Resenha de Matérias Técnicas Nº. 822, de
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- Valdomiro Rodrigues Borges
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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão: Resenha de Matérias Técnicas Nº. 822, de Veículos pesquisados no período de: a DOU / DOE-SP / DOC-SP / FISCOSOFT / IOB / LEFISC / PORTAL CRCSP / RFB / O ESTADO DE S. PAULO / EMPRESAS & NEGÓCIOS Elaborada pela Comissão do Ciclo de Palestras A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610). CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br
2 ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL... 3 RFB IRPF - PERGUNTAS E RESPOSTAS...3 CEIS - CNEP: REGULA O REGISTRO DE INFORMAÇÕES NO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS, E NO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS - IN CGU Nº 2, DE 07/04/ CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO: AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE INTEGRIDADE DE PESSOAS JURÍDICAS - PORT. CGU Nº 909, DE 07/04/ IRPF: RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE (RRA) - REGRAS A PARTIR DE 28 DE JULHO DE ROTEIRO...7 IRPJ / CLS / COFINS / PIS-PASEP: RECEITA FEDERAL ESCLARECE SOBRE A DISPENSA DA RETENÇÃO NA FONTE DO IMPOSTO E DAS CONTRIBUIÇÕES SOBRE OS PAGAMENTOS EFETUADOS A OSCIP - COMENTÁRIO PGBL X VGBL: DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA - PROCEDIMENTO 20 PIS/PASEP E COFINS: ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ROTEIRO SIMPLES NACIONAL: ALTERA A RESOLUÇÃO CGSN Nº 94/ RES. CGSN Nº 121, DE 08/04/ TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS: RECEITA FEDERAL TRAZ ESCLARECIMENTOS SOBRE A APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL - COMENTÁRIO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL EXPEDIENTE: SUSPENDE NAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS ESTADUAIS NO DIA 20 DE ABRIL DE DEC. EST. SP Nº , DE 10/04/ LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL CADASTRO DE CONTRIBUINTES MOBILIÁRIOS: FORNECIMENTO DE CERTIDÕES RELATIVAS AOS DADOS CONSTANTES DO CADASTRO - IN SF DESENV. ECON./PMSP Nº 3, DE 06/04/ LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - PROCEDIMENTO TRABALHADOR DOMÉSTICO: SEGURO DESEMPREGO - PROCEDIMENTO
3 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA FGTS: CIRC. DIRETOR DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF Nº 675/ INFORMATIVO55 FGTS: ESTABELECE O MANUAL DE ORIENTAÇÃO - REGULARIDADE DO EMPREGADOR COMO INSTRUMENTO DISCIPLINADOR DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES AO PROCESSO - CIRC. CEF Nº 675, DE 10/04/ PLANO BRASIL MAIOR (PBM): DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - INSS PATRONAL - SERVIÇOS DE TI/TIC; SETOR HOTELEIRO, DE CONSTRUÇÃO CIVIL E DE VAREJO; TRANSPORTE DE CARGA E PASSAGEIROS; DENTRO OUTROS - ROTEIRO RFB: RECEITA FEDERAL DO BRASIL ESCLARECE SOBRE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS POR ORGANISMOS INTERNACIONAIS - COMENTÁRIO TV CRC - S P ASSISTA O PROGRAMA: CRC NOTÍCIAS - MARÇO MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM COMPROMISSO PELA MEDIAÇÃO - ARTIGO CULTURA SINAIS QUE VOCÊ ENCONTROU SUA VOCAÇÃO PROFISSIONAL - ARTIGO ESPAÇO CIDADANIA CPTM TEM MUTIRÃO PARA CIRURGIA DE CATARATA - ARTIGO SUA ORIENTAÇÃO VALE MILHÕES ESPAÇO: PERGUNTAS & RESPOSTAS P: QUAL É O PROCEDIMENTO A SER ADOTADO PELA PESSOA FÍSICA QUANDO A FONTE PAGADORA NÃO LHE FORNECER O COMPROVANTE DE RENDIMENTOS OU FORNECÊ-LO COM INEXATIDÃO? P: CÔNJUGE E FILHO PODEM APRESENTAR A DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS EM CONJUNTO OU, SEM APRESENTÁ-LA, FICAR NA CONDIÇÃO DE DEPENDENTE DO DECLARANTE? P: É DEVIDO IMPOSTO SOBRE A RENDA DE CONTRIBUINTE QUE FALECEU APÓS A ENTREGA DA DECLARAÇÃO DO EXERCÍCIO? P: QUE SE CONSIDERA DECLARAÇÃO INICIAL, INTERMEDIÁRIA E FINAL DE ESPÓLIO? TABELAS PROGRESSIVAS MENSAIS
4 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL RFB IRPF - PERGUNTAS E RESPOSTAS FONTE: SÍTIO RFB Fim de Matéria CEIS - CNEP: REGULA O REGISTRO DE INFORMAÇÕES NO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS, E NO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS - IN CGU Nº 2, DE 07/04/2015 Regula o registro de informações no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS e no Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP. O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, no uso das competências que lhe conferem o art. 48 do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, e considerando os arts. 22 e 23 da Lei nº , de 1º de agosto de 2013, Resolve: Art. 1º O registro de informações no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS e no Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP de que trata a Lei nº , de 1º de agosto de 2013, regulamentada por meio do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, seguirá o disposto nesta Instrução Normativa. Capítulo I Das Disposições Gerais Art. 2º As informações a serem registradas ou atualizadas no CEIS e no CNEP deverão ser prestadas à Controladoria-Geral da União - CGU por meio do Sistema Integrado de Registro do CEIS/CNEP, disponível no sítio eletrônico " Art. 3º Os órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo poderão se cadastrar no Sistema Integrado de Registro do CEIS/CNEP, mediante solicitação de habilitação a ser feita no sítio eletrônico de que trata o art. 2º. Art. 4º Compete à Corregedoria-Geral da União - CRG gerir e definir os procedimentos operacionais e a política de uso do CEIS, do CNEP e do Sistema Integrado de Registro do CEIS/CNEP. Art. 5º As informações constantes na base de dados do CEIS e do CNEP serão divulgadas no Portal da Transparência do Governo Federal, disponível no sítio eletrônico Capítulo II Do Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS Art. 6º Para fins do disposto no art. 23 da Lei nº , de 2013, os órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de cada uma das esferas de governo registrarão e manterão atualizadas, no CEIS, informações relativas a todas as sanções administrativas por eles impostas a pessoas físicas ou jurídicas que impliquem restrição ao direito de participar em licitações ou de celebrar contratos com a Administração Pública, como: I - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, conforme disposto no art. 87, inciso III, da Lei nº 8.666, de 1993; II - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, conforme 3
