Apagão de mão-de-obra

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2 Editorial Apagão de mão-de-obra Caros amigos, Vivemos, atualmente, um quase-apagão de mão-de-obra qualificada na área de serviços contábeis na região de Campinas. Houve, nos últimos anos, um crescimento grande das empresas de contabilidade, que passaram a contratar mais gente. Além disso, grandes empresas passaram a roubar profissionais capacitados das empresas de contabilidade. Outro ponto para registro diz respeito aos recém-formados, que procuram cada vez mais oportunidades em empresas que ofereçam bons salários, plano de carreira e benefícios. Olhando para a realidade das pequenas e médias empresas, estes fatos se tornam ainda mais complicados, já que as pequenas pagam salários menores do que as grandes. O que fazer perante estes fatos? Esta realidade exige dos empresários novas estratégias e políticas de recursos humanos, para não só contratar, mas também para reter bons profissionais. Um dos caminhos apontados é a do treinamento. Oferecer conhecimento aos profissionais de sua empresa nunca é demais e com certeza ajudará a empresa a crescer e prosperar no mercado. Nesta edição, discutimos esta questão em mais detalhes. Convido você a nos escrever, comentando este assunto e outros, através do sesconcampinas@uol.com.br. Fórum do Empreendedor contra a CPMF A intenção do governo eleito de criar um novo tributo nos moldes da antiga CPMF foi o foco central da última reunião do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor, realizada no dia 25 de novembro, na sede da OAB-SP. Ao abrir o encontro, o vice-presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Jr., destacou a necessidade de mobilização urgente das entidades do segmento produtivo para garantir a vontade dos brasileiros, que já se manifestaram contra a contribuição. No último 3 de dezembro, o Fórum do Empreendedor participou da mobilização do segmento produtivo, encabeçada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), contra a intenção de criação do novo tributo. O Sescon Campinas apóia o Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor. Balanço do ano Encerramos 2010 com uma boa sensação de dever cumprido, porém com muitas coisas a fazer em Na página ao lado, você pode saber um pouco mais das nossas realizações este ano. E um excelente final de ano e nos encontramos em Boa leitura! José Homero Adabo - Presidente do Sescon Campinas E x p e d i e n t e Sescon Campinas Av. Irmã Serafina, 863, 2º andar, CJ 21 e 22 - Centro - CEP Tel./Fax: (19) sesconcampinas@uol.com.br Diretoria Presidente: José Homero Adabo Vice Presidente: Valmir Frizzarin Vice Presidente Financeiro: Carlos José Tozzi Diretor Financeiro: Edison Ferreira Rodrigues Vice Presidente Administrativo: Osvijomar de Seixas Queiroz Jr Diretor Administrativo: Rodrigo de Abreu Gonzales Vice Presidente Social: Carlos Luiz Barroso Ehrenberg Suplentes da Diretoria Executiva Antônio Cândido Vieira de Almeida Barbosa; Breno Acimar Pacheco Correa; Edevaldo Pereira de Souza; Júlio Fabretti Filho; Marcelo Viaro Berloffa; Wilson Roberto Anselmi. Membros do Conselho Fiscal Efetivos: Flávio Antonio Baptista; Gervásio de Souza; Luis Antonio Ercoles. Suplentes: Antônio Carlos Daniele; Dalmo Otacílio Arten; Valdessir Javaroni. Produção editorial e gráfica Happy Hour Comunicação contato@happyhourcom.com.br Tel. (19) Jornalistas responsáveis Carlos Eduardo Moura (MtB ), Vânia Correia (MtB ) e Felipe Camargo. Editoração e produção gráfica Caio Buzatto 2

3 Representar e valorizar a categoria são nossa principal missão 2010 foi um ano rico para o Sescon, repleto de avanços e conquistas É missão do Sescon Campinas atuar como porta-voz perante os poderes do Estados, reivindicando e defendendo os interesses e direitos de seus representados. Além disso, buscar a valorização das atividades das empresas representadas e a ampliação de seu mercado. A diretoria do Sescon Campinas acredita que 2010 foi um ano repleto de avanços e conquistas para a entidade e associados. Este ano, trabalhamos em prol de nossos associados buscando maiores representação política e valorização da categoria, afirma José Homero Adabo, presidente do Sescon Campinas. Entre os avanços de 