ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. ASSUNTO: Diferimento do Pagamento do IVA na Importação Dedutibilidade/Reembolso
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- Maria Eduarda Aquino Carreira
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1 ORDEM DOS REVISORES DE CONTAS Circular Nº 53/07 ASSUNTO: Diferimento do Pagamento do IVA na Importação Dedutibilidade/Reembolso Colega, Junto enviamos cópia da carta enviada a esta Ordem, no passado dia 16 de Julho, pela Câmara dos Despachantes Oficiais, relativo ao assunto em epígrafe Com os nossos melhores cumprimentos, ELISABETE MARIA MENDES SIMÕES Vogal do Conselho Directivo Lisboa, 19 de Setembro de
2 VI Comunicação VI Referência NI Referência Data ç ;)P ~. 4 ~ CAMARA,.;-r ~~Dj.SDESPACHANTES, ~,., _-1tFICIAIS (' ~. V t,. Exmo. Senhor Jf" ~(7 Dr. António Gonçalves Monteiro 295/2~ - Oficiais de Contas Lisboa, Distinto Rua Salitre Bastonário, 51 da Ordem dos Revisores Lisboa Assunto: Diferimento do pagamento do IVA na Importação - Dedutibilidade I Reembolso Exmo. Senhor Doutor, Solicitando o favor da sua melhor atenção para o assunto constante da carta que hoje remetemos ao Sr. Director Geral dos Impostos, juntamos cópia da mesma, sugerindo, se assim V. Exa. entender adequado, que sejam emitidas instruçães aos distintos associados dessa Ordem no sentido de um tratamento uniforme dos documen~c:>_s que cº"mprovam o efectivo pagamento da dívida aduaneira, nomeadamente r do IVA respectivo. Aproveitamos a oportunidade para apresentar os nossos melhores cumpri mentos. =0= CONFIAD Paneuropean Network Sede I Secção de Lisboa R. D. Luis I, Lisboa Telefs. (351) Fax. (351) geral.lisboa@cdo.pt Pessoa Colectiva de Direito Público no <~CLECK[, Est. Nac. 107, ' Ap Secção do Porto 4455 Perafita Perafita Telefs. (351) /80 -Fax. (351) geral.porto@cdo.pt
3 CÂMARA VI Comunicação VI Referência NI Referência Data 293/2007 Lisboa, Exmo. Senhor Or. Paulo José Moita de Macedo Digmo. Director Geral dos Impostos Rua da Prata, Lisboa Assunto: Oiferimento do pagamento do IVA na Importação - Oedutibilidade / Reembolso Exmo. Senhor Doutor, A Câmara dos Despachantes Oficiais é a Associação Pública representativa de todos os Despachantes Oficiais portugueses. Solicitando a gentileza da sua melhor atenção para o assunto em epígrafe, vimos, por este meio, exprimir a V.Exa. a nossa preocupação, nas perspectivas dos nossos associados, dos operadores económicos contribuintes e também, a nosso ver, no interesse da própria Administração Fiscal. Assim, considerando: 1. A entrada em vigor, em 1 de Julho do corrente ano, do estabelecido nos art s 65, 66 e 68 da Lei do Orçamento do Estado, que alteram, respectivamente o art. 7 do DL 289/88, de 24/8, o art. 101 da Reforma Aduaneira (DL 46311, de ) e o art 27 do Código do IVA; 2. Que tais alterações tem por objectivo, aumentar facultativamente, em mais trinta dias, o prazo de diferimento do pagamento do IVA nas importações; 3. Que, tal medida, tomada no sentido certo, como forma de combater o desvio de tráfego para portos de outros E.M., que conjuntamente com o comércio paralelo e a corrupção, Sede I Secção de Lisboa =0= CONFIAD Paneuropean Network R. D. Luis I, Lisboa Telefs. (351) Fax. (351) geral./isboa@cdo.pt WN'N.cdo.pt Pessoa Colectiva de Direito Público no <$>CLECAT 11 Secção do Porto Est. Nac. 107, "' 4455 Perafita Ap Perafita Telefs. (351) /80 -Fax. (351) geral.porto@cdo.pt
