Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 5: produzindo gás hidrogênio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 5: produzindo gás hidrogênio"

Transcrição

1 Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 5: produzindo gás hidrogênio 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL / 1º E 2º ANOS DO ESINO MÉDIO Objetivo Vivenciar alguns experimentos que envolvem as propriedades dos principais gases inorgânicos do cotidiano, que permitem identificá-los, bem como reconhecer a participação deles em importantes processos naturais como a combustão, a respiração, a corrosão ácida de metais etc. O entendimento sobre os principais gases do cotidiano está diretamente envolvido com a vivência dos fenômenos dos quais eles participam, sejam nos aspectos ambientais, energéticos ou biológicos. A participação dos gases nesses fenômenos é bastante explorada nas avaliações de química, biologia, física, geografia, além de muito comuns nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Introdução Como vimos anteriormente, o hidrogênio (H2) é um gás combustível, sem cheiro, que pode ser produzido pela reação entre metais comuns e ácidos, ou a partir de eletrólise, ou mesmo a partir de substâncias orgânicas; mas, nesse último caso, é obtido misturado com outros gases. As discussões recentes sobre a viabilidade do uso do gás hidrogênio como combustível em diversos setores têm como pontos de defesa dessa alternativa, o fato de o hidrogênio ser um combustível limpo, produzindo apenas vapor d água (H2O) na sua queima, como na reação abaixo. H2 (g) + ½ O2 (g) H2O (v) No entanto, para substituir os derivados do petróleo nos motores dos automóveis, o uso do hidrogênio esbarra em uma grande desvantagem: como o hidrogênio é um gás de baixíssimo peso molecular, precisa estar comprimido em grandes tanques com paredes bem grossas, para que se consiga manter a substância no estado líquido sob pressão, como acontece nos cilindros de oxigênio dos mergulhadores, extintores de incêndio de gás carbônico, etc. Você deve saber que os carros movidos a gás metano (CH4) ou gás natural veicular (GNV) também possuem tanques para armazenar o metano no estado líquido, e esses tanques são considerados grandes e pesados. No entanto, os tanques para gás hidrogênio precisariam ser ainda maiores e mais pesados, e os automóveis teriam uma autonomia menor que os carros movidos a metano. Isso acontece porque o hidrogênio libera menos calor na sua queima por mol (número fixo de moléculas, equivalente a 6x10 23 moléculas) do que o gás metano. Observe que, se considerarmos a energia liberada por massa de combustível, o gás hidrogênio parece ser bem mais vantajoso que o metano, que o etanol, e até mesmo mais vantajoso que a gasolina, se a considerarmos como octano (C8H18) puro. Combustível Fórmula Massa molar Entalpia de combustão (energia liberada por mol) Entalpia de combustão (energia liberada por grama) Metano CH4 16g 802 kj 802kJ / 16g = 50,125kJ/g Hidrogênio H 2 2g 286 kj 286kJ / 2g = 143kJ/g Gasolina (octano) C8H18 114g 5471 kj 5471kJ / 114g = 47,99 kj/g Etanol C2H6O 46g 1368 kj 1368kJ / 46g = 29,739 kj/g Mas, como o hidrogênio é um gás de baixíssima massa molecular (2 gramas por mol), essa vantagem nada significa, pois um litro de hidrogênio, mesmo comprimido para o estado líquido é

2 cerca de 50 vezes mais leve que a gasolina e libera uma quantidade de energia cerca de 20 vezes menor. Outro fator importante na escolha de um combustível de motores à explosão é a sua capacidade de formar um maior número possível de moléculas gasosas após a queima, descontando as moléculas gasosas antes da queima, pois isso ajuda a impulsionar o pistão, criando mais energia cinética. Em outras palavras, não é apenas o calor (energia) que faz essa transformação de energia química para energia cinética dentro do motor. Assim, analisemos as equações abaixo, para comparar e avaliar o hidrogênio com outros combustíveis: Combustível Equação da reação de queima Moléculas gasosas envolvidas Variação de moléculas gasosas Hidrogênio 1 H2 (g) + ½ O2 (g) 1 H2O (v) 1,5 formando 1,0 Decréscimo de 0,5 Metano 1 CH4 (g) + 2 O2 (g) 1 CO2 (g) + 2 H2O (v) 3,0 formando 3,0 Nula Etanol 1 C2H6O (l) + 7/2 O2 (g) 2 CO2 (g) + 3 H2O (v) 3,5 formando 5,0 Aumento de 1,5 Gasolina 1 C8H18 (l) + 25/2 O2 (g) 8 CO2 (g) + 9 H2O (v) 12,5 formando 17,0 Aumento de 4,5 Assim, percebemos que o gás hidrogênio, enquanto combustível para motores a explosão, não oferece muitas vantagens do ponto de vista da transformação da energia química em cinética, apesar de suas vantagens ecológicas e ambientais. Essas desvantagens advêm das propriedades químicas naturais desse gás e não permitem muitos avanços nos modelos dos carros para que ele se torne um combustível exclusivo, sendo proposto no máximo, o uso de hidrogênio como um dos combustíveis em automóveis híbridos. Célula de combustível a hidrogênio a química gerando eletricidade Uma das alternativas para o uso do gás hidrogênio (H2) é a célula a combustível, onde a reação do gás hidrogênio (H2) com o gás oxigênio (O2) tem a velocidade reduzida e controlada, com o uso de uma membrana úmida com uma solução eletrolítica ácida (solução rica em íons H + ), separando parcialmente os dois gases. Como em todas as reações químicas há transferência de elétrons, o sistema transfere os elétrons de um elemento a outro através de um circuito elétrico, gerando corrente elétrica. Somente após a transferência de elétrons pelo circuito é que os átomos de hidrogênio (íons H + ) e oxigênio se encontram para formar água. Assim, a reação química entre os gases hidrogênio e oxigênio na célula a combustível não é propriamente uma queima, da forma tradicional que gera energia apenas na forma de calor. A célula sofre, sim, grande aquecimento, mas de intensidade bem menor do que a explosão rápida e descontrolada do hidrogênio; além de gerar grande parte da energia na forma de energia elétrica. Esquema do funcionamento da célula a combustível de hidrogênio. Disponível (acesso: ): cell_pt.svg

