Teoria Geral do Processo (TGP)

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1 Material Teórico Teoria Geral do Processo (TGP) Aula 2 Jurisdição e Aspectos Iniciais da Relação Jurídica Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa cod TGPCDSG1108_a02 1

2 Jurisdição - Aspectos Iniciais A jurisdição é a manifestação da soberania do Estado e busca pacificar os titulares de interesses em conflito, imparcialmente, com Justiça. Como a atividade jurisdicional é inerte, sabemos que ela deve ser provocada, na maior parte dos casos, admitidas exceções que veremos nesta aula. A Jurisdição é uma só e é indivisível. Ela é nacional e traduz o poder dever da Nação que é julgar. O Prof. Vicente Greco Filho nos explicita que: A jurisdição atua por meio dos juízes de direito e tribunais regularmente investidos, devendo ser reservada tal denominação para essa atividade específica, afastandose, como de sinonímia imperfeita, o uso do termo jurisdição para significar circunscrição ou atribuição administrativa, como quando inadequadamente se diz que a saúde pública está sob a jurisdição do Ministério da Saúde. Jurisdição é atividade do juiz quando aplica o direito, em processo regular, mediante a provocação de alguém que exerce o direito de ação. Porém para fins didáticos e para entendimento das diversas facetas que envolvem a jurisdição ela tem sido mostrada através de espécies. Ainda de acordo com as palavras do Prof. Vicente Greco Filho a divisão em diversos órgãos, ou mesmo estruturas orgânicas especializadas, é meramente técnica e tem por fim dar a melhor solução às diferentes espécies de lides. Assim, costuma-se usar a denominação Justiça ou Jurisdição comum e Justiças ou Jurisdições especiais, mas a distinção entre elas é meramente de organização e de competência e não essencial, pela natureza. Vejamos se você saberia dizer... O que distingue a jurisdição penal ou civil? Comum ou especial? Inferior ou superior? Voluntária ou contenciosa?? 2

3 Estas são algumas expressões mais usuais sobre usadas quando se fala em Jurisdição, vamos conhecer seus significados... Levando em consideração o pedido (a pretensão) de direito material apresentado ao Judiciário são usadas expressões como jurisdição penal ou jurisdição civil. Isto significa que o Judiciário pode julgar causas penais, civis, empresariais, tributárias, etc. conforme o objetivo material no qual a pretensão é fundamentada. A jurisdição penal alcançaria as causas e pedidos que envolvem crimes e delitos. A civil é empregada no sentido mais amplo possível, ou seja, no sentido de abranger todas as outras causas não penais. Outra expressão muito utilizada é justiça especial ou justiça comum. Justiça ou Jurisdição ESPECIAL significa a atribuição pela CONSTITUIÇÃO FEDERAL de limites de julgamento para determinados organismos judiciários. Portanto são denominadas de JUSTIÇA ESPECIAL as três seguintes... JUSTIÇA ELEITORAL CF Arts. 118 a 121 Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Juízes Eleitorais 3

4 Seção VI DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Art São órgãos da Justiça Eleitoral: I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais. Art O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. Art Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. (...) Art Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. JUSTIÇA DO TRABALHO CF Arts. 111 a 116 Tribunal Superior do Trabalho (TST) Tribunal Regional do trabalho (TRT) Juízes do Trabalho e Varas Trabalhistas 4

5 Seção V DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO Art São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - as Juntas de Conciliação e Julgamento. III - Juizes do Trabalho.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999) Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. Art A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Art A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999) Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 5

6 VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Art Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.(redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999) JUSTIÇA MILITAR FEDERAL CF - Art. 122 a 124 ESTADUAL CF - Art o a 5 o 6

7 A Justiça Comum designa a Justiça Federal e as Justiças Estaduais: FEDERAL ART. 106 a 110 CF JUSTIÇA COMUM ESTADUAL O que sobrou, residual Seção IV DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS Art São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os Juízes Federais. (...) Art Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente: a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; c) os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal; d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal; e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 7