2010, Adabo cita o PQEC (Programa de Qualidade das Empresas de Serviços Contábeis) e o SEGS (Sistema de Excelência em Gestão Sindical). No início do ano, o Sescon Campinas, em parceria com o Sescon SP, montou a grade de cursos oferecida em Campinas. Entre os cursos, nota fiscal eletrônica, SPED, retenção na fonte, liderança, gerenciamento e motivação de equipes, excelência no atendimento e comunicação: fator de sucesso profissional. Já o SEGS é um instrumento importante para a entidade, na medida em que avalia sistematicamente o sindicato com base em critérios internacionais de excelência e conta com a implementação de modernas práticas de gestão, focadas principalmente nas necessidades das empresas representadas e na melhoria contínua dos processos e serviços. Outro ponto importante foi a criação do Boletim Sescon Campinas, em abril de Através do informativo, a diretoria criou um canal direto de interação com seus associados. Outro avanço foi a consolidação do departamento jurídico, com a assinatura de um contrato de prestação de serviços com um consultor nas áreas empresarial e trabalhista. Valorização e contato com novos profissionais Em comemoração ao dia do contabilista, a entidade realizou palestra para estudantes do curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Anhanguera de Campinas, em abril. Esta é uma vertente que o Sescon Campinas pretende continuar explorando em 2011, como forma de incentivar a formação de bons profissionais. Representações políticas e prestação de serviços Representar politicamente o Sescon em seminários, palestras, feiras e eventos também tem sido outra importante tarefa dos diretores. Em 2010, foram inúmeras as representações, desde posses de novas diretorias de Sescons de outras regiões, como reuniões com outras entidades de classe e cerimônias oficiais. O Sescon Campinas, por exemplo, participa ativamente das reuniões do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor. E, em 2010, o Sescon Campinas prestou serviços à comunidade esteve presente nos veículos de comunicação para orientar e tirar dúvidas da população a respeito das declarações de Imposto de Renda e também participou da Feira de Oportunidades, Trabalho e Renda, promovida pelo CPAT (Centro Público de Apoio ao Trabalhador) de Campinas, dando informações sobre o EI (Empreendedor Individual) e cálculos trabalhistas. E, quando do lançamento da nota fiscal eletrônica, pela Prefeitura Municipal de Campinas, o Sescon Campinas reuniu-se com o secretário de finanças, Paulo Mallman, para colocar as dificuldades que os escritórios de contabilidade estavam tendo não só com a lentidão, mas também com as instabilidade do sistema. A entidade também esteve presente, em agosto, em seminário promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em parceria com a Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas). O seminário tratou sobre a lei 12249/10 Diretrizes para o sistema contábil e um breve relato da Lei Geral e do MEI Micro Empreendedor Individual e teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Sescon Campinas participa do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor 3

4 Setor contábil sofre com a falta de profissionais qualificados Empresas precisam se adequar à nova realidade do mercado para manter quadro de trabalhadores na cidade O mercado de trabalho nunca esteve tão aquecido como nos últimos tempos. Tanto o setor de serviços quanto a indústria estão em constante transformação devido à expansão econômica. Apenas em setembro foram gerados mais de 94 mil novos postos de trabalho no país, com destaque para São Paulo líder na criação de vagas formais, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com o crescimento das vagas nos meses de novembro e dezembro, a expectativa é que o país contabilize 2,5 milhões de empregos em Um número histórico. Com a intensa demanda de vagas, um fenômeno tem ocorrido, principalmente pelos empresários do segmento contábil: a saída dos profissionais formados em Ciencias Contábeis para grandes empresas. Isso tem gerado uma intensa falta de mão-de-obra capacitada para atuar nos pequenos e médios escritórios. Para o vice-presidente social do Sescon Campinas, Carlos Luiz Ehrenberg, que atua na área