3 Essa energia elétrica seria capaz de carregar as baterias e também movimentar o motor de um carro elétrico. Até mesmo o gás hidrogênio pode ser produzido internamente no próprio carro, por eletrólise da água, ou seja, o carro pode vir a ser abastecido periodicamente com água pura, destilada, para fazê-lo funcionar, como se a água fosse o seu combustível. O potencial elétrico de uma célula a combustível é pequena, da ordem de 0,7 volts, mas pode ser multiplicada por associação com outras células iguais. Experimento 2: Produzindo e testando o gás hidrogênio Material (por grupo de alunos) A) Metal comum em pó ou raspas, podendo ser limalha de ferro, palha de aço, zinco em grãos, raspas ou fitas de magnésio etc. B) Solução aquosa de ácido clorídrico 0,1mol/L (não precisa ser de concentração exata) preparada pelo professor ou ácido muriático comercial. C) Mangueira transparente do tipo usado para tirar nível em construção civil. D) Béquer de 500mL ou maior. Obs.: Pode ser um aquário, bacia ou outro recipiente transparente. E) Kitassato ou erlenmeyer de 500mL. Obs.: O ideal é o uso do kitassato, que é formado por vidro mais grosso e resistente à pressão. F) Rolha de borracha com um furo Obs.: Caso for usado o erlenmeyer, a rolha deverá ter um furo. Se for o kitassato, use uma rolha sem furos. G) Conexão de vidro em L, que sirva no furo da rolha e que encaixe bem na mangueira. Obs.: Se for usar o kitassato, basta conectar a mangueira direto na saída lateral do frasco, não sendo necessária nenhuma conexão de vidro. H) Proveta de 100mL ou maior, ou tubo de ensaio grande para recolher o gás. A proveta tem a vantagem de marcar o volume exato de gás produzido. I) Suporte universal com garra. J) Sacola plástica comum bem leve, do tipo usado para verduras, sem furos. K) Fósforos ou isqueiro. Procedimento Produzindo e recolhendo o gás hidrogênio puro 1. Encha o béquer grande, bacia ou aquário com água de torneira. 2. Encha o tubo de ensaio grande ou a proveta com água até transbordar e tampe com o dedo, sem deixar bolhas de ar no interior. Emborque o tubo ou proveta no aquário de boca para baixo e retire o dedo. Dentro do tubo não pode haver nenhuma bolha de ar. 3. Mantenha o tubo na vertical, emborcado, com o auxílio da garra e do suporte universal, se necessário. O importante é que o tubo não incline para a entrada de ar atmosférico. Esse tubo será usado para recolher o gás hidrogênio produzido na reação. Montagem para recolher gás, usando uma cuba (frasco tipo aquário ou bacia) e um tubo de ensaio invertido ou proveta invertida, preenchida com líquido. Na medida em que o gás vai sendo produzido, entra pela mangueira até à base do tubo e o líquido vai descendo, deixando o gás armazenado no alto do tubo. Disponível (acesso: ):

4 4. Coloque a amostra de metal no erlenmeyer vazio. 5. Adapte a conexão em L no furo da rolha e a outra ponta da conexão na mangueira transparente. 6. Coloque cuidadosamente a solução ácida no erlenmeyer, seguindo a orientação de seu professor. 7. Tampe o erlenmeyer com a rolha furada já com a conexão e a mangueira adaptadas. 8. Assim que a produção de gás hidrogênio (bolhas) começar a ficar intensa, coloque a extremidade que sobrou da mangueira embaixo da boca do tubo de ensaio, de forma que as bolhas subam pelo tubo, ficando presas no alto. Observe que na medida em que o gás for sendo produzido, o líquido dentro do tubo vai descendo. Deixe a mangueira posicionada até encher todo o tubo. Procedimento Testando algumas propriedades do gás hidrogênio 9. Quando o tubo ou proveta estiver cheio de gás, desconecte a mangueira, deixando o tubo em repouso, com o gás, na posição vertical. 10. Abra a sacola de plástico com a boca virada para baixo, dobrando suas bordas, dando uma forma semelhante à de um paraquedas. 11. Coloque a ponta da mangueira abaixo da sacola, de forma que o gás se acumule no interior da sacola. Verifique se não há nenhuma fonte de calor ou chama nas proximidades. Deixe por alguns minutos e solte a sacola. Observe o que acontece. 12. Coloque o dedo vedando a boca do tubo de ensaio ou proveta, e retire-o cuidadosamente de dentro da água. Não retire o dedo, para não deixar escapar o gás. 13. Acenda um fósforo ou isqueiro e aproxime-o da boca do tubo. Peça silêncio total aos seus colegas para que possam escutar o estampido da reação. 14. Retire o dedo, posicionando a chama bem próxima da boca do tubo. Observe. Observações e questões 1) O que aconteceu com a sacola plástica depois de preenchida com gás hidrogênio e deixada solta? Comente. 2) O que aconteceu depois que uma chama se aproximou da boca do tubo contendo gás hidrogênio? Comente. 3) Sabendo que a massa das moléculas do principal gás da atmosfera, o gás nitrogênio (N2), é proporcional a 28 (28g por mol) e que a massa das moléculas do gás hidrogênio (H2) é proporcional a 2 (2g por mol), e sabendo ainda que a distância entre as moléculas é constante para qualquer gás sob a mesma pressão e mesma temperatura ambiente, EXPLIQUE o comportamento