8 V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o 5º deste artigo;(incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômicofinanceira; VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas. 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Art Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei. 8

9 Além das justiças mencionadas, temos outra denominação muito comum: a Jurisdição Superior ou Jurisdição Inferior. Esta espécie de designação é utilizada quando nos referimos ao sistema de recursos. Imagine que um indivíduo que teve uma decisão desfavorável. Ele tende a não se conformar, a querer um novo julgamento, uma nova apreciação de seu caso. Trata-se do duplo grau de jurisdição o princípio que permite, em cada processo, a possibilidade de um novo julgamento por outro órgão julgador. Daí dizermos: Jurisdição Superior é a exercida pelos órgãos que a lei designa como competentes para conhecerem dos recursos interpostos contra as decisões proferidas na jurisdição inferior. Jurisdição Inferior é a exercida pelos juízes que normalmente conhecem o processo em seu início, no nascedouro (que é o que chamamos de competência originária). Por exemplo, o Juiz de Direito da comarca é a jurisdição inferior no caso de um furto (por exemplo). A jurisdição superior é o órgão que analisará o recurso deste crime praticado. No caso, o Tribunal de Justiça do Estado. 9

10 Ainda encontramos outras designações importantes. A jurisdição contenciosa e a jurisdição voluntária são termos que merecem atenção. A Jurisdição Contenciosa é a expressão que corresponde ao processo genuíno, ou seja, que traduz a verdadeira jurisdição, substituindo a vontade das partes mediante o critério de aplicação da lei, da legalidade, para solucionar definitivamente os conflitos surgidos na sociedade. O direito de ação é exercido pelo interessado quando de seu pedido ao Estado Juiz que decidirá a causa. Estão presentes os requisitos: litígio, partes, ação, substitutividade e coisa julgada. Já na Jurisdição Voluntária o vocábulo é empregado nos seguintes casos: a lei impede que certos atos sejam praticados sem a autorização judicial para que não haja conluio e prejuízos para pessoas de boa-fé e para a própria coletividade. Então o legislador protegeu alguns interesses privados (particulares) colocando-os sob a tutela do Judiciário para controlá-los, limitálos. Por exemplo: nomeação de curador, organização de uma fundação, interdição de pessoa, execução de testamento, etc. Assim a Jurisdição Voluntária ou graciosa é a administração pública (do Estado por intermédio do juiz) de direito privado (nos interesses particulares). Os atos de jurisdição voluntária se classificam em três categorias: a) atos meramente receptícios (com função passiva do magistrado). Por exemplo: publicação de testamento; b) atos de natureza certificante ("vistos" em balanços, despachos em notificação ou interpelação judiciais, etc.); c) atos que constituem verdadeiros pronunciamentos judiciais (separação consensual, interdição, venda de bens de um incapaz, etc.). 10

11 Na realidade entende a maior parte dos doutrinadores 1 que os atos da chamada jurisdição voluntária nada têm de jurisdicionais, porque: a) não tem como finalidade pacificação de conflitos, mas a constituição de situações jurídicas novas, podendo o juiz iniciar o procedimento por si só, em algumas situações; b) não tem a característica da substitutividade, pois o que acontece a participação do juiz no negócio jurídico, como intervenção necessária para a alcançarem os interessados os objetivos desejados, mas sem exclusão das atividades das partes; c) a atividade jurisdicional voluntária não atinge uma lide e sim um negócio entre os interessados com a participação do magistrado. Portanto, em não havendo interesses em conflitos, não haveria a figura das partes, expressão que pressupõe a idéia de pessoas que se situam em posições antagônicas, cada uma defendendo seu interesse. Também, dizem os estudiosos que, como não se trata de atividade jurisdicional, é impróprio falar em ação, pois ação é direito-dever de provocar o exercício da atividade jurisdicional contenciosa. Sobre a decisão final prolatada pelo juiz não há coisa julgada, pois modificadas as situações de direito material há possibilidade de nova provocação da tutela jurisdicional. Por outro lado, no lugar do processo, o termo procedimento é mais aceito, pois processar é também uma expressão vinculada ao exercício da função jurisdicional e da ação. 1 Segundo a Teoria Revisionista ou Jurisdicionalista (minoritária), a jurisdição voluntária seria sim uma forma de exercício da função jurisdicional, pois: a jurisdição voluntária seria substitutiva da atividade das partes, pois a lei impede que os titulares dos interesses possam livremente negociá-los; o juiz exerceria a atividade que originalmente não lhe cabia, substituindo, portanto, as atividades dos titulares dos interesses em jogo; com relação à alienação judicial dos bens dos incapazes, nada impediria que estes, desde que representados os assistidos, o fizessem. A alienação por ato judicial, portanto, substitui sim a atividade do incapaz (e daquele que o assiste ou representa). 11