4 -C~ CÂMARA constituem os principais meios que integram a fraude e a evasão fiscal que minam a nossa economia; 4. Que, o diferimento do prazo acima referido tem como pressuposto a existência de uma garantia especificamente apresentada para o efeito ou a utilização da "Caução Global para Desalfandegamento"criada pelo DL 289/88, de 24/8; 5. Que, os Despachantes Oficiais são titulares da quase totalidade das "Cauções Globais para Desalfandegamento" existentes; 6. Que, os Operadores Económicos recorrem, na sua esmagadora maioria, aos Despachantes Oficiais para realizarem as suas importações de mercadorias, para além de muitas outras actividades de comércio internacional; 7. Que, a apresentação às Alfândegas da necessária declaração aduaneira de importação (DAU) na qual é efectuado o competente "Registo de Liquidação" do valor da dívida aduaneira, que inclui o IVA respectivo, é lançado a débito da Caução Global para Desalfandegamentoque aquela declaração indique; 8. Que, no final do período de globalização o Despachante Oficial é notificado e, no prazo concedido, promove o respectivo pagamento; 9. Que, por força da, sempre bem vinda, evolução tecnológica, o sistema informático aduaneiro emite agora, após efectuado o pagamento da dívida aduaneira:. - um documento comprovativo do pagamento global em nome do Despachante que o promoveu, em substituição do IL que era emitido em nome do importador; e, - um documento discriminativo dos valores parcelares, emitido por cada um dos operadores económicos representados pelo mesmo Despachante Oficial, ~
5 C~ CAMARA 10. Que, em regra, antes do acima referido pagamento cada um dos operadores económicas, remetem ao Despachante Oficial seu representante os meios financeiros adequados ao cumprimento da respectiva obrigação fiscal. Os considerandos atrás expressos espelham a normalidade da situação e fundamentam também aquilo para que apelamos a atenção dos serviços dessa Direcção Geral. Porém, não poucas vezes, verificam-se situações em que alguns operadores económicos não pagam aos Despachantes Oficiais o valor do IVA devido, sendo certo que deduzem na sua contabilidade os respectivos valores, ou mesmo requerem o seu reembolso, sem que para o efeito sejam titulares da competente documentação demonstrativa do cumprimento da obrigação fiscal. Por isso, e esta é a razão fundamental desta nossa comunicação, vimos solicitar a V. Exa. se digne instruir os serviços, as equipas de inspecção e fiscalização e demais funcionários, para adoptarem as medidas que V. Exa. entender adequadas a evitar situações de fraude e evasão fiscais, exigindo a apresentação dos documentos, abaixo indicados, os quais garantem que a obrigação fiscal foi devidamente cumprida, a saber: Por cada importação, independentemente da forma de pagamento da dívida aduaneira e do benefício ou não do diferimento do prazo de pagamento, devem ser apresentados os seguintes comprovativos: a) Conta ou factura e recibo emitidos, pela forma legalmente estabelecida, pelo Despachante Oficial, do qual conste o valor da dívida aduaneira; b) O documento informático, emitido pela Alfândega, discriminativo dos valores pagos, emitido em nome do operador económico, no qual o Despar.hanteOficial declara, oconfiad,..,.opun No! k ~ <~CLECAT 3
6 C~CÂMARA por qualquer meio, e assina, que aquelas importâncias foram efectivamente pagas ao Estado; c) O modelo 8 (original) da declaração aduaneira (DAU) respectiva. Em nosso entender, só por este meio deverá ser legitimado o direito à dedução I reembolso do imposto pago, uma vez que a consulta informática através da introdução do número de registo de liquidação não garante em absoluto o cumprimento da obrigação fiscal pelo operador económico. Cientes de que V. Exa. não deixará de ponderar a justeza do tema que apresentamos, aproveitamos a oportunidade para lhe apresentar os nossos melhores cumprimentos, ~ (Femando Carmo, Dr.) C/Conhecimento: DGAIEC Ordem dos Revisores Oficiais de Contas " Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas 0= CONFIAD... _ NCwe<k ~ <~CLECAT4
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