5 da sacola plástica, baseando-se no conceito de densidade dos gases. Qual é o gás mais denso? Qual fator está influenciando na diferença de densidade dos dois gases?

Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 2: gás extintor

Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 2: gás extintor Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 2: gás extintor 9º ano do Ensino Fundamental / 1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar alguns experimentos que envolvem as propriedades dos principais

Leia mais

Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 4: Produzindo gás hidrogênio

Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 4: Produzindo gás hidrogênio Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 4: Produzindo gás hidrogênio 9º ano do Ensino Fundamental / 1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar alguns experimentos que envolvem as propriedades

Leia mais

Química Termoquímica Vestibular - FUVEST

Química Termoquímica Vestibular - FUVEST Química Termoquímica Vestibular - FUVST 1. (Fuvest 201) m uma reação de síntese, induzida por luz vermelha de frequência f igual a 14 4, 10 Hz, ocorreu a formação de 180 g de glicose. Determine a) o número

Leia mais

Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 6: produzindo gás hidrogênio

Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 6: produzindo gás hidrogênio Atividade prática - Reconhecendo gases do cotidiano Parte 6: produzindo gás hidrogênio 9º ano do Ensino Fundamental / 1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar alguns experimentos que envolvem as propriedades

Leia mais

a) Escreva os nomes das substâncias presentes nos frascos A, B e C. A B C

a) Escreva os nomes das substâncias presentes nos frascos A, B e C. A B C PROVA DE QUÍMICA 2ª ETAPA do VESTIBULAR 2006 (cada questão desta prova vale até cinco pontos) Questão 01 Foram encontrados, em um laboratório, três frascos A, B e C, contendo soluções incolores e sem rótulos.

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 22 RELAÇÕES NUMÉRICAS FUNDAMENTAIS - PARTE 2

QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 22 RELAÇÕES NUMÉRICAS FUNDAMENTAIS - PARTE 2 QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 22 RELAÇÕES NUMÉRICAS FUNDAMENTAIS - PARTE 2 Fixação 1) (UNESP) O volume de uma massa fixa de gás ideal, a pressão constante, é diretamente proporcional à: a) concentração do gás.

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 18 ESTUDO DOS GASES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 18 ESTUDO DOS GASES QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 18 ESTUDO DOS GASES m m 1 = 2 mol mol 1 2 No que se refere à composição em volume da atmosfera terrestre há 2,5 bilhões de anos, Como pode cair no enem (ENEM) As áreas numeradas

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar 17 PROVA DE QUÍMICA Q U E S T Ã O 2 6 Z e X são elementos químicos que apresentam respectivamente 2 e 6 elétrons no nível de valência. A fórmula química resultante da combinação entre átomos dos elementos

Leia mais

REVISIONAL DE QUÍMICA 1º ANO PROF. RICARDO

REVISIONAL DE QUÍMICA 1º ANO PROF. RICARDO REVISIONAL DE QUÍMICA 1º ANO PROF. RICARDO 1- Um aluno de química, ao investigar as propriedades de gases, colocou uma garrafa plástica (PET), contendo ar e devidamente fechada, em um freezer e observou

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS EFEITO DA PRESSÃO NO PONTO DE EBULIÇÃO

EXPERIÊNCIA 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS EFEITO DA PRESSÃO NO PONTO DE EBULIÇÃO 1. OBJETIVOS No final desta experiência o aluno deverá ser capaz de: Interpretar as leis que regem o comportamento dos gases ideais. Utilizar a equação da lei do gás ideal, PV = nrt Medir o volume e a

Leia mais

1 a Questão: Valor : 1,0 FOLHA DE DADOS. I ) Entalpias de Formação (H o f ) H 2. O (líquida) = - 68,3 kcal / mol. CO 2 (gasoso) = - 94,1 kcal / mol

1 a Questão: Valor : 1,0 FOLHA DE DADOS. I ) Entalpias de Formação (H o f ) H 2. O (líquida) = - 68,3 kcal / mol. CO 2 (gasoso) = - 94,1 kcal / mol PROVA DE QUÍMICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (04/12/96) FOLHA DE DADOS I ) Entalpias de Formação (H o f ) H 2 O (líquida) = - 68,3 kcal / mol CO 2 (gasoso) = - 94,1 kcal / mol

Leia mais

Experiência 11 PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL

Experiência 11 PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL 1. Objetivos - Compreensão do funcionamento de uma pilha - Medir o potencial de uma pilha de Daniell - Montagem de uma pilha - Aplicar os conceitos de oxi-redução ao experimento comparando

