Transporte acidental de fauna dulçaquícola invasora e a pesca desportiva

Transcrição

1 PALESTRAS QUINTAS DO Transporte acidental de fauna dulçaquícola invasora e a pesca desportiva Angling activities and accidental transport of freshwater invasive fauna Filipe Banha, PhD

2 A pesca de carácter recreativo constitui um dos usos dominantes, ou até mesmo exclusivo, de muitos dos recursos aquícolas das águas interiores (Arlinghaus, 2008). Contribui para o desenvolvimento de diversos sectores económicos (Cowx et al. 2010). Em Portugal, por ano o numero média de licenças ronda , cerca de 3% população portuguesa (Amaral & Ferreira, 2010).

3 Importante avaliar: 1. Incidência comportamentos de risco 2. Perceções da importância destas ações 3. Perceções acerca dos impactos das fauna invasora

4 In: Banha et al. (2016) a

5 In: Banha et al. (2016) a

6 In: Banha et al. (2016) a

7 In: Banha et al. (2016) a

8 Avaliar o risco de dispersão de larvas de mexilhão-zebra por material de pesca: 1. Probabilidade de adesão ao material de pesca 2. Sobrevivência à dessecação 3. Sobrevivência ao transporte 4. Comparação de vector natural (aves)

9 In: Banha et al. (2016) b

10 In: Banha et al. (2016) b

11 Avaliar o risco de dispersão de invertebrados dulçaquícolas invasores por viaturas todo-o-terreno: 1. Probabilidade de adesão ao vetor 2. Permanência no vetor e sobrevivência ao transporte 3. Probabilidade de libertação no meio recetor

12 In: Banha et al. (2014)

13 In: Banha et al. (2014)

14 Avaliar o risco de dispersão de fauna dulçaquícola invasora via uso de isco vivo e captura de lagostins: 1. Probabilidade e eletividade adesão/captura de espécies não nativas vs espécies nativas 2. Sobrevivência à dessecação

15 In: Banha et al. (2015)

16 In: Banha et al. (2015)

17 In: Banha et al. (2015)

18 Conclusões: Elevado risco de transporte acidental de organismos não-nativos Baixo nível de consciencialização Necessidade de implementação de ações de sensibilização Obrigatoriedade de boas praticas de secagem e desinfeção de material

19 Referências Amaral, S.; Ferreira, M.T. (2010). Cracterização da pesca recreativa nas águas interiores em Portugal Continental Pesca Lúdica e Desportiva. Pesca Desportiva em Albufeiras do centro e sul de Portugal; contribuição para a redução da eutrofização. Instituto Superior de Agronomia. Autoridade Florestal Nacional. Lisboa: II.1-II.34 Arlinghaus, R. (200(). Code of Practice for Recreational Fisheries. EIFAC 25th session. Antalya, Turquia. Banha, F., A. Diniz & P. M. Anastácio (2016a) The role of anglers' perceptions and habits in biological invasions: perspectives from the Iberian Peninsula. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems. Banha, F., I. Gimeno, M. Lanao, V. Touya, C. Durán, M. A. Peribáñez & P. M. Anastácio (2016b) The role of waterfowl and fishing gear on zebra mussel larvae dispersal. Biological invasions 18(1): Banha, F. & P. M. Anastácio (2015) Live bait capture and crayfish trapping as potential vectors for freshwater invasive fauna. Limnologica-Ecology and Management of Inland Waters 51: Banha, F., Marques, M. & P. M. Anastácio (2015) Dispersal of two freshwater invasive macroinvertebrates, Procambarus clarkii and Physella acuta, by off-road vehicles. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems. Cowx, I.G.; Arlinghaus, R., Cooke, S.J. (2010) Harmonizing recreational fisheries and conservation objectives for aquatic biodiversity in inland waters. Journal of Fish Biology, 76:

20 Agradecimentos Este trabalho foi parcialmente financiado pelos fundos do FEDER através do Programa Operacional de Factores de Competitividade COMPETE e por fundos nacionais através da FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projeto DID (Dispersal of Invasive Decapoda) (PTDC/BIABEC/105182/2008) e projecto estratégico UID do MARE Centro de Mar e Ambiente (UID/MAR/04292/2013). F. Banha beneficiou de bolsa de doutoramento da FCT (SFRH/BD/81378/2011) e beneficia de bolsa de pós-doutoramento do MARE através da Universidade de Évora (MAR-04292).

21 Obrigado pela vossa atenção!