPIOS
Leia maisFilosofia e Política
Filosofia e Política Aristóteles e Platão Aristóteles Política deve evitar a injustiça e permitir aos cidadãos serem virtuosos e felizes. Não há cidadania quando o povo não pode acessar as instituições
Leia mais12 PRINCÍPIOS PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO A NÍVEL LOCAL
12 PRINCÍPIOS PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO A NÍVEL LOCAL O CONHECIMENTO E A COMPREENSÃO DA SITUAÇÃO RELIGIOSA LOCAL 01 As autoridades locais são convidadas a tomar consciência do papel que a religião
Leia maisO KANT DE JOHN RAWLS: APROPRIAÇÕES DA MORAL KANTIANA NA JUSTIÇA COMO EQUIDADE
O KANT DE JOHN RAWLS: APROPRIAÇÕES DA MORAL KANTIANA NA JUSTIÇA COMO EQUIDADE Danilo de Oliveira Caretta Orientador: Prof. Dr. Aguinaldo Pavão RESUMO Neste trabalho, pretendo expor algumas das apropriações
Leia maisPOSIÇÃO ORIGINAL, CONSENSO SOBREPOSTO E AUTONOMIA: NOTAS SOBRE O DEBATE ENTRE RAWLS E HABERMAS
POSIÇÃO ORIGINAL, CONSENSO SOBREPOSTO E AUTONOMIA: NOTAS SOBRE O DEBATE ENTRE RAWLS E HABERMAS ORIGINAL POSITION, OVERLAPPING CONSENSUS AND AUTONOMY: NOTES ABOUT THE DEBATE BETWEEN RAWLS AND HABERMAS Flavia
Leia maisPalavras-chave: Justiça; Equidade; Contingencia; Policontexturalidade; Autopoiese.
DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE À JUSTIÇA COMO FORMULA DE CONTINGÊNCIA NA POLICONTEXTURALIDADE. 1 Lais Cristina Bandeira 2, Marcelino Meleu 3, Emmanuele Todero Von Onçay Paz 4, Bianca Croda 5, Stéfani Regina
Leia maisDIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos
DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Pacto Intern. sobre Direitos Econ., Sociais e Culturais Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Aberto às ratificações em
Leia maisILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU FILOSOFIA
O ILUMINISMO ILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU FILOSOFIA DAS LUZES Começou na Inglaterra e se estendeu para França, principal produtor e irradiador das ideias iluministas. Expandiu-se pela Europa, especialmente
Leia maisDECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO
DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO Adotada pela resolução 41/128 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 4 de dezembro de 1986. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO A Assembleia Geral,
Leia maisA FUNÇÃO DA RAZÃO PÚBLICA NO STF: uma perspectiva rawlsiana 1. THE ROL OF PUBLIC REASON IN THE STF: a rawlsiana s perspective
A FUNÇÃO DA RAZÃO PÚBLICA NO STF: uma perspectiva rawlsiana 1 THE ROL OF PUBLIC REASON IN THE STF: a rawlsiana s perspective Robison Tramontina 2 Anny Marie Santos Parreira 3 RESUMO O presente artigo trata
Leia mais2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PARANAGUÁ/PR
Destinatários: a) Prefeito Municipal de Paranaguá Sr. Edison de Oliveira Kersten b) Coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social Sra. Jussara Ferreira das Neves c) Secretária
Leia maisO Direito dos povos nas relações internacionais como uma resposta à teoria realista
O Direito dos povos nas relações internacionais como uma resposta à teoria realista The law of peoples in international relations as a response to the realist theory Jaderson Borges Lessa 1 Resumo: Este
Leia maisO que vêm à sua mente?
Controle Social O que vêm à sua mente? Controle Social Controle da sociedade Algo controla a sociedade X Controle da sociedade A sociedade controla algo Quando o Algo controlou a sociedade Breve resgate
Leia maisJOHN RAWLS: CONCEPÇÃO DE COOPERAÇÃO EQUITATIVA
84 Viturino Ribeiro da Silva JOHN RAWLS: CONCEPÇÃO DE COOPERAÇÃO EQUITATIVA John Rawls: conception of fair cooperation Viturino Ribeiro da Silva 1 Resumo: A cooperação equitativa é um conceito central
Leia maisDeficiência Mental: Contribuições de uma perspectiva de justiça centrada nos funcionamentos.