Leia mais

Experimento N 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA MASSA MOLAR DO GÁS BUTANO E DO MAGNÉSIO

Experimento N 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA MASSA MOLAR DO GÁS BUTANO E DO MAGNÉSIO Experimento N 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA MASSA MOLAR DO GÁS BUTANO E DO MAGNÉSIO 1) INTRODUÇÃO A maioria dos gases reais mostra um comportamento aproximado ao de um gás ideal, especialmente se a pressão

Leia mais

FUVEST As fórmulas estruturais de alguns componentes de óleos essenciais, responsáveis pelo aroma de certas ervas e flores, são:

FUVEST As fórmulas estruturais de alguns componentes de óleos essenciais, responsáveis pelo aroma de certas ervas e flores, são: FUVEST 2012. 1-Na obra O poço do Visconde, de Monteiro Lobato, há o seguinte diálogo entre o Visconde de sabugosa e a boneca Emília: - Senhora Emília, explique-me o que é hidrocarboneto. A atrapalhadeira

Leia mais

Química Geral Experimental - Aula 6

Química Geral Experimental - Aula 6 Química Geral Experimental - Aula 6 Título da Prática: Determinação da massa molar do Magnésio. Objetivos: Determinação de sua massa molar do Magnésio a partir da reação com ácido. Acompanhar a cinética

Leia mais

Um dos componentes do GLP (gás liquefeito do petróleo) é o propano (C3H8). A sua combustão pode ser representada pela seguinte equação química:

Um dos componentes do GLP (gás liquefeito do petróleo) é o propano (C3H8). A sua combustão pode ser representada pela seguinte equação química: Atividade extra Exercício 1 Cecierj 2013 Um dos componentes do GLP (gás liquefeito do petróleo) é o propano (C3H8). A sua combustão pode ser representada pela seguinte equação química: C3H8(ℓ) + 5 O2 6

Leia mais

com o oxigênio, formando o trióxido de enxofre (SO 3 ), e deste com a água, resultando no H 2

com o oxigênio, formando o trióxido de enxofre (SO 3 ), e deste com a água, resultando no H 2 11 Em 2004 iniciou-se, no Brasil, a exploração de uma importante jazida de minério de cobre. Nestes minérios, o metal é normalmente encontrado na forma de sulfetos, como o CuS, e para sua obtenção o minério

Leia mais

Experiência 05 - DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO

Experiência 05 - DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO 1 Objetivos No final dessa experiência o aluno deverá ser capaz de: Determinar a massa atômica do magnésio através do volume de gás desprendido na sua reação com

Leia mais

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v QUÍMICA 1ª QUESTÃO Umas das reações possíveis para obtenção do anidrido sulfúrico é a oxidação do anidrido sulfuroso por um agente oxidante forte em meio aquoso ácido, como segue a reação. Anidrido sulfuroso

Leia mais

20 Não se fazem mais nobres como antigamente pelo menos na Química. (Folha de S. Paulo, ). As descobertas de compostos como o XePtF 6

20 Não se fazem mais nobres como antigamente pelo menos na Química. (Folha de S. Paulo, ). As descobertas de compostos como o XePtF 6 20 Não se fazem mais nobres como antigamente pelo menos na Química. (Folha de S. Paulo, 17.08.2000). As descobertas de compostos como o XePtF 6, em 1962, e o HArF, recentemente obtido, contrariam a crença

Leia mais

NOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM)

NOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM) NOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM) 1. Nos motores de explosão existentes hoje em dia utiliza-se uma mistura de gasolina

Leia mais

2º trimestre Sala de Estudo Química Data: 08/05/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

2º trimestre Sala de Estudo Química Data: 08/05/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº 2º trimestre Sala de Estudo Química Data: 08/05/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Termoquímica (entalpia padrão de formação) Questão 01 - (PUC RS/2017) O metano é uma

Leia mais

Está correto o contido em a) I apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. Resolução

Está correto o contido em a) I apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. Resolução 7 b QUÍMICA Um estudante construiu, em um mesmo diagrama, as curvas da temperatura em função do tempo resultantes do aquecimento, sob pressão normal, de três líquidos em três béqueres distintos. Com base

Leia mais

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química:

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química: . (Enem 6) O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada

Leia mais

Então o monóxido de carbono formado nesta reação poderá ser queimado com oxigênio adicional.

Então o monóxido de carbono formado nesta reação poderá ser queimado com oxigênio adicional. EXPERIÊNCIA 4 CALOR DE REAÇÃO E CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO 1. OBJETIVOS No final desta prática o aluno deverá ser capaz de: Compreender o funcionamento de um calorímetro. Comparar o calor liberado na combustão

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1999 QUESTÃO 46 Um limão foi espremido num copo contendo água e as sementes ficaram no fundo do recipiente. A seguir, foi adicionado ao sistema um pouco de açúcar, que se dissolveu

Leia mais

Prática 05 Determinação Da Massa Molar Do Magnésio

Prática 05 Determinação Da Massa Molar Do Magnésio UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 05 Determinação Da Massa Molar Do Magnésio

Leia mais

Lista de Exercícios - Professor facebook.com/profrodrigoartuso. Grandezas Químicas e Estequiometria

Lista de Exercícios - Professor facebook.com/profrodrigoartuso. Grandezas Químicas e Estequiometria Grandezas Químicas e Estequiometria Criando base 1 - Em 100 gramas de alumínio, quantos átomos deste elemento estão presentes? Dados: M(Al) = 27 g/mol 1 mol = 6,02 x 10 23 átomos a) 3,7 x 10 23 b) 27 x