5 disposto no art. 87, inciso IV, da Lei nº 8.666, de 1993; III - impedimento de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, conforme disposto no art. 7º da Lei nº , de 2002; IV - impedimento de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, conforme disposto no art. 47 da Lei nº , de 2011; V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, conforme disposto no art. 33, inciso V, da Lei nº , de 2011; e VI - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, conforme disposto no art. 33, inciso IV, da Lei nº , de Parágrafo único. Poderão também ser registradas no CEIS sanções: I - que impliquem restrição ao direito de participar em licitações ou de celebrar contratos com a Administração Pública, ainda que não sejam de natureza administrativa; e II - aplicadas por organismos internacionais, agências oficiais de cooperação estrangeira ou organismos financeiros multilaterais de que o Brasil seja parte, que limitem o direito de pessoas físicas e jurídicas celebrarem contratos financiados com recursos daquelas organizações, nos termos de acordos, protocolos, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional. Capítulo III Do Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP Art. 7º Os órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de cada uma das esferas de governo registrarão e manterão atualizadas, no CNEP, informações relativas aos acordos de leniência e às sanções por eles aplicadas com base na Lei nº , de º As informações sobre os acordos de leniência celebrados com fundamento na Lei nº , de 2013, serão registradas no CNEP após a celebração do acordo, exceto se causar prejuízo às investigações ou ao processo administrativo. 2º O descumprimento do acordo de leniência será registrado no CNEP, permanecendo tal informação no referido Cadastro pelo prazo de três anos, nos termos do art. 16, 8º, da Lei nº , de Capítulo IV Dos Registros de Informações Art. 8º O CEIS e o CNEP conterão, conforme o caso, as seguintes informações: I - nome ou razão social da pessoa física ou jurídica; II - número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; III - sanção aplicada, celebração do acordo de leniência ou seu descumprimento; IV - fundamentação legal da decisão; V - número do processo no qual foi fundamentada a decisão; VI - data de início da vigência do efeito limitador ou impeditivo da decisão ou data de aplicação da sanção, de celebração do acordo de leniência ou de seu descumprimento; VII - data final do efeito limitador ou impeditivo da decisão; VIII - nome do órgão ou entidade sancionadora ou celebrante do acordo de leniência; e IX - valor da multa. Parágrafo único. Os registros de acordos de leniência deverão conter informações relativas a seus efeitos. Art. 9º O registro de penalidade que contar com a informação de data final do efeito limitador ou impeditivo da punição será automaticamente retirado do CEIS ou do CNEP na data indicada. Parágrafo único. As pessoas físicas e jurídicas que tiverem penalidades registradas no CEIS com fundamento no art. 87, inciso IV, da Lei nº 8.666, de 1993, no art. 33, inciso V, da Lei nº , de 2011, ou em quaisquer outras normas que exijam reabilitação, deverão pleiteá-la diretamente no órgão ou entidade que aplicou a sanção, cabendo exclusivamente a este a 4
6 atualização do Sistema Integrado de Registro do CEIS/CNEP. Art. 10. As informações relativas a acordo de leniência permanecerão no CNEP até a data da declaração do seu cumprimento pela autoridade competente. Capítulo V Das Disposições Finais Art. 11. O registro e o conteúdo de informações abarcadas pelo CEIS e pelo CNEP são de responsabilidade dos órgãos ou entidades habilitadas no Sistema Integrado de Registro do CEIS/CNEP. Art. 12. A CGU poderá atualizar o CEIS e o CNEP com informações de que tiver conhecimento por outros meios oficiais, como decisões judiciais e publicações em diários oficiais. Art. 13. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. VALDIR MOYSÉS SIMÃO FONTE: Diário Oficial da União - 08/04/2015 Fim de Matéria CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO: AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE INTEGRIDADE DE PESSOAS JURÍDICAS - PORT. CGU Nº 909, DE 07/04/2015 Dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de pessoas jurídicas O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, com fundamento no disposto no 4º do art. 42 do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, Resolve: Art. 1º Os programas de integridade das pessoas jurídicas, para fins da aplicação do disposto no inciso V do art. 18 e no inciso IV do art. 37 do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, serão avaliados nos termos desta Portaria. Art. 2º Para que seu programa de integridade seja avaliado, a pessoa jurídica deverá apresentar: I - relatório de perfil; e II - relatório de conformidade do programa. Art. 3º No relatório de perfil, a pessoa jurídica deverá: I - indicar os setores do mercado em que atua em território nacional e, se for o caso, no exterior; II - apresentar sua estrutura organizacional, descrevendo a hierarquia interna, o processo decisório e as principais competências de conselhos, diretorias, departamentos ou setores; III - informar o quantitativo de empregados, funcionários e colaboradores; IV - especificar e contextualizar as interações estabelecidas com a administração pública nacional ou estrangeira, destacando: a) importância da obtenção de autorizações, licenças e permissões governamentais em suas atividades; b) o quantitativo e os valores de contratos celebrados ou vigentes com entidades e órgãos públicos nos últimos três anos e a participação destes no faturamento anual da pessoa jurídica; c) frequência e a relevância da utilização de agentes intermediários, como procuradores, despachantes, consultores ou representantes comerciais, nas interações 5