de contabilidade há mais de 20 anos, os escritórios de contabilidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estão sentindo os efeitos da falta de mão-de-obra qualificada agora, mas o problema vem de anos. As empresas contábeis estão vivendo um momento histórico de falta de mão-de-obra técnica, principalmente na área fiscal. Ao buscarmos profissionais no mercado, percebemos a dificuldade de encontrarmos a disponibilidade e a formação adequadas à execução do trabalho, aponta. A falta de investimentos em cursos técnicos é um dos problemas apontados pelo contabilista. Na RMC, existem pelo menos 15 escolas de ensino superior em Contabilidade, cada uma com cerca de 30 alunos sendo formados anualmente. Na formação técnica são apenas cinco estabelecimentos de ensino e alguns ainda não Casos de sucesso conseguem preencher uma classe por ano. Outro motivo para a falta de profissionais técnicos no mercado está ligada à resolução do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), que diz que os técnicos não terão mais registro profissional a partir de 2015, afirma o vice-presidente. Para ele, posições hierárquicas de destaque, promessas de crescimento acelerado ou mesmo pacotes de remuneração diferenciados são razões que levam os recém-formados em Ciências Contábeis a considerar a troca de emprego. O estímulo não precisa necessariamente ser financeiro, muitas vezes o status de atuar em uma grande corporação já é o suficiente para que a migração ocorra. A diferença é que em uma grande empresa o profissional se torna apenas um número, enquanto em um escritório menor, ele será visto como um ser humano, uma pessoa, completa o vicepresidente social do Sescon Campinas, Carlos Luiz Ehrenberg. Conflito de gerações Para a consultora em RH e headhunter, Samantha Politano, os profissionais de contabilidade perderam território e autonomia nos últimos 10 anos por conta da implementação de sistemas integrados e gestões corporativas, nas quais as matrizes direcionavam os trabalhos de contabilidade. A recrutadora afirma ainda que os profissionais de hoje buscam crescimento meteórico. A geração Y não tem um pingo de paciência, chega a ser devastadora a sua fome de sucesso. Para eles, mesmo que as carreiras estejam numa crescente, se um profissional conquista uma gerência com 30 anos, logo busca outro emprego, destaca. Para ela, o problema não atinge apenas as pequenas empresas de contabilidade, mas pequenas indústrias, comércios e até mesmo os médios empreendimentos. Reter e despertar talentos são dois pontos importantes para a Silveira Contabilidade. A empresa, localizada em Barão Geraldo, atua no segmento há 33 anos e hoje conta com 39 colaboradores. Segundo Fábio Messias da Silveira, responsável pela área de Recursos Humanos, a empresa forma seus profissionais desde a entrada do profissional na firma e, para manter baixa rotatividade e a qualidade no desempenho, utiliza algumas táticas. Procuramos salientar o crescimento de nossa empresa periodicamente, demonstrando assim as oportunidades do mercado contábil. Além disso, temos uma política de recursos humanos democrática, na qual a opinião e participação de todos são fundamentais, aponta Fábio. Sem medo de ensinar e formar bons profissionais, a empresa ganha a confiança dos colaboradores e mesmo que estes busquem novas propostas, muitos acabam voltando. Na opinião do consultor contábil Aédi Cordeiro, da JJA Contabilidade, de Campinas, a saída para evitar a rotatividade é investir em uma política salarial séria, valorizando os colaboradores que se destacam. A JJA oferece ainda vários benefícios como plano de carreira, de saúde, bolsa de estudos e muitos cursos de capacitação, destaca. 4