Leia mais

FUVEST 1981 Primeira fase e Segunda fase

FUVEST 1981 Primeira fase e Segunda fase FUVEST 1981 Primeira fase e Segunda fase CONHECIMENTOS GERAIS 5. Nas condições ambientes, pastilhas de hidróxido de sódio, expostas ao ar durante várias horas, transformam-se em um líquido claro. Este

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE QUÍMICA

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE QUÍMICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE QUÍMICA ALUNO(a): Nº: SÉRIE: 2ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /2017 Obs.: Esta lista deve ser entregue resolvida no dia da prova de recuperação. Valor:

Leia mais

EXPERIÊNCIA 5 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CARBONATO DE CÁLCIO EM CONCRETOS

EXPERIÊNCIA 5 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CARBONATO DE CÁLCIO EM CONCRETOS CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 5 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CARBONATO DE

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 30

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 30 AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 30 9º N D ENSIN FUNDAMENTAL - 1º AN D ENSIN MÉDI BJETIV Diversos experimentos, usando principalmente água e materiais de fácil obtenção, são possíveis

Leia mais

9 o EF. Jeosafá de P. Lima

9 o EF. Jeosafá de P. Lima 9 o EF QUÍMICA Estudo dirigido Jeosafá de P. Lima Todas 1- A combustão do gás de cozinha (gás butano) é representada pela equação química abaixo: C4H10 + 13 / 2 O2 4 CO2 + 5 H2O O número de substâncias

Leia mais

Propriedades e Usos dos Materiais

Propriedades e Usos dos Materiais Propriedades e Usos dos Materiais Propriedades e Usos dos Materiais 1. O rótulo de uma lata de desodorante em aerosol apresenta, entre outras, as seguintes principal razão dessa advertência é: a) O aumento

Leia mais

Atividade prática Métodos de separação: destilação simples Parte 4

Atividade prática Métodos de separação: destilação simples Parte 4 Atividade prática Métodos de separação: destilação simples Parte 4 9º ano do Ensino Fundamental / 1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar os principais métodos de separação de misturas, de modo a compreender

Leia mais

PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO. Programa de Pós Graduação em Química 14/06/2017 NOME

PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO. Programa de Pós Graduação em Química 14/06/2017 NOME PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO Programa de Pós Graduação em Química 14/06/2017 NOME Instruções para a prova: Coloque seu nome nesta folha antes de continuar; Marcar com um X, no quadro abaixo, as questões

Leia mais

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 37 Comparando os calores específicos da água e da areia

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 37 Comparando os calores específicos da água e da areia AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 37 Comparando os calores específicos da água e da areia 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ANO DO ENSINO MÉDIO INTRODUÇÃO Uma das propriedades mais importantes

Leia mais

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015.1 1 EXPERIÊNCIA N 0 3: DETERMINAÇÃO DO CALOR DE REAÇÃO E CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO 1. Introdução As transformações químicas

Leia mais

Com base nesses dados, calcule: a) Concentração em g/l. b) Título em massa.

Com base nesses dados, calcule: a) Concentração em g/l. b) Título em massa. ALUNO(a): Nº: SÉRIE: ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /06 Obs.: Esta lista deve ser entregue apenas ao professor no dia da aula de Recuperação Valor: 5,0. Uma solução contendo 4 g de cloreto de sódio

Leia mais

Prática 06 Calor de reação e calor de solidificação da Parafina

Prática 06 Calor de reação e calor de solidificação da Parafina UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 06 Calor de reação e calor de solidificação

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA MISTURAS REAGENTES E COMBUSTÃO

MOTORES TÉRMICOS AULA MISTURAS REAGENTES E COMBUSTÃO MOTORES TÉRMICOS AULA 13-17 MISTURAS REAGENTES E COMBUSTÃO PROF.: KAIO DUTRA Nas reações de combustão, a rápida oxidação dos elementos combustíveis do combustível resulta em uma liberação de energia à

Leia mais

C (grafite) + 2 H 2(g) + ½ O 2(g) CH 3 OH (l) + 238,6 kj. CO 2(g) C (grafite) + O 2(g) 393,5 kj. H 2(g) + ½ O 2(g) H 2 O (l) + 285,8 kj

C (grafite) + 2 H 2(g) + ½ O 2(g) CH 3 OH (l) + 238,6 kj. CO 2(g) C (grafite) + O 2(g) 393,5 kj. H 2(g) + ½ O 2(g) H 2 O (l) + 285,8 kj Questão 1 (PUC SP) Num calorímetro de gelo, fizeram-se reagir 5,400 g de alumínio (Al) e 16,000 g de óxido férrico, Fe 2 O 3. O calorímetro continha, inicialmente, 8,000 Kg de gelo e 8,000 Kg de água.