7 com o setor público; V - descrever as participações societárias que envolvam a pessoa jurídica na condição de controladora, controlada, coligada ou consorciada; e VI - informar sua qualificação, se for o caso, como microempresa ou empresa de pequeno porte. Art. 4º No relatório de conformidade do programa, a pessoa jurídica deverá: I - informar a estrutura do programa de integridade, com: a) indicação de quais parâmetros previstos nos incisos do caput do art. 42 do Decreto nº 8.420, de 2015, foram implementados; b) descrição de como os parâmetros previstos na alínea "a" deste inciso foram implementados; c) explicação da importância da implementação de cada um dos parâmetros previstos na alínea a deste inicso, frente às especificidades da pessoa jurídica, para a mitigação de risco de ocorrência de atos lesivos constantes do art. 5º da Lei nº , de 1º de agosto de 2013; II - demonstrar o funcionamento do programa de integridade na rotina da pessoa jurídica, com histórico de dados, estatísticas e casos concretos; e III - demonstrar a atuação do programa de integridade na prevenção, detecção e remediação do ato lesivo objeto da apuração. 1º A pessoa jurídica deverá comprovar suas alegações, devendo zelar pela completude, clareza e organização das informações prestadas. 2º A comprovação pode abranger documentos oficiais, correios eletrônicos, cartas, declarações, correspondências, memorandos, atas de reunião, relatórios, manuais, imagens capturadas da tela de computador, gravações audiovisuais e sonoras, fotografias, ordens de compra, notas fiscais, registros contábeis ou outros documentos, preferencialmente em meio digital. Art. 5º A avaliação do programa de integridade, para a definição do percentual de redução que trata o inciso V do art. 18 do Decreto nº 8.420, de 2015, deverá levar em consideração as informações prestadas, e sua comprovação, nos relatórios de perfil e de conformidade do programa. 1º A definição do percentual de redução considerará o grau de adequação do programa de integridade ao perfil da empresa e de sua efetividade. 2º O programa de integridade meramente formal e que se mostre absolutamente ineficaz para mitigar o risco de ocorrência de atos lesivos da Lei nº , de 2013, não será considerado para fins de aplicação do percentual de redução de que trata o caput. 3º A concessão do percentual máximo de redução fica condicionada ao atendimento pleno dos incisos do caput do art. 4º. 4º Caso o programa de integridade avaliado tenha sido criado após a ocorrência do ato lesivo objeto da apuração, o inciso III do art. 4º será considerado automaticamente não atendido. 5º A autoridade responsável poderá realizar entrevistas e solicitar novos documentos para fins da avaliação de que trata o caput deste artigo. Art. 6º Para fins do disposto no inciso IV do art. 37 do Decreto nº 8.420, de 2015, serão consideradas as informações prestadas, e sua comprovação, nos relatórios de perfil e de conformidade do programa de integridade. Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 6
8 VALDIR MOYSÉS SIMÃO Retificação publicada no DOU de Na Portaria nº 909, de 07 de abril de 2015, publicada no D.O.U nº 66, Seção 1, páginas 3 e 4, de 08 de abril de 2015, em seu Art. 3º onde se lê: "a) o quantitativo e os valores..." leia-se "b) o quantitativo e os valores..."; onde se lê: "a) frequência e a relevância da utilização..." leia-se: "c) a frequência e a relevância da utilização...". Em seu Art. 4º, onde se lê: "a) descrição de como os parâmetros previstos na alínea "a" deste inciso foram implementados" leia-se: "b) descrição de como os parâmetros previstos na alínea "a" deste inciso foram implementados"; onde se lê: "a) explicação da importância da implementação de cada um dos parâmetros previstos na alínea a deste inicso..." leia-se: "c) explicação da importância da implementação de cada um dos parâmetros previstos na alínea a deste inciso..." FONTE: Diário Oficial da União - 08/04/2015 Fim de Matéria IRPF: RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE (RRA) - REGRAS A PARTIR DE 28 DE JULHO DE ROTEIRO Por meio da Instrução Normativa nº 1.127/2011, foi regulamentada a tributação dos Rendimentos Recebidos Acumuladamente decorrentes do trabalho e os provenientes de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social, quando correspondentes a anos calendários anteriores ao do recebimento, previstos no artigo 12-A da Lei nº 7.713/1988. Nesse Roteiro, serão apresentadas as regras para tributação desses rendimentos, exemplos práticos, bem como os requisitos para sua aplicação. O texto foi atualizado à Instrução Normativa RFB nº 1.558/2015, que alterou a Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014 que estabeleceu e consolidou as normas gerais de tributação relativas ao IRPF. Sumário Introdução I - Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA) I.1 - Recolhimento do IRRF II - Tributação dos RRA II.1 - Exclusivamente na fonte II.2 - RRA complementar II.3 - Base de cálculo III - Tributação na Declaração de Ajuste Anual IV - Demais RRA V - RRA em parcelas VI - Comprovante de rendimentos VII - Rendimentos pagos em cumprimento das Justiças Federal e Estadual VIII - Falta de retenção na fonte e retenção indevida ou a maior 7
9 IX - Quadro prático da tributação X - Exemplo XI - Preenchimento da DIRPF/2015 XI. 1 - Opção pelo Ajuste Anual XI. 2 - Opção pela tributação exclusiva na fonte XII - Decisões Administrativas Introdução Por meio do art 20 da Medida Provisória nº 497/2010, convertida na Lei nº /2010, foi incluído o art. 12-A da Lei nº 7.713/1988, instituindo novo tratamento para os rendimentos decorrentes do trabalho e os provenientes de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social, quando correspondentes a anos calendários anteriores ao do recebimento. Nesse Roteiro serão apresentadas as regras para tributação desses rendimentos, bem como os requisitos para sua aplicação de acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, que consolidou as normas gerais de tributação relativas ao IRPF e revogou a Instrução Normativa nº 1.127/2011, que tratava da apuração e tributação de Rendimentos Recebidos Acumuladamente - RRA. Conforme dispõe a Exposição de Motivos da Medida Provisória nº 497/2010, tal alteração na legislação decorre do fato do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisões reiteradas, manter entendimento de que na apuração do IRPF incidente sobre RRA devem ser levadas em consideração as tabelas e alíquotas das épocas próprias a que se referem tais rendimentos, devendo o cálculo ser mensal e não global. Destaca-se ainda que, a PGFN, diante do posicionamento do STJ, declarou a autorização da dispensa de interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento relevante, a respeito da daquela Corte. Contudo, em face do acolhimento de Repercussão Geral dos RREE e , a aplicação da dispensa da interposição de recursos, prevista no Ato Declaratório PGFN nº 1/2009, foi suspensa. Fundamentação: art. 12-A da Lei nº 7.713/1988; art. 36 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014 e Parecer PGFN nº 2.331/2010. I - Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA) Os RRA, a partir de submetidos à incidência do imposto sobre a renda com base na tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário anteriores ao do recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês. Incluem-se na base de cálculo dos RRA o décimo terceiro salário e quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes. Tal regra aplica-se, inclusive, aos rendimentos decorrentes de decisões das Justiças do Trabalho, Federal, Estaduais e do Distrito Federal. O disposto neste subtópico aplica-se desde 28 de julho de 2010 aos rendimentos decorrentes: a) de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; e b) do trabalho. O recebimento acumulado de rendimentos, em geral, decorre de decisão judicial que, sendo favorável ao contribuinte, determina o pagamento de diferenças salariais, de aposentadoria, dentre outras. 8