5 A arte de reter talentos Para orientar os empresários na tarefa de manter os colaboradores da empresa e manter uma boa produtividade, solicitamos à consultora em RH e headhunter Samantha Politano algumas dicas importantes. Para as empresas maiores: Investir em uma política clara de cargos e salários; Uma boa política de remuneração variável; Bônus por produção. Para as empresas menores: Tratar os colaboradores com respeito, consideração e investir em treinamentos motivacionais; Subsidiar custos para estudo (cursos, aprimoramento profissional afinal, além de ajudar os funcionários, a empresa pode abater nos impostos); Samantha Politano, consultora: investir em política clara de cargos e salários e oferecer cursos para os funcionários Tornar o colaborador peça importante no desenvolvimento da empresa e fazer com que ele se sinta parte disso; Recompensá-lo de acordo com a ampliação dos negócios da empresa. Criar um plano de crescimento profissional, bonificação por mérito, participação nos lucros e resultados; Por fim, empregadores esperam talentos, pessoas que tenhas um leque de conhecimentos, habilidades e atitudes que diferenciem o serviço/produto de sua empresa da concorrência; Empregados buscam crescimento, reconhecimento e qualidade de vida. Cada vez mais profissionais buscam boas empresas para trabalhar, empresas que se orgulhem delas, empresas positivas, que fazem o que é certo, que se preocupem com a sociedade, com as pessoas, enfim, empresas do bem. JJA Contabilidade promove treinamentos e cursos in company para seus funcionários 5

6 Notas Contábeis Dezembro: início dos fechamentos anuais Os escritórios de contabilidade já começam a receber os documentos para iniciar a elaboração dos balanços anuais. Toda a documentação que envolve receitas, despesas e recolhimento de impostos deve ser usada para se iniciar a produção dos documentos. Mas como o fechamento anual inclui o mês de dezembro (que ainda não acabou), o relatório só ficará pronto mesmo em Há casos de empresas que entregam os papéis com rapidez e, com isso, tem os relatórios com antecedência. Já outras demoram para dar início à produção do relatório, por isso recebem os mesmos nos primeiros meses do ano seguinte. O contador e professor da PUC-Campinas, Marcos Francisco Rodrigues Sousa, reafirma a importância do profissional neste trabalho. Além dos novos ditames contábeis, temos que atentar ao campo tributário no fechamento dos balanços, pois o Fisco em seu aperfeiçoamento de controles tecnológicos, e promessa de simplificação das obrigações fiscais nas empresas, vem exigindo o SPED contábil, o fiscal e ainda a Nota fiscal Eletrônica, nos levando a trabalhar com muito mais cuidado via sistemas digitais, com o E- Lalur e desdobramentos da neutralidade tributária da Contabilidade Societária, disse. O mais comum é os relatórios estarem prontos entre os meses de janeiro a abril. O balanço serve para informar sobre o desempenho da empresa no ano. Conforme os dados, é possível tomar diversas decisões, como atrair investidores ou direcionar capital a uma determinada área. Grandes empresas terão maior fiscalização da Receita Federal Empresas com receita anual superior a R$ 80 milhões terão suas contas fiscalizadas com maior intensidade pela Receita Federal. O objetivo é impedir a prática de planejamentos tributários abusivos. Fazem parte deste grupo as maiores empresas do País, que totalizam e são, de acordo com o fisco, responsáveis por 75% da arrecadação federal. O principal centro de atuação será o estado de São Paulo, onde estão localizadas 40% das companhias listadas. Serão vistoriadas empresas de todos os segmentos, exceto as financeiras, já que existe uma delegacia própria para este setor. Um dos principais focos da fiscalização será sobre manobras fiscais que as grandes empresas realizam com o objetivo de pagar menos impostos. PIB do Brasil poderia ser quase 19% maior, se não houvesse informalidade Assim como a economia formal, com registros e pagamentos de impostos de acordo com a lei, houve melhora também no mercado informal brasileiro. E os números são preocupantes, já que 2010 ainda não terminou e já foram movimentados mais de R$ 656 bilhões na economia paralela o que representa um aumento de R$ 73 bilhões em relação a Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Como houve aumento em ambos os setores, a proporção se manteve estável. Porém, quando valores informais crescem, é sinal de alerta para autoridades. Segundo especialistas no assunto, para combater a informalidade, deve-se reduzir a carga tributária e a burocracia, esta apontada como prioridade para resultados a curto e médio prazo. Indicadores ambientais devem entrar nas demonstrações contábeis das empresas Com o tema sustentabilidade em