Deficiência Mental: Contribuições de uma perspectiva de justiça centrada nos funcionamentos. Alexandre da Silva Costa Estudo que faz uma análise acerca das contribuições da perspectiva de justiça baseada
Leia maisJohn Florindo de Miranda *
A QUESTÃO DA JUSTIFICAÇÃO PÚBLICA EM JOHN RAWLS John Florindo de Miranda * Resumo: O presente trabalho tem por objetivo expor em linhas gerais a proposta de justificação moral defendida por John Rawls
Leia maisEfetivação dos direitos humanos segundo John Rawls
Efetivação dos direitos humanos segundo John Rawls Neri Pies * Resumo: O presente artigo faz uma abordagem da concepção política de justiça e a efetivação dos direitos humanos em Jonh Rawls. A tese central
Leia maisAula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
Turma e Ano: 2016 (Master A) Matéria / Aula: Teoria da Constituição - 01 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitor: Paula Ferreira Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 1. Conceito de Constituição Sob um aspecto
Leia maisDIREITOS SOCIAIS, JUSTIÇA E DEMOCRACIA
DIREITOS SOCIAIS, JUSTIÇA E DEMOCRACIA Bruna dos Santos Silva Benaglia 1 Paola Flores Serpa 2 Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar os direitos sociais como princípio basilar para a justiça
Leia maisDECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE INTOLERÂNCIA E DISCRIMINAÇÃO BASEADAS NA RELIGIÃO OU CONVICÇÃO
DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE INTOLERÂNCIA E DISCRIMINAÇÃO BASEADAS NA RELIGIÃO OU CONVICÇÃO Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 36/55, de 25 de novembro
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS FACULDADE DE DIREITO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS FACULDADE DE DIREITO LIBERALISMO E REPUBLICANISMO Rawls, Pettit e as aplicações práticas de suas teorias. CAYO NAMETALA
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa.Lillian Alvares
CÓDIGO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa.Lillian Alvares Código de Ética É um elenco das orientações aplicáveis nas principais áreas de atuação
Leia maisFUNDAMENTAÇÃO MORAL DO LIBERALISMO POLÍTICO DE RAWLS MORAL FOUNDATION OF RAWLS POLITICAL LIBERALISM
http://dx.doi.org/10.5007/1677-2954.2016v15n3p398 FUNDAMENTAÇÃO MORAL DO LIBERALISMO POLÍTICO DE RAWLS MORAL FOUNDATION OF RAWLS POLITICAL LIBERALISM THADEU WEBER 1 (PUCRS, Brasil) RESUMO A distinção kantiana
Leia maisLeonardo Diniz do Couto Mestrando do PPGF/UFRJ-Bolsista do CNPq
O que falta à igualdade de autonomia nas sociedades liberais? Uma tentativa de um pequeno ajuste comunitarista da teoria de Rawls To what do we own the lack of equality of autonomy in the liberal societies?
Leia maisNOTA CONASEMS. Pagamento de complementação aos valores da Tabela SUS. 1. Organização da rede de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde
NOTA CONASEMS Pagamento de complementação aos valores da Tabela SUS 1. Organização da rede de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde No âmbito do SUS, a rede de atenção à saúde é organizada a partir
Leia maisRecordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta,
DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS RELATIVOS À CONTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA O REFORÇO DA PAZ E DA COMPREENSÃO INTERNACIONAIS, PARA A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E PARA O COMBATE
Leia maisCONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL
CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL Aberta à assinatura em Estrasburgo, a 5 de fevereiro de 1992 (Série de Tratados Europeus, n.º 144). Entrada em vigor na ordem
Leia maisAula 19. Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29. A igualdade formal apresenta um tratamento igualitário para todos os seres humanos.
Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Direitos Humanos - 19 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Caroline Gama Aula 19 Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29 1. Igualdade
Leia maisEstatuto Universal do Juiz de 17NOV99. Preâmbulo
Estatuto Universal do Juiz de 17NOV99 Preâmbulo Na elaboração preliminar deste Estatuto colaboraram Juízes de diversos países do mundo. O presente Estatuto é o resultado do seu trabalho e teve o consenso
Leia maisO NEXO ENTRE RAZOABILIDADE E TOLERÂNCIA NA CONCEPÇÃO DE JUSTIÇA POLÍTICA DE RAWLS
O NEXO ENTRE RAZOABILIDADE E TOLERÂNCIA NA CONCEPÇÃO DE JUSTIÇA POLÍTICA DE RAWLS Jelson Becker Salomão 1 Resumo: O texto examina os fundamentos da noção liberal de tolerância. Pretende demonstrar, a partir
Leia maisRAWLS E A CRÍTICA COMUNITARISTA
RAWLS E A CRÍTICA COMUNITARISTA Heloísa da Silva Krol Sumário: 1 Considerações iniciais; 2 A teoria de John Rawls; 2.1 Justiça como equidade e liberalismo político; 2.2. Princípios da justiça; 2.3 Posição