10 1. Os rendimentos pagos acumuladamente a título de PLR serão tributados exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos, sujeitando-se, também de forma acumulada, ao imposto sobre a renda com base na tabela de tributação exclusiva na fonte anexa à Lei nº / A partir do ano-calendário de 2014, sobre o valor da PLR deverá ser aplicada a tabela progressiva anual relativa à tributação do imposto sobre a renda divulgada pela Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, que consolidou as normas gerais de tributação relativas ao IRPF e revogou a Instrução Normativa RFB nº 1.433/2013, que havia divulgado a tabela. Extrajudicialmente, pode ocorrer o pagamento de rendimentos acumulados de anos anteriores em decorrência de dissídio coletivo, aposentadoria paga retroativamente, por exemplo. 1. Conforme dispõe a Exposição de Motivos Medida Provisória nº 497/2010, convertida na Lei nº /2010, trata-se, portanto, da tributação de pessoa física que não recebeu o rendimento à época própria, recebendo em atraso o pagamento relativo a vários períodos. Nos termos do art. 12 da Lei nº 7.713/1988, esses rendimentos seriam tributados no mês do recebimento mediante a aplicação da tabela mensal, o que muitas vezes resultava em um imposto de renda muito superior àquele que seria devido caso o rendimento fosse pago no tempo devido. 2. No que se refere à Lei nº 7.713/1988, com a publicação da Medida Provisória nº 670/2015, forma promovidas as seguintes alterações: a) foi alterado o art. 12-A, que passa a dispor que os rendimentos recebidos acumuladamente e submetidos à incidência do imposto sobre a renda com base na tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário anteriores ao do recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês; b) foi incluído o art. 12-B, para determinar que rendimentos recebidos acumuladamente, quando correspondentes ao ano-calendário em curso, serão tributados no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização; c) foi revogado o art. 12, que dispunha que no caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incidirá, no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. De acordo com a exposição dos motivos da referida Medida Provisória, tais alterações visam adequar a legislação ao que foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal na sessão de julgamento nos autos do Recurso Extraordinário nº , qual seja, a inconstitucionalidade do art. 12 da Lei nº 7.713/1988, que regula a incidência do IRPF sobre rendimentos percebidos acumuladamente. Neste caso, a referida adequação não gera renúncia. Fundamentação: arts. 12-A e 12-B da Lei nº 7.713/1988, alterada pela Medida Provisória nº 670/2015; art. 36 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.558/2015. I.1 - Recolhimento do IRRF Os rendimentos serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito e em separado dos demais rendimentos recebidos no mês. Opcionalmente e de forma irretratável os rendimentos recebidos acumuladamente poderão integrar a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do recebimento, sendo o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte considerado antecipação do imposto devido apurado na Declaração de Ajuste Anual. O imposto será retido pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento ou pela instituição financeira depositária do crédito, até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. O imposto será recolhido em DARF no código Rendimentos Acumulados - Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988. Fundamentação: art. 70, I, "d" da Lei nº /2005; art. 36, 37 e 41 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014; MAFON/
11 II - Tributação dos RRA II.1 - Exclusivamente na fonte A partir de 28 de julho de 2010, o imposto será retido, pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento ou pela instituição financeira depositária do crédito, e calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se referem os rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou crédito, conforme abaixo: COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA JANEIRO DE 2010 A MARÇO DE 2011 Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.499,15 x NM) - - Acima de (1.499,15 x NM) até (2.246,75 x NM) 7,5 Acima de (2.246,75 x NM) até (2.995,70 x NM) 15 Acima de (2.995,70 x NM) até (3.743,19 x NM) 22,5 112,43625 x NM 280,94250 x NM 505,62000 x NM Acima de (3.743,19 x NM) 27,5 692,77950 x NM COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA ABRIL A DEZEMBRO DE 2011 Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.566,61 x NM) - - Acima de (1.566,61 x NM) até (2.347,85 x NM) 7,5 Acima de (2.347,85 x NM) até (3.130,51 x NM) 15 Acima de (3.130,51 x NM) até (3.911,63 x NM) 22,5 117,49575 x NM 293,58450 x NM 528,37275 x NM Acima de (3.911,63 x NM) 27,5 723,95425 x NM COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA DO ANO CALENDÁRIO DE 2012 Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.637,11 x NM) - - Acima de (1.637,11 x NM) até 2.453,50 x NM) 7,5 Acima de (2.453,50 x NM) até (3.271,38 x NM) 15 Acima de (3.271,38 x NM) até (4.087,65 x NM) 22,5 122,78325 x NM 306,79575 x NM 552,14925 x NM Acima de (4.087,65 x NM) 27,5 756,53175 x NM COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA DO ANO CALENDÁRIO DE 2013 Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.710,78 x NM) - - Acima de (1.710,78 x NM) até (2.563,91 x NM) 7,5 Acima de (2.563,91 x NM) até (3.418,59 x NM) 15 Acima de (3.418,59 x NM) até (4.271,59 x NM) 22,5 128,30850 x NM 320,60175 x NM 576,99600 x NM Acima de (4.271,59 x NM) 27,5 790,57550 x NM 10