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Química

Olimpíada Brasileira de Química Olimpíada Brasileira de Química - 1996 Exame aplicado em 24.08.96 Problema 1 Em um cadinho foi colocada uma mistura de carbonato de sódio decahidratado e carbonato ácido de sódio. Após aquece-la na mufla

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

01 O chumbo participa da composição de diversas ligas metálicas. No bronze arquitetônico, por

01 O chumbo participa da composição de diversas ligas metálicas. No bronze arquitetônico, por 01 O chumbo participa da composição de diversas ligas metálicas. No bronze arquitetônico, por exemplo, o teor de chumbo corresponde a 4,14% em massa da liga. Seu isótopo radioativo 210 Pb decai pela emissão

Leia mais

Atividade prática: Chuva ácida Parte 1

Atividade prática: Chuva ácida Parte 1 Atividade prática: Chuva ácida Parte 1 Sugestão de atividade para 1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar a reação de queima do enxofre em pó, bem como realizar alguns testes simples para a determinação

Leia mais

UFU 2008/2-1ª FASE. 1-A substância, representada pela fórmula estrutural abaixo, é bastante utilizada como analgésico (aspirina).

UFU 2008/2-1ª FASE. 1-A substância, representada pela fórmula estrutural abaixo, é bastante utilizada como analgésico (aspirina). UFU 2008/2-1ª FASE 1-A substância, representada pela fórmula estrutural abaixo, é bastante utilizada como analgésico (aspirina). Com base nessas informações, marque a alternativa correta. A) Uma massa

Leia mais

Prof. Giacometto. Lista de Exercícios TERMOQUÍMICA: PLUS

Prof. Giacometto. Lista de Exercícios TERMOQUÍMICA: PLUS Prof. Giacometto Lista de Exercícios TERMOQUÍMICA: PLUS 01) (FUVEST SP) Em uma reação de síntese, induzida por luz vermelha de frequência f igual a 14 4,3 10 Hz, ocorreu a formação de 180 g de glicose.

Leia mais

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7)

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7) 1ª Fase (Questões 1 a 7) Provas de Vestibular 1. O ácido gama-hidroxibutírico é utilizado no tratamento do alcoolismo. Esse ácido pode ser obtido a partir da gamabutirolactona, conforme a representação

Leia mais

Em nosso planeta o hidrogênio é encontrado na forma combinada, na água, nos oceanos, nos rios, nos minerais e até nos seres vivos.

Em nosso planeta o hidrogênio é encontrado na forma combinada, na água, nos oceanos, nos rios, nos minerais e até nos seres vivos. Aula: 02 Temática: Hidrogênio Na última aula você aprendeu sobre os gases nobres. Nessa aula continuaremos nos gases, mas não nos nobres, falaremos então sobre o gás de grande abundância no universo: o

Leia mais

substância. químico (Q). c) Atração de uma agulha por um ímã. ( ) 2. Escrever uma equação química para a reação

substância. químico (Q). c) Atração de uma agulha por um ímã. ( ) 2. Escrever uma equação química para a reação MOGI MIRIM Trabalho de Recuperação Final de Química Profº: Wardê Nome: 1ª Série EM Valor: 1º Trimestre 2011 Pré-vestibular Ensino Médio Ensino Fundamental Educação Infantil Nº: 1 1. Dado o sistema esquematizado

Leia mais

Everton e Bruno Steger

Everton e Bruno Steger Everton e Bruno Steger PROBLEMA 01: Poder calorífico em kj por grama (Etanol) 46g 1400 kj 1g X X = 30,4 kj O poder calorífico do etanol é 30,4 kj/grama. (Octano) 114g 5400 kj 1g Y Y = 47,4 kj O poder calorífico

Leia mais

Experimento 03: Cinética Química

Experimento 03: Cinética Química Experimento 03: Cinética Química 1 OBJETIVO - Verificar alguns fatores que influenciam na velocidade das reações químicas: temperatura, superfície de contato e efeito do catalisador. 2 INTRODUÇÃO A cinética

Leia mais

Exercícios: gases (2)

Exercícios: gases (2) Química Ficha 8 2 os anos Rodrigo abril/12 Nome: Nº: Turma: Exercícios: gases (2) 1) (Unicamp) Após a limpeza do banheiro, Rango foi à sala e removeu todos os móveis e, de tão feliz e apaixonado, começou

Leia mais

Termoquímica Entalpia e Lei de Hess

Termoquímica Entalpia e Lei de Hess Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Termoquímica Entalpia e Lei de Hess Sistemas a Pressão Constante Quando o volume do sistema não é constante,

Leia mais

Atividade prática Estudo das misturas: fases e componentes Parte 1

Atividade prática Estudo das misturas: fases e componentes Parte 1 Atividade prática Estudo das misturas: fases e componentes Parte 1 9º ano do Ensino Fundamental/1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar conceitos importantes sobre a classificação dos diversos tipos

Leia mais

EXPERIÊNCIA 4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO

EXPERIÊNCIA 4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO

Leia mais

PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE R DOS GASES. pv= nrt (01) Gás Ideal : obedece pv=n RT em qualquer condição de T e p.

PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE R DOS GASES. pv= nrt (01) Gás Ideal : obedece pv=n RT em qualquer condição de T e p. PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE R DOS GASES 1. Introdução A matéria pode se apresentar nos estados sólido, líquido e gasoso. A temperatura e a pressão são as variáveis responsáveis pelo seu estado físico.

Leia mais

COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR ASSESSORIA TÉCNICA Processo Avaliativo Recuperação - 3º Bimestre/2015 Disciplina: QUÍMICA 3ª série EM A/B Nome do aluno Nº Turma A Recuperação deve ser entregue no dia 08/09/2015.