Leia maisPosição original: um recurso procedimental puro
Posição original: um recurso procedimental puro 3 Original position: a resource pure procedural Elnora Gondim * Osvaldino Marra Rodrigues ** Resumo: O objetivo do presente artigo é mostrar que a posição
Leia maisA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS. Palavras-chave: justiça-política-eqüidade-direitos. Keywords: justice-politics-fairness-rights
UFMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍCAS PÚBLICAS QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI 1 A TEORIA DA JUSTIÇA
Leia maisBEITZ, Charles R. The Idea of Human Rights. Oxford: Oxford University Press, ISBN
BEITZ, Charles R. The Idea of Human Rights. Oxford: Oxford University Press, 2009. ISBN 978 0 199 60437 1. MIKELLI RIBEIRO Doutorando em Ciência Política (UFPE) E- mail: mikelli.lucas@gmail.com É inegável
Leia maissobre o papel do Ministério Público fora do sistema de justiça penal
TRADUÇÃO da versão em francês CONSELHO DA EUROPA Recomendação CM/Rec(2012)11 do Comité de Ministros aos Estados Membros sobre o papel do Ministério Público fora do sistema de justiça penal (adoptada pelo
Leia maisPosição original: um recurso procedimental puro
Posição original: um recurso procedimental puro Original position: resource pure procedural 9 Elnora Gondin * Osvaldino Gondin ** Resumo: o objetivo do presente artigo é mostrar que a posição original
Leia maisCASO THE STATE AND ITS CONSTITUTIVE ELEMENTS : SOLUÇÃO SUMÁRIO
CASO THE STATE AND ITS CONSTITUTIVE ELEMENTS : SOLUÇÃO SUMÁRIO 1 RESUMO DO ENUNCIADO... 1 2 PRIMEIRA PERGUNTA... 3 2.1 POPULAÇÃO... 3 2.2 TERRITÓRIO... 4 2.3. GOVERNO... 6 2.4 CAPACIDADE DE ENTRAR EM RELAÇÃO
Leia maisCaroline Trennepohl da Silva *
FUNDAMENTAÇÃO PÚBLICA E DIREITOS HUMANOS EM JOHN RAWLS Caroline Trennepohl da Silva * Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a ideia de razão pública e sua contribuição na solidificação dos direitos
Leia maisA Constituição é onde se encontra o conjunto das normas (Leis) relativas ao:
A Constituição A Constituição é onde se encontra o conjunto das normas (Leis) relativas ao: -Poder Político e à Organização dos Estados; -Leis fundamentais dos diversos países. A Constituição Constituição
Leia maisDesenvolvimento como liberdade
Desenvolvimento como Liberdade PET - Economia - UnB 02 de julho de 2013 Amartya Kumar Sen Amartya Sen 03 de novembro de 1933: nasceu em Santiniketan, atual Bangladesh. 1959: PhD Trinity College, Cambridge
Leia maisA DEONTOLOGIA NA RADIO
Este texto foi traduzido e adaptado pela AD a partir de um documento elaborado por L.P.G. LA NATION, intitulado " O que é a deontologia jornalística", com o objectivo de definir o quadro ético dos profissionais
Leia maisA ideia de um mínimo existencial de J. Rawls
A ideia de um mínimo existencial de J. Rawls Thadeu Weber* weberth@pucrs.br RESUMO O texto apresenta a ideia de um mínimo existencial como condição de possibilidade para a realização dos direitos e liberdades
Leia maisCódigo de Ética MCC. Movimento Cidadão Comum
Código de Ética MCC Movimento Cidadão Comum Junho/2016 1 Pertencer ao Movimento Cidadão Comum (MCC) implica em um compromisso ético com os valores centrais de um novo senso comum na política que deverão
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA Preâmbulo Os princípios da prossecução do interesse público, da legalidade, da justiça e da imparcialidade, da igualdade, da proporcionalidade, da colaboração e boa fé, da informação
Leia maisJUDICIALIZAÇÃO. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto COSEMS/SP. Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo
Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto COSEMS/SP Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Três dimensões devem ser consideradas a respeito do fenômeno da judicialização:
Leia maisO CRITÉRIO DA RECIPROCIDADE COMO FUNDAMENTO DE UM DIREITO INTERNACIONAL JUSTO E DA COMPREENSÃO ACERCA DO CONCEITO DE POVO EM O DIREITO DOS POVOS
O CRITÉRIO DA RECIPROCIDADE COMO FUNDAMENTO DE UM DIREITO INTERNACIONAL JUSTO E DA COMPREENSÃO ACERCA DO CONCEITO DE POVO EM O DIREITO DOS POVOS Fernando Nunes Oliveira * RESUMO: Em O Direito dos Povos
Leia maisPalavras-chave: John Rawls; Justiça; Ideias de bem; Liberalismo; Concepção Política.
LIBERALISMO POLÍTICO DE JONH RAWAL: A PRIORIDADE DO JUSTO E AS IDEIAS DO BEM Wildemar Felix Assunção e Silva Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo discutir o conceito de justo e as ideias de bem
Leia maisRazoabilidade e racionalidade a partir da obra O liberalismo político de John Rawls
Razoabilidade e racionalidade a partir da obra O liberalismo político de John Rawls EDEGAR FRONZA JUNIOR * Resumo O presente paper tem como objetivo principal apresentar e discutir os conceitos de razoabilidade
Leia mais