12 COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA DO ANO CALENDÁRIO DE 2014 Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.787,77 x NM) - - Acima de (1.787,77 x NM) até 2.679,29 x NM) 7,5 Acima de (2.679,29 x NM) até (3.572,43 x NM) 15 Acima de (3.572,43 x NM) até (4.463,81 x NM) 22,5 134,08275 x NM 335,02950 x NM 602,96175 x NM Acima de (4.463,81 x NM) 27,5 826,15225 x NM COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA DO ANO CALENDÁRIO DE 2015, ATÉ O MÊS DE MARÇO: Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.787,77 x NM) - - Acima de (1.787,77 x NM) até 2.679,29 x NM) 7,5 Acima de (2.679,29 x NM) até (3.572,43 x NM) 15 Acima de (3.572,43 x NM) até (4.463,81 x NM) 22,5 134,08275 x NM 335,02950 x NM 602,96175 x NM Acima de (4.463,81 x NM) 27,5 826,15225 x NM COMPOSIÇÃO DA TABELA ACUMULADA A PARTIR DO MÊS DE ABRIL DO ANO- CALENDÁRIO DE 2015: Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até (1.903,98 x NM) - - Acima de (1.903,98 x NM) até (2.826,65 x NM) 7,5 142,79850 x NM Acima de (2.826,65 x NM) até (3.751,05 x NM) ,79725 x NM Acima de (3.751,05 x NM) até (4.664,68 x NM) 22,5 636,12600 x NM Acima de (4.664,68 x NM) 27,5 869,36000 x NM Legenda: NM = Número de meses a que se refere o pagamento acumulado. No caso de sucessão causa mortis, em que tiver sido encerrado o espólio, a quantidade de meses relativa ao valor dos RRA transmitido a cada sucessor será idêntica à quantidade de meses aplicada ao valor dos RRA do de cujus. Fundamentação: art. 12-A da Lei nº 7.713/1988 e Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.558/2015. II.2 - RRA complementar Na hipótese de RRA a título complementar, o imposto a ser retido será a diferença entre o incidente sobre a totalidade dos RRA paga, inclusive o superveniente, e a soma dos retidos anteriormente. No entanto, a eventual diferença negativa de imposto não poderá ser compensada ou restituída. Considerar-se-ão RRA a título complementar os rendimentos recebidos acumuladamente, recebidos a partir de 1º de janeiro de 2010, com o intuito específico de complementar valores de RRA pagos a partir daquela data, decorrentes de diferenças posteriormente apuradas e vinculadas aos respectivos valores originais. 11
13 Essa regra aplicar-se-á ainda que os RRA a título complementar tenham ocorrido em parcelas. Em relação aos RRA a título complementar, a opção pela tributação no ajuste anual, tratado no tópico III: a) poderá ser efetuada de forma independente, quando os valores dos RRA, ou da última parcela destes, tenham sido efetuados em anos calendário anteriores ao recebimento do valor complementar; b) será a mesma adotada relativamente aos valores dos RRA, ou da última parcela, quando o recebimento destes tenha sido efetuado no mesmo ano calendário do recebimento do valor complementar. Fundamentação: art. 49 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. II.3 - Base de cálculo Poderão ser excluídas as despesas, relativas ao montante dos rendimentos tributáveis, com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. A base de cálculo será determinada mediante a dedução das seguintes despesas relativas ao montante dos rendimentos tributáveis: a) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de separação ou divórcio consensual realizado por escritura pública; e b) contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Aplica-se o disposto na letra "a", independentemente de o beneficiário ser considerado dependente. Fundamentação: art. 39 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. III - Tributação na Declaração de Ajuste Anual Os RRA recebidos no decorrer do ano, poderão, opcionalmente, integrar a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual do ano calendário do recebimento, à opção irretratável do contribuinte. Nesse caso, serão admitidas todas as deduções admitidas para o Ajuste Anual (dependentes, pensão alimentícia, valores pagos de previdência privada e oficial, despesas médicas, despesas de educação etc) e, o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte será considerado antecipação do imposto devido, apurado na Declaração de Ajuste Anual. Além disso, as opções poderão ser exercidas de modo individual em relação ao titular e a cada dependente, desde que reflita o total de rendimentos recebidos por cada um, individualmente. Esta opção: a) será exercida na DAA; b) não poderá ser alterada, ressalvadas as hipóteses em que: b.1) a sua modificação ocorra no prazo fixado para a apresentação da DAA; b.2) a fonte pagadora, relativamente à DAA do exercício de 2011, ano calendário de 2010, não tenha fornecido à pessoa física beneficiária o comprovante de que trata o tópico VI ou, quando fornecido, o fez de modo incompleto ou impreciso, de forma a prejudicar o exercício da opção Neste caso, após o prazo fixado para a apresentação da DAA, a retificação poderá ser efetuada, uma única vez, até 31 de dezembro de Fundamentação: arts. 41 e 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. IV - Demais RRA Os RRA que não decorram dos rendimentos previstos nos termos do tópico I, estarão sujeitos : a) quando pagos em cumprimento de decisão da Justiça: a.1) Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, o IRRF deve ser retido pela 12
14 instituição financeira responsável pelo pagamento e incide à alíquota de 3% (três por cento) sobre o montante pago, sem quaisquer deduções, no momento do pagamento ao beneficiário ou seu representante legal; a.2) do Trabalho, ao IRRF com base na tabela progressiva, cabendo à fonte pagadora, no prazo de 15 dias da data da retenção, comprovar, nos respectivos autos, o recolhimento do IRRF incidente sobre os rendimentos pagos; b) nas demais hipóteses, ao disposto no art. 12 da Lei nº 7.713/1988, que dispõe que no caso de RRA, o imposto incidirá, no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. Os RRA relativos ao ano calendário de recebimento estarão sujeitos à regra de que trata este tópico. 1. O IRRF, no caso da letra "a", será considerado antecipação do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual das pessoas físicas. 2. No caso de omissão da fonte pagadora relativamente à comprovação da retenção, e nos pagamentos de honorários periciais, competirá ao Juízo do Trabalho calcular o imposto de renda na fonte e determinar o seu recolhimento à instituição financeira depositária do crédito. 3. A não indicação pela fonte pagadora da natureza jurídica das parcelas objeto de acordo homologado perante a Justiça do Trabalho acarretará a incidência do IRRF sobre o valor total da avença. 