12 Limites da Jurisdição Cada país possui suas normas e dita as regras de sua atuação. Mas existem outros Estados soberanos. Então o poder jurisdicional, ou seja, a Jurisdição, comporta limites de ordem internacional (o Estado tem poder jurisdicional nos seus limites territoriais) e interna. O princípio jurisdicional da aderência ao território diz que o julgador fica adstrito ao território em que exerce suas funções. Ada P. Grinover, Araújo Cintra e Dinamarco apontam que o poder soberano obedece às seguintes ponderações: a) a conveniência (excluem-se conflitos irrelevantes para o país). Não convém criação de áreas de atrito e sim a paz social; b) a viabilidade (evitam-se os casos em que não será possível a imposição autoritária do cumprimento da sentença). A doutrina elenca, ainda, três motivos que recomendam a observância de limites internacionais: a) a soberania de outros Estados; b) o respeito às convenções internacionais; c) razões de interesse do próprio Estado. Os professores citados 2 ainda descrevem limites internacionais de caráter pessoal, ou seja, imunidade quanto à Jurisdição de um país para: a) os Estados estrangeiros; b) os chefes de Estados Estrangeiros; c) os agentes diplomáticos. 2 Para o direito das gentes, há hipóteses de cessação da imunidade: a) renúncia válida; b) quando o beneficiário é autor; c) quando se trata de demanda fundada em direito real sobre imóvel situado no país; d) ação referente a profissão liberal ou atividade comercial do agente diplomático; e) quando o agente é nacional do país em que é acreditado. 12

13 Com a globalização há que se ressaltar a questão do processo penal estar se internacionalizando, em alguns casos. Por intermédio do Estatuto de Roma de 1998 foi criado o TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL. Este órgão exerce sua jurisdição sobre qualquer Estado parte e, mediante acordo especial, no território de qualquer Estado (art.4, 2), não dependendo de autorização do Estado parte para atuar (art.12). É competente para os crimes de genocídio, contra a humanidade, de guerra (inclusive os de ordem sexual e o aliciamento de crianças como soldados) e de agressão (art. 5 o ) SCARANCE. No âmbito interno, por outro lado, o Prof. Vicente Greco Filho aponta limitações à atuação da jurisdição, de ordem política e ordem técnica. O limite que se aplica ao nosso ordenamento jurídico são casos de atuação anômala de órgãos não jurisdicionais. Por exemplo, nos casos de crime de responsabilidade do Presidente da República e dos Ministros de Estado e Comandantes das Forças Armadas quando conexos, Ministros do STF, entre outros, é o Senado Federal quem tem jurisdição (art. 52, incisos I e II da CF). Então, o julgamento é realizado por órgão político diverso da estrutura do Poder Judiciário. Portanto, é citado exemplo em que a atuação da jurisdição é realizada por órgão não judiciário. Para o prof. Scarance Fernandes estes crimes de responsabilidade 3 são, em sua concepção, casos de jurisdição extraordinária, já que exercidos por órgãos políticos alheios ao Poder Judiciário, cuja atividade é de natureza política. 3 Lembrando que os crimes de responsabilidade não ficam adstritos ao âmbito Federal, nas Constituições Estaduais e diversas leis e decretos estão apontados estes crimes de natureza política. 13