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA 44 PROVA DE QUÍMICA

PROVA DE QUÍMICA 44 PROVA DE QUÍMICA 44 QUESTÃO 46 1 Uma certa quantidade de água é colocada em um congelador, cuja temperatura é de 20 o C. Após estar formado e em equilíbrio térmico com o congelador, o gelo é transferido para outro congelador,

Leia mais

Trabalho de Recuperação Final 2018

Trabalho de Recuperação Final 2018 Nome Nº Turma 1A1AC Nome do Professor Claudia Figueiredo /12/18 Nome da Disciplina: QUÍMICA Trabalho de Recuperação Final 2018 Valor do trabalho: de zero a dois pontos. Conteúdo: Ap5- Estequiometria e

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A tabela

Leia mais

FUVEST 1984 Primeira fase e Segunda fase

FUVEST 1984 Primeira fase e Segunda fase FUVEST 1984 Primeira fase e Segunda fase Professora Sonia 9. A melhor maneira de separar os três componentes de uma mistura de areia com solução aquosa de sal é: CONHECIMENTOS GERAIS 5. O peso atômico

Leia mais

Química Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R.

Química Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R. Química Geral e Experimental II Termoquímica comentada de exercícios selecionados Prof. Fabricio R. Sensato (1) O calor específico do níquel é 0,445 J/g K. Qual a quantidade de calor necessária para aquecer

Leia mais

9ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS 1 a. Lei da Termodinâmica

9ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS 1 a. Lei da Termodinâmica Pg. 1/5 1 a Questão Na combustão completa de 1,00 L de gás natural, a 25,0 C e pressão constante de 1,00 atm, houve liberação de 43,6 kj de calor. Sabendo que este gás é uma mistura contendo metano, CH

Leia mais

Química Aplicada. QAP0001 Licenciatura em Química Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

Química Aplicada. QAP0001 Licenciatura em Química Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Química Aplicada QAP0001 Licenciatura em Química Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br carla.dalmolin@gmail.com Combustíveis Reações de Combustão Reação química entre uma substância (combustível)

Leia mais

4. UNESP) Um estudante montou a célula eletroquímica ilustrada na figura, com eletrodos de Cu(s) e Ni(s) de massas conhecidas.

4. UNESP) Um estudante montou a célula eletroquímica ilustrada na figura, com eletrodos de Cu(s) e Ni(s) de massas conhecidas. Revisão Específicas 1. (UNESP-2013) O esquema apresentado descreve os diagramas energéticos para uma mesma reação química, realizada na ausência e na presença de um agente catalisador. Com base no esquema,

Leia mais

Disciplina: Química Data: 05 / 05 / Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo:

Disciplina: Química Data: 05 / 05 / Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo: Disciplina: Química Data: 05 / 05 / 2018 Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo: Aluno(a): Nº: Nota: Professor(a): Thito Ass. do(a) Responsável: PROGRAMA

Leia mais

VII Olimpíada Catarinense de Química Etapa I - Colégios

VII Olimpíada Catarinense de Química Etapa I - Colégios VII Olimpíada Catarinense de Química 2011 Etapa I - Colégios Fonte: Chemistryland Segunda Série 1 01 200 ml de uma solução de hidróxido de alumínio são diluídos em água destilada até a sua concentração

Leia mais

Deve-se esperar uma redução na velocidade de rotação do hidrômetro em dias frios.

Deve-se esperar uma redução na velocidade de rotação do hidrômetro em dias frios. 01. Considere que dez litros de cada um dos seguintes gases estão nas mesmas condições de pressão e temperatura: PH 3, C 2 H 6 O, H 2, NH 3, Ne, Cl 2 e SO 2. A alternativa que apresenta corretamente os

Leia mais

Associação Brasileira de Química XIII Maratona Cearense de Química a Fase 1 o Ano 18/08/10. Experiência

Associação Brasileira de Química XIII Maratona Cearense de Química a Fase 1 o Ano 18/08/10. Experiência 2 a Fase 1 o Ano 18/08/10 Material e Reagentes: Experiência Açúcar (sacarose) Bicarbonato de sódio Álcool etílico Recipiente com graduação (proveta ou seringa) Almofariz com pistilo Fósforo ou isqueiro

Leia mais

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS ) Foram misturados 400 mililitros de solução 0,25 molar de ácido sulfúrico com 600 mililitros,5 molar do mesmo ácido. A molaridade da solução final é:

Leia mais

Estudo dos Gases 1º ANO QUÍMICA PROF. CIRILO 4º BIMESTRE

Estudo dos Gases 1º ANO QUÍMICA PROF. CIRILO 4º BIMESTRE Estudo dos Gases 1º ANO QUÍMICA PROF. CIRILO 4º BIMESTRE 1. Um cilindro com êmbolo móvel contém 100mL de CO 2 a 1,0 atm. Mantendo a temperatura constante, se quisermos que o volume diminua para 25 ml,

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

Termoquímica Pa P rte t 2

Termoquímica Pa P rte t 2 Termoquímica Parte 2 Entalpiasde mudançade de estado físico O calor necessário para mudar o estado físico de uma substância é conhecido como: Entalpia de fusão H fus ; ENDOTÉRMICO Entalpia de vaporização

Leia mais

Lista de exercícios 2 QB70D

Lista de exercícios 2 QB70D Lista de exercícios 2 QB70D 1) Suponha que você jogue uma bola de tênis para o alto. (a) A energia cinética da bola aumenta ou diminui à medida que ela ganha altitude? (b) O que acontece com a energia

Leia mais

EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO

EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO 1 EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO MATERIAL DE VIDRO: TUBO DE ENSAIO Utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala. 2 BÉQUER ou BÉCKER Recipiente com ou sem graduação, utilizado