4. A instituição financeira deverá, na forma, prazo e condições estabelecidas pela RFB, fornecer à pessoa física beneficiária o Comprovante de Rendimentos, bem como apresentar a DIRF à RFB, contendo informações sobre: a) os pagamentos efetuados à reclamante; b) o respectivo imposto de renda retido na fonte; c) os honorários pagos a perito e o respectivo imposto de renda retido na fonte; d) as importâncias pagas a título de honorários assistenciais de que trata o art. 16 da Lei nº 5.584/1970; e) a indicação do advogado da reclamante. Fundamentação: art. 43 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.558/2015. IV.1 - RRA relativos ao ano-calendário de recebimento Os RRA relativos ao ano-calendário de recebimento estarão sujeitos à regra de que trata o art. 12-B da Lei nº 7.713/1988, que dispõe que referidos rendimentos serão tributados no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. Caso os RRA sejam pagos em cumprimento de decisão judicial: a.1) Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, o IRRF deve ser retido pela instituição financeira responsável pelo pagamento e incide à alíquota de 3% (três por cento) sobre o montante pago, sem quaisquer deduções, no momento do pagamento ao beneficiário ou seu representante legal; a.2) do Trabalho, ao IRRF com base na tabela progressiva, cabendo à fonte pagadora, no prazo de 15 dias da data da retenção, comprovar, nos respectivos autos, o recolhimento do IRRF incidente sobre os rendimentos pagos. Fundamentação: art. 44 da Instrução Normativa RFB nº 1500/2014, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.558/2015. V - RRA recebido em parcelas No caso da ocorrência de RRA em parcelas, apurar-se-á o imposto do seguinte modo: a) parcelas pagas em meses distintos, a quantidade de meses relativa a cada parcela será obtida pela multiplicação da quantidade de meses total pelo resultado da divisão entre o valor da parcela e a soma dos valores de todas as parcelas, arredondando-se com uma casa decimal, se for o caso; 13
15 O arredondamento do algarismo da casa decimal, neste caso, será efetuado levando-se em consideração o algarismo relativo à 2ª (segunda) casa decimal, do modo a seguir: 1. menor que 5 (cinco), permanecerá o algarismo da 1ª (primeira) casa decimal; 2. maior que 5 (cinco), acrescentar-se-á uma unidade ao algarismo da 1ª (primeira) casa decimal; e 3. igual a 5 (cinco), deverá ser analisada a 3ª (terceira) casa decimal, da seguinte maneira: quando o algarismo estiver compreendido entre 0 (zero) e 4 (quatro), permanecerá o algarismo da 1ª (primeira) casa decimal; e quando o algarismo estiver compreendido entre 5 (cinco) e 9 (nove), acrescentar-se-á uma unidade ao algarismo da 1ª (primeira) casa decimal. b) em um mesmo mês: b.1) ao valor da parcela atual será acrescentado o total dos valores das parcelas anteriores apurando-se nova base de cálculo e o respectivo imposto; b.2) do imposto de que trata a alínea "a" será deduzido o total do imposto retido relativo às parcelas anteriores. Esse cálculo será aplicado, inclusive, no caso de sucessão causa mortis, em que tiver sido encerrado o espólio Exemplo: Pessoa física celebra um acordo trabalhista, por meio do qual receberá horas extras acumuladas nos últimos trinta meses no valor de R$ ,00 (cinquenta mil reais). Contudo, o acordo prevê que o pagamento será realizado em duas parcelas, iguais e sucessivas, com vencimento em e Como deverá ser computado o número de meses para utilização da tabela progressiva mensal? Resposta: Nesse caso, a empresa deverá multiplicar o número de meses a que corresponder o rendimento pela divisão do valor da parcela pelo valor total do acordo, da seguinte forma: Número de meses por parcela = 30/(25.000,00/50.000,00) Número de meses por parcela = 30/0,5 Número de meses por parcela = 15 Tabela progressiva a ser utilizada no cálculo: Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até ,55 (1.787,77 x 15) - - Acima de ,55 (1.787,77 x 15) até ,15 (2.679,29 x 15) 7, ,24 (134,08275 x 15) Acima de ,15 (2.679,29 x 15) até ,45 (3.572,43 x 15) ,44 (335,02950 x 15) Acima de ,45 (3.572,43x 15) até ,15 (4.463,81 x 15) 22, ,42 (602,96175 x 15) Acima de até ,15 (4.463,81 x 15) 27, ,28 (826,15225 x 15) Ou seja, considerando-se que cada parcela será de R$ ,00 a alíquota utilizada para o cálculo do imposto de renda retido na fonte sobre cada parcela será de 7,5%. Fundamentação: art. 45 e 48, parágrafo único da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. VI - Comprovante de rendimentos A pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento ou a instituição financeira depositária do crédito deverá, na forma, prazo e condições estabelecidos na legislação do imposto, fornecer à pessoa física beneficiária o Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do IRRF, bem como apresentar à RFB declaração contendo informações sobre: a) os pagamentos efetuados à pessoa física e o respectivo IRRF; b) a quantidade de meses; c) se houver, as exclusões e deduções utilizadas para o cálculo do imposto de renda retido na fonte. 14
16 Tratando-se de rendimentos pagos, em cumprimento de decisão da Justiça Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, além das informações da quantidade de meses e, se houve, exclusões e deduções, a instituição financeira deverá informar: a) os honorários pagos a perito e o respectivo IRRF; e b) a indicação do advogado da pessoa física beneficiária; c) o valor dos rendimentos pagos; e d) a indicação do advogado recebedor dos recursos da ação; A pessoa física beneficiária de rendimentos isentos ou não tributáveis deverá apresentar à instituição financeira responsável pelo pagamento a declaração constante do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 491/2005, a fim de que a instituição financeira responsável pelo pagamento não efetue a retenção. Fundamentação: art. 40 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. VII - Rendimentos pagos em cumprimento das Justiças Federal e Estadual Nos anos-calendário de 2012 e 2013, no caso de rendimentos pagos, em cumprimento de decisão da Justiças Federal, a pessoa física beneficiária dos RRA poderá apresentar à pessoa responsável pela retenção declaração, na forma do Anexo V a esta Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, assinada pelo beneficiário ou por seu representante legal, quando não identificadas as informações relativas à quantidade de meses a que se referem os rendimentos, bem como as exclusões e deduçõesutilizadas no cálculo do IRRF. Referida declaração deverá ser emitida em 2 (duas) vias, cabendo ao responsável pela retenção o arquivamento da 1ª (primeira) via e devolução da 2ª (segunda) via, como recibo, ao interessado. Caso o beneficiário do rendimento não preencha essas informações, considerar-se-á a quantidade de meses igual a 1 (um) e o valor das exclusões e deduções igual a 0 (zero). Na hipótese em que a pessoa física beneficiária não apresente a declaração, a retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte será efetuada: a) quando pagos em cumprimento de decisão da Justiça: a.1) Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, à alíquota de 3% sobre o montante pago, sem quaisquer deduções, no momento do pagamento ao beneficiário ou seu representante legal, nos termos do art. 27 da Lei nº /2003; a.2) do Trabalho, utilizando-se a tabela progressiva vigente no mês do pagamento dos rendimentos, nos termos do art. 28 da Lei nº /2003; b) nas demais hipóteses, no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização, nos termos do art. 12 da Lei nº 7.713/1988. No caso de rendimentos pagos, em cumprimento de decisão da Justiças Federal, a pessoa física beneficiária poderá efetuar ajuste específico na apuração do imposto relativo aos RRA, do seguinte modo: a) a apuração do imposto será efetuada: a.1) em ficha própria; e a.2) separadamente por fonte pagadora e para cada mês-calendário, com exceção da hipótese em que a mesma fonte pagadora tenha realizado mais de um pagamento referente aos rendimentos de um mesmo mês-calendário, sendo, neste caso, o cálculo realizado de modo unificado; b) o imposto resultante da apuração tratada na letra "a" será adicionado ao imposto apurado na DAA, sujeitando-se aos mesmos prazos de pagamento e condições deste. 15