14 Poder Judiciário O Poder Judiciário do Brasil é o conjunto dos órgãos 4 públicos que exercem a função jurisdicional nos termos dos arts. 92 a 126 da Constituição Federal. Dentre as funções do Poder Judiciário temos como fundamentais: o exercício da jurisdição (como sabemos: a obrigação e prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso concreto, através de um processo judicial, com a aplicação de normas gerais e abstratas) e o controle de constitucionalidade. As normas jurídicas só são válidas quando estão em conformidade com a Constituição Federal. Então, a ordem jurídica brasileira estabeleceu um método para evitar que atos legislativos e administrativos contrariem regras ou princípios constitucionais. A Constituição Federal adota, para o controle da constitucionalidade, um sistema difuso (todos os órgãos do Poder Judiciário podem exercê-lo e suas decisões a esse respeito são válidas apenas para o caso concreto que apreciam), embora reconheça um sistema concentrado em alguns casos (os ocupantes de certos cargos públicos detêm a prerrogativa de arguir a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, federal ou estadual, perante o Supremo Tribunal Federal, por meio de ação direta de inconstitucionalidade; nesse caso, a decisão favorável ataca a lei ou ato normativo em tese). Os órgãos judiciários brasileiros podem ser classificados quanto ao número 5 de julgadores (órgãos singulares um só julgador e colegiados vários julgadores para o mesmo caso), quanto à matéria (como vimos, órgãos da justiça comum e da justiça especial) e do ponto de vista federativo (órgãos estaduais e federais). Os seguintes órgãos do Poder Judiciário brasileiro exercem a função jurisdicional: 4 São as pessoas incumbidas da atribuição de julgar (elemento subjetivo e elemento objetivo). 5 Por exemplo, podemos dizer que um Tribunal Regional Federal é órgão colegiado, enquanto que um Juiz Federal é considerado órgão singular. Da mesma maneira, o Tribunal de Justiça de um estado é órgão colegiado, sendo o Juiz de Direito um órgão singular. 14

15 Supremo Tribunal Federal O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão colegiado cuja função primordial é ser guardião da Constituição Federal. Compete-lhe, dentre outras tarefas, julgar as causas em que haja violação da Constituição Federal (ação direta de inconstitucionalidade, recurso contra decisão que violou dispositivo da Constituição, entre outras ações). Assim, ele pode decretar a inconstitucionalidade in abstracto, ou seja, da lei que em tese confronta a Constituição, por um processo direto e objetivo. O STF compõe-se de 11 Ministros, aprovados pelo Senado Federal e nomeados pelo presidente da República, dentre cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e de reputação ilibada. Conselho Nacional de Justiça O Conselho Nacional de Justiça foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, com a função de controlar a atuação administrativa e financeira dos órgãos do poder Judiciário brasileiro. Também é encarregado da supervisão do desempenho funcional dos juízes. Superior Tribunal de Justiça O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o guardião da uniformidade da interpretação das leis federais. Desempenha esta tarefa ao julgar as causas, decididas pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, que contrariem lei federal ou dêem a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro Tribunal. O STJ compõe-se de 33 Ministros, nomeados pelo Presidente da República (depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal) dentre Juízes, Desembargadores, advogados e membros do Ministério Público, com base em sistema previsto na Constituição Federal. 15