crescimento nas empresas de todo o mundo, logo os relatórios de desempenho terão como parte essencial os dados relativos ao meio ambiente, diz Roberto Gonzalez, professor da Trevisan Escola de Negócios e diretor de estratégia de sustentabilidade e conteúdo da The Media Group Comunicação Financeira e de Sustentabilidade. Em artigo divulgado recentemente, o profissional alertou para a pequena atenção que o meio ambiente recebe das empresas. Por outro lado, concorda que há avanços ao comparar a situação atual com a de décadas atrás, principalmente com a criação de um comitê internacional para realizar a integração de tais relatórios, composto por 33 profissionais das mais diversas áreas e países. O objetivo principal é fazer com que mais pessoas, de diferentes áreas de atuação, tenham acesso aos dados ambientais das empresas. Para que seja possível um único relatório integrado, é fundamental que exista um grupo de trabalho interdepartamental, composto pelas áreas de comunicação, recursos humanos e meio ambiente, dentre outras, para compreender o papel da contabilidade e vice-versa. 6

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8 Por Magda Vilas-Boas Artigo Coaching para profissionais de contabilidade As empresas de contabilidade contam atualmente com dificuldades em relação à rotatividade, ao cumprimento de prazos e à execução do trabalho de forma responsável e comprometida, o que deixa o empresário aflito, uma vez que sua expertise está nestes itens que implicam na qualidade do atendimento ao cliente, por meio da oferta de processos de contabilidade. Cada vez mais deve-se levar em conta o profissional, pois é dele que a empresa retém o trabalho, o resultado e a eficiência para repassar aos clientes. Desta forma, criar um ambiente propício, uma relação amistosa, comunicação clara e atitudes consistentes de confiança são fundamentais para que a empresa tenha sucesso. Coaching em português significa o processo de conduzir, treinar, instruir a carreira profissional. É o processo de levar às pessoas ferramentas comportamentais e o conhecimento de técnicas que farão com que sejam eficientes, focadas, estrategistas e eficazes. O coach aquele que aplica o coaching é o profissional que oferece condições para que os colaboradores se desenvolvam, é o catalisador do desenvolvimento. Utilizando de ferramentas poderosas para desenvolver competências e atitudes, alcançar metas, maximizar fortalezas e neutralizar debilidades, fará com que a empresa, com visão sistêmica, tenha excelentes resultados. Desenvolvendo liderança e autoliderança, comunicação e relacionamentos, sabendo tomar decisões e superar crises, fará com que a cultura da empresa possa mudar e se transformar numa cultura moderna de gestão de pessoas. Desta forma poderá obter benefícios como o aumento da produtividade e rentabilidade, melhora do desempenho, minimização da rotação de pessoal e inovação. É um processo contínuo, direto e imediato, que desafia as pessoas, oferece encorajamento, demonstra confiança e segurança. Orienta para que aprendam por si mesmas, promovendo a autonomia. É um novo estilo de liderança, em que líderes e liderados têm comportamentos de adultos. Colabora para a melhor forma de expressar os talentos, a partir do exercício de autoconhecimento e aquisição de competências num processo contínuo em que todos os profissionais de uma empresa são responsáveis. Assim ajuda a aprender, a desenvolver a inteligência emocional na relação grupal, a definir metas, analisar os erros para minimizá-los cada vez mais. Impele à confiança, cumplicidade e comprometimento. Transmite desafios concretizáveis e pró-atividade. O coaching é uma inovação muito recente, e de ampla aplicação; é resultado das grandes mudanças em curso no mundo das empresas chamadas organizações complexas para produzir empregabilidade. E no ambiente da contabilidade, onde a precisão, a confiabilidade, o prazo e a qualidade de atendimento fazem com que o contador tenha sucesso, o coaching tem sido uma arma poderosa, com excelentes resultados. Magda Vilas-Boas é consultora, formada em Letras e pós-graduada em psicologia organizacional. Endereço de devolução: Sescon Campinas R. Irmã Serafina, 863, 2º andar, sl 21/ Campinas (SP) 8