17 A faculdade de a pessoa física beneficiária efetuar ajuste específico na apuração do imposto relativo aos RRA: a) será exercida de modo definitivo nas DAA, respectivamente, dos exercícios de 2013 e 2014; b) não poderá ser alterada, ressalvada a hipótese em que sua modificação ocorra no prazo fixado para a apresentação das referidas DAA; e c) deverá abranger a totalidade dos RRA, respectivamente, de cada um dos anos-calendário referidos. Fundamentação: arts. 50 e 51 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. VIII - Falta de retenção na fonte e retenção indevida ou a maior Na hipótese de a pessoa responsável não ter feito a retenção em conformidade com o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014 ou ter promovido retenção indevida ou a maior, a pessoa física beneficiária poderá efetuar ajuste específico na apuração do imposto relativo aos RRA na DAA referente ao ano-calendário correspondente, do seguinte modo: a) a apuração do imposto será efetuada: a.1) em ficha própria; a.2) separadamente por fonte pagadora e para cada mês-calendário, com exceção da hipótese em que a mesma fonte pagadora tenha realizado mais de um pagamento referente aos rendimentos de um mesmo ano-calendário, sendo, neste caso, o cálculo realizado de modo unificado, e b) o imposto resultante da apuração de que trata a letra "a" será adicionado ao imposto apurado na DAA, sujeitando-se aos mesmos prazos de pagamento e condições deste. A mesma regra aplica-se nos casos em a pessoa física beneficiária do rendimento não informe a quantidade de meses e as deduções e exclusões utilizadas para o cálculo do imposto sobre a renda retido na fonte e a retenção, por esse motivo, tenha sido realizada considerando as regras dos arts. 27 e 28 Lei nº /2003 ou art. 12 da Lei nº 7.713/1988. A pessoa responsável pela retenção: a) na hipótese de já ter apresentado a DIRF, deverá retificá-la de modo a informar os RRA na ficha própria; b) caso tenha preenchido o Comprovante de Rendimentos Pagos e de IRRF sem informar os RRA no quadro próprio para esses rendimentos, deverá corrigi-lo e fornecê-lo ao beneficiário; c) não deverá recalcular o IRRF. Essa regra aplica-se inclusive para as DAA referentes aos anos-calendário de 2010 e de Fundamentação: art. 42 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014. IX - Quadro prático da tributação Sinteticamente, podemos resumir a tributação dos RRA recebidos durante do ano calendário de 2010, da seguinte forma: Período do recebimento dos RRA Imposto de Renda Retido na Fonte Tributação na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF 2011) 1º a Tabela Progressiva mensal vigente na data do pagamento dos RRA Regra antiga a)tabela Progressiva mensal vigente na data do pagamento dos rendimentos. Regra nova opcional b) Tabela Progressiva mensal, multiplicada pelo nº de meses a que corresponder os rendimentos. Neste caso, o IRRF é exclusivo na fonte a b) Tabela Progressiva mensal, multiplicada pelo nº de meses a que corresponder os rendimentos. Neste caso, o IRRF é exclusivo na fonte. Regra antiga opcional a)tabela Progressiva mensal vigente na data do pagamento dos rendimentos. Neste caso, o IRRF será considerado antecipação do imposto devido na DIRPF Regra nova b) Tabela Progressiva mensal, multiplicada pelo nº de meses a que corresponder os rendimentos. Neste caso, o IRRF é exclusivo na fonte. A partir de 1º b) Tabela Progressiva mensal, multiplicada pelo nº de meses a que corresponder os rendimentos. Neste caso, o IRRF é exclusivo na fonte. Regra nova b) Tabela Progressiva mensal, multiplicada pelo nº de meses a que corresponder os rendimentos. Neste caso, o IRRF é exclusivo na fonte. 16
18 X - Exemplo Empregado interpõe medida judicial a fim de ver reconhecido o direito ao recebimento de horas extras no período de 2010 a A decisão final definitiva condenou a empresa ao pagamento das horas extras no montante de R$ ,00 (sessenta mil reais) que foram pagos, efetivamente, em março de Como seria o cálculo utilizando a nova regra? RESPOSTA: Nesse caso, a empresa deveria utilizar-se da tabela progressiva constante do Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014 para o cálculo do imposto de renda correspondente ao ano calendário 2015, aplicando, desta forma, a alíquota de 7,5% (sete e meio por cento), conforme demonstrado abaixo: Número de meses 36 em que as horas extras não foram pagas. Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a Deduzir do Imposto (R$) Até ,72 (1.787,77 x 36) - - Acima de ,72 (1.787,77 x 36) até ,44 (2.679,29 x 36) 7, ,97 (134,08275 x 36) Acima de ,44 (2.679,29 x 36) até ,48 (3.572,43 x 36) ,06 (335,02950 x 36) Acima de ,48 (3.572,43x 36) até 160,697,16 (4.463,81 x 36) 22, ,62 (602,96175 x 36) Acima de 160,697,16 (4.463,81 x 36) 27, ,48 (826,15225 x 36 O valor do imposto será o resultado da aplicação da alíquota de 7,5% (sete e meio por cento) sobre o total recebido em 2015 de R$ ,00, diminuído da parcela a deduzir do imposto: R$ ,00 x 7,5% = 5.250,00 (imposto apurado) R$ 5.250, ,97 (parcela de deduzir do imposto correspondente a faixa da alíquota aplicável, no caso 7,5%) = 423,03 (imposto devido) XI - Preenchimento da DIRPF/2015 Na ficha "Rendimentos Recebidos Acumuladamente" o contribuinte deverá optar pela forma de tributação dos RRA recebidos em 2014: Ajuste Anual ou Exclusivamente na Fonte. A pessoa física que recebeu rendimentos acumuladamente em 2014, com retenção na fonte com base na tabela progressiva mensal, poderá recuperar o valor retido a maior optando pela tributação exclusiva na fonte na ficha "Rendimentos Recebidos Acumuladamente" XI.1 - Opção pelo Ajuste Anual Realizada a opção pela tributação no "Ajuste Anual", a pessoa física informará: a) o CNPJ ou CPF da fonte pagadora; b) o valor dos rendimentos recebidos em 2014; c) as deduções relativas à contribuição previdenciária oficial e à pensão alimentícia; d) o valor do imposto de renda retido na fonte que, neste caso, será considerado antecipação do imposto devido; e) data do recebimento. Os valores serão considerados no cálculo do ajuste anual, conjuntamente com os demais rendimentos tributáveis recebidos, utilizando-se, para apuração do imposto de renda devido, todas as demais deduções admitidas em lei. Fundamentação: Manual de Preenchimento da DIRPF/2015. XI. 2 - Opção pela tributação exclusiva na fonte Caso o contribuinte opte pela tributação "Exclusiva na Fonte", informará: a) o CNPJ ou CPF da fonte pagadora; b) o valor dos rendimentos recebidos em 2014; c) as deduções relativas à contribuição previdenciária oficial e à pensão alimentícia; d) o valor do imposto de renda retido na fonte que, neste caso, será considerado antecipação 17