16 Justiça Federal São órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais (TRFs) e os Juízes Federais, nos casos já tratados. Justiça Estadual A Constituição Federal determinou aos Estados-Membros a organização da Justiça Estadual, observando os princípios constitucionais federais. Como regra geral, a Justiça Estadual compõe-se de duas instâncias, o Tribunal de Justiça (TJ) e os Juízes Estaduais. Os Tribunais de Justiça dos estados possuem competências definidas na Constituição Federal, bem como na Lei de Organização Judiciária dos Estado. Basicamente, o TJ tem a competência de, em segundo grau, revisar as decisões dos juízes e, em primeiro grau, determinadas ações em face de determinadas pessoas. A Constituição Federal determina que os estados instituam a representação de inconstitucionalidade de leis e atos normativos estaduais ou municipais frente à Constituição Estadual (art. 125, 2º), geralmente apreciada pelo TJ. É facultado aos estados criar a justiça militar estadual, com competência sobre a polícia militar estadual. Os integrantes dos TJs são chamados Desembargadores. Os Juízes Estaduais são os chamados Juízes de Direito. Justiças Especiais (já vistas) Justiça do Trabalho Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os Juízes do Trabalho. Justiça Eleitoral São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais. Justiça Militar A Justiça Militar compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM) e dos Tribunais e Juízes Militares, com competência para julgar os crimes militares definidos em lei. No Brasil, a Constituição Federal organizou a Justiça Militar tanto nos Estados como na União. A Justiça Militar Estadual existe nos 26 Estados-membros da Federação e no Distrito Federal, sendo constituída em primeira instância pelo Juiz de Direito e pelos Conselhos de Justiça, Especial e Permanente, presididos pelo Juiz de Direito. Em Segunda Instância, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul pelos Tribunais de Justiça Militar e nos demais Estados pelos Tribunais de Justiça. 16

17 Introdução aos sujeitos processuais: o JUIZ Princípios e garantias da magistratura Para poder desempenhar as suas funções com isenção, imparcialidade e independência, o Poder Judiciário dispõe de princípios e garantias previstos na Constituição Federal: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) As garantias da magistratura apontam que: o magistrado na ativa só pode perder a titularidade do cargo se condenado por sentença judicial transitada em julgado, ou seja, da qual não caiba mais recurso (significa ser vitalício 6 no cargo); o magistrado, via de regra, não pode ser removido ou movido sem seu consentimento manifesto conforme determina a lei e seus subsídios não podem ser reduzidos direta ou indiretamente. A magistratura possui vedações. São elas, conforme art. 95 da CF: Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; III - dedicar-se à atividade político-partidária. IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 6 A vitaliciedade, segundo o magistério de Rogério Lauria Tucci e José Rogério Lauria Tucci, não deve ser confundida com eternização do exercício da magistratura, como pode parecer à primeira vista. O exercício da judicatura mediante a garantia da vitaliciedade apresenta dois termos distintos, um inicial e outro final. O termo inicial ocorre ao completar-se dois anos de exercício de atividade judicante em primeiro grau, e em segundo grau quando da posse de juiz, desembargador ou ministro dos tribunais, o termo final ocorre com a aposentadoria do magistrado, podendo ser ela compulsória ou facultativa, bem como pela perda do cargo em virtude de sentença judicial, cível ou criminal, assegurada em todos os casos ampla defesa e trânsito em julgado. 17

18 Competência Agora que conhecemos todas as características do Judiciário é necessário conhecer para onde deve ser destinado um pedido ao Judiciário. Quem receberá a ação? Quem julgará o processo? Para efeitos de se saber quem julgará certa ação (ou certo caso específico) temos que entender a quem é incumbido o julgar. Ingressamos, então, no campo da competência. Para Scarance Fernandes a competência é a capacidade de exercer a jurisdição dentro dos limites estabelecidos pela Constituição Federal e legislação ordinária. Fala-se, por isso, que a competência é o limite da jurisdição ou a medida da jurisdição ou a quantidade da jurisdição. A distribuição da competência é feita em diversos níveis, mas em primeiro lugar é necessário conhecer se nosso país pode conhecer e julgar a ação. Caso o Brasil tenha jurisdição para apreciar certo caso a distribuição da competência obedecerá às regras determinadas na Constituição Federal e Constituições Estaduais, nas Leis Federais (Código de Processo Civil, Penal, CLT, etc.), nas Leis de Organização Judiciária. Outro ponto importante é conhecer se o caso exige um órgão julgador específico (jurisdição extraordinária) ou originário. Exemplo: caso dos crimes de responsabilidade, mandados de segurança ou ações que tramitem nos órgãos superiores, como por exemplo, no caso do STF art. 102 da CF... 18