Leia mais

12 GAB. 1 1 o DIA PASES 1 a ETAPA TRIÊNIO QUÍMICA QUESTÕES DE 21 A 30

12 GAB. 1 1 o DIA PASES 1 a ETAPA TRIÊNIO QUÍMICA QUESTÕES DE 21 A 30 12 GAB. 1 1 o DIA PASES 1 a ETAPA TRIÊNIO 2005-2007 QUÍMICA QUESTÕES DE 21 A 30 21. A hemoglobina das células vermelhas do sangue contém o complexo de ferro com uma porfirina. Sabendo que um indivíduo

Leia mais

Observe o gráfico, cujas curvas representam as variações das massas desses radioisótopos ao longo das duas horas de duração do experimento.

Observe o gráfico, cujas curvas representam as variações das massas desses radioisótopos ao longo das duas horas de duração do experimento. Revisão Específicas 1. (UERJ 2015) Os preços dos metais para reciclagem variam em função da resistência de cada um à corrosão: quanto menor a tendência do metal à oxidação, maior será o preço. Na tabela,

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba Lista de Exercícios Termodinâmica Curso: Data: / / Nome: Turma: Disciplina: Química (QB70D) - Profª Loraine 1. Defina:

Leia mais

Ocorrência de reações

Ocorrência de reações Ocorrência de reações Dados: Força de ácidos e bases Classificação dos hidrácidos mais conhecidos: Regra prática para a classificação dos oxiácidos Determine a diferença (D) entre a quantidade de átomos

Leia mais

Estado Gasoso. Classe: 2 2 a série. Exercícios Complementares - Recuperação Paralela PARTE A

Estado Gasoso. Classe: 2 2 a série. Exercícios Complementares - Recuperação Paralela PARTE A Ensino Médio Exercícios Complementares - Recuperação Paralela Classe: 2 2 a série QUÍMICA Estado Gasoso PARTE A 1. Explique o fato de uma bola de futebol parecer mais "cheia" durante o dia e mais murcha

Leia mais

PROMILITARES 09/08/2018 QUÍMICA. Professora Caroline Azevedo ASPECTOS MACROSCÓPICOS

PROMILITARES 09/08/2018 QUÍMICA. Professora Caroline Azevedo ASPECTOS MACROSCÓPICOS QUÍMICA Professora Caroline Azevedo ASPECTOS MACROSCÓPICOS Conteúdos abordados na aula de hoje: 1. Matéria, corpo e objeto; 2. Energias; 3. Fenômenos; 4. Classificação da matéria. Matéria e suas transformações

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 31/03/12

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 31/03/12 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 31/03/1 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 10,0 Dados R = 0,081 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 3,15

Leia mais

1- Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela equação química

1- Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela equação química Questões 1 a 6 Provas de Vestibular 1- Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela equação química Dentre as substâncias presentes nessa mistura, apenas

Leia mais

Atividade prática - Estudando a água Parte 17

Atividade prática - Estudando a água Parte 17 Atividade prática - Estudando a água Parte 17 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio Objetivo Diversos experimentos, usando principalmente água e materiais de fácil obtenção, são possíveis

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

EXERCÍCIOS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

EXERCÍCIOS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS EXERCÍCIOS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS 1- Considere o sistema e responda as questões: A) Quantos átomos estão representados? B) Quantos elementos químicos há no sistema? C) Quantas moléculas estão representadas

Leia mais

Fuvest 2009 (Questão 1 a 8)

Fuvest 2009 (Questão 1 a 8) (Questão 1 a 8) 1. Água pode ser eletrolisada com a finalidade de se demonstrar sua composição. A figura representa uma aparelhagem em que foi feita a eletrólise da água, usando eletrodos inertes de platina.

Leia mais

Experiência 3: DETERMINAÇÃO DE CALOR DE REAÇÃO E DE CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO

Experiência 3: DETERMINAÇÃO DE CALOR DE REAÇÃO E DE CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO Experiência 3: DETERMINAÇÃO DE CALOR DE REAÇÃO E DE CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO 1. Objetivos Ao final desta aula experimental espera-se que o aluno seja capaz de: - Compreender o funcionamento de um calorímetro.

Leia mais

Cálculo Estequiométrico

Cálculo Estequiométrico Cálculo Estequiométrico 1. (UFPE-PE) Um pedaço de ferro pesando 5,60 gramas sofreu corrosão quando exposto ao ar úmido por um período prolongado. A camada de ferrugem formada foi removida e pesada, tendo

Leia mais

Professora Talita Marcília Lista de Exercícios Cálculo Estequiométrico

Professora Talita Marcília Lista de Exercícios Cálculo Estequiométrico 1) (UNISA-SP - adaptada) Na combustão de 4L de etano (C 2 H 6 ), o volume de oxigênio (medido em CNTP) consumido será: a) 7L b) 14L c) 3,5L d) 22,4L e) 44,8L Equação e balanceamento 2) (ENEM) Atualmente,

Leia mais

3º Tri TB Recuperação de Química Data: 14/12/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

3º Tri TB Recuperação de Química Data: 14/12/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº 3º Tri TB Recuperação de Química Data: 14/12/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Nox, pilha e eletrólise Questão 01 - (UFRR/2015) Nas substâncias Na2SO4, HPO3 2, KMnO4

Leia mais