19 do imposto devido; e) a data do recebimento; f) o número de meses a que ser referem os rendimentos; g) o imposto devido RRA. Fundamentação: Manual de Preenchimento da DIRPF/2015. XII - Decisões Administrativas A seguir, são transcritas algumas decisões em processos de consulta que tratam sobre o assunto, emanadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil: a) Processo de Consulta nº 170/11-9a. Região Fiscal Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF. Ementa: IRPF. RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE. O total dos rendimentos recebidos acumuladamente pela pessoa física, até 31 de dezembro de 2009, deve ser tributado no mês do recebimento ou crédito, nos termos do art. 12 da Lei Nº 7.713, de Dispositivos Legais: Lei Nº 7.713, de 1988, arts. 12 e 12-A, 7o- ; Lei Nº , de 2010, art. 44; Parecer PGFN/CRJ Nº 2.331, de MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI - Chefe (Data da decisão: Data da publicação: ) b) Processo de Consulta nº 175/11-9a. Região Fiscal Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF. Ementa: RRA. PREVIDÊNCIA PRIVADA. REAJUSTE. DECISÃO DA JUSTIÇA ESTADUAL. Aos rendimentos recebidos acumuladamente em virtude de decisão da justiça estadual, relativos a reajuste de plano de benefícios de previdência privada, não se aplica o regime de tributação de que trata o art. 12-A da Lei Nº 7.713, de Dispositivos Legais: Lei Nº 7.713, de 1988, arts. 12 e 12-A; RIR/1999, arts. 2o-, 37, 38, 43, 83, 620, 639 e 640. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI - Chefe (Data da Decisão: Data da publicação: ) c) Processo de Consulta nº 27/11 Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 3a. Região Fiscal Assunto: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF. Ementa: RENDIMENTOS ACUMULADOS. AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO PAGO POR DECISÃO JUDICIAL. INCIDÊNCIA. Incide o imposto renda sobre rendimentos recebidos acumuladamente a título de auxílio-alimentação pago mediante decisão judicial transitada em julgado. Dispositivos Legais: Lei nº 7.713, de 1988 (atualizada até a Lei nº , de 2010), artigos 12 e 12-A; Lei nº 8.541, de 1992, artigo 46; Lei nº , de 2003, artigo 28; Decreto nº 3.000, de 1999, artigos 38, caput, e 39, incisos IV e V; Instrução Normativa SRF nº 15, de 1991; Instrução Normativa SRF nº 491, de 2005; e Instrução Normativa RFB nº 1.127, de FRANCISCO RICARDO GOUVEIA COUTINHO - Chefe Substituto (Data da Decisão: ) d) Processo de Consulta nº 189/11 Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 8a. Região Fiscal Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF. Ementa: O tratamento tributário estabelecido no art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988, não se aplica aos rendimentos recebidos acumuladamente em data anterior a 1º de janeiro de Dispositivos Legais: Lei nº 7.713, de 1988, art. 12-A; Lei nº , de 2010, art. 44; MP nº 18
20 nº 497, de 2010; IN RFB nºs e 1.145, ambos de EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES - Chefe (Data da Decisão: ) e) Processo de Consulta nº 211/11 Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 8a. Região Fiscal Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF. Ementa: RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE. Em decorrência da suspensão do Ato Declaratório PGFN nº 01/2009 pelo Parecer PGFN/CRJ nº 2.331/2010, no caso de rendimentos recebidos acumuladamente em data anterior a 01/01/2010, devem ser tributados na Declaração de Ajuste Anual do imposto sobre a renda da pessoa física relativa ao anºcalendário do efetivo recebimento e o imposto retido na fonte considerado antecipação do imposto apurado na mesma. Dispositivos Legais: Art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.250, de 1995; arts. 2º, 2º, 37, 38, 56, 85, 87, inciso IV, e 640 do Decreto nº 3.000, de 1.999; Parecer PGFN/CRJ nº 287/2009; Ato Declaratório PGFN nº 1/2009 e Parecer PGFN/CRJ nº 2.331/2010. EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES Chefe (Data da Decisão: ) Os processos administrativos de consulta sobre interpretação da legislação tributária e aduaneira relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e sobre classificação de mercadorias, estão disciplinados na Instrução Normativa RFB nº 1.464/2014. FONTE: FISCOSOFT Fim de Matéria IRPJ / CLS / COFINS / PIS-PASEP: RECEITA FEDERAL ESCLARECE SOBRE A DISPENSA DA RETENÇÃO NA FONTE DO IMPOSTO E DAS CONTRIBUIÇÕES SOBRE OS PAGAMENTOS EFETUADOS A OSCIP - COMENTÁRIO A norma em referência esclareceu que os órgãos da administração direta, bem como outras entidades da administração pública de que tratam o caput do art. 64 da Lei nº 9.430/1996 e o caput do art. 34 da Lei nº /2003, estão dispensados de reter na fonte o Imposto de Renda, a Contribuição Social sobre o Lucro, a Cofins e a contribuição para o PIS-Pasep, com relação a pagamentos efetuados para instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações civis que atendam aos requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532/1997 e da legislação pertinente pelo fornecimento de bens e serviços referentes às suas finalidades essenciais. Todavia, no que diz respeito à Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), para efeitos de dispensa da retenção prevista no inciso IV do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012, além de ser uma das entidades elencadas no citado dispositivo, deve cumprir as exigências contidas no art. 15 da Lei nº 9.532/1997 e na legislação pertinente. (Solução de Consulta Cosit nº 85/ DOU 1 - Edição Extra de ) FONTE: IOB Fim de Matéria 19
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