19 Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice- Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999) j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados; o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal; r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 19

20 Após a verificação de que a ação não se enquadra na competência originária ou jurisdição extraordinária passa-se para a análise das Justiças Especiais. Em sendo matéria eleitoral, militar ou trabalhista a competência fica aí determinada, lembrando que o órgão inferior é, quase sempre o competente para conhecimento da causa. Se a ação não pertence ao quadro das Justiças Especiais basta eliminar o passo da Justiça Federal ou estadual. A Justiça Federal é cabível nos casos do art. 109 da CF. Se a ação ali não pode ser inserida ela é afeta à órbita residual e, portanto, do Estado. Ultrapassada a fase de conhecimento da Justiça Federal ou Estadual também pode ser aferida a competência pelo critério da matéria que envolve a ação (cível, penal, tributária, etc). Ada P. Grinover, Araújo Cintra e Dinamarco, conforme foi exposto, complementam que algumas questões devem ser respondidas, sucessivamente, para se chegar à definição precisa do órgão judiciário competente para o exercício da função jurisdicional que comporá determinada lide: 1. É competente a Justiça brasileira? (competência internacional). 2. Qual é a Justiça competente? (competência "de jurisdição ). A CF que, em seus arts. 109 (competência da Justiça Federal); art. 114 (competência da Justiça do Trabalho); art. 121 (Justiça Eleitoral); art. 124 (Justiça Militar) e art. 125, 3º e 4º (Justiça Militar Estadual). 3. Qual o órgão, superior ou inferior, competente? (competência originária). A competência originária, em regra, é do juízo de primeira instância. A exceção deve estar prevista nas Constituições Federal e Estaduais que tratam das competências dos tribunais. 4. Qual a Comarca ou Seção Judiciária competente? (competência de foro). Por Foro, entende-se a circunscrição territorial judiciária onde a causa deve ser proposta (Comarca ou Seção Judiciária). É a que mais pormenorizada vem discriminada nas leis processuais, principalmente nos Código de Processo Civil e Processo Penal. 5. Qual a Vara competente? (competência do juízo). Esta competência resulta da distribuição dos processos entre os órgãos judiciários do mesmo Foro. Juízo é sinônimo de órgão judiciário e, em primeiro grau de jurisdição, corresponde às varas. Em um só Foro pode haver, e freqüentemente há, mais de um juízo, ou Vara. 20

21 Os vários ramos do Direito e suas legislações específicas (processo civil, processo penal, processo do Trabalho, etc.) possuem regras próprias que serão utilizadas pelo operador do Direito para tratar cada ação em sua esfera específica. Estas regras vão desde a permanência da ação onde foi inicialmente distribuída, até os casos em que o processo é enviado para outra esfera de julgamento (por exemplo, como no caso do Tribunal do Júri). O importante é reconhecer as diversas categorias, entendendo-as no contexto dos critérios possíveis. Scarance Fernandes explicita: a função jurisdicional, que é uma só e atribuída abstratamente a todos os órgãos do Poder Judiciário, passa por um processo gradativo de concretização, até chegar-se à determinação do juiz competente para o processo: por meio de regras constitucionais e legais que atribuem a cada órgão o exercício da jurisdição com referência a dada categoria de causas (regras de competência), excluem-se os demais órgãos jurisdicionais para que só aquele deva exercê-la, em concreto. 21

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